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Como manter empregabilidade

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Como Manter sua 
Empregabilidade
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
ead.sestsenat.org.br 
CDU 331.5
67 p. :il. – (EaD)
Curso on-line – Como Manter sua Empregabilidade – 
Brasília: SEST/SENAT, 2017.
1. Emprego. 2. Mercado de trabalho . I. Serviço Social 
do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do 
Transporte. III. Título.
3
Sumário
Apresentação 6
Unidade 1 | Empregabilidade 7
1 Introdução 8
2 Contextualizando a Empregabilidade 8
Atividades 10
Referências 11
Unidade 2 | O Ingresso no Mundo do Trabalho 12
1 Profissionais Qualificados 13
2 Como se Preparar 14
2.1 Estágios 14
2.2 Melhore a Comunicação 15
2.3 Cuide da Apresentação Pessoal 15
2.4 Conheça a Empresa onde Fará a Entrevista 16
Atividades 17
Referências 18
Unidade 3 | Preserve seu Emprego 19
1 Como Garantir Espaço no Mundo do Trabalho 20
2 Aprenda a se Relacionar com as Pessoas 20
3 Estabeleça Vínculos Profissionais 21
4 Conheça as Necessidades das Diferentes Áreas 21
5 Seja um Profissional Multiqualificado 21
6 Invista em seu Potencial 22
7 Seja Ético 23
8 Cuide da Saúde Física e Mental 23
4
Atividades 25
Referências 26
Unidade 4 | A Reconquista do Emprego 27
1 Introdução 28
2 Conheça-se 29
3 Defina um Projeto 30
4 Organize a Busca pelo Trabalho 30
5 Conheça o Mercado de Trabalho 31
6 Redes de Relacionamentos 31
7 Sucesso Profissional 32
Atividades 34
Referências 35
Unidade 5 | Etiqueta Profissional 36
1 Introdução 37
2 Etiqueta Profissional 38
Atividades 39
Referências 40
Unidade 6 | Entrevista de Emprego 41
1 Entrevista de Emprego 42
2 Atitude e Postura 42
Atividades 44
Referências 45
Unidade 7 | Imagem Pessoal 46
1 Introdução 47
2 Boa Aparência 47
2.1 Vestuário Masculino Empresarial 48
5
2.2 Vestuário Feminino Empresarial 49
3 Homens e Mulheres Podem Valorizar a Aparência 50
Atividades 51
Referências 52
Unidade 8 | Convivendo no Local de Trabalho 53
1 Relacionamentos Afetivos no Local de Trabalho 54
2 Assédio Sexual no Ambiente de Trabalho 55
3 Uso da Internet e E-mail Corporativo 56
4 Qualidade ao Telefone 57
5 Uso do Telefone Celular 58
6 Pontualidade 59
7 O ABC da Etiqueta Profissional 59
8 O Novo Profissional 61
Atividades 64
Referências 65
Gabarito 66
6
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Como Manter sua Empregabilidade!
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, 
você verá ícones que têm a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo.
Este curso possui carga horária total de 30 horas e foi organizado em 8 unidades, 
conforme a tabela a seguir.
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60;
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato através do e-mail suporteead@sestsenat.org.br.
Bons estudos!
Unidades Carga Horária
Unidade 1 | Empregabilidade 3h
Unidade 2 | O Ingresso no Mundo do Trabalho 5h
Unidade 3 | Preserve seu Emprego 5h
Unidade 4 | A Reconquista do Emprego 5h
Unidade 5 | Etiqueta Profissional 3h
Unidade 6 | Entrevista de Emprego 3h
Unidade 7 | Imagem Pessoal 3h
Unidade 8 | Convivendo no Local de Trabalho 3h
7
UNIDADE 1 | EMPREGABILIDADE
8
Unidade 1 | Empregabilidade
1 Introdução
Empregabilidade é um conceito relativamente novo. Trata-se da capacidade de 
adequação das pessoas ao mundo do trabalho e implica autodesenvolvimento 
permanente. Qualquer um que esteja atento às mudanças que vêm ocorrendo nos 
últimos anos, sabe que deve investir em sua empregabilidade, em aumentar suas 
chances de conquistar ou de garantir um espaço no mundo do trabalho.
2 Contextualizando a Empregabilidade
No início da Era Industrial, eram as 
empresas – e não os indivíduos – os 
principais responsáveis pela definição das 
carreiras. Eram elas quem estabeleciam 
as regras para o ingresso, as promoções, 
enfim, as empresas é que davam o 
passo a passo para quem quisesse ter 
uma carreira bem sucedida. Muito cedo 
os jovens começavam a trabalhar em 
atividades mais simples e se preparavam, 
ao longo de sua vida profissional, para 
postos de trabalho cada vez mais altos e 
desafiadores.
A trajetória profissional era uma consequência da dedicação das pessoas ao emprego, 
normalmente em uma única empresa.
9
Isso mesmo! Naquela época, permanecer no mesmo emprego era sinônimo de ser bom 
profissional, especialmente se, junto com isso, esse profissional tivesse conhecimentos 
profundos sobre seu trabalho, ainda que não soubesse nada sobre as outras áreas ou 
atividades da empresa. Na verdade, isso não era muito importante, porque as pessoas 
eram contratadas para um determinado posto de trabalho, chamado de cargo. Só saíam 
dele caso fossem promovidas ou remanejadas para outros cargos. As empresas eram 
as únicas responsáveis pelo treinamento de seus empregados, definindo quem seria 
treinado, quando e por quê, decidindo, assim, quem poderia ou não ser promovido ou 
mudar de cargo.
Muita coisa mudou nos últimos 20 anos. A tecnologia e a informação passaram a ser 
consideradas as principais ferramentas da construção da sociedade moderna. Quanto 
mais rápido as empresas identificam profissionais capazes de resolver problemas e 
apresentar resultados, maiores as chances de elas conquistarem vantagens 
competitivas sobre seus concorrentes.
Atualmente até mesmo quem já está 
empregado precisa aprender a lidar com 
os novos desafios do mundo do trabalho, 
investindo em sua própria aprendizagem. 
Não há mais espaço para a atitude de 
espera, para as respostas prontas. Não 
existem mais garantias de emprego 
eterno. Cada pessoa é responsável 
por seu emprego e por seu futuro 
profissional. Por outro lado, sabemos que 
existe um grande número de vagas não preenchidas em razão da falta de profissionais 
qualificados. É necessário que o profissional, entre outras coisas, desenvolva a sua 
autopercepção, além de estabelecer objetivos profissionais e pessoais.
Vamos ver, então que, a empregabilidade é uma capacidade que pode ser desenvolvida 
por qualquer pessoa, tanto por quem deseja ingressar no mercado de trabalho e 
construir uma carreira sólida quanto por quem pretende recolocar-se ou buscar novas 
oportunidades. Ter empregabilidade é estar pronto para enfrentar os novos desafios, 
garantindo seu espaço mesmo diante de mudanças.
10
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Empregabilidade é uma 
capacidade que pode ser desenvolvida por qualquer pessoa, 
tanto por quem deseja ingressar no mercado de trabalho e 
construir uma carreira sólida quanto por quem pretende 
recolocar-se ou buscar novas oportunidades. Ter 
empregabilidade é estar pronto para enfrentar os novos 
desafios, garantindo seu espaço mesmo diante de 
mudanças. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. No início da Era Industrial, 
eram as empresas – e não os indivíduos – os principais 
responsáveis pela definição das carreiras. Eram elas que 
davam o passo a passo para quem quisesse ter uma carreira 
bem sucedida. Muita coisa mudou nos últimos 20 anos. A 
tecnologia e a informação passaram a ser consideradas as 
principais ferramentas da construção da sociedade 
moderna. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )Atividades
11
Referências
ARAÚJO, Maria Aparecida. Etiqueta Empresarial: ser bem educado é... Rio de Janeiro: 
Qualitymark, 2004.
BASTOS, A.V. Trabalho e qualificação: questões conceituais e desafios propostos. 
In: BORGES-ANDRADE, Jairo E.; ABBAD Gardênia da Silva; MOURÃO, Luciana. 
[colaboradores] COELHO, Acileide Cristiane F. [et al.]. Treinamento, desenvolvimento 
e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. 
Porto Alegre: Artmed, 2006.
BECKER, G. V.; LACOMBE, B. M. B. Gestão, inovação e competências: conciliando ideias 
no estudo dos empreendedores de incubadora de base tecnológica. In: RUAS, Roberto 
Lima (Org); ANTONELLO, Cláudia Simone; BOFF, Luiz Henrique. Os novos horizontes 
da gestão: aprendizagem organizacional e competências. Porto Alegre: Bookman, 
2005.
CASTRO, C.M. Formação profissional na virada do século: vocational training at the 
turn of the century. Belo Horizonte: FIEMG, 2003.
CASTRO, N. A.; CARDOSO, A. M.; CARUSO, L. A. Trajetórias ocupacionais, desemprego 
e empregabilidade: há algo de novo na agenda dos estudos. Contemporaneidade e 
Educação, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, 1997.
DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: práticas e princípios. São Paulo; 
Pioneira, 1987.
MACEDO, R. Seu diploma, sua prancha. São Paulo: Saraiva, 1999.
MINARELLI, J. A. Empregabilidade. São Paulo: Gente, 1995.
PATON, R.; PETERS, G.; QUINTAS, P. In: O futuro da indústria: educação corporativa. 
Coletânea de artigos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 
Instituto Euvaldo Lodi/Núcleo Central. Brasília: MDIC/STI, IEL/NC, 2005.
SCHEIN, E. Identidade profissional. São Paulo: Nobel, 1996.
TIGRE, P. B. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2006.
