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* * * Café Instituto de Economia - UFRJ Disciplina: Formação Econômica do Brasil Profa: Leonarda Musumeci 2014 Brasil Império * * * Início do séc. XIX: Contextos Interno: Transferência da Corte (1808) e Independência (1822) “Falsa euforia do fim do período colonial” (1780-1820), seguida de crise: queda dos preços internacionais do algodão e do açúcar; decadência da mineração Dependência de PT e do Brasil em relação à Inglaterra Manutenção dos pilares da economia e da sociedade coloniais: monarquia, hegemonia das elites agrárias, latifúndio, escravidão, dependência do mercado externo Centralidade do Rio de Janeiro * * * Externo: Nova etapa do desenvolvimento capitalista: 1ª Revolução Industrial Novas funções das colônias e ex-colônias - Fornecimento de matérias primas e bens salários - Mercado para produtos industrializados Ataque aos monopólios e às formas não-capitalistas de trabalho Destruição das formas domésticas e artesanais de produção Aumento potencial da demanda internacional de café * * * Origem: Etiópia Oriente Médio Especiaria importada por Veneza - séc. XVII Produção holandesa, francesa e inglesa nas colônias – sécs. XVII-XVIII Difusão do consumo na elite europeia – séc. XVIII Difusão do consumo nas classes trabalhadoras com redução do preço – início do séc. XIX Café: expansão do mercado internacional * * * Produção experimental no PA e no NE desde 1722 Pouco estímulo ao investimento em grande escala (auge da mineração; mercado internacional ainda pequeno e com concorrentes fortes; boom do açúcar e do algodão em 1780-1820) Estímulos a partir de 1808 (abertura dos mercados) e 1814 (fim do bloqueio continental) Grande arrancada entre 1821 e 1850 queda dos preços internacionais O café no Brasil * * * Exportações brasileiras de café Fontes: Roberto Simonsen, Evolução industrial do BR e outros estudos. Caio Prado Jr., História Econômica do BR * * * http://www.mre.gov.br * * * Expansão da cultura cafeeira no séc. XIX 1820-1860 1860-1880 1870-1920 * * * Expansão da cultura cafeeira no séc. XIX http://www.multirio.rj.gov.br * * * http://www.multirio.rj.gov.br O café no Vale do Paraíba * * * http://www.tratamentodeagua.com.br/a1/biblio/hidrografia.php?cp=est&chave1=35&chave=35 Destino da Mata Atlântica em SP * * * Produto supérfluo, altamente elástico ao preço e à renda Expansão vertical do consumo – disseminação nas classes trabalhadoras, dependente da redução do preço Concorrentes já estabelecidos no mercado Existência de substitutos: chá, café, chocolate, bebidas alcoólicas Condições da arrancada do café (1820-1850) Conquista do mercado se dá com redução do preço Lucratividade depende de redução de custos * * * Disponibilidade de terras aptas, subutilizadas e baratas (Vale do Paraíba RJ e SP) Fim do sistema de sesmarias em 1822 Baixa rentabilidade das culturas alternativas “Segredos” da expansão a baixo custo Disponibilidade de capital, originário da mineração, do comércio, do tráfico de escravos, da produção para abastecimento das regiões mineradoras e cidades Implantação do café requer financiamento elevado (5 anos sem retorno) Não há capital estrangeiro nem estatal disponível K interno: investimento direto e crédito: “comissários” * * * Situação especialmente favorável do Brasil no tráfico de escravos africano, durante a 1ª metade do séc. XIX Redução da demanda global: retirada do Haiti, principal concorrente; abolição do tráfico pela maioria dos países Imensa oferta, voltada para atendimento da demanda anterior Tráfico interno: venda de escravos das áreas decadentes (NE, MG) para a região cafeeira Proximidade dos portos Fretes inicialmente baratos Paraíba do Sul corre paralelo ao litoral – vários portos marítimos na costa fluminense e paulista Afluentes parcialmente navegáveis Estradas e trilhas prévias – mula, carro de boi Uso predatório da terra e da mdo Não utilização de técnicas de preservação da terra; tratos culturais mínimos Abandono precoce dos cafezais Reposição mercantil dos escravos – superexploração * * * Estratégias diversas de redução de custos Plantio intercalar de alimentos nos 3 primeiros anos de formação do cafezal Produção interna à propriedade: alimentos, velas, sabão, sacas de juta, criação de animais, oficinas artesanais (panos grosseiros, ferramentas etc.) – Escravo barato estimula autoprodução Aproveitamento de engenhos e pilões para o beneficiamento do café Política de desvalorização cambial, amortecendo as oscilações do preço internacional Gargalos previsíveis desde o início: Encarecimento dos fretes Fim do tráfico negreiro; encarecimento dos escravos * * * http://www.ars.com.br/projetos/ ibrasil/1999 Café e tabaco na bandeira do Império http://www.brasil.terravista.pt/AreiasBrancas/3553/bandeira.gif * * * http://www.hsantaclara.hpg.ig.com.br/index.htm Fazenda Santa Clara – 90 quartos, 365 janelas (Santa Maria de Jacutinga, MG, séc. XIX) Opulência ... * * * ... e miséria do café Prisão dos escravos - marcas de unhas na parede Fazenda Santa Clara (MG), séc. XIX http://www.hsantaclara.hpg.ig.com.br/index.htm * * * http://www.valedocafe.com.br/fazendas.htm Fazendas do Vale do Paraíba fluminense Fazenda Vista Alegre (Valença) Fazenda São Paulo (Conservatória) Fazenda Paraízo (Rio das Flores) Fazenda São Fernando (Vassouras) * * * http://picasaweb.google.com/pedaloffroad/TripMTBPedalAdventureValeHistRico/photo#5082736490182586578 