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a corrosao do carater richard sennett 2.pdf(1)

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A CORROSÃO DO CARÁTER
(Richard Sennett)
INDICE:
Portada 1
Índice 2
Corpo Trabalho 3-8
Bibliografia 9
CORPO DE TRABALHO:
Nos tempos que correm agora mais que nunca; a instabilidade no trabalho e a decadência de lealdade, fidelidade e compromisso com os valores da empresa vai em acréscimo. Os empregados já não têm um objetivo pelo que ir todos os dias a trabalhar nem planificar sua vida a longo tempo. Tudo isto somado ao trabalho constante faz com que se desmoralizem, e percam todos os valores citados anteriormente; inclusive chegando a sentir-se fantoches de uma sociedade que maneja as cordas a sua graça, impostas por leis e forças invisíveis, a modo de hormiguitas indo a por provisões sem perguntar por que se tem que fazer. Em um enquadramento social onde não somos donos de nossas vidas, não nos sentimos protagonistas do que estamos vivendo.
No livro representam-se as mudanças relacionadas com a família e o trabalho de faz em uns anos atrás até a atualidade. A cada vez mais, a família e o trabalho começam a ser incompatíveis com respeito aos valores morais. A educação está mudando, os meios de comunicação influem notavelmente na formação dos adultos do futuro; estes meios tiram importância à figura dos pais, à lealdade a ter-lhes e a importância da educação para seu futuro. E não só isso, a falta de respeito para eles: só há que se fixar antigamente a figura paterna era quem mandava e os filhos não tinham valor a rechistar; hoje em dia os pais perderam sua autoridade inclusive chegando a ter medo de seus próprios filhos. O que deveria conseguir a sociedade é um ponto médio entre estes dois extremos. O capitalismo passou do longo ao curto prazo levando-se por diante os laços entre as pessoas a nível pessoal a mudança de estabilidade.
A frase que repete Sennett durante todo o livro é “Nada em longo prazo”. Isto significa que o sentimento de compromisso conosco mesmos e com os problemas da família está perdendo força, tudo isto vem dado pelos relacionamentos superficiais que temos com os demais (Como lhe passava Rose no livro) e por não enfrentar os problemas e olhar para outro lado. A mobilidade trabalhista faz perder laços amistosos, afetando a todos os membros da família e tendo que começar desde zero em outra cidade como lhe passava a Rico.
O lema no campo da família era “Nada em longo prazo”, no do trabalho e na nova economia é “'Tudo é mudança”. A organização nas empresas está mudando, está-se buscando substituir a hierarquia piramidal que têm até agora por um sistema fragmentario no que possa separar uma parte sem destruir às demais. Os trabalhos a cada vez são mais efêmeros e os ajustes de
modelo mais significativos. Por estes motivos o relacionamento empresário-trabalhador está-se deteriorando a um ritmo vertiginoso. A pior consequência destas demissões é que nos sentimos culpadas e buscamos erros que fizemos em nosso trabalho já que achamos que a demissão foi por essa causa, (Como os trabalhadores de IBM sentados na mesa daquele River Winds Café discutindo as causas, buscando suas próprias falhas e lhes jogando a culpa aos programadores da Índia). Mais tarde farei referência no tema que saem, por enquanto começo pelo primeiro capítulo.
CAPÍTULO 1: A deriva-a.
Neste capítulo conta a história de Enrico e Rico, as diferenças de forma de pensar e de atuar causadas pelo tempo decorrido entre as duas gerações e a sociedade. Hoje em dia as empresas estão passando da estrutura hierárquica a estrutura em rede, então os relacionamentos trabalhistas estão-se debilitando e o trabalho em grupo já não funciona como antes, a lealdade e o compañerismo se estão perdendo e a cada indivíduo pensa em se mesmo sem olhar ao que tem ao lado. O que marca a sociedade é a busca de flexibilidade nos trabalhos e a adaptação do espaço tempo no âmbito trabalhista, motivado pelos contratos a tempo parcial ou por obra e serviço.