12
UNIDADE 2 | O INGRESSO NO 
MUNDO DO TRABALHO
13
Unidade 2 | O Ingresso no Mundo do Trabalho
1 Profissionais Qualificados
Ser um profissional qualificado significa 
ter conhecimento profundo sobre seu 
segmento de atuação, ter visão do todo e 
manter seu diferencial competitivo, isto é, 
sua especialização voltada para o mercado 
de trabalho.
Para tanto, é necessário conhecer o mundo 
do trabalho; estar atento ao que acontece 
nesse setor; atualizar-se constantemente 
sobre processos e tecnologias de ponta; 
manter contato constante com outros profissionais, formando uma boa rede de 
relacionamentos; fazer cursos curriculares e/ou extracurriculares e, se possível, 
adquirir fluência em um ou mais idiomas.
 e
Ter empregabilidade é estar pronto para enfrentar os desafios, 
garantindo seu espaço diante de todas as mudanças.
A maioria das pessoas sente certa insegurança ao ingressar pela primeira vez no 
mercado de trabalho. Trata-se de um sentimento natural, principalmente porque 
marca uma transição para o mundo adulto, repleto de responsabilidades, cobranças e 
avaliações.
14
2 Como se Preparar
Antes de ingressar no mercado de trabalho é necessário conhecer a realidade da região 
que você vive ou que irá trabalhar.
A melhor época para ingressar no mercado de trabalho é quando ainda é estudante e 
a melhor forma é iniciar um estágio.
2.1 Estágios
O estágio é a atividade profissional, prestada por estudantes, que possibilita o 
conhecimento prático das matérias teóricas que lhes são passadas em sala de aula.
Por este motivo, os estágios representam importante momento na preparação dos 
jovens. Ao participar de um estágio, se ganha tempo de experiência e vivência que 
onde ainda permitido experimentar e errar.
O estágio representa, ainda, uma oportunidade para se driblar uma das principais 
barreiras ao primeiro emprego – a falta de experiência – dando-se ao jovem estagiário 
uma vantagem sobre seus colegas inexperientes.
Nem sempre é possível iniciar a vida profissional por meio de estágio, mesmo assim é 
necessário preparar-se, já que não existem oportunidades para todos o tempo todo.
Para tanto, procure melhorar sua comunicação, cuide da sua apresentação pessoal 
e quando for convocado para uma entrevista, pesquise e estude sobre a instituição. 
Ao adotar essas orientações você ampliará suas chances de ingressas no mercado de 
trabalho mesmo que não tenha estagiado.
Vamos conhecer como podemos melhorar nossa comunicação?
15
2.2 Melhore a Comunicação
Comunicar-se bem é fundamental em 
qualquer ocasião. É importante falar com 
assertividade ao expressar os pontos 
de vista, mas, ao mesmo tempo, tenha 
flexibilidade para ouvir a opinião dos 
outros, para respeitá-la e, até mesmo, 
para modificar a sua, sempre que os 
argumentos o convencerem.
Palavras de baixo calão e gírias nunca devem ser utilizadas, afinal, elas não combinam 
com a maioria dos ambientes de trabalho e demonstram pouco profissionalismo.
Em qualquer conversa, é importante compreender a mensagem, evitando julgamentos 
precipitados.
Numa entrevista de emprego, faça o seu marketing pessoal e demonstre o quanto 
você é importante para a empresa, valorizando suas qualidades pessoais.
2.3 Cuide da Apresentação Pessoal
As roupas, no ambiente de trabalho, são, quase sempre, 
mais formais que as usadas nos ambientes sociais, como 
festas, passeios e outros. Por isso, homens e mulheres 
devem cuidar para ter, em seus guarda-roupas, peças que 
estejam de acordo com a imagem do cargo que ocupam e 
da empresa onde trabalham.
Cada empregado é um representante da empresa e tem a 
obrigação de zelar por sua imagem. Por essa razão, algumas 
empresas adotam uniformes para seus funcionários, pois 
representam uma garantia de que a imagem da empresa 
está sendo preservada.
16
Os cabelos e as unhas devem estar bem cortados e arrumados, as roupas limpas e bem 
passadas e os sapatos – de preferência – fechados. Esses cuidados dão ao profissional 
uma aparência agradável e demonstram asseio e preocupação com a saúde, pois os 
hábitos de higiene interferem no bem-estar das pessoas.
O uso de piercings, tatuagens aparentes, adereços exagerados ou roupas decotadas, 
devem ser evitados, isso pode atrapalhar a imagem que você precisa ter para conseguir 
o emprego desejado.
O currículo deve estar sempre organizado e atualizado. Ele faz parte da apresentação 
profissional. É importante colocar os dados e fatos mais importantes de acordo com o 
projeto profissional e concentrar todas as informações em, no máximo, uma ou duas 
páginas, em ordem cronológica. Caso queira acrescentar uma foto, cuide para que seja 
bem profissional.
2.4 Conheça a Empresa onde Fará a Entrevista
• Informe-se sobre a localização da 
empresa onde fará a entrevista 
para que possa ir ao endereço 
correto e evitar atrasos.
• Verifique a acessibilidade ao local, 
se é próximo a paradas de ônibus, 
caso tenha que se deslocar até 
lá de transporte público, ou se 
há estacionamentos disponíveis 
próximos à empresa.
• Fazer uma pesquisa prévia sobre a empresa onde fará a entrevista é 
fundamental, procurando se informar sobre sua área de atuação, sobre 
os serviços e/ou produtos ofertados, sobre seus clientes, etc. Estar bem 
informado enfatiza seu interesse pela vaga ofertada. A pesquisa na web é uma 
boa opção para obter essas informações.
17
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Podemos dizer que comunicar-
se bem é fundamental em qualquer ocasião. É importante 
falar com assertividade ao expressar os pontos de vista, mas, 
ao mesmo tempo, tenha flexibilidade para ouvir a opinião 
dos outros, para respeitá-la e, até mesmo, para modificar a 
sua, sempre que os argumentos o convencerem. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Nem sempre é possível iniciar 
a vida profissional por meio de estágio, mesmo assim é 
necessário preparar-se, já que não existem oportunidades 
para todos otempo todo. Uma dica para entrevista é cuidar 
da apresentação pessoal e quando for convocado para uma 
entrevista, pesquise e estude sobre a instituição. Ao adotar 
essas orientações você ampliará suas chances de ingressas 
no mercado de trabalho mesmo que não tenha estagiado. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
18
Referências
ARAÚJO, Maria Aparecida. Etiqueta Empresarial: ser bem educado é... Rio de Janeiro: 
Qualitymark, 2004.
BASTOS, A.V. Trabalho e qualificação: questões conceituais e desafios propostos. 
In: BORGES-ANDRADE, Jairo E.; ABBAD Gardênia da Silva; MOURÃO, Luciana. 
[colaboradores] COELHO, Acileide Cristiane F. [et al.]. Treinamento, desenvolvimento 
e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. 
Porto Alegre: Artmed, 2006.
BECKER, G. V.; LACOMBE, B. M. B. Gestão, inovação e competências: conciliando ideias 
no estudo dos empreendedores de incubadora de base tecnológica. In: RUAS, Roberto 
Lima (Org); ANTONELLO, Cláudia Simone; BOFF, Luiz Henrique. Os novos horizontes 
da gestão: aprendizagem organizacional e competências. Porto Alegre: Bookman, 
2005.
CASTRO, C.M. Formação profissional na virada do século: vocational training at the 
turn of the century. Belo Horizonte: FIEMG, 2003.
CASTRO, N. A.; CARDOSO, A. M.; CARUSO, L. A. Trajetórias ocupacionais, desemprego 
e empregabilidade: há algo de novo na agenda dos estudos. Contemporaneidade e 
Educação, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, 1997.
DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: práticas e princípios. São Paulo; 
Pioneira, 1987.
MACEDO, R. Seu diploma, sua prancha. São Paulo: Saraiva, 1999.
MINARELLI, J. A. Empregabilidade. São Paulo: Gente, 1995.
PATON, R.; PETERS, G.; QUINTAS, P. In: O futuro da indústria: educação corporativa. 
Coletânea de artigos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 
Instituto Euvaldo Lodi/Núcleo Central. Brasília: MDIC/STI, IEL/NC, 2005.
SCHEIN, E. Identidade profissional. São Paulo: Nobel, 1996.
TIGRE, P. B. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2006.
19
UNIDADE 3 | PRESERVE SEU 
EMPREGO
20
Unidade 3 | Preserve seu Emprego
1 Como Garantir Espaço no Mundo do Trabalho
Os cuidados com o autodesenvolvimento não acabam após conseguir o emprego, ao 
contrário, é nesse momento que começa uma nova jornada com objetivos diferentes, 
mas complementares. Depois de ingressar em uma empresa, é preciso esforçar-se para 
manter o emprego e construir uma carreira de sucesso.
2 Aprenda a se Relacionar com as Pessoas
Investir na capacidade de desenvolver 
relacionamentos é fundamental, pois esse 
é um atributo que nem todos possuem. 
Muitas vezes, as pessoas perdem 
oportunidades por não conseguirem 
aceitar visões diferentes das suas, 
insistem em seus valores pessoais, em 
preconceitos, na falta de tolerância e 
empatia (capacidade de se colocar no lugar 
do outro), em posturas individualistas.
21
3 Estabeleça Vínculos Profissionais
