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DIREITO CONSTITUCIONAL – CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE – Com base em Dirley da Cunha Júnior (2017) – Acadêmica Jeovana L. Gavilan – UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS/MS (UFGD) Ação Previsão Histórico Legitimidade Objeto Parâmetro Competência Procedimento Cautelar Efeitos Natureza da decisão PGR AGU Intervenção de 3ºs Desistência Prazo para propositura ADI – Art. 102, I, “a”; art. 103, ambos da CF; – Art. 2º e ss., Lei 9.868/99. EC 16/65 à CF/1946. Art. 103, I a IX, CF. Universais: I a III, VI a VIII. Especiais: IV, V e IX (devem demonstrar pertinência temática, ou seja, interesse de agir). Lei ou ato normativo primário, federal ou estadual, promulgados e publicados (perfeitos e acabados), mesmo que ainda não vigentes (não é possível controle abstrato preventivo, mas somente controle concreto preventivo). Devem ser contemporâneos ao parâmetro constitucional (vedado controle abstrato de constitucionalidade de direito pré- existente, caso em que não se trata de inconstitucionalidade superveniente, mas sim revogação). Normas da parte permanente e transitória da CF. STF: de lei ou ato normativo federal ou estadual em face da CF. De lei ou ato normativo municipal em face da CF, cabe ADPF ao STF. Mas, se for em face da CE de norma repetida da CF por força de reprodução obrigatória, cabe ADI ao TJ, com REx ao STF. TJ: de lei ou ato normativo estadual ou municipal em face da CE. Se for norma de reprodução (obrigatória), da decisão do TJ cabe REx para o STF; se for norma de imitação, a decisão do TJ é irrecorrível. Processo objetivo de controle concentrado ou abstrato. 1) Proposição pelos legitimados. *Cabe agravo da decisão que indeferir a inicial. 2) Relator pede informações aos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado, prestadas em 30 dias. *Se for lei federal: ao CN e ao Presidente da República. *Se for lei estadual: à Assembleia Legislativa e ao Governador do Estado (salvo se tiver vetado o projeto). *Se for ato normativo simples: a quem editou. 3) As informações serão dispensadas quando o requerente e requerido forem o mesmo órgão. 4) Decorrido o prazo das informações, serão ouvidos, sucessivamente, o AGU e o PGR, ambos devendo se manifestar dentro do prazo de 15 dias. 5) Vencidos os prazos: relator lança relatório e pede dia para julgamento. Caso haja necessidade, pode o relator requisitar informações adicionais, designar perito/comissão de peritos ou fixar data para audiência pública (prazo de 30 dias para esses três casos), ouvir depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na Art. 10 a 12, Lei 9.868/99. É possível medida cautelar, concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observando a regra de que devem estar presentes na sessão pelo menos 8 ministros (art. 22, Lei 9.868/99). Obs.: maioria absoluta de “8” é “pelo menos 6”. 1) Proposição pelos legitimados. 2) Relator realiza audiência com órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado. 3) Pronunciamento daqueles que emanaram a lei/ato, em 5 dias, somente sobre os requisitos da cautelar. 4) O relator poderá ouvir, antes do julgamento, o AGU e PGR, no prazo de 3 dias. 5) Cautelar é submetida ao plenário, que aprecia. Nada impede que o plenário decida que a cautelar só será apreciada após o recebimento das informações. 6) Informações pelos órgãos/autoridades dos quais emanou a lei/ato normativo impugnado, em 30 dias, a contar do recebimento do pedido da cautelar. 