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Responsável Técnico – RT MÓDULO 4 2 Sumário Módulo 4 – Parte 1 5 Unidade 1 | Estatísticas e Causas de Acidentes Rodoviários com Caminhões 6 1 Estatísticas de Acidentes nas Rodovias Brasileiras 7 2 Causas de Acidentes em Rodovias 10 Atividades 13 Referências 14 Unidade 2 | Meio Ambiente e o Cidadão 16 1 A Relação entre o Homem e o Meio Ambiente 17 2 Consumo Sustentável: Ações que Podem Ajudar o Meio Ambiente 18 3 Combate à Prostituição Infantil 21 Atividades 22 Referências 23 Unidade 3 | Normas e Procedimentos de Segurança 25 1 Segurança no Trabalho 26 2 Equipamento de Proteção Individual (EPI) 27 3 Procedimentos de Segurança em Situações de Emergência 28 Atividades 33 Referências 34 Unidade 4 | Saúde no Trabalho 36 1 Saúde Física e Mental do Trabalhador 37 2 Ergonomia no Ambiente de Trabalho 38 3 Alimentação, Trabalho e Saúde 41 Atividades 43 Referências 44 3 Unidade 5 | Noções de Combate a Incêndio 46 1 Fogo x Incêndio 47 2 Classes de Incêndios 48 3 Equipamentos de Combate ao Incêndio 49 4 Primeiros Socorros em Caso de Incêndio 51 Atividades 53 Referências 54 Módulo 1 – Parte 2 56 Unidade 6 | Conceito de Logística e de Cadeia Logística 57 1 Logística 58 2 Atividades nas Cadeias Logísticas 59 3 Fluxo de Produtos e Serviços nas Cadeias Logísticas 60 4 O Papel das Empresas e Cooperativas de Transporte de Cargas nas Cadeias Logísticas 62 Atividades 63 Referências 64 Unidade 7 | Organização e Controle da Operação de Transporte em Terminais de Cargas e Armazéns 66 1 Importância do Transporte 67 2 Tipos de Terminais e Armazéns 68 3 Atividades Realizadas nos Terminais e Armazéns 69 4 Controle de Chegadas e Manobras dos Veículos 71 Atividades 74 Referências 75 Unidade 8 | Noções de Gestão do Transporte 77 1 Tecnologias para a Gestão da Frota 78 2 Tecnologia para a Transmissão de Dados 79 4 3 Sistemas de Rastreamento e Comunicação 80 4 Gestão da Operação do Veículo 81 5 Qualificação e Treinamento de Funcionários e Prestadores de Serviço 83 Atividades 84 Referências 85 Unidade 9 | Adequação e Manutenção de Instalações Operacionais 87 1 Layout das Áreas de Recebimento e Expedição 88 2 Recomendações para o Layout Externo 89 Atividades 91 Referências 92 Gabarito 94 Responsável Técnico – RT MÓDULO 4 – PARTE 1 6 UNIDADE 1 | ESTATÍSTICAS E CAUSAS DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS COM CAMINHÕES 7 Unidade 1 | Estatísticas e Causas de Acidentes Rodoviários com Caminhões Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) ao Módulo 4! Nesta unidade, estudaremos as estatísticas e as causas de acidentes rodoviários com caminhões. O transporte rodoviário de cargas responde por cerca de 60 % (CNT, 2015) de todo o volume de cargas transportadas no interior do País. Por outro lado, em virtude desse volume intenso de movimentação, é que se tem gerado boa parte dos acidentes nas rodovias. Bons estudos! 1 Estatísticas de Acidentes nas Rodovias Brasileiras As estatísticas de acidentes contêm números muito importantes para identificar as causas dos acidentes, as vítimas, as características dos acidentes, os tipos de veículos envolvidos e os locais onde há maior concentração de acidentes nas rodovias. g Nestes sites, você pode encontrar números atualizados de estatísticas em âmbito nacional, estadual e municipal sobre acidentes nas rodovias. www.vias-seguras.com www.abcr.org.br O boletim estatístico do DPVAT mostra que o total de indenizações pagas por seguro de acidente no trânsito, em 2014, chegou a 763.365 casos. Esta tabela traz a quantidade de indenizações pagas por natureza de indenização. 8 Tabela: Indenizações pagas pelo DPVAT Fonte: Vias Seguras, 2017 Note que a quantidade de indenizações pagas sofreu um acréscimo de 15 % em 2015, em relação ao ano de 2014. O mesmo boletim DPVAT (2015) mostra que os caminhões e pick-ups foram responsáveis por 3 % das indenizações pagas pelo DPVAT (17.973 casos), sendo que a maior parte das indenizações foi paga por acidentes envolvendo motocicletas, correspondendo a 497.009 indenizações (76 % do total). A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) traz estatísticas sobre os acidentes em rodovias administradas por concessão, no Brasil. A Associação computa 118.757 acidentes nas diversas rodovias concedidas em 2015. Do total, 42.610 são acidentes com vítimas. Em relação aos veículos envolvidos, cabe destacar que a quantidade de caminhões que participaram do total de acidentes chega a 33.187 veículos. Este gráfico apresenta a evolução na quantidade de caminhões envolvidos em acidentes entre 2006 e 2015, nas rodovias sob concessão. Natureza da indenização 2014 % do Total 2015 % do Total Morte 52.226 7% 42.501 7% Invalidez Permanente 595.693 78% 515.751 79% Despesas médicas 115.446 15% 94.097 14% TOTAL 763.365 100% 652.349 100% 9 Gráfico 1: Número de caminhões envolvidos em acidentes nas rodovias sob concessão (2006 – 2015) Destaque-se que o ano de 2012 foi o que teve a maior quantidade de caminhões envolvidos em acidentes nessa classe de rodovias. A ABCR mostra ainda que a natureza dos acidentes registrados nas rodovias sob concessão, em 2015, tem a seguinte categorização: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 2015 33.187 37.609 Quantidade de caminhões envolvidos em acidentes 40.114 41.265 40.793 37.564 29.627 26.157 20.396 18.666 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 Ano Natureza do acidente Quantidade Colisão com outro veículo 45.896 Colisão com obstáculos 24.570 Tombamento / capotamento 13.101 Saídas de pista 11.424 Engavetamento 6.217 Atropelamento de pedestre 2.274 Atropelamento de animais 2.668 Acidentes de outra natureza 10.665 10 Os acidentes envolvendo colisão entre veículos são majoritários, cerca de 45.896 de um total de 118.757 acidentes. Observe que estamos tratando de estatísticas de acidentes em rodovias administradas por concessão, nas quais, normalmente, as condições de rodagem, de sinalização e de pavimentação são melhores que em outras rodovias do país. g Neste site, você pode conhecer uma pesquisa rodoviária que traz as condições de conservação e de manutenção das rodovias federais brasileiras a cada ano. Confira! www.cnt.org.br 2 Causas de Acidentes em Rodovias A Associação brasileira de prevenção dos acidentes de trânsito (Vias Seguras) divulga estudo desenvolvido pela PAMCARY®, corretora de seguros e gestora de riscos, que analisou o perfil e as causas dos acidentes com veículos de carga, utilizando dados de sua base constituída ao longo de 40 anos de atividade. A empresa chegou às seguintes conclusões: Os acidentes mais frequentes e mais graves com caminhões nas rodovias brasileiras são o tombamento e a capotagem. As estatísticas existentes do estudo mostram que os tipos de acidentes ocorrem com a seguinte frequência: • Tombamento – 47 % • Capotagem – 10 % • Abalroamento – 27 % • Colisão – 15 % 11 • Incêndio – 2 % • Vazamento – 1 % As principais causas relatadas envolvem a velocidade incompatível com os limites da rodovia e a fadiga do condutor. Os principais fatores contribuintes com os acidentes são a curva fechada e a pista mal conservada, fatores que vêm sendo destacados anualmente por meio da pesquisa rodoviária da Confederação Nacional do Transporte (CNT). No que diz respeito ao condutor, vale observar que a faixa etária dos motoristas mais frequentemente envolvidos nos acidentes com veículos de carga é de 18 a 25 anos. Por fim, os veículos mais propensos a se envolverem em acidentes, ou os mais vulneráveis,são os articulados ou os caminhões com sobrecarga. Outras informações do estudo da PAMCARY permitem observar o seguinte em relação aos principais fatores de risco de acidentes: • A falha do motorista está presente em 66 % dos acidentes, destacando-se a imprudência em 43 % dos casos, a velocidade incompatível em 13% e a fadiga em 10% dos eventos. • As condições da via participam como responsáveis em 47% das ocorrências, destacando-se a curva fechada em 20%, a má conservação da rodovia em 15%, e a pista escorregadia em 7% das situações. • Outros elementos como o fator humano de terceiros, a luz, o tempo chuvoso, as condições de trânsito e o defeito mecânico no veículo também são relacionados como fatores de risco importantes. Apesar desta queda importante, os caminhões ainda são responsáveis por uma grande parte dos acidentes nas rodovias, 21% do total segundo o Ministério das Cidades, em 2013. É fundamental, então, que os condutores sejam capacitados e conscientizados sobre os riscos envolvidos no transporte de cargas nas rodovias, conhecendo os tipos de acidentes, suas causas, fatores contribuintes e dicas e conhecimentos de prevenção de acidentes. 