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* * * Mineração Instituto de Economia - UFRJ Disciplina: Formação Econômica do Brasil Prof.: Leonarda Musumeci 2014 Brasil Colônia * * * Situação crítica de PT no final do século XVII: Perda de grande parte do comércio de especiarias orientais Queda da receita do açúcar e de outros produtos coloniais (pau-brasil, tabacos finos), em função da concorrência Dívidas de guerra (Espanha, Holanda) Escassez de moeda, com o fim da União Ibérica – desvalorização Dependência crescente da Inglaterra para apoio político, abastecimento (manufaturas, pesca) e transporte Insuficiência de cereais Decadência da indústria naval Pouco espaço no mercado europeu de vinho e azeite Em 1671, X portuguesas não cobrem nem ½ do deficit comercial Desenvolvimento de manufaturas em PT (Conde de Ericeira) Fundação da Colônia do Sacramento (1680) e colonização do Sul (gado) Incentivo à descoberta de metais preciosos no BR Tentativas de solução: * * * Colônia do Sacramento (fundada em 1680) http://idasevindas.files.wordpress.com/2007/04/mapa-uruguay.jpg * * * Rota dos peruleiros http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo01/imagens/imagem7_03.gif * * * Conjuntura política europeia no início do séc. XVIII Guerra de Sucessão espanhola (disputa ES+FR X INGL+HOL+IMP) – 1702-1712 Pressão inglesa força adesão de PT – Tratado de Methuen (1703) Lobby vinícola apoia tratado de “panos e vinhos” (alíquota preferencial: 1/3 menor que para os vinhos franceses X suspensão de embargos aos tecidos ingleses) Abandono da tentativa de desenvolver manufaturas e política mercantilista ortodoxa em PT Celso Furtado: sem o ouro do BR, o cumprimento do Tratado de Methuen seria inviável Retomada da pesquisa de metais preciosos: Envio de especialistas espanhóis Carta de d. Pedro I (1674) aos paulistas, prometendo recompensas para a descoberta de jazidas * * * A corrida do ouro Aumento da imigração de portugueses pobres para o BR desde meados do séc. XVII (cerca de 2000 por ano): pequenos lavradores, artesãos, comerciantes. Imigração se acelera com a descoberta do ouro. Bandeiras: expedições paramilitares privadas, variando de 15 a milhares de homens Preação de índios busca de metais, sob promessas de enobrecimento: títulos, comendas Inicialmente, concentração no litoral de SP e PR Descobrimentos simultâneos em diferentes regiões de MG, de 1693-95 a 1713 “Ciclo” da mineração: auge em 1740-1740 * * * Produção estimada de ouro no Brasil de 1691 a 1840 (médias anuais) Fonte: Roberto Simonsen, História Econômica do Brasil (1500-1820), 7ª ed., 1977. Produção máxima 1751-1755: 15,8 t/ano * * * Reservas naturais e produção de ouro em 2011 (toneladas) Fonte: DNPM * * * Reservas auríferas atuais http://www.gismaps.com.br/recnatur/recnatur.htm Área aproximada de exploração no século XVIII * * * População estimada do Brasil Fonte: Roberto Simonsen, História Econômica do Brasil (1500-1820), 7ª ed., 1977. (*) Em 1660, brancos + índios livres Não inclui população indígena isolada * * * http://www.mre.gov.br * * * Relação prata/ouro na Europa (volume) Fonte: Roberto Simonsen, História Econômica do Brasil (1500-1820), 7ª ed., 1977. 