Estabelecer vínculos profissionais pode ter uma influência decisiva na carreira, para 
superar as dificuldades de relacionamento. Quanto melhor o profissional se relacionar 
com os outros, mais facilmente conseguirá a colaboração de seus colegas, chefes 
e subordinados, além de contribuir para a construção de um clima organizacional 
saudável, essencial para quem passa a maior parte do tempo no trabalho.
4 Conheça as Necessidades das Diferentes Áreas
Clientes e fornecedores estabelecem um clima de confiança e de satisfação com 
as pessoas com as quais se relacionam. A natureza do trabalho é dinâmica e as 
tarefas percorrem departamentos e setores internos e externos da empresa. O 
bom relacionamento abre portas para futuras possibilidades, além de melhorar os 
resultados da empresa.
5 Seja um Profissional Multiqualificado
É importante conhecer bem o setor onde se trabalha e desenvolver capacidades para 
atuar em diferentes funções, evitando problemas de adaptação.
Ao contrário do que acontecia no passado, quando os especialistas eram muito 
valorizados, atualmente, os profissionais multiqualificados vêm, cada vez mais, 
ganhando destaque, por isso é bom estar preparado para responder aos desafios de 
diferentes características.
É fundamental investir em uma sólida formação de base, procurando entender os 
problemas que abrangem a área de atuação profissional nas suas diversas dimensões 
e perspectivas para ter condições de propor soluções.
22
Procurar oportunidades desafiadoras, qualificar-se sempre e procurar alcançar altos 
níveis de resultados em todas as áreas por onde passar é parte do caminho a se 
construir em qualquer carreira profissional.
6 Invista em seu Potencial
Mantenha-se constantemente atualizado. 
Muitas vezes são as empresas que assumem 
esse investimento, fornecendo cursos, 
palestras e outros meios para promover o 
aperfeiçoamento do desempenho de seus 
empregados. Essa responsabilidade, porém, 
não pode ser atribuída apenas à empresa, pois 
se essa não investir em seus funcionários, você 
estará deixando o controle de sua própria 
carreira nas mãos de um terceiro e poderá abrir 
mão de seu próprio sucesso profissional.
Não se acomode, pois isso é um convite à estagnação na carreira. Para estar em 
constante transformação é preciso estar bem informado sobre o que está acontecendo 
no mundo, conhecer as novidades em sua área profissional e em áreas semelhantes à 
sua.
Desenvolver competências que ainda não possui e aprender a trabalhar com novas 
tecnologias, processos e metodologias de trabalho. Dessa forma, você não terá receio 
de assumir novos desafios.
Assumir a responsabilidade por seu emprego, somando cada vez mais habilidades e 
conhecimentos em sintonia com as exigências crescentes do mercado, em um processo 
contínuo de autodesenvolvimento.
23
7 Seja Ético
Demonstre ser honesto e confiável. Essa questão não tem meio termo: aquele 
profissional que é competente e ético sempre encontra quem o convide, o elogie, o 
apresente, dê boas referências e faça recomendações. Boas referências decorrem de 
um trabalho bem feito e de uma conduta correta, exemplar.
Faça seu trabalho de maneira correta, 
sem utilizar meios ilícitos ou “passar por 
cima das pessoas” para alcançar um bom 
resultado.
Respeite as diferenças, seja transparente, 
assuma suas responsabilidades e falhas. 
Tenha consideração pelos outros e não 
prometa algo que não possa cumprir, 
transmitindo uma falsa imagem sobre si 
mesmo.
Conquiste o respeito dos outros, não só por sua competência, mas por sua honestidade 
no tratamento com as pessoas e por seu comportamento ético.
8 Cuide da Saúde Física e Mental
Exercite seu corpo e sua mente. Nós consumimos energia para viver e para trabalhar. 
O cuidado com a saúde evita um desgaste exagerado, o que o obriga a uma reposição 
maior de energia.
Pratique o exercício mental, garantindo, assim, que seu cérebro continue ativo e 
produtivo. O hábito da leitura é um excelente exemplo desse exercício.
Pratique exercícios físicos, contribuindo para que os músculos adquiram força, rigidez 
e mantenham a capacidade de responder às solicitações. O cuidado com o corpo não é 
um simples modismo. Um corpo leve e saudável está mais preparado para enfrentar os 
desafios do dia a dia e pronto para os períodos de maior desgaste.
24
Tenha qualidade de vida, lutando para obter, continuamente, o equilíbrio entre o 
trabalho e o lazer; entre a obrigação e a diversão; entre o papel profissional e os demais 
papéis que desempenha na vida. Quem apenas trabalha não tem tempo, ânimo, nem 
condições para exercer outros papéis.
Procure o equilíbrio. Cuide de seu corpo. Evite o fumo, álcool e drogas. Mantenha 
sua autoestima e sua capacidadede realizar projetos. Pessoas saudáveis têm bons 
relacionamentos e interagem de maneira favorável.
25
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Entre os cuidados com o 
autodesenvolvimento podemos citar o cuidado com a saúde 
física e mental do trabalhador, buscando continuamente 
qualidade de vida e equilíbrio entre trabalho e lazer. 
Lembrando que quem apenas trabalha não tem tempo, ânimo, 
nem condições para exercer outros papéis. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Ao contrário do que acontecia 
no passado, quando os profissionais multiqualificados eram 
muito valorizados, atualmente, os especialistas vêm, cada 
vez mais, ganhando destaque, por isso é bom estar preparado 
para responder aos desafios de diferentes características. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
26
Referências
ARAÚJO, Maria Aparecida. Etiqueta Empresarial: ser bem educado é... Rio de Janeiro: 
Qualitymark, 2004.
BASTOS, A.V. Trabalho e qualificação: questões conceituais e desafios propostos. 
In: BORGES-ANDRADE, Jairo E.; ABBAD Gardênia da Silva; MOURÃO, Luciana. 
[colaboradores] COELHO, Acileide Cristiane F. [et al.]. Treinamento, desenvolvimento 
e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. 
Porto Alegre: Artmed, 2006.
BECKER, G. V.; LACOMBE, B. M. B. Gestão, inovação e competências: conciliando ideias 
no estudo dos empreendedores de incubadora de base tecnológica. In: RUAS, Roberto 
Lima (Org); ANTONELLO, Cláudia Simone; BOFF, Luiz Henrique. Os novos horizontes 
da gestão: aprendizagem organizacional e competências. Porto Alegre: Bookman, 
2005.
CASTRO, C.M. Formação profissional na virada do século: vocational training at the 
turn of the century. Belo Horizonte: FIEMG, 2003.
CASTRO, N. A.; CARDOSO, A. M.; CARUSO, L. A. Trajetórias ocupacionais, desemprego 
e empregabilidade: há algo de novo na agenda dos estudos. Contemporaneidade e 
Educação, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, 1997.
DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: práticas e princípios. São Paulo; 
Pioneira, 1987.
MACEDO, R. Seu diploma, sua prancha. São Paulo: Saraiva, 1999.
MINARELLI, J. A. Empregabilidade. São Paulo: Gente, 1995.
PATON, R.; PETERS, G.; QUINTAS, P. In: O futuro da indústria: educação corporativa. 
Coletânea de artigos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 
Instituto Euvaldo Lodi/Núcleo Central. Brasília: MDIC/STI, IEL/NC, 2005.
SCHEIN, E. Identidade profissional. São Paulo: Nobel, 1996.
TIGRE, P. B. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2006.
27
UNIDADE 4 | A RECONQUISTA 
DO EMPREGO
28
Unidade 4 | A Reconquista do Emprego
1 Introdução
De todas as etapas que envolvem a empregabilidade, 
talvez a reconquista do emprego seja a mais difícil, 
pois quanto mais tempo a pessoa fica fora do mundo 
do trabalho, mais difícil o retorno pelos métodos 
conhecidos.
Além disso, em médio prazo, o desemprego pode 
trazer uma série de consequências para a saúde 
e bem-estar do indivíduo e de sua família, como 
a perda de autoestima, a insegurança crônica, 
sentimentos de medo, vergonha e impotência, 
risco de divórcio, conflitos familiares, além do 
aumento do consumo de álcool, tabaco ou drogas 
e tranquilizantes.
Reconquistar um emprego requer energia, 
dedicação e planejamento, ao mesmo tempo em 
que é preciso lidar com o resgate da motivação e 
da autoconfiança, muitas vezes adormecidas.
Para quem se encontra nessa situação, alguns passos são importantes no auxílio em 
busca de uma nova oportunidade no mundo do trabalho:
29
2 Conheça-se
Exercite a reflexão, identificando melhor sua forma de ser e agir, seus pontos fortes e 
pontos fracos. Esse exercício vai ajudá-lo a aumentar a percepção que tem de si mesmo 
e melhorar a percepção dos outros em relação a você.
 g Você sabe qual a sua “âncora de carreira”? A âncora de carreira é uma combinação das áreas percebidas de competência, motivos e valores que a pessoa não abandonaria na sua trajetória 
profissional e representa o seu verdadeiro “eu”. Conhecer a sua 
âncora ajuda a entender o tipo de trabalho que lhe oferece 
maior realização ou aquele que é mais agressivo ao seu perfil 
profissional. Você pode fazer uma avaliação online, através do 
endereço: 
 
