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Aula 4 - Demanda por moeda: Preferência pela liquidez em Keynes

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Economia Monetária II
4ª aula
Prof: Francisco Eduardo Pires de Souza
Email: fepsouza@ie.ufrj.br
A Demanda por Moeda, a Escolha de Ativos e a Preferência pela Liquidez em Keynes
O insight keynesiano
Insight fundamental do novo paradigma que Keynes x teoria clássica: numa economia monetária, a moeda torna-se um ativo, ainda que características muito específicas
Seu retorno é um prêmio de liquidez em vez de uma compensação pecuniária
Sua posse permite aos agentes manter opções abertas perante a incerteza do futuro
ceteris paribus, quanto mais incerto o futuro (percebido), maior é a preferência pela liquidez dos agentes
A implicação é que a moeda não é um mero “véu”... Caso a renda não consumida seja usada para comprar riqueza não reprodutível (moeda), haverá deficiência na demanda efetiva na economia
Isso significa que a moeda não é neutra mesmo num longo período
Keynes x Clássicos
Com teoria da preferência pela liquidez, Keynes criticou a tradição clássica (taxa de juros como o “preço” que equilibra a demanda por recursos para investir (dada pela PMgK) e a propensão de abster-se do consumo imediato.
Para Keynes, em contraste, a taxa de juros é definida como uma recompensa por abrir-se mão da liquidez
Ou seja: taxa de juros é fenômeno monetário – dada pela preferência pela liquidez e pela política monetária e não por fatores reais, como estabelecia a teoria clássica.
Mudanças na preferência pela liquidez são frequentemente descontínuas, causando mudanças também descontínuas na taxa de juros. 
Em síntese, a moeda, para Keynes, é uma forma de riqueza e a taxa de juros o preço que guia a escolha entre as formas líquida e ilíquida de riqueza, ao invés da escolha entre consumo presente e consumo futuro, concebida pela teoria clássica
A teoria monetária de Keynes no Tratado sobre a Moeda
No Tratado sobre a Moeda, Keynes distinguiu dois circuitos de circulação monetária:
Circulação industrial: Refere-se à quantidade de moeda necessária para dar suporte ao giro de bens e serviços produzidos na economia
Circulação financeira: Inclui operações com ativos financeiros, isto é, cobre as necessidades de moeda para a realização de compras de ações, títulos de dívida etc., não relacionadas ao giro da renda corrente.
A teoria monetária de Keynes no Tratado sobre a Moeda
Relação inversa entre preço dos títulos (prefixados) e taxa de juros. Ex: título com valor de face R$100,00 e taxa de juros de 5% ao ano (título paga R$ 5,00 por ano). Se o preço de mercado desse título cair para R$80,00, seu rendimento sobe para 6,25% (R$5,00/R$80,00). E em que circunstâncias ocorreria isso? 
Ursos - aqueles que apostam na alta de juros e, portanto, na baixa dos preços de mercado dos títulos financeiros.
X
Touros, que apostam na baixa de juros/ valorização dos títulos
Ursos preferem reter moeda e põem os títulos que possuem à venda. Touros demandam títulos e usam seus saldos monetários para comprá-los. As taxas de juros correntes mover-se-ão de acordo com a predominância de um ou outro grupo, até que a demanda por moeda e por títulos iguale-se à disponibilidade de ambos os tipos de ativo.
A teoria monetária de Keynes na Teoria Geral: os motivos para demandar moeda
Motivos para demandar moeda:
Motivo Transação (saldos monetários ativos) – moeda retida/demandada por este motivo é função da renda.
Motivo Precaução (saldos monetários inativos) – para atender despesas inesperadas e aproveitar oportunidades imprevistas de bons negócios. Demanda associada à renda (simplificação feita por Keynes) e, principalmente, da incerteza em relação ao futuro (Richard Khan). Por que não manter estes saldos aplicados em títulos?
Motivo Especulativo (saldos monetários inativos)- moeda demandada em função da diferença entre a taxa de juros presente e a taxa de juros esperada para o futuro. Dada uma taxa de juros esperada para o futuro, quanto menor a taxa de juros presente, maior a demanda por moeda
Preferência pela liquidez em condições de incerteza quanto ao futuro
Suponha que a taxa de juros para um título com vencimento no ano n seja 5% ao ano e seu valor de face $100,00. 
Suponha agora que no período seguinte (t2) a taxa de juros para um título com vencimento no mesmo ano n, seja 6,25%.
Se em t2 o possuidor do título precisar se desfazer dele para fazer face a uma despesa inesperada, por quanto conseguirá vendê-lo?
Para que o título seja competitivo nas condições atuais (taxa de juros de 6,25%), ele terá que ser vendido por R$80,00. Isto porque, como ele renderá, até o vencimento, 5% sobre o valor de face (R$100,00), ele renderá R$5,00 por ano. Para que R$5,00 por ano representem uma rentabilidadde de 6,5% para o comprador do título, ele terá que pagar R$80,00 pelo título: r=j/V2; V2=j/r= $5,00/0,0625= R$ 80,00

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