12 g Nestes sites, podem ser encontradas estatísticas de acidentes no Brasil. Confira! www.dnit.gov.br www.vias-seguras.com www.prf.gov.br www.abcr.org.br www.cidades.gov.br wwwdenatran.gov.br www.portaldotransito.com.br 13 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. Os principais fatores contribuintes com os acidentes são a curva fechada e a pista mal conservada, fatores que vêm sendo destacados anualmente por meio da pesquisa rodoviária da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. Os acidentes mais frequentes e mais graves com caminhões nas rodovias brasileiras são o tombamento e a capotagem. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 14 Referências ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000. ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 4.799, de 27 de julho de 2015. Regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, RNTRC; e dá outras providências. Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/>. Acesso em: dezembro de 2015. BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015. _______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015. _______. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Publicada em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <https://www.pncq.org.br/ uploads/2016/NR_MTE/NR%207%20-%20PCMSO.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017. _______. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. Publicada em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/ legislacao/nr/nr6.htm>. Acesso em: 11 maio 2017. BOMBEIROS. Glossário do incêndio. Portal da internet, 2017. Disponível em: <http:// www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 10 maio 2017. BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply Chain Integration a Reality. Michigan: CSCMP, 2003. CASA OLIVETTI. Classes de incêndio. Portal Casa Olivetti, 2017. Disponível em: <http:// www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: maio 2017.CENTODUCATO, D. O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista Tecnologística – Especial TI, ago. 2010. Disponível em <https://qualidade.gps-pamcary.com.br/Tecnologistica_Ed_ Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017. CNT – Confederação Nacional do Transporte. Pesquisa CNT de Rodovias – 2014. Brasília, 2014. 15 CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n° 36, de 21 de maio de 1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em: <http://www.coad.com.br/busca/ detalhe_1028/2381/Atos_Legais>. Acesso em: 10 maio 2017. CZERWONKA, M. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil. Portal do Trânsito, 12 nov. 2013. Disponível em: <http://portaldotransito.com.br/ noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o-causa-de-acidentes-e-mortes- no-transito-no-brasil>. Acesso em: 5 jan. 2015. DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Dados estatísticos de acidentes de trânsito – ano 2011 – número de pessoas envolvidas por estado físico. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/ estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas-envolvidas-por-estado- fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 5 jan. 2015. MASCARELLO CABINES ESPECIAIS. Cuidados com a coluna do motorista. Portal da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/ cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 11 maio 2017. MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: IMAM, 1989. 16 UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E O CIDADÃO 17 Unidade 2 | Meio Ambiente e o Cidadão Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade2! Para sobreviver, o ser humano depende de um meio ambiente limpo e saudável. Portanto, a qualidade de vida está diretamente relacionada ao uso consciente dos recursos naturais e à preservação do meio ambiente. Nesta unidade, vamos discutir a relação entre o Homem e o Meio Ambiente. Nesta unidade conheceremos normas e legislação referente ao meio ambiente. Bons estudos! 1 A Relação entre o Homem e o Meio Ambiente O tema poluição é um dos principais assuntos quando falamos de preservação do meio ambiente. Você sabia que a poluição do meio ambiente é causada pelas ações do homem? Quando falamos de poluição, em suas muitas formas, queremos dizer que houve interrupção das relações de equilíbrio no meio ambiente. Nem sempre os efeitos da poluição podem ser medidos ou percebidos. Algumas consequências negativas, como o efeito estufa ou a chuva ácida, só são percebidas depois de algum tempo. Os poluentes são os principais elementos causadores da piora da qualidade de vida nas grandes cidades. Existem diferentes origens e tipos de poluição, destacando-se: • Poluição do ar; • Poluição da água; e • Poluição do solo. A poluição do ar pode ser causada pela fumaça das indústrias, dos escapamentos dos automóveis, pelas queimadas, dentre outros. No Brasil, a atividade de transporte e a produção industrial contribuem com mais de 80% do total das emissões de CO2 na atmosfera. 18 Os resíduos das indústrias também poluem a água com solventes, óleos e materiais tóxicos. Na área rural a água pode ser contaminada por pesticidas e produtos químicos. E não podemos nos esquecer dos esgotos que muitas vezes são jogados em lagos, rios e no mar, sem tratamento. Por fim, vamos falar da poluição do solo causada pelo descarte direto de produtos poluentes no solo. Por exemplo: lixo descartado sem tratamento; vazamentos de produtos químicos e derivados de petróleo; restos de pesticidas ou de materiais que demoram muito tempo para se desmancharem (plásticos, isopor, metais, vidro). e A atividade de transporte contribui para a poluição do meio ambiente. A fumaça que sai dos escapamentos e os resíduos de pneus e de outros materiais poluem o ar. O óleo do motor e outrosfluidos, quando descartados de maneira incorreta, poluem o solo e a água. Não podemos nos esquecer, ainda, dos casos em que a mercadoria transportada cai na pista ou vaza pelas embalagens. Nestes casos, o meio ambiente será poluído por materiais e substâncias prejudiciais. 2 Consumo Sustentável: Ações que Podem Ajudar o Meio Ambiente O consumo sustentável tem como objetivo principal atender às nossas necessidades sem comprometer a vida das gerações futuras. Para praticar o consumo sustentável, devemos nos preocupar com o que estamos consumindo e a quantidade do nosso consumo, especialmente quando falamos de água e energia. 19 Muitos impactos ambientais estão relacionados com nossas opções de consumo e nosso estilo de vida. Algumas atitudes podem evitar ou diminuir os problemas de poluição no meio ambiente. Veja: • Procure produzir e descartar pouco lixo. Prefira produtos sem embalagem ou que utilizem embalagens recicláveis. • Reutilize as sacolas de supermercado para colocar o lixo. • Utilize detergentes biodegradáveis, mesmo que seja para lavar pequenas quantidades de louça em suas viagens. • Não jogue lixo no acostamento ou nas laterais das estradas. Guarde o lixo e descarte-o em local adequado. • Não jogue no lixo comum lâmpadas, pilhas, baterias de celular, restos de tinta ou produtos químicos. Procure locais adequados para o descarte destes materiais. 20 • Adote métodos de lavagem e higienização dos caminhões que utilizam menor quantidade de água. Assim, seu caminhão fica limpo e você não prejudica a natureza. • Realize a manutenção periódica em seu veículo. Isso ajudará a reduzir a emissão de gases pelo escapamento. • Ao efetuar a troca de óleo, verifique se o posto escolhido faz descarte correto do óleo usado. • Mantenha sempre limpos os filtros de ar, velas, carburador, platinado e escapamento, para ajudar a economizar combustível. • Mantenha os pneus calibrados. Além de proteger o seu pneu, isso contribui para economizar combustível. Um automóvel bem regulado chega a consumir cerca de 9% menos que outros não regulados. E isso representa, além de economia, 9% menos de emissões tóxicas. e Lembre-se de que suas ações são muito importantes para ajudar a preservar o meio ambiente. Para ajudar ainda mais, você poderá ensinar seus familiares e amigos a reduzirem o consumo de água e de energia, e a adotarem práticas para proteger o ambiente. 21 3 Combate à Prostituição Infantil Infelizmente, a exploração sexual de crianças e adolescentes continua existindo nos grandes centros urbanos, nas regiões rurais e nas estradas de todo o país. Não podemos mais esconder o assunto nem fazer de conta que isso não acontece. Os trabalhadores do transporte exercem papel fundamental no combate à prostituição infantil. Diariamente, os transportadores autônomos encontram muitas pessoas e têm contato com diversas realidades. Não podemos ter vergonha nem medo de denunciar! Se, em qualquer momento, você se deparar com situações de abuso ou exploração de crianças e de adolescentes, é importante ligar no Disque Denúncia 100. g O Disque Denúncia 100 é um serviço de utilidade pública da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR). Neste site, você pode descobrir mais detalhes sobre esse serviço: www.sdh.gov.br/disque-direitos-humanos/ 22 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. A atividade de transporte contribui para a poluição do meio ambiente, como a fumaça que sai dos escapamentos, os resíduos de pneus e de outros materiais. O óleo do motor e outros fluídos, quando descartados de maneira incorreta, poluem o solo e a água. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. Lâmpadas, pilhas, baterias de celular, restos de tinta e produtos químicos devem ser descartados no lixo comum. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 23 Referências ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000. ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 4.799, de 27 de julho de 2015. Regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, RNTRC; e dá outras providências. Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/>. Acesso em: dezembro de 2015. BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015. _______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015. _______. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Publicada em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <https://www.pncq.org.br/ uploads/2016/NR_MTE/NR%207%20-%20PCMSO.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017. _______. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. Publicada em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/ legislacao/nr/nr6.htm>. Acesso em: 11 maio 2017. BOMBEIROS. Glossário do incêndio. Portal da internet, 2017. Disponível em: <http:// www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 10 maio 2017. BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply Chain Integration a Reality. Michigan: CSCMP, 2003. CASA OLIVETTI. Classes de incêndio. Portal Casa Olivetti, 2017. Disponível em: <http:// www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: maio 2017.CENTODUCATO, D. O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista Tecnologística – Especial TI, ago. 2010. Disponível em <https://qualidade.gps-pamcary.com.br/Tecnologistica_Ed_ Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017. CNT – Confederação Nacional do Transporte. Pesquisa CNT de Rodovias – 2014. Brasília, 2014. 24 CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n° 36, de 21 de maio de 1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em: <http://www.coad.com.br/busca/ detalhe_1028/2381/Atos_Legais>. Acesso em: 10 maio 2017. CZERWONKA, M. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil. Portal do Trânsito, 12 nov. 2013. Disponível em: <http://portaldotransito.com.br/ noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o-causa-de-acidentes-e-mortes- no-transito-no-brasil>. Acesso em: 5 jan. 2015. DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Dados estatísticos de acidentes de trânsito – ano 2011 – número de pessoas envolvidas por estado físico. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/ estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas-envolvidas-por-estado- fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 5 jan. 2015. MASCARELLO CABINES ESPECIAIS. Cuidados com a coluna do motorista. Portal da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/ cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 11 maio 2017. MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: IMAM, 1989. 25 UNIDADE 3 | NORMAS E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA 26 Unidade 3 | Normas e Procedimentos de Segurança Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade 3! De acordo com pesquisas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o Brasil perdeu mais de 8 mil pessoas em acidentes rodoviários no ano de 2011. No mesmo ano, mais de 100 mil pessoas sofreram lesões por decorrência dos acidentes (DNIT, 2012). Dadosda Pesquisa CNT mostram que na última década o número de acidentes em rodovias federais aumentou 77,9 %, chegando a quase 200 mil acidentes por ano em 2013 (CNT, 2014). Para evitar que você seja mais uma vítima, nesta unidade, discutiremos algumas formas de prevenção de acidentes e procedimentos de segurança que podem ajudá-lo. Bons estudos! 1 Segurança no Trabalho Existem algumas medidas que você pode adotar para reduzir as chances de ocorrerem os acidentes. Além disso, você pode reduzir os efeitos das longas jornadas de trabalho ao volante. A seguir, vamos entender melhor como proteger sua saúde. e Os acidentes de trabalho são aqueles que ocorrem quando você está realizando alguma atividade profissional, por exemplo, quando está fazendo alguma entrega. No entanto, mesmo que você não sofra nenhum acidente grave, sua saúde também pode ser prejudicada pelas condições de trabalho que enfrenta no dia a dia, tais como: o estresse causado pelo trânsito, o barulho do motor, o desconforto da cabine, dentre outras. 27 2 Equipamento de Proteção Individual (EPI) A NR-6 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) define como Equipamento de Proteção Individual (EPI), todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho (MTE, 1978a). Qualquer equipamento utilizado para a proteção de uma pessoa é considerado um EPI. Mas, você sabe como escolher corretamente os equipamentos para a sua proteção? Para selecionar corretamente os EPIs, devem ser considerados: • O tipo de carga que você transporta; • O tipo de veículo que você usa; • Seus horários de trabalho; • As atividades que você realiza além de dirigir. Vamos entender melhor. Se você transporta Produtos Perigosos, você deve selecionar equipamentos de proteção específicos para o tipo de carga transportada. As variações são muitas. Por exemplo: para produtos líquidos é necessário usar equipamentos impermeáveis. No caso de produtos gasosos ou corrosivos, é importante usar óculos para proteção dos olhos. Como vemos, as características da carga interferem na escolha dos EPIs. Reflita! Transportar animais vivos é diferente de transportar alimentos refrigerados. Por este motivo, a escolha dos EPIs deve sempre considerar o tipo de carga. As características do veículo também devem ser analisadas nessa decisão. Veja alguns exemplos: se o caminhão possui câmara frigorífica, você deve estar preparado para manipular as cargas em baixas temperaturas; se o piso da carroceria for escorregadio, não se esqueça de escolher calçados antiderrapantes. 28 Para quem trabalha durante o dia, é importante proteger-se do calor com roupas leves e aplicar filtro solar para evitar o câncer de pele. Passar muitas horas exposto ao sol, sem proteção, pode ser perigoso para a saúde. Apesar de muito importante para a proteção da saúde do trabalhador, o protetor solar não é considerado EPI, pois não possui o CA (Certificado de Aprovação) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). e Lembre-se de considerar, ainda, todas as atividades que realiza além da direção. Por exemplo: se você é o responsável por embarcar e desembarcar a carga, deve usar equipamentos adequados para protegê-lo durante estas atividades. Cuidado com o esforço excessivo da coluna, dos braços e das pernas. Dependendo do peso das cargas, é importante utilizar cintos que ajudem a proteger suas costas e coluna. As variações são muitas, e é difícil prever todos os tipos de carga que você vai transportar, não é mesmo? Portanto, tenha pelo menos um kit básico de proteção: luvas, óculos para produtos químicos, capacete, máscara semifacial, máscara panorâmica, respirador para pó, máscara de fuga e filtros. 3 Procedimentos de Segurança em Situações de Emergência O transportador autônomo enfrenta muitas situações de risco nas estradas, como: problemas mecânicos no veículo, assaltos e sequestros, incêndios nas laterais da pista, desmoronamentos, dentre outros. Isso sem contar os riscos de acidentes por efeitos do cansaço, fadiga ou por algum mal súbito. Nessas situações, é importante saber como proceder para se proteger e para reduzir os danos causados nos acidentes e outras situações de emergência. 