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Trabalho em Grupo-Estudos Disciplinares XI Formação Geral

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LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
ESTUDOS DISCIPLINARES XI: Formação Geral
Nome – RA: 000000
Polo de Cidade – Sigla do Estado
Mês de Ano
Universidade Paulista UNIP
Nome
RA: 0000000
ESTUDOS DISCIPLINARES XI: Formação Geral
Trabalho de Estudos disciplinares XI: Formação Geral, para obtenção do título de graduação em Artes Visuais apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Prof.º Bruno C. dos Santos.
Cidade – Sigla do Estado
Ano
INTRODUÇÃO
	O presente trabalho traz a elaboração de dois produtos: produção escrita (resolução textual) de cinco questões e um texto dissertativo-argumentativo. Para tal, foram disponibilizadas cinco questões dissertativas (ANEXO A), retiradas de diversos certames e concursos seletivos profissionais e acadêmicos brasileiros. Elas abordam diferentes temáticas contemporâneas. Assim, foi feita a leitura dos enunciados das perguntas listadas e, em seguida, respondido textualmente os questionamentos solicitados.
	Após a leitura e a resolução das questões indicadas, houve uma proposta de produção textual dissertativa-argumentativa (ANEXO B), seguindo as instruções indicadas, respeitando os preceitos básicos de um texto acadêmico, como: norma culta da Língua Portuguesa e ABNT, coesão e coerência textual etc.
QUESTÕES DISSERTATIVAS (ANEXO A)
1)
	Ao se tratar de violência urbana, especificamente mortalidade juvenil, existem inúmeras causas, pois estão ligadas a estrutura que constitui nossa sociedade. A primeira causa da mortalidade juvenil que podemos citar foi o êxodo rural que desencadeou o crescimento urbano. Essas pessoas que vieram em busca de oportunidades de maior qualidade de vida, se depararam com o desemprego e, logo, com a mendicância.
	Sem lugar para construir uma moradia nos centros urbanos, as pessoas menos favorecidas e migrantes, foram para as periferias e construíam suas casas com o que conseguiam, muitas vezes o material e o local, não eram apropriados. As casas sucateadas e a falta de saneamento básico, tornavam esses bairros insalubres para o convívio humano, gerando acúmulo de lixo e esgoto, atraindo animais, patógenos que, consequentemente, causavam doenças. Doenças, essas, que chegavam a matar, por falta de assistência social e médica.
	A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse à emissora BBC (British Broadcasting Corporation), que:
	A violência interpessoal é a principal razão pela qual jovens de 10 a 19 anos perdem a vida precocemente no Brasil [...]
	De acordo com a entidade, as principais causas de mortes entre adolescentes brasileiros de 10 a 15 anos são, nesta ordem: violência interpessoal, acidentes de trânsito, afogamento, leucemia e infecções respiratórias.
	Já jovens na faixa de 15 a 19 anos morrem em decorrência de violência interpessoal, acidentes de trânsito, suicídio, afogamento e infecções respiratórias.
	De acordo com a OMS a violência mata mais jovens que doenças. Esse problema se agrava ainda mais quando se coloca em perspectiva outros índices como raça, escolaridade e poder aquisitivo. Marcelo Sigwalt diz que:
[...] a violência brasileira mata, todos os anos, em torno de 49 mil jovens: 29 mil são assassinados. A maioria é negra, pobre e de baixa escolaridade (de quatro a sete anos de estudo). Essas mortes ocorrem geralmente em vias publicas, à noite e por armar de fogo. Outros 15 mil (a maioria brancos, com maior poder aquisitivo) são vítimas de acidentes de transito e cinco mil são vítimas de outros acidentes ou se matam.
	Para reverter esse quadro os governos Federal, Estadual e Municipal devem: adotar medidas de controle de armas de fogo, já que a maioria das mortes ocorrem por armar de fogo; devem investir em eduçação, para que esse jovem tenha mais oportunidades de subir de classe econômica; financiar programas de suporte para famílias em situação de vulnerabilidade social e no período pré-natal, e isso faz parte de uma política de prevenção ao crime com retorno social importante, pois uma família estruturada tem menos chances de gerar um criminoso por falta de oportunidades; políticas públicas voltadas à criação de postos de trabalho, para empregar honestamente o cidadão brasileiro; investimentos em segurança pública, pagando aos policias salário suficiente para que, este, não se corrompa por necessidades financeiras. Esses são alguns exemplos de medidas que dariam amparo aos jovens e suas famílias, para que a violência e a morte não sejam tão constantes e banalizadas em regiões periféricas e/ou marginalizadas.
