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Logística Integrada 
– Suprimentos, 
Distribuição e 
Supply Chain 
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
ead.sestsenat.org.br 
CDU 658.7
44 p. :il. – (EaD)
Curso on-line – Logística Integrada – Suprimentos, 
Distribuição e Supply Chain – Brasília: 
SEST/SENAT, 2016.
1. Logística. 2. Mercadoria - distribuição. I. Serviço 
Social do Transporte. II. Serviço Nacional de 
Aprendizagem do Transporte. III. Título.
3
Sumário
Apresentação 4
Unidade 1 | Logística: Conceitos e Estágios da Cadeia de Suprimento 5
1 Introdução 6
Glossário 11
Atividades 12
Referências 13
Unidade 2 | Logística: Visão Segmentada 14
1 Evolução da Logística – Primeira Fase 15
2 Evolução da Logística – Segunda Fase 17
Glossário 22
Atividades 23
Referências 24
Unidade 3 | Logística: Visão Sistêmica 25
1 Evolução da Logística – Terceira Fase 26
2 Evolução da Logística: Supply Chain Management – Quarta Fase 30
3 A Logística no Brasil 38
Glossário 40
Atividades 41
Referências 42
Gabarito 43
4
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Logística Integrada – Supriementos, Distribuição e Supply 
Chain! 
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, 
você verá ícones que têm a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúd o. 
Este curso possui carga horária total de 20 horas e foi organizado em 3 unidades, 
conforme a tabela a seguir.
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa: 
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato através do e-mail suporteead@sestsenat.org.br.
Bons estudos!
 
Unidades Carga Horária
Unidade 1 | Logística: Conceitos e Estágios da Cadeia de 
Suprimento
5 h
Unidade 2 | Logística: Visão Segmentada 6 h
Unidade 3 | Logística: Visão Sistêmica 9 h
5
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA: 
CONCEITOS E ESTÁGIOS DA 
CADEIA DE SUPRIMENTO
6
Unidade 1 | Logística: Conceitos e Estágios da 
Cadeia de Suprimento
Caro(a) aluno(a), bem-vindo(a) à primeira unidade do curso Logística Integrada – 
Suprimentos, Distribuição e Supply Chain! Aqui você estudará os conceitos básicos de 
logística e, progressivamente, ao longo das unidade, aprofundaremos mais os nossos 
estudos.
Bons estudos!
1 Definição de Logística
Para que você compreenda todos os conceitos que estão relacionados com supply 
chain management (gerenciamento da cadeia de suprimento), vamos apresentar, 
nesta unidade, a evolução do conceito de logística integrada. Para isso, vamos dividir o 
estudo da evolução da logística em cinco fases:
• Na primeira fase, o gerenciamento está voltado para a administração de materiais, 
destacando-se a gestão de estoque.
• Na segunda fase, o gerenciamento concentra-se na distribuição dos produtos 
com a otimização dos sistemas de transporte.
• Na terceira fase, a grande preocupação é com a implantação da logística integrada, 
unindo os diferentes participantes da cadeia de suprimentos (o fornecedor, o 
cliente, o transportador etc.).
• Na quarta fase, a perspectiva dominante passa a ser o gerenciamento da cadeia 
de suprimento – supply chain management.
• Na quinta fase, que acontece após a empresa estar integrada com todos os 
segmentos da cadeia de suprimento, procura-se aprimorar essa integração 
incorporando ao processo novas técnicas de gerenciamento dos negócios, 
como por exemplo, a resposta eficiente ao consumidor – ECR. Nesta etapa, 
predominam amplas alianças e parcerias entre as empresas.
7
A palavra logística nasceu no meio militar e compreendia as atividades relativas ao 
transporte e suprimento das tropas nos campos de batalha. Assim, para o deslocamento 
de uma tropa de uma região para outra, havia necessidade de que uma equipe 
providenciasse, na hora e lugar certos, munições, máquinas, armas, equipamentos, 
água e alimentos. Sem esse suporte logístico, as vitórias dificilmente aconteceriam.
Assim como no campo dos militares, as empresas precisam transportar os seus produtos 
para os armazéns e para as lojas dos seus clientes. Disponibilizar os produtos no tempo 
certo com a qualidade exigida pelo cliente é o grande desafio das empresas. Programar 
todas as atividades (transporte, armazenagem, controle de pedidos, entre outras) com 
antecedência e administrar a sua execução, faz parte das tarefas da logística.
Nesse sentido, vamos relembrar o conceito de logística!
A logística pode ser definida como:
Todas as atividades de movimentação e armazenagem que 
facilitam o fluxo de produtos, desde o ponto de aquisição da 
matéria-prima (geralmente de uma fábrica) até o ponto de 
consumo final (que pode ser uma loja), assim como dos fluxos de 
informação que colocam os produtos em movimento, com o 
propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos 
clientes a um custo razoável (BALLOU, 1993).
Para falarmos de logística integrada, é importante entendermos o que significa uma 
cadeia de suprimento e como o conceito de logística evoluiu ao longo dos tempos.
 h
Você sabia que a empresa de transporte faz parte de uma cadeia 
de suprimento? 
 
Ela faz parte porque o transporte é uma das atividades logísticas 
da cadeia de suprimento, pois sem o transporte nenhum produto 
chegaria ao consumidor final.
Vamos entender agora o que é uma cadeia de suprimento!
8
2 Gerenciamento da Cadeia de Suprimento
A cadeia de suprimento tem como objetivo principal fornecer para o consumidor final 
(aquele que compra o produto) produtos em qualidade e quantidade de acordo com 
suas necessidades, e a preços compatíveis (preços que ele possa pagar).
Por essa razão, o consumidor final é o participante mais importante da cadeia. A 
propósito é ele quem injeta os recursos financeiros que movimentam os produtos e 
matérias-primas nas cadeias.
Na figura adiante, cada caixa representa um segmento ou um agente da cadeia, que 
depende daquela que a antecede. A indústria depende dos fornecedores de matéria-
prima e os distribuidores dependem dos fabricantes, por exemplo.
Você consegue ver claramente que existe uma corrente do primeiro ao último 
segmento? Cada agente está ligado a um segmento que o antecede ou que o precede. 
É a chamada cadeia de suprimento.
Você deve ter percebido também que nessa cadeia existem dois fluxos (representados 
pelas setas): um que vai dos fornecedores da matéria-prima até o consumidor final 
(fluxo material ou fluxo físico), outro que vai do consumidor até o fornecedor de 
matéria-prima (fluxo de dinheiro e informação). É chamado de fluxo, porque o produto 
(pense num fogão) percorre um caminho e nesse trajeto existem os serviços, como o 
transporte, que desloca o fogão de um segmento para o outro. 
