Solow - resumo

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Neoclássicos:
Primeira fase: jevons, menger, walras: 1870-1890
Segunda fase: marshall: 1890-1936
Terceira fase: síntese neoclássica: 1940-1980
Quarta fase: nova síntese: 1980- ...
 Teoria:
Primeira fase = revolução marginalista visão utilidade, maximização produção, individualismo metodológico. Estrutura hipotético-dedutiva. Ciência econômica = alocação de recursos escassos de forma ótima. Separada da política. 
Segunda fase = economia evolui de forma gradual, ascendente e harmoniosa. Pode ser permanente porque todo agente quer melhorar. Visão harmoniosa e linear. 
Elementos básicos: teoria valor utilidade, equilíbrio parcial e ceteris paribus, estático, individualismo metodológico com agente representativo, concorrência perfeita, moeda neutra, sem desemprego
Implícito: criar condições propícias para poupança, moderação salarial, poupança = investimento, sem crise pela lei de say
 Solow:
Contexto: anos 40-70, guerra fria com embate livre comércio e economia planejada; grande crescimento gerando debates; embate com pos-keynesianos por conta de desenvolvimento via mercado ou instituições. 
Teoria: 
Hipóteses: 1 produto homogêneo (sem comércio exterior); tecnologia exógena modelo simplificador
Equações: função de produção e acumulação de capital com retornos constantes, sem lucro econômico, concorrência perfeita. Na forma de per capita, utilizada por haver individualismo metodológico e, portanto, foco em decisões individuais, fica K/L e Y/L com retornos decrescentes na função de produção e quantidade de produto per capita gerado por qualquer estoque de capital per capita. 
Mais hipóteses: taxa de participação da força de L é constante; a taxa natural de crescimento da população = taxa de crescimento da função trabalho; perfeita substituição de fatores; taxa de depreciação física do capital é constante
Diagrama de Solow: serve para mostrar como Y/L evolui ao longo do tempo e o que ocorre se comparar com outras economias com diferentes taxas de investimento no LP. O ponto em que as curvas se cruzam indica a renda de equilíbrio que ganrate a capacidade de financiamento período após período para que todo novo integrante tenha k para produzir.
regra de ouro da etapa sem progresso técnico: investimento necessário para manter K/L depende crescimento da população e da taxa de depreciação. Chega no ponto, sem risco de desemprego sy* = ( n + d)K*
Etapa 2 = com progresso técnico exógeno. Via método estática comparativa e compara resultado das etapas concluindo que em 2 o crescimento é maior na medida do progresso tecnológico sendo tbm sem limite. Mostra crescimento sem intervenção. 
Choques possíveis: população cresce mais que a taxa natural: crescimento per capita cai; poupança aumenta: crescimento per capita aumenta. 
Defende convergência absoluta e possibilidade de crescimento para os menos desenvolvidos. 
Economia fechada fazia sentido no pós-guerra de mtas tarifas
Progresso tecnológico sem intervenção é fundamental para o steady state growth. Visão é otimista aos subdesenvolvidos porque é gradual e não depende de intervenção.
Implicações implícitas: sem problema de coordenação; sem conflito distributivo; causa do crescimento é residual, então não explica crescimento em si. 
Solow mostra: mensagem normativa sobre caráter ótimo e capacidade de ajuste do mercado. Tenta introduzir dimensão temporal, mas necessita de hipóteses mto fortes; poupança como justificativa pra moderação salarial como extrapolação do modelo.
Solow não mostra: discussão sobre relação entre fatore de produção e progresso tecnológico; o motor de crescimento em si, uma vez que determina que é o progresso tecnológico e o considera residual; contestação da convergência nos anos 80; desemprego estrutural. 
Crítica, portanto = não explica de onde vem progresso técnico e como é seu motor, não explica o crescimento. 
Conclusão:
Atores: agente representativo, individualismo metodológico funções per capita
Espaço/tempo: tenta introduzir tempo, mas com modelo pensado para ser estático. Sem espaço
Relação Estado/mercado: Estado sem intervir, uso mercado 
Paradigma: crescimento como desenvolvimento espontâneo e natural
Mecanismo de resolução: mercado