2) 
	Desenvolvimento Sustentável, de acordo com o dicionário de língua portuguesa Aurélio, “É o que, ao utilizar os recursos naturais racionalmente, atende as necessidades humanas do presente, e não prejudica o meio ambiente e as gerações futuras. ”, ou seja, mantem o desenvolvimento do país economicamente e socialmente, mas, sem abrir mão do Meio Ambiente.
	Um dos grandes problemas, se não o maior, é o Aquecimento Global. Aquecimento Global, como o nome já diz, é o aumento da temperatura do nosso planeta terra. O Aquecimento Global é causado pelos Gases do Efeito Estufa (GEE). Os GEE são compostos capazes de segurar a radiação solar dentro da atmosfera, aprisionando calor na atmosfera. 
	À medida que as atividades antropocêntricas contribuem para o rápido aumento de suas concentrações na atmosfera, os Gases do Efeito Estufa causam a ampliação do efeito estufa, causando o aquecimento global. De acordo com a WayCarbon, “O transporte responde por 13,8% das emissões brasileiras. É o setor mais relevante na emissão por queima de combustíveis. ”
	É intrigante pensar na mitigação da emissão de GEE, por meio de tecnologias dominadas e difundidas no Brasil, como o biodiesel e o etanol ou tecnologias que tonam os gases de efeito estufa irrelevantes, como, por exemplo, o os veículos elétricos ou movidos por células de hidrogênio.
	Uma forma saudável, econômica e ecológica de locomoção é o uso de bicicletas. Para estimular o uso desse veículo alguns governos como o da cidade de Sorocaba, que criou o projeto “Melhor Mobilidade, Menos Tráfego”, que desde de 2006 vem implantando ações como implantação de corredores para o sistema BRT (Bus Rapid Transit), pacotes de obras viárias, construção de ciclovias, melhoria na acessibilidade de pedestres e o Projeto Integra Bike.
	Para estimular o uso da bicicleta foi criado o Plano Cicloviário. A cidade possui aproximadamente 115Km entre ciclovias e ciclofaixas que são todas integradas e não ficam segmentadas. Assim como os paraciclos (estacionamentos de bicicletas) e os 8 módulos comerciais (quiosques), com capacidade de acoplar entre 40 e 60 bicicletas, fazem parte desse grande Plano Estratégico para a melhor mobilidade. 
	Para estimular, ainda mais o uso das bicicletas, a prefeitura lançou o Projeto de sustentabilidade Integra Bike em parceria com um sistema gratuito de empréstimo de bicicletas públicas denominado SAMBA (Sistema Alternativo de Mobilidade por Bicicletas). O sistema conta com 19 estações distribuídas em pontos estratégicos da cidade, somando 152 bicicletas disponíveis à população. Lançado em 2012 o Programa Integrabike já efetuou mais de 200 mil empréstimos de bicicleta.
	Todos nós já ouvimos falar sobre sustentabilidade e de assuntos ecológicos, mas ainda assim, há pessoas que não se importam com suas ações e futuro do planeta. Por isso essa pauta ecológica tem que ser continuamente discutida, devemos continuar falando até que todos façam a sua parte por um futuro melhor e sustentável.
3) 
No século XXI o mundo vivencia a Era da Informação, do desenvolvimento tecnológico, dos avanços da medicina, e da globalização. Ambiente teoricamente propicio para o Desenvolvimento dos Direitos Humanos, da cultura e do conhecimento, mas infelizmente não é essa realidade encontrada
mundialmente, a desigualdade; o preconceito e a violência ainda são encontrados fortemente em muitos países. Um dos tipos de violência que mais tem ganhado notoriedade é a violência contra a mulher, devido à grande quantidade de casos relatados no mundo todo.
