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Matéria 1º semestre FMU

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Ciência Política e Teoria do Estado - Resumo II
Capítulo 8 e 9 - Estado, direitos e componentes
Estado surge quando o poder se institucionaliza, tem-se que é ele, a fonte irradiadora de Direito e ente garantidor de uma efetiva observância, mediante meios coercitivos.
O Estado se caracteriza pela presença de vínculos políticos e jurídicos à medida que os indivíduos se ligam a um determinado Estado pela nacionalidade, o que pressupõe uma ligação ou seu ordenamento jurídico. (vínculos políticos se entende a existência de relações entre o Estado e os indivíduos que ostentam sua nacionalidade, de molde a outorgar-lhes o direito de escolher seus governantes, bem como o de serem escolhidos governantes; vínculos jurídicos se entende a existência de relações bilaterais, atributivas e coercitivas que se estabelecem entre os diversos indivíduos que vivem no território de determinado Estado, bem como entre este e aqueles. 
Definição de Estado (professor Salvetti Netto): “Estado é a sociedade necessária em que se observa o exercício de um governo dotado de soberania a exercer seu poder sobre uma população, num determinado território, onde cria, executa e aplica seu ordenamento jurídico, visando ao bem comum”
Elementos constitutivos do Estado:
- materiais (território e população - base física e pessoas)
- formais (ordenamento jurídico e governo soberano - atos constitutivos + normas comportamentais e órgãos de gestão social)
- finais (bem comum - variados)
O poder estatal é chamado de soberania - chamamos de soberania, considerado como sendo o poder incontestável, porque não admite contrariedade da parte de outro dentro do território de determinado Estado, é incontrastável, no sentido de não poder haver, ainda dentro do referido território, outro que se lhe iguale e muito menos o suplante. Referido poder, como se terá ocasião de verificar no ponto seguinte, tem a ver diretamente como a ordem jurídica interna de cada Estado, uma vez que é em decorrência dele que o Estado cria, executa e aplica seu ordenamento jurídico, visando ao bem comum. 
O poder para assim atuar perante o corpo social denomina-se soberania, que por hora deve ser conceituada como forma suprema de poder de que se reveste a sociedade política
Não se admite a existência do Estado sem um fim específico: o bem comum. 
Capítulo 10 e 11 - Formas de Estado e de Governo
Forma de governo trata-se das maneiras pelas quais o Estado se organiza para exercer o poder político (isto é, “república” e “monarquia”)
Definição de regimes de governo: tratasse de classificações de governo de acordo com relacionamento que os órgãos executivos e legislativos mantenham entre si (regimes de assembleias “parlamentarismo” e “presidencialismo”)
Regimes ou sistemas de governo, por outro lado, são classificações de governos de acordo com o relacionamento que mantenham entre si os órgãos que exercem funções legislativas e executivas (daí “regimes de assembleia”, “parlamentarismo” e “presidencialismo”)
Formas de Estado, são as maneiras pelas quais se classificam os Estado, de acordo com o relacionamento mantido entre seus elementos constitutivos (território, governo e ordenamento jurídico, principalmente)
Formas de governo podem-se manifestar pelas quais se classificam os Estado, conforme o relacionamento mentido entre seus elementos constitutivos: território, governo e ordenamento jurídico.
Estado unitário ele é caracterizado pela unicidade de poder (significa que todo poder político emana de uma só fonte para todos o território, não havendo descentralização política)
Formas compostas de Estado: podem assumir basicamente duas possibilidades, união pessoal do Estado (trata-se da junção de 2 ou mais Estado em torno da figura do monarca ou casa dinástica, mas cada um mantém a sua ordem jurídica) e união real de Estados (trata-se de junção de 2 ou mais Estados se submetem a soberania de forma efetiva, cada um perdendo a soberania ou 1 ou mais Estado se submetem a soberania de outro) 
Outra possibilidade - Confederação de Estados: envolve a junção de 2 ou mais Estado mediante de um tratamento ou Pacto com vistas a obtenção de um determinado resultado, admitindo-se a secessão, uma vez atingindo o bem comum 
Federação de Estado: é a união permanente e indissolúvel de Estado autônomos, mas não soberanos, sob a égide de uma constituição, sendo certo que, entre eles, porém, a secessão (já há uma repartição interna de atribuições governamentais, sendo-lhe vedada, porém, a secessão) - exemplo: Brasil, Estado Unidos, Argentina, México etc. Se caracteriza pela coexistência de poderes de esperas diversas e na qual se observa uma descentralização política e administrativa.
