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Metrologia

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www.escolatecnicasandrasilva.com.br
Curso Técnico
Mecânica
EAD
Guia de Estudo
METROLOGIA
 
5 
 
 
ÍNDICE 
 
 
UNIDADE 1: Sistemas de Medidas Lineares.......................................................................... 05 
 
UNIDADE 2: Relembrando Operações Básicas com Frações.................................................08 
 
UNIDADE 3: Metrologia............................................................................................................ 10 
 
UNIDADE 4: Conversão de Unidades de Medidas...................................................................13 
 
UNIDADE 5: Identificação e Nomenclatura dos Instrumentos de Medidas..........................17 
 
UNIDADE 6: Régua Graduada..................................................................................................26 
 
UNIDADE 7: Instrumentos de Medidas de Precisão................................................................32 
 
UNIDADE 8: Paquímetro Sistema Métrico................................................................................39 
 
UNIDADE 9: Paquímetro Sistema Inglês....................................................................................49 
 
UNIDADE 10: Micrômetros Tipos e Usos....................................................................................67 
 
UNIDADE 11: Micrômetros Sistema Inglês.................................................................................73 
 
UNIDADE 12: Micrômetros Sistema Métrico..............................................................................79 
 
UNIDADE 13: Relógio Comparador...........................................................................................84 
 
Bibliografia 
 
 
6 
 
 
 
UNIDADE 1 
 
SISTEMAS DE MEDIDAS LINEARES 
GENERALIDADES 
Desde os primórdios da civilização, o homem sentiu a necessidade de mensurar diversas coisas que 
existiam ao seu redor, como objetos, terras, distâncias entre locais, alturas, profundidades, comprimentos 
etc. Assim, no começo, usou parte de seu corpo para estimar medidas, e por volta de 6000 a.C., de tais 
medições, evoluiu finalmente para a polegada, mão, pé, cúbito, jarda e braça, os primeiros padrões de 
medida. 
HISTORICO DAS MEDIDAS 
O homem, cerca de 4.000 anos atrás, para medir comprimentos, baseava-se em partes do corpo humano 
ASSIM: 
 
2,54 cm ≈ 22 cm 30,48 cm 
 
 91,44 cm 2, 2,5 e 3 pés 
 
 
7 
 
 
 2,2 m 
 ≈ 66 cm 
Medida-padrão da região onde morava Noé 
 
 
Os egípcios usavam-no como padrão de medida de comprimento. 
 
Devido a diferenças de tamanhos, pois tinham medidas diferentes, houve a necessidade de padronização 
daí o surgimento do cúbito-padrão que resolveu os problemas relacionados às medições. No século XVII 
surgiu um movimento no sentido de estabelecer uma unidade natural, que pudesse ser facilmente copiada, e 
deveria ter seus múltiplos e submúltiplos segundo o sistema decimal. Em 1790, Talleyrand, num sistema 
com essas características desenvolveu um projeto estabelecendo que a nova unidade de medida devesse ser 
igual a décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre. 
 
 
 
 
 
 
8 
 
O METRO 
 
 
No século XIX, vários países já haviam adotado o sistema métrico, no Brasil, o sistema métrico foi 
implantado pela Lei 1157, de 26 de junho de 1862. 
 
Ocorreram, ainda, outras modificações. Hoje, o padrão do metro em vigor no Brasil e recomendado pelo 
INMETRO, baseado na velocidade da luz, de acordo com decisão da 17ª Conferencia Geral dos Pesos e 
Medidas de 1983. O INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), 
em sua resolução 3/84, assim definiu o metro: 
Metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo, durante o 
intervalo de tempo de 1 : 299.782.458 do segundo. 
A metrologia não tem por fim somente reter ou rejeitar os produtos fabricados fora dos requisitos 
especificados; destina-se antes a orientar a fabricação, evitando erros. 
 
9 
 
 
UNIDADE 2 
RELEMBRANDO AS OPERAÇÕES BÁSICAS COM FRAÇÕES 
 
NÚMEROS RACIONAIS: 
Quando for representado por fração: 
Ex: 3/10; 4/15; 13/25 
0= 0/1 
1=1/1 
2; 7 etc... 
 
SÃO NÚMEROS RACIONAIS DO TIPO N/D: 
ONDE: N é o numerador e D é o Denominador. 
 
O numerador indica quantas partes são tomadas o inteiro. 
O denominador indica quantas partes dividimos o inteiro. 
 
TIPOS DE FRAÇÕES 
 
PRÓPRIA- Numerador menor que o denominador. 
 
Ex: 1/3; 2/5; 6/7 obs.: Toda fração própria é menor que a unidade. 
 
IMPRÓPRIA- Numerador maior que o denominador. 
 
Ex: 5/3; 4/5; 7/7 obs.: Toda fração imprópria é maior que a unidade. 
 
OBS.: Toda fração quando o numerador e o denominador são iguais a fração equivale a unidade. 
 
Ex: 2/2=1 5/5=1 7/7=1 
 
NÚMERO MISTO - Possui duas partes distintas, uma parte inteira e uma parte fracionária. 
 
Ex: 3 1/2 = Três inteiros e um meio. 
 5 3/5 = Cinco inteiros e três quintos. 
Todo número misto pode ser transformado numa fração imprópria. 
 
Ex: Manter o denominador, e para obter o numerador, multiplica-se a parte inteira pelo denominador e 
somamos o numerador da parte fracionária. 
Ex: 3 1/2 = 7/2 
 4 2/3 = 14/3 
 
LEITURA DE FRAÇÃO 
ATENÇÃO: Para efetuarmos a leitura de frações, devemos atentar para seus denominadores: 
Ex: 1/2 –Um meio 
 5/3 – Cinco terços 
Ex: 5/3; 7/5; 7/7 
 
10 
 
 As frações cujos denominadores são potências de 10: 
Ex: 1/10 = Um décimo = 0,1 
 1/100 = Um centésimo = 0,01 
 1/1000= Um milésimo = 0,001 
 1/10000= Um décimo de milésimo = 0,0001 
 
 
 
 Frações com denominadores a partir 11 
Ex: 4/11 – Quatro e onze avos. 
18/25 – Dezoito e vinte e cinco avos. 
 Frações equivalentes – É a multiplicação dos dois termos da fração por um mesmo número. 
Ex: 1/2 x 2 = 2/4 
 1/2 x 3 = 3/6 
Ou seja, um meio é equivalente a dois quartos a três sextos e etc... 
 
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES 
 
SOMA (ADIÇÃO): 
a) Com mesmo denominador: Mantêm-se o denominador e somam-se os numeradores: 
 
Ex: 1/3 + 2/3 + 5/3 = 8/3 
 2/7 + 6/7 + 1/7 = 9/7 
b) Com denominadores diferentes: Tira-se o MMC entre os denominadores. 
 
Ex: 1/2 + 1/3 + 1/5 = 15+10+6/30 = 31/30 
 
SUBTRAÇÃO: 
Semelhante a adição (soma). 
 
MULTIPLICAÇÃO: 
a) De uma fração por outra: multiplicam seus numeradores e denominadores: 
 
Ex: 1/3 x 4/7 = 4/21 
 3/4 x 9/7 = 27/28 
 
b) Multiplicação de fração por um número inteiro: 
 
Ex: 3 x 4/5 Atenção todo número inteiro é uma fração cujo denominador é a unidade: assim: 3 = 3/1 
Então: 3/1 x 4/5 = 12/5 = 2 2/5 
 
c) Multiplicação de fração por um número misto: 
 Ex: 3/5 x 2 1/4 Assim: Transforma-se o número misto em fração imprópria e procede-se no caso 
anterior. 
Então 3/5 x 9/4 = 27/20 
 
DIVISÃO DE FRAÇÃO: 
Ex: 2/5 : 4/3 = Multiplica-se a primeira pelo inverso da segunda. 
Assim: 2/5 x 3/4 = 6/20 = 3/10 
 
 
 
11 
 
 
UNIDADE 3 
METROLOGIA 
INTRODUÇÃO 
A Metrologia é a ciência das medições, abrangendo todos os aspectos teóricos e práticos que asseguram 
a precisão exigida no processo produtivo, procurando garantir a qualidade de produtos e serviços através da 
calibração de instrumento de medição e da realização de ensaios, sendo a base fundamental para a 
competitividade das empresas. É em conjunto com a ajustagem, o ato de realizar ajuste (correção), competeaferir e ajustar peças, conjuntos e montagens, Suas habilidades consiste em: 
a) aplicar ferramentas básicas de estatística para analise de 
dados experimentais; 
 
b) Utilizar, manusear e conservar equipamentos e 
instrumentos de medição; 
 
c) Selecionar e especificar instrumentos de medição; 
 
d) Analisar folgas e interferências nos ajustes mecânicos 
para ajustar eixos e prismas em furos; 
 
e) Conferir alinhamento de equipamentos de acordo com 
referencias técnicas; 
 
f) Executar operações básicas de acabamento e ajustagem. 
 
