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Administração de terminais Portuários

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Administração 
de Terminais 
Portuários
SEST - Serviço Social do Transporte
SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
Qualquer parte dessa obra poderá ser reproduzida,
desde que citada a fonte.
Fale Conosco
0800 728 2891
ead.sestsenat.org.br
3
Sumário
Apresentação 4
Unidade 1 | O Sistema Portuário Brasileiro 6
1 Os Portos Brasileiros 7
1.1 Autoridade Portuária (ou Administração do Porto) – AP 9
1.2 Conselho de Autoridade Portuária – CAP 9
1.3 Órgão Gestor de Mão de Obra – OGMO 9
1.4 Operador Portuário 9
Glossário 11
Atividades 12
Referências 13
Unidade 2 | Aprendendo sobre a Gestão de Terminais Portuários 15
1 Conceitos Teóricos e Agentes Introdutores de Gestão Empresarial 17
2 O Terminal Portuário como Empresa 19
Glossário 22
Atividades 23
Referências 24
Unidade 3 | Gerenciamento de Terminais Portuários 26
1 Os Terminais 28
1.1 As Operações Portuárias 28
1.2 Os Tipos de Terminais 30
Glossário 32
Atividades 33
4
Apresentação
Prezado aluno,
Seja bem-vindo ao Curso Administração de Terminais Portuários!
Neste curso você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos 
você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo. 
O curso possui carga-horária total de 20h e foi organizado em 3 unidades, conforme a 
tabela a seguir:
Unidade Carga horária
1- O Sistema Portuário Brasileiro 7 horas
2- Aprendendo sobre a Gestão de Terminais Portuários 7 horas
3- Gerenciamento de Terminais Portuários 6 horas
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar pelos conteúdos e realizar as atividades previstas nas “Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”;
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas entre em contato com a suporteead@sestsenat.org.br (0800 7282891).
Bons estudos! 
5
UNIDADE 1 | O SISTEMA 
PORTUÁRIO BRASILEIRO
6
Unidade 1 | O Sistema Portuário Brasileiro
 f Você sabe qual é a importância do sistema portuário brasileiro? Sabe quais são as características dos portos nacionais? Consegue imaginar qual é a relação que existe entre os portos 
e o desenvolvimento econômico?
O sistema portuário nacional é de grande importância para as transações comerciais internas 
do Brasil, e com o restante do mundo. As nações mais ricas do planeta contam com um sistema 
portuário eficiente e bastante desenvolvido, possibilitando, assim, facilidades para a realização 
das trocas de mercadorias. Doze dos top 20 portos do mundo estão na Ásia do Pacífico.
O Brasil, bem como alguns países em desenvolvimento, ainda encontra dificuldades em adequar 
seus portos aos elevados padrões internacionais. Há na pauta do governo atualmente a intenção 
de melhorar a infraestrutura portuária de forma com que haja essa adequação, porém, devido 
a problemas orçamentários, o governo encontra sérias dificuldades em promover esse ajuste. 
Nesta unidade conheceremos um pouco do sistema portuário brasileiro, seus problemas e 
dificuldades e suas potencialidades a serem exploradas.
7
1 Os Portos Brasileiros
Segundo a Secretaria de Portos da Presidência da República, existem no Brasil 
atualmente 235 instalações portuárias que estão distribuídas em públicas ou privadas, 
marítimas ou fluviais.
São trinta e sete portos marítimos organizados e trinta e nove fluviais, segundo a SEP 
(2016).
A figura a seguir mostra a localização de alguns portos públicos marítimos brasileiros. 
Por exemplo, o porto de Manaus, localizado no Rio Negro, e o porto de Porto Alegre, 
localizado na Lagoa dos Patos, são considerados portos marítimos pelos tipos de 
embarcação que lá frequentam (Rocha e Campos, 2015).
Portos brasileiros selecionados
8
Os portos brasileiros são administrados pela União por meio de concessões a estados, 
municípios, consórcios públicos ou pelas Companhias Docas. As Companhias Docas 
são sociedades de economia mista vinculadas a Secretaria de Portos da Presidência da 
República (Villela, 2013).
Atualmente, existem sete Companhias Docas no Brasil responsáveis pela administração 
de diversos portos descritos a seguir:
Companhia Docas do Pará (CDP)
Portos de Belém, Santarém e Vila do 
Conde.