http://www.psico.ufsc.br/sop2/ancora/
Identifique as áreas nas quais você é mais produtivo e eficiente, de preferência, que 
combinem com seus gostos profissionais. Assim, você poderá construir um projeto 
profissional adequado. Conhecendo-se melhor, é muito mais fácil identificar as 
oportunidades que combinam com suas características no mundo do trabalho.
Tenha consciência de suas competências para, de maneira mais fácil, determinar o 
caminho do sucesso, conduzir um plano de carreira e definir seus passos com certeza 
e autonomia.
30
3 Defina um Projeto
Após a reflexão, defina um projeto profissional, ou seja, aquilo que você pretende 
fazer. Seu projeto pode ser encontrar um emprego assalariado, trabalhar como 
autônomo ou, até mesmo, criar sua própria empresa.
Determine um objetivo claro que tenha 
a ver com suas características pessoais e 
profissionais. Não importa de que forma 
você pretenda desenvolver sua carreira, 
mas sim, que ela combine com seus 
propósitos de vida e de realização.
Crie uma estratégia adequada de ação 
para atingir seus objetivos. Faça isso 
avaliando as possibilidades de sucesso 
e insucesso, tendo como referência sua 
própria experiência e das demais pessoas 
que conhece.
4 Organize a Busca pelo Trabalho
Separe algumas horas da semana para trabalhar ativamente em sua busca por trabalho. 
Pesquise vagas em banco de dados, jornais e revistas. Cadastre seu currículo em sites 
de recursos humanos na internet. Não se esqueça de manter contato com amigos, 
familiares e conhecidos, pois eles podem indicar uma vaga para você.
Registre os resultados de cada contato e elabore um método para lhe auxiliar no 
planejamento e na organização das tarefas. Uma campanha de busca deve permitir 
que você verifique e confira os resultados das ações realizadas.
Não desista diante das dificuldades naturais. Se você avaliar os motivos do insucesso de 
cada tentativa, com certeza encontrará pontos a serem melhorados ou desenvolvidos 
nas próximas oportunidades.
31
5 Conheça o Mercado de Trabalho
Procure conhecer o mercado de trabalho, inclusive fora da mídia. Existem muitas 
informações sobre oportunidades não publicadas em jornais e sites de emprego. São 
vagas ainda não divulgadas, mudanças na economia que vão gerar mais empregos, 
empresas que vão se instalar em uma região e abrir oportunidades, seja para futuros 
empregados, seja para prestadores de serviços e fornecedores.
Colete informações sobre empregos junto a pessoas que você conhece em empresas, 
associações e outras organizações.
A pesquisa de mercado é uma atividade indispensável na procura por trabalho.
6 Redes de Relacionamentos
A sua rede de relacionamento é mais que uma lista de contatos, é o conjunto de pessoas 
próximas a você que conhecem e confiam no seu trabalho e que podem auxiliar na sua 
inserção profissional. Algumas dicas que podem ajudá-lo no desenvolvimento da sua 
rede são:
• Estabeleça e cultive relacionamentos com pessoas de diferentes ambientes 
culturais por meio de grupos de trabalho, estudo e atividades sociais, a fim de 
trocar informações sobre o que ocorre nos diversos setores;
• Crie sua rede de relacionamentos, 
ampliando suas possibilidades de 
acesso às informações e às vagas 
disponíveis. Quanto maior e mais 
qualificada for a rede, maiores as 
chances de você abrir as portas 
do mundo do trabalho;
32
• Seja cuidadoso com as pessoas que conhece. Registre seus contatos, guarde 
e cuidedeles. Retorne as ligações, pois podem gerar oportunidades. Adquira 
informações relevantes. Uma rede de relacionamentos é importante, porém, é 
necessário ativar essa rede em seu benefício.
7 Sucesso Profissional
Inúmeras são as definições encontradas 
atualmente sobre sucesso profissional, 
mas a verdade é que, cada um de nós sabe 
exatamente quando e como se sente 
vitorioso. Entretanto, se considerarmos 
apenas a visão do mercado sobre o 
sucesso profissional, veremos que o 
conceito está cada vez mais impreciso, 
pois o símbolo desse sucesso continua 
vinculado ao salário, às honras, aos 
prêmios, aos aplausos e à fama. As 
pessoas disputam esses benefícios e quanto mais eles são conquistados, mais aumenta 
a necessidade de novos reconhecimentos.
Com as mudanças no mundo do trabalho, tais como os horários mais flexíveis, reduções 
nas jornadas diárias, terceirizações, entre outros fatores, começa a ser percebida certa 
insegurança em relação às formas de remuneração. Como consequência, mudam, 
também, as formas de reconhecimento do sucesso profissional. Começam a ser 
valorizados aspectos como qualidade de vida, relacionamentos, família, entre outras 
atividades fora do emprego. Surge a ideia de felicidade no trabalho.
Isso porque nem todas as pessoas precisam de mais dinheiro para ser felizes. No 
entanto, muitas pessoas trabalham em atividades de que não gostam apenas pelo 
dinheiro que recebem. O trabalhador de hoje terá muito mais chances de ser bem 
sucedido se fizer aquilo que gosta. Suas chances de ser reconhecido aumentam, pois 
ele executará sua função com prazer e dedicação, diferente daquele que o faz apenas 
por obrigação. Portanto, para melhorar sua relação com o trabalho, preste atenção às 
seguintes regras:
33
• Trabalho é prazer. Você precisa gostar do que faz. Evite trabalhar apenas por 
causa do dinheiro ou do status. Tenha em mente que trabalho dá trabalho e 
que existem também atividades que “fazem parte do pacote” e que temos que 
fazer, apesar de não ser a nossa primeira opção. O importante é que a fração 
do que se faz por prazer supere em muito a de atividades não prazerosas.
• Tenha consciência de seu papel no trabalho. Saiba por que você está onde está. 
Conheça seus objetivos e suas obrigações, para que você possa corresponder 
às expectativas de seu chefe e de sua empresa e possa demonstrar suas reais 
competências.
• Antes de começar o dia, planeje suas atividades e estabeleça prioridades a 
serem cumpridas, evitando ultrapassar as horas de trabalho e garantir sua 
qualidade de vida. No entanto, se precisar trabalhar até mais tarde, cuide para 
que o resultado seja tão bom quanto se fosse feito no dia seguinte.
• Mantenha sua autoestima em alta, cumprindo com seus compromissos e 
reconhecendo seus limites: os pontos fortes e os pontos a melhorar.
• Trabalhe com bom humor, usando o sorriso como um grande aliado para 
ganhar a simpatia das pessoas.
• Esteja sempre atento. Aprenda a aprender e pratique muito, pois as coisas 
mudam rapidamente. O que é bom hoje, amanhã pode estar ultrapassado.
• Mantenha sempre uma atitude positiva. Quem é pessimista, reage 
negativamente a qualquer coisa nova ou espera maus resultados de tudo e 
nunca irá crescer como ser humano.
• Aprenda a dizer “não”. Seja solícito, mas sem exageros. Não vá além de seus 
próprios limites.
• Acostume-se a vencer as crises. Elas são inevitáveis, mas sempre representam 
grandes oportunidades para nosso crescimento. E, ao superá-las, comemore a 
vitória alcançada.
• Realize cada tarefa como se fosse a mais importante.
34
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Uma dica inicial e muito 
importante para buscar a recolocação profissional é exercitar 
o autoconhecimento. A “âncora de carreira” é uma ferramenta 
que ajuda nesta reflexão a partir de um questionário que 
integra diversas áreas. Conhecer a sua âncora ajuda a 
entender o tipo de trabalho que lhe oferece maior realização 
ou aquele que é mais agressivo ao seu perfil profissional. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Considerando apenas a visão 
do mercado sobre o sucesso profissional, veremos que o 
conceito está cada vez mais impreciso, pois o símbolo desse 
sucesso continua vinculado a salário, honras, prêmios, 
aplausos e fama. Mas com as mudanças no mundo do trabalho, 
tais como os horários mais flexíveis e reduções nas jornadas 
diárias, começam a ser valorizados aspectos como qualidade 
de vida, relacionamentos, família, entre outras atividades 