QUAIS OS MOTIVOS DE SUA IMPLANTAÇÃO 
*A ISO série 9000 define explicitamente a relação entre garantia da qualidade e metrologia: controle 
sobre os instrumentos de medição – Certificação. 
*Globalização dos mercados – traduz a confiabilidade nos sistemas de medição e garantam que 
especificações técnicas, regulamentos e normas, proporcionem as mesmas condições de perfeita 
aceitabilidade na fabricação de produtos (montagem e encaixe), independente de onde sejam produzidos. 
*Outro motivo está na melhoria do nível de vida das populações por meio do consumo de produtos com 
qualidade, da preservação da segurança, saúde e do meio ambiente. 
ÁREAS DA METROLOGIA 
Basicamente, a Metrologia está dividida em três grandes áreas: 
*A Metrologia Científica, que utiliza instrumentos laboratoriais, pesquisa e metodologias científicas. 
 
 
12 
 
*A Metrologia Industrial, cujos sistemas de medição controlam processos produtivos industriais e são 
responsáveis pela garantia da qualidade dos produtos acabados. 
*A Metrologia Legal, que está relacionada a sistemas de medição usados nas áreas de saúde, segurança 
e meio ambiente. 
METROLOGIA NA ORGANIZAÇÃO 
A metrologia garante a qualidade do produto final favorecendo as negociações pela confiança do cliente, 
sendo um diferenciador tecnológico e comercial para as empresas. Reduz o consumo e o desperdício de 
matéria-prima pela calibração de componentes e equipamentos, aumentando a produtividade. 
POR QUE CALIBRAR 
Calibração é a comparação entre os valores indicados por um instrumento de medição e os indicados por 
um padrão. A calibração dos equipamentos de medição é função importante para a qualidade no processo 
produtivo e deve ser uma atividade normal de produção que proporciona uma série de vantagens tais como: 
a) garante a rastreabilidade das medições; 
b) permite a confiança nos resultados medidos; 
c) reduz a variação das especificações técnicas dos produtos; 
d) previne defeitos; e 
e) compatibiliza as medições. 
 
Existem diversos tipos de medidas como áreas, volumes, pesos, temperaturas, medidas lineares e angulares. 
Em face do propósito do curso, nos deteremos no estudo das medidas lineares. 
UNIDADES DE MEDIDAS LINEARES 
Quando dizemos que uma barra de aço tem um determinado valor de comprimento, estamos comparando 
esta extensão a uma grandeza padrão. 
Se, por exemplo, atribuirmos o valor de 2,54m ao seu comprimento, a grandeza padrão utilizada é o metro. 
Contudo, o mesmo comprimento pode ser medido em polegadas , aproximadamente 100 polegadas e , nesse 
caso, o padrão utilizado é a polegada. 
Dizemos então que o metro e a polegada pertencem a dois sistemas de medidas diferentes. 
*Sistema Métrico Decimal 
O sistema métrico decimal, que tem o metro como unidade linear fundamental, apresenta múltiplos e 
submúltiplos conforme podemos verificar: 
a)Múltiplos: Quilômetro (km), Hectômetro (hm), Decâmetro (dam) 
b)Submúltiplos: Decímetro (dm), Centímetro (cm), Milímetro (mm) 
É importante observar que, por ser um sistema decimal, seus múltiplos e submúltiplos, variam de 10 em 10, 
Assim, podemos escrever Submúltiplos do metro: 
1mm corresponde a 0,001m, ou seja, 1 milésimo do metro. 
 
13 
 
1cm corresponde a 0,01m, ou seja, 1 centésimo do metro. 
1dm corresponde a 0,1m, ou seja, um décimo do metro. 
Múltiplos do metro: 1km corresponde a 1000metros, 1hm corresponde a 100metros, 1dam corresponde a 
10 metros. Em oficina, quando utilizamos o sistema métrico decimal, empregamos o milímetro 
*Sistema Inglês 
Neste sistema, a unidade linear fundamental é a polegada, cujo símbolo é ( “ ) ou ainda, mais raramente, 
(pol). 
Ex: 3” ou 3 pol 
No sistema em pauta as seguintes unidades de medidas lineares ainda existem: 
Pé – corresponde a 12 polegadas. 
Jarda – corresponde a 36 polegadas. 
Usualmente, em oficina, empregaremos a polegada e frações da polegada. As mais usadas são 1” ; 1/2” ; 
1/4” ; 1/8” ; 1/16 “ 1/32” ; 1/64” ; e 1/128”. 
Observemos que não há fração ordinária da polegada com numerador par. “É erro técnico, portanto, ler 
ou escrever 2/8”. Devemos “sempre simplificar a fração, no caso, teremos 1/4”. 
Podemos ainda utilizar a leitura em milésimos da polegada. 
Ex: 0.125” ( cento e vinte e cinco milésimos da polegada). 
 
DISPOSITIVO DE MEDIÇÃO E CONTROLE 
Realizar uma medição significa encontrar a distância entre dois pontos determinados. É comparar 
grandezas. Para efetuá-la, procedemos à direta ou indiretamente. 
Denominamos medida direta, quando empregamos, por exemplo, uma régua graduada ou um paquímetro 
que é capaz de comparar e determinar, por meio de escalas próprias, uma grandeza. Já quando utilizamos 
um compasso de medidas externas não graduadas, teremos obrigatoriamente que recorrer a uma régua 
graduada para medirmos sua abertura. A esse tipo de medida, denominamos medida indireta. 
*Precisão dos instrumentos de medidas. 
Entre dois instrumentos graduados, no mesmo sistema de medidas, o mais preciso é aquele que possui o 
maior número de subdivisões. Assim, entre duas réguas, uma com “alcance” até um milímetro (1 mm) e 
outra até um décimo de milímetro (0,1mm), esta última é a mais precisa. 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 UNIDADE 4 
CONVERSÃO DE UNIDADES DE MEDIDAS 
Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da dos equipamentos utilizados, deve-se 
converte-la (ou seja, mudar a unidade de medida). 
PRIMEIRO CASO: Polegada Fracionária em Milímetros: 
Regra: multiplica-se a medida por 25.4mm que é o valor de 1” 
Ex: 1/4” x 25.4 =6.35mm 
3/8” x 25.4 = 9.525mm 
SEGUNDO CASO: Polegada Milésimal em Milímetros: 
Regra: multiplica-se a medida por 25.4mm que é o valor de 1” 
Ex: 0.750” x 25.4 19.05mm 
0.250” x 25.4 = 6.35mm 
TERCEIRO CASO: Milímetro em Polegada Fracionária: 
Regra: multiplica-se a medida por 5.04 arredonda-se se possível e simplifica-se com o denominador 128. 
Ex: 6.35mm x 5.04 = 32,004 = 16/64= 8/32 = 4/16= 2/8 = 1/4" 
128 128 
QUARTO CASO: Milímetro em Polegada Milésimal: 
Regra: divide-se a medida por 25,4 
Ex: 6,35mm : 25,4 = 0,250” 
QUINTO CASO: Polegada Milésimal em Polegada Fracionária 
Regra: multiplica-se a medida por 128, arredonda-se caso necessário e simplifica-se com denominador 128. 
Ex: 0,250” x 128 = 32 = 16/64 = 8/32 = 4/16 = 2/8 = 1/4” 
 128 128 
SEXTO CASO: Polegada Fracionária em Polegada Milésimal: 
Regra: divide-se o numerador pelo denominador. 
Ex: 5/16” = 0,3125” 
Ex: 1/2” = 0,500” 
 
15 
 
EXERCÍCIOS 
CONVERSÕES DE MEDIDAS 
 
Converter Polegada Fracionária em Milímetros. 
 