A diferença entre pai e filho é fundamentalmente que antes se trabalhava em um trabalho para toda a vida e se poupava pára que os filhos saíssem adiante, e agora as mudanças na vida trabalhista de uma pessoa por média é de dez ou onze vezes, e já não se poupa porque a economia não o permite. O afã de está época é subir de classe social inclusive chegando a arrepender da classe social à que pertence ou pertenciam teus pais, inclusive chegando ao ocultar. Está à medida que passam nos anos as preocupações mudam.
CAPÍTULO 2: Rotina.
Aqui trata-se o tema da rotina no trabalho. Isto vem dado pelo plano de Taylor de implantar nas fábricas de Ford Motor Company as correntes de montagem, o que fez foi calcular o tempo que demoravam os empregados em mudar de ferramenta e em ir de um sítio da fabrica até outro. Então propôs que a cada trabalhador fizesse a mesma operação, que se especializasse em uma tarefa determinada; assim reduziria o tempo morto e produziria mais. A partir deste momento surgem teorias a respeito do bom ou mau que é este método.
Diderot: Põe o exemplo com uma fábrica de papel e diz que com a repetição e o ritmo de trabalho, o trabalhador pode atingir a unidade da mente e o corpo”. Defende a rotina.
Smith: Diz que um trabalhador dedicado a uma única atividade de toda a produção aplaca o caráter. Que a rotina é autodestructiva e os trabalhadores não se sentem importantes pelo qual a produtividade se reduzirá. Comenta que a livre circulação do dinheiro criaria grandes empresas e uma divisão de trabalho mais complicada.
Marx: Acrescenta ao que diz Smith um sistema que consistia em que os trabalhadores de um verdadeiro local realizavam um trabalho diferente a cada dia dependendo do tempo que fizesse ou das condições de seu meio. Dependia da demanda ou da natureza, em vez de estar sem trabalhar pois aproveitavam os recursos disponíveis. A isto se lhe chama Especialização flexível; Com a que se produzem produtos mais variados a cada vez mais rápido. Assim não se entra em rotina porque a cada dia estas fabricando produtos diferentes.
Jefferson: Acha que as opiniões e crenças não são voluntárias; o homem segue sem querer o que dita sua mente.
Madison: A natureza e sua Deus propõem e o homem obedece.
CAPÍTULO 3: Flexibilidade.
Resume-se nos três pontos que cito a seguir:
Reinvenção discontinua das instituições: A flexibilidade neste ponto significa mudança, de trabalho, de casa, de horários, etc. A mudança também a afetado aos postos de trabalho os reduzindo drasticamente; com a frase de fazer “mais com menos” embora não melhorou a produtividade. Também entra dentro as práticas de direção de empresas, que como já comentei antes mudam a organização de hierarquia piramidal por um sistema fragmentado.
Especialização flexível: Trata de conseguir produtos mais rápidos e ser capazes de mudar de especialização ágilmente. Dois modelos
Renano: Seguido por bastantees países, O controle têm-no os sindicatos e as empresas, e o estado fornece a previdência, pensões, ajuda etc. Com este modelo existe muito desemprego, mas os salários estão equilibrados.
Angloamericano: Diferença entre salários alta mas menos desemprego.
Concentração sem centralização: A empresa fixa objetivos e deixa aos trabalhadores que o façam a sua forma, parece que existe mais liberdade mas em realidade é ao invés.
CAPÍTULO 4: Ilegible.
Os trabalhadores especializam-se em um programa informático, já não há tanto desgaste físico e os salários baixos se recompensam com a flexibilidade no horário. Estes salários são tão baixos porque já não há experientes na matéria, senão só trabalhadores com conhecimentos do programa informático que utilizam, mas quando a máquina se rompe não sabem o arranjar nem fazer à mão o que fabricavam essas máquinas. O trabalhador não tem compromisso com a empresa nem com o que faz.
