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Resenha crítica

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IARA SOARES ROCHA
UNIVERSIDADE, CIÊNCIA E FORMAÇÃO ACADÊMICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
2014
IARA SOARES ROCHA
UNIVERSIDADE, CIÊNCIA E FORMAÇÃO ACADÊMICA
Resenha crítica para um melhor entendimento e aprofundamento em trabalhos científicos
, como também para obtenção de nota para a disciplina Introdução a Metodologia Científica
 da professora Maria Inês Carvalho de Araújo.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
2014
SUMÁRIO
OBRA.................................................................................................03
CREDENCIAIS DO AUTOR............................................................03
CONHECIMENTO............................................................................03
CONCLUSÕES DA AUTORIA........................................................05
APRECIAÇÃO CRÍTICA DA RESENHISTA.................................06
OBRA
A obra Metodologia do Trabalho Científico, escrita por Antônio Joaquim Severino está em sua 7ª reimpressão na 23ª edição pela Cortez Editora publicada no ano de 2007. Composta de 304 páginas tem formato de 16.00 cm X 23.00 cm e pode ser encontrado em livrarias pelo preço médio de R$ 54,00 reais.
CREDENCIAIS DO AUTOR
Antônio Joaquim Severino é brasileiro, licenciado em Filosofia pela Universidade Católica de Louvain, Bélgica, em 1964. Na Universidade Católica de São Paulo, apresentou seu doutorado em Filosofia, em 1972. Atualmente professor titular de Filosofia da Educação na Faculdade de Educação da USP, na categoria de Professor Associado, MS-5, lotado no Departamento de Filosofia da Educação e Ciências da Educação. Tem longa e intensa experiência docente como professor de Filosofia e Filosofia da Educação em cursos de graduação em Filosofia e Pedagogia, bem como em cursos de pós-graduação em Educação de várias instituições de ensino superior do Estado de São Paulo. Foi professor na PUCSP, de 1966 a 1988, período em que lecionou igualmente, por breves períodos, na PUCCAMP, na UNICAMP e na UNIMEP. Exerceu também atividades de administração acadêmica, tendo sido coordenador de Programas de Pós-Graduação, Diretor do Centro de Educação (1976-1980) e Vice-Reitor Acadêmico da PUCSP (1980-1984). Membro do Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo (1983-1987). Publicou os livros pela Cortez: Métodos de estudo para o 2º Grau (1987. 5ª ed. 1996); Filosofia (1992: 4ª ed. 1996) e vários artigos na área de filosofia, filosofia da educação e educação brasileira, seus principais campos de estudo e pesquisa.
CONHECIMENTO
 O texto trata da entrada do aluno no ensino superior, que significa uma mudança nos processos de ensino e aprendizagem para professores e alunos. 
 As condições, no curso superior, de ensino/aprendizagem são as mesmas, tais condições devem ser assumidas e praticadas, para que o processo de ensino não perca sua eficácia.
 O ensino superior tem o objetivo de, formar profissionais para as diversas áreas do saber por meio das habilidades de ensino/aprendizagem; com os métodos e conteúdos do conhecimento formar cientistas, e por fim, a formação do cidadão por um ato de consciência do próprio estudante, aqui é importante o aluno entender a sua inserção na humanidade, tendo assim uma consciência social. Com esses objetivos pode-se entender a Universidade como uma entidade que se destina a prestar serviço para a sociedade e que contribui para o aprimoramento da vida humana nesse meio. Para cumprir tal compromisso, a Universidade apresenta atividades, como o ensino, a pesquisa e a extensão. Essas atividades devem se complementar, na educação superior a pesquisa deve ser a sustentação do ensino e da extensão.
 O conceito de educação vem do processo na qual o conhecimento tem que ser produzido para se organizar, ser transmitido e assim seus resultados serão disseminados no seio da sociedade. A Universidade é o lugar onde deve ocorrer essa produção do conhecimento, não um lugar apenas de ensino onde são transmitidos os conteúdos de produtos do conhecimento. Logo, a extensão universitária deve ser entendida como o processo que envolve ensino e pesquisa, assim será criado um vínculo com a sociedade levando a contribuição do conhecimento para uma transformação da mesma.