29 a. Pane do Veículo na Estrada Se o veículo apresentar pane e ficar em posição que impeça ou dificulte a passagem dos outros veículos, a primeira coisa que você deve fazer é ligar o pisca-alerta e sinalizar o local (CONTRAN, 1998). Não adianta colocar a sinalização muito próxima. Ela deve ser colocada pelo menos a 30 metros antes do local onde o veículo está parado. Com este cuidado, os motoristas terão tempo suficiente para reduzir a velocidade e desviar o veículo de qualquer obstáculo, com segurança. Você deve estar se perguntando: “Como farei para calcular a distância sem usar algo para medir?” . Para facilitar, você pode usar a medida em passos: Portanto, lembre-se: quanto maior for a velocidade da via, maior a distância para iniciar a sinalização. Se a pane ocorrer durante a noite, se estiver chovendo ou se a visão estiver prejudicada por neblina ou fumaça, o mais indicado é usar uma distância maior para iniciar a sinalização. Uma dica é dobrar a distância mínima indicada. Quando você estiver contando os passos e encontrar uma curva, pare a contagem. Caminhe até o final da curva e então recomece a contar a partir do zero. Faça a mesma coisa quando o veículo estiver parado no topo de uma elevação, sem visibilidade para os veículos que estão subindo. Tipo de via Velocidade máxima permetida Distância mínima para início da sinalização Local 40 km / h 40 passos longos Avenida 60 km / h 60 passos longos Fluxo rápido 80 km / h 80 passos longos Rodovia 100 km / h 100 passos longos 30 O mais indicado é usar os equipamentos de sinalização de emergência, tais como o triângulo e os cones. Se você não tiver esses equipamentos à mão, podem ser utilizados outros elementos, como galhos de árvore, cavaletes de obra, latas, pedaços de madeira, pedaços de tecido, plásticos etc. À noite ou sob neblina, a sinalização deve ser feita com materiais luminosos — lanternas, pisca-alerta e faróis dos veículos devem sempre ser utilizados. b. Sequestros e Assaltos Por viajarem muitas vezes desacompanhados e com o caminhão carregado, infelizmente os motoristas do transporte de cargas podem passar por situações de risco, de sequestros e assaltos. Caso isso aconteça, é muito importante tentar proteger seu bem mais precioso: a sua vida. Veja a seguir algumas dicas importantes para situações como essas: • Não reaja. Na maior parte das vezes, o bandido não está sozinho. • Fale devagar e faça movimentos lentos, mantenha as mãos em posição visível. • Avise sobre qualquer movimento que pretenda fazer. • Responda, com calma, somente o que lhe for perguntado. • Não discuta, evite brincadeiras ou conversas. • Entregue ao criminoso o que ele exigir. • Não olhe diretamente para os criminosos. • Não tente fugir. Procure memorizar todos os detalhes possíveis: fisionomia, gestos, frases, gírias e roupas usadas, trajetos e locais visitados, veículos utilizados etc. Memorize o maior número de detalhes que poderão ser úteis em uma investigação policial. Se a polícia aparecer, jogue-se no chão, ponha as mãos na cabeça e não faça nenhum gesto brusco. Esteja preparado para ser revistado e, até, algemado. Siga todas as instruções da polícia. 31 Se você presenciar um assalto, ligue para a polícia assim que possível! c. Procedimentos de Emergência em Caso de Catástrofes Naturais O motoristapode enfrentar situações inesperadas. Para estes casos, vamos indicar algumas medidas que podem ser úteis. Situação Procedimento indicado Enchentes e inundações Avise imediatamente o Corpo de Bombeiros ou a Defesa Cívil sobre áreas afetadas pela inundação. Não tente atravessar locais inundados com o caminhão. Mesmo que o local pareça seguro, não arrisque sua vida. Para retirar qualquer objeto de seu caminhão, procure a ajuda dos Bombeiros ou da Defesa Cívil Se houver tempo, coloque documentos e objetos de valor em um saco plástico bem fechado e em local protegido. 32 Desmoronamentos e deslizamentos Se você perceber nas estradas e rodovias qualquer sinal de desmoronamento, avise imediatamente a Polícia Rodoviária. Avise também os seis colegas, para que todos evitem circular pelo local de risco. Não arrisque sua vida. Somente pessoas especializadas em salvamento podem circulas pelos locais de risco. Ao verificar riscos de deslizamento, avise imediatamento o Corpo de Bombeiros e a Defesa Cívil. Incêndios Ao avistar algum foco de incêndio na faixa de domínio de uma rodovia, avise imediatamente a Polícia Rodoviária. Se houver fumaça na pista: reduza a velocidadde, ligue os faróis e fique atento aos veículos que vêm na direção contrária. Evite ultrapassargens perto de focos de incêndios. Não estacione, nem pare, para olhar a área em chamas. 33 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. Apesar de muito importante para a proteção da saúde do trabalhador, o protetor solar é considerado EPI, pois possui o CA (Certificado de Aprovação) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. Os acidentes de trabalho são aqueles que ocorrem quando você está realizando alguma atividade profissional, por exemplo, quando está fazendo alguma entrega. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 34 Referências ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000. ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 4.799, de 27 de julho de 2015. Regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, RNTRC; e dá outras providências. Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/>. Acesso em: dezembro de 2015. BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015. _______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015. _______. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Publicada em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <https://www.pncq.org.br/ uploads/2016/NR_MTE/NR%207%20-%20PCMSO.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017. _______. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. Publicada em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/ legislacao/nr/nr6.htm>. Acesso em: 11 maio 2017. BOMBEIROS. Glossário do incêndio. Portal da internet, 2017. Disponível em: <http:// www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 10 maio 2017. BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply Chain Integration a Reality. Michigan: CSCMP, 2003. CASA OLIVETTI. Classes de incêndio. Portal Casa Olivetti, 2017. Disponível em: <http:// www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: maio 2017.CENTODUCATO, D. O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista Tecnologística – Especial TI, ago. 2010. Disponível em <https://qualidade.gps-pamcary.com.br/Tecnologistica_Ed_ Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017. CNT – Confederação Nacional do Transporte. Pesquisa CNT de Rodovias – 2014. Brasília, 2014. 35 CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n° 36, de 21 de maio de 1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em: <http://www.coad.com.br/busca/ detalhe_1028/2381/Atos_Legais>. Acesso em: 10 maio 2017. CZERWONKA, M. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil. Portal do Trânsito, 12 nov. 2013. Disponível em: <http://portaldotransito.com.br/ noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o-causa-de-acidentes-e-mortes- no-transito-no-brasil>. Acesso em: 5 jan. 2015. DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Dados estatísticos de acidentes de trânsito – ano 2011 – número de pessoas envolvidas por estado físico. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/ estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas-envolvidas-por-estado- fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 5 jan. 2015. MASCARELLO CABINES ESPECIAIS. Cuidados com a coluna do motorista. Portal da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/ cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 11 maio 2017. MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: IMAM, 1989. 36 UNIDADE 4 | SAÚDE NO TRABALHO 37 Unidade 4 | Saúde no Trabalho Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade 4! A atividade de transporte de cargas pode causar efeitos na saúde física e mental dos motoristas. Muitos apresentam quadros de hipertensão, obesidade e doenças do sono, colocando em risco as próprias vidas e as vidas dos demais usuários das estradas. Para melhorar as condições de trabalho e reduzir os efeitos negativos na saúde dos transportadores autônomos, nesta unidade, vamos conhecer melhor diversos temas relacionados à saúde do trabalhador. Bons estudos! 1 Saúde Física e Mental do Trabalhador Você sabe dizer o que significa “ter saúde”? Ter saúde não significa apenas inexistência de dor ou apresentar boas taxas de colesterol e glicose. A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, não somente uma ausência de doenças. A medicina do trabalho é a ciência que estuda as causas das doenças ocupacionais, incluídas as doenças profissionais e as do trabalho, objetivando sua prevenção. Todo transportador autônomo deve realizar exames periódicos e adotar algumas práticas de direção que podem prevenir doenças e evitar acidentes ou aposentadorias por invalidez. Exemplos: adotar uma postura adequada ao dirigir; parar o caminhão em local seguro; fazer exercícios de alongamento. Não podemos nos esquecer, também, da saúde psicológica. Os autônomos trabalham por conta própria e estão sempre buscando dirigir distâncias maiores num tempo menor. A pressão é muito grande! Isso sem falar dos riscos de acidentes, assaltos e outros eventos indesejáveis. 