1521-1544 8/1 1581-1600 57/1 1721-1740 23/1 1854 – 1/4 Maior fluxo de ouro para a Europa até a descoberta das minas californianas (1848) e australianas (1851) Sistema monetário bimetálico – predominância da prata até meados do séc. XIX Relação prata/ouro (valor): 1/12 a 1/15 Inglaterra adota padrão-ouro em 1816; outros países só depois de 1850 * * * Caminhos do ouro e impactos iniciais da mineração * * * Caminho do Sertão (45 dias) – proibido em 1706, exceto para gado Caminho Novo do Rio – 1708 (15 a 20 dias) Caminho Velho do Rio (30 a 40 dias) Caminho Velho de SP (30 dias) * * * * * * http://www.adesaf.org.br/site/sites/default/files/imce/Bandeiras-a-caminho-das-Minas---Oscar-Pereira-da-Silva-1920.jpg Oscar Pereira da Silva, Entrada para as minas (Museu Paulista, SP) * * * Rugendas, Serra dos Órgãos (Caminho Novo) * * * http://www.klepsidra.net/novaklepsidra.html Subindo morros... * * * atravessando rios... * * * ... e despenhadeiros http://www.exklepsidra.net/klepsidra4 * * * Paulistas Bandeirante Tropeiro rico http://www.exklepsidra.net/klepsidra4 * * * Bandeirantes http://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2013/04/historia-dos-bandeirantes-no-brasil.jpeg * * * Ausência total de infraestrutura na região das minas MG pertencia a SP, ainda capitania hereditária “Lei da selva”, caos social Hiperinflação, com repercussões em toda a colônia 1 oitava de ouro = 3,6 g (cotação do g de ouro hoje: ± R$ 94) 1 galinha = 4 oitavas (14,4 g de ouro) 1 boi = 100 oitavas, 15 vezes mais caro que na Bahia 1 par de meias = 8 oitavas * * * Caminhos de SP e do Rio (mapas baseados em Antonil) * * * Rugendas, Tropeiro http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Hist%C3%B3ria/ magens/1111000044%20%20Tropeiro.jpg i * * * Ettore Marangoni, Encontro de tropeiros no caminho para as minas http://www.multirio.rj.gov.br/historia * * * http://www.exklepsidra.net/klepsidra4 Pouso de tropas * * * http://www.multirio.rj.gov.br/historia * * * http://www.multirio.rj.gov.br/historia Comércio * * * http://nonaarte.com.br/banco/Debret Debret - Estabelecimento comercial * * * 1707-1710 – Guerra dos Emboabas paulistas derrotados 1709 – Coroa compra capitania de São Vicente 1710 e 1711 – Invasões francesas no RJ preocupação crescente com defesa e fiscalização 1720 – Separação das capitanias de SP e MG montagem de estrutura burocrática, administrativa e fiscal 1720 – Revolta de Vila Rica: potentados locais X maior controle e fiscalização da Coroa 1724 – Instalação das primeiras casas de fundição em MG * * * http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d0/Brazil_states1709.png Divisão admi-nistrativa do Brasil em 1710 * * * http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d0/Brazil_states1709.png Guerra dos Emboabas (1707-1710) Quadro de Carybé * * * http://prof.medeiros.zip.net/images/moncoes.jpg Monções paulistas * * * Aurélio Zimmer, Pouso de uma monção (Museu Paulista, SP). http://www.expo500anos.com.br/painel_31.html * * * Oscar Pereira da Silva, Encontro de monções no sertão http://www.expo500anos.com.br/painel_31.html * * * Técnicas e instrumentos de produção * * * http://www.gd.com.br/candomba/fotografias.htm Bateia Instrumentos para escavar e revirar a lama aurífera http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Hist%C3%B3ria/imagens/hist0001.html * * * Bateia