CAPÍTULO 5: Risco.
Isto lhe passa a Rose como lhe passa a muitas outras pessoas, lhe motiva a mudança mas tem que pôr em uma balança todos “os prós e os contras” e olhar se lhe compensa essa variação. E o pior de tudo é que talvez a mudança te compensa, por salário, por cercania, por mudar de ares...
mas com o que não contas é que não seja bem recebido, que te dê conta que isso não é o teu, que não te aceitem como a Rose etc.
Muitas vezes muda-se porque a rigidez vai da mão com a velhice. E precisa mudar para sentir-te que está vivo e que tem alegria por viver. O capítulo resume-se com a frase de Sennett “Não se mover é sinónimo de falhanço e a estabilidade é uma morte em vida”. Isto é a corrosão do caráter, Enrico era feliz em seu trabalho de toda a vida para poupar, e agora Rico mudou várias vezes de trabalho e não será a última.
CAPÍTULO 6: A ética do trabalho.
Aqui resume-se todo o capítulo: “O trabalho em equipe é a prática em grupo da superficialidad degradante” O mais importante em um grupo é a comunicação entre os membros que o compõem. Ninguém se interessa pela vida dos demais, todos são alheios aos problemas e se mantêm à margem, em definitiva a superficialidad.
A evolução de uma empresa para o triunfo consegue-se quando o grupo trabalha unido, e não existe uma competição individual, para chegar a um determinado posto ou para conseguir um acréscimo de salário. O que se tem que conseguir é que os empregados trabalhem da mesma maneira quando alguém lhe esteja supervisionando ou não. Assim é como o trabalhador é dono de seus atos e se obriga a ser respetuoso com seus colegas e com o trabalho que desempenham.
CAPÍTULO 7: Falhanço.
O mais importante é o sentimento de culpa dos trabalhadores de IBM, despedidos sem motivo algum. Antes supunha-se que ter uma carreira era a solução para triunfar na vida, e agora as empresas se estão indo a países onde a gente não tem carreiras e a mão de obra é barata. Asique ter uma carreira não te soluciona a vida hoje em dia.
Os homens que se juntavam no River Winds Café em primeiro lugar começaram a falar das traições de IBM, como negar um campo de golfe ou viagens injustificados de chefes; depois queixavam-se dos programadores da Índia que lhes tinham tirado o trabalho embora depois acabaram reconhecendo a qualidade das linhas de código compiladas pelos índios; e por último o sentimento de culpabilidad que lhes invadia por não haver feito mais pela empresa.
CAPÍTULO 8: O pronombre perigoso.
Sennett: “Um local volta-se comunidade quando a gente utiliza o pronombre «nós»” Mas esse pronombre tem mas profundidade que o que significa em si; esse pronombre voltou-se um ato de autoprotección, é como se quiséssemos defender o nosso e recusássemos às demais pessoas de fora e os imigrantes. As empresas grandes dizem e querem-nos fazer achar que estão libertas do local onde estão situadas, mas não é assim, embora agora possa ser comprado qualquer coisa na outra ponta do mundo, não pode ser lavrado uma economia baseada nesse produto. A conclusão de Richard Sennett e do livro é: “aprendi do passado duro e radical de minha família; se produz-se a mudança, dá-se sobre o terreno, entre pessoas que falam por necessidade interior mais que através de levantamentos de massas. Não seja quais são os programas políticos que surgem dessas necessidades internas, mas sim sei que um regime que não fornece aos seres humanos nenhuma razão profunda para se cuidar entre si não pode preservar por muito tempo sua legitimidade”.
BIBLIOGRAFIA:
SENNETT, R. (2000), A corrosão do caráter. As consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo, Barcelona, Anagrama.
http://www.fractaliagm.com/html/sennet.html
http://www.oei.org.ar/edumedia/pdfs/T04_Docu2_Lacorrosion_Sennett.pdf
http://www.carlos-verde.com/trabalho/sennett.htm
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