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Introdução ao direito
- NORMA: 
Descreve o normal
Habitualmente Seguida
Previsibilidade
Diferentes motivos para ser regular
Noção obrigatoriedade por validade empírica
- REGULARIDADES DE CONDUTA (WEBBER): 
USO: associado ao exercício, condicionado por interesse 
COSTUME: repetida, regular e duradoura. Reproduzida voluntariamente por hábito. Não garantida externamente
CONVENÇÃO: Garantida externamente. Agir diferente gera reprovação geral. Sem coação institucionalizada 
Direito: NORMAS JURÍDICAS PRESCRITAS PARA CONDUTAS VIGENTES EM DETEMRINADO ESPAÇO E TEMPO. Norma jurídica = com sanção institucionalizada e garantia externa com ameaça e aplicação da sanção. 
DIREITO ESTATAL = A INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL PELA SANÇÃO É ASSOCIAÇÃO POLÍTICA. 
- ESTADO MODERNO:
NORMA ABSTRATA: hipotética (momento de criação diferente do de aplicação) e impessoal (cumprimento rígido e formal)
MONOPÓLIO DA PRODUÇÃO NORMATIVA: vem do monopólio do uso da força
FONTE IDENTIFICÁVEL
DIREITO FORMAL RACIONAL: traz condições de CERTEZA JURÍDICA
IMPORTANTE PRO CAPITALISMO: Certeza jurídica + contenção do poder = garantia de cumprimento de contratos pelo Estado
- OBJETO DO DIREITO:
PROCESSO DE PRODUÇÃO: quais são as normas, como elas entram na OJ, quais os requisitos para ser jurídica (CONDIÇÃO DE VALIDADE; HIERARQUIA)
PROCESSO DE APLICAÇÃO: solução de conflitos concretos, implementação de políticas públicas (interpretação; coerência; completude)
OBJETO ASSOCIADO AO DEVER-SER, NÃO REALIDADE
REGULA A PRÓPRIA PRODUÇÃO
- O QUE O OBJETO NÃO CONSIDERA: 
NO PROCESSO DE PRODUÇÃO: análise do processo decisório que leva à criação de uma norma (ex: legitimidade do legislador)
NO PROCESSO DE APLICAÇÃO: efeitos da aplicação (eficácia da lei, se ela de fato é seguida pela sociedade). Mesmo quando juiz se importa com isso, faltam instrumentos de análise.
- DIREITO: ENFOQUE JURÍDICO X ENFOQUE SOCIOLÓGICO:
JURÍDICO: estuda o que vale como direito. O sentido logicamente correto dos preceitos que determinam conduta. Objetivo: ordenar um sistema lógico e completo sem contradições (OJ). DEVER-SER
SOCIOLÓGICO: como homem vê a norma e guia sua conduta. REALIDADE E ÂMBITO DA INTEGRAÇÃO DIREITO X ECONOMIA
- PREMISSAS DO OBJETO:
LEGITIMAM A OBRIGAÇÃO DE OBEDECER AO SJ SEM QUESTIONAR O CONTEÚDO
1 – LEI: produto da vontade geral, reflete vontade geral da maioria
2 – LEGISLADOR RACIONAL: adequa meios e fins; é onisciente (melhor interesse público) e onipotente
- RELAÇÃO ENTRE NORMAS DO OJ: 
UNIDADE: construção escalonada do OJ. Garantida pela obediência da hierarquia: Há cadeia de comandos sucessivos entre mais superior e mais inferior (CF > Lei Complementar > Medida Prov. > Decreto > Ato normativo)
COERÊNCIA: normas compatíveis entre si em critérios determinados ex-ante (hierarquia, cronologia, especialidade) – CERTEZA JURÍDICA
COMPLETUDE: resolver qualquer conflito e ter critério ex-ante pra preencher lacunas (analogia – lei para caso parecido – equidade – análise caso concreto – especialidade). Associada mais ao direito romano. Direito consuetudinário lida melhor com incompletude via dedução e interpretação do juiz. 