Companhia Docas do Ceará (CDC) Porto de Fortaleza.
Companhia Docas do Rio Grande do Norte 
(Codern)
Portos de Natal e Maceió, além do 
Terminal Salineiro de Areia Branca.
Companhia Docas do Estado da Bahia 
(Codeba)
Portos de Salvador, Ilhéus e Aratu.
Companhia Docas do Espírito Santo 
(Codesa) 
Portos de Vitória e Barra do Riacho.
Companhia Docas do Rio de Janeiro 
(CDRJ) 
Portos do Rio de Janeiro, Niterói, Angra 
dos Reis e Itaguaí.
Companhia Docas do Estado de São Paulo 
(Codesp) 
Porto de Santos.
Os portos organizam-se em:
• Autoridade Portuária (ou administração do porto) – AP
• Conselho de Autoridade Portuária – CAP
• Órgão Gestor de Mão de Obra – OGMO
• Operador portuário.
9
1.1 Autoridade Portuária (ou Administração do Porto) – AP
Trata-se de um poder público federal, descrito no Art. 21, XII, alínea f, da Constituição 
Federal de 1988, que atribui poder de polícia que, normalmente, uma empresa 
administradora legalmente não teria.
1.2 Conselho de Autoridade Portuária – CAP
O CAP é constituído em cada porto por membros titulares e suplentes do poder 
público, da classe empresarial e da classe dos trabalhadores portuários, e é presidido 
por um membro da Secretaria de Portos da Presidência da República.
A distribuição das vagas no CAP obedece a seguinte proporção: 50% (cinquenta 
por cento) de representantes do poder público, 25% (vinte e cinco por cento) de 
representantes da classe empresarial e 25% (vinte e cinco por cento) de representantes 
da classe trabalhadora.
1.3 Órgão Gestor de Mão de Obra – OGMO
De acordo com a Lei nº 8.630/93, o OGMO deve ser constituído em cada porto como 
órgão de gestão de mão de obra do trabalho portuário.
1.4 Operador Portuário
O operador portuário é a pessoa jurídica pré-qualificada para a execução da operação 
portuária na área do porto. Pode ter caráter público ou privado.
10
2 A gestão Portuária Nacional
 
O Brasil tem duas leis referentes a seus portos, a Lei nº 8.630/1993 e a Lei 12.815/2013. 
Essas duas leis foram criadas com o objetivo de promover melhorias no sistema 
portuário nacional com a abertura à entrada de empresas privadas para a realização de 
investimentos e operações, além da tentativa de realização de concessões e outorgas, 
além da expedição de várias autorizações.
 e
Em 7 de maio de 2007 foi criada, por meio da medida provisória 
nº 369, a Secretaria de Portos vinculada à Presidência da 
República (SEP-PR). Em setembro do mesmo ano foi sancionada 
pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Lei nº 11.518, após 
aprovação pelo Congresso Nacional, legitimando a criação da 
SEP-PR permanentemente. Essa Secretaria possui status de 
ministério e cuida dos assuntos pertinentes ao sistema. 
Existe também a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), que é uma 
autarquia especial, autônoma e funcional, responsável pela regulamentação, pelo 
controle tarifário, estudo e desenvolvimento do transporte aquaviário no Brasil. 
Sobretudo, a ANTAQ tem responsabilidade pelos arrendamentos portuários. 
 b Para conhecer o cenário atual das ações governamentais para o setor portuário, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=RNkzzBSw7o4&nohtml5=False 
Ainda, relacionado aos portos brasileiros, temos o DepartamentoNacional de 
Infraestrutura de Transportes (DNIT). Esse Departamento se trata de uma autarquia 
federal vinculada ao Ministério dos Transportes e tem a finalidade de zelar pela 
manutenção, ampliação, construção, fiscalização da infraestrutura portuária, e pela 
elaboração de estudos técnicos para a resolução de problemas relacionados aos portos 
no Brasil.
11
Cite-se o Ministério dos Transportes, o órgão máximo brasileiro responsável por todo 
o sistema de transportes.
Enfim, pode-se afirmar que o sistema portuário do Brasil conta com uma estrutura 
administrativa, estratégica e de governança complexa.
 b Saiba mais sobre os portos brasileiros, acesse: http://www.portosdobrasil.gov.br/. Veja a localização dos portos da navegação interior.