fora do emprego. Surge a ideia de felicidade no trabalho. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
35
Referências
ARAÚJO, Maria Aparecida. Etiqueta Empresarial: ser bem educado é... Rio de Janeiro: 
Qualitymark, 2004.
BASTOS, A.V. Trabalho e qualificação: questões conceituais e desafios propostos. 
In: BORGES-ANDRADE, Jairo E.; ABBAD Gardênia da Silva; MOURÃO, Luciana. 
[colaboradores] COELHO, Acileide Cristiane F. [et al.]. Treinamento, desenvolvimento 
e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. 
Porto Alegre: Artmed, 2006.
BECKER, G. V.; LACOMBE, B. M. B. Gestão, inovação e competências: conciliando ideias 
no estudo dos empreendedores de incubadora de base tecnológica. In: RUAS, Roberto 
Lima (Org); ANTONELLO, Cláudia Simone; BOFF, Luiz Henrique. Os novos horizontes 
da gestão: aprendizagem organizacional e competências. Porto Alegre: Bookman, 
2005.
CASTRO, C.M. Formação profissional na virada do século: vocational training at the 
turn of the century. Belo Horizonte: FIEMG, 2003.
CASTRO, N. A.; CARDOSO, A. M.; CARUSO, L. A. Trajetórias ocupacionais, desemprego 
e empregabilidade: há algo de novo na agenda dos estudos. Contemporaneidade e 
Educação, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, 1997.
DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: práticas e princípios. São Paulo; 
Pioneira, 1987.
MACEDO, R. Seu diploma, sua prancha. São Paulo: Saraiva, 1999.
MINARELLI, J. A. Empregabilidade. São Paulo: Gente, 1995.
PATON, R.; PETERS, G.; QUINTAS, P. In: O futuro da indústria: educação corporativa. 
Coletânea de artigos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 
Instituto Euvaldo Lodi/Núcleo Central. Brasília: MDIC/STI, IEL/NC, 2005.
SCHEIN, E. Identidade profissional. São Paulo: Nobel, 1996.
TIGRE, P. B. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2006.
36
UNIDADE 5 | ETIQUETA 
PROFISSIONAL
37
Unidade 5 | Etiqueta Profissional
1 Introdução
O que seriam exatamente boas maneiras? Por que se fala tanto em inteligência 
emocional? Por que ter educação, bom senso e traquejo social são atitudes tão 
valorizadas profissionalmente?
Muitos ainda acreditam que o sucesso profissional depende apenas de qualificação 
técnica e de um excelente currículo, não é bem assim. O mercado de trabalho exige 
cada vez mais dos indivíduos o desenvolvimento de habilidades sociais como, por 
exemplo, a capacidade de relacionar-se com as pessoas.
Todo contato profissional é feito por meio 
de relações interpessoais. Especialista 
ensinam que as pessoas respondem à forma 
como são tratadas. Tratando os outros com 
cortesia, simpatia e atenção, certamente 
receberemos o mesmo tratamento. Em 
contrapartida, se cometermos alguma gafe e 
mesmo inadvertidamente desconsideramos 
alguém, estaremos correndo o risco de 
perder um cliente, um negócio ou até 
mesmo o emprego.
38
2 Etiqueta Profissional
Atualmente as grandes empresas são os maiores clientes das 
consultorias de etiqueta profissional. Os executivos que nelas 
trabalham, embora em sua maioria sejam bem capacitados, 
fluentes em vários idiomas, sentem dificuldade quando precisam 
se relacionar com o mundo. Como não dominam a arte de se 
comportar corretamenteem todas as ocasiões, cometem erros. 
Esses erros se tornam visíveis na aparência pessoal, nos gestos, 
na entonação, no palavreado, nos apertos de mão, na troca de 
cartão de visita, conduta em elevadores e mesas de restaurantes, 
uso do telefone convencional ou celular e outros.
As pessoas que não dominam a etiqueta profissional, na maioria das vezes, nem se dão 
conta das gafes que cometem, mas elas denunciam sua falta de traquejo e refinamento, 
prejudicando a carreira e comprometendo a imagem da empresa onde trabalham.
A etiqueta, na verdade, se baseia em um conjunto de regras que visam um 
relacionamento harmonioso. No ambiente de trabalho, ela se faz ainda mais necessária 
porque convivemos diariamente com as mesmas pessoas por mais tempo até do que 
com a nossa família.
Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Orientação Vocacional da Universidade 
de Harvard, que envolveu milhares de profissionais que haviam sido demitidos, 
revelou que, de cada três deles, dois foram dispensados por não terem obtido êxito 
nas relações interpessoais.
É preciso ter em mente que conhecer e seguir as regras de etiqueta é importante para 
conseguir um bom emprego, ser promovido na carreira, ser um colega respeitado e ser 
considerado um profissional diferenciado.
39
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Afirma-se que o sucesso 
profissional depende apenas de qualificação técnica e de um 
excelente currículo. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Especialistas ensinam que as 
pessoas respondem à forma como são tratadas. Tratando os 
outros com cortesia, simpatia e atenção, certamente 
receberemos o mesmo tratamento. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
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Referências
ARAÚJO, Maria Aparecida. Etiqueta Empresarial: ser bem educado é... Rio de Janeiro: 
Qualitymark, 2004.
BASTOS, A.V. Trabalho e qualificação: questões conceituais e desafios propostos. 
In: BORGES-ANDRADE, Jairo E.; ABBAD Gardênia da Silva; MOURÃO, Luciana. 
[colaboradores] COELHO, Acileide Cristiane F. [et al.]. Treinamento, desenvolvimento 
e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. 
Porto Alegre: Artmed, 2006.
BECKER, G. V.; LACOMBE, B. M. B. Gestão, inovação e competências: conciliando ideias 
no estudo dos empreendedores de incubadora de base tecnológica. In: RUAS, Roberto 
Lima (Org); ANTONELLO, Cláudia Simone; BOFF, Luiz Henrique. Os novos horizontes 
da gestão: aprendizagem organizacional e competências. Porto Alegre: Bookman, 
2005.
CASTRO, C.M. Formação profissional na virada do século: vocational training at the 
turn of the century. Belo Horizonte: FIEMG, 2003.
CASTRO, N. A.; CARDOSO, A. M.; CARUSO, L. A. Trajetórias ocupacionais, desemprego 
e empregabilidade: há algo de novo na agenda dos estudos. Contemporaneidade e 
Educação, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, 1997.
DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: práticas e princípios. São Paulo; 
Pioneira, 1987.
MACEDO, R. Seu diploma, sua prancha. São Paulo: Saraiva, 1999.
MINARELLI, J. A. Empregabilidade. São Paulo: Gente, 1995.
PATON, R.; PETERS, G.; QUINTAS, P. In: O futuro da indústria: educação corporativa. 
Coletânea de artigos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 
Instituto Euvaldo Lodi/Núcleo Central. Brasília: MDIC/STI, IEL/NC, 2005.
SCHEIN, E. Identidade profissional. São Paulo: Nobel, 1996.
TIGRE, P. B. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2006.
41
UNIDADE 6 | ENTREVISTA DE 
EMPREGO
42
Unidade 6 | Entrevista de Emprego
1 Entrevista de Emprego
A entrevista de emprego é um instrumento 
de seleção de pessoal. É o momento que o 
entrevistador busca obter fatos relacionados ao 
histórico profissional e informações citadas no 
currículo. Para o candidato, é a possibilidade de 
expor suas qualificações pessoais e profissionais.
Na seleção de candidatos a empregos, entre duas 
pessoas com igual capacitação técnica aquela que souber se apresentar melhor terá 
muito mais chances de sucesso.
Para entrevistas de emprego, a discrição é a palavra de ordem, e a sobriedade destaca 
o candidato. Colha o máximo de informações sobre a empresa onde estiver pleiteando 
uma vaga e se prepare muito bem, pois você precisará se apresentar de forma eficiente. 
Um bom produto, além de uma embalagem bem cuidada, deve ter um conteúdo de 
qualidade.
2 Atitude e Postura
Nesse momento, o cuidado com a atitude e a postura são muito importantes, por isso 
observe as dicas:
• Confirme data, horário, endereço e nome do entrevistador.
• Chegue, no mínimo, 15 minutos antes do horário marcado.
• Use roupas sóbrias e discretas.
43
• Não use tênis, jeans, bermudas ou roupas curtas e apertadas.