2- Converter Milímetros em Polegada Fracionária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
3- Converter Polegada Milésimal em Polegada Fracionária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Converter Polegada Fracionária em Polegada Milésimal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
5- Converterpolegada Milésimal em Milímetros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6- Converter Milímetros em Polegada Milésimal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
UNIDADE 5 
IDENTIFICAÇÃO E NOMENCLATURA 
DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS 
O instrumento de medida é o meio pelo qual procuramos conhecer, com grau de precisão previamente 
estabelecido, as dimensões de uma peça. 
A seguir daremos alguns exemplos de instrumentos de medidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Réguas simples e graduadas 
Ambas são de aço diferindo apenas na forma e na função. A graduada possui em uma das faces, 
escalas em milímetros e em frações da polegada. Sua função é medir e servir de apoio ao traçado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. Medição com escala graduada 
 
Compassos de medidas externas 
Têm os extremos arqueados para dentro e são utilizados para o transporte e verificação de medidas 
externas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. Compassos de medidas externas 
 
20 
 
Compassos de medidas internas 
Têm as pontas arqueadas para fora e são utilizados para o transporte e verificação de diâmetros e 
larguras internas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. Compassos de medidas internas 
 
 Compassos de pontas secas 
Têm as pontas temperadas e são utilizados para traçar circunferências. Para o caso de arcos de grandes 
raios, usamos o cintel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. Compasso de ponta seca e cintel 
 
 
21 
 
Compasso de tirar centros 
 
Empregado para determinar o centro de uma peça cilíndrica ou traçar retas paralelas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. Utilização do compasso de tirar centro 
 
Esquadros 
Têm como finalidade verificar e medir ângulos, transportar medidas angulares e traçar retas paralelas. 
Tipos de esquadros 
a) Esquadro reto ou de 90 graus 
Utilizado para transportar e medir ângulos e traçar retas paralelas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. Utilização do esquadro reto 
 
22 
 
b) Suta 
Tem as mesmas facilidades de um esquadro reto, apresentando a vantagem de ter sua lâmina 
articulada ao punho, o que permite “trabalhar” ângulos diversos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. Utilização da suta 
 
c) Esquadro combinado 
Trata-se de um conjunto que contém uma régua graduada com um rasgo no sentido longitudinal em 
uma das faces, e escalas na outra face. Nesse rasgo, são adaptados de acordo com as necessidades, três 
acessórios conhecidos como travessão com forma e função específicas. Um dos travessões é utilizado para 
determinar o centro de uma peça cilíndrica. Um segundo travessão, além de verificar e traçar ângulos de 45º 
e 90º, possui um nível de bolha. O terceiro travessão é um transferidor. 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. Utilização do esquadro combinado 
 
 
24 
 
 
d) Graminho 
Instrumento empregado para centrar peças em tornos mecânicos e traçar paralelas a um plano. Em 
serviço de traçados, o graminho trabalha associado ao plano de comprovação ou desempeno como é 
mais conhecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. Utilização do graminho 
 
 
 
25 
 
 
 
II) Calibre de passo e perfil de roscas 
Também chamado simplesmente calibre de roscas, é constituído por chapas reunidas em um estojo, 
em forma de canivete. As bordas dessas chapas apresentam perfis dentados, correspondentes à forma e ao 
passo das roscas padronizadas. Tem como função identificar rapidamente o passo e o perfil de uma rosca. 
 
Fig. Calibres de passo e perfil de roscas 
III) Calibre de verificação de ferramenta de abrir rosca 
Mais conhecido pelos torneiros mecânicos como escantilhão, possui em suas bordas, perfis 
correspondentes aos perfis das roscas padronizadas. O ângulo desejado de uma ferramenta de abrir roscas, 
correspondente ao perfil da rosca a ser aberta, é verificado por meio desses calibres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 3.13 – Utilização do escantilhão 
 
 
 
 
Fig. Escantilhão e centragem de Ferramenta 
 
26 
 
 
UNIDADE 6 
 
RÉGUA GRADUADA 
 
Introdução 
 
A régua graduada, o metro articulado e a trena são os mais simples entre os instrumentos de medida 
linear. A régua apresenta-se, normalmente, em forma de lâmina de aço-carbono ou de aço inoxidável. Nessa 
lâmina estão gravadas as medidas em centímetro (cm) e milímetro (mm), conforme o sistema métrico, ou 
em polegada e suas frações, conforme o sistema inglês. 
 
Régua graduada 
 
 
 
Utiliza-se a régua graduada nas medições com erro admissível superior à menor graduação. 
Normalmente, essa “graduação equivale a 0,5 mm ou 1/32”. As réguas graduadas apresentam-se nas 
dimensões de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1000, 1500, 2000 e 3000 mm. As mais usadas na oficina são as 
de 150 mm (6") e 300 mm (12"). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
TIPOS E USOS 
 
Régua de encosto interno: 
Destinada a medições que apresentem faces internas de referência. 
 
 
Régua sem encosto: 
 
Nesse caso, devemos subtrair do resultado o valor do ponto de referência. 
 
Régua com encosto: 
 
Destinada à medição de comprimento a partir de uma face externa, a qual é utilizada como encosto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
Régua de profundidade: 
 
Utilizada nas medições de canais ou rebaixo internos. 
 
 
Régua de dois encostos: 
 
Dotada de duas escalas: uma com referência interna e outra com referência externa. É utilizada 
principalmente pelos ferreiros. 
 
 
Régua rígida de aço-carbono com seção retangular. 
 
Utilizada para medições de deslocamento em máquinas-ferramenta, controle de dimensões lineares, 
traçagem etc. 
 
Características. 
 
De modo geral, uma escala de qualidade deve apresentar bom acabamento, bordas retas e bem 
definidas, e faces polidas. 
As réguas de manuseio constante devem ser de aço inoxidável ou de metais tratados termicamente. É 
necessário que os traços da escala sejam gravados, bem definidos, uniformes, eqüidistantes e finos. 
A retitude e o erro máximo admissível das divisões obedecem a normas internacionais. 
 
 
29 
 
Leitura no sistema métrico. 
 
Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada parte equivale a 1mm. 
Assim, a leitura pode ser feita em milímetros. A ilustração a seguir mostra, de forma ampliada, com se 
faz isso. 
 
 
EXERCÍCIOS: 
 
 
30 
 
 
 
 
LEITURA NO SISTEMA INGLÊS DE POLEGADA FRACIONÁRIA: 
 
Nesse sistema, a polegada divide-se em 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128 partes iguais. As escalas de precisão 
chegam a apresentar 32 divisões por polegada, enquanto as demais só apresentam frações de 1/16”. 
A ilustração a seguir mostra essa divisão, representando a polegada em tamanho ampliado. 
 
 
Observe que, na ilustração anterior, estão indicadas somente frações de numerador ímpar. Isso 
acontece porque, sempre que houver numeradorespares, a fração é simplificada. 
 
 
 
 
 
 
31 
 
A leitura na escala consiste em observar qual traço coincide com a extremidade do objeto. Na leitura, 
deve-se observar sempre a altura do traço, porque ele facilita a identificação das partes em que a polegada 
foi dividida. 
 
 
Assim, o objeto na ilustração acima tem 1 1/8” (uma polegada e um oitavo de polegada) de 
comprimento. 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
 
32 
 
 
 
 
CONSERVAÇÃO 
 
 Evitar que a régua caia ou a escala fique em contato com as ferramentas comuns de trabalho. 
 Evitar riscos ou entalhes que possam prejudicar a leitura da graduação. 
 Não flexionar a régua, isso pode empená-la ou quebrá-la. 
 Não utilizá-la para bater em outros objetos. 
 Limpa-la após o uso, removendo a sujeira. Aplicar uma leve camada de óleo fino, antes de guardar a 
régua graduada. 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
UNIDADE 7 
INSTRUMENTOS DE MEDIDAS DE PRECISÃO 
Como a empresa fabricou muitas peças fora das dimensões, o supervisor suspendeu o trabalho e 
analisou a causa do problema. Concluiu que a maioria dos profissionais tinha dificuldade em utilizar o 
paquímetro. Novamente o supervisor da empresa se viu em apuros, pois ninguém tinha conhecimentos 
suficientes sobre paquímetro. Diante da situação, o supervisor decidiu, com o grupo, contratar um 
especialista para uma explicação sobre paquímetro. Vamos acompanhar as explicações do especialista? 
 
PAQUÍMETRO 
O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas, externas e de 
profundidade de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um 
cursor. 
 
 
1. orelha fixa 
2. orelha móvel 
3. nônio ou vernier (polegada) 
4. parafuso de trava 
5. cursor 
6. escala fixa de polegadas 
7. bico fixo 
8. encosto fixo 
9. encosto móvel 
10. bico móvel 
11. nônio ou vernier (milímetro) 
12. impulsor 
13. escala fixa de milímetros 
14. haste de profundidade 
 
34 
 
O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com um mínimo de folga. Ele é dotado 
de uma escala auxiliar, chamada nônio ou vernier. Essa escala permite a leitura de frações da menor divisão 
da escala fixa. O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que se quer medir é pequena. Os 
instrumentos mais utilizados apresentam uma resolução de: 0,05 mm, 0,02 mm,1/128” ou 0,001” 
As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento geralmente é feito de aço 
inoxidável. Suas graduações são calibradas a 20ºC. 
 
