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1 1. INTRODUÇÃO Os laboratórios de análises clínicas desempenham um importante papel para medicina moderna, dispondo de diversas quantidades de métodos laboratoriais, extremamente específicos 2,3,7,10,11,21,22,23,25,26,27,28 . A análise de interpretação dos resultados de exames laboratoriais é muito mais complexa do que simplesmente compará-los com os valores de referências 2,3,7,10,11,21,22,23,25,26,27,28 . O laboratório de patologia clínica é os lugares onde profissionais biomédicos e farmacêuticos desempenham a realização das análises dos exames, contribuindo para o estudo, prevenção, diagnóstico e a um possível tratamento que irá resolver o problema de saúde Atividade Prática Supervisionada – APS GESTÃO DA QUALIDADE EMPREGADA EM LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS DA ATUALIDADE. Graduanda Iohanna Tamiris Pires da Silva a . a Curso de Graduação em Biomedicina do Centro Universitário da Serra Gaúcha. Professor Avaliador Ms. Niara Medeiros. Resumo Introdução: O exame laboratorial depende da execução humana, sendo que está sujeita ao aparecimento de erros, consequência da falta de padronização ou de cumprimento dos procedimentos da qualidade determinam a emissão de laudos não compatíveis com o estado atual do paciente. Objetivos: Este trabalho descreve a importância que impõe o controle de qualidade em laboratórios de análises clínicas da atualidade. Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica a partir de diversos autores. Conclusão: Através do cumprimento, das especificações contidas nos procedimentos de controle de qualidade, estes podem minimizar gradativamente o aparecimento de erros, oriundos da atividade humana, nas fases: pré- analítica, analítica e pós-analítica. Por isso a importância de se implantar o Programa de Gestão da Qualidade ampliando o controle de qualidade atualizado nos laboratórios de análises clínicas. Palavras-chave: Qualidade, Controle de Qualidade e Laboratório de Análises Clínicas. 2 da população através da amostra analisada. Direcionando o médico a iniciar um tratamento específico para cada doença, que for diagnosticada 2,3,7, 10,11,21,22,23,25,26,27,28 . Os laboratórios de análises clínicas vêm evoluindo bastante nos últimos anos, com o tema da qualidade. Essa implementação do controle da qualidade, faz parte de um programa mais amplo, que denomina a qualidade como um sistema de melhoria contínua do laboratório 5,7,10,11,21,22,23,25,26,27,28 . As condições que proporcionaram a melhoria necessária, dentro de processos gerenciais estão a incluído no Programa de Gestão da Qualidade (PGQ), com o intuito de atingir a satisfação do cliente, resolvendo problemas e fazendo adaptações mais evoluídas e específicas em todos os setores do laboratório de análises clínicas, desde o processo pré-analítico, analítico e pós-analítico 5,7,10,11,21,22,23,25,26,27,28 . Onde o desempenho do laboratório, depende muito deste programa para a efetivação da qualidade garantindo precisão, exatidão, fidelidade, reprodutibilidade das informações liberadas nos exames 6,7,8,11,14,22,23,25,26,27,28 .Sendo que isto pode ser considerado uma atividade operacional preventiva à medida que fornece em tempo real a informação sobre o desempenho da análise em que está sendo investigada a possível doença do paciente 5,6,7,8,11,14,22,23,25,26,27,28 . Os laboratórios clínicos devem, portanto ter a missão de reproduzir resultados plausíveis dos exames que traduzam a realidade diagnóstica do paciente, garantindo dessa forma uma excelência do trabalho prestado pelo laboratório passando para o médico e usuário confiança, credibilidade e principalmente a qualidade dos serviços prestados a população 2,3,5,6,7,8,11,14,22,23,25,26,27,28 . 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 História da Qualidade No início do século XX, o conceito de qualidade começou a sofrer uma considerável evolução, surgindo a produção em massa, que revolucionou a organização do trabalho e eliminou a produção artesanal 1,12 . Criando primeira mente a era do controle estatístico que compreendia na introdução de técnicas de amostragem e de outros procedimentos de base estatística, bem como, em termos organizacionais, no aparecimento do setor de controle da qualidade 1,12 . O controle de qualidade nasceu no mundo capitalista com a introdução dos processos produtivos (modo de produzir), sistemas de controle 1,7,12,22,23,24,25,26,27,28 . 