• Não exagere na maquiagem.
• Aguarde a iniciativa do entrevistador para o aperto de mãos.
• Fique de pé até que lhe seja indicado um lugar para sentar.
• Não fume, mesmo que o entrevistador permita.
• Trate sempre o entrevistador de senhor(a).
• Não movimente mãos e pés nervosamente.
• Não fale mal da empresa onde trabalhou ou trabalha.
• Fale com clareza e naturalidade.
• Evite assuntos polêmicos como política, futebol e religião.
• O salário deve ser o último tema a ser abordado, mas faça-o com objetividade.
• Envie um cartão de agradecimento ao entrevistador enquanto aguarda um 
novo contato. Essa atitude distinguirá você positivamente.
44
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. A entrevista de emprego é o 
momento que o entrevistador busca obter fatos relacionados 
ao histórico profissional e informações citadas no currículo. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Uma das recomendações para 
o entrevistado é não ir de tênis, jeans, bermudas ou roupas 
curtas e apertadas para a entrevista de emprego. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
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Referências
ARAÚJO, Maria Aparecida. Etiqueta Empresarial: ser bem educado é... Rio de Janeiro: 
Qualitymark, 2004.
BASTOS, A.V. Trabalho e qualificação: questões conceituais e desafios propostos. 
In: BORGES-ANDRADE, Jairo E.; ABBAD Gardênia da Silva; MOURÃO, Luciana. 
[colaboradores] COELHO, Acileide Cristiane F. [et al.]. Treinamento, desenvolvimento 
e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. 
Porto Alegre: Artmed, 2006.
BECKER, G. V.; LACOMBE, B. M. B. Gestão, inovação e competências: conciliando ideias 
no estudo dos empreendedores de incubadora de base tecnológica. In: RUAS, Roberto 
Lima (Org); ANTONELLO, Cláudia Simone; BOFF, Luiz Henrique. Os novos horizontes 
da gestão: aprendizagem organizacional e competências. Porto Alegre: Bookman, 
2005.
CASTRO, C.M. Formação profissional na virada do século: vocational training at the 
turn of the century. Belo Horizonte: FIEMG, 2003.
CASTRO, N. A.; CARDOSO, A. M.; CARUSO, L. A. Trajetórias ocupacionais, desemprego 
e empregabilidade: há algo de novo na agenda dos estudos. Contemporaneidade e 
Educação, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, 1997.
DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: práticas e princípios. São Paulo; 
Pioneira, 1987.
MACEDO, R. Seu diploma, sua prancha. São Paulo: Saraiva, 1999.
MINARELLI, J. A. Empregabilidade. São Paulo: Gente, 1995.
PATON, R.; PETERS, G.; QUINTAS, P. In: O futuro da indústria: educação corporativa. 
Coletânea de artigos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 
Instituto Euvaldo Lodi/Núcleo Central. Brasília: MDIC/STI, IEL/NC, 2005.
SCHEIN, E. Identidade profissional. São Paulo: Nobel, 1996.
TIGRE, P. B. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2006.
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UNIDADE 7 | IMAGEM PESSOAL
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Unidade 7 | Imagem Pessoal
1 Introdução
Todas as empresas adotam comportamentos e trajes de acordocom a sua cultura 
interna. As empresas multinacionais principalmente as europeias, tendem a ser mais 
conservadoras quanto ao modo dos funcionários se vestirem.
Muitas vezes, essas regras são implícitas e, dependendo do nível hierárquico, ficam a 
cargo do bom senso do próprio funcionário.
2 Boa Aparência
Uma boa aparência se apoia em três 
pilares: bom gosto, bom senso e 
adequação. Antes de ir para o trabalho, 
a pessoa deve se vestir, se olhar no 
espelho e gostar do que vê. Mas também 
não deve deixar de pensar em como vai 
ser vista. Nessa hora entra o bom senso. 
Qualquer excesso compromete o visual, 
então, quanto mais discreto, mais clássico 
e sem ousadia, menor é o risco de errar. 
O vestuário deve se adequar à profissão 
e ao cargo que se ocupa na empresa. Se 
restarem dúvidas, basta olhar em volta e observar como os colegas se vestem. Pode 
ser interessante se espelhar nas pessoas de destaque na empresa, principalmente se o 
objetivo é ascensão profissional.
Apresentamos a seguir algumas orientações para diminuir suas dúvidas sobre o 
assunto.
48
2.1 Vestuário Masculino Empresarial
• O sapato deve ter a mesma cor do cinto e da meia. Dizem os entendidos 
em elegância masculina que a meia é como o juiz de futebol: quanto menos 
aparecer, melhor.
• A gravata é a parte mais divertida e versátil do traje masculino. Com ela, o 
homem pode passar um pouco da sua personalidade e do seu estilo. Mas 
se você não for um expert em moda, escolha gravatas mais clássicas, para 
não derrapar nas curvas da elegância. Gravatas cômicas com estampas de 
personagens de desenho animado não caem bem nem para o Bill Gates.
• As gravatas mais clássicas têm listras transversais, também chamadas de 
regimentais, por terem surgido na Inglaterra e serem usadas para distinguir 
os membros dos regimentos reais. São elegantes também as gravatas 
estampadas com desenhos geométricos. Com elas, diminui-se o risco de 
errar. As tonalidades variam muito, mas busque as clássicas como preta, azul 
marinho, vinho, bege ou amarela.
• As combinações de tons que se aproximam são sempre mais sóbrias. As peças 
clássicas, de cores básicas propiciam não gastar muito com roupas, pois elas 
não acompanham os modismos e podem estar no armário por um longo tempo 
– isso vale para ambos os sexos.
Algumas empresas adotam o casual day num dia da semana, geralmente às sextas-feiras, 
para descontrair um pouco a vestimenta no ambiente de trabalho, principalmente a 
masculina. Considerando formal o uso de paletó e gravata, essas empresas optam por 
uma “liberação” de roupa no último dia útil da semana. O traje chamado de casual pede 
calças de algodão, camisas polo ou de algodão lisas, xadrezes ou listradas (mangas 
curtas no verão e compridas no inverno), sapatos nobuck e meias de algodão: Um 
suéter nos ombros para as mudanças climáticas também cai bem. E permitido o uso de 
calça jeans, se adotado por outros colegas, pois, no mundo empresarial, a melhor dica 
é não ser um elemento destoante.
49
2.2 Vestuário Feminino Empresarial
Para as mulheres, o casual day faz pouca diferença, pois sair do que é considerado 
correto para o uso durante a semana é um terreno arriscado de se pisar. A mulher deve 
ter no armário as seguintes peças:
• Vestido modelo “tubinho” em tons de bege (desde o marfim até o bege 
queimado) + blazer da mesma cor e tecido + saia (comprimento discreto 
próximo ao joelho).
• Vestido tubinho preto + blazer preto + saia preta.
• Sapato tipo escarpin com salto médio, nas cores preta e bege.
• Bolsa clássica média preta e outra na cor marfim (esqueça as do tipo “mochila”).
• Meia fina cor da pele.
Com esses itens, você pode obter várias combinações e acrescentar blusas de cores 
variadas, tanto no inverno quanto no verão. Você também pode contar com o auxílio 
de echarpes e bijuterias discretas para estar sempre elegante.
Não abuse do perfume e nem da maquiagem. As unhas devem estar sempre pintadas 
com esmaltes claros.
50
3 Homens e Mulheres Podem Valorizar a Aparência
Para as mulheres, maquiagem, 
corte de cabelo, tintura, roupas e 
acessórios devem obedecer certa 
sobriedade, embora combinando com 
a personalidade, seja ela clássica, 
esportiva, moderna ou exuberante.
Definido o seu estilo, estude sua 
aparência diante do espelho, 
identificando seus pontos fortes e 
fracos. Por exemplo, se você tem um 
belo colo, se seu olhar é expressivo, valorize esses pontos. Os homens devem fazer o 
mesmo exercício.
Identificados esses pontos, busque realçar os que são fortes e esconder ou disfarçar 
os fracos. Procure comprar roupas de cores básicas. Pense na possibilidade de investir 
num novo corte de cabelo com a ajuda de um bom profissional.
É importante investir em si mesmo para levantar o seu astral.
 e
Trajes e acessórios que devem ser evitados no âmbito 
empresarial: 
 