Outras formas de Estado:
- CEI (comunidade de Estados Independentes - antiga URSS, ou o que dela sobrou) trata-se de um misto de confederação e federação, mas ainda não se sabe ao certo qual a forma definitiva
- Comunicação de Nações Britânicas: uma combinação de autonomias coloniais conglomerando diversas populações heterogenias obrigadas tão somente a reconhecer um Rei desfrutando de soberania e de igualdade de tratamento.
Formas de governo: 
- Trata-se das maneiras pelas quais o poder político se exterioriza, exerce a sua atividade
- Monarquia: governo de apenas uma pessoa, no sentido de esta ter o mando sobre determinado grupo de outras pessoas perante as quais se impõe.
 Absolutista: não há limitação ao poder exercido pelo detentor do governo
 Constitucional: há limitação do poder, e pode-se dividir: pura (o rei exerce as duas funções do executivo - chefe do Estado e chefe de Governo) ou parlamentar (ocorre da bipartição das funções dos executivo - o rei é chefe de Estado e o 1º ministro é o chefe de governo)
República é a forma de governo caracterizada simplesmente pela temporariedade do exercício das funções executivas (chefias de governo e de Estado), ao contrário do que ocorre na monarquia, ela é caracterizada pela temporalidade do exercício e assume duas formas: parlamentar (presidente da república é o chefe de Estado e o 1º ministro é chefe de governo) ou presidencialista (o presidente é ao mesmo tempo chefe de Estado e chefe de governo)
Capítulo 12, 13 e 14 - Democracia, autocracia e poder
Na democracia se verifica a efetiva participação dos governados na escolha dos governantes e na elaboração do ordenamento jurídico que não se verifica na autocracia, quando tais participações inexistissem
Hans Kelsen classificou as formas de governo em democracia e autocracia - haveria democracia quando se verificasse participação dos governados na escolha dos governantes e na elaboração do ordenamento jurídico do Estado, e autocracia, quando tais participações inexistissem.
A democracia se caracteriza na verdadeira filosofia política de convivência de divergência
Biscaretti de Ruffia - democracia se funda na ideia de autogoverno, no ordenamento jurídico e na opinião pública 
Tocqueville - governo democrático baseia-se na soberania absoluta da maioria
Rousseu - deliberação diretamente ao povo
C.J Friedrich - democracia constitucional é aquela que não concede todo poder do exercício do poder
A opinião pública é o termômetro do povo em relação aos governantes e metas por eles perseguidas, e, por conseguinte, deve guia-los na tomada de decisões ou então na mudança dos rumos inicialmente traçados
Vedel - fala de diálogos necessários e permanentes a sobrevivência da democracia
Partidos políticos agremiações dotadas de personalidade jurídica pública cuja fim imediato é a chegada ao poder imediato a colocação em prática de sua plataforma de governo, pressupostamente divulgada ao ensejo das campanhas eleitorais
Democracia Grega: direito (não haverá intermediação e entre governantes e governados)
Á medida que a sociedade foi se tornando mais complexa, a começar pela dimensão populacional, a democracia direta cedeu lugar a democracia representativa
Na democracia semidireta, as deliberações são tomadas pelos representantes, mas o povo também pode deliberar 
PLEBISCITO
É a consulta
popular acerca de matéria que ainda será objeto de apreciação pelo órgão da função legislativa do Estado
Trata-se de legitimar a própria preocupação do legislativo com dada matéria
REFERENDO POPULAR
Não é uma consulta prévia ao povo, mas a sua aprovação ou não de matéria já apreciada pelo legislativo
VETO POPULAR
A desaprovação de matéria já votada pelos órgãos que exercem a função legislativa do Estado
RECALL
Trata-se do ato pelo qual determinado ocupante de cargo político perde-o por iniciativa de votação popular que desaprova ou censura seu desempenho
INICIATIVA POPULAR
Trata-se de apresentação a Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por no mínimo, 1% de eleitoral nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não a menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. 
