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Câncer de Mama – O Que Você Precisa Saber SEST – Serviço Social do Transporte SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte ead.sestsenat.org.br CDU 618.9-006 61 p. :il. – (EaD) Curso on-line – Câncer de Mama – O Que Você Precisa Saber – Brasília: SEST/SENAT, 2016. 1. Saúde da mulher. 2. Câncer - prevenção. I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. III. Título. 3 Sumário Apresentação 5 Unidade 1 | O Que É Câncer de Mama 6 1 Como Ocorre o Câncer 7 Glossário 13 Atividades 14 Referências 15 Unidade 2 | Tipos de Câncer de Mama 17 1 Carcinomas 18 2 Doença de Paget 22 3 Filoides 22 4 Angiossarcomas 23 Glossário 23 Atividades 24 Referências 25 Unidade 3 | Sintomas 27 1 Sinais de Alerta 28 Glossário 31 Atividades 32 Referências 33 Unidade 4 | Como É Detectado 35 1 Atenção aos Pequenos Detalhes 36 2 A Mamografia 36 3 O Autoexame 38 Glossário 39 Atividades 40 4 Referências 41 Unidade 5 | Como Prevenir 43 1 Fatores de Risco 44 2 Como Prevenir 47 Glossário 49 Atividades 50 Referências 51 Unidade 6 | Tratamento 53 1 Como Enfrentar a Doença 54 Glossário 56 Atividades 57 Referências 58 Gabarito 60 5 Apresentação Prezado(a) aluno(a), Seja bem-vindo(a) ao curso Câncer de Mama – O Que Você Precisa Saber! Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, você verá ícones que têm a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e ajudar na compreensão do conteúdo. Este curso possui carga horária total de 20 horas e foi organizado em 6 unidades, conforme mostra a tabela a seguir. Fique atento! Para concluir o curso, você precisa: a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas “Aulas Interativas”; b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; c) responder à “Avaliação de Reação”; e d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado. Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de dúvidas, entre em contato através do e-mail suporteead@sestsenat.org.br. Bons estudos! Unidades Carga Horária Unidade 1 | O Que É Câncer de Mama 4h Unidade 2 | Tipos de Câncer de Mama 4h Unidade 3 | Sintomas 3h Unidade 4 | Como É Detectado 3h Unidade 5 | Como Prevenir 3h Unidade 6 | Tratamento 3h 6 UNIDADE 1 | O QUE É CÂNCER DE MAMA 7 Unidade 1 | O Que É Câncer de Mama Prezado(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade 1! Veremos as definições de câncer e como essa doença ocorre. Bons estudos! 1 Como Ocorre o Câncer De que somos feitos? Nosso corpo é composto por dezenas de trilhões de células. Essas unidades formam os tecidos que constituem nossos órgãos. A célula é a unidade fundamental da vida, portanto, tudo o que se considera vivo é formado e estruturado pela célula, sendo por milhões delas ou por apenas uma. Todos os seres vivos cumprem um ciclo que inclui nascimento, crescimento, reprodução e morte. Com as células não é diferente. A vida só existe nas células. Toda célula possui uma célula progenitora, isso é, toda célula se origina a partir da reprodução de outra. A célula é a unidade de reprodução e transmissão das características hereditárias. g Este vídeo apresenta o processo de reprodução celular, sob a ótica de um microscópio eletrônico. Confira! https://www.youtube.com/watch?v=CU0Al6FHYiU No vídeo acontece o seguinte: a célula se divide formando duas exatamente iguais, como mostra a figura. Figura 1: Divisão celular 8 Quando nosso corpo precisa, as células se dividem em duas (depois em quatro, depois em oito e assim por diante), substituindo as que estão defeituosas ou as que chegaram ao fim da vida. Células nascem e morrem o tempo todo. Isso permite que nossos tecidos mantenham suas formas e funções. Todas as células são programadas para se multiplicar e morrer. O núcleo da célula é quem controla isso. Mas podem ocorrer mudanças nos genes do núcleo da célula. Por uma falha genética, a célula desobedece às ordens que recebia de seu núcleo e passa a receber comandos anormais. Então essa célula que sofreu mutação se multiplica de maneira incontrolada. E cada vez que essa célula se divide, transmite o mesmo defeito para as demais. As células se proliferam de forma descontrolada e formam um tumor. Figura 2: Divisão celular de células cancerosas Quando o tumor cresce e interfere no funcionamento dos órgãos, ele passa a ser chamado de maligno (câncer). Cada célula normal cumpre sua função desempenhando atividades específicas. As células de um tumor não desempenham qualquer função específica, apenas consomem energia para se dividir muito. Desse modo, elas atrapalham o funcionamento do tecido ou órgão onde estão. Para nutrir-se, a célula tem a capacidade de formar novos vasos sanguíneos. 9 O tumor só se torna perigoso quando as células cancerosas começam a entrar nos vasos sanguíneos e em torno do tumor para se espalhar pelos órgãos vizinhos. Ao multiplicarem-se, essas células podem invadir outras partes do corpo e produzir novos tumores. Metástase é o nome desse processo de disseminação. Não tratar um câncer, na maioria das vezes, significa morte. Figura 3: Divisão celular de célula mutada Fonte: Blog CS6 Acupuntura, 2013. Mas por que a célula se torna cancerosa? Há muitos fatores em diferentes graus. Os fatores podem ser identificados como: anomalias genético-hereditárias; exposição a alguns vírus como HIV, hepatite B, C e D, papiloma vírus e vírus de Epstein-Barr; exposição a agentes tóxicos, como produtos químicos, radiação, sol, consumo de álcool, tabaco, dieta rica em gordura e pobre em frutas e vegetais. 10 g Este vídeo apresenta as principais causas do câncer, bem como os métodos mais eficazes para o tratamento. Confira! https://www.youtube.com/watch?v=s7KrvYK4yaY O câncer de mama é o câncer que mais atinge as mulheres. Contudo, se for diagnosticado precocemente e tratado nos primeiros estágios da doença, as chances de cura são grandes. As doenças da mama, como o câncer, são estudadas pelo profissional chamado mastologista. As mamas são glândulas que existem para produzir leite, ficam sobre os músculos peitorais das mulheres e são suspensas pelas costelas. São sustentadas por ligamentos de suporte e músculos. 