7) É permitida concessão monocrática da cautelar, quando o STF estiver em Seja decisão que declara inconstitucionalidade ou constitucionalidade, tem efeito erga omnes e vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e Administração Pública federal, estadual e municipal, bem como efeito repristinatório (art. 11, §2º, Lei 9.868/99). Entretanto, EM CASO DE PROCEDÊNCIA (INCONSTITUCIONALIDADE), é possível, por maioria de 2/3 dos membros do STF (o STF possui 11 membros; 2/3 é “8”), a modulação dos efeitos (exceção: efeito inter partes e ex nunc ou pro futuro – art. 27, Lei 9.868/99). A decisão NÃO impede que o órgão legislativo reincida na prática da inconstitucionalidade editando novo ato com idêntico conteúdo do anterior declarado inconstitucional. A decisão declaratória de inconstitucionalidade deve respeito à coisa julgada, ou seja, NÃO é sucedâneo de ação rescisória. É possível utilização de técnicas compatíveis com o Declaratória, pois apenas reconhece estado preexistente. A declaração de inconstitucionalidade implica na pronúncia da nulidade ab initio da lei/ato normativo atacado (efeito repristinatório). Erga omnes. Natureza dúplice (proclamada a constitucionalidade, a ADI será improcedente, e eventual ADC será procedente; proclamada a inconstitucionalidade, a ADI será procedente, e eventual ADC será improcedente). É irrecorrível, salvo embargos declaratórios. Deve, após o prazo para informações, no prazo de 15 dias (art. 8, Lei 9.868/99). Deve, após o prazo para informações, no prazo de 15 dias (art. 8, Lei 9.868/99). Há entendimento de que ele pode, não deve. Não é possível. É permitido que o relator admita, por despacho irrecorrível, a manifestação de órgãos/entidades, legitimados ou não (que é o amicus curiae). Entretanto, o STF vem entendendo pela necessidade de pertinência temática para admissão de amicus curiae. O amicus curiae não tem legitimidade para recorrer, salvo da decisão que não o admita como tal (cabe agravo). Não é possível. Imprescritível. matéria. Pode, ainda, solicitar informações aos Tribunais Superiores, Tribunais federais e estaduais. 6) Há, além do procedimento comum, o rito sumário (art. 12, Lei 9.868/99). recesso (art. 10, caput, Lei 9.868/99). 8) É permitida concessão da cautelar sem audiência com os órgãos/autoridades (art. 10, §3º, Lei 9.868/99). 9) Se concedida: o STF deve fazer publicar a parte dispositiva da decisão junto ao DOU e DJU, em 10 dias, e solicitar as informações. controle abstrato, como a técnica da interpretação conforme (quando houver norma polissêmica ou plurissignificativa, excluindo-se um ou mais sentidos considerados inconstitucionais) e a declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto (utilizada para considerar inconstitucional determinada hipótese de aplicação da lei, ou seja, considera-se inválida a aplicação ou incidência da norma legal sobre determinada situação, sem impedir sua incidência legítima a outras situações). O entendimento do STF de que a vinculação não alcança somente o dispositivo, mas também os fundamentos determinantes, já foi SUPERADO e NÃO é mais adotado. DA MEDIDA CAUTELAR: – A medida cautelar com eficácia erga omnes será concedida com efeito prospectivo (ex nunc), salvo se o Tribunal entender conceder eficácia retroativa (ex tunc). – A medida cautelar produz efeito repristinatório. Concedida a cautelar, poderá ocorrer (art. 12-F, §1º, Lei 9.868/99): – Suspensão da aplicação da lei/ato normativo questionado (em caso de omissão PARCIAL); – Suspensão dos processos judiciais ou procedimentos administrativos; – Outra providência a ser fixada pelo Tribunal. ADO Previsão: – Art. 103, §2°, CF; – Art. 12-A e ss., Lei 9.868/99. Histórico: CF/1988. Legitimidade: Mesmos legitimados da ADI e ADC(acima). Objeto: Lei ou ato normativo primário, federal ou estadual. Somente omissões inconstitucionais, ou seja, somente aquela que consiste numa abstenção indevida, em não