Democracia indireta ou representativa: trata-se do tipo mais aplicado ou difundido no mundo contemporâneo. Isso por razões da ordem pragmática, em decorrência da democracia crescente
As funções de governo são delegadas a representantes
Exercício da democracia representativa:
- Sufrágio é o direito de escolha conferido a alguém que preencha os requisitos legais para tanto
- Voto é o instrumento pelo qual se exerce o mencionado sufrágio
Autocracias
Nas autocracias não existe participação do povo na escolha dos governantes e na votação do ordenamento jurídico
As autocracias se caracterizam pela concentração de poder político, desacolhido de Direito Público subjetivo, inexistência do princípio da ilegalidade e ausência de participação dos governados
Para se firmarem no poder, as autocracias se valem do partido único, controle absoluto dos meios de comunicação de massa e política
Há diversos exemplos de autocracias, como o nazismo, fascismo e comunismo como expressões máximas de autocracias
 Poder
Salvetti Neto: “poder é a imposição real e unilateral de uma vontade”
É dirigida a alguém que fica impossibilitado de reagir
Tal imposição se faz mediante coação física ou moral
Autoridade é o respeito de certas pessoas, entidades ou órgãos se revestem, o que acarreta seu acatamento pela comunidade 
Maquiavel: o poder se exerce por uma combinação de consentimento e convicção
Georges Burdeau: para ser legítimo, o poder deve ser consentido pelos destinatários do mando
Nikolas Luhmann: o poder há de ser legitimado pelo povo e os seus instrumentos de coação devem ser ordenados em instituições justas
O poder é a imposição real e unilateral de uma vontade, mas legitimada pelo consentimento de seus destinatários, em face da consciência de que a submissão é essencial a manutenção da ordem social
Poder social é aquele que observa em qualquer tipo de sociedade, como seu elemento constitutivo formal e derivado do espírito gregário do homem
Cuida-se aqui da plena consciência da vida social e de sua disciplina para a manutenção da ordem e as condições para o alcance de seus fins
O poder político aparece com a institucionalização do poder social e com a criação do Estado, que é a sociedade política por excelência 
A soberania é a expressão máxima do poder estatal
Manifesta-se por meio de atos dos órgãos governamentais, criadas pelas normas constitutivas do Estado
Servem para evitar a concentração do poder absoluto então perante (exemplo: tripartição do poder)
Capítulo 15 e 16 - A soberania e suas limitações
Conceito clássico de soberania: surgiu na Idade Moderna, e como expressão máxima do absolutismo monárquico, procurando seus mentores justificar a formação dos “Estados nacionais”.. era poder incontestável e incontrastável que o Estado tem de, no seu território, e sobre uma população, criar, executar, e aplicar ordenamento jurídico”
Conclusão: a democracia se funda no princípio da soberania popular, realizando os valores da igualdade, liberdade e dignidade da pessoa. 
ECOIRIO foi chamado de “Tratado da Biodiversidade”, ou seja, enquanto os países ditos de “primeiro mundo” dispõem da tecnologia suficiente para aproveitar os recursos, ainda abundantes, em países mais atrasados, esses merecem receber dividendos e melhoria da qualidade de vida de sua população
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial a sadia, qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e a coletividade o dever de defende-lo e preservá0lo para as presentes e futuras gerações.
Meio ambiente significa o patrimônio natural e sua relação com o ser vivo
Para José Afonso da Silva, meio ambiente é a interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciem o desenvolvimento equilibrado da vida humana
O termo ecologia significa o estuda da nossa cada - o próprio planeta Terra
Os “estudos de impacto ambiental” são levantamentos de razoável complexidade e relativos as imaginadas e prováveis consequências para o meio ambiente, em decorrência da realização de obras de vulto, tais como a construção de usinas hidroelétricas, estradas de ferro e de rodagem, usinas termonucleares, barragens etc.

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