3 Na década de 30 nos Estados Unidos e 40 anos mais tarde no Japão, entre outros países, foi esquematizado a melhoria da implementação do sistema de qualidade. A real preocupação com a gestão da qualidade e uma nova filosofia gerencial com base no desenvolvimento e na aplicação de conceitos, métodos e técnicas adequados à nova realidade foi na década de 50 1,11,22,23,25,26,27,28 . Em 1950, Levey e Jennings aprimorou o controle interno, na época por meio da apresentação gráfica dos valores de cada dia do mês. Sendo denominadas como: Programas de Controle de Qualidade e hoje são chamados de Controle Externo e Interno da Qualidade 1,11,22,23,25,26,27 . Onde no Brasil na década de 50 também teve seus primeiros movimentos pela qualidade e produtividade industrial, em 1980 já alcançou um alto grau de interação intersetorial na evolução da qualidade os laboratórios clínicos 1,11 . A implementação da qualidade em laboratórios clínicos teve sua primeira iniciativa nos Estados Unidos em 1947, por Belk e Sunderman que empregaram a experiência do pool de soro humano, para comparar as análises de um grupo laboratorial 1,11 . Os programas de controle da qualidade foram implementados no Brasil, juntamente com a evolução da qualidade nos laboratórios clínicos, através do Programa Nacional de Controle da Qualidade (PNCQ), da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), do Programa de Excelência para Laboratórios Clínicos (PELM) e da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (SBPC) 7,10,22,23,24,25,26,27,28 . 2.2 Gestão e Controle da Qualidade em Laboratório Clínico. O progresso constante da área laboratorial tem possibilitado uma ampliação do número de analitos possíveis de análise aumentou através do aumento das pesquisas científicas no experimento de amostra, passando conscientizar a importância do laboratório clínico na decisão médica em iniciativas terapêuticas a ser tomadas 15 . Segundo Westgard e Darcy, os resultados das análises laboratoriais são responsáveis por 65% a 75% das informações pertinentes à decisão médica 17,22,23,24,25,26,26,28 . A prestação de serviços a saúde é uma atividade complexa e influenciada a uma série de fatores internos e ambientais podendo comprometer seus resultados 6,7,8,12,22,23,24,25,26,27,28 . Com a globalização, a expansão de laboratórios de análises clínicas de excelência no mundo inteiro fez surgir à concorrência e a competitividade 6,7,8,12,22,23,24,25,26,27,28 . As exigências de clientes aumentaram nas mesmas proporções exigidas pelas as organizações, para alcançarem em um primeiro momento, a análise minuciosa dos diferentes processos envolvidos na realização do exame laboratorial, 4 incluindo aspectos técnicos, organizacionais e administrativos, além de identificar desvios e propor oportunidades de melhoria 6,7,8,12,22,23,242,5,26,27,28 . Com isso, empresas que se preocupam com a qualidade de seus produtos ou serviços, adotam um modelo de gestão que prioriza as atividades e aperfeiçoe seu próprio desempenho para a satisfação do cliente 11,12,13,22,23,24,25,26,27,28. Para assim atingir os objetivos da empresa incluindo os princípios de gestão da qualidade, permitindo uma melhor organização para planejar, identificar, controlar processos, capacitar recursos humanos, realizar análise crítica, atender aos requisitos dos clientes e promover melhoria contínua 11,12,13,22,23,24,25,26,27,28 . A realização da gestão laboratorial é baseada nos princípios das boas práticas laboratoriais, onde os donos dos laboratórios juntamente com biomédicos e farmacêuticos, que são responsáveis pelas análises laboratoriais, programe um Programa de Gestão da Qualidade no laboratório, que abrangem competências adequadas para desempenhar suas atribuições de liderança, planejamento, programação, coordenação, organização, acompanhamento, decisão, motivação, instrução e treinamento dos funcionários 