Fazendas do Vale do Paraíba paulista Fazenda do Resgate (Bananal) Fazenda Boa Vista (Bananal) – quadro de 1880 http://www.scielo.br/img/revistas/anaismp/v14n1/02f10.jpg http://www.klepsidra.net/klepsidra21/fazendas5.htm Fazenda Pau d’Alho (São José do Barreiro) * * * cidadebrasileira.brasilescola.com Fazendas do Oeste paulista Maquete da fazenda Santa Gertrudes (Limeira) http://www.fazendasantagertrudes.com.br/imagens/galeria/ maquete/maq06.html Fazenda do Pinhal (São Carlos) Fazenda Atalaia (Araraquara, 1887) http://www.fazendaatalaia.com.br/ * * * Participação do café no total das exportações brasileiras: 1820-1890 e 1903-2001 (em %) 1820-1890* 1903-2001 Fontes: Roberto Simonsen, Evolução industrial do BR e outros estudos; Virgilio Noya Pinto, Brasil em perspectiva; NEIT/IE/Unicamp, Nota técnica, 2002. (*) Média no decênio 2013: 2,1% Gráfico4 18.4 43.8 41.4 48.8 45.5 56.6 61.5 % História Número de escravos "importados" Participação do café nas exportações brasileiras 1845 19,453 % 1846 50,325 1821/30 18.4 1847 56,172 1831/40 43.8 1848 60,000 1841/50 41.4 1849 54,000 1851/60 48.8 1850 23,000 1861/70 45.5 1851 3,278 1871/80 56.6 1852 700 1881/90 61.5 1856 512 Fonte: Virgilio Noya Pinto, Brasil em perspectiva. Fontes: Roberto Simonsen, Evolução industrial do BR e outros estudos;Virgilio Noya Pinto, Brasil em perspectiva. 60000 Exportação de café mil sacas de 60 kg toneladas 105386 129000 1.22 Participação da produção brasileira na produção mundial de café - 1820/1904 1810 1.2 71 13 15.9 1.22 % 1820 119.3 7,161 973 1191 1820/29 18 1830 480.0 28,800 97500 119347 1830/39 30 1840 1,383.0 82,980 1840/49 40 1841/50* 1,836.7 110,202 1850/59 52 1851/60* 2,733.9 164,034 1860/69 49 1861/70* 2,910.3 174,618 1870/19 49 1871/80* 3,250.9 195,054 1880/89 57 1881/90* 5,163.0 309,780 1890/94 60 1920 11,525.0 691,500 1895/99 67 1928 13,881.0 832,860 1900/04 76 (*) Média anual Fontes: Roberto Simonsen, Evolução industrial do BR e outros estudos. Caio Prado Jr., História Econômica do BR. Imigração européia 1854/63* 14,000 1872 19,219 1874 20,332 1876 30,747 1884 24,890 1885 35,440 1886 33,436 1887 55,965 1888 133,253 1889 65,246 1890 107,474 1891 216,760 Fonte: Roberto Simonsen, Evolução industrial do BR e outros estudos. História 0 0 0 0 0 0 0 % Plan2 Exportações mundiais de café, por variedades - 2001 Arábica Robusta Milhões de sacas % Milhões de sacas % Brasil 21.0 36.9 Vietnã 14.1 43.2 Colômbia 9.9 17.4 Indonésia 3.8 11.7 Guatemala 4.1 7.2 Costa do Marfim 3.5 10.8 México 3.4 6.0 Uganda 2.7 8.4 Peru 2.4 4.2 Brasil 2.5 7.6 Honduras 2.4 4.2 Índia 2.3 7.1 Costa Rica 2.0 3.6 Tailância 1.2 3.6 Índia 1.6 2.9 Camarões 1.1 3.2 El Salvador 1.5 2.7 Equador 0.3 0.9 Etiópia 1.4 2.4 Madagascar 0.3 0.8 Subtotal 49.9 87.5 Subtotal 31.8 97.3 Outros países 7.1 12.5 Outros países 0.9 2.7 Total 57.0 100.0 Total 32.7 100.0 Fonte: OIC Vietnã 14.14 Indonésia 3.82 Costa do Marfim 3.52 Uganda 2.74 Brasil 2.49 Índia 2.32 Tailância 1.17 Camarões 1.06 Equador 0.3 Madagascar 0.27 Subtotal 31.83 Outros países 0.87 Total 32.70 Plan1 3.1 Agricultura - Produção, Área, Rendimento, Importação e Exportação - Brasil - 1992 a 2001 Agriculture - Production, Area, Yield, Import and Export - Brazil - 1992 to 2001 Agricultura - Producción, Superficie, Rendimiento, Importación, Exportación - Brasil - 1992 hasta 2001 3.1.1 Lavouras Permanentes / Permanent Crops / Cultivos Permanentes http://www.agricultura.gov.br/spa/3113c.xls 3.1.1.3 Café / Coffee / Café 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Produção (1 000 t) 2,589 2,558 2,615 1,860 2,738 2,457 3,379 3,264 3,807 1,918 Production (1 000 t) Producción (1 000 t) Área Colhida (1 000 ha) 2,500 2,259 2,098 1,870 1,920 1,988 2,070 2,223 2,268 2,354 Harvested Area (1 000 ha) Superficie Cosechada (1.000 ha) Rendimento (kg/ha ) 1,035.4 1,132.0 1,246.4 994.8 1,426.1 1,235.8 1,631.9 1,468.2 * 1,678.6 * 814.9 Yield (kg/ha ) Rendimiento (kg/ha) Exportação (1 000 t) 1,020.8 965.1 871.7 722.2 778.7 869.4 996.4 1,272.4 968.0 1,256.0 Export (1 000 t) Disponibilidade Per Capita (kg/hab/ano) 10.5 10.5 11.3 11.5 12.1 9.2 15.2 12.2 16.2 Per Capita Avaliability (kg/inhab/year) Exportación (1 000 t) Principais Produtores (1 000 t) Main Producers States (1000 t) Principales Provincias Productoras (1 000 t) Minas Gerais 1,106.1 1,155.3 1,237.3 932.0 1,332.9 1,132.5 1,713.3 1,528.5 1,651.3 992.7 Espírito Santo 513.2 459.4 431.7 370.4 627.4 512.3 656.0 631.2 1,026.6 458.3 São Paulo 372.8 432.0 409.2 205.2 382.8 342.1 492.7 425.0 435.6 258.6 Exportação/Principais Países (1 000 t) Export/Main Countries (1 000 t) Exportación/Principales Países (1 000 t) Café Verde / Green Coffee / Café sin tostar Alemanha / Germany / Alemania 102.3 98.6 86.0 48.1 97.6 126.3 156.9 240.2 161.63 242.65 Estados Unidos / United States / Estados Unidos 222.8 206.7 156.6 123.4 120.6 133.7 171.2 281.9 138.37 167.80 Itália / Italy / Italia 112.3 114.7 92.4 88.8 82.1 84.4 99.0 99.5 99.85 121.04 Japão / Japan / Japón 69.0 80.4 78.7 62.5 73.3 73.1 83.7 93.6 85.97 94.39 Fontes/Sources/Fuentes: IBGE; SECEX/MDIC 10/28/02 Plan1 2588.745 2557.518 2614.578 1860.269 2738.391 2457.025 3378.731 3263.704 3807.124 1918.232 3.1.1.3 Café / Coffee / Café Fontes/Sources/Fuentes: IBGE; SECEX/MDIC PRODUÇÃO/PRODUCTION/PRODUCCIÓN(1 000 t) Café / Coffee / Café Exportações