http://www.cruzeirofutebolclube.com/hb.php * * * Trabalho infantil no garimpo - Pará, séc. XX http://www.cidadanet.org.br/galeria/espanhol/chikaoka/edicao_esp.htm * * * Bateia http://lh6.ggpht.com/_uHeQDbeyJQI/Rvr3uqRZ5XI/AAAAAAAAAKw/A5i15O3ZIS0/bateia+com+ouro+1.jpg * * * http://www.ars.com.br/projetos/ibrasil/1998/txtref.htm Mineradores: escravo e senhor Faiscador www.expo500anos.com.br/painel_31.html * * * Rio Leito (cascalho) Desmonte (areia) Piçarra (argila compacta) Grupiara (encosta de morro) Veeiro, filão Tabuleiro (margem) Ouro de aluvião * * * Bateia Lâmina Ouro em pó Filão Pepita * * * Bateia Sonho lotérico: a pepita gigante Maior do mundo (68 kg, descoberta na Austrália em 1858) http://discoverybrasil.uol.com.br/dni-media/photogallery-tool/mu-105/media-74043-266962.jpg * * * Rugendas : Lavagem de minério de ouro junto ao Morro do Itacolomi, Minas Gerais http://2.bp.blogspot.com/-_t7z87dCl9M/TbDE4fyUiSI/AAAAAAAAACE/GIFLBnPM4O4/s1600/imagem003.jpg Grande lavra (cerca de 30 escravos) * * * http://www.revistadehistoria.com.br/uploads/docs/images/images/abrir-DSC_0865.jpg Canal paralelo Garimpo no rio e na margem Extração na grupiara * * * http://www.revistadehistoria.com.br/uploads/docs/images/images/abrir-DSC_0865.jpg “Lavando” o ouro no canal Depurando o ouro na “baeta” * * * http://www.expo500anos.com.br/painel_31.html Apuração final nas “canoas” Carlos Julião (Biblioteca Nacional / Rio) * * * Mecanismos adaptados para drenagem dos rios http://www.ars.com.br/projetos/ibrasil/1998/txtref.htm * * * Mina subterrânea de ouro no séc. XVIII http://www.revistamuseu.com.br/emfoco/emfoco.asp?id=1815 Ouro e quartzo http://www.em.ufop.br/museus/mineralogia/mineral/sala_3.htm * * * http://www.descubraminas.com.br/destinosturisticos/hpg_pagina.asp?id_pagina=577 Mina da Passagem - Mariana Chácara do Lessa (Sabará) Ouro bruto na rocha Minas subterrâneas - Séc. XIX * * * O Globo, 16/11/2003 * * * Garimpo em Carajás, Pará, séc. XX http://www.cnpm.embrapa.br/projetos/cana/impacana.html Na seqüência, fotos de Sebastião Salgado, Serra Pelada, 1986 * * * * * * Organização da produção e da arrecadação * * * Uma sociedade urbana – Ouro Preto, MG http://www.alugueldevansbhmg.com.br/wp-content/gallery/ouro-preto/alugar-van-para-carnaval-em-ouro-preto.jpg * * * Sistema de datas Empresa mínima: Um minerador + um escravo ou índio Concessão do direito de lavra, sem propriedade da terra Jazidas: raio de ± 3 km em torno da descoberta Descobridor ficava com 2 datas de ± 4,4 m2, e a Coroa com uma As outras datas eram sorteadas, em tamanhos proporcionais ao número de escravos (± 12 m2 per capita) Registro minucioso, por escrito de dados sobre os mineradores e seus escravos Provedor, guarda-mor, guardas de região, tesoureiro, escrivão, auxiliares controlam a entrada e a produção * * * Formas de arrecadação Registros: “pedágio”, quinto do ouro, impostos sobre mercadorias – guias de pagamento 1702 – criação da Intendência das Minas Casas de fundição em Minas Gerais: só em 1724 Ouro derretido, pesado, “quintado”, fundido em barras + certificado de autenticidade Capitação: imposto fixo por bateia ou escravo (em 1715, 36g per capita) Finta: Quantia mínima (piso) a ser arrecadada anualmente pelas câmaras municipais (variou de 450 