11 A mama tem o sistema que produz leite, o sistema do tecido gorduroso e ligamentos que dão sustentação e proteção à sua estrutura. Figura 4: Corte frontal da mama 12 Figura 5: Corte lateral da mama O bico do seio é circundado pela aréola, tecido circular escuro. O leite é transportado através do bico para fora da mama. O formato e tamanho da mama da mulher tem influência hereditária, mas outros fatores podem afetar o tamanho como medicamentos, gravidez, menopausa e menstruação. 13 Resumindo Nessa unidade vimos o que é uma célula normal, uma célula que sofreu mudança, como funciona a divisão/reprodução celular e o que é o câncer. Conhecemos também como é formada a mama. A célula é a unidade fundamental da vida. Cada célula normal cumpre sua função desempenhando atividades especificas. As células de um tumor não desempenham qualquer função específicas, apenas consomem energia para se dividir muito. As mamas são glândulas que existem para produzir leite, ficam sobre os músculos peitorais das mulheres suspensas pelas costelas. São sustentadas por ligamentos de suporte e músculos. Glossário Epstein-Barr: é um vírus da família do herpes, é um dos vírus mais comuns em humanos, cuja infecçãoocorre pela transferência oral de saliva e secreções vaginais. Genética: ciência que estuda a hereditariedade. Metástase: migração por via sanguínea ou linfática de produtos patológicos. Papiloma: tumor epitelial. Progenitora: define a paternidade do ser. 14 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. Quando o tumor cresce e interfere no funcionamento dos órgãos, ele passa a ser chamado de maligno (câncer). Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. Ao se tornar perigoso, as células cancerosas do tumor começam a entrar nos vasos sanguíneos e em torno do tumor para se espalhar pelos órgãos vizinhos. E ao multiplicarem-se, essas células podem invadir outras partes do corpo e produzir novos tumores. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 15 Referências ADOLETA. Outubro rosa: sinais e sintomas do câncer de mama masculino e feminino. Out. 2015. Disponível em: <http://www.adoleta.com.br/blog/outubro-rosa-sinais-e- sintomas-do-cancer-de-mama-masculino-e-feminino/>. Acesso em: 15 jun. 2016. BASSET, L. W.; JACKSON, V. P. Doenças da mama: diagnóstico e tratamento. 3. ed., v.3. São Paulo: Revinter, 2000. BRASIL. Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer. Controle do câncer de mama: documento de consenso. Rio de Janeiro: INCA, 2004. _______. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Instituto Nacional de Câncer, Coordenação de Prevenção e Vigilância. Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não-transmissíveis: Brasil, 15 capitais e Distrito Federal, 2002-2003. Rio de Janeiro: INCA, 2004. CAETANO, E. A.; GRADIM, C. V. C.; SANTOS, L. E. S. Câncer de mama: reações e enfrentamento ao receber o diagnóstico. Rev. Enferm. UERJ, v. 17, n. 2, p. 257-61, 2009. DANAEI, G.; HOORN S. V.; LOPEZ, A. D.; MURRAY C. J. L.; EZZATI, M. Causes of cancer in the world: comparative risk assessment of mine behavioral and environmental risk factor. The Lancet, 2005. DOS SANTOS, Rafaela Moura. A acupuntura no tratamento do câncer. Blog CS6 Acupuntura, 13 out. 2013. Disponível em: < https://cs6acupuntura.wordpress.com/ tag/cancer/>. Acesso em: 26 abr. 2017. GONZAGA, Suzana de França Ribeiro et al. Análise do atraso no diagnóstico e tratamento do câncer de mama em um hospital público. Rev. Assoc. Med. Bras., v. 54, n. 1, p. 72-6, 2008. INCA. Câncer no Brasil: dados dos registros de base populacional. Portal da internet, 2010. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/cancernobrasil/2010/docs/ Comentarios/Parte464_registro_de_base_populacional_completo.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2016. 16 MASTOFAMILIA. Tratamiento del cáncer de mama. Site Mastofamilia, 2016. Disponível em: <http://www.mastofamilia.com/cms/index.php/the-joomla-project/72- prevencion-y-diagnostico-del-cancer-de-mama-5>. Acesso em: 16 jun. 2016. MELLO, G. G. N.; FAGGION, P. Rastreamento do câncer de mama nas pacientes de alto risco. n. 3, 2012. Disponível em: <http://www.fleury.com.br/medicos/educacao- medica/revista-medica/materias/Pages/rastreamento-do-cancer-de-mama-nas- pacientes-de-alto-risco.aspx>. Acesso em: 15 jun. 2016. POTTER, J. D. et al. Progesterone and estrogen receptors and mammary neoplasia in the Iowa Women’s Health Study: how many kinds of breast cancer are there? Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevention, v. 4, n. 4, p. 319-326, 1995. REBELO M. Análise sobre classe social e fatores assistenciais como prognóstico para sobrevida de pacientes com câncer de mama feminina, residentes no município do Rio de Janeiro, atendidas no Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2004. REPOSIÇÃO HORMÔNIOS FEMININOS. A terapia de reposição hormonal e o câncer. Maio 2015. Disponível em: <http://reposicaohormoniosfemininos.blogspot.com. br/2015/05/a-terapia-de-reposicao-hormonal-e-o.html>. Acesso em: 15 jun. 2016. SOCIEDADE BRASILEIRA DE MASTOLOGIA. Saiba tudo sobre o câncer de mama. Brasília: Fundação Milton Campos, 2015. SITE INDAIAL PAPEL. Curiosidades sobre o câncer de mama. Out. 2015. Disponível em: <http://www.indaialpapel.com.br/blog/curiosidades-sobre-o-cancer-de-mama/>. Acesso em: 15 jun. 2016. THULER, Luiz Claudio. Considerações sobre a prevenção do câncer de mama feminino. Rev. Bras. Cancerol, v. 49, n. 4, p. 227-38, 2003. WHO – World Health Organization. La batalla mundial contra el cáncer no se ganará únicamente con tratamiento. World Health Organization, 2015. Comunicado de prensa del CIIC y la OMS. Disponível em: <http://www.who.int/mediacentre/news/ releases/2014/cancer-report-20140203/es/>. Acesso em: 17 jun. 2016. ______. National Cancer Control Programmes: policies and managerial guidelines. 