- DIREITO PÚBLICO E PRIVADO:
FUNDAMENTO DA CLASSIFICAÇÃO: dicotomia = 2 esferas sem interseção
CARACTERÍSTICAS DA DICOTOMIA; excludentes, tudo deve se enquadrar em alguma das esferas, valoração oposta
É O MÉTODO DE CLASSIFICAÇÃO DO OBJETO
- DICOTOMIAS RELACIONADA
PÚBLICO: interesses coletivos; relações sociais entre desiguais (subordinação); relações sociais de comando e obediência (esfera política); tipo de regra é a lei (norma que obriga a todos submetidas ao poder soberano)
PRIVADO: interesses individuais; relações sociais entre iguais (coordenação); relações econômicas (mercado); tipo de regra é o contrato (estabelecido livremente, instrumento coordenação, supõe troca entre equivalentes)
- USO AXIOLÓGICO DA DICOTOMIA:
SUPREMACIA DO PÚBLICO: bem comum diferente de soma dos interesses individuais. Esfera privada subordinada ao interesse coletivo
SUPREMACIA DO PRIVADO: direitos individuais são invioláveis pelo poder público. Conceito liberal de não intervenção. BASE PARA TEORIAS DO SURGIMENTO DO ESTADO VIA ESFERA PRIVADA (CONTRATO) – CONTRATUALISTAS/JUSNATURALISTAS. Ideia = Indivíduo vem antes do Estado, ele que cria. Criador prevalece sobre criatura. Fala em direito natural, que é dicotômico (estado natureza x estado civil)
- CARACTERÍSTICAS PÚBLICO E PRIVADO:
PÚBLICO: interesse da sociedade – Legalidade estrita = administração pública só pode fazer aquilo que estiver prescrito em lei; regula relações Estado/pessoa pública, Estado/cidadão e sociedade/cidadão; prevalecem normas imperativas
PRIVADO: interesse privado – autonomia de vontade, igualdade formal, legalidade = não está proibido, é permitido (associado ao conceito de liberdade)
- RAMOS DO DIREITO PRIVADO: 
CIVIL: regula relações entre particulares 
COMERCIAL: parte civil com regras específicas para área empresarial
- RAMOS DO DIREITO PÚBLICO:
CONSTITUCIONAL: normas básicas sobre organização do Estado e sociedade
ADMINISTRATIVO: normas sobre organização do Estado no exercício de sua função administrativa/executiva (e não política)
FINANCEIRO: normas sobre a gerência das finanças públicas
TRIBUTÁRIO: normas sobre arrecadação de receitas para manutenção do Estado e entidades públicas
ECONÔMICO: instrumentos de atuação do Estado na esfera econômica (apesar de regular relações da esfera privada)
PENAL: caracteriza as condutas criminosas às quais se atribuem penas
PROCESSUAL: regras da atividade jurisdicional
CONSTITUCIONAL:
- ORGANIZAÇÃO DO ESTADO NA CF DE 88: 
FORMA DE GOVERNO = REPÚBLICA: como se institui o poder e quem exerce e como, nos 3 níveis
SISTEMA DE GOVERNO = PRESIDENCIALISMO: relação entre executivo e legislativo. Presidente é chefe de governo e Estado e não depende da confiança do legislativo
FORMA DE ESTADO = FEDERAÇÃO: estrutura de organização político-administrativa, divisão espacial
- IMPLICAÇÕES DA FORMA FEDERATIVA:
AUTO-ORGANIZAÇÃO: constituição própria
AUTO-GOVERNO: população escolhe diretamente os chefes do executivo 
AUTO-ADMINISTRAÇÃO: administra próprios órgãos
CAPACIDADE NORMATIVA: autonomia de editar normas jurídicas. No estado = constituição própria e leis estaduais/ALE (ex: ALERJ); No município = Lei orgânica e leis municipais/ câmara vereadores
AUTONOMIA FINANCEIRA: sistema tributário próprio
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS: feita em nível da CF sem ser por delegação para não haver o controle de quem delega; não pode ser modificada por emenda
 - REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS: 
PODER E DEVER DE CADA ESFERA PARA PROMOVER AÇÕES/PROGRAMAS/POLÍTICAS PÚBLICAS; PRESTAR SERVIÇOS PÚBLICOS; EDITAR LEIS
UNIÃO: competências expressas, diretamente escritas na CF
ESTADOS: competências remanescentes: aquelas não vedadas ou não exclusivas da U e do M
MUNICÍPIOS: competências expressas