38 O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), desenvolvido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), tem por objetivo promover e preservar a saúde dos trabalhadores (MTE, 1978b). Tal programa deve desenvolver ações de: • Promoção à saúde • Prevenção de doenças g Você pode conhecer mais sobre as ações do PCMSO neste site. Confira! http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm 2 Ergonomia no Ambiente de Trabalho A ergonomia, também chamada de engenharia humana, é uma ciência relativamente recente que estuda as relações entre a saúde do homem e seu ambiente de trabalho. Os riscos ergonômicos podem afetar a integridade física ou mental do trabalhador.Eles podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde, pois produzem alterações no organismo, comprometendo a produtividade, a saúde e a segurança, Para evitar que esses riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem, em relação à praticidade e ao conforto físico e psíquico. Veja alguns exemplos de riscos ergonômicos, seus efeitos na saúde e também algumas ações que podem proteger sua saúde. 39 Nem sempre conseguimos fazer com que nosso ambiente de trabalho seja ideal. Para os transportadores autônomos é importante pensar nas condições de seu caminhão e em sua postura de trabalho. Riscos Ergonômicos (Exemplos) Efeitos na Saúde (Exemplos) Ações Preventivas (Exemplos) Esforço físico excessivo Cansaço físico e dores musculares Melhores condições no local de trabalho Levantamento de peso Cansaço físico e dores musculares Melhoria no processo de trabalho Postura inadequada Problemas na coluna Postura adequadas Ferramentas adequadas Controle rígido de produtividade Hipertensão e doenças nervosas Modernização de máquinas e equipamentos Ferramentas adequadas Situação de estresse Hipertensão e doenças nervosas Melhoria no relacionamento entre as pessoas Trabalhos em período noturno Alteração do sono Alteração do ritmo de trabalho Jornada de trabalho prolongada Diabetes Taquicardia Doenças digestivas (gastrite e úlcera) Alteração no ritmo de trabalho Monotonia e repetitividade LER / DORT Melhoria no processo de trabalho Imposição de rotina intensa Ansiedade e pânico Alteração no ritmo de trabalho 40 Você pode evitar uma série de problemas de saúde, seguindo estas recomendações. Confira! Fonte: Adaptado de Mascarello, 2015. Lembre-se também de: • Dirigir com cuidado e atenção para evitar paradas bruscas. • Para dar marcha à ré, procure equipar o seu veículo com espelhos apropriados. Desta forma, você evita virar o pescoço e a coluna. • Quando dirigir por muito tempo, pare por cerca de 5 minutos a cada 3 horas de estrada, caminhe um pouco e faça alongamentos. 41 Muitos exercícios de alongamento podem ser feitos por você em qualquer horário, mesmo que esteja na estrada. Veja! 3 Alimentação, Trabalho e Saúde Não é difícil compreender que uma alimentação inadequada faz com que o motorista não consiga trabalhar direito. E não estamos falando apenas do desconforto de dirigir sentindo fome. e A alimentação interfere na boa forma e no funcionamento do organismo. Quando a pessoa se alimenta de maneira errada, a digestão pode provocar sonolência. Imagine dirigir no calor, depois de comer um prato cheio de comidas salgadas e gordurosas. 42 Além disso, as propriedades nutritivas dos alimentos interferem diretamente no seu humor e, consequentemente, no seu desempenho. Portanto, cultivar hábitos alimentares corretos melhora a sua produtividade. Isso significa que o seu café da manhã, almoço e jantar devem ser escolhidos de acordo com as necessidades que você terá no decorrer do dia. Veja a seguir como balancear suas refeições. Você não precisa comer muito! O importante é ter uma alimentação balanceada, contendo os elementos qualitativos necessários, de acordo com as necessidades individuais. Evite comer muito de uma só vez e tente realizar pequenas refeições a cada 3 horas. 43 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. A medicina do trabalho é a ciência que estuda as causas das doenças ocupacionais, incluídas as doenças profissionais e as do trabalho, objetivando sua prevenção. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. A ergonomia, também chamada de engenharia humana, é uma ciência tradicional e antiga que estuda as relações entre a saúde do homem e seu ambiente de trabalho. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 44 Referências ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000. ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 4.799, de 27 de julho de 2015. Regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, RNTRC; e dá outras providências. Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/>. Acesso em: dezembro de 2015. BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015. _______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015. _______. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Publicada em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <https://www.pncq.org.br/ uploads/2016/NR_MTE/NR%207%20-%20PCMSO.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017. _______. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. Publicada em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/ legislacao/nr/nr6.htm>. Acesso em: 11 maio 2017. BOMBEIROS. Glossário do incêndio. Portal da internet, 2017. Disponível em: <http:// www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 10 maio 2017. BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply Chain Integration a Reality. Michigan: CSCMP, 2003. CASA OLIVETTI. Classes de incêndio. Portal Casa Olivetti, 2017. Disponível em: <http:// www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: maio 2017.CENTODUCATO, D. O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista Tecnologística – Especial TI, ago. 2010. Disponível em <https://qualidade.gps-pamcary.com.br/Tecnologistica_Ed_ Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017. CNT – Confederação Nacional do Transporte. Pesquisa CNT de Rodovias – 2014. Brasília, 2014. 45 CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n° 36, de 21 de maio de 1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em: <http://www.coad.com.br/busca/ detalhe_1028/2381/Atos_Legais>. Acesso em: 10 maio 2017. CZERWONKA, M. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil. Portal do Trânsito, 12 nov. 2013. Disponível em: <http://portaldotransito.com.br/ noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o-causa-de-acidentes-e-mortes- no-transito-no-brasil>. Acesso em: 5 jan. 2015. DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Dados estatísticos de acidentes de trânsito – ano 2011 – número de pessoas envolvidas por estado físico. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/ estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas-envolvidas-por-estado- fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 5 jan. 2015. MASCARELLO CABINES ESPECIAIS. Cuidados com a coluna do motorista. Portal da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/ cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 11 maio 2017. MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: IMAM, 1989. 46 UNIDADE 5 | NOÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO 47 Unidade 5 | Noções de Combate a Incêndio Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade 5! A prevenção é sempre a melhor maneira de evitar os incêndios. Mas, no caso de ocorrerem, precisamos saber como agir para evitar maiores danos e proteger a vida dos envolvidos. Vocêvai ver nesta unidade, quais são os tipos mais comuns de incêndio e os procedimentos a serem adotados. Bons estudos! 1 Fogo x Incêndio O fogo é um tipo de queima, combustão ou oxidação que resulta de uma reação química em cadeia. O fogo é o efeito da reação química de um material combustível com oxigênio, acarretando desprendimento de luz e calor. O incêndio, por sua vez, é a presença de fogo em local não controlado, ou seja, em grandes proporções, causando prejuízos materiais, quedas, queimaduras e intoxicações por fumaça. Nos veículos de transporte de cargas, o fogo pode ter início em mangueiras de borracha envelhecidas que levam o combustível para o motor. Incêndios causados pelo aquecimento das lonas de freio também são comuns. 48 2 Classes de Incêndios Classe Descrição Exemplo A Fogo em combustíveis sólidos comuns Fogo em papel, madeira, tecidos etc. B Fogo em líquidos inflamáveis Fogo em gasolina, óleo, querosene etc. C Fogo em Equipamentos elétrios energizados Fogo em motores, transformadores, geradores, computadores etc. D Fogo em materiais combustíveis Fogo em zinco, alumínio, sódio, magnésio etc. E Fogo em material radioativo Fogo em produtos perigosos radioativos K Fogo em óleo e gorduta, em cozinhas Fogo sobre bancadas ou fogão em cozinhas industriais 49 3 Equipamentos de Combate ao Incêndio Quando ocorre um princípio de fogo, a reação natural das pessoas é procurar algum extintor ou outro equipamento para tentar combater o fogo. Não podemos usar qualquer extintor para combater o fogo! Cada tipo de extintor possui um agente de combate específico. Portanto, antes de iniciar o combate ao fogo é importante saber identificar o tipo de incêndio que você vai tentar combater. Tipo de extintor Classe de incêndios indicada Forma de utilização Pó químico para veículos A, B e C Rompa o lacre, aperte a alavanca e direcione o jato para a base das chamas. Espuma mecânica A e B Puxe o pino de segurança, retire o esguicho e acione o gatilho direcionando o jato para a base das chamas. Pó químico seco B e C Abra o registro do propelente, puxe o pino e empurre o esguicho devidamente. Por fim, acione o gatilho direcionando o jato para a base das chamas. 