Assista também, ao vídeo sobre a diferença de atuação dos 
terminais portuários privados ou concessionados https://
www.youtube.com/watch?v=DY-I8ai0vJc.
Resumindo
• Segundo a Secretaria de Portos da Presidência da República, existem no 
Brasil atualmente 235 instalações portuárias que são públicas ou privadas, 
marítimas ou fluviais.
• No Brasil existem 37 portos marítimos e 39 portos fluviais.
• Pode-se afirmar que o Brasil conta com uma estrutura administrativa e 
estratégica bastante robusta, além de uma rede portuária muito ampla e 
distribuída ao longo de sua costa e por vários de seus territórios.
Glossário
Autarquia: entidade pública autônoma.
Concessão: permissão para realizar algo; autorização.
Outorga: aprovar, consentir, concordar.
12
 d
A seguir, marque a alternativa correta nas questões.
1. Fazem parte da organização portuária:
( ) A Autoridade Portuária – AP
( ) O Conselho da Autoridade Portuária – CAP
( ) O Órgão Gestor de Mão de obra – OGMO
( ) Os Operadores portuários
( ) Todas as anteriores
2. O Brasil teve duas leis referentes a seus portos, a Lei nº 
8.630/1993 e a Lei 12.815/2013.
( ) Certo ( ) Erradoti
3. Os portos brasileiros são administrados pela União por 
intermédio de concessões a estados, municípios, consórcios 
públicos ou pelas Companhias Docas.
( ) Certo ( ) Errado
4. Atualmente existem 12 Companhias Docas no Brasil 
responsáveis pela administração de diversos portos.
( ) Certo ( ) Errado
5. A Secretaria de Portos da Presidência da República cuida 
estritamente dos portos delegados a empresas privadas ou 
concedidos a estados e municípios.
( ) Certo ( ) Errado
Atividades
13
Referências
BOOZ & COMPANY. Análise e avaliação da organização institucional e da eficiência 
de gestão do setor portuário brasileiro. Rio de Janeiro: BNDES, 2012.
BROOKS, M. R. Issues in measuring port devolution program performance: 
a managerial perspective. In: M. Brooks e K. Cullinane (Org.). Devolution, port 
governance and port performance. Oxford (UK): Elsevier, 2007.
FAYOL, H. e GRAY, I. General and industrial management. New York: Institute of 
Electrical and Electronics Engineers, 1984.
GOULARTI FILHO, A. Melhoramentos, reaparelhamentos e modernização dos portos 
brasileiros: a longa e constante espera. Economia e Sociedade, v. 16, n. 3, p. 455-489, 
2007.
MARQUES, R. C. e Fonseca, A. Market structure, privatization and regulation of 
Portuguese seaports. Maritime Policy & Management, v. 37, n. 2, p. 145-161, 2010.
PORTER, M. E. Competitive Advantage: Creating and Sustaining Superior 
Performance., New York: The Free Press, 1985.
Porto de Santos, Disponível em <www.portodesantos.com.br> acessado em 07/04/16.
Porto de Vitória, Disponível em <www.portodevitória.com.br> acessado em 07/04/16.
REVELEY, J. e TULL, M. Introduction: port reform in the Asia-Pacific Region. In J. 
Reveley e M. Tull (Org.) Port privatisation: the asia-pacific experience. Cheltenham 
(UK): Edward Elgar, 2008.
ROCHA, C. H. e BRITTO, P. A. P. Project finance and concession pricing models: an 
application to Brazilian ports. Latin American Business Review, v. 16, p. 1-15, 2015. 
ROCHA, C. H. e CAMPOS, N. Concessão de portos e governança portuária no Brasil. 
Ouro Preto (MG): ANPET, 2015.
Secretaria de Portos da Presidência da República, Disponível em <www.portosdobrasil.
gov.br> acessado em 06/04/16.
14
SILVEIRA, A. M. Governança corporativa no Brasil e no mundo: teoria e prática. Rio 
de Janeiro: Campus, 2010.
TAYLOR, Frederick Winslow. Princípios de administração científica. São Paulo: Atlas, 
1990.
UDERMAN, S., ROCHA, C. H. e CAVALCANTE, L. R. Modernização do sistema portuário 
no Brasil: uma proposta metodológica. Revista de Literatura dos Transportes, v. 6, n. 
1, p. 221-240, 2012.