Já o fluxo de informação e dinheiro origina-se quando o consumidor faz o pedido na 
loja. É ele que dispara todos os outros fluxos. 
Vamos exemplificar!
Imagine uma situação em que o consumidor chega numa loja em qualquer parte do 
Brasil e compra um fogão. Ao realizar a compra, um pedido é encaminhado da loja para 
o seu estoque. Naturalmente o vendedor confirmou antes de fechar a venda se existia 
o fogão no estoque. Quando o pedido chega ao estoque o fogão é expedido para o 
consumidor.
Se voltarmos ao modelo da cadeia de suprimento representado na figura a seguir,concluiremos que a loja que vendeu o produto faz parte do segmento varejista, que 
por sua vez, faz parte da distribuição do produto. 
9
Lembre-se de que falamos do fluxo de informação que nasce no consumidor, pois o 
pedido gera uma informação que não para no estoque da loja, ela continua a percorrer 
toda a cadeia. Assim, o estoque da loja repassa a informação da venda do fogão para o 
seu centro de distribuição (CD). 
Se forem necessários mais fogões, o CD faz a solicitação à fábrica. Por último, os 
fornecedores da matéria-prima necessária para fabricar o fogão são acionados para 
entregarem na fábrica o que ela precisa. É de grande importância que todos os 
segmentos da cadeia estejam em comunicação constantemente.
Figura 1: Modelo geral da cadeia de suprimento (supply chain) 
Fluxo de
produtos e
serviços
Subsistema de
Suprimentos
Fontes de matéria-prima
São recursos naturais:
minerais, madeira etc.
Fornecedores de matéria-prima
São empresas que estocam e
fornecem matérias-primas.
Fabricantes
São indústrias que fabricam produtos
que serão fornecidos para os
compradores
Distribuidores
São empresas atacadistas que
fornecem os profutos para os
varejistas.
Varejistas
São diversos pontos de venda que
forma o mercado e vendem os
produtos aos consumidores.
Consumidores
São as pessoas que compram os
produtos no mercado, pagam pelo
produto, colocam dinheiro na cadeia
de abastecimento.
Subsistema de
Distribuição
Física
Sistema de
Produção
Fluxo de
dinheiro e
informação
10
 e
Todos esses caminhos percorridos consolidam uma cadeia de 
suprimento. Se todos trabalharem bem, o consumidor será 
atendido dentro de suas expectativas. Se um dos segmentos 
falhar, todos os outros segmentos serão prejudicados, 
principalmente quem vende o produto ao consumidor final.
Para que possamos consolidar a ideia de cadeia de suprimentos, o esquema a seguir 
representa uma cadeia de suprimento de detergentes. 
Veja o que ocorre quando o cliente compra o produto.
Se compararmos o modelo geral da cadeia com a cadeia de suprimento do detergente, 
iremos perceber que o subsistema de suprimento da cadeia de suprimento do 
detergente é composto pelos seguintes segmentos: indústria de madeira, indústria 
química, fabrica de papel, embalagem e plástico. 
Loja de um
supermercado
Fábrica
Fabricante de
plástico
Embalagem de
papel
O cliente e sua
necessidade
(detergente)
Centro de
distribuição do
supermercado
Indústria
química
Fabricante de
papel
Fluxo monetário e de informações;
Fluxo material.
Indústria de
madeira
11
O subsistema de distribuição compreende: centro de distribuição do supermercado 
e suas lojas. Entre os dois subsistemas existe o sistema de produção que é composto 
pela fábrica de detergente.
Glossário
Cadeia de suprimento: engloba todos estágios envolvidos direta ou indiretamente no 
atendimento de um pedido de um consumidor.
Centro de distribuição (CD): local (armazém) onde se centralizam os estoques e 
compras.
Cliente: são os que poderão utilizar, ou não, nosso produto amanhã.
Consumidor: aqueles que utilizam nossos produtos hoje.
Fluxo de produtos: direção na qual são conduzidos os produtos, dinheiro e informação 
numa cadeia de suprimento.
Gestão: ato de gerir; gerência; administração.
Matéria-prima: substância com a qual se fabrica algo.
Supply Chain Management: gerenciamento da cadeia de suprimento.
Suprimento: fornecimento; na cadeia de suprimento; o ato de suprir ou fornecer 
matérias-primas ou produtos acabados (pronto para consumo) para atender um pedido.
12
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. A palavra logística nasceu no 
meio militar e compreendia as atividades relativas ao 
transporte e suprimento das tropas nos campos de batalha. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. A cadeia de suprimento tem 
como objetivo principal fornecer para o consumidor final 
(aquele que vende o produto) produtos apenas com qualidade 
de de acordo com suas necessidades, e a preços compatíveis 
(preços que ele possa pagar). 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
Atividades
13
Referências
ALVARENGA, A; NOVAES, A. G. Logística Aplicada – Suprimento e Distribuição Física. 
São Paulo: Pioneira, 1994.
BALLOU, Roland H. Logística empresarial: transportes, administração de materiasi e 
distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimento: estratégia, 
planejamento e operação, São Paulo: Prentice Hall, 2003.
CHRISTOPHER, M. O. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: 
estratégias para redução de custos e melhoria de serviços. São Paulo: Pioneira, 1997.
DIAS, M. A. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo, 1985.
GIUNIPERO, L. C. Guide to Purchasing National Association of Purchasing 
Management. New Jersey: NAPM, 1986.
HARRISON, Alan. Estratégia e Gerenciamento de Logística. São Paulo: Futura, 2003.
KLEBER F. F.; PAULO, F. F.; PETER W. (Orgs.). Logística e Gerenciamento da Cadeia de 
Suprimentos. São Paulo: Atlas, 2003.
LEITE, P. R. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Prentice 
Hall, 2009.
NOVAES, A G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2001. 
PALADINI, Edson Pacheco. Avaliação Estratégica da Qualidade. São Paulo: Atlas, 
2002.
WOOD JR., Thomaz; ZUFFO; Paulo Knörich. Supply Chain Management. Revista de 
administração de Empresas. São Paulo, v. 38, n. 3, p. 55-63, 1998.
14
UNIDADE 2 | LOGÍSTICA: VISÃO 
SEGMENTADA
15
Unidade 2 | Logística: Visão Segmentada
Bem-vindo(a) à segunda unidade deste curso! A partir deste ponto discutiremos o que é 
logística integrada, para isso será importante compreender como ocorreu a evolução do 
conceito de logística.
Vamos então ao estudo das fases do desenvolvimento da logística!
