Buscar

Café (aula)

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
*
Café
Instituto de Economia - UFRJ
Disciplina: Formação Econômica do Brasil
Profa: Leonarda Musumeci
2014
Brasil Império
*
*
*
Início do séc. XIX: Contextos
Interno: 
 Transferência da Corte (1808) e Independência (1822)
 “Falsa euforia do fim do período colonial” (1780-1820), seguida de crise: queda dos preços internacionais do algodão e do açúcar; decadência da mineração 
 Dependência de PT e do Brasil em relação à Inglaterra
 Manutenção dos pilares da economia e da sociedade coloniais: monarquia, hegemonia das elites agrárias, latifúndio, escravidão, dependência do mercado externo 
 Centralidade do Rio de Janeiro
*
*
*
Externo: 
 
 Nova etapa do desenvolvimento capitalista: 1ª Revolução Industrial
 Novas funções das colônias e ex-colônias
- Fornecimento de matérias primas e bens
 salários
- Mercado para produtos industrializados
 Ataque aos monopólios e às formas não-capitalistas de trabalho
 Destruição das formas domésticas e artesanais de produção
 Aumento potencial da demanda internacional de café
*
*
*
 
 Origem: Etiópia  Oriente Médio 
 Especiaria importada por Veneza - séc. XVII
 Produção holandesa, francesa e inglesa nas colônias – sécs. XVII-XVIII
 Difusão do consumo na elite europeia – séc. XVIII
 Difusão do consumo nas classes trabalhadoras com redução do preço – início do séc. XIX
Café: expansão do mercado internacional
*
*
*
 
 Produção experimental no PA e no NE desde 1722 
 Pouco estímulo ao investimento em grande escala (auge da mineração; mercado internacional ainda pequeno e com concorrentes fortes; boom do açúcar e do algodão em 1780-1820)
 Estímulos a partir de 1808 (abertura dos mercados) e 1814 (fim do bloqueio continental)
 Grande arrancada entre 1821 e 1850  queda dos preços internacionais
O café no Brasil
*
*
*
Exportações brasileiras de café
Fontes: Roberto Simonsen, Evolução industrial do BR e outros estudos. Caio Prado Jr., História Econômica do BR
*
*
*
http://www.mre.gov.br
*
*
*
Expansão da cultura cafeeira no séc. XIX
1820-1860
1860-1880
1870-1920
*
*
*
Expansão da cultura cafeeira no séc. XIX
http://www.multirio.rj.gov.br
*
*
*
http://www.multirio.rj.gov.br
O café no Vale do Paraíba
*
*
*
http://www.tratamentodeagua.com.br/a1/biblio/hidrografia.php?cp=est&chave1=35&chave=35
Destino da Mata Atlântica em SP
*
*
*
 
 Produto supérfluo, altamente elástico ao preço e à renda
 Expansão vertical do consumo – disseminação nas classes trabalhadoras, dependente da redução do preço
 Concorrentes já estabelecidos no mercado
 Existência de substitutos: chá, café, chocolate, bebidas alcoólicas
Condições da arrancada do café (1820-1850)
 Conquista do mercado se dá com redução do preço 
 Lucratividade depende de redução de custos 
*
*
*
 
Disponibilidade de terras aptas, subutilizadas e baratas (Vale do Paraíba RJ e SP)
Fim do sistema de sesmarias em 1822
Baixa rentabilidade das culturas alternativas
“Segredos” da expansão a baixo custo
 
Disponibilidade de capital, originário da mineração, do comércio, do tráfico de escravos, da produção para abastecimento das regiões mineradoras e cidades
Implantação do café requer financiamento elevado (5 anos sem retorno)
Não há capital estrangeiro nem estatal disponível
K interno: investimento direto e crédito: “comissários”
*
*
*
 
Situação especialmente favorável do Brasil no tráfico de escravos africano, durante a 1ª metade do séc. XIX
Redução da demanda global: retirada do Haiti, principal concorrente; abolição do tráfico pela maioria dos países
Imensa oferta, voltada para atendimento da demanda anterior
Tráfico interno: venda de escravos das áreas decadentes (NE, MG) para a região cafeeira
 
Proximidade dos portos  Fretes inicialmente baratos
Paraíba do Sul corre paralelo ao litoral – vários portos marítimos na costa fluminense e paulista
Afluentes parcialmente navegáveis
Estradas e trilhas prévias – mula, carro de boi
Uso predatório da terra e da mdo
Não utilização de técnicas de preservação da terra; tratos culturais mínimos
Abandono precoce dos cafezais
Reposição mercantil dos escravos – superexploração
*
*
*
 
Estratégias diversas de redução de custos
Plantio intercalar de alimentos nos 3 primeiros anos de formação do cafezal
Produção interna à propriedade: alimentos, velas, sabão, sacas de juta, criação de animais, oficinas artesanais (panos grosseiros, ferramentas etc.) – Escravo barato estimula autoprodução
Aproveitamento de engenhos e pilões para o beneficiamento do café
 
Política de desvalorização cambial, amortecendo as oscilações do preço internacional 
Gargalos previsíveis desde o início:
 Encarecimento dos fretes
 Fim do tráfico negreiro; encarecimento dos escravos 
*
*
*
http://www.ars.com.br/projetos/ ibrasil/1999 
Café e tabaco na 
bandeira do Império
http://www.brasil.terravista.pt/AreiasBrancas/3553/bandeira.gif
*
*
*
http://www.hsantaclara.hpg.ig.com.br/index.htm
Fazenda Santa Clara – 90 quartos, 365 janelas
(Santa Maria de Jacutinga, MG, séc. XIX)
Opulência ...
*
*
*
... e miséria do café
Prisão dos escravos - marcas de unhas na parede
Fazenda Santa Clara (MG), séc. XIX
http://www.hsantaclara.hpg.ig.com.br/index.htm
*
*
*
http://www.valedocafe.com.br/fazendas.htm
Fazendas do Vale do Paraíba fluminense
Fazenda Vista Alegre (Valença) 
Fazenda São Paulo (Conservatória) 
Fazenda Paraízo (Rio das Flores) 
Fazenda São Fernando (Vassouras) 
*
*
*
http://picasaweb.google.com/pedaloffroad/TripMTBPedalAdventureValeHistRico/photo#5082736490182586578
Fazendas do Vale do Paraíba paulista
Fazenda do Resgate (Bananal) 
Fazenda Boa Vista (Bananal) – quadro de 1880 
http://www.scielo.br/img/revistas/anaismp/v14n1/02f10.jpg
http://www.klepsidra.net/klepsidra21/fazendas5.htm
Fazenda Pau d’Alho (São José do Barreiro)
*
*
*
cidadebrasileira.brasilescola.com 
Fazendas do Oeste paulista
Maquete da fazenda Santa Gertrudes (Limeira)
http://www.fazendasantagertrudes.com.br/imagens/galeria/
maquete/maq06.html
Fazenda do Pinhal (São Carlos)
Fazenda Atalaia (Araraquara, 1887)
http://www.fazendaatalaia.com.br/
*
*
*
Participação do café no total das exportações
brasileiras: 1820-1890 e 1903-2001
(em %)
1820-1890*
1903-2001
Fontes: Roberto Simonsen, Evolução industrial do BR e outros estudos; Virgilio Noya Pinto, Brasil em perspectiva; NEIT/IE/Unicamp, Nota técnica, 2002.
(*) Média no decênio
2013: 2,1%
Gráfico4
		18.4
		43.8
		41.4
		48.8
		45.5
		56.6
		61.5
%
História
		