VILLELA, T. M. A. Estrutura para exploração de portos com autoridades portuárias 
privadas. Brasília: Programa de Pós-Graduação em Transportes-UnB (Tese de 
doutorado), 2013.
15
UNIDADE 2 | APRENDENDO 
SOBRE A GESTÃO DE TERMINAIS 
PORTUÁRIOS
16
Unidade 2 | Aprendendo sobre a Gestão de 
Terminais Portuários
 f O que você sabe sobre gestão empresarial aplicada ao setor portuário? É capaz de entender as necessidades de um terminal portuário? Consegue enxergar um terminal portuário 
como uma empresa lucrativa? Sabe quais são os serviços que 
um terminal portuário presta aos usuários?
As principais teorias de gestão empresarial são bastante genéricas e foram formuladas 
para embasar a administração empresarial de uma forma geral, ou seja, aplicam-se a 
todas as empresas.
Para que se possa utilizar as mais conhecidas bases oriundas da administração e 
economia na gestão de terminais portuários, é necessário enxergar os terminais 
portuários como empresas com características similares a qualquer outra, com a 
necessidade de gerar lucro e permanecer no mercado.
17
A gestão empresarial ganhou força no mundo a partir da Primeira Revolução Industrial 
Inglesa, no fim do século XVIII. O desenvolvimento acelerado das empresas no período 
forçou seus proprietários a estudarem estratégias de competitividade e crescimento, 
para que fosse possível a permanência na briga pelos clientes.
Em um terminal portuário não é diferente, na maioria das vezes existe concorrência 
entre terminais no mesmo porto ou em outros portos, e há necessidade de tomada de 
decisões que pode causar impactos importantes no desempenho de suas atividades.
Nesta Unidade, veremos um pouco das teorias mais conhecidas de gestão empresarial 
e sua aplicabilidade aos terminais portuários.
1 Conceitos Teóricos e Agentes Introdutores de Gestão 
Empresarial
Frederick Taylor foi um dos precursores das bases teóricas utilizadas pela gestão 
empresarial devido à sua necessidade de executar o trabalho administrativo em bases 
científicas e objetivas.
Os princípios ressaltados por Taylor foram:
• princípios científicos substitutos ao empirismo, que tem o objetivo de instituir 
a prática administrativa científica, baseada em princípios, e não no processo de 
tentativa sob risco;
• divisão do trabalho que determina, por meio das regras básicas, a divisão em 
diferentes fases das diversas atividades;
• divisão de autoridade e responsabilidade, distinguindo as tarefas de idealização 
e administração das que são referentes à execução do trabalho.
• treinamento e seleção do trabalhador, permitindo sua qualificação mediante 
seleção e aperfeiçoamento técnico;
• coordenação entre as atividades, que agencia a articulação da atuação dos 
empregados com os supervisores e administradores.
18
Outro precursor da gestão empresarial foi Henry Fayol, que tinha seus fundamentos 
baseados nos seguintes pontos:
• função técnica, que corresponde à atividade produtiva da empresa;
• função comercial, que abrange as tarefas de compra de mercadorias, matéria-
prima, materiais de consumo, dentre outros necessários ao desenvolvimento 
das atividades da empresa, assim como a venda de bens ou serviçospor ela 
produzidos;
• função financeira, referente à atividade de obtenção e gerência das 
disponibilidades financeiras, em se tratando de dinheiro ou crédito;
• função contábil, com classificação e registro dos acontecimentos econômico-
financeiros advindos da instituição, com o objetivo de levantar seus bens, direitos 
e obrigações, lucros ou prejuízos;
• função de segurança, que visa à sanidade dos empregados, prevenção de 
acidentes e proteção de materiais, segurança de equipamentos, instalações e 
construções, normas, entre outros;
• função administrativa, que se refere ao trabalho de gerenciamento da empresa, 
direcionamento e controle de suas atividades para que a empresa possa atingir 
seus objetivos. Para Fayol, essa é a função mais importante, pois direciona e 
comanda todas as outras.