De acordo com a Revista Terra, a ONU declarou que 7 em cada 10 mulheres já foram violentadas durante sua vida. Esses dados mostram quantas mulheres são agredidas somente por serem quem são, elas não são respeitadas como seres humanos, pois, em muitos países ainda predomina a ideia de que as mulheres são propriedades e não são vistas como os seres humanos capacitados e independentes como elas realmente são. Nesses países como, Afeganistão, Paquistão; República Democrática do Congo; Índia; Somália; Coréia do Norte e outros, a cultura e a política são predominantemente masculinas, onde acredita-se que os homens são superiores às mulheres, por isso, eles têm mais direitos, como, o direito à educação formal, direito de expressão e direito do voto entre outros.
 As mulheres em vários desses países sofrem diversos tipos de violências psicológicas, por exemplo: são rejeitadas ao nascer por serem mulheres, pois, devido a cultura de dotes, filhas mulheres trazem prejuízos; não existe o direito das mulheres estudarem e trabalharem, porque, elas só poderão estudar ou trabalhar com a permissão de seu pai ou marido, estes geralmente não permitem; elas não tem o direito de expressão, porque não podem falar na presença dos homens e muitas vezes não podem sentar-se à mesa para a refeição junto com homens, e o feminicídio ou violências físicas, de acordo com a Revista Terra 25% das mulheres são assassinadas por seus parceiros, 5 mil mulheres são mortas por “crimes de honra’, onde algum parente da mulher diz que estava defendendo a honra da família, por suspeitarem de transgressões sexuais ou de comportamento por parte das mulheres, ou por elas terem sido estupradas; o feminicídio relacionado ao dote, onde geralmente as mulheres são mortas por fogo; casamento forçado, muitas ainda são meninas menores de idade, algumas morrem na noite de núpcias por hemorragias e ferimentos internos, como o caso que ganhou notoriedade da menina de 8 anos, chamada Sanaa, que foi vendida pelo seu padrasto, e foi obrigada a se casar com um homem de 40 anos, e acabou morrendo na noite de núpcias; mutilação genital feminina, em média 6 mil mulheres por dia sofrem esse tipo de violência, entre outras.
	Na maioria desses países o Estado não é laico e dá força para os homens que utilizam das escrituras sagradas de suas religiões para justificar suas atitudes violentas e desumanas contra as mulheres, mesmo que a religião não pregue a violência, como no Islamismo, Budismo e Hinduísmo. A todo momento o mundo se depara com notícias relatando violências contra mulheres provocadas por “preceitos religiosos”, como, a matéria publicada pela ONU Mulheres “‘Mulheres escravas do Estado Islâmico valem tanto como um maço de cigarros’, adverte enviada da ONU”; “Por que acontecem tantos estupro na Índia?”, publicada pela Revista Veja e também “Como o Estado Islâmico trata as mulheres, crianças e homossexuais?” publicado pelo Jornal G1. 
	Essas notícias mostram a necessidade das pessoas do mundo inteiro se unirem a favor dessas mulheres pela luta de seus direitos e pelo seu empoderamento, um grande exemplo de luta a favor dos direitos das mulheres e de empoderamento é a Malala Yousafzai, que foi premiada com o Nobel da Paz em 2014 por lutar pelos direitos das mulheres estudarem, principalmente as paquistanesas. Os seguidores do Talibã tentaram assassina-la com o intuito de cala-la, mas a menina só arranjou mais forças para lutar, de acordo com o Jornal o Globo Malala declarou "Os terroristas pensaram que eles mudariam meus objetivos e interromperiam minhas ambições, mas nada mudou na vida, com exceção disto: fraqueza, medo e falta de esperança morreram. Força, coragem e fervor nasceram", "Vou ser política no futuro. Quero mudar o futuro do meu país e quero que a educação seja obrigatória", e ainda completou "Para mim, o melhor modo de lutar contra o terrorismo e o extremismo é fazer uma coisa simples: educar a próxima geração".
	Malala é ícone do ativismo pela educação, é também um exemplo a ser seguido em prol das mulheres vítimas de diversos tipos de violência em mundo todo. A causa precisa de mulheres fortes como ela, para que outras mulheres consigam ser livres e terem o direito à vida, direito a educação, direito ao trabalho, direito de expressão, direito de ir e vir sem sofrer nenhum tipo de violência. 