 
 
 
 
 
PAQUÍMETRO UNIVERSAL COM RELÓGIO 
O relógio acoplado ao cursor facilita a leitura, agilizando a medição. 
 
 
 
 
 
35 
 
PAQUÍMETRO COM BICO MÓVEL (BASCULANTE) 
 
Empregado para medir peças cônicas ou peças com rebaixos de diâmetros diferentes. 
 
 
PAQUÍMETRO DE PROFUNDIDADE 
Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos etc. Esse tipo de paquímetro pode 
apresentar haste simples ou haste com gancho. Veja a seguir duas situações de uso do paquímetro de 
profundidade. 
 
 
PAQUÍMETRO DUPLO 
Serve para medir dentes de engrenagens. 
 
 
 
 
36 
 
PAQUÍMETRO DIGITAL 
Utilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe, e ideal para controle estatístico. 
 
TRAÇADOR DE ALTURA 
Esse instrumento baseia-se no mesmo princípio de funcionamento do paquímetro, apresentando a 
escala fixa com cursor na vertical. É empregado na traçagem de peças, para facilitar o processo de 
fabricação e, com auxílio de acessórios, no controle dimensional. 
 
 
 
PRINCÍPIO DO NÔNIO 
A escala do cursor é chamada de nônio ou vernier, em homenagem ao português Pedro Nunes e ao 
francês Pierre Vernier, considerados seus inventores. O nônio possui uma divisão a mais que a unidade 
usada na escala fixa. 
 
 
37 
 
No sistema métrico, existem paquímetros em que o nônio possui dez divisões equivalentes a nove 
milímetros (9 mm). Há, portanto, uma diferença de 0,1 mm entre o primeiro traço da escala fixa e o 
primeiro traço da escala móvel. 
 
 
 
Essa diferença é de 0,2 mm entre o segundo traço de cada escala; de 0,3 mm entre o terceiros traços e 
assim por diante. 
 
 
 
CÁLCULO DE RESOLUÇÃO 
 
As diferenças entre a escala fixa e a escala móvel de um paquímetro podem ser calculadas pela sua 
resolução. A resolução é a menor medida que o instrumento oferece. Ela é calculada utilizando-se a 
seguinte fórmula: 
 
Resolução =UEF/NDN 
UEF = unidade da escala fixa 
NDN = número de divisões do nônio 
 
Exemplo: 
Nônio com 10 divisões 
Resolução =1mm/10 divisões = 0,1mm 
 
Nônio com 20 divisões 
Resolução = Resolução =1mm/20 divisões = 0,05mm 
Nônio com 50 divisões Resolução =1mm/50 divisões = 0,02mm 
 
38 
 
EXERCÍCIOS 
Marque com um X a resposta correta. 
 
1 - Para medir dimensões lineares internas, externas, de profundidade e de ressaltos, usa-se o seguinte 
instrumento: 
a) ( ) graminho; 
b) ( ) régua graduada; 
c) ( ) compasso; 
d) ( ) paquímetro. 
 
2 - Quando é necessário grande número de medidas com rapidez, usa-se o paquímetro: 
a) ( ) universal, com relógio indicador; 
b) ( ) com bico móvel; 
c) ( ) de profundidade; 
d) ( ) duplo. 
 
 
3 - Para medir peças cônicas ou com rebaixos, que apresentam diâmetros diferentes, usa-se 
paquímetro: 
a) ( ) de profundidade; 
b) ( ) com bico móvel (basculante); 
c) ( ) com relógio indicador; 
d) ( ) universal com relógio. 
4 - Com o paquímetro duplo mede-se: 
a) ( ) passo de engrenagem; 
b) ( ) coroa de engrenagem; 
c) ( ) dentes de engrenagem; 
d) ( ) pinhão de engrenagem. 
 
5 - A escala do cursor do paquímetro chama-se: 
a) ( ) escala fixa; 
b) ( ) escala de milímetros; 
c) ( ) escala de polegadas; 
d) ( ) nônio ou vernier. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
UNIDADE 8 
 
PAQUÍMETRO SISTEMA MÉTRICO 
Na escala fixa ou principal do paquímetro, a leitura feita antes do zero do nônio corresponde à leitura em 
milímetro. Em seguida, você deve contar os traços do nônio até o ponto em que um deles coincidir com um 
traço da escala fixa. Depois, você soma o número que leu na escala fixa ao número que leu no nônio. Para 
você entender o processo de leitura no paquímetro, são apresentados, a seguir, dois exemplos de leitura. 
 
Escala em milímetro e nônio com 10 divisões 
Resolução: UEF = 1mm = 0,1mm 
 NDN 10div. 
 
 Leitura 1 Leitura 2 
 
Leitura 1 
1,0 mm escala fixa 
0,3 mm nônio (traço coincidente: 3º) 
1,3 mm total (leitura final) 
 
Leitura 2 
103,0 mm escala fixa 
 0,5 mm nônio (traço coincidente: 5º) 
103,5 mm total (leitura final) 
 
Faça a leitura abaixo: 
 
 
40 
 
Escala em milímetro e nônio com 20 divisões 
Resolução: UEF = 1mm = 0,05mm 
 NDN 20div. 
 
Leitura 
73,00 mm escala fixa 
 0,65 mm nônio 
73,65 mm total 
 
Faça a leitura e escreva a medida: 
a) 
LEITURA....................................... 
 
b) 
LEITURA......................................... 
 
 
41 
 
Escala em milímetro e nônio com 50 divisões. 
 
 
 
Faça a leitura e escreva a medida: 
a) 
LEITURA.................................. 
 
b) 
LEITURA.......................................... 
 
 
 
 
42 
 
 
Faça os exercícios a seguir: 
 
1)LEITURA:....................................................................... 
2) 
 
 
LEITURA:............................................................... 
5) 
 
 
LEITURA:....................................................................... 
6) 
 
 
LEITURA:............................................................... 
 
43 
 
7) 
 
 
LEITURA:....................................................................... 
8) 
 
 
 
LEITURA:............................................................... 
9) 
 
 
LEITURA:....................................................................... 
10) 
 
 
 
 
LEITURA:............................................................... 
 
44 
 
11) 
 
 
LEITURA:....................................................................... 
12) 
 
 
LEITURA:.................................................................... 
13) 
 
 
LEITURA:....................................................................... 
14) 
 
 
 
LEITURA:.................................................................... 
15) 
 
 
 
LEITURA:....................................................................... 
16) 
 
 
EITURA:.................................................................... 
 
45 
 
 
17) 
 
 
LEITURA:....................................................................... 
 
18) 
 
 
 
LEITURA:.................................................................... 
19) 
 
 
LEITURA:...................................................................... 
 
20) 
 
LEITURA:.................................................................... 
 
 
46 
 
21) 
 
 
LEITURA:....................................................................... 
22) 
 
 
 
 
LEITURA:.................................................................... 
 
 
23) 
 
LEITURA:....................................................................... 
24) 
 
 
LEITURA:.................................................................... 
25) 
 
LEITURA:....................................................................... 
26) 
 
 EITURA:.................................................................... 
 
47 
 
27) 
 
 
LEITURA:....................................................................... 
28) 
 
 
 
LEITURA:.................................................................... 
29) 
 
 
 
 
LEITURA:....................................................................... 
30) 
 
 
 
 
LEITURA:.................................................................... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
COM OS PAQUÍMETROS DIGITAIS EM MILÍMETROS ABAIXO, FAÇA A LEITURA POR EXTENSO: 
 
1) 
 
 
LEITURA:......................................................................... 
2) 
 
 
 
 
LEITURA:.................................................................. 
3) 
 
LEITURA:......................................................................... 
4) 
 
 
LEITURA:.................................................................. 
5) 
 
 
 
LEITURA:....................................................................... 
6) 
 
 
 
LEITURA:.................................................................. 
 