kg a 1,5 t) Derrama: Cobrança violenta quando a finta não é atingida * * * Almofariz Medidas Medindo e pesando o ouro em pó * * * Bateia, fôrmas de fundição e barra de ouro (Museu Histórico / RJ) http://www.expo500anos.com.br/painel_31.html http://www.sabaranet.com.br/paginas/pass/pass15.htm Prensa em bronze para cunhar moedas e barras (1670) * * * http://www.bcb.gov.br/htms/album/p7.htm 0 Barra e certificado * * * http://www.bcb.gov.br/htms/album/p7.htm 0 * * * Dobrão, maior moeda portuguesa corrente, cunhada em Minas Gerais entre 1724 e 1727 www.ufmg.br/online/arquivos/002780.shtml * * * http://www.multirio.rj.gov.br/historia * * * Ruínas de casa de fundição clandestina – Município de Moeda, MG http://melhorescantinhos.blogspot.com.br/2012/03/moeda-minas-gerais.html * * * Santos do pau oco http://www.expo500anos.com.br/painel_31.html http://www.em.ufop.br/op/mi_image/m_inc20.gif http://www.csasp.g12.br/alunosnaweb/2001/escravidao_br/7c/25,27,31,33/7c31-link3.htm * * * Arrecadação X confisco Fonte: Von Eschwege, apud Virgilio Noya Pinto, O ouro brasileiro e o comércio anglo-português. São Paulo, Cia Ed. Nacional, 2ª edição, 1979. * * * Arrecadação dos quintos do ouro - 1725/1799 (Média anual por quinquênio, em kg) Fonte: Construído com dados de Virgilio Noya Pinto, O ouro brasileiro e o comércio anglo-português. São Paulo, Cia Ed. Nacional, 2ª edição, 1979. Gráf1 1547.34 1496.2 1626.2 1923.2 1889.3 1708.8 1560.4 1440.3 1297.2 1203.9 1076 953.3 685.6 656.4 623.2 Média anual ouro Ouro - 2001 t Reservas mundiais 78000 Reservas brasileiras 2200 Discriminação Reservas (t) Produção (t) Países 2001(p) Partic. (%) 2000 2001(p) Partic. (%) Brasil 1,600 0 51 56 2.2 África do Sul 36,000 42.8 431 400 15.5 Estados Unidos 6,000 7.1 353 350 13.6 Austrália 6,000 7.1 296 290 11.2 Canadá 3,500 4.2 154 160 6.2 Indonésia 2,800 3.3 125 120 4.7 China 4,300 5.1 180 185 7.2 Rússia 3,500 4.2 126 155 6 Peru 650 0.8 133 140 5.4 Uzbequistão 5,300 6.3 - - - Outros Países 16,000 19 735 725 28.1 TOTAL 84,050 100 2,584 2,581 100 Reservas e produção de ouro em 2001 (toneladas) Países Reservas Produção k t t t África do Sul 36,000 400 1691-1700 1,500 1.5 1691-1700 1.5 1691-1700 1.5 Estados Unidos 6,000 350 1701-1720 2,750 2.8 1701-1720 2.8 1701-1720 2.8 Austrália 6,000 290 1721-1740 8,850 8.8 1721-1740 8.8 1721-1740 8.8 China 4,300 185 1741-1760 14,600 14.6 1741-1760 14.6 1741-1760 14.6 Canadá 3,500 160 1761-1780 10,350 10.3 1761-1780 10.3 1761-1780 10.3 Rússia 3,500 155 1781-1800 5,450 5.5 1781-1800 5.5 1781-1800 5.5 Peru 650 140 1801-1810 3,750 3.8 1801-1810 3.8 1801-1810 3.8 Indonésia 2,800 120 1811-1820 1,760 1.8 1811-1820 1.8 1811-1820 1.8 Brasil 1,600 56 1821-1830 2,200 2.2 1821-1830 2.2 1821-1830 2.2 Uzbequistão 5,300 ND 1831-1840 3,000 3.0 1831-1840 3.0 1831-1840 3.0 Outros Países 16,000 725 TOTAL 85,650 2,581 Ouro_Reservas e prod 2007 Tabela I: Reserva e Produção Mundial Discriminação Reservas (t) (1) Produção (t) Países 2007 (p) Partic. (%) 2006 (r) 2007 (p) Partic. (%) Reservas Produção Produção t % t % 2006 China 4,100 4.6 276 11.3 43 África do Sul 36,000 40.0 272 11.1 275 Estados Unidos 3,700 4.1 255 10.4 251 Austrália 6,000 6.7 251 10.3 104 Indonésia 2,800 3.1 171 7.0 240 Peru 4,100 4.6 167 6.8 260 Rússia 3,500 3.9 152 