2. ed. World Health Organization, 2002. 17 UNIDADE 2 | TIPOS DE CÂNCER DE MAMA 18 Unidade 2 | Tipos de Câncer de Mama Seja bem-vindo à unidade 2! Existem vários tipos de câncer de mama, alguns bastante raros. Em determinados casos, um tumor pode ser uma combinação de diferentes tipos de câncer de mama. Alguns tumores são mais agressivos, outros menos. Alguns crescem rápido, outros mais devagar. Bons estudos! 1 Carcinomas O tipo de câncer de mama mais comum é chamado carcinoma ductal. Ele começa nas células dos ductos mamários (ductos são os canais que levam o leite de onde é produzido até os mamilos). Quando ainda não invadiu os tecidos vizinhos, estando dentro do ducto, esse câncer chama-se carcinoma in situ. Esses tumores geralmente são encontrados durante mamografias, porque são pequenos para serem sentidos pelas mãos. Figura 6: Carcinoma ductal Fonte: Site Mastofamilia, 2016. 19 Figura 7: Carcinoma ductal invasivo Como mostra a figura, ao lado do termo carcinoma ductal invasivo (7f), podemos observar as células cancerosas se espalhando, rompendo a barreira do ducto, quando isso acontece o câncer é chamado de carcinoma ductal invasivo. Ocorre quando as células ductais cancerosas invadem outros tecidos. Em determinados casos, um tumor pode ser uma mistura de câncer de mama in situ e invasivo como ilustrado na imagem e ao lado do termo carcinoma ductal in situ. 20 Há também o carcinoma lobular, que é um tipo de câncer menos comum que o carcinoma ductal. O lobular surge nas células dos glóbulos mamários, na parte que lembra um cacho de uvas. Começa nos lóbulos da mama, que são as glândulas produtoras de leite. Figura 8: Carcinoma lobular Figura 9: Carcinoma lobular 21 O carcinoma lobular in situ, apesar de ser chamado de carcinoma, em geral, não se comporta como um câncer. Raramente invade os tecidos ao redor. Ele permanece no interior dos lóbulos e não se espalha através das paredes das glândulas. Enquanto não é um tumor que se transforma em câncer, o carcinoma lobular in situ é um indicador de doença futura. O diagnóstico é importante porque as mulheres com esse tumor são mais propensas a desenvolver câncer invasivo no futuro. Qualquer pessoa diagnosticada com o tumor deve realizar exames regulares e mamografias. Figura 10: Lóbulo normal e lóbulo com carcinoma invasivo Como o ductal, o carcinoma lobular pode ser in situ, ou invasivo. Passa a ser invasivo quando invade tecidos vizinhos. O carcinoma lobular invasivo não pode ser sentido como um nódulo na mama separado, mas como um espessamento na mama. Isso faz com que seja difícil de ser encontrado. Um câncer invasivo pode ter componentes ductal e lobular. Há também o câncer de mama inflamatório. É raro, atinge cerca de 2% das mulheres com câncer de mama. A mama fica vermelha, inchada e quente. Geralmente não apresenta nódulos. Pode provocar coceira. Deixa a pele com aparência de casca de laranja. É confundido, no início, com inflamação da mama(mastite) e tratado com antibiótico, o que é muito perigoso, pois esse tipo de câncer de mama se espalha rápido, sendo pior que o carcinoma ductal invasivo ou lobular. 22 Todos os tumores (ductal, lobular ou inflamatório) devem ser testados para verificar a presença de receptores para hormônios femininos: estrógeno e progesterona. Os receptores são proteínas que podem estar na superfície externa das células. Quando esses receptores estão presentes quer dizer que o tumor aumenta em resposta a esses hormônios. Nesses casos, recomenda-se hormonioterapia além do tratamento convencional. A hormonioterapia impede que hormônio se ligue ao receptor, atrapalhando o crescimento do tumor. É importante fazer também o teste para o receptor HER2, outra proteína que fica na superfície da célula. Se ele estiver presente, será preciso fazer tratamento com outro tipo de medicação para bloquear a recepção dessa proteína a fim de diminuir a velocidade de crescimento do tumor. Uma a cada quatro mulheres com câncer de mama tem o tipo HER2 (BASSET, 2000). Por isso é fundamental que o médico solicite exames para saber qual o tipo de câncer de mama, bem como o melhor tratamento a ser ministrado. Também é importante saber que quando o tumor não tem resultado nem para receptores dos hormônios nem para proteína HER2 ele é chamado triplo-negativo, ocorre em mulheres jovens, geralmente. Espalha-se mais rápido que a maioria dos outros tipos de câncer de mama. 2 Doença de Paget A doença de Paget é um tipo de câncer de mama que começa nos ductos e vai para a pele do mamilo. É raro, causa irritação, descama a pele e a deixa avermelhada. Pode causar coceira ou ardência. Geralmente surge em associação com o carcinoma ductal in situ ou carcinoma ductal invasivo. 3 Filoides Há também os tumores filoides, que são um tipo de câncer muito raro, se desenvolvem no estroma (tecido conjuntivo) da mama e geralmente não são malignos. 23 4 Angiossarcomas O angiossarcoma, outro tipo de câncer de mama incomum, começa nas células que revestem os vasos sanguíneos ou vasos linfáticos. Tendem a crescer e a se espalhar rapidamente. Resumindo Essa unidade discorreu sobre os tipos de câncer de mama. Vimos que há vários tipos, alguns bastante raros. Em determinados casos, um tumor pode ser uma combinação desses tipos ou uma mistura de câncer de mama in situ e invasivo. Glossário Angiossarcoma: tumor maligno de origem vascular. Carcinoma: é um tipo de tumor maligno. Filoides: é um tumor de massa tipicamente grande, de crescimento rápido. In situ: é uma expressão do latim que significa “no lugar” ou “no local”. Paget: doença caracterizada por deformações ósseas dolorosas e múltiplas. 24 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. Carcinoma in situ é um tipo de câncer que geralmente, por ser pequeno, é encontrado durante o autoexame, sendo sentido pelas mãos. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. Existem casos em que o carcinoma raramente invade os tecidos ao redor, como acontece com carcinoma lobular in situ. Mas seu diagnóstico é importante porque indica maior propensão ao desenvolvimento de câncer invasivo no futuro. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 25 Referências ADOLETA. Outubro rosa: sinais e sintomas do câncer de mama masculino e feminino. Out. 2015. Disponível em: <http://www.adoleta.com.br/blog/outubro-rosa-sinais-e- sintomas-do-cancer-de-mama-masculino-e-feminino/>. Acesso em: 15 jun. 2016. BASSET, L. W.; JACKSON, V. P. Doenças da mama: diagnóstico e tratamento. 3. ed., v.3. São Paulo: Revinter, 2000. BRASIL. Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer. Controle do câncer de mama: documento de consenso. Rio de Janeiro: INCA, 2004. _______. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Instituto Nacional de Câncer, Coordenação de Prevenção e Vigilância. Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não-transmissíveis: Brasil, 15 capitais e Distrito Federal, 2002-2003. Rio de Janeiro: INCA, 2004. CAETANO, E. A.; GRADIM, C. V. C.; SANTOS, L. E. S. Câncer de mama: reações e enfrentamento ao receber o diagnóstico. Rev. Enferm. UERJ, v. 17, n. 2, p. 257-61, 2009. DANAEI, G.; HOORN S. V.; LOPEZ, A. D.; MURRAY C. J. L.; EZZATI, M. Causes of cancer in the world: comparative risk assessment of mine behavioral and environmental risk factor. The Lancet, 2005. DOS SANTOS, Rafaela Moura. A acupuntura no tratamento do câncer. Blog CS6 Acupuntura, 13 out. 2013. Disponível em: < https://cs6acupuntura.wordpress.com/ tag/cancer/>. Acesso em: 26 abr. 2017. GONZAGA, Suzana de França Ribeiro et al. Análise do atraso no diagnóstico e tratamento do câncer de mama em um hospital público. Rev. Assoc. Med. Bras., v. 54, n. 1, p. 72-6, 2008. INCA. Câncer no Brasil: dados dos registros de base populacional. Portal da internet, 2010. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/cancernobrasil/2010/docs/ Comentarios/Parte464_registro_de_base_populacional_completo.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2016. 26 MASTOFAMILIA. Tratamiento del cáncer de mama. Site Mastofamilia, 2016. Disponível em: <http://www.mastofamilia.com/cms/index.php/the-joomla-project/72- prevencion-y-diagnostico-del-cancer-de-mama-5>. Acesso em: 16 jun. 2016. MELLO, G. G. N.; FAGGION, P. Rastreamento do câncer de mama nas pacientes de alto risco. n. 3, 2012. Disponível em: <http://www.fleury.com.br/medicos/educacao- medica/revista-medica/materias/Pages/rastreamento-do-cancer-de-mama-nas- pacientes-de-alto-risco.aspx>. Acesso em: 15 jun. 2016. POTTER, J. D. et al. Progesterone and estrogen receptors and mammary neoplasia in the Iowa Women’s Health Study: how many kinds of breast cancer are there? Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevention, v. 4, n. 4, p. 319-326, 1995. REBELO M. Análise sobre classe social e fatores assistenciais como prognóstico para sobrevida de pacientes com câncer de mama feminina, residentes no município do Rio de Janeiro, atendidas no Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2004. REPOSIÇÃO HORMÔNIOS FEMININOS. A terapia de reposição hormonal e o câncer. Maio 2015. Disponível em: <http://reposicaohormoniosfemininos.blogspot.com. br/2015/05/a-terapia-de-reposicao-hormonal-e-o.html>. Acesso em: 15 jun. 2016. SOCIEDADE BRASILEIRA DE MASTOLOGIA. Saiba tudo sobre o câncer de mama. Brasília: Fundação Milton Campos, 2015. SITE INDAIAL PAPEL. Curiosidades sobre o câncer de mama. Out. 2015. Disponível em: <http://www.indaialpapel.com.br/blog/curiosidades-sobre-o-cancer-de-mama/>. Acesso em: 15 jun. 2016. THULER, Luiz Claudio. Considerações sobre a prevenção do câncer de mama feminino. Rev. Bras. Cancerol, v. 49, n. 4, p. 227-38, 2003. WHO – World Health Organization. La batalla mundial contra el cáncer no se ganará únicamente con tratamiento. World Health Organization, 2015. Comunicado de prensa del CIIC y la OMS. Disponível em: <http://www.who.int/mediacentre/news/ releases/2014/cancer-report-20140203/es/>. Acesso em: 17 jun. 2016. ______. National Cancer Control Programmes: policies and managerial guidelines. 2. ed. World Health Organization, 2002. 27 UNIDADE 3 | SINTOMAS 28 Unidade 3 | Sintomas Seja bem-vindo (a) à unidade 3! Os sintomas do câncer podem variar ou até mesmo não se manifestar. De qualquer maneira, é importante perceber que a mulher conheça as mamas e seja capaz de perceber alterações para poder recorrer aos serviços de saúde. Bons estudos! 1 Sinais de Alerta Em geral, não há sintomas. Essa é uma doença que não causa dor e é, geralmente, descoberta por uma mamografia, às vezes porque a mulher sente um nódulo ou porqueo médico encontra um espessamento na mama durante um exame físico. O diagnóstico também é feito com o uso de exames de ultrassonografia das mamas ou ressonância. Como vimos, existem alguns raros casos em que a mama fica inflamada, quente, dolorida, cansando, então, nesses casos, existe dor. Figura 11: O que é o mamilo invertido Os sinais e sintomas do câncer de mama não são específicos dessa doença, pois podem ocorrer em outros males também. No entanto, a identificação da presença desses sintomas deve estimular a procura de auxílio médico. • O sintoma mais comum é a presença de nódulos palpáveis, caroços. 29 • Dor na mama ou nos mamilos. • Alteração na forma ou no volume de uma das mamas. Inchaço em parte da mama. Assimetria, aumento ou redução de volume. • Irregularidade na pele. Alteração na pele, como enrugamento ou aspecto de casca de laranja. • Dor, espessamento, retração ou inversão do mamilo, quando o bico fica afundado para dentro da mama. • Vermelhidão ou descamação na região do mamilo. • Saída de qualquer tipo de secreção pelo mamilo (exceto leite). • A presença de nódulos ou caroços na região da axila também é um sintoma importante. • Abaulamento de parte da mama. • Inchaço do braço. • Aumento de tamanho dos gânglios. e Na presença de qualquer um desses sintomas é fundamental que você procure um médico para investigar esses sinais. 