1 Evolução do Conceito de Logística – Primeira Fase
Esta fase se iniciou logo após o final da Segunda Guerra Mundial. Na época, as indústrias 
se aproveitaram da grande capacidade ociosa existente, pois reduziram a produção 
de armas, de veículos militares e de munições, e adequaram as suas instalações e 
equipamentos para fabricar bens duráveis e semiduráveis (geladeira, fogão, carro, 
sapatos e etc.) a fim de atender ao crescente consumo da população.
Vale lembrar que nesta época não existiam computadores, tampouco a internet, 
elementos que facilitam consideravelmente a comunicação entre quem produzem e 
quem vende mercadorias. Dessa maneira, as informações e os produtos circulavam 
mais lentamente na cadeia.
Para superar o problema da lentidão em movimentar os produtos nas cadeias, as 
empresas necessitavam formar grandes estoques. Nessa época, o estoque era a 
atividade chave para o bom desempenho da cadeia logística. Não se podia trabalhar com 
estoques mínimos porque a chance de faltar o produto para entregar ao consumidor 
era alta. Assim, o estoque funcionava como um amortecedor entre os diversos 
segmentos. Os estoques de produtos e de matérias-primas estavam localizados nos 
vários pontos da cadeia: nos depósitos da fábrica, nos centros de distribuição, nas 
lojas de varejo e em até mesmo em trânsito (estoque que estava sendo transportado). 
Assim, a quantidade de mercadorias paradas (em estoque) em toda a cadeia era muito 
grande. Imagine o custo de manter os grandes estoques.
A figura a seguir ilustra essa situação.
 
16
Figura 2: Estoques na cadeia logística
Ainda hoje há empresas no Brasil que se encontram nesta primeira fase de 
desenvolvimento da logística. A maior preocupação para elas é o gerenciamento de 
seus estoques ou a administração dos materiais. Elas desenvolvem, basicamente, 
as funçõesde estocagem, de compras e de movimentação de materiais (transporte 
de produto). Cada uma dessas funções na empresa é de responsabilidade de um 
departamento ou setor, que trabalha de forma isolada.
Outra preocupação das empresas era com a redução dos preços dos fretes, que tinham 
mais importância que a qualidade do serviço de transporte.
Esta fase se caracteriza por empresas que atuam internamente de maneira 
desintegrada. Os diversos departamentos exercem suas funções isoladamente, não 
há preocupação com o desempenho da empresa como um todo, mas apenas com o 
desempenho individual de cada setor. 
O esquema a seguir retrata essa situação. Note que não há comunicação entre as 
funções ou setores da empresa.
Estoque de matérias-primas
nos fornecedores
Estoque de insumos e de
produtos acabados na fábrica
Estoque em
trânsito
Estoque de produtos
acabados no atacado
Estoque de produtos
acabados no varejo
17
Figura 3: Funções internas das empresas fragmentadas
2 Evolução do Conceito de Logística – Segunda Fase
Na segunda fase de desenvolvimento da logística, a atuação das empresas já tinha 
alguma integração, diferentemente da primeira fase, em que a atuação das empresas 
era completamente segmentada, isolada.
Nesta fase, as empresas trocavam informações mais frequentemente. Os produtos 
eram fabricados por orientação do departamento de marketing. Nesta época, os 
produtos começaram a ser fabricados em diversos modelos e cores. Veja o caso dos 
eletrodomésticos (fogão, geladeiras, televisões etc.), logo que eles começaram a serem 
produzidos em grandes volumes, não apresentavam diferenças de um fabricante para 
o outro e os consumidores tinham poucas opções de escolha nas lojas. 
Foi a partir dessa fase que as fábricas começaram a produzir os eletrodomésticos 
com mais cores (antes a cor predominante era o branco). Também, outros produtos 
começaram a entrar no dia a dia do consumidor, principalmente os produtos 
alimentícios, como novas bebidas, café solúvel, sorvetes, entre outros.
Compras
Empresa
F
o
r
n
e
c
e
d
o
r
e
s
C
l
i
e
n
t
e
s
Controle de
materiais
Produção
Vendas
Distribuição
18
O impacto dessas mudanças para a logística foi no aumento do volume de estoques 
e de serviços (transporte, armazenagem) em toda a cadeia de suprimento, uma vez 
que havia maior número de produtos diferentes e de modelos do mesmo produto 
espalhados pelos diversos pontos da cadeia.
Nesta nova fase, as empresas preocupavam-se com a administração de materiais 
(controle de estoques), mas também com a administração da distribuição dos produtos, 
onde o foco principal era a otimização do sistema de transporte.
No ambiente interno das empresas surgiu uma integração entre as funções e 
departamentos em torno de três gerências: gerência de materiais, gerência de fabricação 
e gerência de distribuição. Já no ambiente externo, as empresas incrementaram a troca 
informações entre elas, visando dar maior agilidade à movimentação de produtos ao 
longo da cadeia de suprimento.
O esquema a seguir retrata a integração funcional no ambiente interno da empresa, 
mostrando os três níveis de gerência: materiais, produção e distribuição.
Figura 4: Integração funcional da empresa
Alguns acontecimentos ocorridos nessa fase condicionaram o desenvolvimento da 
logística e tiveram forte impacto na atividade de transporte:
• Crise do petróleo: na década de 1970 houve súbitos aumentos no preço 
do petróleo. Isso fez com que o preço dos combustíveis aumentasse 
consideravelmente, encarecendo as atividades de transporte. As empresas 
foram então obrigadas a procurar soluções mais criativas e mais otimizadas para 
movimentar as cargas, o que favoreceu o desenvolvimento da logística.
Empresa
Fluxo material
Fluxo de
Informações
Gerência de
distribuição
Gerência de
Materiais
Gerência de
produção
19
• Aumento das aglomerações urbanas: com o aumento das aglomerações 
urbanas, provocado pelo aumento da natalidade e pelo êxodo rural, as 
dificuldades de deslocamento de veículos multiplicaram-se nas cidades. Houve 
então a necessidade de se procurar novas soluções logísticas e de transporte para 
coletar e distribuir cargas nos centros urbanos cada vez mais congestionados.
• Aumento dos custos da mão de obra: essa situação ocorreu principalmente nos 
países desenvolvidos, o que se refletiu diretamente nos preços dos fretes.
Todas essas situações provocaram elevação dos custos logísticos de transferência de 
mercadoria entre os segmentos da cadeia logística. Assim, restava às empresas buscar 
alternativas que reduzissem os custos para poderem se manter no mercado.
Dessa forma, as empresas encontraram algumas soluções logísticas para fazer frente a 
esses acontecimentos, como as duas a seguir.
• Utilização intensiva da multimodalidade (intermodalidade): Você lembra 
deste conceito? É o uso combinado de vários meios de transporte para realizar 
a movimentação de produtos de um ponto a outro, com o objetivo de reduzir 
custos de transporte.