valor 1020.787 965.132 871.695 722.151 778.702 869.389991 996.368 1272.399 967.982 1255.9797 3.1.1.3 Café / Coffee / Café Fontes/Sources/Fuentes: IBGE; SECEX/MDIC EXPORTAÇÃO/EXPORT/EXPORTACIÓN (1 000 t) Café /Coffee/Café http://www.agricultura.gov.br/spa/pagespa/ch10/10_2.xls AGRICULTURA MUNDIAL TABELA 10.2: EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS MUNDIAIS: PRINCIPAIS PRODUTOS US$ bilhões PRODUTOS 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Complexo Leite 20.6 21.2 24.9 23.8 24.8 29.3 29.2 27.9 27.5 25.9 26.2 27.6 Complexo Tabaco 18.3 19.5 21.6 19.5 21.5 22.4 25.9 26.2 24.6 22.0 22.3 20.7 Frutas (1) 12.4 13.9 14.1 13.6 15.6 17.7 17.8 17.3 18.0 17.5 16.7 16.9 Complexo Soja 5.9 6.1 6.4 6.7 7.2 7.4 9.9 11.3 9.0 7.7 9.2 10.4 Carne Suína 11.6 12.1 13.0 11.3 13.2 15.0 17.0 15.6 13.4 13.0 13.5 15.0 Vinho 8.1 8.0 8.8 7.9 8.8 10.2 11.5 12.4 13.8 14.1 12.7 12.7 Trigo 16.0 14.1 17.5 15.1 13.8 16.9 19.9 17.5 15.2 14.5 14.1 14.6 Carne Bovina 13.5 14.2 15.3 14.2 15.3 15.8 13.2 13.7 13.2 14.4 14.3 12.6 Complexo Cacau 2.1 2.0 1.8 2.0 2.2 2.4 3.3 2.9 3.2 3.0 2.2 2.0 Café 7.7 7.4 6.2 6.6 11.8 13.7 11.8 14.7 13.7 11.4 9.7 6.8 Açúcar 13.2 10.2 9.9 9.0 10.2 13.2 13.0 12.5 12.1 10.0 8.9 10.5 Milho 9.8 8.8 9.9 8.7 8.6 10.9 12.8 10.2 9.1 8.8 8.8 8.9 Carne de Frango 3.2 3.5 4.0 4.2 5.2 6.3 7.4 6.9 6.9 6.5 6.4 7.6 Arroz 4.1 4.5 5.3 5.2 6.3 7.5 7.7 7.8 9.6 7.9 6.5 7.0 Algodão (em fibras) 8.4 7.8 7.5 5.9 8.4 10.3 9.4 9.2 7.9 5.9 7.0 6.3 Óleo de Palma 2.4 2.8 3.2 3.5 5.2 6.4 5.8 6.5 6.4 6.0 4.5 4.4 Couros 6.7 5.2 5.3 5.1 6.4 7.0 7.6 7.4 6.0 5.1 6.4 7.1 Outros 162.1 168.0 183.0 177.0 204.3 231.4 242.8 238.3 228.4 223.7 223.8 221.1 TOTAL 326.2 329.2 358.0 339.3 388.9 443.7 465.9 458.2 438.1 417.4 413.1 412.2 FONTE: FAO - Food and Agriculture Organization. (ww.fao.org). (1) - Inclui: Bananas, maçãs, laranjas, uvas, passas, pêras, pêssegos, morangos, kiwis, grapefruits, melancias, mangas, abacaxis abacates, cerejas, limões, limas, mamões e melões. Atualizado em 11/02/03 * * * Exportação de café em grão: Brasil e demais países produtores - 1900 a 2001 (em milhões de sacas de 60 kg) Fonte: NEIT/IE/Unicamp, Nota técnica, 2002 80 0 1944/45 * * * Fonte: ABIC (http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=49) Exportações mundiais de café em 2013 * * * Regiões produtoras de café no mundo, por variedades http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Carte_Coffea_robusta_arabica_2.png robusta mista arábica * * * Principais regiões produtoras de café no Brasil Fonte: NEIT/IE/Unicamp, Nota técnica, 2002 * * * Fonte: ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café (http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=48#2248) Parque cafeeiro brasileiro – safra 2013 * * * Processo de produção * * * Germinação http://www.cafes-salzillo.es * * * http://home.att.net/~a.j.calisi/coff.jpg http://www.coffeeproject.com/more/trees.html http://www.blairestatecoffee.com/about.html Mudas * * * Transporte das mudas para plantio Arquivo Edgard Leuenroth - Coleçao História da Industrialização, Foto n.631, pasta 591-676 http://www.arquivo.ael.ifch.unicamp.br/g-hi-631.jpg * * * Formação do cafezal http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/images.asp?imagePath=/materias/anteriores/edicao27/materia02/images/img02.jpg&imageLegend=“Café Novo”. Foto de Guilherme Gaensly. Acervo APESP. * * * http://www.homeroaster.com/P6071574.jpg * * * http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Hist%C3%B3ria/imagens/1111000068%20Faz%20Santa%20Cruz.JPG Plantação de café “morro acima” (Minas Gerais, início do séc. XX) * * * Plantação de café “morro acima” (Sapucaia, RJ, início do séc. XX) Pintura de Nicolau Facchinetti, 1880. In: Roberto Guião de Souza, O ciclo do café no Vale do Paraíba * * * Café plantado “morro acima” (RJ, final do séc. XIX) Foto de Marc Ferrez. In: Roberto Guião de Souza, O ciclo do café no Vale do Paraíba * * * http://www.montealegrecoffees.com/index-port.htm Plantação de café em curvas de nível (Minas Gerais, início do séc. XXI) * * * Plantação de café em curvas de nível (Minas Gerais, séc. XXI) * * * http://memoria-historia.com.br/galeriafotos.htm Plantação de café (Oeste paulista, início do séc. XX) * * * Tratos culturais Carpa (capina) – 3 a 5 X / ano Retirada de ervas daninhas e galhos secos Controle de pragas http://www.geocities.com/santoantonioamparo/cafelocal.html * * * http://www.ovchamber.com/LodgingFood.htm Florada – 3 anos * * * http://www.heavenlyhawaiian.com/images/bloom2.jpg * * * http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/68/Coffee_Flowers_Show.jpg * * * http://www.ncafe.co.jp “Cerejas” * * * http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/bc/CoffeeFruitsShow.jpg/800px-CoffeeFruitsShow.jpg * * * http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/66/Coffee1.jpg/300px-Coffee1.jpg * * * Colheita (1ª aos 5 anos) 5 meses por ano http://www.grida.no/aeo/img2f3.htm http://www.coffeeresearch.org/agriculture/harvesting.htm Trabalho dobrado dos escravos Sistema de cotas: 10 alqueires (400-450 litros) / dia de café fresco Recompensa (200 réis) para cada alqueire a mais colhido * * * Partida para colheita de café – Vale do Paraíba, c. 1885 (Marc Ferrez – Coleção Gilberto Ferrez / Acervo Instituto Moreira Salles) http://gizmodo.uol.com.br/exposicao-brasil-escravatura/ * * * Escravos na colheita