49 
 
 
UNIDADE 9 
 
PAQUÍMETRO SISTEMA INGLÊS 
 
 (Leitura de polegada fracionária) 
 
No sistema inglês, a escala fixa do paquímetro é graduada em polegada e frações de polegada. Esses valores 
fracionários da polegada são complementados com o uso do nônio. Para utilizar o nônio, precisamos saber 
calcular sua resolução: 
 
 1” 
Resolução= UEF = 16 = R= 1 x 1 = 1 
 UND 8 16 8 128 
 
Assim, cada divisão do nônio vale 1” 
 128 
 
Duas divisões corresponderão a 2” OU 1” e assim por diante. 
 128 64 
 
 
A partir daí, vale a explicação dada no item anterior: adicionar à leitura da escala fixa a do nônio. 
 
Exemplo: 
 
Na figura a seguir, podemos ler 3” na escala fixa e 3” no nônio. 
 4 128 
A medida total equivale à soma dessas duas leituras. 
 
 
50 
 
 
 
 
 
Escala fixa 1 3” nônio 5” Portanto : 1 3” + 5” => 1 24” + 5” 
 16 128 16 128 128 128 
 
 Total: 1 29” 
 128 
 
 
Escala fixa 1” nônio 6” Portanto : 1” + 6” => 8” + 6” = 14” 
 16 128 16 128 128 128 128 
 
Total: 7” 
 64 
 
Regra prática: Pega-se o último número do DENOMINADOR do NÔNIO coincidente, multiplica-se pela 
quantidade de traços da régua antes do ZERO e SOMA-SE com o NUMERADOR do traço coincidente do 
NÔNIO. Observação: As frações sempre devem ser simplificadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
Você deve ter percebido que medir em polegada fracionária exige operações mentais. Para facilitar a leitura 
desse tipo de medida, recomendamos os seguintes procedimentos: 
 
1º passo - Verifique se o zero (0) do nônio coincide com um dos traços da escala fixa. Se coincidir, faça a 
leitura somente na escala fixa. 
 
 
 
2º passo - Quando o zero (0) do nônio não coincidir, verifique qual dos traços do nônio está nessa situação e 
faça a leitura do nônio. 
 
 
3º passo - Verifique na escala fixa quantas divisões existem antes do zero (0) do nônio. 
 
4º passo - Sabendo que cada divisão da escala fixa equivale a: 
 1 = 2 = 4 = 8 
 16 32 64 128 
Com base na leitura do nônio, escolhemos uma fração da escala fixa de mesmo denominador. Por exemplo: 
Leitura do nônio 3” fração 
 64 
escolhida da escala fixa. 4” 
 64 
 
Leitura do nônio 7” fração escolhida da escala fixa 8” 
 128 128 
 
5º passo - Multiplique o número de divisões da escala fixa (3º passo) pelo numerador da fração escolhida 
(4º passo). Some com a fração do nônio (2º passo) e faça a leitura final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
Exemplos: Utilizando a regra prática: 
 
 
Traços antes do zero: 1 ou 1 
 16 
 
Traço do nônio coincidente: 3” 
 64 
4 x 1 + 3 = 7 
Repete-se o denominador do traço coincidente do nônio: o 64 no caso: 
 
Então fica assim: 7” 
 64 
 
Temos 2” mais oito traços antes do zero: 2 8” 
 16 
Traço do nônio coincidente: 3” 
 128 
8 x 8 + 3 = 67 
Repete-se o denominador do traço coincidente do nônio: o 128 no caso: 
Então fica assim: 67”128 
Colocação de medida no paquímetro em polegada fracionária 
Para abrir um paquímetro em uma medida dada em polegada fracionária, devemos: 
Exemplo: 9” 
 64 
1º passo – Divide-se o numerador da fração dada pelo ultimo número do denominador da fração dada. 
Assim: 9 dividido por 4 
 Resto 1 quociente 2 
2º passo - O quociente indica a medida na escala fixa, ou a quantidade de traços antes do zero, o resto 
mostra o número do traço do nônio que coincide com um traço da escala fixa, e ao final repete-se o 
denominador para finalizar a medida. 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
Assim: 2” + 1” = 9” 
 16 64 64 
 
 
 
Outro exemplo: abrir o paquímetro na medida 25” 
 128 
 
A fração está com denominador 128. 
Assim: 25 dividido por 8 
Resto 1 quociente 3 
 
O paquímetro deverá indicar o 3º traço da escala fixa e apresentar o 1º traço do nônio coincidindo com um 
traço da escala fixa. 
 
Assim: 3” + 1” = 25” 
 16 128 128 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
EXERCÍCIOS 
 
Leia cada uma das medidas em polegada fracionária e escreva a medida na linha abaixo 
1) 
 
 
LEITURA:......................................................................... 
2) 
 
 
LEITURA:.................................................................. 
3) 
 
 
LEITURA:........................................................................ 
4) 
 
LEITURA:.................................................................. 
5) 
 
 
LEITURA:......................................................................... 
6) 
 
 LEITURA:................................................................ 
 
55 
 
7) 
 
LEITURA:......................................................................... 
8) 
 
 
LEITURA:................................................................. 
9) 
 
 
LEITURA:......................................................................... 
10) 
 
 
 
LEITURA:.................................................................. 
11) 
 
 
LEITURA:......................................................................... 
12) 
 
 lEITURA:.................................................................. 
 
 
56 
 
13) 
 
 
LEITURA:......................................................................... 
14) 
 
 
LEITURA:.................................................................. 
15) 
 
 
LEITURA:......................................................................... 
16) 
 
LEITURA:.................................................................. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
57 
 
COM OS PAQUÍMETROS DIGITAIS FRACIONÁRIOS ABAIXO, FAÇA A LEITURA POR EXTENSO: 
1) 
 
LEITURA:......................................................................... 
2) 
 
LEITURA:.................................................................. 
3) 
 
 
LEITURA:......................................................................... 
4) 
 
 
LEITURA:.................................................................. 
5) 
 
 
 
LEITURA:....................................................................... 
6) 
 
LEITURA:.................................................................. 
 
 
 
58 
 
SISTEMA INGLÊS POLEGADA MILÉSIMAL 
 
No paquímetro em que se adota o sistema inglês, cada polegada da escala fixa divide-se em 40 partes 
iguais. Cada divisão corresponde a: 
 
 1” (que é igual a 0,025") 
 40 
 
Como o nônio tem 25 divisões, a resolução desse paquímetro é: 
 
Resolução = UEF R = 0,025” = 0,001” 
 NDN 25 
 
 Contam-se as unidades 0,025" que estão à esquerda do zero (0) do nônio e, a seguir, somam-se os 
milésimos de polegada indicados pelo ponto em que um dos traços do nônio coincide com o traço da escala 
fixa. 
 
 
FAÇA A LEITURA: 
A) 
 
LEITURA= 
B) 
 
LEITURA= 
VEJA SE ACERTOU: 
A) 0.505” 
B) 0.425” 
 
 
59 
 
EXERCÍCIOS 
 
Leia cada uma das medidas em polegada milésimal e escreva a medida na linha abaixo de cada desenho. 
1) 
 
 
LEITURA.............................................................. 
2) 
 
 
LEITURA....................................................................... 
3) 
 
LEITURA................................................................. 
4) 
 
 
LEITURA................................................................. 
5) 
 
LEITURA................................................................. 
6) 
 
 
LEITURA................................................................. 
 
60 
 
7) 
 
LEITURA................................................................. 
8) 
 
 
LEITURA................................................................. 
9) 
LEITURA................................................................. 
10) 
 
 
LEITURA................................................................. 
11) 
 
 
LEITURA................................................................. 
12) 
 
LEITURA................................................................. 
 
 
61 
 
13) 
 
LEITURA................................................................. 
14) 
 
 
LEITURA................................................................. 
15) 
 
 
LEITURA................................................................. 
16) 
 
 
LEITURA................................................................. 
17) 
 
 
LEITURA................................................................. 
18) 
 
 
 
LEITURA................................................................. 
 
 
 
62 
 
COM OS PAQUÍMETROS DIGITAIS EM MILÉSIMOS ABAIXO, FAÇA A LEITURA POR EXTENSO: 
1) 
 
 
LEITURA.............................................................. 
2) 
 
 
LEITURA....................................................................... 
3) 
 
 
LEITURA................................................................. 
4) 
 
 
LEITURA................................................................. 
5) 
 
LEITURA................................................................. 
6) 
 
 
LEITURA................................................................. 
 
 
 
 
63 
 
PAQUÍMETRO CONSERVAÇÃO 
Vamos aprender a usar corretamente o paquímetro, quais os possíveis erros de leitura e quais os cuidados 
que se deve ter para conservá-lo. Vamos lá? 
 
Erros de leitura 
Além da falta de habilidade do operador, outros fatores podem provocar erros de leitura no paquímetro, 
como, por exemplo, a paralaxe e a pressão de medição. 
 