4)
	Se imagine morando em um país em guerra, governado por um ditador cruel, com pobreza extrema, um país onde violam seus direitos humanos. Essa é a situação dos imigrantes sírios, fugindo da guerra civil; dos afegãos e eritreus, tentando escapar da pobreza e de violações aos direitos humanos, e de grupos originários da Nigéria e do Kosovo fugindo da pobreza.
	O que eu você faria para sair de um lugar desse? Muito provavelmente arriscaria sua vida, para dar uma melhor qualidade de vida a sua família e livrá-la da morte certa, como muitos dos imigrantes fazem, ao tentar fazer travessias aquáticas usando frágeis botes infláveis ou pequenos barcos de madeira.
	Mas o número de imigrantes que fogem dessas situações é muito grande e os países onde é mais fácil entrar não estão conseguindo lidar com o contingente de pessoas imigrando. Países como Grécia e Itália já estavam em crise econômica antes de receberem todos esses imigrantes, que geram gastos ao Governo.
	Para aliviar a carga a Alemanha começou a analisar o pedido de asilo independentemente de como eles entraram na Europa. A Finlândia está entre os países que pararam de enviar imigrantes de volta para a Grécia, já que muitos imigrantes chegam primeiro lá.
	A UE (União Europeia) está com dificuldade de fazer os 28 Estados-membros entrarem em acordo sobre uma política de asilo há anos. Defender os direitos dos imigrantes pobres está difícil em um ambiente econômico hostil, quando muitos europeus estão desempregados e preocupam-se com a concorrência com os trabalhadores estrangeiros, e os países da União Europeia não se entendem sobre como dividir o problema dos refugiados.
	Mesmo gerando muitos problemas à UE, não podemos culpar as vítimas por estarem lutando por suas vidas. Ao invés de impedir a entrada desses imigrantes, há algumas medidas mitigadoras que podem ser tomadas como, por exemplo,  mudar a chamada "Regulação de Dublin", pela qual o imigrante precisa pedir asilo para o primeiro país europeu em que põe os pés – e não para seu destino final; dividir os imigrantes entre os países europeus de forma mais igualitária; Agir no ponto de saída dos imigrantes que acabariam mortos em tragédias no oceano; também há quem defenda que se monte um sistema parecido com o de concessões de Green Cards americanos para imigrantes econômicos, pois boa parte da Europa tem altos índices de desemprego, mas há uma grande demanda para algumas profissões específicas em seu mercado de trabalho. A Alemanha, por exemplo, quer mais engenheiros, especialistas em computadores e tecnologia.
5) 
Recentemente foram feitas pesquisas entre 155 países para averiguar o Índice de Desenvolvimento de Gênero, este quanto mais próximo de zero melhor são as condições. Foram analisados dados sobre natalidade de mulheres na juventude, mortalidade de mães, saúde, capacitação educacional e a presença no mercado de trabalho. Nesse ranking o Brasil ocupou 97º, infelizmente não é o melhor cenário para ser mulher, pois, além do Índice de Desenvolvimento de Gênero ser muito ruim, há diversos tipos de violências contra a mulher, elas estão expostas a violências desde o nascimento à diversos tipos de violências em casa e nas ruas, desde assédio sexual, violência psicológica até feminicídio.
O grande número de violência contra a mulher é reflexo da sociedade machista e misógina, que não respeita o direito à vida da mulher. Está incutido na cabeça de grande parte da população
masculina que a mulher é um ser humano inferior e por isso pode ser tratada como propriedade ou um mero objeto descartável, é tão comum a violência contra a mulher no Brasil que chega a ser banalizado, as pessoas não se comovem mais quando saem notícias nos jornais ou em redes sociais denunciando crimes hediondos, como: “Polícia apreende 4 por estupro coletivo de menina em escola no RJ” Jornal Estadão, “Menina de 11 anos é vítima de estupro coletivo no DF: 'Está meio desorientada', diz mãe” Jornal Correio, “Mulher é assassinada pelo marido com facada no pescoço em Ceilândia” Jornal Correio Braziliense, “Mulher é morta pelo ex-marido após denunciar agressões e ameaças, em Mogi Guaçu” do Jornal O Globo, “O ódio às mulheres por trás da chacina de Campinas”.