10,12,13,22,23,24,25,26,27,28 . Para atingir esses objetivos, a equipe da garantia da qualidade do laboratório deve implantar um sistema de controle de qualidade que permita aos seus integrantes: a) garantir a qualidade de todos os resultados obtidos na rotina diária; b) tomar providências imediatas para eliminar as causas das não conformidades encontradas através de ações corretivas; c) tomar medidas preventivas para evitar uma nova ocorrência das não conformidades não encontradas 10,12,13,22,23,24,25,26,27,28 . Dentro do programa o controle de qualidade laboratorial pode ser dividido em dois maiores tipos: controle de qualidade interno consiste a monitorização dos procedimentos técnicos, na análise diária de amostra, no controle com valores dos analitos conhecidos para avaliar a precisão dos ensaios e na análise estatística 10,12,22,23,24,25,26,27,28 . Já o controle de qualidade externo tem a finalidade de garantir a reprodutibilidade (precisão), verificando a calibração dos sistemas analíticos e indicando o momento de se promover ações corretivas quando surgir uma não conformidade 10,12,22,23,24,25,26,27,28 . No Brasil, são disponíveis dois programas de acreditação de laboratórios clínicos, que faz a verificação da qualidade, como a: Agência Nacional de Vigilância Sanitária- ANVISA (com a resolução: RDC 302, de 2005, RDC 306, de 2004, ISO 5 9001, ISO/IEC 15189:2003), o DIQC - Departamento de Inspeção e de Credenciamento da Qualidade, patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, e o PALC - Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos de responsabilidade da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial 7,10,12,22,23,24,25,26,27,28 . 2.3 Processos Operacionais fase: pré-analítica, analítica e pós-analítica. Os exames realizados pelo laboratório clínico obtido através da qualidade das padronizações dos processos envolvidos, desde a solicitação dos exames até a liberação do laudo 12,22,23,24,25,26,27,28 . Para alcançar a qualidade desejada, devem estabelecer uma maneira de executar todas as etapas que abrangem a realização de exames: da fase pré- analítica, analítica e pós-analítica 12,22,23,24,26,27,28 . A fase pré-analítica é a fase que se encontra com maior frequência de erros humanos. Esse problema atribui-se pela elevada rotatividade pessoal, negligência, falta de comprometimento sobre as boas práticas laboratoriais, treinamentos insuficientes e falta de compromisso com o laboratório. Por esse motivo é a fase de mais sucetível a erros de processos, sobre tudo aquela que envolvem diretamente tarefas manuais, que são grande responsável pelos erros dentro dos laboratórios de análises clínicas 9,10,14,17 . É importante nesta etapa o paciente, os exames e as amostras estejam devidamente apresentados informações que incluem o nome do paciente, data, hora da coleta e o tipo de material coletado (urina, sangue total, plasma, soro e fezes) 6,7,8,10,12 . O laboratório também tem que transmitir ao paciente a responsabilidade de verificar todas as informações e orientações necessárias para a preparação correta do exame, como: jejum, uso de álcool e fumo, estresse, estado nutricional, exercícios físicos, postura e a utilização de medicamentos 6,7,8,10,12 . Além disso, os profissionais devem ter conhecimento de fontes de erros e variações que pode ter sobre o material coletado e seus devidos armazenamentos até a sua utilização para as análises 6,7,8,10,12 . Na fase analítica compreende a todas as operações empregadas na realização dos exames. As variáveis analíticas devem ser bem controladas, para garantir que os resultados sejam precisos e exatos 6,7,8,10,12,13,14 . Quais parâmetros que devem ser empregados, como a confiabilidade (exatidão, precisão, sensibilidade, especificidade e linearidade), praticidade (tipo de amostra, volume, complexidade, metodologia, duração do ensaio, estabilidade de reagentes analíticos, robustez, interação da amostra, equipamentos, custo e segurança pessoal), calibração dos dispositivos de medição e 6 ensaios (equipamentos, vidrarias e pipetas), limpeza das vidrarias e qualidade da água (OLIVEIR & MENDES, 2010) 6,7,8,10,12,13,14,24,25,26,27,28 . O diretor técnico é