de café – Rio de Janeiro, c. 1882 (Marc Ferrez – Coleção Gilberto Ferrez / Acervo Instituto Moreira Salles)(Marc Ferrez – Coleção Gilberto Ferrez / Acervo Instituto Moreira Salles) http://gizmodo.uol.com.br/exposicao-brasil-escravatura/ * * * Cestos para colheita do café (Angola) http://www.prof2000.pt/users/secjeste/arkidigi/Angola/QuixicoNCBR/023_Quixico.jpg * * * Arquivo Edgard Leuenroth Coleçao História da Industrialização Foto n.629, pasta 591-676 http://www.arquivo.ael.ifch.unicamp.br/g-hi-630.jpg Colheita de café em São Paulo (início do século XX) * * * http://www.cafearanas.com.br Colheita mecânica (Minas Gerais, 2001) * * * Foto de Sebastião Salgado http://www.illy.com/Salgado/13.htm Abanação * * * Retirada para o beneficiamento http://memoria-historia.com.br/galeriafotos.htm# * * * Lavagem http://julioprestes.files.wordpress.com/2008/04/digitalizar0011.jpg * * * Secagem http://www.terrabrasileira.net/folclore/regioes/7tipos/cafe.html * * * Escravos secando café na fazenda de Quititi Rio de Janeiro, c. 1865 (Georges Leuzinger – Coleção Gilberto Ferrez / Acervo Instituto Moreira Salles) http://gizmodo.uol.com.br/exposicao-brasil-escravatura/ * * * Despolpador Arquivo Edgard Leuenroth - Coleçao História da Industrialização Foto n.646, pasta 591-676. http://www.arquivo.ael.ifch.unicamp.br/g-hi-646.jpg * * * Fazenda Santa Maria (São Carlos, SP, século XIX) Terreiro para secagem de café, com aqueduto ao fundo http://educar.sc.usp.br/biologia/sc/terrestm.htm * * * Fazenda Santa Clara (Santa Rita de Jacutinga, MG, séc. XIX) Terreiro para secagem de café http://www.hsantaclara.hpg.ig.com.br/index.htm * * * Fazenda Atalaia (Araraquara, SP, séc. XIX) Terreiro para secagem de café http://www.fazendaatalaia.com.br/terreiro.htm * * * Fazenda Santa Gertrudes (Limeira, SP, séc. XIX) Terreiro de café http://www.fazendasantagertrudes.com.br/roteiro/roteiro01_dir.html * * * Fazenda "Lupercio", São Manoel (SP). Foto de Guilherme Gaensly. Acervo APESP. http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao27/materia02/ * * * Despolpamento http://biologi.uio.no/plfys/haa/gif/mik316.jpg http://www.supramatic.com/coffee-1.htm http://www.nhm.ac.uk/botany/coffee/images/cafe3.jpg * * * Victor Frond, Escravas pilando grãos de café. Rio de Janeiro, c. 1859 ( fotografia litografada) www.liphis.com/imgescravo/files/frond06.jpg Pilagem manual * * * http://www.memorialdoimigrante.sp.gov.br/explonga/Ouro.html Despolpadores (séc. XIX) * * * http://planeta.terra.com.br/arte/campograndems/monjolo_2.html Monjolo * * * Bateria de pilões Xilogravura. Rio de Janeiro, 1878 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-47142006000100002&lng=en&nrm=iso&tlng=en * * * Melhoramento no despolpador de café denominado Gordon, 1879. (Arquivo Nacional, Coleção Privilégios Industriais). http://www.fiemg.com.br/exposicao_industria/painel-12b.htm * * * http://www.originscoffee.com/faq.html#howprocessed Despolpador industrial (séc. XXI) * * * http://www.fazendasantagertrudes.com.br/imagens/galeria/maquinario/foto05.html Máquina de beneficiamento (séc. XIX) * * * Máquinário de beneficiamento (séc. XIX) * * * http://www.fazendasantagertrudes.com.br/imagens/galeria/barracoes/foto02.html Tulha e casa das máquinas * * * http://www.fazendasantagertrudes.com.br/imagens/galeria/maquinario/foto18.html * * * * * * Catação e primeiro ensacamento http://julioprestes.wordpress.com/cafe-do-pe-a-propaganda-na-europa/ * * * Grãos torrados Grãos “verdes” http://home.howstuffworks.com/coffee4.htm Torrefação * * * Anúncio norteamericano de cafés do Brasil (1915) http://www.oldcoffeeroasters.com/images/HP%20Coffee/5.jpg * * * Antigos torradores * * * Torradores (séc. XXI) * * * Reensacamento e Embarque * * * Armazém de café no Porto de Santos, 19--. Arquivo Edgard Leuenroth - Coleçao História da Industrialização. Foto n.637, pasta 591-676 http://www.arquivo.ael.ifch.unicamp.br/g-hi-637.jpg * * * Embarque de café no Porto de Santos, 19-- Arquivo Edgard Leuenroth - Coleçao História da Industrialização. Foto n.642, pasta 591-676 * * * Transporte http://www.fazendasantagertrudes.com.br/conteudo.asp?pag=gal_novela01.asp http://planeta.terra.com.br/arte/campograndems/carro_mineiro_m.html http://www.asminasgerais.com.br * * * Tropa de mulas * * * Foto de Sebastião Salgado http://www.illy.com/Salgado/01.htm * * * http://www.brasil.gov.br/imagens/linha-do-tempo/linha-do-tempo-historia/escravos-carregando-cafe-no-rio-de-janeiro/image_view_fullscreen http://media.escola.britannica.com.br/eb-media/62/140462-050-7CEE89A7.jpg Braço escravo * * * http://planeta.terra.com.br/arte/campograndems/carro_mineiro_m.html Carro de boi * * * Custos de construção e manutenção de estradas Pedágios http://hdwallpaper.freehdw.com/0006/3d-abstract_other_carro-de-boi_56116.jpg * * * Barco fluvial http://museuteofilo.blogspot.com/2007_10_01_archive.html Desenho de Percy Lau * * * Barco fluvial Protótipo do vapor Visconde d’Itu http://members.tripod.com/nautimodelismo/Visconde_de_itu_02.htm * * * Barco fluvial Porto Martins na Sorocabana Railway, SP, séc XIX http://www.abrafite.com.br/bibliotecac.htm * * * Ferrovia http://www.nexsys.com.br/motoca/prna/fantigas/index.htm * * * Segunda metade do séc. XIX: Contextos Interno: Encarecimento dos fretes Uso predatório da terra distanciamento cafezais / portos marítimos Crescimento dos custos de