Segundo a Revista Veja e o Jornal Estadão respectivamente, no Brasil a cada 7 minutos uma mulher sofre violência e a cada 11 minutos uma mulher é estuprada, o que torna ainda mais esses dados aterrorizantes é que 2/3 das denúncias são por violência doméstica, segundo o Portal Brasil, ou seja, grande parte dos atos violentos são causados por cônjuges, e infelizmente não afeta somente as vítimas principalmente em casos que o casal tem filhos(as), onde geralmente as crianças presenciam ou também sofrem os diversos tipos de violências, infelizmente seus estados psicológicos são afetados e muitas vezes as crianças e as mulheres não recebem o acompanhamento psicológico adequado deixando graves sequelas emocionais e psicológicas. 
O impacto desse tipo de violência afeta até a economia do país, pois, segundo o Jornal Hoje a Universidade Federal do Ceará em parceria com o Instituto Maria da Penha fizeram uma pesquisa e concluíram que mulheres que sofrem violência doméstica ficam 50% menos tempo empregadas em comparação com as mulheres que não sofrem violência, os salários também são afetados, pois, mulheres agredidas ganham 34% a menos, e isso não afeta somente elas, mas seus filhos dependentes de seus salários.
	Apesar do cenário ruim, as mulheres estão conseguindo modificar a situação, mesmo que infelizmente sejam poucas as mudanças, segundo o Portal Brasil a Lei Maria da Penha nº 11.340 sancionada em 2006, diminuiu a violência doméstica em 10%, porcentagem essa que precisa crescer muito para a melhoria da qualidade de vida das mulheres, mas não deixa de ser uma melhora, graças à Maria da Penha Maia Fernandes que sofreu violência doméstica pelo seu marido durante 23 anos, este tentou assassina-la com um tiro, deixando-a paraplégica e a segunda tentativa foi eletrocutando-a, mas mesmo assim ela teve forças para mudar sua história e de milhões de mulheres que sofrem e sofreram violência psicológica, sexual, ou patrimonial, seja quem foi o autor(a) seja padrasto/madrasta; cunhado(a); parceiros(as) ou agregados, todas as mulheres podem recorrer a Lei.
PRODUÇÃO TEXTUAL DISSERTATIVA-ARGUMENTATIVA (ANEXO B)
Do Analfabetismo Funcional à marginalidade e à exclusão social
	Ler um texto, interpretá-lo, falar da forma que foi redigido e criar uma opinião própria a partir do que leu parece uma tarefa fácil, mas só 8% da população brasileira entre 15 e 64 anos são capazes de se expressar e de compreender plenamente, isso significa que apenas essa ínfima parcela da população domina a língua materna e a matemática.
	Pessoas que reconhecem as letras e os números, e até consigam juntá-las em palavras e fazerem operações simples de matemática, porém, que são incapazes de compreenderem textos simples, bem como realizarem operações matemáticas mais elaboradas, são chamadas de analfabetas funcionais.
	Mas, por que as pessoas estão saindo das escolas com esse quadro de analfabetismo funcional? Para Onaide, professora doutora experiente na área de Linguística, com ênfase em Alfabetização; deve haver mudanças nos métodos de alfabetização e que seja adotado um novo método que leve em conta a questão social e a linguística, além da valorização dos professores e de investimentos na formação e remuneração dos mesmos. 
	A progressão continuada, também foi alvo de críticas de Onaide, afirmando que "nossa população não está preparada" para o método. Progressão continuada foi método adotado a partir de 1998 em São Paulo, em que o aluno avança sucessivamente sem interrupções, nas séries, ciclos ou fases.
	Onaide acredita que possivelmente o fracasso da alfabetização está na crença que as cartilhas tradicionais são ruins, por isso, passou-se a fazer exatamente o contrário delas. Ensinar as letras e como juntá-las e separá-las em sílabas, o famoso “b+a=ba”, foi considerada uma prática “tradicional”, rapidamente, esses conteúdos foram excluídos das salas de aulas e dos livros de alfabetização.
	Porém, esses conhecimentos são específicos da alfabetização, e, portanto, precisam ser trabalhados para que o aluno compreenda e domine o código escrito. Inclusive, o português é uma língua silábica, pois pronunciamos sílabas (bo-la) e não fonemas isolados [b+o+l+a], e tudo isso foi esquecido.