responsável por garantir que processos analíticos devem ser documentados detalhadamente em POPs, implementados e colocados à disposição dos técnicos responsáveis pela realização dos exames, esses documentos sempre devem estar atualizados anualmente ou sempre que algum novo procedimento for inserido os procedimentos antigos devem ser mantidos no laboratório por, menos dois anos 11,12,13,24,25,26,27,28 . É necessário ter consciência de que uma padronização incorreta nessa fase pode comprometer os resultados das amostras analisadas 11,12,13,24,2526,27,28 . Por meio do controle externo da qualidade ou controle interlaboratorial é altamente recomendado num programa de controle de qualidade, sendo exigência da RDC 3021, e visa a padronização dos resultados de laboratórios diferentes pela comparação de análises de alíquotas do mesmo material 8,10,11,12,13,24,25,26,27,28 . Sem esses programas, o laboratório torna-se isolado estatisticamente e não possui meios para verificar regularmente a exatidão do seu trabalho 10,11,12,13,15,17,24,25,26,27,28 . Os sistemas de controle interno da qualidade mais empregados nos laboratórios são os sistemas de controle de Levey-Jennings e através das Regras de WESTGARD 10,12,14,24,25,26,27,28 . No processo pós-analítico envolve as etapas executadas após a realização do exame e incluem os cálculos dos resultados, análise de consistência dos resultados, liberação dos laudos, armazenamento da amostra no final da análise analítica do paciente, transmissão e arquivamento de resultados e consultoria técnica 7,19,20,24,25,26,27,28 . O laboratório deve dispor instruções escritas para emissão de laudos com letras legíveis, sem rasuras e devidamente assinado pelo profissional biomédico ou farmacêutico legalmente habilitado e responsável pela análise 10,12,19,20,24,25,26,27,28 . Os dados dos laudos devem ser confidenciais e liberados em prazos específicos e expressos de preferência, pelas unidades de sistema internacional de medidas, a cópia dos laudos devem ser arquivadas por cinco anos 10,12,19,20,22,23,24,25,26,27,28 . 2.4 Biossegurança e Boas Práticas no Laboratório As boas práticas de laboratório são normas fundamentais do controle de qualidade para confiabilidade de todo processo técnico-científico. A organização do laboratório durante o planejamento, liberação, armazenamento, preservação e descarte das amostras das análises laboratoriais, bem como o arquivamento são cruciais para o 7 resultado fidedigno. Incluindonormas para a realização de tarefas de cada setor de atividades pré-analítica, analítica e pós-analítica 6,7,8,10,12,13,19,20 . Com isso, os protocolos estabelecidos de acordo com o ambiente laboratorial controle os protocolos que e evitam interferentes que alteram a análise como: calibração, limpezas, inspeções e padronizações de equipamentos 17,18,19,20 . Dentro dos principais objetivos desta implementação incluem a qualidade no desenvolvimento de exames e a comparação de estudos 10,12,17,18,19,20 . Para essa etapa ter mais credibilidade, o laboratório deve conter manuais de procedimentos operacionais padrão (POPS), que contenham informações específicas da rotina laboratorial, dentro dos sistemas de qualidade regulados pelas normas internacionais 8,9,10,17,18,19,20 . Já o termo da biossegurança consiste na prática e instalações que permite prevenir, minimizar ou eliminar os riscos inerentes as atividades de prestação de serviços, que exibe diversas atividades, situações e fatores potenciais de risco aos funcionários, que podem causar alterações leves, moderadas ou graves em acidentes de trabalho no laboratório, durante a pesquisa assegurando a saúde dos indivíduos, preservando o ambiente e a qualidade dos resultados 2,3,4,22,23,24,25,26,27,28 . É regulada por um conjunto de leis, procedimentos e diretrizes específicas, que no Brasil, a legislação de biossegurança é instituída pela lei n° 8974 de 1995 2,3,4,5,22,23,24,25,26,27,28 . Existindo quatro níveis de segurança biológica, NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4 que consiste em combinações de práticas e técnicas laboratoriais, equipamentos de segurança e instalações do laboratório 2,3,4,5,22,23,24,25,26,27,28 . Contudo cabe ao responsável técnico a responsabilidade da avaliação dos riscos e atribuições apropriada dos níveis de biossegurança 5,17,22,23,24,25,26,27,28. 