• Roupas curtas e decotes ousados 
 
• Transparências 
 
• Joias e bijuterias grandes 
 
• Bermudas e camisetas
51
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Muitas vezes as regras a 
respeito de trajes e comportamentos são implícitos, e 
seguem a cultura interna da empresa. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Pode-se valorizar a aparência 
através da definição do estilo pessoal de cada um, para isso 
pode-se estudar a própria aparência diante do espelho para 
identificar pontos fortes e fracos e após identificados, deve-
se buscar realçar os que são fortes e esconder ou disfarçar os 
fracos. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
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Referências
ARAÚJO, Maria Aparecida. Etiqueta Empresarial: ser bem educado é... Rio de Janeiro: 
Qualitymark, 2004.
BASTOS, A.V. Trabalho e qualificação: questões conceituais e desafios propostos. 
In: BORGES-ANDRADE, Jairo E.; ABBAD Gardênia da Silva; MOURÃO, Luciana. 
[colaboradores] COELHO, Acileide Cristiane F. [et al.]. Treinamento, desenvolvimento 
e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. 
Porto Alegre: Artmed, 2006.
BECKER, G. V.; LACOMBE, B. M. B. Gestão, inovação e competências: conciliando ideias 
no estudo dos empreendedores de incubadora de base tecnológica. In: RUAS, Roberto 
Lima (Org); ANTONELLO, Cláudia Simone; BOFF, Luiz Henrique. Os novos horizontes 
da gestão: aprendizagem organizacional e competências. Porto Alegre: Bookman, 
2005.
CASTRO, C.M. Formação profissional na virada do século: vocational training at the 
turn of the century. Belo Horizonte: FIEMG, 2003.
CASTRO, N. A.; CARDOSO, A. M.; CARUSO, L. A. Trajetórias ocupacionais, desemprego 
e empregabilidade: há algo de novo na agenda dos estudos. Contemporaneidade e 
Educação, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, 1997.
DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: práticas e princípios. São Paulo; 
Pioneira, 1987.
MACEDO, R. Seu diploma, sua prancha. São Paulo: Saraiva, 1999.
MINARELLI, J. A. Empregabilidade. São Paulo: Gente, 1995.
PATON, R.; PETERS, G.; QUINTAS, P. In: O futuro da indústria: educação corporativa. 
Coletânea de artigos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 
Instituto Euvaldo Lodi/Núcleo Central. Brasília: MDIC/STI, IEL/NC, 2005.
SCHEIN, E. Identidade profissional. São Paulo: Nobel, 1996.
TIGRE, P. B. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2006.
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UNIDADE 8 | CONVIVENDO NO 
LOCAL DE TRABALHO
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Unidade 8 | Convivendo no Local de Trabalho
1 Relacionamentos Afetivos no Local de Trabalho
Relacionamentos afetivos no local de 
trabalho não são recomendáveis. No 
entanto, quando o coração falar mais 
alto é aconselhável agir com cautela, 
ser discreto para que ambos não sejam 
prejudicados.
Nesse momento, o bom senso entre 
o casal deve prevalecer;situações de 
excesso em relação a manifestações de 
sentimento devem ser evitadas, pois não 
se pode esquecer de que estão em um 
local de trabalho.
Muitas empresas não se opõem aos relacionamentos entre funcionários desde que 
sejam discretos e não atrapalhem a produtividade. Em outras, o assunto é proibido 
e os envolvidos são muitas vezes demitidos ou transferidos. Portanto, é importante 
conhecer as regras e valores da empresa em que trabalha.
Como casais devem agir:
• Procure manter o relacionamento afetivo fora do horário de trabalho.
• Evite que a paixão atrapalhe a boa conduta profissional.
• Solicite à chefia o manual de ética e procedimentos da empresa.
• Comunique o namoro ao chefe, antes de todos os colegas ficarem sabendo.
• Evite conversas demoradas e ausência prolongada, de ambos, durante o 
expediente.
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2 Assédio Sexual no Ambiente de Trabalho
Apesar de extremamente desagradável, o assédio sexual está muitas vezes presente 
nas relações profissionais. Dicas para tratar com objetividade e assertividade a situação:
• Fazer-se de desentendido é sempre a primeira tentativa.
• Interprete as passíveis insinuações como elogios, mude a direção da conversa, 
deixe claro que não lhe interessa prosseguir naquela direção.
• Abandone, se possível, o recinto e passe a evitar ficar sozinho(a) com a pessoa.
• Não sendo suficiente, estabeleça 
argumentos racionais, faça ver que essa 
situação pode prejudicar muito a ambos.
• Falhando o procedimento anterior, tente 
pedir ajuda a algum funcionário mais 
antigo e respeitado, para que aconselhe a 
pessoa.
• A penúltima instância deve ser o setor de Recursos Humanos.
Se a situação se estender, e as ações tomadas pela empresa não forem suficientes para 
acabar com o assédio, só restará a via judicial para intervenção do problema.
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3 Uso da Internet e E-mail Corporativo
Em uma época em que as pessoas precisam 
estar conectadas e bem informadas, a internet 
transforma-se em uma poderosa aliada no 
ambiente de trabalho. Contudo, se usada 
indevidamente, essa ferramenta pode causar 
queda de produtividade e até demissões.
Preocupadas com o desempenho dos 
profissionais e também com a segurança 
das redes corporativas, muitas empresas 
procuram estabelecer uma política do que pode e do que não pode ser feito na internet.
As liberdades variam de acordo com a empresa, tipo de atividade, profissão e cargo. 
Por exemplo: algumas empresas não permitem o uso da web durante o expediente, 
em outras, só tem acesso quem precisa da rede para exercer sua função, algumas 
bloqueiam determinados sites e por fim, nas empresas que a internet é uma questão 
de sobrevivência, o uso é totalmente liberado.
A regra para não errar é ter bom senso, mesmo que a empresa não tenha nenhuma 
política de uso da internet, por isso procure:
• Tomar a iniciativa de se informar sobre as restrições e regras da empresa.
• Não ficar o dia inteiro navegando na internet.
• Não falar mal da empresa pela web.
• Não enviar e-mails com assuntos pessoais ou com conteúdo sigiloso da 
empresa.
• Não usar o computador do seu trabalho para acessar sites indevidos ou 
proibidos na empresa, salas de bate-papo, e redes sociais, principalmente para 
conversar sobre assuntos que não dizem respeito à sua função.
• Não propagar correntes, textos, fotos e piadas ou avisos que circulam na 
internet.
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4 Qualidade ao Telefone
Hoje, o grande diferencial dos negócios e 
empresas é o atendimento. Satisfazer as 
necessidades dos clientes é a missão básica 
e condição de sobrevivência.
Todo funcionário é responsável pela 
qualidade do atendimento telefônico de 
sua empresa. Todos devem garantir que a 
empresa seja exemplo de profissionalismo, 
ética e de boa educação.
Regras para um bom atendimento ao telefone:
• Atenda dizendo sempre o nome da empresa, seguido de bom dia (boa tarde ou 
boa noite) e o seu próprio nome.
• Pergunte em que pode ajudar. Faça isso com um tom positivo e simpático.
• Demonstre que a ligação é recebida com prazer.
• Quando ligar para alguém, identifique-se.
• Elimine o uso de expressões como: “quem gostaria?” e “de onde?”.
• Não use gírias.
• A maneira correta, quando a pessoa não se identificar primeiro, é perguntar: 
“Quem quer falar?”.
• Use e abuse da gentileza com todos ao telefone. Dê sempre posicionamento 
correto e responsabilize-se por recados.
• Retorne todas as ligações.
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5 Uso do Telefone Celular
O uso do celular em determinadas situações 
pode demonstrar que o dono do telefone 
não tem respeito ao próximo, como, por 
exemplo, atender o aparelho em uma 
reunião de negócios ou, ainda, usá-lo com o 
elevador cheio.
Para evitar esse tipo de situação e não passar 
uma imagem descomprometida para os 
colegas de trabalho, clientes e superiores, o 
profissional deve:
• Falar baixo ao telefone celular. Ser discreto e procurar um local apropriado 
onde possa ouvir e falar normalmente.
• Desligar o aparelho em reuniões. Se estiver esperando uma ligação urgente e 
não puder desligar o celular, deve avisar com antecedência aos presentes que 
aguarda uma ligação e precisará se ausentar do ambiente por alguns minutos.
• Ao ligar para o telefone móvel de alguém, perguntar se a pessoa está ocupada 
e se pode atender a ligação.
• Evitar estender a conversa por muito tempo.
• Não pedir às pessoas o número do celular, a iniciativa de fornecê-lo deve ser 
do dono do aparelho.
• No escritório, deixar o aparelho celular no silencioso, assim, na sua ausência, 
ninguém se incomodará com o toque do seu telefone.
• Evitar toques com barulhos de animais, músicas com letras obscenas, imitações 
de crianças, entre outros que possam incomodar os colegas de trabalho.
• Evitar utilizar o telefone celular em mesas de restaurantes, elevadores, mesas 
de reunião, palestras e quando estiver atendendo a um cliente.
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6 Pontualidade
A pontualidade é um dos pressupostos básicos das boas maneiras e estabelece cada 
vez mais o diferencial de comportamento para aqueles que se destacam no mundo 
corporativo.
Respeitar o tempo das pessoas é uma 
marca dos bem-educados e o controle do 
próprio tempo é uma competência cada vez 
mais valorizada pelo mercado de trabalho, 
portanto, nenhuma desculpa ou justificativa 
atenua o mal-estar causado por um atraso.
Os atrasos afetam a imagem não só do 
indivíduo como a da empresa e, muitas 
vezes, acarretam perda de negócios. O 
profissional de qualquer nível hierárquico que sempre chega atrasado revela-se 
displicente e desorganizado.
Com os telefones celulares, qualquer atraso imprevisto deve ser comunicado 
imediatamente. Se for previsto, o aviso deve ser dado com a máxima antecedência. 
Pontualidade também significa cumprir prazos para a entrega de relatórios, projetos, 
produtos e serviços.
7 O ABC da Etiqueta Profissional
A – Aperto de mão: o aperto de mão deve ser firme, demonstrando para a outra 
pessoa que você tem prazer no contato com ela. Lamentável aquele que parece querer 
estraçalhar os dedos da outra pessoa.
B – Batom: jamais retocá-lo em mesas de refeição e evitar sujar o rosto das pessoas, 
colarinhos, guardanapos e toalhas de lavabo.
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C – Cartões de visita: imprescindíveis ao profissional que deseja projetar uma 
imagem bem cuidada. Nunca se apresente sem eles. Dizer que acabaram, revela certa 
desorganização e falta de logística pessoal.
D – Direção do automóvel: buzinar muito, obstruir calçadas, avançar sinais, ultrapassar 
pelos acostamentos e estacionar ocupando duas vagas são atitudes reprováveis.
E – Elogio: ferramenta poderosa que desperta no semelhante a vontade de cooperar.
F – Fofoca: o profissional que se entrega a ela deixa transparecer que, nomínimo, não 
respeita as pessoas.
G – Gafe: atitude ou comportamento que repercute de forma desfavorável no convívio 
social ou profissional. Geralmente causa constrangimento para quem comete e para 
quem presencia.
H – Honestidade: caminha lado a lado com humildade, humor e habilidade.
I – Iniciativa: requisito básico para que o profissional seja proativo e bom colaborador 
dos colegas e da chefia.
J – Joias: devem ser discretas. Qualquer exagero dá ares de “perua” à mulher que usa. 
A elegância não admite excessos de nenhuma natureza.
L – Lenço: peça essencial, que deve estar sempre na bolsa da mulher e no bolso do 
homem. É um poderoso aliado para proteger as pessoas de tosses, espirros e mãos 
suadas.
M – Marketing pessoal: instrumento fundamental para que você se mostre ao mercado. 
Ninguém compra seu talento e competência se não descobrir que você os tem.
N – Negatividade: aprenda a ser positivo nas palavras, pensamentos e ações. Ninguém 
gosta de conviver nem empregar uma pessoa resmungona, ressentida e sempre pronta 
a se queixar e reclamar de tudo e de todos.
O – Óculos escuros: devem ser retirados quando você conversa com outra pessoa. 
Sempre olhe para as pessoas com quem fala.
P – Pontualidade: no Brasil, é um atributo ainda desprezado por muitos. Exatamente 
por isso, destaca positivamente o profissional que faz uso dela.
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Q – Qualidade: adote para sua vida o principal lema da qualidade: “Hoje melhor que 
ontem e amanhã melhor que hoje”. Valorize suas melhorias diárias.
R – Resposta: adote como norma de conduta responder sempre à sua correspondência 
(cartas e e-mails) e aos seus telefonemas.
S – Sorriso: o sorriso é a mais poderosa arma para você fazer amigos e conquistar 
a simpatia das outras pessoas. Use-o em abundância, juntamente com o elogio e o 
agradecimento.
T – Talheres: aprenda a usar corretamente. “Dize-me como comes e te direi se és 
elegante e bem-educado”.
U – Unhas: nunca saia de casa com esmalte descascado: Nos pés será sempre preferível 
o esmalte mais claro. Deixe os vermelhos só para as mãos. (Para os homens: unhas 
limpas e aparadas).
V – Viagens: seja elegante em viagens de avião, navio, ônibus e trens. Não incomode 
os outros passageiros, seja consciencioso com os tripulantes, informe-se sobre outras 
culturas evitando gafes internacionais.
X – Xícara: segure sempre pela asa sem deixar o dedo mínimo levantar. Nunca deixe a 
colher dentro dela, só no pires.
8 O Novo Profissional
Ainda que o mundo tenha mudado, a gentileza, 
a diplomacia, a palavra dita corretamente, na 
hora adequada, a cortesia no trato com as outras 
pessoas nunca deixarão de ser valorizados. Todos 
os seres humanos merecem ser respeitados e 
tratados com dignidade. Etiqueta é, acima de tudo, 
respeitar-se e respeitar o outro!
O mundo de hoje é dos que fazem, dos que se comprometem e se engajam em causas 
justas, dos que têm opinião, dos proativos, dos que têm vontade de aprender, de 
crescer e de serem mais e melhores. E daqueles que sabem que não farão isso sozinhos 
e precisarão contar sempre com a colaboração de outras pessoas. Esses certamente 
não dispensarão a etiqueta como poderosa aliada em sua trajetória rumo ao sucesso.
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Resumindo 
 