fazer aquilo que se estava constitucionalmente obrigado a fazer por imposição de norma “certa e determinada”. Não basta o simples dever geral de legislar ou atuar, sendo necessária uma imposição constitucional ou ordem de legislar, seja ela abstrata ou concreta. A omissão inconstitucional pode existir em face de quaisquer funções do Estado. Parâmetro: Somente normas constitucionais de eficácia LIMITADA. Competência: STF: para tornar efetiva a CF. TJ: para tornar efetiva a CE. Procedimento: Mesmo procedimento da ADI, salvo com relação à obrigatoriedade de manifestação do AGU (art. 12-E, §2º, Lei 9.868/99 – “relator PODE solicitar a manifestação do AGU). Cautelar: Art. 12-F, Lei 9.868/99. Mesmas disposições da ADI, salvo com relação à não exigência de manifestação do AGU. O relator poderá ouvir, antes do julgamento, o PGR, no prazo de 3 dias. Efeitos: EM CASO DE PROCEDÊNCIA (requisito: pelo menos, 8 ministros na sessão – art. 22, Lei 9.868/99), será dada ciência ao Poder competente para adoção das providências necessárias. Se for órgão administrativo, as providências deverão ser adotadas em 30 dias, ou em prazo razoável a ser estipulado excepcionalmente pelo Tribunal. Natureza da decisão: Mesma natureza da ADI (acima), ou seja, processo objeto de controle abstrato. Atuação do PGR: Deve, quando não for autor da ação, após informações, no prazo de 15 dias (art. 12-E, §3º, Lei 9.868/99). Atuação do AGU: Pode, no prazo de 15 dias (art. 12- E, §2º, Lei 9.868/99), considerando a disposição do art. 103, §3º, da CF (na ADO não há ato inconstitucional para ser defendido, mas sim um não ato inconstitucional). Intervenção de 3ºs: Mesmas disposições da ADI. Ou seja, não é possível, somente amicus curiae, que se manifestará no prazo que o relator assinalar. Desistência: Mesmo caso da ADI e ADC (acima). Prazo para propositura: Imprescritível. ADC Previsão: – Art. 102, I, “a”; art. 103, ambos da CF; Histórico: EC 03/93 à CF/1998. Legitimidade: Mesmos legitimados da ADI e ADO (acima). Objeto: Lei ou ato normativo primário, somente federal. Há como Parâmetro: Mesmas disposições da ADI. Competência: STF: de lei ou ato normativo federal. TJ: de lei ou ato Procedimento: 1) Proposição pelos legitimados. *Cabe agravo da decisão que indeferir a inicial. 2) PGR, manifestação em 15 Cautelar: Art. 21, Lei 9.868/99. É possível medida cautelar, concedida por decisão da Efeitos: Erga omnes e efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, Natureza da decisão: Declaratória, dúplice, irrecorrível. Atuação do PGR: Deve, no prazo de 15 dias. Atuação do AGU: Não. O AGU não é citado/notificado para fazer a defesa da lei ou Intervenção de 3ºs: Mesmas disposições da ADI. Desistência: Mesmo caso da ADI e ADO (acima). Prazo para propositura: Imprescritível. – Art. 13 e ss., Lei 9.868/99. pressuposto de admissibilidade a prévia demonstração de controvérsia judicial relevante (art. 14, III, Lei 9.868/99). normativo estadual em face da CE. dias. *O AGU NÃO se manifesta. *NÃO há pedido de informações. 3) Caso o relator considerar necessário, poderá instruir a ação (requisitando informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos para que emita parecer sobre a questão, ou fixar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria – isso em 30 dias. Além disso, poderá pedir informações aos Tribunais Superiores, Tribunais Federais e Estaduais). 