	Incapaz de interpretar o que lê e de usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas, dificultando seu desenvolvimento pessoal e profissional. Ou seja, o analfabeto funcional não consegue extrair o sentido das palavras, colocar ideias no papel por meio da escrita, nem fazer operações matemáticas mais elaboradas.
	Para alguns especialistas, a progressão continuada é uma metodologia pedagógica avançada pois propõe uma avaliação constante, contínua e cumulativa, também se baseiam na ideia de que reprovar o aluno sucessivamente não contribui para melhorar seu aprendizado.
		Sem se mudar as condições estruturais, pedagógicas, salariais e de formação dos professores, no Brasil, sua aplicação, transformou-se em sinônimo de "aprovação automática" dos alunos, segundo muitos professores e analistas.
	A dificuldade inicial em ler e escrever, transforma-se em dificuldade de compreensão de outros conteúdos, de reunir informações e de se expressar diante do mundo. Quando a escola não consegue alfabetizar, está condenando crianças da rede pública de educação à marginalidade e à exclusão social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	BBC. As maiores causas de morte de jovens no Brasil e no mundo, segundo a OMS. Disponível em:<https://g1.globo.com/bemestar/noticia/as-maiores-causas-de-morte-de-jovens-no-brasil-e-no-mundo-segundo-a-oms.ghtml>. Acesso em: 21 de setembro de 2017.
	CORREIO 24 HORAS. Menina de 11 anos é vítima de estupro coletivo no DF: 'Está meio desorientada', diz mãe. Disponível em:<http://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/menina-de-11-anos-e-vitima-de-estupro-coletivo-no-df-esta-meio-desorientada-diz-mae/>. Acesso em: 20 de setembro de 2017.
	CORREIO BRAZILIENSE. Mulher é assassinada pelo marido com facada no pescoço em Ceilândia. 2017. Disponível em:<http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2017/08/03/interna_cidadesdf,614955/mulher-e-assassinada-pelo-marido-com-facada-no-pescoco-em-ceilandia.shtml>. Acesso em: 20 de setembro de 2017.
	DOLZAN, Marcio. Polícia apreende 4 por estupro coletivo de menina em escola no RJ. Estadão. São Paulo. 2017. Disponível em:<http://brasil.estadao.com.br/noticias/rio-de-janeiro,policia-apreende-4-por-estupro-coletivo-de-menina-de-13-anos-no-rj,70001902325>. Acesso em: 20 de setembro de 2017.
		EXAME. Brasil está entre os 60 piores países do mundo para mulheres. 2015. Disponível em:<http://exame.abril.com.br/brasil/brasil-e-97o-lugar-em-ranking-de-igualdade-de-genero-da-onu/#>. Acesso em: 20 de setembro de 2017.
	FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. Paquistão. Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/paquistao.htm>. Acesso em 22 de setembro de 2017.
	G1. Como o Estado Islâmico trata as mulheres, crianças e homossexuais?. São Paulo. 2016. Disponível em:<http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/07/como-o-estado-islamico-trata-mulheres-criancas-e-homossexuais.html>. Acesso em: 19 de setembro de 2017.
	G1. Saiba quem é Malala Yousafzai, a paquistanesa que desafiou os talibãs. São Paulo. 2014. Disponível em:<http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/10/saiba-quem-e-malala-yousafzai-paquistanesa-que-ganhou-nobel.html>.
Acesso em: 19 de setembro de 2017.
	GAZETA ONLINE. O ódio às mulheres por trás da chacina de Campinas. Disponível em:<http://www.gazetaonline.com.br/opiniao/artigos/2017/01/o-odio-as-mulheres-por-tras-da-chacina-de-campinas-1014013216.html>. Acesso em: 20 de setembro de 2017.
	IPEA. Mortalidade juvenil compromete o futuro do país. 2014. Ano 11. Edição 82. Disponível em:<http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=3120&catid=28&Itemid=39>. Acesso em: 21 de setembro de 2017.
	IKMR. Malala Yousafzai: biografia. Disponível em:<http://www.ikmr.org.br/malala-yousafzai-biografia/>. Acesso em: 22 de setembro de 2017.