Além dos dois introdutores teóricos listados anteriormente, podem-se citar diversos 
outros modelos de gestão, entre eles:
• o modelo Comportamentalista (modelo das Relações Humanas) – o fator humano 
decisivo para a produtividade (Mary Parker Follett e Elton Mayo, Maslow, 
McGregor…);
• o modelo Contemporâneo (modelo dos sistemas abertos) – baseado na 
adaptabilidade, contingência, valores (Woodward, Lorsch, Waterman…);
• o modelo de gestão para resultados – baseado em três etapas: o estabelecimento 
dos resultados desejados, o monitoramento do desempenho e a correção das 
ações;
19
• o modelo das cinco forças de Michael Porter (1979) – baseado na análise das 
forças competitivas para o molde de estratégias.
 b Saiba mais sobre os precursores da ciência administrativa, acesse: www.historiadaadministracao.com.br
2 O Terminal Portuário como Empresa
Os terminais portuários prestam serviços de carregamento e descarregamento de 
embarcações, além de armazenagem de cargas e serviços de proteção de patrimônio 
e gerenciamento de cargas. Toda essa gama de atividades requer entendimento do 
setor e das suas peculiaridades, além da observância de fatores econômicos, políticos 
e financeiros e da promoção de estratégias de marketing para a captação de novos 
clientes.
As estratégias de marketing devem se fazer presentes constantemente, já que existem 
diversos terminais portuários, alguns inclusive no mesmo porto, fazendo com que a 
qualquer momento um novo cliente possa deixar de utilizar o serviço de um terminal 
e migrar para outro.
O economista Philip Kotler, chamado de o “Papa do marketing”, afirma que é preciso 
que as empresas sigam um esquema de seis etapas, denominado “funil de vendas”. 
Esse esquema é composto por:
• prospectar clientes;
• entender as necessidades do público-alvo;
• desenvolver soluções;
• fazer a proposta;
• negociar os contratos ;
20
• negociar a venda.
Esse esquema se aplica perfeitamente a uma empresa que opere um terminal 
portuário, tanto por necessitar de todos os fatores inseridos, quanto por possuir todas 
as características suficientes a sua inserção no referido esquema. 
Um terminal portuário, como qualquer empresa comum, deve-se ater a alguns fatores 
relevantes da atividade empresarial. Talvez um dos mais importantes desses fatores 
seja a estratégia competitiva (Porter, 1985).
Algumas das perguntas que o gestor de um terminal portuário deve fazer com relação 
ao negócio são:
• Onde queremos chegar?
• Como iremos chegar?
Para responder a essas perguntas devem-se estabelecer o ponto de partida e os 
objetivos claros dos rumos da empresa, do terminal. Deve-se ter em mente um conjunto 
de estratégias que farão com que a companhia saia do ponto onde está e chegue até o 
ponto desejado de posicionamento no mercado.
Os objetivos traçados devem estar os mais próximos possíveis da realidade. Eles 
necessitam estar adequados à capacidade de realização da empresa e das possibilidades 
orçamentárias e operacionais.
Uma das primeiras medidas a se estabelecer é a apuração dos pontos fortes e fracos 
da companhia. Por meio desse levantamento, podem-se corrigir eventuais falhas e 
explorar os pontos positivos encontrados, com o intuito de melhorar a eficiência e 
diminuir seus custos.
Após essa determinação, outro fator que deve ser observado é a concorrência, ou seja, 
olhar para as outras empresas do mercado e ver quais são as estratégias adotadas, 
além das eventuais falhas que, porventura, se mostrem.
21
 g
O mercado de terminais portuários pode ser considerado amplo 
no Brasil, mesmo com todas as especificidades existentes. Por 
exemplo, em um porto, normalmente, existem terminais para 
granéis líquidos (petróleo, produtos químicos, combustíveis 
em geral), granéis sólidos (grãos, commodities) e terminais de 
carga “conteinerizada”. Um terminal não concorrerá com outro 
devido as suas especificações, porém haverá casos de dois ou 
mais terminais competirem por clientes e oferecerem serviços 
mais eficientes no mesmo porto. No porto de Santos existem 
dois terminais de contêineres, um na margem esquerda e 
outro na margem direita.
Como vimos nesta unidade, é necessário que o gestor de um terminal portuário esteja 
altamente atualizado em relação a diversos fatores e, também, que seja um profissional 
qualificado para estar por dentro de todas as nuances do transporte aquaviário.
22
Resumindo
• As principais teorias de gestão empresarial são bastante genéricas e 
foram formuladas para embasar a administração empresarial de uma forma 
geral, ou seja, para todas as empresas.
• Uma das primeiras medidas a se estabelecer é a apuração dos pontos 
fortes e fracos da companhia. Por meio desse levantamento podem-se 
corrigir eventuais falhas e explorar os pontos positivos encontrados com o 
intuito de melhorar a eficiência e diminuir seus custos.