3. METODOLOGIA Foi feita uma revisão sistemática da literatura, desenvolvida por meio de revisão bibliográfica, do tipo exploratório descritiva, trazendo aspectos relevantes sobre a gestão da qualidade em laboratórios de análises clínicas da atualidade, principalmente no Brasil. Para isso, buscaram-se publicações correntes da gestão da qualidade, controle da qualidade nas bases eletrônicas de dados: Programa Nacional de Controle da Qualidade (PNCQ), Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), do Programa de Excelência para Laboratórios Clínicos (PELM) e da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (SBPC). E também nas Bases de dados científicas: Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Portal de Periódicos CAPES, Pubmed e Medline, que abordam a 8 importância e dados complacentes sobre a qualidade. As referências foram selecionadas de acordo com a utilização das seguintes palavras-chave: “Qualidade”, “Controle de Qualidade”, “Gestão da Qualidade” e “Laboratório de Análises Clínicas” considerou-se pertinente a utilização de tais termos, que são particularmente abrangentes e escritos em língua portuguesa. Incluídos na pesquisa, artigos indexados, monografia, livros e base de dados nacionais, utilizando-se como critério de exclusão os artigos que não tratassem de gestão e controle da qualidade. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES De acordo com artigos, ele apontam que, as principais fontes de erros, da fase pré- analítica, analítica e pós-analítica das pesquisas científicas foram tempo de armazenamento (78,6%), tempo de torniquete (78,6%), técnica de flebotomia (64,3%), falta de informação aos pacientes (64,3%), incorreta relação sangue/anticoagulante (57%), tubos inadequados (50%), amostras contaminadas (43%), medicamentos (29%) e variações no controle interno de qualidade (29%) 1,2,3,4,5,10,12,14,15,17,20,22,24,25,26,27,28. Essa demonstração dos erros laboratoriais pode varia de local a local, porém os principais erros estão na fase pré-analítica do laboratório 1,7,10,12,14,15,17,20,22,24,25,26,27,28. No qual, irá depender de um bom Programa de Gestão da Qualidade (PGQ), que seja constantemente avaliado, com o auxílio de programas de aperfeiçoamento profissional ou cursos de reciclagem, onde os laboratórios passam por diversas seções laboratoriais, para se ter eficiência no auxilio da escolha dos métodos, equipamentos, reagentes e pessoais, além de promover a inspeção constante de todas as atividades pertinentes a cada setor laboratorial. Assim aumentando a segurança dos resultados e garantir efetivamente um produto final de qualidade aos pacientes e médicos solicitantes dos exames 1,7,10,12,14,15,17,20,22,24,25,26,27,28. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 9 Através deste trabalho, observou-se a importância do PGQ nos laboratórios de análises clínicas, e as suas vantagens nas melhorias contínuas em busca da qualidade dos exames laboratoriais. A prioridade de conhecer as etapas pré-analítica, analítica, e pós-analítica e suas peculiaridades, verificando suas possibilidades de erros que interferem na qualidade e confiabilidade do resultado final dos exames laboratoriais. Contudo os processos de controle interno e externo, juntamente com o controle de qualidade do laboratório de análises clínicas, garantem ações preventivas, que minimizem ou até mesmo eliminem os erros que podem ocorrer durante o processo da realização do exame laboratorial. 6. REFERÊNCIAS 1 Algarte W, Quintanilha D. A história da qualidade e o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade. Rio de Janeiro: Inmetro & Senai; 2000. 2 ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Biossegurança. Rev. Saúde Pública, v. 39, n. 6, p. 989-991, 2005. 3 ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Seleção, uso e interpretação de programas de ensaios de proficiência (EP). v. 2. Brasília: Editora MS, 2006. 4 ANVISA- Agencia de Vigilância Sanitária. 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