• Uso mais intensivo da informática: os computadores e os programas 
computacionais (os chamados softwares) passaram a serem mais utilizados para 
realizar controle de estoques, para o planejamento da produção e para planejar 
a distribuição de produtos.
Nesta fase, a busca da integração da cadeia de suprimento era feita, em geral, entre 
duas empresas (o fornecedor e a indústria, a indústria e o cliente). Como exemplo, 
vamos voltar à cadeia de suprimento de sapatos. Apenas as empresas que tinham 
relações próximas, planejavam em conjunto. O curtume programava as entregas em 
parceria apenas com a fábrica de sapatos, os outros segmentos não participavam do 
planejamento.
O sistema de distribuição saiu fortalecido dessa fase e dedicava-se, particularmente, à 
otimização do sistema de transporte.
Vamos discutir com mais detalhe o funcionamento do sistema de distribuição?
20
 e
Lembre que o segmento que desloca produtos acabados desde 
a manufatura até o consumidor final denomina-se distribuição. 
Os responsáveis por essa atividade geralmente operam com os 
seguintes elementos: depósitos, veículos de transporte, 
estoques, equipamentos de carga e descarga, entre outros. 
Assim, as etapas que vão da manufatura até o varejo formam o 
canal de distribuição e envolvem os seguintes setores: 
fabricantes, atacadistas e varejistas. 
Chegamos a um impasse: qual é a diferença entre a distribuição física e o canal de 
distribuição?
Na figura a seguir, nós podemos observar que o canal de distribuição é composto por 
organizações (fabricante, atacadistas, varejistas) que colocam o produto disponível 
para uso do consumidor. Já a distribuição física é composta por estruturas físicas 
(armazéns, lojas) e serviços (transporte) que viabilizam a entrega do produto ao 
consumidor final.
Figura 5: Canal de distribuição X distribuição física
Fonte: Novaes, 2001.
Distribuição Física
Transporte
Transporte
Canal de Distribuição
Depósito da Fábrica
Depósito do atacadista
Depósito varejista
Fabricante
Atacadista
Varejista
21
Agora podemos entender melhor o que é um canal de 
distribuição. Simplificando os termos, poderíamos dizer que o 
canal de distribuição é o caminho utilizado para fazer o produto 
chegar do fabricante até os pontos de venda ou até o consumidor 
final. 
Na prática há diversas alternativas de canais de distribuição. Para Novaes (2001), as 
alternativas mais comuns são:
• O produto vai direto do fabricante para as lojas de varejo.
• O produto vai da fábrica para um centro de distribuição (que pode ser do 
fabricante ou do varejista) e daí para as lojas de varejo.
• O produto vai da fábrica paraos depósitos dos atacadistas e daí é distribuído 
para as lojas de varejo.
• O produto vai da fábrica diretamente para o consumidor final.
No que diz respeito à classificação, os canais de distribuição podem ser dos seguintes 
tipos: verticais, híbridos e múltiplos.
• Canais Verticais: tradicionalmente os canais de distribuição eram vistos como 
uma escada, onde o produto era transferido de um degrau para o outro até chegar 
ao consumidor final. A figura a seguir mostra quais alternativas são possíveis. 
Na opção (a), trata-se do canal tradicional, muito utilizado pelo pequeno varejo. 
Geralmente o varejista compra os produtos de um atacadista e este diretamente 
da fábrica. Na opção (b), a fábrica possui um serviço de vendas que comercializa 
diretamente o produto ao consumidor. E na opção (c), a fábrica vende o produto 
diretamente para o varejo. Essa opção é utilizada pelos grandes varejistas.
22
Figura 6: Estrutura dos canais de distribuição verticais
Fonte: adaptado de Novaes, 2001.
Glossário
Atacado: comércio em grande escala, realizado entre produtores, grandes empresas 
de comércio e varejistas.
Consumo: ato e efeito de consumir; gasto; extração de mercadorias.
Intermodal: combinação de mais de um modal (tipo, modalidade) de transporte no 
deslocamento de cargas.
Marketing: a organização e execução das atividades que dirigem e auxiliam a troca de 
bens entre produtores e consumidores.
Modal: são tipos ou meios de transporte existentes. São eles: ferroviário; rodoviário; 
hidroviário; dutoviário e aeroviário.
Varejo: venda a miúdo; venda a retalho; consiste na venda de produtos e serviços para 
o consumidor final.
Manufatura
A B C
Atacadista
Varejista
Varejista
Consumidor
Manufatura
Consumidor Consumidor
Setor de vendas
do fabricante
Manufatura
23
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Ainda hoje há empresas no 
Brasil que se encontram na primeira fase de desenvolvimento 
da logística sendo que a maior preocupação para elas é o 
gerenciamento de seus estoques ou a administração dos 
materiais. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Na segunda fase de 
desenvolvimento da logística, a atuação das empresas já 
tinha alguma integração considerada igual ao final da 
primeira fase, em que a atuação das empresas começou a 
seguir essa tendência. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
Atividades
24
Referências
ALVARENGA, A; NOVAES, A. G. Logística Aplicada – Suprimento e Distribuição Física. 
São Paulo: Pioneira, 1994.
BALLOU, Roland H. Logística empresarial: transportes, administração de materiasi e 
distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimento: estratégia, 
planejamento e operação, São Paulo: Prentice Hall, 2003.
CHRISTOPHER, M. O. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: 
estratégias para redução de custos e melhoria de serviços. São Paulo: Pioneira, 1997.
DIAS, M. A. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo, 1985.
GIUNIPERO, L. C. Guide to Purchasing National Association of Purchasing 
Management. New Jersey: NAPM, 1986.
HARRISON, Alan. Estratégia e Gerenciamento de Logística. São Paulo: Futura, 2003.
KLEBER F. F.; PAULO, F. F.; PETER W. (Orgs.). Logística e Gerenciamento da Cadeia de 
Suprimentos. São Paulo: Atlas, 2003.
LEITE, P. R. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Prentice 
Hall, 2009.
NOVAES, A G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2001. 
PALADINI, Edson Pacheco. Avaliação Estratégica da Qualidade. São Paulo: Atlas, 
2002.
WOOD JR., Thomaz; ZUFFO; Paulo Knörich. Supply Chain Management. Revista de 
administração de Empresas. São Paulo, v. 38, n. 3, p. 55-63, 1998.
25
UNIDADE 3 | LOGÍSTICA: VISÃO 
SISTÊMICA
26
Unidade 3 | Logística: Visão Sistêmica
Caro(a) aluno(a), continuaremos agora o nosso estudo a respeito da evolução da logística, 
abordando a terceira fase de desenvolvimento. Bons estudos!