		Número de escravos "importados"																Participação do café nas exportações brasileiras
		1845		19,453																%
		1846		50,325														1821/30		18.4
		1847		56,172														1831/40		43.8
		1848		60,000														1841/50		41.4
		1849		54,000														1851/60		48.8
		1850		23,000														1861/70		45.5
		1851		3,278														1871/80		56.6
		1852		700														1881/90		61.5
		1856		512
		Fonte: Virgilio Noya Pinto, Brasil em perspectiva.																Fontes: Roberto Simonsen, Evolução industrial do BR e outros estudos;Virgilio Noya Pinto, Brasil em perspectiva.
												60000
		Exportação de café
		
		
				mil sacas de 60 kg		toneladas				105386		129000		1.22				Participação da produção brasileira na produção mundial de café - 1820/1904
		1810		1.2		71				13		15.9		1.22						%
		1820		119.3		7,161				973		1191						1820/29		18
		1830		480.0		28,800				97500		119347						1830/39		30
		1840		1,383.0		82,980												1840/49		40
		1841/50*		1,836.7		110,202												1850/59		52
		1851/60*		2,733.9		164,034												1860/69		49
		1861/70*		2,910.3		174,618												1870/19		49
		1871/80*		3,250.9		195,054												1880/89		57
		1881/90*		5,163.0		309,780
1890/94		60
		1920		11,525.0		691,500												1895/99		67
		1928		13,881.0		832,860												1900/04		76
		(*) Média anual
		Fontes: Roberto Simonsen, Evolução industrial do BR e outros estudos. Caio Prado Jr., História Econômica do BR.
		
		Imigração européia
		1854/63*		14,000
		1872		19,219
		1874		20,332
		1876		30,747
		1884		24,890
		1885		35,440
		1886		33,436
		1887		55,965
		1888		133,253
		1889		65,246
		1890		107,474
		1891		216,760
		Fonte: Roberto Simonsen, Evolução industrial do BR e outros estudos.
História
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
%
Plan2
		
																						Exportações mundiais de café, por variedades - 2001
		
		
																						Arábica								Robusta
																								Milhões de sacas		%						Milhões de sacas		%
		
																						Brasil		21.0		36.9				Vietnã		14.1		43.2
																						Colômbia		9.9		17.4				Indonésia		3.8		11.7
																						Guatemala		4.1		7.2				Costa do Marfim		3.5		10.8
																						México		3.4		6.0				Uganda		2.7		8.4
																						Peru		2.4		4.2				Brasil		2.5		7.6
																						Honduras		2.4		4.2				Índia		2.3		7.1
																						Costa Rica		2.0		3.6				Tailância		1.2		3.6
																						Índia		1.6		2.9				Camarões		1.1		3.2
																						El Salvador		1.5		2.7				Equador		0.3		0.9
																						Etiópia		1.4		2.4				Madagascar		0.3		0.8
																						Subtotal		49.9		87.5				Subtotal		31.8		97.3
																						Outros países		7.1		12.5				Outros países		0.9		2.7
																						Total		57.0		100.0				Total		32.7		100.0
		
																						Fonte: OIC
		
		
		
		
		
		
																						Vietnã		14.14
																						Indonésia		3.82
																						Costa do Marfim		3.52
																						Uganda		2.74
																						Brasil		2.49
																						Índia		2.32
																						Tailância		1.17
																						Camarões		1.06
																						Equador		0.3
																						Madagascar		0.27
																						Subtotal		31.83
																						Outros países		0.87
																						Total		32.70
Plan1
		3.1 Agricultura - Produção, Área, Rendimento, Importação e Exportação - Brasil - 1992 a 2001
		Agriculture - Production, Area, Yield, Import and Export - Brazil - 1992 to 2001
		Agricultura - Producción, Superficie, Rendimiento, Importación, Exportación - Brasil - 1992 hasta 2001
		