50 Todo caminhão reboque e semirreboque deve ter um extintor de incêndio com carga de pó químico seco ou de gás carbônico. Os veículos de transporte de líquidos ou gases inflamáveis devem ter um extintor de incêndio com carga de pó químico de oito quilogramas, ou dois extintores de incêndio com carga de gás carbônico de seis quilogramas cada. e Verifique o rótulo do extintor. Ele deve conter: • Data de validade; • Lacre de segurança intacto; • Selo do INMETRO. Os extintores do seu caminhão devem estar em boas condições. Não podem estar amassados ou enferrujados. Água pressurizada A Abra o registro do propelente, puxe o pino e empurre o esguicho devidamente. Retire-o do porta-esguicho e acione o gatilho direcionando o jato para a base das chamas. Gás carbônico CO2 B e C Retire o pino e acione o gatilho direcionando o jato para a base das chamas 51 4 Primeiros Socorros em Caso de Incêndio Primeiro Socorro é o tipo de atendimento, temporário e imediato, que é prestado à vítima de acidente ou mal súbito, antes da chegada do socorro médico. Este tipo de socorro pode proteger a pessoa contra maiores danos, evitando causar o chamado segundo trauma, isto é, novas lesões ou agravamento das já existentes. O objetivo dos Primeiros Socorros é resguardar a vítima, ou seja, a manutenção do suporte básico da vida. É importante chamar a atenção para o fato de que a presença de um médico é sempre indispensável. Procedimentos: • Se uma pessoa estiver com as roupas em chamas, obrigue-a a se jogar no chão, envolva-a com um cobertor, uma cortina ou um pano grande, para abafamento. • Realize os procedimentos iniciais de combate ao fogo com os meios disponíveis e adequados. De preferência, utilize um extintor. Veja algumas orientações de combate a princípios de incêndio. Aproxime-se no sentido do vento. Aproxime-se do foco do incêndio cuidadosamente. 52 Fonte: Adaptado de Casa Olivetti, 2015. Segundo o Glossário do Incêndio disponível no site bombeiros. com.br, reignição é nova ignição de incêndio já combatido e extinto, que ressurge devido a brasas e focos escondidos e não encontrados no rescaldo, que é a fase do serviço de combate a incêndio em que se localizam focos de fogo escondidos ou brasas, que podem tornar-se novos focos. h O Corpo de Bombeiros pode ser acionado pelo telefone 193, de qualquer telefone público, sem ficha ou cartão. Você pode, ainda, acionar os serviços dos bombeiros, enviando uma mensagem de texto gratuitamente pelo celular. Movimente o jato em forma de leque, atacando a base do fogo. No caso de combustível líquido, evite uma pressão muito forte, para que não aumente a área de combustão. Ao final, assegure-se de que não houve reignição. 53 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. O fogo é um tipo de queima, combustão ou oxidação que resulta de uma reação química em cadeia. O fogo é o efeito da reação química de um material combustível com oxigênio, acarretando desprendimento de luz e calor. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. Todo caminhão reboque e semirreboque não precisa, obrigatoriamente, ter um extintor de incêndio com carga de pó químico seco ou de gás carbônico. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 54 Referências ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000. ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 4.799, de 27 de julho de 2015. Regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, RNTRC; e dá outras providências. Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/>. Acesso em: dezembro de 2015. BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015. _______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015. _______. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Publicada em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <https://www.pncq.org.br/ uploads/2016/NR_MTE/NR%207%20-%20PCMSO.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017. _______. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. Publicada em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/ legislacao/nr/nr6.htm>. Acesso em: 11 maio 2017. BOMBEIROS. Glossário do incêndio. Portal da internet, 2017. Disponível em: <http:// www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 10 maio 2017. BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply Chain Integration a Reality. Michigan: CSCMP, 2003. CASA OLIVETTI. Classes de incêndio. Portal Casa Olivetti, 2017. Disponível em: <http:// www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: maio 2017.CENTODUCATO, D. O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista Tecnologística – Especial TI, ago. 2010. Disponível em <https://qualidade.gps-pamcary.com.br/Tecnologistica_Ed_ Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017. CNT – Confederação Nacional do Transporte. Pesquisa CNTde Rodovias – 2014. Brasília, 2014. 55 CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n° 36, de 21 de maio de 1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em: <http://www.coad.com.br/busca/ detalhe_1028/2381/Atos_Legais>. Acesso em: 10 maio 2017. CZERWONKA, M. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil. Portal do Trânsito, 12 nov. 2013. Disponível em: <http://portaldotransito.com.br/ noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o-causa-de-acidentes-e-mortes- no-transito-no-brasil>. Acesso em: 5 jan. 2015. DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Dados estatísticos de acidentes de trânsito – ano 2011 – número de pessoas envolvidas por estado físico. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/ estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas-envolvidas-por-estado- fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 5 jan. 2015. MASCARELLO CABINES ESPECIAIS. Cuidados com a coluna do motorista. Portal da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/ cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 11 maio 2017. MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: IMAM, 1989. Responsável Técnico – RT MÓDULO 1 – PARTE 2 57 UNIDADE 6 | CONCEITO DE LOGÍSTICA E DE CADEIA LOGÍSTICA 58 Unidade 6 | Conceito de Logística e de Cadeia Logística Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade 6! A logística está presente em grande parte das atividades econômicas, sendo fator de influência direta para o sucesso delas. Nesta unidade, vamos conhecer melhor as características e funções desenvolvidas pela logística. Bons estudos! 1 Logística Você, certamente, já deve ter ouvido a palavra logística diversas vezes. Mas, já parou para pensar se realmente sabe o que ela significa? Segundo definição utilizada pelo Council of Supply Chain Management Professionals (BOWERSOX et al., 2003), uma das mais importantes entidades que estudam o assunto: “Logística é o processo de planejamento, implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo e armazenagem de mercadorias, serviços e informações relacionadas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender às necessidades do cliente.” Traduzindo para uma linguagem mais simples, a logística é a arte de comprar, receber, armazenar, separar, expedir, transportar e entregar o produto ou o serviço certo, na hora certa, no lugar certo, ao menor custo possível. e A logística é responsável pela movimentação das mercadorias entre os pontos de fornecimento e os pontos de consumo. Assim, para movimentar e gerenciar as mercadorias, é necessário realizar corretamente atividades como: transporte, pedidos, estoque, armazenagem, embalagem. 