1 Evolução do Conceito de Logística – Terceira Fase
Nesta fase, a perspectiva dominante é a logística integrada, com foco na visão 
sistêmica da empresa (considerando todos os departamentos ou setores integrados 
para trabalhar com um objetivo comum: melhorar o serviço aos clientes e reduzir os 
custos logísticos). A integração dá-se com o apoio da tecnologia da informação.
Este estágio de evolução da logística pressupõe que as empresas estão com as 
atividades internas perfeitamente integradas. O planejamento dos processos envolve 
tanto o pessoal da administração de matérias, como o da produção e o da distribuição 
física, alem dos outros departamentos da empresa.
Agora, pode-se dizer que a empresa já funciona como um só corpo: todas as decisões, 
são tomadas em conjunto por todos os setores da empresa.
Vamos a um exemplo: o lançamento de um novo modelo de fogão para atender 
ao consumidor será discutido não só pela unidade de produção, como acontecia 
anteriormente. Nesta terceira fase, toda a logística é decidida em conjunto, desde a 
compra da matéria-prima adequada para a fabricação do produto até a distribuição 
final do fogão para as lojas que o revendem ao consumidor (ver figura a seguir).
Com os outros agentes que formam a cadeia de suprimento, a integração se dá de 
forma dinâmica (as decisões são tomadas em curto espaço de tempo). Porém, aqui a 
integração ainda ocorre somente entre duas empresas.
Assim, a empresa integra seu sistema com os agentes que ela tem uma relação direta 
(fornecedores e clientes). Por exemplo, se a empresa que tivermos imaginando, no 
esquema a seguir, for um atacadista que vende fogões, pode-se observar na figura 
que ele se relaciona diretamente com a fábrica (seu fornecedor) e com as lojas que 
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compram o produto (seus clientes). O fato é que não existe ainda uma integração 
entre a fábrica e as lojas que vendem o produto, não constituindo, ainda, uma cadeia 
perfeitamente integrada. 
A figura a seguir ilustra essa situação.
Figura 7: Integração parcial da cadeia logística
 e
Conforme já foi mencionado aqui, o desenvolvimento da 
logística nesta fase baseou-se no intercâmbio eletrônico de 
informações (a troca eletrônica de dados entre as empresas).
Você lembra o que quer dizer EDI?
 e
Lembre sempre: o foco dessa fase está no intercâmbio eletrônico 
de dados (EDI)
Informações
Transporte
Empresa
F
o
r
n
e
c
e
d
o
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e
s
C
l
i
e
n
t
e
s
Suprimento Produção Distribuição
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Esta fase começou no final da década de 1980, mas ainda está sendo implementada 
por muitas empresas. Foi o avanço da informática que possibilitou o acesso rápido à 
informação. Nesta fase, iniciou-se o uso do código de barras, hoje comum na maioria 
das cadeias de suprimento. 
 g Acesse o link a seguir e entenda mais sobre o código de barras e as etiquetas inteligentes que auxiliam no fluxo de informações entre os agentes da cadeia de suprimentos. Confira! 
 
http://www.codigodebarrasean.com/
Um exemplo de código de barras:
Pense num exemplo de um supermercado: à medida que o consumidor passa o produto 
no check-out (caixa), os leitores de código de barras acumulam as informações nele 
contidas no computador da empresa, que repassa a informação ao estoque da loja e ao 
fornecedor, de forma que a reposição do produto passa a ser automática, otimizando 
o suprimento do produto para a loja e para as gôndolas. É um típico exemplo da 
tecnologia da informação (EDI, código de barras, softwares de controle de estoques e 
computadores) a serviço da logística.
No transporte, o intercâmbio de dados é muito importante para se agilizar a entrega da 
carga, reduzindo o tempo de entrega e aumentando a qualidadedo serviço prestado.
Uma tendência marcante notada nesta fase é a busca do estoque zero. Isso significa 
dizer que as empresas envolvidas na cadeia logística tentam reduzir ao máximo seus 
produtos em estoque, imprimindo maior velocidade à movimentação dos produtos e 
utilizando com maior intensidade e com mais eficiência a tecnologia da informação. 
29
 h
Com a maior velocidade de trocas de produtos e de informações 
entre empresas, clientes e fornecedores, pode-se diminuir a 
quantidade de produtos em estoque nos vários pontos da cadeia 
logística. Pense nisso!
Nos negócios pela internet, o e-comércio (comércio eletrônico), o transporte eficaz 
é a chave para o sucesso da operação. Os negócios podem ser fechados com clientes 
localizados em quaisquer regiões do mundo e o produto precisa ser entregue no 
tempo certo, no lugar combinado e com a qualidade que o cliente espera. Com o 
crescimento do comércio eletrônico pela internet, o transporte exerce um papel ainda 
mais significativo no sucesso de cadeias de suprimento.
 e
O transporte nesta fase exerce um papel muito importante. O 
produto precisa ser entregue com a mesma agilidade da compra.
O avanço no intercâmbio de dados entre empresas e entre empresas e o consumidor 
final, possibilitou que as transações comerciais (compra e venda de produtos) 
chegassem a lugares e clientes nunca antes imaginados.
Você pode estar pensando: o que a atividade transporte tem a ver com o comércio 
eletrônico?
Ora, nesse tipo de comércio é necessário ter uma estrutura empresarial e um 
planejamento logístico similar ao do comércio tradicional. Logo, toda a estrutura 
logística para movimentar o produto até o consumidor final, no tempo certo, na 
quantidade certa, no lugar certo e com o mínimo custo, será fundamental para o 
sucesso da empresa.
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2 Evolução do Conceito de Logística: Supply Chain 
Management – Quarta Fase
Na quarta fase da evolução da logística, a perspectiva dominante é a integração 
completa entre todos os agentes que participam de uma cadeia de suprimento (é o 
que se chama de supply chain management). A característica principal é a integração 
estratégica, entre todos os agentes, incluindo fornecedores, a empresa e os canais de 
distribuição.
Nesta fase, ao invés de apenas tratarem suas operações 
pontualmente (trabalhando duas a duas para melhorar suas 
operações), as empresas passaram a tratar a questão de forma 
estratégica. Por exemplo: no lançamento de um novo fogão, a 
logística passou a ser usada em toda a cadeia de suprimento 
para se buscar um número maior de clientes. Agora as 
informações de todas as empresas que fazem parte da cadeia 
são compartilhadas e analisadas em conjunto, para criar um 
novo produto, no caso um fogão que atenda as expectativas do 
consumidor e que tenha um preço compatível.