construção e manutenção de estradas Dificuldade cada vez maior de incorporar novas terras aptas, em função das distâncias e dos custos queda de produtividade Necessidade crescente de escravos no café e no transporte; preço crescente do escravo Crise do transporte é solucionada pela ferrovia * * * Segunda metade do séc. XIX: Contextos Externo: 2ª Revolução Industrial Revolução dos transportes (ferrovia, navio metálico a vapor) Produção de máquinas por meio de máquinas Exportação de bens de produção e capitais (industrial e financeiro) Ex-colônias tornam-se mercados não só de bens de consumo mas também de máquinas e K (empréstimo, investimento direto) Pressões crescentes da Inglaterra contra a escravidão e o tráfico * * * A primeira locomotiva do Brasil foi uma William Fairbairn fabricada em Manchester em 1852 e chamada de “Baroneza” em homenagem a Maria Joaquina, esposa do Barão de Mauá (Museu Imperial/Petrópolis) http://www.revistaferroviaria.com.br A “Baroneza” * * * Expansão das ferrovias 1854 – Estrada de Ferro Mauá (Mauá-Raiz da Serra, 14 km) 1858 – Estrada de Ferro D. Pedro II: Aclamação (Rio)-Queimados-Japeri-Vale do PB 1867 – Primeiro trecho da SP Railway (Santos-São Paulo-Jundiaí) – vence a Serra do Mar e coloca o porto de Santos na rota do café, possibilitando expansão para o Oeste novo paulista e abrindo competição interna (VPB fluminense/paulista X Oeste). 1868 – Cia. Paulista de Estradas de Ferro – Trecho Jundiaí-Campinas 1870 – Sorocabana – São Paulo-Sorocaba. Rápida expansão da malha ferroviária daí para a frente. 1872 – Mogiana – Campinas-Mogi-Mirim; São Paulo-Rio (ligação com a Estrada de Ferro D. Pedro II em Cachoeira) 1877 – Bragantina * * * Vencendo a Serra do Mar Ferrovia Jundiaí-Santos, inaugurada em 1867 http://www.novomilenio.inf.br/santos/fotos128b.htm * * * Ponte original da Ferrovia Jundiaí-Santos em Paranapiacaba http://www.novomilenio.inf.br/santos/fotos128b.htm * * * Obra de engenharia na estrada de ferro Jundiaí-Santos http://www.novomilenio.inf.br/santos/fotos128b.htm * * * Ferrovia Jundiaí-Santos: Viaduto e sistema funicular * * * Ferrovia Jundiaí-Santos: Viaduto e sistema funicular * * * Ferrovia Jundiaí-Santos: sistema funicular de Paranapiacaba http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b6/Paranapiacaba_pic12.JPG/800px-Paranapiacaba_pic12.JPG * * * Ferrovia Jundiaí-Santos: sistema funicular de Paranapiacaba * * * Big Ben em Paranapiacaba http://subsete.files.wordpress.com/2010/12/04.jpg * * * http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm Mapa histórico das ferrovias paulistas * * * http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm Impactos da ferrovia Barateia brutalmente o transporte, revitalizando áreas de exploração mais antiga (Vale do PB) Libera mdo escrava para o café Possibilita incorporar novas terras (Noroeste fluminense; Oeste novo paulista – massapê, “terra roxa”, virgem e fertilíssima) VPb: média 20@ (300kg) / mil pés de café WPaulista: 140@ / mil pés Integra porto de Santos ao interior paulista e o converte no maior porto mundial de café, a partir de 1892 Abre nova frente para investimento e diversificação do capital cafeeiro e comercial (inclusive do liberado pelo fim do tráfico de escravos). Ferrovia, em si mesma, é altamente lucrativa; inicialmente conta com garantia de juros (7%). * * * http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm Desenvolve múltiplas atividades ligadas à construção, manutenção e reparação de trens e vias; construção de ramais (estradinhas “cata-café”), fabricação e adaptação de peças Quebra isolamento e autarquia das fazendas Favorece urbanização: Cidades de fim de linha (algumas viram “cidades mortas” quando a ferrovia segue adiante) e grandes centros: São Paulo, Campinas Modernização urbana (bondes, eletricidade, iluminação a gás, saneamento, água canalizada), em parte financiada pelo deslocamento do capital negreiro com o fim do tráfico. * * * http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm Com ferrovia e telégrafo, elite proprietária não precisa mais residir nas fazendas; pode administrá-las à distância, morando na cidade e deslocando-se apenas nos períodos mais críticos, como final da colheita. Muda arquitetura das fazendas: casa grande vira sede (núcleo administrativo, mais do que palacete senhorial; este será construído na cidade). Moderniza transporte interno às fazendas, que passa a ser feito em vagonetes sobre trilhos, utilizando menos mdo e reduzindo enormemente os custos. * * * http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm Mecanização do transporte na fazenda http://olhosdointerior.blogspot.com.br/2010/12/fazenda-atalaia-em-cores-e-bem-viva-na.html http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d4/Kipplore.jpeg Vagonetes * * * http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/13316599.jpg * * * http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm Além da ferrovia... Disponibilidade de máquinas importadas: adaptação ao beneficiamento do café e a outros usos Disponibilidade de K (estrangeiro, cafeeiro, deslocado do tráfico) Modernização urbana, desenvolvimento do sistema financeiro Tarifa Alves Branco (1844-57): Taxação de 30 a 60% sobre importações, favoreceu desenvolvimento de manufaturas no BR Desvalorizações cambiais, idem * * * http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm Mecanização do beneficiamento do café * * * http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/El%C3%A9trico#mediaviewer/File:Bonde_limoeiro-1951.jpg Modernização urbana http://3.bp.blogspot.com/-VSLnOXazZpA/UfPxyYXJpxI/AAAAAAAAVnU/TBXKht96O2M/s1600/1374789758353.jpg * * * Mão-de-obra * * * http://www.ars.com.br/projetos/ibrasil/1999/textref/index.htm Rugendas, Escravos colhendo café na Tijuca * * * http://www.multirio.rj.gov.br/historia/index.html Victor Frond, Escravos em fazenda fluminense. Rio de Janeiro, c. 1859 (fotografia litografada) * * * Victor Frond, Escravos partindo para o trabalho na roça. Rio de Janeiro, c. 1859 (fotografia litografada) www.liphis.com/imgescravo/files/frond06.jpg * * * Escravos em fazenda de café do Vale do Paraíba http://www.multirio.rj.gov.br * * * Escrava na colheita de café (Fotografia de Christiano Jr.) http://www.multirio.rj.gov.br Senzala e pelourinho (Fazenda Santa Maria, São Carlos, SP, fundada Em 1840) http://educar.sc.usp.br/biologia/ sc/pelostm.htm * * * 1810 – Tratado de Comércio e Navegação incluía um artigo sobre extinção do tráfico 1815 – Proibição do tráfico em toda a costa africana acima da linha do Equador 1822 – Reconhecimento da independência do BR pela Inglaterra condicionada à abolição do tráfico 1826 – Convenção entre o Império do Brasil e a Grã-Bretanha para a abolição do tráfico de escravos. Prazo: 1831 1831 – Vencimento do prazo, sem cumprimento do acordo. Tráfico é considerado pirataria. Navios podem ser apreendidos em águas internacionais * * * 1845 – Bill Aberdeen. Lei que proibe todo o comércio de escravos entre África e América (BR era o único que continuava a traficar), e autoriza marinha inglesa a apreender navios em águas brasileiras. Sujeita tripulação aos tribunais ingleses. 1845-50 – Tráfico aumenta; 90 embarcações brasileiras são aprisionadas. Ministro inglês chega a ameaçar guerra contra o BR 1850 – Lei Eusébio de Queirós – criminaliza o tráfico * * * Mil réis 1850-60 700 1860-70 1000 1876-80 2500 a 3000 1885 1000 Preço médio do escravo em SP Fonte: Emilia Viotti da Costa, Da senzala à colônia. * * * Navio negreiro brasileiro capturado pela marinha inglesa Aquarela de Francis Meynell, 1845 http://hitchcock.itc.virginia.edu/SlaveTrade/collection/large/E029.JPG * * * http://hitchcock.itc.virginia.edu/SlaveTrade/collection/large/iln440.JPG Navio negreiro brasileiro capturado pela marinha inglesa, 1849 * * * http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm Soluções possíveis: Manter a escravidão sem o tráfico reposição vegetativa 1a. Reduzir exploração e melhorar condições de vida e de trabalho da mdo 1b. Adotar criatório de escravos Abolir a escravidão e incorporar ex-escravos e pobres livres ao mercado de trabalho Substituir paulatinamente mdo escrava pela de imigrantes estrangeiros * * * Senzala da Fazenda Pau d’Alho (Município de São José do Barreiro, Vale do Paraíba paulista) http://www.klepsidra.net/klepsidra21/fazendas4.htm * * * http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm Opção “vitoriosa”: Imigrantismo Por que as outras alternativas foram derrotadas? * * * Número de europeus entrados no BR - 1854/91 Fontes: Roberto Simonsen, Evolução industrial do Brasil e outros ensaios e Memorial do Imigrante, SP História Número de escravos "importados" Participação do café nas exportações brasileiras 1845 19,453 % 1846 50,325 1821/30 18.4 1847 56,172 1831/40 43.8 1848 60,000 1841/50 41.4 1849 54,000 1851/60 48.8 1850 23,000 1861/70 45.5 1851 3,278 1871/80 56.6 1852 700 1881/90 61.5 1856 512 60000 Exportação de café mil sacas de 60 kg toneladas 105386 129000 1.22 Participação da produção brasileira na produção mundial de café - 1820/1904 1810 1.2 71 13 15.9 1.22 % 1820 119.3 7,161 973 1191 1820/29 18 1830 480.0 28,800 97500 119347 1830/39 30 1840 1,383.0 82,980 1840/49 40 1841/50* 1,836.7 110,202 1850/59 52 1851/60* 2,733.9 164,034 1860/69 49 1861/70* 2,910.3 174,618 1870/19 49 1871/80* 3,250.9 195,054 1880/89 57 1881/90* 5,163.0 309,780 1890/94 60 1920 11,525.0 691,500 1895/99 67 1928 13,881.0 832,860 1900/04 76 (*) Média anual Imigração européia 1854/63* 14,000 1872 19,219 1874 20,332 1876 30,747 1884 24,890 1885 35,440 1886 33,436 1887 55,965 1888 133,253 1889 65,246 1890 107,474 1891 216,760 História 18.4 43.8 41.4 48.8 45.5 56.6 61.5 % Plan2 Exportações mundiais de café, por variedades - 2001 Arábica Robusta Milhões de sacas % Milhões de sacas % Brasil 21.0 36.9 Vietnã 14.1 43.2 Colômbia 9.9 17.4 Indonésia 3.8 11.7 Guatemala 4.1 7.2 Costa do Marfim 3.5 10.8 México 3.4 6.0 Uganda 2.7 8.4 Peru 2.4 4.2 Brasil 2.5 7.6 Honduras 2.4 4.2 Índia 2.3 7.1 Costa Rica 2.0 3.6 Tailândia 1.2 3.6 Índia 1.6 2.9 Camarões 1.1 3.2 El Salvador 1.5 2.7 Equador 0.3 0.9 Etiópia 1.4 2.4 Madagascar 0.3 0.8 Subtotal 49.9 87.5 Subtotal 31.8 97.3 Outros países 7.1 12.5 Outros países 0.9 2.7 Total 57.0 100.0 Total 32.7 100.0 Vietnã 14.14 Indonésia 3.82 Costa do Marfim 3.52 Uganda 2.74 Brasil 2.49 Índia 2.32 Tailância 1.17 Camarões 1.06 Equador 0.3 Madagascar 0.27 Subtotal 31.83 Outros países 0.87 Total 32.70 Plan1 3.1 Agricultura - Produção, Área, Rendimento, Importação e Exportação - Brasil - 1992 a 2001 Agriculture - Production, Area, Yield, Import and Export - Brazil - 1992 to 2001 Agricultura - Producción, Superficie, Rendimiento, Importación, Exportación - Brasil - 1992 hasta 