		3.1.1 Lavouras Permanentes / Permanent Crops / Cultivos Permanentes								http://www.agricultura.gov.br/spa/3113c.xls
		
		3.1.1.3 Café / Coffee / Café
				1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001
		Produção (1 000 t)		2,589		2,558		2,615		1,860		2,738		2,457		3,379		3,264		3,807		1,918
		Production (1 000 t)
		Producción (1 000 t)
		Área Colhida (1 000 ha)		2,500		2,259		2,098		1,870		1,920		1,988		2,070		2,223		2,268		2,354
		Harvested Area (1 000 ha)
		Superficie Cosechada (1.000 ha)
		Rendimento (kg/ha )		1,035.4		1,132.0		1,246.4		994.8		1,426.1		1,235.8		1,631.9		1,468.2		* 1,678.6		* 814.9
		Yield (kg/ha )
		Rendimiento (kg/ha)
		Exportação (1 000 t)		1,020.8		965.1		871.7		722.2		778.7		869.4		996.4		1,272.4		968.0		1,256.0
		Export (1 000 t)
		Disponibilidade Per Capita (kg/hab/ano)		10.5		10.5		11.3		11.5		12.1		9.2		15.2		12.2		16.2
		Per Capita Avaliability (kg/inhab/year)
		Exportación (1 000 t)
		Principais Produtores (1 000 t)
		Main Producers States (1000 t)
		Principales Provincias Productoras (1 000 t)
		Minas Gerais		1,106.1		1,155.3		1,237.3		932.0		1,332.9		1,132.5		1,713.3		1,528.5		1,651.3		992.7
		Espírito Santo		513.2		459.4		431.7		370.4		627.4		512.3		656.0		631.2		1,026.6		458.3
		São Paulo		372.8		432.0		409.2		205.2		382.8		342.1		492.7		425.0		435.6		258.6
		Exportação/Principais Países (1 000 t)
		Export/Main Countries (1 000 t)
		Exportación/Principales Países (1 000 t)
		Café Verde / Green Coffee / Café sin tostar
		Alemanha / Germany / Alemania		102.3		98.6		86.0		48.1		97.6		126.3		156.9		240.2		161.63		242.65
		Estados Unidos / United States / Estados Unidos		222.8		206.7		156.6		123.4		120.6		133.7		171.2		281.9		138.37		167.80
		Itália / Italy / Italia		112.3		114.7		92.4		88.8		82.1		84.4		99.0		99.5		99.85		121.04
		Japão / Japan / Japón		69.0		80.4		78.7		62.5		73.3		73.1		83.7		93.6		85.97		94.39
		Fontes/Sources/Fuentes: IBGE; SECEX/MDIC
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		10/28/02
Plan1
		2588.745
		2557.518
		2614.578
		1860.269
		2738.391
		2457.025
		3378.731
		3263.704
		3807.124
		1918.232
3.1.1.3 Café / Coffee / Café
Fontes/Sources/Fuentes: IBGE; SECEX/MDIC
PRODUÇÃO/PRODUCTION/PRODUCCIÓN(1 000 t)
Café / Coffee / Café
Exportações valor
		1020.787
		965.132
		871.695
		722.151
		778.702
		869.389991
		996.368
		1272.399
		967.982
		1255.9797
3.1.1.3 Café / Coffee / Café
Fontes/Sources/Fuentes: IBGE; SECEX/MDIC
EXPORTAÇÃO/EXPORT/EXPORTACIÓN (1 000 t)
Café /Coffee/Café
		http://www.agricultura.gov.br/spa/pagespa/ch10/10_2.xls
				AGRICULTURA MUNDIAL
				TABELA 10.2: EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS MUNDIAIS: PRINCIPAIS PRODUTOS
																										US$ bilhões
				PRODUTOS		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001
				Complexo Leite		20.6		21.2		24.9		23.8		24.8		29.3		29.2		27.9		27.5		25.9		26.2		27.6
				Complexo Tabaco		18.3		19.5		21.6		19.5		21.5		22.4		25.9		26.2		24.6		22.0		22.3		20.7
				Frutas (1)		12.4		13.9		14.1		13.6		15.6		17.7		17.8		17.3		18.0		17.5		16.7		16.9
				Complexo Soja		5.9		6.1		6.4		6.7		7.2		7.4		9.9		11.3		9.0		7.7		9.2		10.4
				Carne Suína		11.6		12.1		13.0		11.3		13.2		15.0		17.0		15.6		13.4		13.0		13.5		15.0
				Vinho		8.1		8.0		8.8		7.9		8.8		10.2		11.5		12.4		13.8		14.1		12.7		12.7
				Trigo		16.0		14.1		17.5		15.1		13.8		16.9		19.9		17.5		15.2		14.5		14.1		14.6
				Carne Bovina		13.5		14.2		15.3		14.2		15.3		15.8		13.2		13.7		13.2		14.4		14.3		12.6
				Complexo Cacau		2.1		2.0		1.8		2.0		2.2		2.4		3.3		2.9		3.2		3.0		2.2		2.0
				Café		7.7		7.4		6.2		6.6		11.8		13.7		11.8		14.7		13.7		11.4		9.7		6.8
				Açúcar		13.2		10.2		9.9		9.0		10.2		13.2		13.0		12.5		12.1		10.0		8.9		10.5
				Milho		9.8		8.8		9.9		8.7		8.6		10.9		12.8		10.2		9.1		8.8		8.8		8.9
				Carne de Frango		3.2		3.5		4.0		4.2		5.2		6.3		7.4		6.9		6.9		6.5		6.4		7.6
				Arroz		4.1		4.5		5.3		5.2		6.3		7.5		7.7		7.8		9.6		7.9		6.5		7.0
				Algodão (em fibras)		8.4		7.8		7.5		5.9		8.4		10.3		9.4		9.2		7.9		5.9		7.0		6.3
				Óleo de Palma		2.4		2.8		3.2		3.5		5.2		6.4		5.8		6.5		6.4		6.0		4.5		4.4
				Couros		6.7		5.2		5.3		5.1		6.4		7.0		7.6		7.4		6.0		5.1		6.4		7.1
				Outros		162.1		168.0		183.0		177.0		204.3		231.4		242.8		238.3		228.4		223.7		223.8		221.1
				TOTAL		326.2		329.2		358.0		339.3		388.9		443.7		465.9		458.2		438.1		417.4		413.1		412.2
				FONTE: FAO - Food and Agriculture Organization. (ww.fao.org).
				(1) - Inclui: Bananas, maçãs, laranjas, uvas, passas, pêras,
				pêssegos, morangos, kiwis, grapefruits, melancias, mangas, abacaxis
				abacates, cerejas, limões, limas, mamões e melões.
				Atualizado em 11/02/03
*
*
*
Exportação de café em grão: 
Brasil e demais países produtores - 1900 a 2001 
(em milhões de sacas de 60 kg)
Fonte: NEIT/IE/Unicamp, Nota técnica, 2002
80
0
1944/45
*
*
*
Fonte: ABIC (http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=49)
Exportações mundiais de 
café em 2013
*
*
*
Regiões produtoras de café no mundo, por variedades
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Carte_Coffea_robusta_arabica_2.png
robusta
mista
arábica
*
*
*
Principais regiões
produtoras de café 
no Brasil
Fonte: NEIT/IE/Unicamp, Nota técnica, 2002
*
*
*
Fonte: ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café (http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=48#2248)
Parque cafeeiro brasileiro – safra 2013
*
*
*
Processo de produção
*
*
*
Germinação
http://www.cafes-salzillo.es
*
*
*
http://home.att.net/~a.j.calisi/coff.jpg 
http://www.coffeeproject.com/more/trees.html 
http://www.blairestatecoffee.com/about.html 
Mudas
*
*
*
Transporte das mudas para plantio
Arquivo Edgard Leuenroth - Coleçao História da Industrialização, Foto n.631,  pasta 591-676
http://www.arquivo.ael.ifch.unicamp.br/g-hi-631.jpg 
*
*
*
Formação do cafezal
http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/images.asp?imagePath=/materias/anteriores/edicao27/materia02/images/img02.jpg&imageLegend=“Café Novo”. Foto de Guilherme Gaensly. Acervo APESP.
*
*
*
http://www.homeroaster.com/P6071574.jpg 
*
*
*
http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Hist%C3%B3ria/imagens/1111000068%20Faz%20Santa%20Cruz.JPG
Plantação de café “morro acima”
(Minas Gerais, início do séc. XX) 
*
*
*
Plantação de café “morro acima”
(Sapucaia, RJ, início do séc. XX) 
Pintura de Nicolau Facchinetti, 1880. In: Roberto Guião de Souza, O ciclo do café no Vale do Paraíba
*
*
*
Café plantado “morro acima”
(RJ, final do séc. XIX) 
Foto de Marc Ferrez. In: Roberto Guião de Souza, O ciclo do café no Vale do Paraíba
*
*
*
http://www.montealegrecoffees.com/index-port.htm
Plantação de café em curvas de nível
(Minas Gerais, início do séc. XXI) 
*
*
*
Plantação de café em curvas de nível
(Minas Gerais, séc. XXI) 
*
*
*
http://memoria-historia.com.br/galeriafotos.htm
Plantação de café
(Oeste paulista, início do séc. XX) 
*
*
*
Tratos culturais 
 Carpa (capina) – 3 a 5 X / ano
 Retirada de ervas daninhas e galhos secos
 Controle de pragas
http://www.geocities.com/santoantonioamparo/cafelocal.html
*
*
*
http://www.ovchamber.com/LodgingFood.htm 
Florada – 3 anos 
*
*
*
http://www.heavenlyhawaiian.com/images/bloom2.jpg
*
*
*
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/68/Coffee_Flowers_Show.jpg
*
*
*
http://www.ncafe.co.jp
“Cerejas”
*
*
*
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/bc/CoffeeFruitsShow.jpg/800px-CoffeeFruitsShow.jpg
*
*
*
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/66/Coffee1.jpg/300px-Coffee1.jpg
*
*
*
Colheita 
(1ª aos 5 anos)
5 meses por ano
http://www.grida.no/aeo/img2f3.htm
http://www.coffeeresearch.org/agriculture/harvesting.htm
 Trabalho dobrado dos escravos
 Sistema de cotas: 10 alqueires (400-450 litros) / dia de café fresco
 Recompensa (200 réis) para cada alqueire a mais colhido
*
*
*
Partida para colheita de café – Vale do Paraíba, c. 1885 (Marc Ferrez – Coleção Gilberto Ferrez / Acervo Instituto Moreira Salles)
http://gizmodo.uol.com.br/exposicao-brasil-escravatura/ 
*
*
*
Escravos na colheita de café – Rio de Janeiro, 
c. 1882
(Marc Ferrez – Coleção Gilberto Ferrez / Acervo Instituto Moreira Salles)(Marc Ferrez – Coleção Gilberto Ferrez / Acervo Instituto Moreira Salles)
http://gizmodo.uol.com.br/exposicao-brasil-escravatura/ 
*
*
*
Cestos para colheita do café (Angola)
http://www.prof2000.pt/users/secjeste/arkidigi/Angola/QuixicoNCBR/023_Quixico.jpg
*
*
*
Arquivo Edgard Leuenroth
 Coleçao História da Industrialização 
Foto n.629,  pasta 591-676
http://www.arquivo.ael.ifch.unicamp.br/g-hi-630.jpg 
Colheita de café em São Paulo
(início do século XX)
*
*
*
http://www.cafearanas.com.br
Colheita mecânica
(Minas Gerais, 2001)
*
*
*
Foto de Sebastião Salgado
http://www.illy.com/Salgado/13.htm
Abanação
*
*
*
Retirada para o beneficiamento
http://memoria-historia.com.br/galeriafotos.htm#
*
*
*
Lavagem
http://julioprestes.files.wordpress.com/2008/04/digitalizar0011.jpg
*
*
*
Secagem
http://www.terrabrasileira.net/folclore/regioes/7tipos/cafe.html
*
*
*
Escravos secando café na fazenda de Quititi 
Rio de Janeiro, c. 1865 
(Georges Leuzinger – Coleção Gilberto Ferrez / Acervo Instituto Moreira Salles)
http://gizmodo.uol.com.br/exposicao-brasil-escravatura/ 
*
*
*
Despolpador
Arquivo Edgard Leuenroth - Coleçao História da Industrialização 