Para isso são formadas parcerias entre as empresas com o objetivo de reduzir custos e 
abrir novos mercados. O esquema a seguir ilustra a cadeia de suprimentos integrada.
Figura 8: Cadeia de suprimentos integrada
Fluxo de produtos
Fluxo de informações
Empresa
Fornecedor ClientesSuprimento Produção Distribuição
31
 e
Note que agora todos os agentes da cadeia comunicam-se 
diretamente uns com os outros. Todos estão articulados para 
atingir um objetivo comum, que é: atender bem o cliente e 
reduzir os custos logísticos.
No Brasil são poucas as empresas que estão na quarta fase da evolução da logística. 
Destacam-se os setores: automobilístico; confecções e informática. Mas, na verdade, a 
grande maioria das empresas brasileiras encontra-se na primeira e segunda fase.
Novaes (2001) apresenta algumas características importantes da evolução da logística 
nesta fase. São elas:
• Postergação (atrasar uma operação): algumas empresas de confecção atrasam 
uma operação com o objetivo de reduzir as incertezas da cadeia de suprimento. 
Um exemplo característico é o atraso deliberado no processo de tingimento 
(dar cor à roupa). Primeiro o tecido é produzido numa cor neutra (cinza), a sua 
coloração definitiva só é feita, quando já se sabe quais são as cores preferidas 
pelo consumidor naquele ano. Esta operação é realizada com o objetivo de evitar 
que o produto fique encalhado nas prateleiras pela escolha de cores que não têm 
a preferência dos consumidores. Assim, as empresas fabricam uma camiseta, por 
exemplo, com uma cor neutra, enviam-na ao local de venda, onde ela será tingida 
na cor de preferência do comprador.
• Empresas virtuais (empresas ágeis): vimos na fase anterior que hoje é comum 
a compra de produtos através da internet. Algumas empresas para serem mais 
rápidas no atendimento de um pedido do consumidor, montam suas fábricas ao 
lado de grandes aeroportos. Quando recebem um pedido, elas acionam, através 
da internet, as fábricas de componentes, que enviam o lote pedido por via aérea 
para a fábrica de equipamentos. O equipamento então é montado e enviado 
também por via aérea para os compradores. Tudo isso num período de tempo 
bastante reduzido em comparação com as cadeias logísticas mais tradicionais.
• Logística verde: hoje também é muito comum a preocupação com o meio 
ambiente, isso porque a poluição ambiental ganhou contornos bastante críticos. 
Para evitar danos à natureza exige-se, seguidamente, que as fábricas utilizem 
o tratamento dos resíduos que são lançados no meio ambiente. Outra grande 
preocupação característica desta fase é com o transporte de matérias-primas 
altamente poluentes. Para reduzir o risco de acidentes, os veículos de carga são 
preparados adequadamente para transportar produtos perigosos.
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• Logística reversa: todos os produtos comercializados retornam de alguma forma 
para sua origem. Por exemplo, quando você compra um refrigerante em garrafa 
plástica, ela pode retornar ao fabricante de duas formas: (i) logo após a venda 
(pós-venda), se apresentar algum defeito; (ii) após o consumo (pós-consumo) 
através da coleta do lixo, que poderá ser reciclado. Esse caminho de retorno dos 
produtos é chamado de logística reversa. Há também o processo de retorno 
dos equipamentos às fábricas para correção de defeitos de fabricação. Isso é 
bastante comum na indústria automobilística e nas indústrias de componentes 
eletrônicos. Um processo de logística reversa deve ser planejado para atender 
aos consumidores.
Nesta fase, acrescenta-se – em particular na indústria supermercadista (a cadeia de 
supermercados com seus fornecedores e clientes) – uma nova filosofia de atendimento 
ao cliente, chamada de reposta eficiente ao consumidor (ECR, inglês para Efficient 
Consumer Response). Nós daremos um destaque a esse tema em função do amplo uso 
de parcerias ou alianças estratégicas realizadas entre as empresas componentes do 
supply chain management.
O ECR (resposta eficiente ao consumidor) constitui-se num conjunto de práticas ou 
métodos cuja aplicação visa quebrar barreiras entre parceiros comerciais. O ECR surgiu 
nos Estados Unidos, no início da década de 1990. O movimento incluía inicialmente os 
fabricantes, os atacadistas e os supermercados, com o objetivo de atender melhor, 
mais rápido e com menor custo os desejos do cliente. 
Os pilares nos quais o ECR baseia-se são os seguintes:
• Alta competitividade: com o mercado globalizado, as empresas passaram a 
competir com um número muito maior de empresas. A permanência no mercado 
depende da eficiência da cadeia de suprimento na qual a empresa está inserida.
• Pressão dos consumidores: com a maior variedade de produtos disponíveis no 
mercado, os consumidores passaram a ter um leque amplo de opções na compra 
de um produto. Com isso, o poder de barganha dos consumidores aumentou e 
as empresas passaram a ser pressionadas no sentido deoferecer cada vez mais, 
melhores serviços e produtos, a preços compatíveis com o mercado.
• Mudança do relacionamento tradicional: no relacionamento tradicional entre 
fornecedores e compradores, existe o ganha-perde, os dois setores brigam nas 
negociações principalmente por preços e um sempre ganha (o mais forte) e o 
outro perde. No novo relacionamento, durante as negociações o que existe é 
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o ganha-ganha, ou seja, os dois setores procuram fazer um acordo em torna de 
formas de atuação que sejam boas para os dois lados. O resultado é a oferta de 
produtos e serviços de melhor qualidade para o cliente a preços mais baixos.
 g Para aprofundar mais seus conhecimentos, leia um artigo sobre parcerias entre fornecedores e clientes na cadeia de suprimentos e compreenda porque essa aliança é importante. Acesse o link a 
seguir e confira! 
 
http://www.logisticadescomplicada.com/gestao-da-cadeia-de-
suprimentos-%E2%80%93-conceitos-tendencias-e-ideias-para-
melhoria/
Ao criar o ECR, os pioneiros dessa prática deram ênfase a dois princípios básicos:
• Enfoque no consumidor: a idéia é que o sucesso sustentável (durável) dos 
negócios somente é possível, quando se oferecem aos consumidores produtos 
e serviços que atendam ou superem de forma consistente suas exigências e 
expectativas.
• Parcerias: os melhores produtos e serviços ao consumidor são oferecidos quando 
as empresas trabalham em conjunto como parceiras comerciais.
Veja que, para chegar nos resultados de qualidade e atendimento ao cliente, o ECR 
teve definir quatro estratégias de serviços. São elas:
• Sortimento eficiente: visa otimizar o espaço da loja com estoques de produtos 
vendáveis nas gôndolas.