2001 http://www.agricultura.gov.br/spa/3113c.xls 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Produção (1 000 t) 2,589 2,558 2,615 1,860 2,738 2,457 3,379 3,264 3,807 1,918 Production (1 000 t) Producción (1 000 t) Área Colhida (1 000 ha) 2,500 2,259 2,098 1,870 1,920 1,988 2,070 2,223 2,268 2,354 Harvested Area (1 000 ha) Superficie Cosechada (1.000 ha) Rendimento (kg/ha ) 1,035.4 1,132.0 1,246.4 994.8 1,426.1 1,235.8 1,631.9 1,468.2 * 1,678.6 * 814.9 Yield (kg/ha ) Rendimiento (kg/ha) Exportação (1 000 t) 1,020.8 965.1 871.7 722.2 778.7 869.4 996.4 1,272.4 968.0 1,256.0 Export (1 000 t) Disponibilidade Per Capita (kg/hab/ano) 10.5 10.5 11.3 11.5 12.1 9.2 15.2 12.2 16.2 Per Capita Avaliability (kg/inhab/year) Exportación (1 000 t) Principais Produtores (1 000 t) Main Producers States (1000 t) Principales Provincias Productoras (1 000 t) Minas Gerais 1,106.1 1,155.3 1,237.3 932.0 1,332.9 1,132.5 1,713.3 1,528.5 1,651.3 992.7 Espírito Santo 513.2 459.4 431.7 370.4 627.4 512.3 656.0 631.2 1,026.6 458.3 São Paulo 372.8 432.0 409.2 205.2 382.8 342.1 492.7 425.0 435.6 258.6 Exportação/Principais Países (1 000 t) Export/Main Countries (1 000 t) Exportación/Principales Países (1 000 t) 102.3 98.6 86.0 48.1 97.6 126.3 156.9 240.2 161.63 242.65 222.8 206.7 156.6 123.4 120.6 133.7 171.2 281.9 138.37 167.80 112.3 114.7 92.4 88.8 82.1 84.4 99.0 99.5 99.85 121.04 69.0 80.4 78.7 62.5 73.3 73.1 83.7 93.6 85.97 94.39 10/28/02 Plan1 2588.745 2557.518 2614.578 1860.269 2738.391 2457.025 3378.731 3263.704 3807.124 1918.232 3.1.1.3 Café / Coffee / Café Fontes/Sources/Fuentes: IBGE; SECEX/MDIC PRODUÇÃO/PRODUCTION/PRODUCCIÓN(1 000 t) Café / Coffee / Café Exportações valor 1020.787 965.132 871.695 722.151 778.702 869.389991 996.368 1272.399 967.982 1255.9797 3.1.1.3 Café / Coffee / Café Fontes/Sources/Fuentes: IBGE; SECEX/MDIC EXPORTAÇÃO/EXPORT/EXPORTACIÓN (1 000 t) Café /Coffee/Café http://www.agricultura.gov.br/spa/pagespa/ch10/10_2.xls AGRICULTURA MUNDIAL TABELA 10.2: EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS MUNDIAIS: PRINCIPAIS PRODUTOS US$ bilhões PRODUTOS 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Complexo Leite 20.6 21.2 24.9 23.8 24.8 29.3 29.2 27.9 27.5 25.9 26.2 27.6 Complexo Tabaco 18.3 19.5 21.6 19.5 21.5 22.4 25.9 26.2 24.6 22.0 22.3 20.7 12.4 13.9 14.1 13.6 15.6 17.7 17.8 17.3 18.0 17.5 16.7 16.9 Complexo Soja 5.9 6.1 6.4 6.7 7.2 7.4 9.9 11.3 9.0 7.7 9.2 10.4 Carne Suína 11.6 12.1 13.0 11.3 13.2 15.0 17.0 15.6 13.4 13.0 13.5 15.0 Vinho 8.1 8.0 8.8 7.9 8.8 10.2 11.5 12.4 13.8 14.1 12.7 12.7 Trigo 16.0 14.1 17.5 15.1 13.8 16.9 19.9 17.5 15.2 14.5 14.1 14.6 Carne Bovina 13.5 14.2 15.3 14.2 15.3 15.8 13.2 13.7 13.2 14.4 14.3 12.6 Complexo Cacau 2.1 2.0 1.8 2.0 2.2 2.4 3.3 2.9 3.2 3.0 2.2 2.0 Café 7.7 7.4 6.2 6.6 11.8 13.7 11.8 14.7 13.7 11.4 9.7 6.8 Açúcar 13.2 10.2 9.9 9.0 10.2 13.2 13.0 12.5 12.1 10.0 8.9 10.5 Milho 9.8 8.8 9.9 8.7 8.6 10.9 12.8 10.2 9.1 8.8 8.8 8.9 Carne de Frango 3.2 3.5 4.0 4.2 5.2 6.3 7.4 6.9 6.9 6.5 6.4 7.6 Arroz 4.1 4.5 5.3 5.2 6.3 7.5 7.7 7.8 9.6 7.9 6.5 7.0 Algodão (em fibras) 8.4 7.8 7.5 5.9 8.4 10.3 9.4 9.2 7.9 5.9 7.0 6.3 Óleo de Palma 2.4 2.8 3.2 3.5 5.2 6.4 5.8 6.5 6.4 6.0 4.5 4.4 Couros 6.7 5.2 5.3 5.1 6.4 7.0 7.6 7.4 6.0 5.1 6.4 7.1 Outros 162.1 168.0 183.0 177.0 204.3 231.4 242.8 238.3 228.4 223.7 223.8 221.1 TOTAL 326.2 329.2 358.0 339.3 388.9 443.7 465.9 458.2 438.1 417.4 413.1 412.2 FONTE: FAO - Food and Agriculture Organization. (ww.fao.org). (1) - Inclui: Bananas, maçãs, laranjas, uvas, passas, pêras, pêssegos, morangos, kiwis, grapefruits, melancias, mangas, abacaxis abacates, cerejas, limões, limas, mamões e melões. Atualizado em 11/02/03 * * * Fronteira aberta: terras livres abundantes, possibilidade de subsistência autônoma, preferência pela liberdade salários altos (João Manuel) Cafeicultores das áreas “velhas” dependiam visceralmente da escravidão e da superexploração do trabalho Pobres livres estavam atrelados a esquemas de patronagem e clientelismo, especialmente no Nordeste elites resistiriam a política de migração interna (C. Furtado) Fator cultural: racismo, desprezo pelo trabalhador negro, visto como apto somente para escravo; desejo de “branqueamento” da população, altamente miscigenada Contra a alternativa da absorção de ex-escravos e pobres livres no mercado de trabalho para o café: * * * Velhos cafeicultores do Vale do Paraíba (RJ-SP-MG) Terras e cafezais desgastados Endividamento, baixa capacidade de investimento Grande parte do K composto de escravos (até 90%) Incapacidade de pagar assalariados ou colonos Novos cafeicultores do Oeste paulista Terras novas, até 6 vezes mais produtivas que as do VP Maior capitalização e diversificação dos investimentos (ferrovias, modernização urbana, bancos etc.) Menor interesse na imobilização de K em escravos Maior mecanização do beneficiamento e do transporte Giro mais rápido, café de melhor qualidade, lucratividade maior Possibilidade de oferecer condições atraentes para os trabalhadores imigrantes Velhas elites açucareiras nordestinas Lenta transição do escravo para o “morador de engenho” Imigrantismo e processo de abolição da escravatura resultaram de “queda de braço” entre 3 grupos, durante 38 anos (1850-1888) * * * Décadas de 1870 e 80: Expansão para Oeste paulista se acelera Preço do escravo quadruplica Após abolição da escravatura nos