 Produzir conhecimento será entendido como a construção do objeto que é conhecido, será por meio das nossas experiências. E por sua vez, ensinar e aprender estão ligados com tal produção de conhecimento, pois educar (ensinar e aprender) significa conhecer, logo conhecer significa construir o objeto, portanto se tratando de pesquisar. Por consequência, no ensino superior a forma de tratar o conhecimento será diferente, pois sua aquisição será pelos processos e não mais pelos produtos, não será mais considerada a representação do objeto e sim a construção dele. Assim, o estudante precisa ter uma experiência ativa na pesquisa, que se torna um elemento indispensável no processo ensino/aprendizagem, para a tal construção do conhecimento. A prática da pesquisa resultará num método eficaz para o professor que ensina e para o aluno que aprende, e a Universidade precisa da pesquisa para ser mediadora da educação. 
 Na Universidade a pesquisa vai assumir três dimensões. Dimensão epistemológica, que se trata da significação dos objetos; dimensão pedagógica, só se aprende e ensina pela prática da pesquisa; dimensão social, fala-se aqui da extensão, o conhecimento sendo a ferramenta do homem para melhorar sua existência. O conhecimento é o diferencial do ser humano para as 
outras espécies, ele se revela como um instrumento de estratégia para a história, se tornando elemento fundamental na construção da humanidade. Já a pesquisa, sendo básica ou aplicada, precisa sempre ser de relevância, é necessária uma atenção para seus objetos. Tem que identificar os problemas e mostrar os resultados para contribuir com a sociedade, cumprindo assim a atividade de extensão do ensino superior.
 A implantação de Universidades em nosso país que não apresentam condições necessárias para a realização de pesquisa só mostra que a educação no Brasil é duvidosa, pois a instituição está querendo profissionalizar os alunos mediante o repasse de informações de técnicas pré-montadas. Tal ensino superior não está profissionalizando, nem formando o estudante, está entrando em declínio. A atividade de ensino deve ser feita numa atitude investigativa que produza o conhecimento. 
 O curso superior precisa não somente do conhecimento técnico-científico, mas também de uma nova consciência social por parte dos profissionais que estão sendo formados, e é por meio da extensão que o sujeito/aprendiz irá formar essa consciência social. O estudante não sairá apenas como um profissional, ele será um agente político, um cidadão consciente.
CONCLUSÕES DA AUTORIA
 O autor apresentou suas conclusões ao final do texto. Falou sobre as funções da Universidade (ensino, pesquisa e extensão) que precisam ser articuladas, cada uma só se legitima se estiver ligada às outras, logo as três são relevantes e devem ser consideradas.
 É através da pesquisa que geramos o conhecimento, que é entendido como a construção dos objetos para a apropriação humana. Construir o objeto que necessita conhecer é um processo onde se exerce a função do ensino, assim, os processos de ensino/aprendizagem envolvem a pessoa que ensina e o aprendiz a participarem dessa construção do objeto. Desse modo a pesquisa é fundamental no processo de extensão dos produtos do conhecimento para a sociedade. Esse conhecimento produzido deve ser disseminado e repassado, os produtos do conhecimento precisam ser usufruídos por toda a comunidade.
 Por fim, a Universidade só terá cumprido o seu papel se houver uma formação integral do jovem estudante na construção da sua nova consciência social, por meio do processo de extensão, levando-o à participação para o mundo da produção,política e da cultura.
APRECIAÇÃO CRÍTICA DO RESENHISTA
 O autor apresenta um texto com uma linguagem bem clara e concisa. Mostra seu ponto de vista sobre como está a situação do ensino superior em nosso país, que pode ser entendida como uma situação que precisa realmente de mudança. Alunos e professores, universitários, precisam de uma nova postura diante da educação, mudar a forma de pensar e ser.
 Antônio Joaquim Severino mostrou sua posição central, que a universidade deve se ater a um ensino onde se tenha uma postura investigativa e posteriormente poder oferecer, à comunidade onde está inserida, as contribuições e soluções para os problemas que venham aparecer. Ele também discutiu e explicou cada ponto apresentado de um modo original, contribuindo para um bom entendimento e compreensão do leitor, isso leva o mesmo a se questionar sobre os assuntos e fazer reflexões sobre o modo de ensino/aprendizagem que vivenciamos.
 O texto tem o objetivo de esclarecer as funções da universidade e mostrar como elas estão ligadas, não se pode privilegiar uma em detrimento da outra. Fala-se do quanto é importante que a universidade venha formar um profissional consciente, um agente político. Com isso o texto vem esclarecer, para cada um que o ler, como é importante ser um investigador, para ter também uma visão crítica sobre o conhecimento que chegou a ser produzido e que deve ser disseminado, repassado para a humanidade. 
 Toda a abordagem que o autor faz sobre esse assunto dá ao leitor um pouco mais de amadurecimento, e este pode ter agora um bom embasamento para uma crítica e discussão sobre como um curso superior deve proceder em seus métodos de ensino e aprendizagem.

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