4) Julgamento pelo plenário com a presença de, pelo menos, 8 ministros, com quórum da maioria absoluta de seus membros, ou seja, 6 ministros (esse quórum tanto para declarar constitucionalidade quanto inconstitucionalidade). maioria absoluta dos membros do Tribunal, observando a regra de que devem estar presentes na sessão pelo menos 8 ministros (art. 22, Lei 9.868/99). Obs.: maioria absoluta de “8” é “pelo menos 6”. estadual e municipal. QUANDO PROCEDENTE: eficácia ex tunc ou retroativa (regra). QUANDO IMPROCEDENTE: por, desde que por maioria de 2/3 dos membros do Tribunal, restringir os efeitos ou decidir que a decisão só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado (modulação dos efeitos). DA MEDIDA CAUTELAR: – Determinação de que os juízes e Tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei/ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo. – Publicação da parte dispositiva da decisão, em 10 dias, devendo o julgamento definitivo ocorrer em 180 dias, sob pena de perda de sua eficácia. ato, tendo em vista que, na ADC, não se impugna absolutamente nada. Ou seja, não é possível, somente amicus curiae. ADPF Previsão: – Art. 102, §1º, CF (norma de eficácia limitada); – Lei 9.882/99. Histórico: CF/1988 (é uma criação brasileira, não há paralelo no direito comparado, apesar de haver institutos que podem Legitimidade: Mesmos legitimados da ADI, ADO e ADC (acima). Objeto: Qualquer ação ou omissão do poder PÚBLICO, seja normativo (incluindo os atos legislativos) ou não normativo, primário ou secundário, abstrato ou concreto, anterior ou posterior à CF, CE ou CM, e proveniente de qualquer órgão, ou entidade, do Legislativo, do Parâmetro: Preceitos fundamentais decorrentes da Constituição, explícitos ou implícitos, de modo que estão afastados da parametricidade do controle de constitucionalidade por meio de ADPF os preceitos suprapositivos e os previstos no âmbito Competência: STF: preceito fundamental decorrente da CF. TJ: preceito fundamental decorrente da CE. Procedimento: A ADPF possibilitou controle concentrado-incidental junto ao STF ou TJ. Também permitiu controle abstrato de atos infralegais e concretos, de quaisquer entidades políticas (União, estados, DF e municípios), bem como controle do direito constitucional preexistente em face da CF/88. Ou seja: modalides de ADPF: Cautelar: Art. 5º, Lei 9.882/99. Possível, se presentes na sessão pelo menos 2/3 dos ministros (ou seja, 8), por maioria absoluta. Entretanto, em caso de extrema urgência ou perigo de lesão grave, ou, ainda, em período de recesso, o relator pode conceder a medida liminar ad referendum. Antes de decidir a liminar, o relator pode optar por ouvir os Efeitos: Eficácia erga omnes e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Público. Retroage (efeitos ex tunc) e causa nulidade dos atos impugnados, quando forem de índole normativa. É possível modulação temporal dos efeitos, por maioria de 2/3 dos membros do Tribunal. Possível aplicação das técnicas Natureza da decisão: Decisão declaratória, pois apenas reconhece estado preexistente. A decisão que julgar procedente ou improcedente a ADPF é irrecorrível, não podendo ser objeto de ação rescisória. Atuação do PGR: Deve, ainda que seja seu proponente (art. 103, §1º, CF), pois são inconfundíveis as posições de autor e de fiscal da ordem jurídica. DIVERGÊNCIA: háAtuação do AGU: Deve, nos mesmos moldes da ADI (como curador da presunção da constitucionalidade do ato do poder público questionado). Deve se manifestar seja o ato normativo ou não, estendendo- se sua atuação aos atos estaduais Intervenção de 3ºs: Não é permitida, bem como não é permitida arguição de suspeição. O legislador manteve-se em silêncio quanto à possibilidade de amicus curiae, mas há entendimento de que é possível, por aplicação Desistência: Mesmo caso da ADI, ADO e ADC (acima). Prazo para propositura: Imprescritível. ter servido de inspiração). Executivo e do Judiciário. infraconstitucional. Há certo consenso em identificar como preceitos fundamentais: a) os princípios fundamentais do título