EUA, aumenta pressão internacional sobre o BR + pressão interna (classe média urbana, novos cafeicultores) Debates sobre escravo X trabalhador livre, cresce abolicionismo Poder político das elites “velhas” torna abolição lenta e gradual 1865-70 – Guerra do Paraguai – recrutamento – alforrias 1870 – Criação do Partido Republicano em SP (“Império=atraso”) 1871 – Lei do Ventre Livre e criação da Associação Auxiliadora da Colonização – subsídios para imigrantes 1881 – Lei cria hospedarias e aumenta crédito para colonos estrangeiros; passagem e hospedagem grátis 1885 – Lei dos Sexagenários; desagregação da economia escravista 1886 – Sociedade Promotora da Imigração 1888 – Abolição da escravatura 1899 – Proclamação da República * * * Abolição BR X EUA Transição pacífica X guerra civil 1 milhão X 4 milhões de escravos Não incorporação X incorporação (parceria, assalariamento Marginalização econômica X aparthaid * * * Parceria 1ª experiência iniciada em 1847, com 1500 colonos alemães, suíços e italianos – Limeira (SP) Financiamento, pelo proprietário, da passagem e da manutenção das famílias por 5 anos (casa, terra, pasto, mantimentos, ferramentas...) Na colheita, parceiro entregava 50% do lucro líquido do café + 6% de juros sobre o adiantamento + 50% da produção de alimentos que vendesse Obrigação de permanecer na propriedade até quitar a dívida Maioria das famílias não consegue saldar, sente-se “escravizada” Reação na Europa – Suíça e Alemanha proibem migração Formas de absorção de imigrantes na economia cafeeira Todo o custo da imigração e da instalação recaía sobre o parceiro * * * Assalariamento puro Salário variava de uma região para outra, mas geralmente era baixo, equivalente à diária do aluguel de um escravo + comida e roupa, ou “a seco” (valor mais alto) Forma usada sobretudo nas fases do desmatamento, do preparo para o plantio e da colheita – trabalho volante Altos salários para atrair mdo permanente (fosse de colonos imigrantes ou de pobres livres brasileiros) comprometeriam a lucratividade do café Formas de absorção de imigrantes na economia cafeeira Colonato (regime misto) Situação mais atraente para o imigrante pobre, melhores condições que a parceria ou o assalariamento puro, e custos relativamente baixos para o cafeicultor Viabilizado pela transferência de parte desses custos para o Estado (via empréstimos subsidiados) * * * Contrato de 5 anos Fornecimento de gêneros e assistência médica nos primeiros meses Casa, pequeno pasto e 1 hectare para subsistência 50 mil réis por ano, para tratar de 1.000 pés de café (capina, limpeza etc.) Na colheita, 300 réis por alqueire (50 litros) de café colhido e “abanado” Em média, uma família com dois homens adultos podia obter 200 mil réis por ano, cuidando de 2 mil pés de café com mão de obra familiar + salário indireto e ganho com venda de excedente da produção de subsistência Manutenção de um escravo, na época, custava cerca de 240 mil réis por ano. “Linha de pobreza” (v. Lei Saraiva) O colonato * * * “Navio branqueiro”: imigrantes italianos em 1897 http://fazendacolonial.com/artigos_estudo_do_meio_colonizacao_italiana.asp * * * http://www.camaramuqui.es.gov.br/museu_virtual_HistoriaMuqui_Imigrantes_Foto.asp Desembarque de imigrantes no porto de Santos (1907) * * * Casa de colono do café (reconstituição) http://www.memorialdoimigrante. sp.gov.br Imigrantes na Hospedaria Memorial do Imigrante, SP * * * Imigrantes italianos em Juiz de Fora, MG http://www.asminasgerais.com.br * * * Colonos em São Paulo http://www.ibamendes.com/2012/12/a-imigracao-no-brasil.html * * * http://www.asminasgerais.com.br Colonos do café em MG (início do séc. XX) * * * Colonos do café em MG (início do séc. XX) http://www.asminasgerais.com.br * * * Casa de colono em São Paulo http://www.ibamendes.com/2012/12/a-imigracao-no-brasil.html * * * Arquivo Edgard Leuenroth - Coleçao História da Industrialização Foto n.636, pasta 591-676 http://www.arquivo.ael.ifch.unicamp.br/g-hi-636.jpg Imigrantes na colheita de café Araraquara, SP, c. 1902 * * * “Colônias” (casas de colonos do café) http://www.fazendasantagertrudes.com.br/imagens/galeria/barracoes/foto52.html http://www.mp.usp.br/cafe/textos/Vladimir%20Benincasa.pdf Fazenda Fosca (Santa Lúcia, SP) Fazenda Vassoural (Itu, SP) Fazenda Santa Gertrudes (Limeira, SP) * * * Escassez de moeda (Tema de Economia Brasileira I: Crise financeira do Império e política monetária da 1ª República) Ampliação do mercado interno Maior demanda de manufaturados (roupas, calçados, alimentos...) e maior diversificação da produção agrícola Entrada de K estrangeiro – empréstimos e investimentos diretos Modernização da infraestrutura urbana Desenvolvimento do sistema financeiro: bolsa de valores, bancos, crédito desatrelado do K mercantil Estímulos a um começo de industrialização Política de desvalorização cambial encarece importações Tarifa Alves Branco (1844-57): taxação de 30 a 60% sobre importações, favorece desenvolvimento de manufaturas Disponibilidade de máquinas baratas, “sucata” da 1ª Revolução Industrial Impactos da disseminação do trabalho assalariado e da mudança do modelo de acumulação nas últimas décadas do século XIX * * * Fábrica têxtil (1880) http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_do_Brasil#mediaviewer/Ficheiro:Fabrica_brasil_1880.jpg
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