Foto n.646,  pasta 591-676. 
http://www.arquivo.ael.ifch.unicamp.br/g-hi-646.jpg
*
*
*
Fazenda Santa Maria (São Carlos, SP, século XIX)
Terreiro para secagem de café, com aqueduto ao fundo
http://educar.sc.usp.br/biologia/sc/terrestm.htm 
*
*
*
Fazenda Santa Clara (Santa Rita de Jacutinga, MG, séc. XIX) 
Terreiro para secagem de café
http://www.hsantaclara.hpg.ig.com.br/index.htm
*
*
*
Fazenda Atalaia (Araraquara, SP, séc. XIX) 
Terreiro para secagem de café
http://www.fazendaatalaia.com.br/terreiro.htm
*
*
*
Fazenda Santa Gertrudes (Limeira, SP, séc. XIX) 
Terreiro de café
http://www.fazendasantagertrudes.com.br/roteiro/roteiro01_dir.html
*
*
*
Fazenda "Lupercio", São Manoel (SP). Foto de Guilherme Gaensly. Acervo APESP.
http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao27/materia02/
*
*
*
Despolpamento
http://biologi.uio.no/plfys/haa/gif/mik316.jpg 
http://www.supramatic.com/coffee-1.htm 
http://www.nhm.ac.uk/botany/coffee/images/cafe3.jpg 
*
*
*
Victor Frond, Escravas pilando grãos de café. 
Rio de Janeiro, c. 1859
( fotografia litografada)
www.liphis.com/imgescravo/files/frond06.jpg
Pilagem manual
*
*
*
http://www.memorialdoimigrante.sp.gov.br/explonga/Ouro.html
Despolpadores
(séc. XIX)
*
*
*
http://planeta.terra.com.br/arte/campograndems/monjolo_2.html
Monjolo
*
*
*
Bateria de pilões
Xilogravura. Rio de Janeiro, 1878
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-47142006000100002&lng=en&nrm=iso&tlng=en
*
*
*
Melhoramento no despolpador de café denominado Gordon, 1879. 
(Arquivo Nacional, Coleção Privilégios Industriais).
http://www.fiemg.com.br/exposicao_industria/painel-12b.htm 
*
*
*
http://www.originscoffee.com/faq.html#howprocessed
Despolpador industrial (séc. XXI)
*
*
*
http://www.fazendasantagertrudes.com.br/imagens/galeria/maquinario/foto05.html
Máquina de beneficiamento (séc. XIX)
*
*
*
Máquinário de beneficiamento (séc. XIX)
*
*
*
http://www.fazendasantagertrudes.com.br/imagens/galeria/barracoes/foto02.html
Tulha e casa das máquinas
*
*
*
http://www.fazendasantagertrudes.com.br/imagens/galeria/maquinario/foto18.html
*
*
*
*
*
*
Catação e primeiro ensacamento
http://julioprestes.wordpress.com/cafe-do-pe-a-propaganda-na-europa/
*
*
*
Grãos torrados
Grãos “verdes”
http://home.howstuffworks.com/coffee4.htm
Torrefação
*
*
*
Anúncio norteamericano de cafés do Brasil
(1915)
http://www.oldcoffeeroasters.com/images/HP%20Coffee/5.jpg
*
*
*
Antigos 
torradores
*
*
*
Torradores
(séc. XXI)
*
*
*
Reensacamento e
Embarque
*
*
*
Armazém de café no Porto de Santos, 19--. Arquivo Edgard Leuenroth - Coleçao História da Industrialização. Foto n.637,  pasta 591-676 
http://www.arquivo.ael.ifch.unicamp.br/g-hi-637.jpg
*
*
*
Embarque de café no Porto de Santos, 19-- Arquivo Edgard Leuenroth - Coleçao História da Industrialização.  Foto n.642,  pasta 591-676 
*
*
*
Transporte
http://www.fazendasantagertrudes.com.br/conteudo.asp?pag=gal_novela01.asp 
http://planeta.terra.com.br/arte/campograndems/carro_mineiro_m.html 
http://www.asminasgerais.com.br
*
*
*
Tropa de mulas
*
*
*
Foto de Sebastião Salgado
http://www.illy.com/Salgado/01.htm
*
*
*
http://www.brasil.gov.br/imagens/linha-do-tempo/linha-do-tempo-historia/escravos-carregando-cafe-no-rio-de-janeiro/image_view_fullscreen
http://media.escola.britannica.com.br/eb-media/62/140462-050-7CEE89A7.jpg 
Braço escravo
*
*
*
http://planeta.terra.com.br/arte/campograndems/carro_mineiro_m.html 
Carro de boi
*
*
*
 Custos de construção e manutenção de estradas
 Pedágios
http://hdwallpaper.freehdw.com/0006/3d-abstract_other_carro-de-boi_56116.jpg
*
*
*
Barco fluvial
http://museuteofilo.blogspot.com/2007_10_01_archive.html
Desenho de Percy Lau
*
*
*
Barco fluvial
Protótipo do vapor Visconde d’Itu
http://members.tripod.com/nautimodelismo/Visconde_de_itu_02.htm
*
*
*
Barco fluvial
Porto Martins na Sorocabana Railway, SP, séc XIX
http://www.abrafite.com.br/bibliotecac.htm
*
*
*
Ferrovia
http://www.nexsys.com.br/motoca/prna/fantigas/index.htm
*
*
*
Segunda metade do séc. XIX: Contextos
Interno: 
 Encarecimento dos fretes 
 Uso predatório da terra  distanciamento cafezais / portos marítimos
 Crescimento dos custos de construção e manutenção de estradas 
 Dificuldade cada vez maior de incorporar novas terras aptas, em função das distâncias e dos custos  queda de produtividade
 Necessidade crescente de escravos no café e no transporte; preço crescente do escravo
 Crise do transporte é solucionada pela ferrovia
*
*
*
Segunda metade do séc. XIX: Contextos
Externo: 
 2ª Revolução Industrial 
 Revolução dos transportes (ferrovia, navio metálico a vapor)
 Produção de máquinas por meio de máquinas
 Exportação de bens de produção e capitais (industrial e financeiro)
 Ex-colônias tornam-se mercados não só de bens de consumo mas também de máquinas e K (empréstimo, investimento direto)
 Pressões crescentes da Inglaterra contra a escravidão e o tráfico
*
*
*
A primeira locomotiva do Brasil foi uma William Fairbairn fabricada em Manchester em 1852 e chamada de “Baroneza” em homenagem a Maria Joaquina, esposa do Barão de Mauá 
(Museu Imperial/Petrópolis)
http://www.revistaferroviaria.com.br
A “Baroneza”
*
*
*
Expansão das ferrovias
1854 – Estrada de Ferro Mauá (Mauá-Raiz da Serra, 14 km)
1858 – Estrada de Ferro D. Pedro II: Aclamação (Rio)-Queimados-Japeri-Vale do PB
1867 – Primeiro trecho da SP Railway (Santos-São Paulo-Jundiaí) – vence a Serra do Mar e coloca o porto de Santos na rota do café, possibilitando expansão para o Oeste novo paulista e abrindo competição interna (VPB fluminense/paulista X Oeste).
1868 – Cia. Paulista de Estradas de Ferro – Trecho Jundiaí-Campinas
1870 – Sorocabana – São Paulo-Sorocaba. Rápida expansão da malha ferroviária daí para a frente.
1872 – Mogiana – Campinas-Mogi-Mirim; São Paulo-Rio (ligação com a Estrada de Ferro D. Pedro II em Cachoeira)
1877 – Bragantina 
*
*
*
Vencendo a Serra do Mar
Ferrovia Jundiaí-Santos, inaugurada em 1867
http://www.novomilenio.inf.br/santos/fotos128b.htm
*
*
*
Ponte original da Ferrovia Jundiaí-Santos em Paranapiacaba
http://www.novomilenio.inf.br/santos/fotos128b.htm
*
*
*
Obra de engenharia na estrada de ferro Jundiaí-Santos
http://www.novomilenio.inf.br/santos/fotos128b.htm
*
*
*
Ferrovia Jundiaí-Santos: Viaduto e sistema funicular
*
*
*
Ferrovia Jundiaí-Santos: Viaduto e sistema funicular
*
*
*
Ferrovia Jundiaí-Santos: sistema funicular de Paranapiacaba
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b6/Paranapiacaba_pic12.JPG/800px-Paranapiacaba_pic12.JPG
*
*
*
Ferrovia Jundiaí-Santos: sistema funicular de Paranapiacaba
*
*
*
Big Ben em Paranapiacaba
http://subsete.files.wordpress.com/2010/12/04.jpg 
*
*
*
http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm
Mapa histórico das ferrovias paulistas
*
*
*
http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm
Impactos da ferrovia
 Barateia brutalmente o transporte, revitalizando áreas de exploração mais antiga (Vale do PB)
 Libera mdo escrava para o café 
 Possibilita incorporar novas terras (Noroeste fluminense; Oeste novo paulista – massapê, “terra roxa”, virgem e fertilíssima)
 VPb: média 20@ (300kg) / mil pés de café 
 WPaulista: 140@ / mil pés
 Integra porto de Santos ao interior paulista e o converte no maior porto mundial de café, a partir de 1892
 Abre nova frente para investimento e diversificação do capital cafeeiro e comercial (inclusive do liberado pelo fim do tráfico de escravos). Ferrovia, em si mesma, é altamente lucrativa; inicialmente conta com garantia de juros (7%).
*
*
*
http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm
 Desenvolve múltiplas atividades ligadas à construção, manutenção e reparação de trens e vias; construção de ramais (estradinhas “cata-café”), fabricação e adaptação de peças
 Quebra isolamento e autarquia das fazendas
 Favorece urbanização: 
 Cidades de fim de linha (algumas viram “cidades mortas” quando a ferrovia segue adiante) e grandes centros: São Paulo, Campinas
 Modernização urbana (bondes, eletricidade, iluminação a gás, saneamento, água canalizada), em parte financiada pelo deslocamento do capital negreiro com o fim do tráfico.
*
*
*
http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm
 Com ferrovia e telégrafo, elite proprietária não precisa mais residir nas fazendas; pode administrá-las à distância, morando na cidade e deslocando-se apenas nos períodos mais críticos, como final da colheita. 
 Muda arquitetura das fazendas: casa grande vira sede (núcleo administrativo, mais do que palacete senhorial; este será construído na cidade).
 Moderniza transporte interno às fazendas, que passa a ser feito em vagonetes sobre trilhos, utilizando menos mdo e reduzindo enormemente os custos. 
*
*
*
http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm
Mecanização do transporte na fazenda
http://olhosdointerior.blogspot.com.br/2010/12/fazenda-atalaia-em-cores-e-bem-viva-na.html
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d4/Kipplore.jpeg 
Vagonetes
*
*
*
http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm
http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/13316599.jpg 
*
*
*
http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm
Além da ferrovia...
 Disponibilidade de máquinas importadas: adaptação ao beneficiamento do café e a outros usos
 