30 Figura 12: Sinais do câncer de mama e As mulheres que ainda menstruam devem avaliar as mamas para procurar alterações alguns dias após a menstruação, porque nesse período as mamas ficam menos inchadas. As mulheres que estão na menopausa podem fazer exame em qualquer período do mês. Resumindo O sintoma mais comum do câncer de mama é a presença de nódulos palpáveis. Ao identificar qualquer um ou mais dos sintomas indicados nesta unidade é fundamental procurar um médico para investigar esses sinais. 31 Glossário Gânglios: os gânglios estão espalhados pelo corpo inteiro em posições estratégicas para defendê-lo dos agentes agressores. 32 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. É importante que a mulher conheça bem as suas mamas a ponto de perceber qualquer alteração para poder recorrer aos serviços de saúde, já que nem sempre os sintomas do câncer de mama se manifestam. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. As mulheres que ainda menstruam devem avaliar as mamas para procurar alterações alguns dias após a menstruação, porque nesse período as mamas ficam menos inchadas. As mulheres que estão na menopausa podem fazer exame em qualquer período do mês. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 33 Referências ADOLETA. Outubro rosa: sinais e sintomas do câncer de mama masculino e feminino. Out. 2015. Disponível em: <http://www.adoleta.com.br/blog/outubro-rosa-sinais-e- sintomas-do-cancer-de-mama-masculino-e-feminino/>. Acesso em: 15 jun. 2016. BASSET, L. W.; JACKSON, V. P. Doenças da mama: diagnóstico e tratamento. 3. ed., v.3. São Paulo: Revinter, 2000. BRASIL. Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer. Controle do câncer de mama: documento de consenso. Rio de Janeiro: INCA, 2004. _______. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Instituto Nacional de Câncer, Coordenação de Prevenção e Vigilância. Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não-transmissíveis: Brasil, 15 capitais e Distrito Federal, 2002-2003. Rio de Janeiro: INCA, 2004. CAETANO, E. A.; GRADIM, C. V. C.; SANTOS, L. E. S. Câncer de mama: reações e enfrentamento ao receber o diagnóstico. Rev. Enferm. UERJ, v. 17, n. 2, p. 257-61, 2009. DANAEI, G.; HOORN S. V.; LOPEZ, A. D.; MURRAY C. J. L.; EZZATI, M. Causes of cancer in the world: comparative risk assessment of mine behavioral and environmental risk factor. The Lancet, 2005. DOS SANTOS, Rafaela Moura. A acupuntura no tratamento do câncer. Blog CS6 Acupuntura, 13 out. 2013. Disponível em: < https://cs6acupuntura.wordpress.com/ tag/cancer/>. Acesso em: 26 abr. 2017. GONZAGA, Suzana de França Ribeiro et al. Análise do atraso no diagnóstico e tratamento do câncer de mama em um hospital público. Rev. Assoc. Med. Bras., v. 54, n. 1, p. 72-6, 2008. INCA. Câncer no Brasil: dados dos registros de base populacional. Portal da internet, 2010. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/cancernobrasil/2010/docs/ Comentarios/Parte464_registro_de_base_populacional_completo.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2016. 34 MASTOFAMILIA. Tratamiento del cáncer de mama. Site Mastofamilia, 2016. Disponível em: <http://www.mastofamilia.com/cms/index.php/the-joomla-project/72- prevencion-y-diagnostico-del-cancer-de-mama-5>. Acesso em: 16 jun. 2016. MELLO, G. G. N.; FAGGION, P. Rastreamento do câncer de mama nas pacientes de alto risco. n. 3, 2012. Disponível em: <http://www.fleury.com.br/medicos/educacao- medica/revista-medica/materias/Pages/rastreamento-do-cancer-de-mama-nas- pacientes-de-alto-risco.aspx>. Acesso em: 15 jun. 2016. POTTER, J. D. et al. Progesterone and estrogen receptors and mammary neoplasia in the Iowa Women’s Health Study: how many kinds of breast cancer are there? Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevention, v. 4, n. 4, p. 319-326, 1995. REBELO M. Análise sobre classe social e fatores assistenciais como prognóstico para sobrevida de pacientes com câncer de mama feminina, residentes no município do Rio de Janeiro, atendidas no Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2004. REPOSIÇÃO HORMÔNIOS FEMININOS. A terapia de reposição hormonal e o câncer. Maio 2015. Disponível em: <http://reposicaohormoniosfemininos.blogspot.com. br/2015/05/a-terapia-de-reposicao-hormonal-e-o.html>. Acesso em: 15 jun. 2016. SOCIEDADE BRASILEIRA DE MASTOLOGIA. Saiba tudo sobre o câncer de mama. Brasília: Fundação Milton Campos, 2015. SITE INDAIAL PAPEL. Curiosidades sobre o câncer de mama. Out. 2015. Disponível em: <http://www.indaialpapel.com.br/blog/curiosidades-sobre-o-cancer-de-mama/>. Acesso em: 15 jun. 2016. THULER, Luiz Claudio. Considerações sobre a prevenção do câncer de mama feminino. Rev. Bras. Cancerol, v. 49, n. 4, p. 227-38, 2003. WHO – World Health Organization. La batalla mundial contra el cáncer no se ganará únicamente con tratamiento. World Health Organization, 2015. Comunicado de prensa del CIIC y la OMS. Disponível em: <http://www.who.int/mediacentre/news/ releases/2014/cancer-report-20140203/es/>. Acesso em: 17 jun. 2016. ______. National Cancer Control Programmes: policies and managerial guidelines. 2. ed. World Health Organization, 2002. 35 UNIDADE 4 | COMO É DETECTADO 36 Unidade 4 | Como É Detectado Seja bem-vindo(a) à unidade 4! A detecção precoce do câncer de mama é de extrema importância. Quanto antes for descoberto, mais chances de tratamento e de cura terá. Bons estudos! 1 Atenção aos Pequenos Detalhes É importante conhecer e tocar o próprio corpo para perceber eventuais alterações. Ao sentir alguma dor, perceber alguma anormalidade ao se vestir, tomar banho, passar creme no corpo, é importante não desprezar esses sinais. Valorizar descobertas em pequenas alterações mamárias pode salvar sua vida. A maior parte dos casos de câncer de mama é descoberta pelas próprias mulheres que percebem mudanças no corpo. e Homens e mulheres podem ter câncer de mama. A mamografia é a melhor forma de detectá-lo. 2 A Mamografia A mamografia é feita em um aparelho de Raio-x chamado mamógrafo. Figura 13: Exame de mamografia 37 A partir dos 35 anos as mulheres devem fazer mamografia com periodicidade. Mulheres com mais de 50 anos devem fazer mamografiaa cada dois anos, mesmo sem sinais e sintomas. Esse exame identifica o câncer antes mesmo dos sintomas surgirem. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece exame de mamografia para todas as idades, quando há solicitação do médico. Mas a mamografia sem suspeitas, sinais ou sintomas não é solicitada, em geral, para mulheres jovens, porque nessa fase as mamas são mais densas e o exame pode apresentar resultados que não são corretos. O exame clínico ou físico das mamas deve ser feito durante a consulta médica em mulheres com mais de 25 anos, de preferência na semana seguinte à menstruação. Enfermeiros também são capacitados a fazer esse exame fundamental para a detecção precoce do câncer de mama. Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2004, p. 37) durante o exame, sinais como assimetria, abaulamentos, retrações, eczemas, ulcerações, gânglios linfáticos e nódulos devem ser cuidadosamente pesquisados. Em sequência, os seguintes tempos do exame físico devem ser realizados: 1) inspeção estática; 2) inspeção dinâmica; 3) palpação das axilas e regiões supraclaviculares; e 4) palpação do tecido mamário. Os itens 1, 2 e 3 devem ser realizados com a mulher de pé ou sentada e o item 4, em decúbito dorsal. 38 Figura 14: Formas de inspeção da mama 3 O Autoexame Há também o autoexame feito pela própria mulher para verificar se há alterações na mama. Ele é realizado em três etapas. Figura 15: Autoexame da mama 1. Em frente ao espelho a mulher observa as mamas com os braços esticados junto ao corpo. 39 2. Levanta os braços, um de cada vez, apoiando a mão sobre a cabeça e volta à posição original a fim de observar se há alguma mudança ou alteração no contorno das mamas. 3. Deitada em uma posição confortável a mulher coloca uma mão atrás da cabeça e apalpa a mama do lado oposto. Em seguida, repete o processo do outro lado. A mama inteira deve ser examinada e palpada. Use a pressão dos dedos para sentir o tecido abaixo da pele verificando se há nódulos. Repetir sempre o autoexame faz com que você conheça suas mamas, permitindo que você perceba se há alteração. Resumindo Vimos nesta unidade como buscar sinais e diagnóstico por meio de mamografia, exame clínico e autoexame. A partir dos 35 anos as mulheres devem fazer mamografia com periodicidade. Mulheres com mais de 50 anos devem fazer mamografia a cada dois anos, mesmo sem sinais e sintomas. Esse exame identifica o câncer antes mesmo dos sintomas surgirem. O exame clínico ou físico das mamas deve ser feito durante a consulta medica em mulheres com mais de 25 anos, de preferência na semana seguinte à menstruação. Enfermeiros também são capacitados a fazer esse exame fundamental para a detecção precoce do câncer de mama. O autoexame é feito pela própria mulher para verificar se há alterações na mama. Ele é realizado em três etapas. Glossário Mamografia: radiografia de mama feita com equipamento especial. Supraclaviculares: região localizada acima da clavícula. 40 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. O SUS oferece exame de mamografia para todas as idades, quando há solicitação do médico. No entanto, em geral a mamografia não é solicitada para mulheres jovens sem sinais ou sintomas, porque nessa fase as mamas são mais densas e o exame pode apresentar resultados que não são corretos. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. Há também o autoexame, realizado em três etapas, feito pela própria mulher para verificar se há alterações na mama. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 41 Referências ADOLETA. Outubro rosa: sinais e sintomas do câncer de mama masculino e feminino. Out. 2015. Disponível em: <http://www.adoleta.com.br/blog/outubro-rosa-sinais-e- sintomas-do-cancer-de-mama-masculino-e-feminino/>. Acesso em: 15 jun. 2016. BASSET, L. W.; JACKSON, V. P. Doenças da mama: diagnóstico e tratamento. 3. ed., v.3. São Paulo: Revinter, 2000. BRASIL. Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer. Controle do câncer de mama: documento de consenso. Rio de Janeiro: INCA, 2004. _______. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Instituto Nacional de Câncer, Coordenação de Prevenção e Vigilância. Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não-transmissíveis: Brasil, 15 capitais e Distrito Federal, 2002-2003. Rio de Janeiro: INCA, 2004. CAETANO, E. A.; GRADIM, C. V. C.; SANTOS, L. E. S. Câncer de mama: reações e enfrentamento ao receber o diagnóstico. Rev. Enferm. UERJ, v. 17, n. 2, p. 257-61, 2009. DANAEI, G.; HOORN S. V.; LOPEZ, A. D.; MURRAY C. J. L.; EZZATI, M. Causes of cancer in the world: comparative risk assessment of mine behavioral and environmental risk factor. The Lancet, 2005. DOS SANTOS, Rafaela Moura. 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Vimosna aula passada como buscar sinais e diagnósticos por meio de mamografia, exame clínico e autoexame. Bons estudos! 