Paralaxe 
Dependendo do ângulo de visão do operador, pode ocorrer o erro por paralaxe, pois devido a esse ângulo, 
aparentemente há coincidência entre um traço da escala fixa com outro da móvel. O cursor onde é gravado 
o nônio, por razões técnicas de construção, normalmente tem uma espessura mínima (a), e é posicionado 
sobre a escala principal. Assim, os traços do nônio (TN) são mais elevados que os traços da escala fixa 
(TM). Colocando o instrumentoem posição não perpendicular à vista e estando sobrepostos os traços TN e 
TM, cada um dos olhos projeta o traço TN em posição oposta, o que ocasiona um erro de leitura. Para não 
cometer o erro de paralaxe, é aconselhável que se faça a leitura situando o paquímetro em uma posição 
perpendicular aos olhos. 
 
 
 
 
64 
 
 
Pressão de medição 
Já o erro de pressão de medição origina-se no jogo do cursor, controlado por uma mola. Pode ocorrer uma 
inclinação do cursor em relação à régua, o que altera a medida. 
 
Para se deslocar com facilidade sobre a régua, o cursor deve estar bem regulado: nem muito preso, nem 
muito solto. O operador deve, portanto, regular a mola, adaptando o instrumento à sua mão. Caso exista 
uma folga anormal, os parafusos de regulagem da mola devem ser ajustados, girando-os até encostar no 
fundo e, em seguida, retornando 1/8 de volta aproximadamente. Após esse ajuste, o movimento do cursor 
deve ser suave, porém sem folga. 
 
 
65 
 
 
Técnica de utilização do paquímetro 
Para ser usado corretamente, o paquímetro precisa ter: 
 Seus encostos limpos; 
 A peça a ser medida deve estar posicionada corretamente entre os encostos. 
 
É importante abrir o paquímetro com uma distância maior que a dimensão do objeto a ser medido. 
 
O centro do encosto fixo deve ser encostado em uma das extremidades da peça. 
 
 
Convém que o paquímetro seja fechado suavemente até que o encosto móvel toque a outra extremidade. 
 
 
 
 
 
 
66 
 
Feita a leitura da medida, o paquímetro deve ser aberto e a peça retirada, sem que os encostos a toquem. 
As recomendações seguintes referem-se à utilização do paquímetro para determinar medidas: 
 externas; 
 internas; 
 de profundidade; 
 de ressaltos. 
 
Nas medidas externas, a peça a ser medida deve ser colocada o mais profundamente possível entre os bicos 
de medição para evitar qualquer desgaste na ponta dos bicos. 
 
Para maior segurança nas medições, as superfícies de medição dos bicos e da peça devem estar bem 
apoiadas. 
 
Nas medidas internas, as orelhas precisam ser colocadas o mais profundamente possível. O paquímetro 
deve estar sempre paralelo à peça que está sendo medida. 
 
Para maior segurança nas medições de diâmetros internos, as superfícies de medição das orelhas devem 
coincidir com a linha de centro do furo. 
 
 
67 
 
 
Toma-se, então, a máxima leitura para diâmetros internos e a mínima leitura para faces planas internas. No 
caso de medidas de profundidade, apóia-se o paquímetro corretamente sobre a peça, evitando que ele fique 
inclinado. 
 
Nas medidas de ressaltos, coloca-se a parte do paquímetro apropriada para ressaltos perpendicularmente à 
superfície de referência da peça. Não se deve usar a haste de profundidade para esse tipo de medição, 
porque ela não permite um apoio firme. 
 
 
CONSERVAÇÃO: 
 
 Manejar o paquímetro sempre com todo cuidado, evitando choques. 
 Não deixar o paquímetro em contato com outras ferramentas, o que pode lhe causar danos. 
 Evitar arranhaduras ou entalhes, pois isso prejudica a graduação. 
 Ao realizar a medição, não pressionar o cursor além do necessário. 
 Limpar e guardar o paquímetro em local apropriado, após sua utilização. 
 
 
 
 
 
 
 
68 
 
 
UNIDADE 10 
 
MICRÔMETRO: TIPOS E USOS 
 
Origem e função do micrômetro - Jean Louis Palmer apresentou, pela primeira vez, um micrômetro para 
requerer sua patente. O instrumento permitia a leitura de centésimos de milímetro, de maneira simples. Com 
o decorrer do tempo, o micrômetro foi aperfeiçoado e possibilitou medições mais rigorosas e exatas do que 
o paquímetro. De modo geral, o instrumento é conhecido como micrômetro. Na França, entretanto, em 
homenagem ao seu inventor, o micrômetro é denominado Palmer. 
 
Princípio de funcionamento 
O princípio de funcionamento do micrômetro assemelha-se ao do sistema parafuso e porca. Assim, há uma 
porca fixa e um parafuso móvel que, se der uma volta completa, provocará um descolamento igual ao seu 
passo. 
 
 
Desse modo, dividindo-se a cabeça do parafuso, podem-se avaliar frações menores que uma volta e, com 
isso, medir comprimentos menores do que o passo do parafuso. 
 
 
 
 
69 
 
 
 
Nomenclatura 
 
A figura seguinte mostra os componentes de um micrômetro. 
 
 
Vamos ver os principais componentes de um micrômetro. 
 
O arco é constituído de aço especial ou fundido, tratado termicamente para eliminar as tensões internas. 
 
O isolante térmico, fixado ao arco, evita sua dilatação porque isola a transmissão de calor das mãos para o 
instrumento. 
 
O fuso micrométrico é construído de aço especial temperado e retificado para garantir exatidão do passo 
da rosca. 
As faces de medição tocam a peça a ser medida e, para isso, apresentam-se rigorosamente planos e 
paralelos. Em alguns instrumentos, os contatos são de metal duro, de alta resistência ao desgaste. 
A porca de ajuste permite o ajuste da folga do fuso micrométrico, quando isso é necessário. 
 
O tambor é onde se localiza a escala centesimal. Ele gira ligado ao fuso micrométrico. Portanto, a cada 
volta, seu deslocamento é igual ao passo do fuso micrométrico. 
 
A catraca ou fricção assegura uma pressão de medição constante. 
 
A trava permite imobilizar o fuso numa medida predeterminada. 
 
Características 
Os micrômetros caracterizam-se pela: 
 
Capacidade - normalmente é de 25 mm (ou 1"), variando o tamanho do arco de 25 em 25 mm (ou 1 em 
1"). Podem chegar a 2000 mm (ou 80"). 
 
Resolução - A resolução nos micrômetros pode ser de 0,01 mm; 0,001 mm; 0,001" ou 0,0001". No 
micrômetro de 0 a 25 mm ou de 0 a 1", quando as faces dos contatos estão juntas, a borda do tambor 
coincide com o traço zero (0) da bainha. A linha longitudinal, gravada na bainha, coincide com o zero (0) 
da escala do tambor. 
 
 
70 
 
 
Aplicação - Para diferentes aplicações, temos os seguintes tipos de micrômetro. 
 
De profundidade 
 
Conforme a profundidade a ser medida, utilizam-se hastes de extensão, que são fornecidas juntamente com 
o micrômetro. 
 
 
Com arco profundo 
 
Serve para medições de espessuras de bordas ou de partes salientes das peças. 
 
 
 
 
 
71 
 
Com disco nas hastes 
O disco aumenta a área de contato possibilitando a medição de papel, cartolina, couro, borracha, pano etc. 
Também é empregado para medir dentes de engrenagens. 
 
Para medição de roscas 
 
Especialmente construído para medir roscas triangulares, este micrômetro possui as hastes furadas para que 
se possam encaixar as pontas intercambiáveis, conforme o passo para o tipo da rosca a medir. 
 
 
 
Com contato em forma de V 
É especialmente construído para medição de ferramentas de corte que possuem número ímpar de cortes 
(fresas de topo, macho, alargadores etc.). Os ângulos em V dos micrômetros para medição de ferramentas 
de 3 cortes é de 60º, 5 cortes 108º e 7 cortes 128º34’17”. 
 
 
72 
 
 
Para medir parede de tubos 
Este micrômetro é dotado de arco especial e possui o contato a 90º com a haste móvel, o que permite a 
introdução do contato fixo no furo do tubo. 
 
Contador mecânico 
É para uso comum, porém sua leitura pode ser efetuada no tambor ou no contador mecânico. Facilita a 
leitura independentemente da posição de observação (erro de paralaxe). 
 
 
 
 
Digital eletrônico 
 
Ideal para leitura rápida, livre de erros de paralaxe, próprio para uso em controle estatístico de processos, 
juntamente com microprocessadores. 
 