• Re-suprimento contínuo: visa repor os itens continuamente nas prateleiras e 
gôndolas para minimizar o tempo e os custos envolvidos no sistema de reposição.
• Promoção eficiente: visa maximizar a eficiência de todo o sistema de promoção 
para o varejo e o consumidor.
• Introdução eficiente de produto: visa maximizar a eficiência do desenvolvimento 
e a introdução de novos produtos.
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No Brasil, o ECR surgiu em 1997 após percorrer os EUA, Europa e Argentina. Assim 
como em outros países, em território nacional é o setor supermercadista quem mais 
utiliza os princípios do ECR. 
 g Você sabia que existe uma associação de ECR, composta por indústrias, atacadistas e varejistas, que tem o objetivo de fortalecer o movimento no país? Acesse o portal da ECR Brasil 
para conhecer o movimento em maiores detalhes. 
 
www.ecrbrasil.com.br
No ECR, quanto mais estreito for o relacionamento entre fornecedor e comprador, 
maiores serão as chances que as boas práticas de cada parte sejam aplicadas para 
benefício de todos.
Infelizmente, ainda são poucas as empresas que trabalham em parcerias com seus 
fornecedores. Na prática, o mais comum, ainda, é o comprador ter muitos fornecedores 
para cada item. O argumento da área de compra para isso é que uma única fonte de 
fornecimento não é confiável (pode falhar). Outro ponto de justificativa é de que existe 
também a possibilidade de especular com os fornecedores e, assim, reduzir o custo da 
compra (menor preço).
Entretanto, tais relacionamentos tendem a ser do tipo adversário (ganha-perde). Os 
grandes problemas são as conseqüências nefastas que esse tipo de relação pode 
ocasionar. Nesse sentido, a qualidade é uma das primeiras a ser comprometida quando 
o relacionamento é baseado somente em negociações que priorizam o preço. Outro 
item prejudicado é a qualidade do serviço do fornecedor, pois este não dá a devida 
prioridade ao pedido do cliente (falha no horário de entrega, nas quantidades, na 
freqüência) quando o preço do produto é muito reduzido.
Por outro lado, o desenvolvimento de um relacionamento de longo prazo com um 
número limitado de fornecedores com base na confiança entre as partes, podem trazer 
os seguintes benefícios:
• Prazo de entrega mais curto: como o planejamento da entrega dos produtos é 
feito com participação das duas partes, haverá maior eficiência através de uma 
entrega programada.
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• Promessas de entrega confiáveis: fornecedor e comprador serão mais fiéis, 
porque o acordo é para o médio e longo prazos.
• Níveis de estoque mais baixos: não há necessidade por parte do comprador 
de manter altos níveis de estoques para superar o problema de uma falha de 
entrega.
• Maior agilidade de alteração no pedido programado: se houver necessidade 
de ajustar o pedido, essa alteração será rápida porque as duas partes trabalham 
integradas.
• Menos problemas de qualidade: o padrão do produto que será entregue é 
acertado previamente.
• Preços competitivos e estáveis: o preço praticado é ajustado previamente de 
forma que cubra os custos tanto do fornecedor como do comprador e proporcione 
boas margens de lucros a ambos.
• Maior prioridade dada aos pedidos: como o fornecedor tem garantia da 
compra do seu produto no longo prazo, ele prioriza a entrega para esse tipo de 
fornecedor.
A filosofia da parceria é considerar o fornecedor uma extensão da empresa do 
comprador. Por isso os ganhos estimados por implantar uma relação colaborativa 
na cadeia são naturalmente bem mais importantes que na abordagem tradicional da 
logística. 
A tabela a seguir traz um resumo das principais diferenças entre a relação convencional 
e a compra em parceria.
 h
Nesta fase, o comprador considera seus fornecedores como 
uma extensão de sua empresa.
36
Tabela 1: Comparações entre a compra convencional e a relação de parceria
Fonte: Adaptada de Giunipero, 1986.
Assim, o desafio para o trabalho em parceria é fazer acontecer. Apesar das vantagens 
que existem em se trabalhar numa cadeia de suprimentos integrada, as barreiras 
culturais ainda são grandes, afinal nós fomos educados e temos o hábito de trabalhar na 
forma tradicional. A maioria das empresas ainda oferece resistência para compartilhar 
informações estratégicas (aquelas que definem os rumos da empresa). Mas o atual 
nível de competição obriga que as empresas sejam capazes de proporcionar, cada vez 
mais, serviços de elevada qualidade para o cliente.
Características da 
Compra
Compra Convencional Compra em Parceria
Relacionamento 
fornecedor/comprador
Adversários Parceiros
Duração dos contratos Curta Longa
Quantidade do pedido Grande Pequena
Estratégia de transporte
Carga total com um 
único item
Entregas ajustadas às 
necessidades
Garantia da qualidade
Inspeciona e 
reinspeciona
Sem inspeção de 
recebimento
Meios de comunicação 
com o fornecedor
Pedido de compra Em tempo real
Frequência das 
comunicações
Esporádica Contínua
Impacto no estoque Grandes estoques Pequenos estoques
Número de 
fornecedores
Muitos; quanto mais 
melhor
Poucos ou um único
Programação da 
entrega
Mensalmente
Semanalmente ou 
diariamente
Localização dos 
fornecedores
Muito dispersos
Tão concentrado quanto 
possível
Armazém Grande Pequeno, ágil
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As mudanças que ocorreram ao longo das décadas na evolução logística sinalizam um 
mercado cada vez mais competitivo, com empresas ágeis e integradas na sua cadeia de 
suprimentos. 
A tabela a seguir mostra um resumo da evolução histórica do conceito de logística.
Tabela 2: Evolução do conceito de logística
Fonte: Adaptado de Wood Jr. E Zuffo, 1998.
No Brasil, a maioria das grandes empresas está ainda na primeira ou na segunda fase. 
Por outro lado, as redes de supermercados e as montadoras de veículos com seus 
fornecedores de componentes e peças, já se encontram em fases mais avançadas do 
desenvolvimento da logística no Brasil. Por exemplo, hoje é possível realizar a compra 
de um veículo pela internet, escolhendo todos os acessórios econfiguração do carro. 
No caso das grandes redes de supermercados, o ECR já é uma realidade e os sistemas 
de informação já estão integrados com os fornecedores pela troca eletrônica de dados, 
que agiliza a entrega do produto na quantidade e freqüência exigidas pelo comprador.