1 Fatores de Risco A prevenção do câncer está ligada ao estilo de vida e ao combate aos agentes cancerígenos. Figura 16: Gráfico dos elementos que podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de mama Mulheres têm muitíssimo mais chances de ter câncer de mama que homens, especialmente depois dos 40 anos. Para diminuir as chances de desenvolver câncer de mama é importante amamentar, comer pouca gordura e se alimentar bem, procurar ter alegria de viver (hormônios de bem-estar desestimulam atividade cancerígena), não exagerar no consumo de álcool e não fumar. Esses hábitos podem ajudar a prevenir o câncer de mama. Alimentação 30 25 20 15 10 5 0 30 % 30 % 15 % 5% 5% 5% 3% 2% 2% 2% 1% Tabagismo Hereditariedade Infecção Exposição Profissional Obesidade ou Falta de exercício Álcool Raios UV Medicamentos Poluição Outras 45 Se a mulher tiver algum parente próximo que já teve câncer de mama, como mãe, filha, irmã, ela tem muito mais chances de desenvolver a doença. Menstruar antes dos 12 anos, entrar na menopausa antes dos 50 e ter o primeiro filho depois dos 35 anos também significam maiores chances de desenvolver a doença. Mulheres obesas e/ou que ingerem muita bebida alcoólica e não fazem exercício físico tem mais chances de ter câncer de mama. O uso de pílulas anticoncepcionais e reposição hormonal também podem ser fatores de risco. e Então, os fatores de risco para desenvolver câncer de mama são: • História familiar • Idade • Obesidade • Sedentarismo • Má alimentação • Consumo de carne vermelha • Tabagismo • Menarca precoce • Menopausa tardia • Primeira gravidez após os 35 anos • Não ter filhos • Consumo de álcool • Exposição a radiações 46 A maioria dos tipos de câncer de mama é resultado de mutações genéticas. Podem ser herdadas dos pais ou desenvolvidas depois. As mutações de genes herdadas representam cerca de 27% dos casos de câncer de mama. Figura 17: Rastreamento do câncer de mama1 1 MELLO e FAGGION, 2016 Mulheres Mutação genética herdada Hereditário Mutação em gene de alta penetrância Mutação em genes multiplos de baixa penetrância Sem casos familiates até 2° grau Família Estilo de vida e meio ambiente Precoce, bilateral, ovário, 1% pop geral Sem doença Câncer de Mama Mutação genética adquirida Câncer Esporádico 27% 5% 20% 73% 47 2 Como Prevenir h Fazer atividade física reduz os níveis de estrógeno, hormônio relacionado ao risco de câncer. Além disso, diminui o estresse e o peso, o que também interfere no desenvolvimento de um câncer de mama. Observe nas imagens o papel importante que você pode ter na prevenção da doença. Alimentação Equilibrada Atividade Física Regular Peso na Medida Certo Figura 18: Prevenção primária do câncer de mama 48 Figura 19: Como prevenir o câncer de mama2 2 SITE INDAIAL PAPEL, 2015. Prevenir o Câncer de Mama Depende (e muito) de Você Mude ses Hábitos Novos casos de Câncer de mama em mulheres são: De Olho na Balança Mulheres que ganham mais de 27 quilos depois dos 18 anos dobram as chances de desenvolverem câncer de mama depois da menopausa. 24% mais altos em fumantes do que não fumantes Mulheres de Fibra Aumentar o consumo diário de fibras em 10 gramas pode diminuir em 7% os riscos de câncer de mama. Boas Fontes Exposição limitada ao sol, salmão, atum, leite fortificado, cereal. Fuja do Risco Caminhar em um bom ritmo por 1h30 a 2h30 por semana resuz o risco de câncer de mama em 18%. Manere no álcool Beber de 2 a 5 doses de álcool por dia aumenta os riscos de câncer de mama em 1,5 vezes. Faça sua Parte Se todas as mullheres acima dos 50 anos fizessem mamografias anuais, as mortes por câncer de mama diminuiríam em pelo menos 25%. 13% mais altos em ex-fumantes do que não fumantes Dieta Saudável Uma dieta com muitos produtos frescos e baixo consumo de carne vermelha, sal e carboidratos processados reduz os riscos da doença em 20%. Vitamine-se A alta absorção de vitamina D diminui em 50% o risco do desenvolvimento do câncer de mama. 49 Resumindo É importante que o câncer de mama seja diagnosticado o mais cedo possível. A prevenção do câncer está ligada ao estilo de vida e ao combate aos agentes cancerígenos. Você pode ter um papel muito importante na prevenção dessa doença. Glossário Cancerígenos: que causa câncer ou pode causar câncer. Tabagismo: uso prolongado do tabaco. 50 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. Não podem ser consideradas como ações efetivas de prevenção ao câncer de mama a amamentação, hábitos como o consumo de pouca gordura, a boa alimentação, além de se procurar ter alegria de viver (sabendo-se que hormônios de bem-estar desestimulam atividades cancerígenas). Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. Estão entre as mulheres com maior chance de desenvolver câncer de mama as que menstruaram antes dos 12 anos, entraram na menopausa antes dos 50 e teveram o primeiro filho depois dos 35 anos. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 51 Referências ADOLETA. Outubro rosa: sinais e sintomas do câncer de mama masculino e feminino. Out. 2015. Disponível em: <http://www.adoleta.com.br/blog/outubro-rosa-sinais-e- sintomas-do-cancer-de-mama-masculino-e-feminino/>. Acesso em: 15 jun. 2016. BASSET, L. W.; JACKSON, V. P. Doenças da mama: diagnóstico e tratamento. 3. ed., v.3. São Paulo: Revinter, 2000. BRASIL. Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer. 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O tratamento depende do momento em que a doença se encontra. São cinco os tipos de tratamento. Veja. • Quando a doença está apenas no local em que começou (carcinomas in situ). • Quando a doença invade a região local, mas tem, no máximo, dois centímetros (carcinomas invasivos, que podem mandar suas células para outros lugares do corpo). • Quando a doença invade a região local, mas tem de dois a cinco centímetros e ínguas pouco comprometidas na axila (carcinomas invasivos). • Quando a doença invade a região local e tem mais de cinco centímetros ou ínguas muito comprometidas na axila (carcinomas invasivos). • Quando a doença já invadiu outros órgãos do corpo. O diagnóstico pode indicar que o câncer é muito precoce, com um tamanho bem pequeno, então é feita uma cirurgia que poupe a mama, cirurgia parcial que tire apenas uma parte da glândula mamária. Em casos de diagnóstico mais tardio, pode ser necessária a retirada da mama inteira. 