6.2 167 Canadá 3,500 3.9 93 3.8 203 Brasil 1,950 2.1 50 2.0 153 Outros países 24,350 27.0 758 31.0 773 Total 90,000 100.0 2,444 100.0 2,469 Fontes: DNPM/DIDEM (RAL); Gold Fields Mineral Services (GFMS), Annual Reports 2007 (Kinross, Anglo Gold, Yamana, Peak Gold, Jaguar) Notas: (1) Reservas Medida + Indicada; (p) Preliminar; (r) Revisado. http://www.dnpm.gov.br/assets/galeriaDocumento/SumarioMineral2008/ouro.doc.pdf diamantes Discriminação Reservas (10 6 ct) Produção(1) 10 6 ct Países 2001(p) % 2000(p) 2001(p) % Brasil 15 1.2 1 0.7 0.6 África do Sul 150 12.2 10.2 11.3 9.7 Angola ND - 1.1 4.4 3.7 Austrália 230 18.7 32.5 28 24 Botswana 200 16.3 20 21 18 Canadá ND - 2.3 2.3 2 China ND - 1.1 1.1 0.9 Congo (kinshasa) 350 28.4 18 17.9 15.4 Ghana 20 1.6 0.6 0.8 0.6 Namíbia ND - 2 1.5 1.3 República Central Africana ND - 0.4 0.4 0.3 Rússia 65 5.3 23.2 23.3 20 Outros Países 200 16.3 2.7 3.6 3 TOTAL 1,230 100 115 116.3 100 Reservas e produção de diamantes brutos em 2001 (106 quilates) Reservas Produção Países 106 ct Kg 106 ct Kg Austrália 230 46,000 28.0 5,600 Rússia 65 13,000 23.3 4,660 97% da produção brasileira de diamantes continua provindo de Botswana 200 40,000 21.0 4,200 garimpos artesanais Congo (Kinshasa) 350 70,000 17.9 3,580 África do Sul 150 30,000 11.3 2,260 1ct=0,2g Angola ND ND 4.4 880 1000000ct=200k Canadá ND ND 2.3 460 Namíbia ND ND 1.5 300 ct g k ct k China ND ND 1.1 220 1729/1739 60,000 12000 12.0 1729/1739 60,000 12.0 Ghana 20 4,000 0.8 160 1740/1771 52,000 10400 10.4 1740/1771 52,000 10.4 Brasil 15 3,000 0.7 140 1772/1801 32,200 6440 6.4 1772/1801 32,200 6.4 República Central Africana ND ND 0.4 80 1802/1828 14,200 2840 2.8 1802/1828 14,200 2.8 Outros Países 200 40,000 3.6 720 TOTAL ND ND 116.3 23,260 Fonte: DNPM ct * kg 1729/1739 60000 12.0 1740/1771 52000 10.4 1772/1801 32200 6.44 1802/1828 14200 2.84 diamantes 2007 2007 Reserva Produção Produção 2006 Mct (106 ct) % Ct Mct (106 ct) % Ct Brasil 111 8.1 181350 0.2 0.1 182032 Federação Russa 65 4.8 38360810 38.4 22.8 38291200 Botswana 230 16.8 34293401 34.3 20.0 33638000 Congo 350 25.6 28990241 29.0 16.9 28452496 Austrália 230 16.8 29940451 29.9 11.0 18538645 Canadá ... ... 13206357 13.2 10.1 17007850 África do Sul 150 11.0 14934706 14.9 9.1 15210833 Angola ... ... 9175061 9.2 5.8 9701709 Namíbia ... ... 2402477 2.4 1.4 2266100 Guiné ... ... 473862 0.5 0.6 1018723 Outros 230 16.8 3666750 3.7 2.3 3816338 Total 1,366 100.0 175625467 175.6 100.0 168123926 Fontes: (1) Kimberly Process Certification Scheme, 2006; (2) Kimberly Process Certification Scheme, 2007; (3) Mineral Commodity Summaries – 2008 (USGS), Industrial; (4)Dados declarados (RAL – Relatório Anual de Lavra 2008 e RTC – Relatório de Transações Comerciais); Notas: (...) Dados não disponíveis. http://www.dnpm.gov.br/assets/galeriaDocumento/SumarioMineral2008/diamante.pdf Reserva Produção Reservas Produção Mct (106 ct) k % Mct (106 ct) % Mct (106 ct) k Mct (106 ct) k Brasil 111 22,200 8 0.2 36 0.1 Federação Russa 65 13,000 38.4 7,672 Federação Russa 65 13,000 5 38.4 7,672 22.8 Botswana 230 46,000 34.3 6,859 Botswana 230 46,000 17 34.3 6,859 20.0 Austrália 230 46,000 29.9 5,988 Congo 350 70,000 26 29.0 5,798 16.9 Congo 350 70,000 29.0 5,798 Austrália 230 46,000 17 29.9 5,988 11.0 África do Sul 