 Disponibilidade de K (estrangeiro, cafeeiro, deslocado do tráfico)  Modernização urbana, desenvolvimento do sistema financeiro
 Tarifa Alves Branco (1844-57): Taxação de 30 a 60% sobre importações, favoreceu desenvolvimento de manufaturas no BR 
 Desvalorizações cambiais, idem
*
*
*
http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm
Mecanização do beneficiamento do café
*
*
*
http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/El%C3%A9trico#mediaviewer/File:Bonde_limoeiro-1951.jpg
Modernização urbana
http://3.bp.blogspot.com/-VSLnOXazZpA/UfPxyYXJpxI/AAAAAAAAVnU/TBXKht96O2M/s1600/1374789758353.jpg
*
*
*
Mão-de-obra
*
*
*
http://www.ars.com.br/projetos/ibrasil/1999/textref/index.htm 
Rugendas, Escravos colhendo café na Tijuca
*
*
*
http://www.multirio.rj.gov.br/historia/index.html
Victor Frond, Escravos em fazenda fluminense. 
Rio de Janeiro, c. 1859 (fotografia litografada)
*
*
*
Victor Frond, Escravos partindo para o trabalho na roça. 
Rio de Janeiro, c. 1859 (fotografia litografada)
www.liphis.com/imgescravo/files/frond06.jpg
*
*
*
Escravos em fazenda de café do Vale do Paraíba
http://www.multirio.rj.gov.br
*
*
*
Escrava na colheita de café
(Fotografia de Christiano Jr.)
http://www.multirio.rj.gov.br
Senzala e pelourinho
(Fazenda Santa Maria,
São Carlos, SP, fundada
Em 1840)
http://educar.sc.usp.br/biologia/ 
sc/pelostm.htm
*
*
*
1810 – Tratado de Comércio e Navegação incluía um artigo sobre extinção do tráfico
1815 – Proibição do tráfico em toda a costa africana
acima da linha do Equador
1822 – Reconhecimento da independência do BR pela Inglaterra condicionada à abolição do tráfico
1826 – Convenção entre o Império do Brasil e a Grã-Bretanha para a abolição do tráfico de escravos. Prazo: 1831
1831 – Vencimento do prazo, sem cumprimento do acordo. Tráfico é considerado pirataria. Navios podem ser apreendidos em águas internacionais
*
*
*
1845 – Bill Aberdeen. Lei que proibe todo o comércio de escravos entre África e América (BR era o único que continuava a traficar), e autoriza marinha inglesa a apreender navios em águas brasileiras. Sujeita tripulação aos tribunais ingleses. 
1845-50 – Tráfico aumenta; 90 embarcações brasileiras são aprisionadas. Ministro inglês chega a ameaçar guerra contra o BR
1850 – Lei Eusébio de Queirós – criminaliza o tráfico
*
*
*
	 Mil réis
1850-60 700 
1860-70 1000
1876-80 2500 a 3000 1885 1000
Preço médio do escravo em SP
Fonte: Emilia Viotti da Costa, Da senzala à colônia.
*
*
*
Navio negreiro brasileiro capturado pela marinha inglesa
Aquarela de Francis Meynell, 1845
http://hitchcock.itc.virginia.edu/SlaveTrade/collection/large/E029.JPG
*
*
*
http://hitchcock.itc.virginia.edu/SlaveTrade/collection/large/iln440.JPG
Navio negreiro brasileiro capturado pela 
marinha inglesa, 1849
*
*
*
http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm
Soluções possíveis:
Manter a escravidão sem o tráfico  reposição vegetativa
1a. Reduzir exploração e melhorar condições de
 vida e de trabalho da mdo
1b. Adotar criatório de escravos
Abolir a escravidão e incorporar ex-escravos e pobres livres ao mercado de trabalho
Substituir paulatinamente mdo escrava pela de imigrantes estrangeiros
*
*
*
Senzala da Fazenda Pau d’Alho 
(Município de São José do Barreiro, Vale do Paraíba paulista)
http://www.klepsidra.net/klepsidra21/fazendas4.htm
*
*
*
http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm
Opção “vitoriosa”: Imigrantismo
Por que as outras alternativas foram derrotadas?
*
*
*
Número de europeus entrados no BR - 1854/91
Fontes: Roberto Simonsen, Evolução 
industrial do Brasil e outros ensaios e Memorial do Imigrante, SP
História
		