	LAURENCE, Peter. Seis perguntas sobre a crise de imigração na Europa. BBC News. 2015. Disponível em:<http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150829_entenda_migracao_ab>. Acesso em: 22 de setembro de 2017.
	O GLOBO Et. Al. Menina de oito anos morre após lua de mel com marido de 40. 2013. Disponível em:<https://oglobo.globo.com/mundo/menina-de-oito-anos-morre-apos-lua-de-mel-com-marido-de-40-9902004>. Acesso em: 19 de setembro de 2017.
	OLIVEIRA, Aline. Pesquisa mostra que violência doméstica impacta vida profissional. 2017. Jornal Hoje. Disponível em:<http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2017/08/pesquisa-mostra-que-violencia-domestica-impacta-vida-profissional.html>. Acesso em: 20 de setembro de 2017.
	ONU MULHERES. ‘Mulheres escravas do Estado Islâmico valem tanto como um maço de cigarros’, adverte enviada da ONU. 2015. Disponível em:<http://www.onumulheres.org.br/mulheres-escravas-do-estado-islamico-valem-tanto-como-um-maco-de-cigarros-adverte-enviada-da-onu/>. Acesso em: 19 de setembro de 2017.
	O PENSADOR. Biografia de Malala Yousafzai. Disponível em:<https://www.pensador.com/autor/malala_yousafzai/biografia/>. Acesso em: 22 de setembro de 2017.
	PORTAL BRASIL. 9 fatos que você precisa saber sobre a Lei Maria da Penha. 2015. Disponível em:<http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/10/9-fatos-que-voce-precisa-saber-sobre-a-lei-maria-da-penha>. Acesso em: 20 de setembro de 2017.
	PORTAL BRASIL. Violência doméstica é causa de dois terços das denúncias de agressões contra a mulher. 2016. Disponível em:<http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/11/violencia-domestica-e-causa-de-dois-tercos-das-denuncias-de-agressoes-contra-a-mulher>. Acesso em: 20 de setembro de 2017.
	PROGRAMA CIDADES SUSTENTÁVEIS. Plano Sustentável para Mobilidade Urbana: Melhor Mobilidade, Menos Tráfego. Disponível em:<http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas-praticas/plano-sustentavel-para-mobilidade-urbana>. Acesso em: 21 de setembro de 2017.
	SANTOS, Bruno César. Trabalho em Grupo. UNIP Interativa. 2017. Disponível em:<https://ava.ead.unip.br/bbcswebdav/pid-1763446-dt-content-rid-25969726_1/courses/6674-10_AV_2015_M01/TG_EDFG_SemResposta_BrunoCesar_28062017%20%28Ce%29%20%28R%29%281%29.pdf>. Acesso em: 18 de setembro de 2017.
	SOARES, Ana Lis. Violência contra mulher. Terra. Disponível em:< https://www.terra.com.br/noticias/mundo/violencia-contra-mulher/>. Acesso em: 19 de setembro de 2017.
	VEJA. Por que acontecem tantos estupros na índia?. Disponível em:<http://veja.abril.com.br/mundo/por-que-acontecem-tantos-estupros-na-india/>. Acesso em: 19 de setembro de 2017.
	VIER, Suzana. Analfabetismo funcional alto mostra fracassos na educação, diz pesquisadora: Erradicação do problema exige mudanças no método de alfabetização e valorização dos professores. Rede Brasil Atual. 2010. Disponível em:<http://www.redebrasilatual.com.br/educacao/2010/09/analfabetismo-funcional-e-resultado-de-metodos-equivocados-e-descaso-com-professores-analisa-especialista>. Acesso em: 23 de setembro de 2017
	VIER, Suzana. Progressão continuada alastra analfabetismo funcional em SP, afirmam professores. Carta Capital. 2010. Disponível em:<https://www.cartacapital.com.br/sociedade/progressao-continuada-alastra-analfabetismo-funcional-em-sp-afirmam-professores>. Acesso em: 23 de setembro de 2017.
	WAYCARBON. 5 Fontes de Gases de Efeito Estufa que merecem a sua atenção. Fevereiro de 2017. Disponível em:<http://blog.waycarbon.com/2017/02/5-fontes-de-gases-de-efeito-estufa/>. Acesso em: 21 de setembro de 2017.

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