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Aula 3 PROGRAMA DE AULA Magnitude (Intensidade) dos coeficientes de correlação Cálculo do coeficiente de correlação: Correlação de Spearman Correlação de Pearson MAGNITUDE DOS COEFICIENTES DE CORRELAÇÃO O módulo dos coeficientes de correlação está sempre entre 0 e +1 Há várias classificações dos coeficientes de correlação segundo a sua magnitude (intensidade). Exemplos: Pett, Lackey e Sullivan (2003, p. 60) Fraca 0,00 a 0,29 Baixa 0,30 a 0,49 Moderada 0,50 a 0,69 Forte 0,70 a 0,89 Muito forte 0,90 a 1,00 3 MAGNITUDE DOS COEFICIENTES DE CORRELAÇÃO Exemplos: Hair Jr.; Babin, Money e Samouel (2006, p. 312) Leve, quase imperceptível 0,01 a 0,20 Pequena, mas definida 0,21 a 0,40 Moderada 0,41 a 0,70 Alta 0,71 a 0,90 Muito forte 0,91 a 1,00 MAGNITUDE DOS COEFICIENTES DE CORRELAÇÃO Regra geral: Módulo até 0,4: correlação baixa Módulo entre 0,41 e 0,7: correlação moderada Módulo acima de 0,7: correlação alta Ex.: 0,8 alta correlação positiva Ex.: - 0,8 alta correlação negativa Objetivo: determinar até que ponto 2 conjuntos de postos (ordenações) concordam ou discordam. D = Diferenças entre os postos em cada par de observações CORRELAÇÃO DE SPEARMAN Passos: 1 - determinar a diferença de postos para cada par de observações 2 - elevar as diferenças ao quadrado 3 - obter a soma dos quadrados 4 - calcular rS Observação: Se houver empates, seguir o procedimento: 1 - atribuir postos às observações como se não houvesse empate 2 - nos empates atribuir um posto igual à média aritmética dos postos que ocorreriam se não houvesse empate. CORRELAÇÃO DE SPEARMAN CORRELAÇÃO DE SPEARMAN Exemplo1: duas variáveis na escala ordinal Dois provadores avaliam 12 vinhos conforme sua ordem de preferência, sendo 1 = o grau mais alto (a maior preferência) e 12 = o grau mais baixo (a menor preferência). Vinho Juiz 1 Juiz 2 D D2 1 1 3 -2 4 2 5 4 1 1 3 2 1 1 1 4 7 5 2 4 5 4 2 2 4 6 8 9 -1 1 7 3 7 -4 16 8 6 6 0 0 9 9 8 1 1 10 12 10 2 4 11 11 11 0 0 12 10 12 -2 4 Soma 40 Existe alta convergência (correlação positiva) de opiniões entre os dois juízes. Exemplo 2: duas variáveis na escala razão Dados sobre a renda e poupança (em milhares de reais) de 10 clientes bancários. CORRELAÇÃO DE SPEARMAN Postos Renda Poupança Renda Poupança D D2 10 4 1,5 2 -0,5 0,25 15 7 4 4 0 0 12 5 3 3 0 0 70 20 8 8,5 -0,5 0,25 80 20 9 8,5 0,5 0,25 100 30 10 10 0 0 20 8 5 5,5 -0,5 0,25 30 8 6 5,5 0,5 0,25 10 3 1,5 1 0,5 0,25 60 15 7 7 0 0 Soma 1,5 Existe alta correlação positiva entre poupança e renda. Exemplo 3: uma variável na escala ordinal e a outra na escala razão Dados sobre ranking do desempenho de lojas no ambiente físico e número de pedidos (encomendas) no ambiente virtual. Dados: ver exercício 2 da lista desta aula. Procedimento: transformar em ranking o número de pedidos e calcular a correlação de Spearman. CORRELAÇÃO DE SPEARMAN CORRELAÇÃO DE PEARSON Objetivo: quantificar a relação linear entre duas variáveis quantitativas (escala razão). CORRELAÇÃO DE PEARSON Obs1: r (X, X) = r (Y, Y) = 1 Obs2: r (X, Y) = r (Y, X) CORRELAÇÃO DE PEARSON Exemplo: duas variáveis na escala razão Dados sobre a renda e poupança (em milhares de reais) de 10 clientes bancários. Renda X Poupança Y X . Y X2 Y2 10 4 40 100 16 15 7 105 225 49 12 5 60 144 25 70 20 1400 4900 400 80 20 1600 6400 400 100 30 3000 10000 900 20 8 160 400 64 30 8 240 900 64 10 3 30 100 9 60 15 900 3600 225 407 120 7535 26769 2152 Existe alta correlação positiva entre poupança e renda. CORRELAÇÃO DE PEARSON Propriedades de r: Número adimensional: independe das unidades de medida de X e Y. Exemplo: peso (kg) versus estatura (cm). Não se altera se X e / ou Y forem modificados por soma, subtração, multiplicação e / ou divisão de uma constante. PETT, Marjorie A.; LACKEY, Nancy R.; SULLIVAN, John J. Making Sense of Factor Analysis: the use of factor analysis for instrument development in health care research. California: Sage Publications, 2003. HAIR Jr., Joseph F.; BABIN, Barry; MONEY, Arthur H.; SAMOUEL, Phillip. Fundamentos de Métodos de Pesquisa em Administração. Porto Alegre: Bookman, 2006. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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