150 30,000 14.9 2,987 Canadá - - 13.2 2,641 10.1 Canadá - - 13.2 2,641 África do Sul 150 30,000 11 14.9 2,987 9.1 Angola - - 9.2 1,835 Angola - - 9.2 1,835 5.8 Namíbia - - 2.4 480 Namíbia - - 2.4 480 1.4 Guiné - - 0.5 95 Guiné - - 0.5 95 0.6 Brasil 111 22,200 0.2 36 Outros países 230 46,000 17 3.7 733 2.3 Outros países 230 46,000 3.7 733 Total 1366 273,200 100 175.6 35,125 100.0 Total 1366 273,200 175.6 35,125 população colônia IBGE - Dados Históricos dos Censos Anos População Cresci-mento (%) 1600 100,000 - 1660 184,000 84.0 1690 300,000 63.0 1780 2,523,000 741.0 1798 3,250,000 28.8 1660 1798 Nº % Nº % Brancos* 74,000 40.2 1,010,000 31.1 Índios - - 252,000 7.8 Libertos - - 406,000 12.5 Escravos 110,000 59.8 1,582,000 48.7 TOTAL 184,000 100.0 3,250,000 100.0 1 1000 0.2 1 0.0002 1000000 200 Plan4 g R$ 1 oitava 3.6 Preços (Antonil) 1 g de ouro (23/05/2003 35 Oitavas g R$ 1 galinha 4 14.4 504.00 1 paio 3 10.8 378.00 1 oitava no séc XVIII = 1.200 a 1.500 réis Txação Quintos (kg) Confisco (kg) 1702 0.1 2.4 1703 5.9 24.5 315.3 1704 10.5 16.9 1707 7.7 10.4 1708 4.1 28.1 1713 10.0 25.7 Fonte: Von Eschwege, apud Virgilio Noya Pinto, O ouro brasileiro e o comércio anglo-português. 4 ¾ oitavas por escravo São Paulo, Cia Ed. Nacional, 2ª edição, 1979. 4 ¾ oitavas por ofício 24 oitavas por loja grande 16 oitavas or 1 oitava = 3,6 g Capitação 1735-50 oitavas g escravo 4.8 17.1 ofício 4.8 17.1 loja grande 24.0 86.4 loja média (medíocre) 16.0 57.6 loja pequena (inferior) 8.0 28.8 cada venda 16.0 57.6 1725-29 1730-34 1735-39 1740-44 1428.6 962.1 1217 1937 Média anual 1937.5 1446.2 1007 1941 1725-29 1547.3 1955.4 1373.5 1977 1930 1730-34 1496.2 1563.5 1776.1 1981 1911 1735-39 1626.2 851.7 1923.1 1949 1897 1740-44 1923.2 1547.34 1496.2 1626.2 1923.2 1745-49 1889.3 1750-54 1708.8 1755-59 1560.4 1760-64 1440.3 1765-69 1297.2 1770-74 1203.9 1775-79 1076.0 1780-84 953.3 1785-89 685.6 1790-94 656.4 1795-99 623.2 Txação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Média anual Arrecadação dos quintos do ouro - 1735/1799 (Média anual por quinquênio, em kg) * * * Diamantes * * * http://www.brazilgemsandjewelry.com/portugues/mapas.php?ctg=2 Diamantes: áreas produtoras atuais * * * Ciência Hoje, junho de 1999 Províncias diamantíferas de Minas Gerais: I - Espinhaço II - Alto Paranaíba Principais centros produtores: 1. Diamantina 2. Grão Mogol 3. Jequitaí 4. Coromandel Explorado no século XVIII * * * Demarcação Caminho dos Escravos O Distrito Diamantino http://www.descubraminas.com.br http://www.geocities.com/tijuco1945/link0024.htm * * * Extração de diamantes Carlos Julião (Biblioteca Nacional / Rio) http://www.expo500anos.com.br/painel_31.html * * * "Diamond washing in Brazil” (1884) http://www.amnh.org/exhibitions/diamonds/images/1884nypl.jpg * * * Garimpeiro de diamantes no século XX * * * http://www.expo500anos.com.br/painel_31.html Lavagem de diamantes nas “canoas” Carlos Julião (Biblioteca Nacional / Rio) * * * Instrumentos para medir e pesar diamantes http://www.idasbrasil.com.br/idasbrasil/frame.asp?pg=geral/port/faland o.asp http://veja.abril.uol.com.br/061102/p_076.html * * * Rugendas - Comboio de Diamantes http://www.nascente.com.br/rugendas/r000.html * * * http://www.multirio.rj.gov.br/historia Carlos Julião - Repressão ao contrabando no Distrito Diamantino (Biblioteca Nacional) * * * Produção estimada de diamantes brutos de 1729 a 1828 (médias anuais) (*) 1 ct (quilate) = 0,2 g Fonte: José Felício dos Santos, Memórias do Distrito Diamantino. * * * Reservas e produção de diamantes brutos em 2011 (*) Mct = 106 ct = 200kg. Fonte: DNPM * * * O maior diamante do século XXI, o "Promessa do Lesoto", de 603 quilates (120 gramas), foi comprado por US$ 12,36 milhões pela South African Diamond Corporation (Safdico). Ele é maior que uma bola de golfe e é o 15º maior diamante da história. http://noticias.uol.com.br/economia/album/outubro_album.jhtm?abrefoto=19 * * * Cullinan: o maior diamante de todos os tempos, de 3.106 quilates (621 gramas), encontrado em 1905 na África do Sul http://www.ambientalsustentavel.org * * * Diamantina http://www.hpdomarkao.hpg.ig.com.br/images/diamantina/vistadacidade/cidade05.jpg * * * Impactos mais amplos da mineração na colônia * * * 1. Aumento da população livre e escrava Migração europeia Tráfico de escravos Crescimento vegetativo da população liberta e livre Aumento das alforrias Fontes: IBGE, Philip Courtin e Carlos Lessa MG BR 1600-1690: 3 X 1690-1780: 8 X * * * Fonte: Carlos Lessa, Formação do Brasil Cor e liberdade – MG, 1786 * * * 2. Formação de grande contingente de pobres livres “Desclassificados do ouro” Questão da pobreza, da “vadiagem”, da criminalidade, presente na Europa desde o século XIV “classes e raças perigosas” Atitudes ambivalentes em relação ao “mulato” Massa não-integrada, sem dono, sem inserção regular Economia de subsistência, biscates, serviços rurais e urbanos, pequeno comércio, morador, sitiante, “caipira”, jagunço... Novos mecanismos de controle social, privados e públicos (clientelismo, policiamento, recrutamento militar...) Ausência de políticas sistemáticas de integração (distribuição de pequenas sesmarias, por exemplo) / caso do algodão no NE “Exército de reserva”: origem anterior à Abolição * * * Outras fontes de formação da pobreza no séc. XVIII: Desmantelamento final das aldeias indígenas, expulsão dos jesuítas Empobrecimento dos lavradores de cana Mineradores que não conseguiram enriquecer ou empobreceram com a decadência da atividade Agricultores de alimentos, comerciantes, prestadores de serviços atingidos pelo declínio da mineração Refluxo de parte da população de MG para o NE e outras regiões da Colônia * * * 3. Urbanização Mariana (MG) Rio de Janeiro http://www.itf.org.br/wp-content/uploads/2013/05/MStoAnt02Taunay1816_556x486.jpg Cidades mineiras + Rio, São Paulo, Salvador Diversificação da elite colonial - 1820: apenas 7% da população BR vivem em cidades * * * Diversificação da produção, aumento da circulação monetária e do mercado interno Relativa integração econômica e territorial Transferência do centro econômico e de poder para o Sudeste Diversificação de espaços e modalidades da escravidão – os “escravos de ganho” * * * Fluxos de comércio relacionados à mineração no século XVIII http://www.exklepsidra.net/klepsidra4 * * * (Marc Ferrez – Coleção Gilberto Ferrez / Acervo Instituto Moreira Salles) http://gizmodo.uol.com.br/exposicao-brasil-escravatura/ Partida para a colheita de café Vale do Paraíba, c. 1885 * * * (Marc Ferrez – Coleção Gilberto