• O mercado de terminais portuários pode ser considerado amplo no Brasil, 
mesmo com todas as especificidades existentes.
Glossário
Empirismo: conhecimento resultado da experiência
Estratégia: habilidade, meio para desenvolver alguma coisa.
Genéricas: coisas gerais, algo vago e pouco específico.
Nuance: sutileza, diferença que não se percebe.
Precursores: ocorre antes ou é capaz de originar alguma coisa.
23
 d
A seguir marque a alternativa correta nas questões.
1. Frederick Taylor foi um dos precursores das bases 
teóricas utilizadas pela gestão empresarial devido à 
necessidade de executar o trabalho administrativo em 
bases científicas e objetivas.
( ) Certo ( ) Errado
2. Segundo Porter (1985), “um terminal portuário, como 
qualquer empresa comum, deve-se ater a alguns fatores 
relevantes da atividade empresarial. Talvez um dos mais 
importantes desses fatores é a estratégia competitiva”.
( ) Certo ( ) Errado
3. Outro precursor da gestão empresarial foi Henry Fayol.
( ) Certo ( ) Errado
4. A gestão empresarial ganhou força no mundo a partir 
da Primeira Revolução Industrial Inglesa, no fim do século 
XVIII. Apesar do desenvolvimento acelerado das empresas 
neste período, seus proprietários não buscaram estratégias 
de competitividade e crescimento.
( ) Certo ( ) Errado
Atividades
24
Referências
BOOZ & COMPANY. Análise e avaliação da organização institucional e da eficiência 
de gestão do setor portuário brasileiro. Rio de Janeiro: BNDES, 2012.
BROOKS, M. R. Issues in measuring port devolution program performance: 
a managerial perspective. In: M. Brooks e K. Cullinane (Org.). Devolution, port 
governance and port performance. Oxford (UK): Elsevier, 2007.
FAYOL, H. e GRAY, I. General and industrial management. New York: Institute of 
Electrical and Electronics Engineers, 1984.
GOULARTI FILHO, A. Melhoramentos, reaparelhamentos e modernização dos portos 
brasileiros: a longa e constante espera. Economia e Sociedade, v. 16, n. 3, p. 455-489, 
2007.
MARQUES, R. C. eFonseca, A. Market structure, privatization and regulation of 
Portuguese seaports. Maritime Policy & Management, v. 37, n. 2, p. 145-161, 2010.
PORTER, M. E. Competitive Advantage: Creating and Sustaining Superior 
Performance., New York: The Free Press, 1985.
Porto de Santos, Disponível em <www.portodesantos.com.br> acessado em 07/04/16.
Porto de Vitória, Disponível em <www.portodevitória.com.br> acessado em 07/04/16.
REVELEY, J. e TULL, M. Introduction: port reform in the Asia-Pacific Region. In J. 
Reveley e M. Tull (Org.) Port privatisation: the asia-pacific experience. Cheltenham 
(UK): Edward Elgar, 2008.
ROCHA, C. H. e BRITTO, P. A. P. Project finance and concession pricing models: an 
application to Brazilian ports. Latin American Business Review, v. 16, p. 1-15, 2015. 
ROCHA, C. H. e CAMPOS, N. Concessão de portos e governança portuária no Brasil. 
Ouro Preto (MG): ANPET, 2015.
Secretaria de Portos da Presidência da República, Disponível em <www.portosdobrasil.
gov.br> acessado em 06/04/16.
25
SILVEIRA, A. M. Governança corporativa no Brasil e no mundo: teoria e prática. Rio 
de Janeiro: Campus, 2010.
TAYLOR, Frederick Winslow. Princípios de administração científica. São Paulo: Atlas, 
1990.
UDERMAN, S., ROCHA, C. H. e CAVALCANTE, L. R. Modernização do sistema portuário 
no Brasil: uma proposta metodológica. Revista de Literatura dos Transportes, v. 6, n. 
1, p. 221-240, 2012.
VILLELA, T. M. A. Estrutura para exploração de portos com autoridades portuárias 
privadas. Brasília: Programa de Pós-Graduação em Transportes-UnB (Tese de 
doutorado), 2013.