 
 
 
 
 
 
73EXERCÍCIOS 
 
1-Para medir uma peça com Ø 32,75mm, usa-se micrômetro com a seguinte capacidade de medição: 
a) ( ) 30mm a 50mm; 
b) ( ) 25mm a 50mm; 
c) ( ) 0mm a 25mm; 
d) ( ) 50mm a 75mm. 
 
2-O micrômetro mais adequado para controle estatístico de processo é o: 
a) ( ) contador mecânico; 
b) ( ) digital eletrônico; 
c) ( ) com contatos em forma de V; 
d) ( ) com disco nas hastes. 
 
Identifique as partes do micrometro abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
74 
 
 
 
UNIDADE 11 
 
MICRÔMETRO SISTEMA INGLÊS 
 
Leitura no sistema inglês 
 
No sistema inglês, o micrômetro apresenta as seguintes características: 
 
 Na bainha está gravado o comprimento de uma polegada, dividido em 40 partes iguais. Desse modo, 
cada divisão equivale a 1" : 40 = 0,025"; 
 
 O tambor do micrômetro, com resolução de 0,001", possui 25 divisões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
75 
 
Para medir com o micrômetro de resolução 0,001", lê-se primeiro a indicação da bainha. Depois, soma-se 
 essa medida ao ponto de leitura do tambor que coincide com o traço de referência da bainha. 
 
 
 bainha 0,675" 
+ tambor 0,019" 
 leitura 0,694" 
 
 
Leia as medidas e escreva-as nas linhas abaixo de cada desenho 
 
 
 
LEITURA............................. 
 
 
 
LEITURA............................. 
 
 
 
 
 
 
 
76 
 
Micrômetro com resolução 0,0001" 
 
Para a leitura no micrômetro de 0,0001", além das graduações normais que existem na bainha (25 divisões), 
há um nônio com dez divisões. O tambor divide-se, então, em 25 partes iguais. 
 
A leitura do micrômetro é: 
 
Sem o nônio resolução = passo da rosca = 0,025” = 0,001” 
 número de divisões do tambor 25 
 
 
Com o nônio resolução = resolução do tambor = 0,001” = 0,0001” 
 número de divisões do nônio 10 
 
 
 
Para medir, basta adicionar as leituras da bainha, do tambor e do nônio. 
 
Exemplo: 
 
 
 bainha 0,375" 
 + tambor 0,005" 
 nônio 0,0004" 
 leitura total 0,3804” 
 
Leia as medidas e escreva-as nas linhas correspondentes. 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
LEITURA:............................................................ 
 
 
 
 
 
77 
 
EXERCÍCIOS 
 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
78 
 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
 
 
LEITURA:............................................................ 
I) 
 
 
 
 
LEITURA:............................................................ 
J) 
 
 
LEITURA:............................................................ 
L) 
 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
 
 
M) 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
79 
 
N) 
 
LEITURA:............................................................ 
O) 
 
LEITURA:............................................................ 
P) 
 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
Q) 
 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
80 
 
 
UNIDADE 12 
 
MICRÔMETRO SISTEMA MÉTRICO 
 
Micrômetro com resolução de 0,01 mm 
 
Vejamos como se faz o cálculo de leitura em um micrômetro. A cada volta do tambor, o fuso micrométrico 
avança uma distância chamada passo. A resolução de uma medida tomada em um micrômetro corresponde 
ao menor deslocamento do seu fuso. Para obter a medida, divide-se o passo pelo número de divisões do 
tambor. 
 
Resolução = passo da rosca do fuso micrométrico 
 número de divisões do tambor 
 
 
Se o passo da rosca é de 0,5 mm e o tambor tem 50 divisões, a resolução será: 
 
 0,5mm = 0,01mm 
 50 
Assim, girando o tambor, cada divisão provocará um deslocamento de 0,01 mm no fuso. 
 
Leitura no micrômetro com resolução de 0,01 mm. 
 
1º passo - leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha. 
2º passo - leitura dos meios milímetros, também na escala da bainha. 
3º passo - leitura dos centésimos de milímetro na escala do tambor. 
 
 
81 
 
 
17,00mm (escala dos mm da bainha) 
 0,50mm (escala dos meios mm da bainha) 
 0,32mm (escala centesimal do tambor) 
17,82mm Leitura total 
 
 
23,00mm (escala dos mm da bainha) 
 0,00mm (escala dos meios mm da bainha) 
 0,09mm (escala centesimal do tambor) 
23,09mm Leitura total 
 
Faça a leitura e escreva a medida 
 
 
LEITURA....................................................................................... 
 
Micrômetro com resolução de 0,001 mm 
 
 Quando no micrômetro houver nônio, ele indica o valor a ser acrescentado à leitura obtida na bainha e no 
tambor. A medida indicada pelo nônio é igual à leitura do tambor, dividida pelo número de divisões do 
nônio. Se o nônio tiver dez divisões marcadas na bainha, sua resolução será: 
 
R = 0,01 = 0,001mm 
 10 
Leitura no micrômetro com resolução de 0,001 mm. 
1º passo - leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha. 
2º passo - leitura dos meios milímetros na mesma escala. 
3º passo - leitura dos centésimos na escala do tambor. 
4º passo - leitura dos milésimos com o auxílio do nônio da bainha, verificando qual dos traços do nônio 
coincide com o traço do tambor. 
A leitura final será a soma dessas quatro leituras parciais 
 
 
82 
 
 
 
 
Faça a leitura e escreva a medida. 
 
 
 
LEITURA:.......................................................... 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
 
 
 
 
83 
 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
 
LEITURA:............................................................ LEITURA:............................................................ 
 
LEITURA:............................................................ 
 LEITURA:............................................................ 
 
84 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 LEITURA:............................................................ 
 
LEITURA:............................................................ LEITURA:............................................................ 
 
 
LEITURA:............................................................ LEITURA:............................................................ 
 
LEITURA:............................................................ 
 
LEITURA:............................................................ 
 
85 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
LEITURA:............................................................LEITURA:............................................................ 
 
 
LEITURA:............................................................ 
r) 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
 
 
S) 
 
 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
 
 
 
 
86 
 
T) 
 
 
LEITURA:............................................................ 
U) 
 
 
LEITURA:............................................................ 
V) 
 
LEITURA:............................................................ 
X) 
 
LEITURA:............................................................ 
Y) 
 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
Z) 
 
 
 
LEITURA:............................................................ 
 
 
 
 
 
87 
 
CALIBRAÇÃO (REGULAGEM DA BAINHA) 
 
Antes de iniciar a medição de uma peça, devemos calibrar o instrumento de acordo com a sua capacidade. 
Para os micrômetros cuja capacidade é de 0 a 25 mm, ou de 0 a 1", precisamos tomar os seguintes cuidados: 
 
 Limpe cuidadosamente as partes móveis eliminando poeiras e sujeiras, com pano macio e limpo; 
 Antes do uso, limpe as faces de medição; use somente uma folha de papel macio; 
 Encoste suavemente as faces de medição usando apenas a catraca; em seguida, verifique a 
coincidência das linhas de referência da bainha com o zero do tambor; se estas não coincidirem, faça 
o ajuste movimentando a bainha com a chave de micrômetro, que normalmente acompanha o 
instrumento. 
 
Para calibrar micrômetros de maior capacidade, ou seja, de 25 a 50 mm, de 50 a 75 mm etc. ou de 1" a 2", 
de 2" a 3" etc., deve se ter o mesmo cuidado e utilizar os mesmos procedimentos para os micrômetros 
citados anteriormente, porém com a utilização de barra-padrão para calibração. 
 
 
CONSERVAÇÃO 
 Limpar o micrômetro, secando-o com um pano limpo e macio (flanela). 
 Untar o micrômetro com vaselina líquida, utilizando um pincel. 
 Guardar o micrômetro em armário ou estojo apropriado, para não deixa-lo exposto à sujeira e à 
umidade. 
 Evitar contatos e quedas que possam riscar ou danificar o micrômetro e sua escala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
88 
 
 
UNIDADE 13 
 
RELÓGIO COMPARADOR 
 
Medir a grandeza de uma peça por comparação é determinar a diferença da grandeza existente entre ela e 
um padrão de dimensão predeterminado. Daí originou-se o termo medição indireta. 
 
Dimensão da peça = Dimensão do padrão ± diferença 
 
Também se pode tomar como padrão uma peça original, de dimensões conhecidas, que é utilizada como 
referência. 
 