Ferrez / Acervo Instituto Moreira Salles) http://gizmodo.uol.com.br/exposicao-brasil-escravatura/ Partida para colheita de café – Vale do Paraíba, c. 1885 * * * Escravidão doméstica - 1 http://www.nonaarte.com.br/banco/Debret * * * Escravidão doméstica - 2 http://www.nonaarte.com.br/banco/Debret/deb109.jpg * * * Escravidão doméstica - 3 Negra com criança branca presa às costas – Bahia, c. 1870 (Fotógrafo não identificado – Acervo Instituto Moreira Salles) http://gizmodo.uol.com.br/exposicao-brasil-escravatura/ * * * http://www.allposters.com.br/-sp/A-Government-Employee-Leaving-Home-with-His-Family-and-Servants-posters_i1739938_.htm Escravidão doméstica - 4 * * * http://www.ars.com.br/projetos/ibrasil/1998/txtref.htm Mineração * * * (Marc Ferrez – Coleção Gilberto Ferrez / Acervo Instituto Moreira Salles) http://gizmodo.uol.com.br/exposicao-brasil-escravatura/ Escravos na lavagem de ouro Minas Gerais, c. 1880 * * * Na cidade: os escravos de ganho Fotos de Christiano Júnior – 1864-1866 http://www.liphis.com/imgescravo/imgescravo.htm?keywords=christiano+junior&and=0 * * * “Capital humano” http://www.nonaarte.com.br/banco/Debret/deb172.jpg * * * Abastecimento de água Boqueirão e Aqueduto Carioca. Quadro de Leandro Joaquim, séc. XVIII (MHN) * * * Saneamento básico http://www.nonaarte.com.br/banco/Debret/deb168.jpg * * * Iluminação pública http://www.nonaarte.com.br/banco/Debret/deb028.jpg * * * Transporte urbano - 1 http://www.terrabrasileira.net/folclore/origens/africana/retorno.jpg * * * Transporte urbano - 2 http://www.multirio.rj.gov.br * * * Transporte urbano 3 Senhora na liteira com dois escravos, Bahia, 1860 (Acervo Instituto Moreira Salles) http://www.pavablog.com/tag/escravos/ * * * Transporte de carga http://www.nonaarte.com.br/banco/Debret/deb165.jpg * * * Navegação http://www.nonaarte.com.br/banco/Debret/deb161.jpg * * * Artesanato http://www.bibvirt.futuro.usp.br * * * Produção de alimentos Victor Frond, Fabricação de farinha Rio de Janeiro, c. 1859 (fotografia litografada) www.liphis.com/imgescravo/files/frond10.jpg * * * Construção civil http://www.nonaarte.com.br/banco/Debret/deb134.jpg * * * Serviço de mudança http://www.nonaarte.com.br/banco/Debret * * * Salão de beleza http://www.nonaarte.com.br/banco/Debret * * * Banda de música http://www.nonaarte.com.br/banco/Debret/deb011.jpg * * * Comércio ambulante - 1 http://www.nonaarte.com.br/banco/Debret * * * Comércio ambulante - 2 http://www.bibvirt.futuro.usp.br * * * Comércio ambulante - 3 http://hitchcock.itc.virginia.edu/SlaveTrade/collection/large/vista04.JPG Henry Chamberlain, Views and costumes of the city and neighborhood of Rio de Janeiro, Brazil, 1919-1920 * * * Quitandeiras – Rio de Janeiro, RJ, c. 1875 (Marc Ferrez – Acervo Instituto Moreira Salles) http://gizmodo.uol.com.br/exposicao-brasil-escravatura/ Comércio ambulante - 4 * * * Acumulação de capital na colônia, diversificação das elites Reforço da presença estatal – política pombalina – “absolutismo ilustrado” – “recolonização” (Texto 13) 10. Novas formas de relação metrópole/ colônia – diversificação de interesses – conflitos – condições para a Independência (Texto 17) Revoltas antilusitanas: 1789 (MG), 1798 (BA), 1817 (PE)
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