U, E e M: lei complementar estabelece normas para cooperação; competências comuns = todos podem agir paralelamente respeitando a CF
U e E: competências concorrentes = União legisla sobre o geral, o amplo, e os estados sobre as especificidades ao seu território. Se a U abre mão de legislar a regra geral, o E pode
U, E, M nas competências tributárias = expressas a todos, até estados
- FUNÇÕES DO GOVERNO: TRIPARTIÇÃO DE PODERES 
EXECUTIVO: administra/executa políticas públicas, coloca em prática previsões legais, competência reguladora = decreto; competência “legislativa” = medida provisória; legisla e julga em órgãos administrativos; composto por presidente e ministros
LEGISLATIVO: composto por 2 casas = câmara dos deputados (proporcional população do Estado) e Senado (3 por estado independente da população para garantir equilíbrio); TCU = auxiliar de fiscalização; legisla sobre matérias de competência da união, fiscaliza constas da união, julgar presidente/ministros do STF/procurado geral da união por crime de responsabilidade
JUDICIÁRIO: julga conflitos concretos de acordo procedimentos; duplo grau de jurisdição = pelo
menos duas instâncias, uma originária onde o processo começa e outra recursal onde se faz o recurso contra instância inferior; tem segmentos especializados (eleitoral, federal, militar e trabalho) organizados pela união e não especializado (comum) organizada pelos estados
- RAMOS ESPECIALIZADOS DO JUDICIÁRIO:
JUSTIÇA DO TRABALHO: conflitos de relações individuais e coletivas de trabalho; TST/CLT; TRT/recursal = recursos das ações das juntas e originária = dissídios coletivos; juiz do trabalho/ conflitos individuais 
JUSTIÇA FEDERAL: quando há interesse da união ou qualquer órgão federal
JUSTIÇA ELEITORAL: TSE; TRE’s/ conflitos em eleições; Juízes eleitorais/ juízes comuns agindo assim temporariamente; juntas eleitorais/cidadãos durante eleições 
JUSTIÇA MILITAR: crimes militares (STM, tribunal militar, juízes militares
- RAMO NÃO ESPECIALIZADO DO JUDICIÁRIO:
JUSTIÇA COMUM: tudo que não está nos outros conforme leis e constituições estaduais (TJ e tribunais de alçada; juízes de varas cíveis e criminais); competências recursais em função da matéria
- TRIBUNAIS SUPERIORES:
STJ: guarda supremacia de Lei Federal - ministros nomeados pelo Presidente e aprovados pelo Senado
STF: guarda a supremacia da CF – ministros nomeados pelo Presidente e aprovados pelo Senado
- DIFERENTES NORMAS NO SJ:
CF e emendas
Lei complementar: regulamentar assunto específico quando determinado na CF. Exige maioria da Câmara e do Senado pra aprovar 
Lei ordinária: leis típicas que devem ser aprovadas pela maioria PRESENTE na Câmara e no Senado
Medida Provisória e Lei delegada: editada pelo presidente em emergência e tem força de lei por 60 dias prorrogáveis por mais 60 e depois tem que ser convertida/ editara pelo presidente com autorização do Congresso 
Decreto: editada pelo presidente e regulamenta uma lei e dispõe sobre organização da administração pública; dá executoriedade a uma lei
Regulamentos
- ATIVIDADE NORMATIVA DO EXECUTIVO:
PRIMÁRIA: podem inovar o OJ – lei delegada e medida provisória
SECUNDÁRIA: não podem inovar o OJ, regulamentos de execução, inferiores à lei, servem para precisar o conteúdo dos conceitos legais e estabelecer procedimentos para execução, além de estabelecer critérios técnicos – Decretos e regulamentos
Decreto = chefe do executivo de qualquer esfera
Portarias = outras autoridades do executivo ex: ministros
Resoluções = órgãos colegiados
Ato normativo = procedimento interno para encaminhar casos
Circular = transmissão de ordens uniformes internas aos funcionários
- OS DIREITOS CONSTITUCIONAIS FUNDAMENTAIS:
Direitos individuais e coletivos: art 5
Direitos sociais específicos: tratam de uma classe específica da coletividade. Diz respeito às relações trabalhistas. Direitos que o Estado garante a essa classe. 