O relógio comparador 
 
O relógio comparador é um instrumento de medição por comparação, dotado de uma escala e um ponteiro, 
ligados por mecanismos diversos a uma ponta de contato. 
 
O comparador centesimal é um instrumento comum de medição por comparação. As diferenças percebidas 
nele pela ponta de contato são amplificadas mecanicamente e irão movimentar o ponteiro rotativo diante da 
escala. Quando a ponta de contato sofre uma pressão e o ponteiro gira em sentido horário, a diferença é 
positiva. Isso significa que a peça apresenta maior dimensão que a estabelecida. Se o ponteiro girar em 
sentido anti-horário, a diferença será negativa, ou seja, a peça apresenta menor dimensão que a estabelecida. 
 
 
 
Existem vários modelos de relógios comparadores. Os mais utilizados possuem resolução de 0,01 mm. O 
curso do relógio também varia de acordo como modelo, porém os mais comuns são de 1 mm, 10 mm, .250" 
ou 1". 
 
89 
 
 
Em alguns modelos, a escala dos relógios se apresenta perpendicularmente em relação a ponta de contato 
(vertical). E, caso apresentem um curso que implique mais de uma volta, os relógios comparadores 
possuem, além do ponteiro normal, outro menor, denominado contador de voltas do ponteiro principal. 
Alguns relógios trazem limitadores de tolerância. Esses limitadores são móveis, podendo ser ajustados nos 
valores máximos e mínimos permitidos para a peça que será medida. Existem ainda os acessórios especiais 
que se adaptam aos relógios comparadores. Sua finalidade é possibilitar controle em série de peças, 
medições especiais de superfícies verticais, de profundidade, de espessuras de chapas etc. As próximas 
figuras mostram esses dispositivos destinados à medição de profundidade e de espessuras de chapas. 
Relógio vertical. 
 
 
 
 
Alguns relógios trazem limitadores de tolerância. Esses limitadores são móveis, podendo ser ajustados nos 
valores máximos e mínimos permitidos para a peça que será medida. Existem ainda os acessórios especiais 
que se adaptam aos relógios comparadores. Sua finalidade é possibilitar controle em série de peças, 
 
90 
 
medições especiais de superfícies verticais, de profundidade, de espessuras de chapas etc. 
As próximas figuras mostram esses dispositivos destinados à medição de profundidade e de espessuras de 
chapas. 
 
 
 
Os relógios comparadores também podem ser utilizados para furos. Uma das vantagens de seu emprego é a 
constatação, rápida e em qualquer ponto, da dimensão do diâmetro ou de defeitos, como conicidade, 
ovalização etc. Consiste basicamente num mecanismo que transforma o deslocamento radial de uma ponta 
de contato em movimento axial transmitido a um relógio comparador, no qual pode-se obter a leitura da 
dimensão. O instrumento deve ser previamente calibrado em relação a uma medida padrão de referência. 
Esse dispositivo é conhecido como medidor interno com relógio comparador ou súbito. 
 
 
 
Relógio comparador eletrônico 
Este relógio possibilita uma leitura rápida, indicando instantaneamente a medida no display em milímetros, 
com conversão para polegada, zeragem em qualquer ponto e com saída para miniprocessadores estatísticos. 
 
A aplicação é semelhante à de um relógio comparador comum, além das vantagens apresentadas acima. 
 
 
91 
 
Mecanismos de amplificação 
 
Os sistemas usados nos mecanismos de amplificação são por engrenagem, por alavanca e mista. 
Amplificação por engrenagem Os instrumentos mais comuns para medição por comparação possuem 
sistema de amplificação por engrenagens. As diferenças de grandeza que acionam o ponto de contato são 
amplificadas mecanicamente. A ponta de contato move o fuso que possui uma cremalheira, que aciona um 
trem de engrenagens que, por sua vez, aciona um ponteiro indicador no mostrador. 
 
 
 
 
Nos comparadores mais utilizados, uma volta completa do ponteiro corresponde a um deslocamento de 1 
mm da ponta de contato. Como o mostrador contém 100 divisões, cada divisão equivale a 0,01 mm. 
 
 
 
Amplificação mista 
É o resultado da combinação entre alavanca e engrenagem. Permite levar a sensibilidade até 0,001 mm, sem 
reduzir a capacidade de medição. 
Condição de uso Antes de medir uma peça, deve nos certificar de que o relógio se encontra em boas 
condições de uso. A verificação de possíveis erros é feita da seguinte maneira: com o auxílio de um suporte 
de relógio, tomam-se as diversas medidas nos blocos-padrão. Em seguida, deve-se observar se as medidas 
obtidas no relógio correspondem às dos blocos. São encontrados também calibradores específicos para 
relógios comparadores. 
 
92 
 
 
 
 
Observação: Antes de tocar na peça, o ponteiro do relógio comparador fica em uma posição anterior a zero. 
Assim, ao iniciar uma medida, deve-se dar uma pré-carga para o ajuste do zero. Colocar o relógio sempre 
numa posição perpendicular em relação à peça, paranão incorrer em erros de medida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicações dos relógios comparadores 
 
 
 
 
 
93 
 
 
 
 
 
94 
 
 
 
Conservação 
Descer suavemente a ponta de contato sobre a peça. 
 
Levantar um pouco a ponta de contato ao retirar a peça. 
 
Evitar choques, arranhões e sujeira. Manter o relógio guardado no seu estojo. 
 
Os relógios devem ser lubrificados internamente nos mancais das engrenagens. 
 
Relógio com ponta de contato de alavanca (apalpador) 
 
É um dos relógios mais versáteis que se usa na mecânica. Seu corpo monobloco possui três guias que 
facilitam a fixação em diversas posições. Existem dois tipos de relógios apalpadores. Um deles possui 
reversão automática do movimento da ponta de medição; outro tem alavanca inversora, a qual seleciona a 
direção do movimento de medição ascendente ou descendente. O mostrador é giratório com resolução de 
0.01 mm, 0.002 mm, .001" ou .0001". 
 
 
Por sua enorme versatilidade, pode ser usado para grande variedade de aplicações, tanto na produção como 
na inspeção final. 
 
 
95 
 
Exemplos: 
 
- Excentricidade de peças. 
- Alinhamento e centragem de peças nas máquinas. 
- Paralelismos entre faces. 
- Medições internas. 
- Medições de detalhes de difícil acesso. 
 
Exemplos de aplicação 
 
 
 
 
Conservação 
-Evitar choques, arranhões e sujeira. 
-Guardá-lo em estojo apropriado. 
-Montá-lo rigidamente em seu suporte. 
-Descer suavemente o ponta de contato sobre a peça. 
-Verificar se o relógio é anti-magnético antes de colocá-lo em contato com a mesa magnética. 
 
 
Exercícios 
 
A posição inicial do ponteiro pequeno mostra a carga inicial ou de medição. 
Deve ser registrado se a variação é negativa ou positiva. 
 
Leitura de relógio comparador (milímetro) 
 
96 
 
 
 
Leitura:_____________ Leitura:______________ 
 
 
 
Leitura:____________ 
 
 
Faça a leitura e a escreva abaixo da figura. 
Observações: 
A posição inicial do ponteiro pequeno mostra a carga inicial ou de medição. 
Deve ser registrado se a variação é negativa ou positiva. 
 
Leitura:___________ 
 
97 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
98 
 
Bibliografia Básica 
 
FIGLIOLA, Richard S.; BEASLEY, Donald E. Teoria e projeto para medições mecânicas. 
Rio de Janeiro: LTC, 2007. 
 
LIRA, Francisco Adval de. Metrologia na indústria. 7.ed. São Paulo: Érica, 2010. 
 
SANTOS JÚNIOR, Manuel Joaquim dos; IRIGOYEN, Eduardo Roberto Costa. Metrologia 
dimensional: teoria e prática. 2.ed. Porto Alegre: URFGS, 1994. 
 
Bibliografia Complementar 
 
ALBERTAZZI, Armando; SOUZA, André Roberto de. Fundamentos de metrologia 
científica e industrial. Barueri: Manole, 2008. 
 
BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, Valner João. Instrumentação e fundamentos 
de medidas. 2.ed. São Paulo: LTC , 2010. v.1 
 
BEGA, Egídio Alberto (org.). Instrumentação industrial. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 
2006. 
 
INMETRO. Vocabulário internacional de termos fundamentais e gerais de metrologia. 
3.ed. Brasília: INMETRO, 2007. 
 
SOISSON, Harold E. Instrumentação industrial. 2.ed. São Paulo: Hemus. 1991.

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