59 2 Atividades nas Cadeias Logísticas Qualquer cadeia logística é formada por um conjunto de elementos: • Fixos: locais onde estão as fontes de matérias-primas (fornecedores), depósitos, armazéns, indústrias, lojas, pontos de consumo final. • Ligações: conectam as partes fixas, estabelecendo a comunicação entre os vários pontos fixos da cadeia. Para você entender melhor as cadeias logísticas, analise esta figura, que representa uma cadeia logística genérica e simplificada. Ela é composta por três elementos fixos: um fornecedor, uma fábrica/empresa e um cliente. e Todas as cadeias logísticas devem possuir, no mínimo, um fornecedor, uma empresa e um cliente! Fornecedores Suprimento Físico Fábrica/Empresa Logística de Produção Cliente Distribuição Física 60 3 Fluxo de Produtos e Serviços nas Cadeias Logísticas Um dos aspectos importantes nas cadeias logísticas é a forma como se dá o fluxo de materiais, possibilitado pelos serviços de transporte, bem como o fluxo financeiro e de informações possibilitados por meio dos serviços de comunicação. Veja nesta figura como se dão os fluxos nas cadeias: Como você sabe, as matérias-primas devem sair dos fornecedores em direção à fábrica, onde são processados e transformados em produtos. Estes, por sua vez, devem sair das fábricas em direção aos clientes. Esta etapa, chamamos de distribuição física. Para que este fluxo de matérias-primas e de produtos acabados ocorra de maneira adequada, é preciso cumprir uma sequência de atividades, o que chamamos de Ciclo Crítico da Logística. O Ciclo Crítico é formado pelo conjunto das atividades que são indispensáveis para que ocorra a troca de informações e a movimentação dos produtos (transporte) entre fornecedores, indústria e consumidores. O Ciclo Crítico funciona assim: primeiro o cliente solicita os produtos que deseja à empresa (atividade 1 — processamento de pedidos). A empresa verifica seus estoques (atividade 2 — gestão de estoques), processa e monta o pedido e, em seguida, entrega a mercadoria a um transportador, que vai levá-la até o cliente (atividade 3 — transporte). 61 Como você pode perceber, três atividades devem ser realizadas para que o ciclo crítico se complete: (1) processamento de pedidos; (2) gestão de estoques; e (3) transporte. Por sua importância elas são chamadas de atividades primárias da logística. Vamos detalhar cada uma delas. Sem uma adequada execução das atividades de processamento de pedidos e gestão de estoques não é possível planejar corretamente o transporte, pois são estas atividades que definem, dentre outros fatores: • O que será movimentado; • Quantos itens serão transportados; • Qual a origem e o destino dos itens transportados; • Qual veículo deve ser utilizado; • Qual o volume dos itens transportados; • Quais os horários de saída e de chegada; • Quem irá entregar e receber as mercadorias; • Qual o custo das mercadorias e do frete. Atividades primárias da logística Processamento de pedidos É a atividade que inicia a movimentação de produtos nas cadeias logísticas. Ela resulta de uma necessidade do cliente. Manutenção de estoques Corresponde ao controle dos itens do estoque da empresa. Quando bem executada, ela permite avaliar a necessidade de repor ou aumentar os estoques. O desafio é definir a quantidade de produtos em estoque para conseguir atender seus clientes. Transporte É a atividade que viabiliza a movimentação dos produtos entre os pontos de produção e os pontos de consimo nas cadeias logísticas, interligando fornecedores, indústrias e consumidores. 62 4 O Papel das Empresas e Cooperativas de Transporte de Cargas nas Cadeias Logísticas Como vimos, o transporte é uma das atividades primárias da logística. Ele é responsável por movimentar insumos, mão de obra, matéria-prima e outros elementos para viabilizar o processo produtivo, além de garantir o deslocamento do produto final até os consumidores. Em relação à qualidade do serviço oferecido, são fatores avaliados no transporte: pontualidade, tempo de viagem, flexibilidade para o manuseio de vários tipos de cargas, gerenciamento dos riscos quanto a roubos, danos e avarias, capacidade do veículo, dentre outros. Por ser tão importante, a administração da atividade de transporte em uma cadeia logística envolve muitas ações, tais como: • Decisões quanto ao modo ou combinação de modos (multimodalidade), que serão utilizados para movimentar produtos. • Definição dos roteiros que os veículos devem seguir para efetuar as entregas de mercadorias. • Dimensionamento do número de veículos da frota e escolha do tipo de veículo para compor a frota. Você já deve ter percebido que nenhuma empresa pode realizarnegócios sem movimentar matérias-primas ou produtos de alguma forma. Por este motivo, o transporte é o elemento mais importante no cálculo do custo logístico para a maior parte das empresas. As empresas de transporte e as cooperativas de transporte têm o papel fundamental de promover a ligação entre os outros agentes da cadeia logística (fornecedores, indústrias, centros de distribuição, atacadistas, varejistas, etc.), deslocando as mercadorias no prazo e na qualidade desejados e com o menor custo de transporte possível. Nesse sentido, os transportadores e as cooperativas de transporte são elementos essenciais para o sucesso de uma cadeia logística integrada. 63 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. A logística é responsável pela movimentação das mercadorias entre os pontos de fornecimento e os pontos de consumo. Assim, para movimentar e gerenciar as mercadorias, é necessário realizar corretamente atividades, como transporte, pedidos, estoque, armazenagem, embalagem. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. Você já deve ter percebido que nenhuma empresa pode realizar negócios sem movimentar matérias-primas ou produtos de alguma forma. Por esse motivo, os suprimentos são o elemento mais importante no cálculo do custo logístico para a maior parte das empresas. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 64 Referências ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000. ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 4.799, de 27 de julho de 2015. Regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, RNTRC; e dá outras providências. Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/>. Acesso em: dezembro de 2015. BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015. _______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015. _______. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Publicada em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <https://www.pncq.org.br/ uploads/2016/NR_MTE/NR%207%20-%20PCMSO.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017. _______. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. Publicada em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/ legislacao/nr/nr6.htm>. Acesso em: 11 maio 2017. BOMBEIROS. Glossário do incêndio. Portal da internet, 2017. Disponível em: <http:// www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 10 maio 2017. BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply Chain Integration a Reality. Michigan: CSCMP, 2003. CASA OLIVETTI. Classes de incêndio. Portal Casa Olivetti, 2017. Disponível em: <http:// www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: maio 2017.CENTODUCATO, D. O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista Tecnologística – Especial TI, ago. 2010. Disponível em <https://qualidade.gps-pamcary.com.br/Tecnologistica_Ed_ Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017. CNT – Confederação Nacional do Transporte. Pesquisa CNT de Rodovias – 2014. Brasília, 2014. 65 CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n° 36, de 21 de maio de 1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em: <http://www.coad.com.br/busca/ detalhe_1028/2381/Atos_Legais>. Acesso em: 10 maio 2017. CZERWONKA, M. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil. Portal do Trânsito, 12 nov. 2013. Disponível em: <http://portaldotransito.com.br/ noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o-causa-de-acidentes-e-mortes- no-transito-no-brasil>. Acesso em: 5 jan. 2015. DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Dados estatísticos de acidentes de trânsito – ano 2011 – número de pessoas envolvidas por estado físico. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/ estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas-envolvidas-por-estado- fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 5 jan. 2015. MASCARELLO CABINES ESPECIAIS. Cuidados com a coluna do motorista. Portal da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/ cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 11 maio 2017. MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: IMAM, 1989. 66 UNIDADE 7 | ORGANIZAÇÃO E CONTROLE DA OPERAÇÃO DE TRANSPORTE EM TERMINAIS DE CARGAS E ARMAZÉNS 67 Unidade 7 | Organização e Controle da Operação de Transporte em Terminais de Cargas e Armazéns Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) à unidade 7! Nesta unidade, conheceremos melhor as atividades realizadas nestes pontos das cadeias logísticas. Bons estudos! 1 Importância do Transporte Vamos começar falando do papel do transporte para as operações em terminais e armazéns de mercadorias. Não é preciso muito esforço para compreender sua importância. Sem transporte, a mercadoria não chega e nem sai dos terminais e armazéns! O transporte tem papel importante na movimentação das mercadorias entre os pontos de fornecimento e os pontos de consumo. Veja nesta figura um esquema que liga uma fábrica a um armazém e a seus clientes. É o transporte que promove a conexão entre eles, garantindo que a carga seja movimentada entre os pontos da cadeia. 