Direitos sociais genéricos: tratam de toda a coletividade, direitos que o Estado deve fornecer a todos (educação, saúde...)
Direitos relativos a nacionalidade: define as condições para ser considerado brasileiro nato
Direitos Políticos: condições de elegibilidade e liberdade partidária
- DIREITOS GARANTIAS:
Direitos = interesse juridicamente protegido
Garantias podem ser preventivas ou remédios (ações judiciais), sendo que constam como remédios: mandado de segurança, habeas corpus, habeas data, ação popular, mandado de injunção
- INSTRUMENTOS CONSTITUCIONAIS PARA GARANTIA DE DIREITOS:
Habeas corpus: garantir direito de locomoção
Habeas data: garantir direito de informação
Mandado de segurança: proteção de direito líquido e certo contra ato ilegal de autoridade pública 
Mandado de injunção: para garantir exercício de direitos constitucionais impedido por falta de lei que os regulamente
Ação popular: anular ato lesivo ao patrimônio público e pode ser proposta por qualquer cidadão
- QUESTÃO DIREITOS SOCIAIS: 
Conceito de direito subjetivo: interesse juridicamente protegido + direito de ação
Sentido do direito subjetivo no contexto histórico de surgimento: associado ao direito de propriedade; doutrinas liberais até século XVIII; indivíduo = sujeito de direitos e não coletividade; direito de excluir, não ser perturbado, de manter o patrimônio
Direitos Sociais: proposição de princípio ou de direito? São de natureza diferente dos direitos individuais tradicionais
Não é pra conservar situação existente, é pra criar uma nova e incluir pessoas que não estão tendo os direitos pra que elas passem a tê-los. 
A nova situação é criada, em tese, pelo Estado. Remédios não indicam omissão do Estado, direitos sociais descrevem aquilo que precisa ser criado pela ação Estatal
Em geral não são utilizados individualmente
Relação com o direito de ação: quando se concretizam, individualizam-se e são exercidos e exigidos em moldes tradicionais. Ex: alguém que não recebe o atendimento de saúde que o Estado deve fornecer, pode entrar com ação contra o Estado e a análise será feita no caso concreto.
Problema: recursos escassos do Estado: atender demandas individuais pode prejudicar outros indivíduos. 
- QUESTÃO DE DIREITOS DE LIBERDADE:
Limites a ela são impostos para garantir aos outros
Decisões são feitas no caso concreto, não há regra geral porque seria inflexível. Julga-se o caso concreto analisando o efeito em outros direitos.
Como o SJ trata da limitação da liberdade: um caso concreto é denunciado, jurídico analisa um a um. Não configura censura porque não é regra geral, é apenas colocar um direito contra outro e decidir qual prevalece
- ORDEM ECONÔMICA:
Princípios gerais estão no artigo 170: Princípios são regras gerais a partir das quais se criam novas regras, interpretam regras existentes e guiam políticas. Regras gerais que orientam políticas. O parágrafo único trata da livre iniciativa, uma aplicação do art 5 II na economia 
Atividade econômica: é a produção de bens e serviços para o mercado e, por regra geral, é do setor privado e difere de serviço público. A exceção é quando o Estado explora diretamente a atividade econômica. Isso só pode ser feito em caso de segurança nacional ou interesse coletivo. Isso sendo que as hipóteses devem estar definidas em lei, a regra geral de atuação do Estado é via regime de concorrência e as ressalvas estão expressas no art 177. Apesar da consideração do que é interesse coletivo e segurança nacional ser subjetivo ao governo, as decisões devem ir ao Congresso para virar lei. Uma empresa estatal pode ser pública – capital só estatal – ou de sociedade mista – tem capital privado, mas controle é do Estado. 