		
		Número de escravos "importados"																Participação do café nas exportações brasileiras
		1845		19,453																%
		1846		50,325														1821/30		18.4
		1847		56,172														1831/40		43.8
		1848		60,000														1841/50		41.4
		1849		54,000														1851/60		48.8
		1850		23,000														1861/70		45.5
		1851		3,278														1871/80		56.6
		1852		700														1881/90		61.5
		1856		512
		
												60000
		Exportação de café
		
		
				mil sacas de 60 kg		toneladas				105386		129000		1.22				Participação da produção brasileira na produção mundial de café - 1820/1904
		1810		1.2		71				13		15.9		1.22						%
		1820		119.3		7,161				973		1191						1820/29		18
		1830		480.0		28,800				97500		119347						1830/39		30
		1840		1,383.0		82,980												1840/49		40
		1841/50*		1,836.7		110,202												1850/59		52
		1851/60*		2,733.9		164,034												1860/69		49
		1861/70*		2,910.3		174,618												1870/19		49
		1871/80*		3,250.9		195,054												1880/89		57
		1881/90*		5,163.0		309,780												1890/94		60
		1920		11,525.0		691,500												1895/99		67
		1928		13,881.0		832,860												1900/04		76
		(*) Média anual
		
		
		Imigração européia
		1854/63*		14,000
		1872		19,219
		1874		20,332
		1876		30,747
		1884		24,890
		1885		35,440
		1886		33,436
		1887		55,965
		1888		133,253
		1889		65,246
		1890		107,474
		1891		216,760
História
		18.4
		43.8
		41.4
		48.8
		45.5
		56.6
		61.5
%
Plan2
		
																						Exportações mundiais de café, por variedades - 2001
		
		
																						Arábica								Robusta
																								Milhões de sacas		%						Milhões de sacas		%
		
																						Brasil		21.0		36.9				Vietnã		14.1		43.2
																						Colômbia		9.9		17.4				Indonésia		3.8		11.7
																						Guatemala		4.1		7.2				Costa do Marfim		3.5		10.8
																						México		3.4		6.0				Uganda		2.7		8.4
																						Peru		2.4		4.2				Brasil		2.5		7.6
																						Honduras		2.4		4.2				Índia		2.3		7.1
																						Costa Rica		2.0		3.6				Tailândia		1.2		3.6
																						Índia		1.6		2.9				Camarões		1.1		3.2
																						El Salvador		1.5		2.7				Equador		0.3		0.9
																						Etiópia		1.4		2.4				Madagascar		0.3		0.8
																						Subtotal		49.9		87.5				Subtotal		31.8		97.3
																						Outros países		7.1		12.5				Outros países		0.9		2.7
																						Total		57.0		100.0				Total		32.7		100.0
		
		
		
		
		
		
		