26
UNIDADE 3 | GERENCIAMENTO 
DE TERMINAIS PORTUÁRIOS
27
Unidade 3 | Gerenciamento de Terminais Portuários
 
 f Você tem ideia da complexidade de se gerir um terminal portuário? Consegue imaginar a quantidade de itens que devem ser analisados diariamente para o adequado andamento 
dos serviços? Tem noção da quantidade de pessoas e recursos 
materiais que estão envolvidos nas atividades de um terminal 
portuário?
A gestão de um terminal portuário depende basicamente do tipo de terminal que se 
está trabalhando. Como sabemos, existem diversos tipos de terminais que prestam 
diversos tipos de serviços e podem contar com centenas de trabalhadores. 
28
 a
Cada tipo de terminal requer um tipo de gestão apropriada 
as suas especificidades. Existem terminais que prestam 
serviços muito específicos, há também aqueles que funcionam 
24 horas por dia, todos os dias da semana, bem como os que 
recebem tipos de navios que não são recebidos por outros 
terminais, existem complexos com grandes armazéns e outros 
com um fluxo grande de veículos (caminhão e trem), ou seja, a 
variedade é expressiva.
1 Os Terminais
 Os terminais portuários são classificados em:
• marítimos – navegação oceânica;
• fluviais – navegação dentro de uma mesma região hidrográfica;
• lacustres – navegação em lagos.
Os terminais podem ser de uso militar, comercial, de serviço e lazer e são formados 
por elementos naturais (água e terra), ou construídos (vias de acesso, canais artificiais, 
berços, ancoradouros etc.).
1.1 As Operações Portuárias
Quando um navio chega ao porto, diversas operações simultâneas são realizadas 
para que o serviço contratado seja prestado. O gestor deve estar atento a todas essas 
operações, algumas delas são:
29
• recepção – é emitido um aviso de chegada do navio ao porto, e a equipe é colocada 
a postos para sua recepção;
• praticagem I – a embarcação é conduzida até o ancoradouro, com ou sem a 
utilização de um rebocador;
• praticagem II – o navio é conduzido até as águas por onde vai navegar, com ou 
sem o auxílio de rebocadores;
• inspeção – é realizada por parte dos órgãos competentes para que seja certificado 
o cumprimento das leis e regras por parte do navio;
• manobra – é realizada a aproximação do navio ao berço;
• atracação – o navio é atracado ao berço;
• preparação – o navio é preparado para o carregamento ou descarregamento;
• realização das operações – os serviços são realizados pelo terminal;
• preparação para o zarpe – o navio é preparado para a saída do terminal;
• liberação – é realizada a liberação pela capitania dos portos;
• desatracação – o navio é desatracado do berço para sua partida.
Para que todas essas operações sejam realizadas é preciso que diversos setores 
do terminal estejam funcionando de modo integrado. É necessário que haja o 
consentimento das autoridades competentes.
Diversos fatores precisam ser observados pelo gestor do terminal, tais como:
• a verificação de que os navios estejam de acordo com a capacidade do terminal 
(tamanho e calado);
• a verificação de que haja equipamentos adequados para o carregamento e 
descarregamento do navio;
• a verificação de que haja o número de funcionários requerido para as atividades 
de operação;
30
• a verificação das necessidades do navio, como combustível, suprimentos, 
documentações, necessidades da tripulação, ocorrência de emergências médicas;
• acompanhamento da agenda do terminal com o horário de entrada e previsões 
de saída, além do tempo para a chegada do próximo navio.
Outro fator que o gestor do terminal deve-se atentar é a parte das operações em 
terra que são realizadas simultaneamente às de água, como, por exemplo, tráfego de 
caminhões, bem como o seu carregamento e descarregamento, além da fila de espera, 
com a agenda e o tempo que cada veículo leva para realizar seu serviço. 
Existem também os terminais interligados a ferrovias, onde é necessário que haja mais 
atenção, já que para lidar com trens exige-se um grande esforço organizacional para 
carregamento ou descarregamento, sobretudo espaço para manobrar a locomotiva e 
vagões.
Outros pontos que podem requerer atenção são as condições dos equipamentos 
do terminal (superestrutura), já que o risco da realização das operações internas é 
bastante elevado devido ao peso e à quantidade das mercadorias transportadas.
1.2 Os Tipos de Terminais
Existem diversos tipos de terminais portuários (Villela, 2013).