68 2 Tipos de Terminais e Armazéns Os terminais e armazéns de mercadorias podem ser classificados de várias formas. Vamos conhecer algumas delas. Classificação dos terminais Quanto à propriedade (quem é dono) • do transportador • de uma empresa usuária • de órgãos públicos • de empresas de armazenagem • de empresas produtoras • de distribuidoras comerciais Quanto ao tipo de carga movimentada ou armazenada • cargas gerais (para qualquer tipo de carga) • carga típica • carga específica Quanto à sua função • concentradores de produção (ficam em áreas produtoras) • beneficiadores (armazenam e transformam os produtos antes do embarque, melhorando a sua qualidade) • reguladores / estocadores (garantem que um produto esteja desponível mesmo fora da época) • pontos de passagem e rearranjo (exemplos: centros de distribuição, pontos de trânsito e terminais de cross - docking) 69 e Nos terminais que realizam o cross-docking, a carga coletada chega em veículos de grande capacidade, é separada por rota de entrega, e consolidada em carros menores que realizam a sua distribuição. 3 Atividades Realizadas nos Terminais e Armazéns As principais atividades são: recebimento, conferência, estocagem e expedição de mercadorias • Recebimento: entrada de produtos no terminal/armazém • Expedição: saída de produtos do terminal/armazém. 70 a. Recepção e Conferência de Mercadorias Antes de começar a descarga do caminhão, é necessário fazer um exame rápido da Nota Fiscal de entrega e do Manifesto de Transporte, para verificar se os documentos estão de acordo com o pedido de compra de materiais. Na sequência, você deve conduzir o caminhão para a doca de descarga, para que as cargas sejam retiradas (descarga do caminhão). Se estiver tudo certo, inicia-se a descarga das mercadorias. e Nas docas, um conferente vai realizar um exame de avarias e a conferência das mercadorias conferidas. Caso ele encontre irregularidadessignificativas, poderá recusar a carga. Por isso, é importante que você acompanhe todo o processo! b. Expedição de Mercadorias A expedição refere-se à saída das mercadorias do terminal ou do armazém para serem distribuídas aos clientes. Quando um pedido é recebido, a mercadoria é separada e levada para uma área de preparação dos pedidos, onde eles serão agrupados por cliente. Antes de carregar o caminhão, os pedidos devem ser conferidos pelo responsável pela expedição. Esse procedimento evita erros no envio dos pedidos e complicações na entrega ao cliente, o que geraria um alto custo de retorno da mercadoria, além de desagradar o cliente. e As cargas colocadas em primeiro lugar na carroceria do caminhão são as que sairão por último! 71 4 Controle de Chegadas e Manobras dos Veículos Quando o veículo chega na portaria, o profissional responsável pelo seu recebimento deverá ter em mãos uma relação das entregas programadas. Ele irá encaminhar o veículo para a doca pré-definida para a descarga. Em alguns terminais existem docas separadas para cada tipo de carga, facilitando sua movimentação após o desembarque. e Enquanto você não recebe a autorização para seguir até a doca, é possível adiantar o processo de soltura de amarras e tomar as outras providências para o desembarque. Fique atento às instruções para a circulação do portão até a doca, assim pode evitar congestionamentos dentro do terminal ou armazém! Ao chegar nas docas, você vai encontrar as plataformas de acostagem. Em geral, elas permitem (ALVARENGA; NOVAES, 2000): • Posicionamento dos veículos perpendicularmente à plataforma, ou seja, a 90 graus (veículo para reto); • Posicionamento dos veículos diagonalmente à plataforma, ou seja, a 45 graus (veículo para inclinado). Vejamos cada uma delas! a. Posicionamento Perpendicular à Plataforma Conhecida como acostagem a 90 graus. Nesse caso, a plataforma forma uma linha reta e contínua e a descarga é realizada pela traseira do veículo. Caminhões-baú, por exemplo, são descarregados pela traseira. 72 Recomenda-se um espaço de no mínimo 33,5 m para as manobras, sendo que o ideal é dispor de 35,0 m. Acostagem a 90 graus Quando há um grande movimento de veículos na área das docas, plataformas estreitas podem prejudicar as manobras e causar esperas. Por este motivo, a prática recomenda docas de 3,50 m de largura. Os equipamentos utilizados para descarga de mercadorias dos caminhões (empilhadeiras, carrinhos, paletes) podem exigir uma largura maior, podendo chegar a mais de 5,0 m. A área de descarga é o local usado para que as pessoas tenham acesso ao caminhão e possam fazer a descarga, sendo 5,0 m a largura mínima recomendada. Logo atrás deve haver uma área de acumulação da carga que foi retirada dos veículos, onde a mercadoria passará pela primeira triagem. Recomenda-se uma faixa de 12,0 m para acomodar provisoriamente as cargas. Elaboração: Diretoria de Planejamento e Pesquisas – DPP Coordenação Geral de Planejamento e Programação de Investimentos – CGPLAN Apoio Técnico do Inst i tuto de Pesquisas Rodoviárias – IPR/DNIT Documentação: Rede Rodoviária do SNV – Divisão em Trechos – 2011 www.dnit.gov.br - ouvidoria@dnit.gov.br Coordenação Geral de Planejamento e Programação de Investimentos – CGPLAN (61) 3315-4151 - planejamento@dnit.gov.br Farol tu Projeção Policônica - Sirgas 2000 - MC -47°.45' ESCALA 1:130.000 1 cm = 1.3 km 0 2.6 3.9 5.21.3 6.5 km "! ¬ ¬ CIDADE OCIDENTAL VALPARAÍSO DE GOIÁS 521 Área de Acumulaçao Área de Descarga Plataforma Elevada Plataforma Elevada em Dente de Serra Área de Descarga Área de Acumulaçao 73 b. Posicionamento Diagonal à Plataforma É a forma mais usada quando a descarga dos veículos é feita não só pela parte traseira, mas também pela lateral. O espaço de manobra de veículos pode ser menor, com dimensão de aproximadamente 25,0 m. Acostagem a 45 graus Elaboração: Diretoria de Planejamento e Pesquisas – DPP Coordenação Geral de Planejamento e Programação de Investimentos – CGPLAN Apoio Técnico do Inst i tuto de Pesquisas Rodoviárias – IPR/DNIT Documentação: Rede Rodoviária do SNV – Divisão em Trechos – 2011 www.dnit.gov.br - ouvidoria@dnit.gov.br Coordenação Geral de Planejamento e Programação de Investimentos – CGPLAN (61) 3315-4151 - planejamento@dnit.gov.br Farol tu Projeção Policônica - Sirgas 2000 - MC -47°.45' ESCALA 1:130.000 1 cm = 1.3 km 0 2.6 3.9 5.21.3 6.5 km "! ¬ ¬ CIDADE OCIDENTAL VALPARAÍSO DE GOIÁS 521 Área de Acumulaçao Área de Descarga Plataforma Elevada Plataforma Elevada em Dente de Serra Área de Descarga Área de Acumulaçao 74 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. Na atividade de expedição da mercadoria, antes de carregar o caminhão, não é necessária a conferência das mercadorias. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. Quando o veículo chega na portaria, o profissional responsável pelo seu recebimento deverá ter em mãos uma relação das entregas programadas. Ele irá encaminhar o veículo para a doca pré-definida para a descarga. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 75 Referências ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000. ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 4.799, de 27 de julho de 2015. Regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, RNTRC; e dá outras providências. Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/>. Acesso em: dezembro de 2015. BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015. _______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015. _______. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Publicada em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <https://www.pncq.org.br/ uploads/2016/NR_MTE/NR%207%20-%20PCMSO.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017. _______. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. Publicada em 08 de junho de 1978, e suas alterações. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/ legislacao/nr/nr6.htm>. Acesso em: 11 maio 2017. BOMBEIROS. Glossário do incêndio. Portal da internet, 2017. Disponível em: <http:// www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 10 maio 2017. BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply Chain Integration a Reality. Michigan: CSCMP, 2003. CASA OLIVETTI. Classes de incêndio. Portal Casa Olivetti, 2017. Disponível em: <http:// www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: maio 2017.CENTODUCATO, D. O sonho de dez entre dez gestores de logística. Revista Tecnologística – Especial TI, ago. 2010. Disponível em <https://qualidade.gps-pamcary.com.br/Tecnologistica_Ed_ Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017. CNT – Confederação Nacional do Transporte. Pesquisa CNT de Rodovias – 2014. Brasília, 2014. 76 CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n° 36, de 21 de maio de 1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em: <http://www.coad.com.br/busca/ detalhe_1028/2381/Atos_Legais>. Acesso em: 10 maio 2017. CZERWONKA, M. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil. Portal do Trânsito,
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