Os aspectos relacionados à empregabilidade já são conhecidos, mas, 
tratados de forma organizada e disciplinada, podem ser grandes aliados na 
construção de carreiras bem sucedidas. 
 
Deve-se ter sempre em mente que somos eternos aprendizes, que nunca 
devemos parar de adquirir novos conhecimentos, a fim de manter nossa 
competitividade no mercado, independentemente da idade. 
 
As pessoas que se acomodam tendem a se tornar resistentes e 
conservadoras, o que dificulta sua afirmação e/ou recolocação no mercado 
de trabalho. Até mesmo o universitário recém-formado deve continuar seu 
aperfeiçoamento profissional e estar disposto ao contínuo aprendizado e 
ao autodesenvolvimento. 
 
O profissional tem que se perguntar constantemente: 
 
• Qual o meu grau de qualificação? 
 
• Até que ponto estou preparado para dar conta das demandas atuais e 
futuras da posição que ocupo? 
 
• Será que estou preparado para progredir em minha carreira e aceitar 
novos desafios? 
 
Somente dessa forma ele consegue fazer uma auto avaliação pessoal e 
profissional, caso sua intenção seja alcançar sucesso e realização ao longo 
de sua vida. 
 
O trabalho leva as pessoas a realizações e a novas descobertas. Porém, o 
trabalho precisa fazer sentido para a vida e, por isso, deve estar alinhado 
aos valores e a missão de vida de cada um. Entendendo a importância da 
empregabilidade, você verá um universo de oportunidades à sua frente e 
saberá identificar o que fazer e como fazer para conquistá-las. 
 
Por isso, lembre-se: o emprego é da empresa, mas a empregabilidade é sua. 
Conquiste-a e você terá novas oportunidades ou garantirá, de forma 
competitiva, seu espaço no mercado de trabalho!
63
 g O SEST SENAT oferece vários cursos que ajudam na sua profissionalização e na sua formação continuada. Acesse o portal de educação a distância ou entre em contato com a 
Unidade mais próxima e informe-se! 
 
www.ead.sestsenat.org.br 
 
www.sestsenat.org.br
64
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. O assédio sexual está muitas 
vezes presente nas relações profissionais e cada situação 
deve ser tratada com objetividade e assertividade. Indica-se 
inclusive que ultrapassadas outras providências sem êxito, a 
denúncia deve seguir a via judicial. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. O ABC da Etiqueta Profissional 
visto no curso fala sobre uma ferramenta poderosa que 
desperta no semelhante a vontade de cooperar. Esta 
ferramenta é o elogio. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
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Referências
ARAÚJO, Maria Aparecida. Etiqueta Empresarial: ser bem educado é... Rio de Janeiro: 
Qualitymark, 2004.
BASTOS, A.V. Trabalho e qualificação: questões conceituais e desafios propostos. 
In: BORGES-ANDRADE, Jairo E.; ABBAD Gardênia da Silva; MOURÃO, Luciana. 
[colaboradores] COELHO, Acileide Cristiane F. [et al.]. Treinamento, desenvolvimento 
e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. 
Porto Alegre: Artmed, 2006.
BECKER, G. V.; LACOMBE, B. M. B. Gestão, inovação e competências: conciliando ideias 
no estudo dos empreendedores de incubadora de base tecnológica. In: RUAS, Roberto 
Lima (Org); ANTONELLO, Cláudia Simone; BOFF, Luiz Henrique. Os novos horizontes 
da gestão: aprendizagem organizacional e competências. Porto Alegre: Bookman, 
2005.
CASTRO, C.M. Formação profissional na virada do século: vocational training at the 
turn of the century. Belo Horizonte: FIEMG, 2003.
CASTRO, N. A.; CARDOSO, A. M.; CARUSO, L. A. Trajetórias ocupacionais, desemprego 
e empregabilidade: há algo de novo na agenda dos estudos. Contemporaneidade e 
Educação, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, 1997.
DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: práticas e princípios. São Paulo; 
Pioneira, 1987.
MACEDO, R. Seu diploma, sua prancha. São Paulo: Saraiva, 1999.
MINARELLI, J. A. Empregabilidade. São Paulo: Gente, 1995.
PATON, R.; PETERS, G.; QUINTAS, P. In: O futuro da indústria: educação corporativa. 
Coletânea de artigos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 
Instituto Euvaldo Lodi/Núcleo Central. Brasília: MDIC/STI, IEL/NC, 2005.
SCHEIN, E. Identidade profissional. São Paulo: Nobel, 1996.
TIGRE, P. B. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2006.
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Gabarito
Questão 1 Questão 2
Unidade 1 V V
Unidade 2 V V
Unidade 3 V F
Unidade 4 V V
Unidade 5 F V
Unidade 6 V V
Unidade 7 V V
Unidade 8 V V
	Apresentação
	Unidade 1 | Empregabilidade1 Introdução
	2 Contextualizando a Empregabilidade
	Atividades
	Referências
	Unidade 2 | O Ingresso no Mundo do Trabalho
	1 Profissionais Qualificados
	2 Como se Preparar
	2.1 Estágios
	2.2 Melhore a Comunicação
	2.3 Cuide da Apresentação Pessoal
	2.4 Conheça a Empresa onde Fará a Entrevista
	Atividades
	Referências
	Unidade 3 | Preserve seu Emprego
	1 Como Garantir Espaço no Mundo do Trabalho
	2 Aprenda a se Relacionar com as Pessoas
	3 Estabeleça Vínculos Profissionais
	4 Conheça as Necessidades das Diferentes Áreas
	5 Seja um Profissional Multiqualificado
	6 Invista em seu Potencial
	7 Seja Ético
	8 Cuide da Saúde Física e Mental
	Atividades
	Referências
	Unidade 4 | A Reconquista do Emprego
	1 Introdução
	2 Conheça-se
	3 Defina um Projeto
	4 Organize a Busca pelo Trabalho
	5 Conheça o Mercado de Trabalho
	6 Redes de Relacionamentos
	7 Sucesso Profissional
	Atividades
	Referências
	Unidade 5 | Etiqueta Profissional
	1 Introdução
	2 Etiqueta Profissional
	Atividades
	Referências
	Unidade 6 | Entrevista de Emprego
	1 Entrevista de Emprego
	2 Atitude e Postura
	Atividades
	Referências
	Unidade 7 | Imagem Pessoal
	1 Introdução
	2 Boa Aparência
	2.1 Vestuário Masculino Empresarial
	2.2 Vestuário Feminino Empresarial
	3 Homens e Mulheres Podem Valorizar a Aparência
	Atividades
	Referências
	Unidade 8 | Convivendo no Local de Trabalho
	1 Relacionamentos Afetivos no Local de Trabalho
	2 Assédio Sexual no Ambiente de Trabalho
	3 Uso da Internet e E-mail Corporativo
	4 Qualidade ao Telefone
	5 Uso do Telefone Celular
	6 Pontualidade
	7 O ABC da Etiqueta Profissional
	8 O Novo Profissional
	Atividades
	Referências
	Gabarito

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