Nos terminais onde são embarcados e desembarcados contêineres, geralmente, 
há grandes áreas para armazenagem desses contêineres e de equipamentos, como 
guindastes, e para grande fluxo de caminhões.
Os tipos de contêineres são:
Insulated container Refrigerado por ar circulante gelado
Integrated reefer container Refrigerado por compressor acoplado
Dry cargo container Simples de metal
Open top container Contêiner sem teto ou com teto removível
Flat rack container
Contêiner sem teto e sem duas paredes 
laterais
31
Platform container
Contêiner sem teto e nenhuma parede 
lateral
Ventilated container Contêiner com furos para ventilação
Bulk container
Contêiner para cargas tipo farinha e 
cimento (secas)
Tank container
Contêiner para líquidos, podem ser 
refrigerados ou aquecidos
Insulated hanging cargo container
Contêiner refrigerado com ganchos para 
cargas como carne
• Terminais graneleiros – Neste tipo de terminal são carregados e descarregados 
granéis sólidos, como grãos e commodities em geral.
Normalmente há neste tipo de terminal armazéns e silos de médio e grande capacidade 
para a armazenagem dos produtos que, na maioria dos casos, não podem ficar expostos 
e equipamentos diferenciados para sugar e despejar as cargas granuladas nos navios. 
Também é comum que este terminal tenha acesso a ferrovias devido às características 
dos produtos, que usualmente são transportados por trens por causa de seu baixo 
valor agregado.
• Terminais para granéis líquidos – Neste tipo de terminal são armazenados e 
encaminhados ao transporte líquidos de diversos tipos, como petróleo, gás, 
derivados de petróleo, suco de laranja, produtos químicos, entre outros.
É comumque nesses terminais existam grandes tanques para armazenagem dos 
produtos, além de ser usual a presença de gasodutos que desemborquem no terminal.
 a
Uma peculiaridade desse tipo de terminal é a especial atenção 
com a segurança. Por se tratarem de cargas normalmente 
inflamáveis deve existir uma série de procedimentos a serem 
seguidos, além de uma equipe especializada para lidar com 
eventuais situações de emergência.
32
 b Saiba mais sobre segurança em terminais portuários, acesse: b http://www.antaq.gov.br/portal/pdf/cartilhacontigenciasportuarias.pdf.
Como vimos, existem centenas de detalhes que o gestor de terminais portuários deve 
se atentar no seu dia a dia. Não se podem negligenciar os procedimentos que devem 
ser tomados e não se pode abrir mão da segurança.
Resumindo
• A gestão de um terminal portuário depende basicamente do tipo de 
terminal que se está trabalhando.
• Quando um navio chega ao porto, diversas operações simultâneas são 
realizadas para que o serviço contratado seja prestado.
• Ponto que requer atenção é a observância das condições dos equipamentos 
do terminal devido ao risco elevado das operações internas com grande 
peso e quantidade de mercadoria transportada. 
Glossário
Especificidade: característica particular.
Negligenciar: não ter cuidado com algo.
Peculiaridade: característico, próprio, de algo ou alguém.
Simultâneas: realizado ao mesmo tempo.
33
 d
A seguir marque a alternativa correta nas questões.
1. Os terminais podem ser de uso militar, comercial, de 
serviço e lazer e são formados por elementos naturais (água 
e terra), ou construídos (vias de acesso, canais artificiais, 
berços, ancoradouros etc.).
( ) Certo ( ) Errado
2. Um fator que o gestor do terminal não precisa se atentar 
é a parte das operações em terra que são realizadas 
simultaneamente às de água.
( ) Certo ( ) Errado
3. Nos terminais para granéis líquidos são armazenados 
e encaminhados ao transporte líquidos de diversos tipos, 
como petróleo, gás, derivados de petróleo, suco de laranja, 
produtos químicos, entre outros.
( ) Certo ( ) Errado
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privadas. Brasília: Programa de Pós-Graduação em Transportes-UnB (Tese de 
doutorado), 2013.
36
Gabarito
Unidade 1
1. Resposta: Todas as anteriores
2. Resposta: Certo
3. Resposta: Certo
4. Resposta: Errado
5. Resposta: Errado
Unidade 2
1. Resposta: Certo
2. Resposta: Certo
3. Resposta: Certo
4. Resposta: Errado
Unidade 3
1. Resposta: Certo
2. Resposta: Errado
3. Resposta: Certo

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