I da CF, que fixam as estruturas básicas de configuração política do Estado (arts. 1º ao 4º); b) os direitos e garantias fundamentais, que limitam a atuação dos poderes em favor da dignidade da pessoa humana (sejam os declarados no catálogo expressado no título II ou não, ante a abertura material proporcionada pelos §§2º e 3º do art. 5º); c) os princípios constitucionais sensíveis cuja inobservância pelos Estados autoriza até a intervenção federal (art. 34, VII) e d) as cláusulas pétreas, explícitas (art. 60, §4º, incisos I a IV) ou implícitas/inerentes (que são aquelas limitações não previstas expressamente, mas 1) Natureza objetiva: proposta diretamente ao STF, independentemente da existência de qualquer controvérsia. A ADPF autônoma é típica ação direta de controle concentrado- principal. 2) Natureza subjetivo-objetiva (incidental): proposta diretamente no STF, em razão de controvérsia constitucional relevante, em discussão perante qualquer juízo ou tribunal. A ADPF incidental é ação de controle concentrado- incidental. É ação subsidiária (só admitida quando não existir outra ação cabível). 1) Proposição pelos legitimados. *Cabe agravo da decisão que indeferir a inicial, no prazo de 5 dias. *O pedido delimita o objeto da ação (o STF só pode apreciar os atos questionados). Entretanto, NÃO fica limitado a analisar somente os fundamentos propostos, cabendo-lhe examinar a constitucionalidade dos atos atacados em face de TODOS os preceitos fundamentais consagrados na CF. 2) Se tiver liminar, o relator aprecia ou leva ao pleno para apreciar (ver coluna ao lado). 3) Informações, em 10 dias. 4) AGU e o PGR, em 5 dias. 5) Se o relator entender necessário, pode requisitar informações adicionais, perícia, audiência pública. Se for ADPF órgãos ou autoridades responsáveis pelo ato questionado, bem como o AGU ou o PGR, no prazo comum de 5 dias (art. 5º, §1º, Lei 9.882/99). Após apreciada a liminar, o relator solicitará informações, que deverão ser prestadas em 10 dias. de interpretação conforme, declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto, apelo ao legislador e técnica da declaração de inconstitucionalidade sem pronúncia de nulidade. A decisão sobre a ADPF só será tomada se presentes na sessão pelo menos 2/3 dos ministros do STF (8 integrantes) – quórum mínimo para instalação da sessão de julgamento. Quanto ao quórum para julgamento, há omissão do legislador, de modo que deve- se entender por maioria absoluta, a teor do art. 97 da CF, corroborado pelo art. 5º, caput, Lei 9.882/99. Não comporta ação rescisória. entendimento de que deve atuar somente quando não for autor da ação. e municipais. EXCEÇÃO: se o ato questionado for omissão do poder público, NÃO CABE, como na ADO, qualquer participação do AGU, SALVO SE cuidar de omissão parcial, haja vista que, nessa hipótese, também há um ato do poder público. analógica da regra do art. 7º, §2º, Lei 9.868/99. que são inerentes ao sistema consagrado na Constituição, como, por exemplo, a vedação de modificar o próprio titular do Poder Constituinte Originário e do Poder Reformador, bem assim a impossibilidade de alterar o processo constitucional de emenda). incidental, também pode ouvir as partes nos processos que ensejaram a arguição. 6) Relatório pelo ministro relator, que pedirá dia para julgamento. 7) O Presidente do Tribunal determina imediato cumprimento da decisão, independentemente de lavratura do acórdão e de sua publicação, que deve ocorrer somente após (art. 10, §1º, Lei 9.882/99). 8) Publicação, em 10 dias a partir do trânsito em julgado da decisão, da parte dispositiva de tal decisão em seção especial do DJ e DOU (art. 10, §2º, Lei 9.882/99).
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