Caso do petróleo: o petróleo é uma das ressalvas ao qual o artigo 173 menciona. O monopólio da exploração de petróleo teve uma emenda em 95 que abriu para o setor privado, mantendo o monopólio da união. É uma atividade que foge à regra do 173. Outra emenda de 95 foi parágrafo segundo do art 177, que determina como é feita a entrada do setor privado na exploração de petróleo e qual será o órgão regulador a garantir condições gerais de concessão. ESSA ATIVIDADE NÃO CONFIGURA SERVIÇO PÚBLICO POR TER O ESTADO ENVOLVIDO, É UMA ATIVIDADE ECONÔMICA QUE FOGE À REGRA DO SETOR PRIVADO. UMA ATIVIDADE SER FEITA PELO ESTADO NÃO CONFIGURA SERVIÇO PÚBLICO, SÃO CONCEITOS DIFERENTES
Serviço Público: atividades consideradas serviços públicos são atribuídas ao poder público (poder-dever). Está no 175. Sendo considerada assim, está sujeita a um regime jurídico diferenciado: Estado obrigado a prover, particulares só entram por concessão, mesmo serviço concedido está sob poder de direção e controle do Estado. Difere da atividade econômica no sentido que esta o Estado PODE fazer, seguindo os procedimentos corretos, enquanto o serviço público ele DEVE fazer. A diferença não está na intensão de lucro, pois ambas podem ter. Serviço público É do setor público porque assim está previsto em lei. Atividade econômica se mantém como tal até que uma lei a defina como serviço público. 
Motivo de regime diferente: 
Estado DEVE prover: se valesse livre iniciativa, podia não haver investimento e prejudicar parte da sociedade. Isso significa que a atividade
DEVE existir.
Particulares só com concessão: não só o Estado deve garantir a existência, a entrada não é livre
Poder público mantém poder de direção e controle: Estado deve fiscalizar por ter o dever de garantir que seja provido corretamente
Tipos de serviço público: privativos (exclusivos do poder público e particulares só entram sob concessão, ex: gás para estados, transporte público para os municípios); não privativos (não são exclusivos e o particular atua mediante autorização. Há regulação, mas não concessão. Estado não tem obrigação de garantir o investimento do privado em todos os locais, há livre iniciativa regulada – ex: saúde, educação e previdência)
Art 174: Estado, como agente normativo e regulador, deve ter funções de incentivo e planejamento 
Planejamento: intervenção racional, mediante formulação explícita de objetivos e meios de ação. Planeja o desenvolvimento, não a economia
Agente normativo da atividade econômica: estabelece as regras do jogo, limites das ações privadas. Estado atua por direção: impõe normas cogentes (), comando imperativos de certos comportamentos (feito pelo legislativo e administrado pelo executivo) 
Políticas de Incentivo: direcionam comportamento do agente privado, em especial investimento. Afetam decisões no nível micro, fazem agente tomar ações que não tomariam se não houvesse ação estatal. Estado atua por indução, intervenção que gera estímulos, mas destinatário não precisa aceitá-los. Decisão autônoma
Intervenção na propriedade imóvel: política urbana: Estado interfere na propriedade privada para tentar direcionar forma de uso do solo. A determinação se a propriedade cumpre sua função é feita pelo atendimento das exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor (art 182, parágrafo 2). O município deve exigir o aproveitamento adequado de solo não utilizado. 
Intervenção na propriedade imóvel: política agrária: Existe a função social da propriedade rural no artigo 186 e o não cumprimento de tal sujeita o imóvel a desapropriação para reforma agrária (art 184), desde que seja uma grande propriedade improdutiva (art 185)
QUADRO DE ARTIGOS:
SERVIÇO PÚBLICO – ATIVIDADE PRÓPRIA DO ESTADO – 175
ATIVIDADE PRODUTIVA – INTERVENÇÃO DO ESTADO EM ÁREA ALHEIA – 173 (PARTICIPAÇÃO)
ATIVIDADE NORMATIVA – NORMAS COGENTES QUE LIMITAM LIBERDADE DE AGENTES – 174 (DIREÇÃO)
POLÍTICAS DE INCENTIVO – DIRECIONAMENTO DA A. ECON. MEDIANTE ESTÍMULOS – 174 (INDUÇÃO)
INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE IMÓVEL – POLÍTICAS URBANA E AGRÁRIA – 182; 184-186

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