Primeira Fase Segunda Fase Terceira Fase Quarta Fase
Perspectiva 
dominante 
Administração 
de materiais
Administração 
de materiais 
+ 
distribuição
Logística 
integrada
Supply chain 
management
+
resposta 
eficiente ao 
consumidor 
(ECR)
Focos
> Gestão de 
estoque
> Gestão de 
compras e 
movimentação 
de materiais
> Otimização 
do sistema de 
transporte
> Visão sistêmica 
da empresa
> Integração 
por sistemas de 
informações
> Visão 
sistêmica 
da empresa, 
incluindo 
o uso de 
parcerias 
e alianças 
estratégicas
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3 A Logística no Brasil
A logística no Brasil vem se constituindo em um grande negócio. Uma pesquisa realizada 
pelo CEL – Centro de Estudos em Logística da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) –, em 2003, indica que em seu conjunto as 500 maiores empresas industriais 
brasileiras gastam cerca de R$ 39 bilhões por ano com suas operações logísticas. No 
país todo, estima-se que os gastos com logística atinjam o montante de R$ 160 bilhões 
por ano. Calcula-se, ainda, que cerca de 30 a 75% desses custos são com transporte, 
que é a atividade de maior importância nos custos logísticos. 
 g
Leia o interessante artigo “Quanto custa a logística no Brasil” 
disponível no link a seguir. Vale a pena conferir! 
 
www.cvlog.net/Arquivos/Custos_CustoBrasil.htm
Nesse sentido, é conveniente ressaltar que a partir da década de 1990 com o 
aparecimento da globalização, as empresas brasileiras tiveram que buscar novas 
formas de atuação em logística. A abertura das fronteiras trouxe para nosso país um 
grande número de empresas estrangeiras do setor, tornando mais competitivo e o 
consumidor mais exigente por serviços de qualidade e com poder de barganha na hora 
da compra. Pode-se dizer que o grande avanço da logística no Brasil deu-se devido à 
utilização mais ampla de modernas tecnologias de comunicação. Com isso foi possível 
dar mais agilidade aos serviços e a trabalhar com estoques reduzidos.
Há, porém, obstáculos aos avanços no desenvolvimento da logística nas empresas 
brasileiras. Na sua grande maioria, as empresas são concentradas em atividades 
específicas (produção, armazenagem, transporte, vendas etc.). Não há, em grande 
parte dos casos, entre as empresas dos vários setores que permita integrar a logística 
de cada uma delas.
Atualmente, um bom número de empresas já criou um departamento de logística na 
sua estrutura organizacional, porém ele também atua de forma isolada, concentrando 
seu trabalho nas atividades de transporte e estoque. 
39
Desse modo, é muito comum que gerentes de organizações comprem softwares 
(programas de informática) de roteirização e achar que o problema logístico da 
empresa está resolvido.
Há que se destacar também uma das mudanças mais importantes ocorridas nos 
últimos anos: o crescimento da terceirização de serviços, com as empresas passando a 
se preocupar apenas com sua atividade fim (atividade central), repassando os demais 
serviços para empresas especializadas (os operadores logísticos). Isso permitiu um 
aumento da qualidade dos serviços prestados aos consumidores. Nesse contexto, 
surgiram várias empresas prestadoras de serviços logísticos nos últimos anos.
Parabéns, caro(a) aluno(a), você chegou ao final deste curso! Em caso de 
dúvidas, reveja os conceitos e os exercícios das unidades sempre que 
precisar. Continue seus estudos e até o próximo curso!
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Glossário
Barganha: troca; transação; ato de negociar com o objetivo de obter vantagens.
Código de barra: codificação do produto; permite que produtos, embalagens e 
embarques sejam identificados através das leitoras óticas.
Comércio eletrônico: transações comerciais são realizadas através de meios 
eletrônicos (fax, internet, televisão interativa ou telefonia).
EDI: intercâmbio eletrônico de dados.
Logística reversa: caminho inverso feito para entrega, voltando para a origem. Para 
embalagem: caminho que a embalagem toma após a entrega, no sentido da reciclagem 
das mesmas.
Mercado globalizado: a competição deixa de ser só entre empresas nacionais e, cada 
vez mais ocorre a participação das empresas de outros países no mercado mundial, 
ofertando serviços e produtos.
Operador logístico: empresas que prestam serviços logísticos às organizações, tais 
como armazenagem, transporte, controle de estoques, distribuição de produtos, 
embalagem, etiquetagem etc.
Pós-venda: aquilo que ocorre depois da venda. Serviços de manutenção, devoluções 
de produtos etc.
41
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Na quarta fase da evolução da 
logística, a característica principal é a integração estratégica, 
entre todos os agentes, incluindo fornecedores, a empresa e 
os canais de distribuição. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. A partir da década de 1990 com 
o aparecimento da globalização, as empresas brasileiras não 
precisaram buscar novas formas de atuação em logística pois 
já estavam adaptadas ao processo. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
Atividades
42
Referências
ALVARENGA, A; NOVAES, A. G. Logística Aplicada – Suprimento e Distribuição Física. 
São Paulo: Pioneira, 1994.
BALLOU, Roland H. Logística empresarial: transportes, administração de materiasi e 
distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimento: estratégia, 
planejamento e operação, São Paulo: Prentice Hall, 2003.
CHRISTOPHER, M. O. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: 
estratégias para redução de custos e melhoria de serviços. São Paulo: Pioneira, 1997.
DIAS, M. A. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo, 1985.
GIUNIPERO, L. C. Guide to Purchasing National Association of Purchasing 
Management. New Jersey: NAPM, 1986.
HARRISON, Alan. Estratégia e Gerenciamento de Logística. São Paulo: Futura, 2003.
KLEBER F. F.; PAULO, F. F.; PETER W. (Orgs.). Logística e Gerenciamento da Cadeia de 
Suprimentos. São Paulo: Atlas, 2003.
LEITE, P. R. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Prentice 
Hall, 2009.
NOVAES, A G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2001. 
PALADINI, Edson Pacheco. Avaliação Estratégica da Qualidade. São Paulo: Atlas, 
2002.
WOOD JR., Thomaz; ZUFFO; Paulo Knörich. Supply Chain Management. Revista de 
administração de Empresas. São Paulo, v. 38, n. 3, p. 55-63, 1998.
43
Gabarito
Questao 1 Questão 2
Unidade 1 V F
Unidade 2 V F
Unidade 3 V F
	Apresentação
	Unidade 1 | Logística: Conceitos e Estágios da Cadeia de Suprimento
	1 Introdução
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 2 | Logística: Visão Segmentada
	1 Evolução da Logística – Primeira Fase
	2 Evolução da Logística – Segunda Fase
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 3 | Logística: Visão Sistêmica
	1 Evolução da Logística – Terceira Fase
	2 Evolução da Logística: Supply Chain Management – Quarta Fase
	3 A Logística no Brasil
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Gabarito

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