Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
COORDENAÇÃO OLIGOPOLISTA Edmar Fagundes de Almeida – IE-UFRJ Grupo de Economia da Energia Grupo de Economia da Energia PLANO DA AULA Formas de coordenação Condições básicas da coordenação Condições que dificultam a coordenação Condições que facilitam a coordenação Grupo de Economia da Energia FORMAS DE COORDENAÇÃO Acordos formais: empresas estabelecem algum tipo de comunicação e combinam regras de convivência. Cartéis Acordos de cooperação Acordos tácitos : regras de convivências que não foram combinadas explicitamente. Mas surgiram de um processo de aprendizagem que estabelece as práticas saudáveis para as empresas Grupo de Economia da Energia CONDIÇÕES BÁSICAS DA COORDENAÇÃO Empresas terão incentivo à coordenação quando a rivalidade e concorrência via preços ameaçar a sobrevivência das empresas Formato das curvas custos influencia o incentivo à coordenação (cf. gráfico pg. 219) Dificuldade da coordenação: incentivos existentes para reduzir preços e conquistar mercado (trair o acordo) Intensidade da retaliação á traição Grupo de Economia da Energia CONDIÇÕES QUE DIFICULTAM A COORDENAÇÃO Dificuldade de detecção da violação Assimetrias nas estruturas de custos Heterogeneidade do produto Número de empresas presentes no mercado Estruturas de custos Alterações nas condições presentes no mercado Grupo de Economia da Energia ASSIMETRIAS NAS ESTRUTURAS DE CUSTOS Empresas de custos mais elevados tenderá a aplicar preços maiores e a vender quantidades menores. Obtenção de um acordo tácito fica mais difícil pela falta de convergência de um preço comum. Gráfico pg. 224 Solução seria o estabelecimento de um cartel Gráficos pg. 224 Grupo de Economia da Energia HETEROGENEIDADE DO PRODUTO Diferenciação do produto implica em: assimetrias nas curvas de demandas individuais. Preços de monopólios diferenciados Empresa com demanda mais inelástica tem incentivos maior à redução de preços para ganhar participação no mercado. Dificuldade de detecção dos preços no caso de produtos muito complexos Graf. pg. 225 Grupo de Economia da Energia NÚMERO DE CONCORRENTES Grande número de concorrentes dificulta o conluio porque pode não haver incentivo para reconciliação após a retaliação Condições em que o futuro é descontado não é melhor do que quando há um menor número de empresas Grupo de Economia da Energia CONDIÇÕES QUE FACILITAM A COORDENAÇÃO Numa situação de incerteza quanto ao movimento das empresas rivais... oligopolistas podem adotar duas hipóteses: Elevações de preços não serão acompanhadas por suas rivais Reduções nos preços são acompanhadas pelos rivais Conseqüência: Curva de demanda quebrada e rigidez nos preços Flutuações na demanda tendem a ser respondidas por variações de preços Grupo de Economia da Energia A Curva de Demanda Quebrada - 1 Grupo de Economia da Energia A Curva de Demanda Quebrada - 2 Grupo de Economia da Energia SINALIZAÇÃO DE PREÇOS & LIDERANÇA DE PREÇOS Liderança de Preços É um padrão de determinação de preços no qual uma empresa anuncia regularmente alterações de preços que, depois, serão acompanhadas por outras empresas Grupo de Economia da Energia MODELO DA EMPRESA DOMINANTE Modelo da Empresa Dominante Em alguns mercados oligopolísticos, uma empresa de grande porte possui uma fatia substancial das vendas totais, e um grupo de empresas menores abastece o restante do mercado. A empresa de grande porte poderia estar atuando como a empresa dominante, escolhendo o preço capaz de maximizar seus próprios lucros. Grupo de Economia da Energia FIXAÇÃO DE PREÇO POR UMA FIRMA DOMINANTE
Compartilhar