		
																						Vietnã		14.14
																						Indonésia		3.82
																						Costa do Marfim		3.52
																						Uganda		2.74
																						Brasil		2.49
																						Índia		2.32
																						Tailância		1.17
																						Camarões		1.06
																						Equador		0.3
																						Madagascar		0.27
																						Subtotal		31.83
																						Outros países		0.87
																						Total		32.70
Plan1
		3.1 Agricultura - Produção, Área, Rendimento, Importação e Exportação - Brasil - 1992 a 2001
		Agriculture - Production, Area, Yield, Import and Export - Brazil - 1992 to 2001
		Agricultura - Producción, Superficie, Rendimiento, Importación, Exportación - Brasil - 1992 hasta 2001
		
										http://www.agricultura.gov.br/spa/3113c.xls
		
		
				1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001
		Produção (1 000 t)		2,589		2,558		2,615		1,860		2,738		2,457		3,379		3,264		3,807		1,918
		Production (1 000 t)
		Producción (1 000 t)
		Área Colhida (1 000 ha)		2,500		2,259		2,098		1,870		1,920		1,988		2,070		2,223		2,268		2,354
		Harvested Area (1 000 ha)
		Superficie Cosechada (1.000 ha)
		Rendimento (kg/ha )		1,035.4		1,132.0		1,246.4		994.8		1,426.1		1,235.8		1,631.9		1,468.2		* 1,678.6		* 814.9
		Yield (kg/ha )
		Rendimiento (kg/ha)
		Exportação (1 000 t)		1,020.8		965.1		871.7		722.2		778.7		869.4		996.4		1,272.4		968.0		1,256.0
		Export (1 000 t)
		Disponibilidade Per Capita (kg/hab/ano)		10.5		10.5		11.3		11.5		12.1		9.2		15.2		12.2		16.2
		Per Capita Avaliability (kg/inhab/year)
		Exportación (1 000 t)
		Principais Produtores (1 000 t)
		Main Producers States (1000 t)
		Principales Provincias Productoras (1 000 t)
		Minas Gerais		1,106.1		1,155.3		1,237.3		932.0		1,332.9		1,132.5		1,713.3		1,528.5		1,651.3		992.7
		Espírito Santo		513.2		459.4		431.7		370.4		627.4		512.3		656.0		631.2		1,026.6		458.3
		São Paulo		372.8		432.0		409.2		205.2		382.8		342.1		492.7		425.0		435.6		258.6
		Exportação/Principais Países (1 000 t)
		Export/Main Countries (1 000 t)
		Exportación/Principales Países (1 000 t)
		