55 Além do tratamento cirúrgico é preciso fazer um tratamento complementar. Na quimioterapia são aplicados medicamentos por meio de um soro endovenoso (na veia) para tratar o câncer de forma generalizada, em todo o organismo, onde tiver célula doente o tratamento de quimioterapia vai agir. Existe, também, além da quimioterapia, um tratamento local, a radioterapia, uma aplicação na área onde já foi feita a cirurgia para evitar que o câncer de mama retorne. Além da abordagem cirúrgica, da radioterapia e da quimioterapia há também a hormonioterapia adjuvante. Medicamento tomado pelo paciente durante cerca de cinco anos após a cirurgia para evitar que determinados hormônios voltem a agir na glândula mamária. Isso reduz em cerca de 50% a chance do câncer de mama voltar. As terapias de enfrentamento do câncer de mama têm efeitos que podem ser diminuídos por meio de alguns cuidados. A quimioterapia pode causar náuseas e vômitos. Conversar com o oncologista sobre como evitar isso e ingerir alimentos de fácil digestão, são alguns fatores que ajudam no bem-estar do paciente. Esperar uma hora depois da sessão de quimioterapia para comer ou beber, também. Sobre a radioterapia, a equipe de saúde deve orientar o paciente sobre cuidados durante o tratamento, pois variam conforme a região a ser tratada. Podem ser: lavar a pele irradiada com sabão suave e água morna, não coçar nem esfregar o local. Pomadas e cremes no local apenas sob indicação médica. Roupas confortáveis e claras geralmente são recomendadas. As sequelas da retirada da mama, muitas vezes, são dolorosas psicologicamente. Desse modo, a autoestima e a recuperação dos traumas psicológicos podem ser melhorados com cirurgias reparadoras de correção oferecidas gratuitamente pelo INCA. Esse tipo de cirurgia reverte mutilações causadas pela retirada de tumores. Enxertos de pele são retirados de outras partes do corpo do paciente, algumas vezes próteses são necessárias para preencher a área. A mama fica parecida com como era originalmente, antes do câncer. Mas o objetivo da cirurgia é que a pessoa possa retomar suas atividades e tenha uma vida normal, para, além da aparência, sentir-se bem. 56 c É importante que o paciente entenda e explique para quem ele desejar sobre os efeitos colaterais da doença e do tratamento, que é normal ficar triste em alguns momentos e que a queda de cabelos e outros efeitos como impactos na autoestima e vida sexual também ocorrem. Isso pode ajudar a evitar choques. E o paciente precisa muito de acompanhamento psicológico, bem como as pessoas próximas a quem sofre da doença. O diagnóstico de câncer de mama desperta nas mulheres sentimentos como desespero e angústia, minimizados na esperança da cura pelo tratamento médico e pela fé em suas crenças, muitas passam a dar mais valor a suas vidas e também às coisas simples do cotidiano, conforme Caetano (et al, 2009). Resumindo Vimos que o tratamento do câncer de mama varia conforme o momento em que a doença se encontra. Glossário Hormonioterapia: é a modalidade de tratamento que faz uso de substâncias capazes de modificar a ação de hormônios masculinos ou femininos. 57 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. O tratamento do câncer vai depender do estágio em que a doença se encontra e isso varia de acordo com o tamanho da área atingida. No estágio inicial, o câncer pode estar concentrado apenas no local onde começou. Já no estágio avançado, o câncer pode invadir outros órgãos. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. Quando o diagnóstico indica que o câncer é muito precoce, com um tamanho bem pequeno, é necessária a retirada da mama inteira. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 58 Referências ADOLETA. Outubro rosa: sinais e sintomas do câncer de mama masculino e feminino. Out. 2015. Disponível em: <http://www.adoleta.com.br/blog/outubro-rosa-sinais-e- sintomas-do-cancer-de-mama-masculino-e-feminino/>. Acesso em: 15 jun. 2016. BASSET, L. W.; JACKSON, V. P. Doenças da mama: diagnóstico e tratamento. 3. ed., v.3. São Paulo: Revinter, 2000. BRASIL. Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer. Controle do câncer de mama: documento de consenso. Rio de Janeiro: INCA, 2004. _______. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Instituto Nacional de Câncer, Coordenação de Prevenção e Vigilância. Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não-transmissíveis: Brasil, 15 capitais e Distrito Federal, 2002-2003. Rio de Janeiro: INCA, 2004. CAETANO, E. A.; GRADIM, C. V. C.; SANTOS, L. E. S. Câncer de mama: reações e enfrentamento ao receber o diagnóstico.Rev. Enferm. UERJ, v. 17, n. 2, p. 257-61, 2009. DANAEI, G.; HOORN S. V.; LOPEZ, A. D.; MURRAY C. J. L.; EZZATI, M. Causes of cancer in the world: comparative risk assessment of mine behavioral and environmental risk factor. The Lancet, 2005. DOS SANTOS, Rafaela Moura. A acupuntura no tratamento do câncer. Blog CS6 Acupuntura, 13 out. 2013. Disponível em: < https://cs6acupuntura.wordpress.com/ tag/cancer/>. Acesso em: 26 abr. 2017. GONZAGA, Suzana de França Ribeiro et al. Análise do atraso no diagnóstico e tratamento do câncer de mama em um hospital público. Rev. Assoc. Med. Bras., v. 54, n. 1, p. 72-6, 2008. INCA. Câncer no Brasil: dados dos registros de base populacional. Portal da internet, 2010. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/cancernobrasil/2010/docs/ Comentarios/Parte464_registro_de_base_populacional_completo.pdf>. 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Acesso em: 17 jun. 2016. ______. National Cancer Control Programmes: policies and managerial guidelines. 2. ed. World Health Organization, 2002. 60 Gabarito Questao 1 Questão 2 Unidade 1 V V Unidade 2 F V Unidade 3 V V Unidade 4 V V Unidade 5 F V Unidade 6 V F Apresentação Unidade 1 | O Que É Câncer de Mama 1 Como Ocorre o Câncer Glossário Atividades Referências Unidade 2 | Tipos de Câncer de Mama 1 Carcinomas 2 Doença de Paget 3 Filoides 4 Angiossarcomas Glossário Atividades Referências Unidade 3 | Sintomas 1 Sinais de Alerta Glossário Atividades Referências Unidade 4 | Como É Detectado 1 Atenção aos Pequenos Detalhes 2 A Mamografia 3 O Autoexame Glossário Atividades Referências Unidade 5 | Como Prevenir 1 Fatores de Risco 2 Como Prevenir Glossário Atividades Referências Unidade 6 | Tratamento 1 Como Enfrentar a Doença Glossário Atividades Referências Gabarito
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