				102.3		98.6		86.0		48.1		97.6		126.3		156.9		240.2		161.63		242.65
				222.8		206.7		156.6		123.4		120.6		133.7		171.2		281.9		138.37		167.80
				112.3		114.7		92.4		88.8		82.1		84.4		99.0		99.5		99.85		121.04
				69.0		80.4		78.7		62.5		73.3		73.1		83.7		93.6		85.97		94.39
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		10/28/02
Plan1
		2588.745
		2557.518
		2614.578
		1860.269
		2738.391
		2457.025
		3378.731
		3263.704
		3807.124
		1918.232
3.1.1.3 Café / Coffee / Café
Fontes/Sources/Fuentes: IBGE; SECEX/MDIC
PRODUÇÃO/PRODUCTION/PRODUCCIÓN(1 000 t)
Café / Coffee / Café
Exportações valor
		1020.787
		965.132
		871.695
		722.151
		778.702
		869.389991
		996.368
		1272.399
		967.982
		1255.9797
3.1.1.3 Café / Coffee / Café
Fontes/Sources/Fuentes: IBGE; SECEX/MDIC
EXPORTAÇÃO/EXPORT/EXPORTACIÓN (1 000 t)
Café /Coffee/Café
		http://www.agricultura.gov.br/spa/pagespa/ch10/10_2.xls
				AGRICULTURA MUNDIAL
				TABELA 10.2: EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS MUNDIAIS: PRINCIPAIS PRODUTOS
																										US$ bilhões
				PRODUTOS		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001
				Complexo Leite		20.6		21.2		24.9		23.8		24.8		29.3		29.2		27.9		27.5		25.9		26.2		27.6
				Complexo Tabaco		18.3		19.5		21.6		19.5		21.5		22.4		25.9		26.2		24.6		22.0		22.3		20.7
						12.4		13.9		14.1		13.6		15.6		17.7		17.8		17.3		18.0		17.5		16.7		16.9
				Complexo Soja		5.9		6.1		6.4		6.7		7.2		7.4		9.9		11.3		9.0		7.7		9.2		10.4
				Carne Suína		11.6		12.1		13.0		11.3		13.2		15.0		17.0		15.6		13.4		13.0		13.5		15.0
				Vinho		8.1		8.0		8.8		7.9		8.8		10.2		11.5		12.4		13.8		14.1		12.7		12.7
				Trigo		16.0		14.1		17.5		15.1		13.8		16.9		19.9		17.5		15.2		14.5		14.1		14.6
				Carne Bovina		13.5		14.2		15.3		14.2		15.3		15.8		13.2		13.7		13.2		14.4		14.3		12.6
				Complexo Cacau		2.1		2.0		1.8		2.0		2.2		2.4		3.3		2.9		3.2		3.0		2.2		2.0
				Café		7.7		7.4		6.2		6.6		11.8		13.7		11.8		14.7		13.7		11.4		9.7		6.8
				Açúcar		13.2		10.2		9.9		9.0		10.2		13.2		13.0		12.5		12.1		10.0		8.9		10.5
				Milho		9.8		8.8		9.9		8.7		8.6		10.9		12.8		10.2		9.1		8.8		8.8		8.9
				Carne de Frango		3.2		3.5		4.0		4.2		5.2		6.3		7.4		6.9		6.9		6.5		6.4		7.6
				Arroz		4.1		4.5		5.3		5.2		6.3		7.5		7.7		7.8		9.6		7.9		6.5		7.0
				Algodão (em fibras)		8.4		7.8		7.5		5.9		8.4		10.3		9.4		9.2		7.9		5.9		7.0		6.3
				Óleo de Palma		2.4		2.8		3.2		3.5		5.2		6.4		5.8		6.5		6.4		6.0		4.5		4.4
				Couros		6.7		5.2		5.3		5.1		6.4		7.0		7.6		7.4		6.0		5.1		6.4		7.1
				Outros		162.1		168.0		183.0		177.0		204.3		231.4		242.8		238.3		228.4		223.7		223.8		221.1
				TOTAL		326.2		329.2		358.0		339.3		388.9		443.7		465.9		458.2		438.1		417.4		413.1		412.2
				FONTE: FAO - Food and Agriculture Organization. (ww.fao.org).
				(1) - Inclui: Bananas, maçãs, laranjas, uvas, passas, pêras,
				pêssegos, morangos, kiwis, grapefruits, melancias, mangas, abacaxis
				abacates, cerejas, limões, limas, mamões e melões.
				Atualizado em 11/02/03
*
*
*
 Fronteira aberta: terras livres abundantes, possibilidade de subsistência autônoma, preferência pela liberdade  salários altos (João Manuel)
 Cafeicultores das áreas “velhas” dependiam visceralmente da escravidão e da superexploração do trabalho
 Pobres livres estavam atrelados a esquemas de patronagem e clientelismo, especialmente no Nordeste  elites resistiriam a política de migração interna (C. Furtado)
 Fator cultural: racismo, desprezo pelo trabalhador negro, visto como apto somente para escravo; desejo de “branqueamento” da população, altamente miscigenada
Contra a alternativa da absorção de ex-escravos e pobres livres no mercado de trabalho para o café:
*
*
*
 Velhos cafeicultores do Vale do Paraíba (RJ-SP-MG)
 Terras e cafezais desgastados
 Endividamento, baixa capacidade de investimento
 Grande parte do K composto de escravos (até 90%)
 Incapacidade de pagar assalariados ou colonos
 Novos cafeicultores do Oeste paulista
 Terras novas, até 6 vezes mais produtivas que as do VP
 Maior capitalização e diversificação dos investimentos
 (ferrovias, modernização urbana, bancos etc.)
 Menor interesse na imobilização de K em escravos
 Maior mecanização do beneficiamento e do transporte
 Giro mais rápido, café de melhor qualidade, lucratividade
 maior 
 Possibilidade de oferecer condições atraentes para os
 trabalhadores imigrantes
 Velhas elites açucareiras nordestinas
 Lenta transição do escravo para o “morador de engenho”
Imigrantismo e processo de abolição da escravatura resultaram de “queda de braço” entre 3 grupos, durante 38 anos (1850-1888)
*
*
*
Décadas de 1870 e 80:
 Expansão para Oeste paulista se acelera 
 Preço do escravo quadruplica
 Após abolição da escravatura nos EUA, aumenta pressão internacional sobre
 o BR + pressão interna (classe média urbana, novos cafeicultores)
 Debates sobre escravo X trabalhador livre, cresce abolicionismo
 Poder político das elites “velhas” torna abolição lenta e gradual
1865-70 – Guerra do Paraguai – recrutamento – alforrias 
1870 – Criação do Partido Republicano em SP (“Império=atraso”)
1871 – Lei do Ventre Livre e criação da Associação
 Auxiliadora da Colonização – subsídios para imigrantes
1881 – Lei cria hospedarias e aumenta crédito para colonos
 estrangeiros; passagem e hospedagem grátis
1885 – Lei dos Sexagenários; desagregação da economia escravista
1886 – Sociedade Promotora da Imigração
1888 – Abolição da escravatura
1899 – Proclamação da República 
*
*
*
Abolição BR X EUA
 Transição pacífica X guerra civil
 1 milhão X 4 milhões de escravos
 Não incorporação X incorporação (parceria, assalariamento
 Marginalização econômica X aparthaid
*
*
*
 Parceria
1ª experiência iniciada em 1847, com 1500 colonos alemães, suíços e italianos – Limeira (SP)
Financiamento, pelo proprietário, da passagem e da manutenção das famílias por 5 anos (casa, terra, pasto, mantimentos, ferramentas...)
Na colheita, parceiro entregava 50% do lucro líquido do café + 6% de juros sobre o adiantamento + 50% da produção de alimentos que vendesse
Obrigação de permanecer na propriedade até quitar a dívida
Maioria das famílias não consegue saldar, sente-se “escravizada”
Reação na Europa – Suíça e Alemanha proibem migração
Formas de absorção de imigrantes na economia cafeeira
Todo o custo da imigração e da instalação recaía sobre o parceiro
*
*
*
 Assalariamento puro
Salário variava de uma região para outra, mas geralmente era baixo, equivalente à diária do aluguel de um escravo + comida e roupa, ou “a seco” (valor mais alto)
Forma usada sobretudo nas fases do desmatamento, do preparo para o plantio e da colheita – trabalho volante
Altos salários para atrair mdo permanente (fosse de colonos imigrantes ou de pobres livres brasileiros) comprometeriam a lucratividade do café
Formas de absorção de imigrantes na economia cafeeira
 Colonato (regime misto)
Situação mais atraente para o imigrante pobre, melhores condições que a parceria ou o assalariamento puro, e custos relativamente baixos para o cafeicultor
Viabilizado pela transferência de parte desses custos para o Estado (via empréstimos subsidiados)
*
*
*
Contrato de 5 anos
Fornecimento de gêneros e assistência médica nos primeiros meses
Casa, pequeno pasto e 1 hectare para subsistência
50 mil réis por ano, para tratar de 1.000 pés de café (capina, limpeza etc.)
Na colheita, 300 réis por alqueire (50 litros) de café colhido e “abanado”
Em média, uma família com dois homens adultos podia obter 200 mil réis por ano, cuidando de 2 mil pés de café com mão de obra familiar + salário indireto e ganho com venda de excedente da produção de subsistência
Manutenção de um escravo, na época, custava cerca de 240 mil réis por ano. “Linha de pobreza” (v. Lei Saraiva)
O colonato
*
*
*
“Navio branqueiro”: imigrantes italianos em 1897
http://fazendacolonial.com/artigos_estudo_do_meio_colonizacao_italiana.asp
*
*
*
http://www.camaramuqui.es.gov.br/museu_virtual_HistoriaMuqui_Imigrantes_Foto.asp
Desembarque de imigrantes no porto de Santos (1907)
*
*
*
Casa de colono do café 
(reconstituição)
http://www.memorialdoimigrante. sp.gov.br
Imigrantes na Hospedaria
Memorial do Imigrante, SP
*
*
*
Imigrantes italianos em Juiz de Fora, MG
http://www.asminasgerais.com.br
*
*
*
Colonos em São Paulo
http://www.ibamendes.com/2012/12/a-imigracao-no-brasil.html
*
*
*
http://www.asminasgerais.com.br
Colonos do café em MG (início do séc. XX)
*
*
*
Colonos do café em MG (início do séc. XX)
http://www.asminasgerais.com.br
*
*
*
Casa de colono em São Paulo
http://www.ibamendes.com/2012/12/a-imigracao-no-brasil.html 
*
*
*
Arquivo Edgard Leuenroth - Coleçao História da Industrialização Foto n.636,  pasta 591-676 
http://www.arquivo.ael.ifch.unicamp.br/g-hi-636.jpg
Imigrantes na colheita de café 
Araraquara, SP, c. 1902
*
*
*
“Colônias” (casas de colonos do café) 
http://www.fazendasantagertrudes.com.br/imagens/galeria/barracoes/foto52.html
http://www.mp.usp.br/cafe/textos/Vladimir%20Benincasa.pdf
Fazenda Fosca (Santa Lúcia, SP)
Fazenda Vassoural (Itu, SP)
Fazenda Santa Gertrudes (Limeira, SP)
*
*
*
Escassez de moeda (Tema de Economia Brasileira I: Crise financeira do Império e política monetária da 1ª República)
Ampliação do mercado interno
Maior demanda de manufaturados (roupas, calçados, alimentos...) e maior diversificação da produção agrícola
Entrada de K estrangeiro – empréstimos e investimentos diretos
Modernização da infraestrutura urbana
Desenvolvimento do sistema financeiro: bolsa de valores, bancos, crédito desatrelado do K mercantil
Estímulos a um começo de industrialização
Política de desvalorização cambial encarece importações
Tarifa Alves Branco (1844-57): taxação de 30 a 60% sobre importações, favorece desenvolvimento de manufaturas
 Disponibilidade de máquinas baratas, “sucata” da 1ª Revolução Industrial
Impactos da disseminação do trabalho assalariado e da mudança do modelo de acumulação nas últimas décadas do século XIX
*
*
*
Fábrica têxtil 
(1880) 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_do_Brasil#mediaviewer/Ficheiro:Fabrica_brasil_1880.jpg

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais