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03 Sistema de Controle do Nivel de Estoque

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Gestão de Estoques
Sistemas de Controle dos Níveis de Estoque
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. José Joaquim do Nascimento
Revisão Técnica:
Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro
Prof. Me. Maick Roberto Lopes
Revisão Textual:
Profa. Ms. Magnólia Gonçalves Mangolin
5
• Introdução
• Sistemas de controle dos níveis de estoques
• Técnica de controle de estoque: Ponto de Pedido - PP
• Sistemas MRP
• Estoque Mínimo (segurança) e Grau de Atendimentos
Sistemas de Controle dos Níveis 
de Estoques
Ao concluir este módulo você deve ser capaz de entender e compreender:
 » Quais são os principais sistemas de controle de estoque nas empresas;
 » Como identificar os estoques mínimos;
 » Quais as equações básicas que fundamentam o Lote Econômico de Compras.
Trata-se de um item que compõe o estudo do tema Estoque nas empresas, tema que é visto 
como uns dos itens centrais da análise do estoque. Busque compreender a lógica dos sistemas 
de controles e pesquisar em livros e artigos acadêmicos para aprofundar seus conhecimentos.
 · O tema central desta unidade é sistema de controle 
de estoque. Leia com atenção, pois dois sistemas que 
apresentaremos será apenas conceitual e os outros 
necessitam de um esforço para resolver os cálculos.
 · A realização dos exercícios é fundamental para fixação e a 
aprendizagem da unidade. Além disso, sua participação nas 
atividades e nos fóruns é muito importante. 
• Sistema de controle de estoque: curva ABC
• O Sistema de Controle de Estoque a partir do Lec: 
Modelo de Lote Econômico
• Sistema de controle de estoque: modelo Just-in-Time
• Ações básicas para um plano de controle de estoques
6
Unidade: Sistemas de Controle dos Níveis de Estoque
Contextualização
Existem vários de sistemas de controle de estoque operando nas empresas, atualmente, a 
partir de software e metodologias conhecidas e já muito difundidas.
Os sistemas de controle de estoque, são ferramentas importantes para um controle mais 
eficaz e eles estão ligados a outros departamentos nas empresas permitindo que outras 
áreas conheçam como funcionam os estoques.
Os níveis de estoques têm se tornado elemento importante para tomada de decisões e os 
sistemas de controles são vistos como ferramentas poderosas que apoiam decisões diversas. 
As empresas estão buscando melhorar suas performances no mercado e para tanto precisam 
otimizar recursos diversos. Tal otimização dependem das ferramentas de controle dos recursos.
7
Introdução
Já sabemos que os estoques são recursos ociosos que possuem valor econômico e que 
eles representam um investimento destinado a incrementar as atividades de produção nas 
empresas. Para Ching (2010), a perspectiva atual da gestão de estoque moderna avalia e 
dimensiona convenientemente os estoques em bases científicas, substituindo o empirismo 
por soluções técnico-científicas. Já sabemos, portanto, que toda empresa deve gerenciar 
seus estoques definindo a forma mais conveniente, buscando, assim, saber quando e quanto 
comprar, de modo que obtenha com tal controle uma vantagem competitiva perante aos 
seus concorrentes (TADEU, 2011).
 
 Diálogo com o Autor
Nigel Slack et al. (2009), enfatizam que o controle enfatiza em seus livros de gestão da 
produção que o controle dos estoques é de suma importância para o funcionamento 
da empresa, considerando tal relevância ao controle dos níveis de estoque exatamente porque o 
excesso de produtos estocados pode absorver uma considerável quantidade de capital, tomando-
os custosos para a empresa. Diz ainda que o excesso de estoque pode gerar uma chance maior de 
perdas, por poderem se deteriorar, tornarem-se obsoletos ou apenas se perderem, além de ocuparem 
espaços valiosos nas empresas. Imagine as empresas de pequeno e médio porte que, geralmente, 
tem pouco espaço físico e realiza suas atividades de forma bastante “apertada” financeiramente 
(SLACK et al., 2009).
Existe o outro lado para a questão apresentada anteriormente, sobre os níveis de estoques. 
Sabemos que um elevado estoque, pode proporcionar uma maior segurança para os vendedores 
de uma empresa comercial ou até industrial, já que em um determinado momento, o ambiente 
para muitas empresas podem apresentar incertezas diversas. Para Paolesch (2012), as incertezas 
e instabilidades nos ambientes econômicos podem levar às empresas mudanças bruscas de 
atividades, podendo ter uma alta demanda por um produto num mês e noutro quase nenhuma.
Em Síntese
Caro aluno, o problema que buscaremos entender é o controle dos níveis de estoque. 
Quanto de produtos os administradores devem deixar estocados, para que seja atendido da melhor 
maneira possível a demanda, tanto interna quanto externa. Vamos lá! 
Vamos começar estudar a questão do controle dos níveis de estoque, partindo de 
considerações simples.
Imagine uma empresa de qualquer segmento, seja ele comercial, ou industrial. Agora, vamos pen-
sar em um cliente que vai a procura de um determinado produto e não o encontra disponível. Nes-
te momento, este cliente vai ao concorrente e encontra o produto disponível, efetuando a compra.
Esta situação demonstra a importância de se ter um estoque mínimo, também chamado de 
estoque de segurança, de produtos, para evitar que não se tenha falta de produtos no estoque.
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8
Unidade: Sistemas de Controle dos Níveis de Estoque
Vamos avançar um pouco!
Uma política de controle é fundamental pois é improvável que uma empresa consiga 
realizar sua atividade comercial ou produtiva sem sofrer influência de uma série de 
variáveis que impactam diretamente nos níveis de estoques (WANKE, 2011).
Uma política de controle de estoques sugere considerarmos considerarmos os seguintes 
fatores: (TADEU, 2011). 
  Alteração nas quantidades consumidas de um período para outro;
  O prazo solicitado pelo fornecedor para atender ao pedido;
  Problemas internos como a Rejeição por parte do Controle da Qualidade de um volume 
de produtos produzidos;
  Entrega de materiais diferente do solicitado por parte dos fornecedores;
  Apuração dos estoques com bastante diferença do apresentado em inventário, entre outros.
Finalidade do controle de estoque para uma empresa
A finalidade básica de uma empresa em controlar os estoques, é otimizar seus investimentos, 
aumentando o uso dos meios internos da empresa, diminuindo as necessidades de capital 
investido em produtos. A finalidade também diz respeito ao atendimento de metas de produção 
ou vendas das empresas, assim como atender a uma expectativa de gastos que são gerados com 
a estocagem dos produtos (TADEU, 2011).
Não somente os recursos que estão empatados em produtos são preocupantes para empresas, 
mas também questões de natureza operacional interna e até questões externas vinculadas as 
condições do mercado fornecedor e até os concorrentes. 
Para Pozo (2007), quando a administração superior decide por uma lógica de controle, do 
estoque, obviamente variáveis que interferem nas decisões internas de diversos departamentos 
estão sendo consideradas. Variáveis como:
  Custos para manutenção;
  Demandas nos pontos de vendas;
  Disponibilidade de caixa na empresa;
  Ritmo da produção, entre outras questões gerenciais.
A administração necessita estabelecer um padrão de controle, até mesmo para medir a 
performance do setor de materiais em diversos aspectos: operacionais, financeiros e gerenciais, 
é o que considera Novaes (2007). A figura 1 sugere que a compra de materiais ou mercadorias 
envolve diversos atores e se vinculam a diversas atividades dentro da companhia.
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Highlight
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9
Figura 1 – Elementos Relacionados ao Estoque.Veja que há vários elementos, ou ainda áreas funcionando nas empresas, e todas ao 
planejarem consideram em seu planejamento questões relativos ao abastecimento de materiais. 
Os planos convergem com uma política de estoque que respeita aspectos importantes, que de 
maneira geral, podem ser:
  Tamanho da área necessária para guarda das mercadorias;
  Tipos de recursos necessários para estabelecer o controle;
  Indicadores de níveis de estoques determinados pela organização.
Sistemas de Controle dos Níveis de Estoques
Há várias técnicas de gestão de estoques, umas mais adotadas na indústria outras mais no 
comércio. As mais conhecidas são (NOVAES, 2007):
  Ponto de Pedido
  Classificação ABC
  Lote Econômico de Compras
  Ressuprimento JIT 
  MRP
Nosso estudo irá analisar as três técnicas iniciais e descrever as demais de forma sucinta.
10
Unidade: Sistemas de Controle dos Níveis de Estoque
Técnica de controle de estoque: Ponto de Pedido - PP
É muito usado por empresas, notadamente, as pequenas e até médio porte, em função 
da facilidade do controle. Este ponto indica, em termos de quantidade física, quando um 
determinado item ou mercadoria precisa de uma nova compra, ou ainda um novo pedido. 
Segundo Wanke (2011), este ponto indica qual o saldo do estoque que suporta o tempo 
necessário para reposição, ou seja, o tempo necessário para entrada de um novo produto. 
Podemos representar este ponto a partir de uma equação como a que apresento abaixo:
Equação
PP = (CMM x Tr) + Emin
Em que:
PP – Ponto do Pedido
CMM – Consumo Médio Mensal
Tr – Tempo de Reposição 
Emin – Estoque Mínimo ou estoque de segurança
Exemplo
Vamos supor que em uma empresa qualquer uma determinada peça tem consumo mensal 
de 100 unidades, porém o tempo de reposição desta peça é de 2 meses. Com estas informações 
podemos determinar o ponto de pedido, uma vez que o estoque mínimo deve ser de 30 unidades 
para um mês de consumo.
PP = (CMM x Tr) + Emin
PP = (100 x 2) + 30
PP = 230 unidades
 
 Vamos entender!
Por que estamos multiplicado o consumo médio mensal por 2? 
Resposta. O consumo mensal é de 100 unidades, porém o tempo de reposição é de 2 meses. Como o 
ponto de pedido indica quando deve ser feito o novo pedido, neste exemplo, podemos dizer que deve ser 
quando o estoque for de 230 unidades.
Tempo de Reposição de um Pedido (Tr)
Para Viana (2002), esta é uma variável que compõe o ponto do pedido. Este tempo, sugere 
o quanto é gasto em termos de dias, desde a constatação de que o estoque deve ser reposto até 
a chegada da mercadoria ou material no ponto de estoque da empresa.
11
O tempo de reposição é composto por três atividades básicas: 
  A emissão do pedido – gasta-se um tempo desde a emissão do pedido de compra 
até o pedido chegar ao fornecedor da mercadoria.
  Preparação do pedido – O fornecedor precisa de um tempo para fabricar o produto, 
para faturar o pedido de compra, entre outras, até deixar na condição de transportar 
a mercadoria.
  O transporte do pedido – é necessário considerar o tempo gasto no período em que 
a mercadoria se mantém no transporte (do momento que sai do fornecedor até o 
recebimento por parte da empresa compradora).
Consumo Médio Mensal (CMM)
É a quantidade média consumida de materiais ou mercadoria em um certo período de tempo. 
Pode ser determinada por uma equação simples, como a apresentada a seguir (VIANA, 2002):
CMM = [C1 + C2 + C3 + ...+ Cn] / N
Em que:
C1+ C2 +C3 = Quantidade Consumida em cada período (mês).
N = número de meses.
O Consumo médio mensal é outro parâmetro do Ponto de Pedido que pode aparecer em 
questionamentos como segue o exemplo a seguir.
Assim:
Uma empresa do ramo automotivo usa uma determinada peça XYZ em seus carros montados 
e a mesma teve seu consumo no semestre como indicado na tabela a seguir.
Se o tempo de reposição for de 45 dias, qual será o Ponto de Reposição?
Jan. = 1000
Fev. = 900 Total Período = 6000 unidades
Mar. = 700 CMM = 6000 / 6 = 1000 unidades por mês
Abr. = 1.100
Mai. = 1.500
Jun. = 800
Vamos considerar o caso da empresa automotiva acima e dizer que a mesma consome outra 
peça ABC na quantidade de 3000 unidades por mês. O tempo de reposição (Tr) é 15 dias. Qual 
deve ser o Ponto de Pedido, considerando que a empresa deve ter um estoque mínimo de 10 
dias de consumo?
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Unidade: Sistemas de Controle dos Níveis de Estoque
Resolução:
CMM = 3000 Unidades por mês PP = (CMM x Tr) + Emin
Tr. = 15 dias ou 0,50 mês PP = (3000 X 0,5) + 10
Emin = 10 dias de consumo PP = 1.500 + 10 = 1.510 unidades
Intervalo de Ressuprimento (IR)
É o tempo gasto em dois pedidos realizado pelo gestor de estoque. Ele pode ser fixo ou 
variável. Para Dias (2009), o gestor solicitar do fornecedor, a cada semana, quantidades 
diversas em função das necessidades da semana ou pode solicitar o ressuprimento em qualquer 
período, porém sempre a mesma quantidade, ou uma quantidade fixa. Este intervalo pode ser 
dimensionado em dias, semanas, meses ou ano (DIAS, 2009).
Assim:
IR = 12 / N meses ou IR = 360 / N dias.
Sistema de controle de estoque: curva ABC
 
 Explore
Comece este item com tranquilidade, após assistir ao vídeo através do link:
  www.youtube.com/watch?v=JIZqxuADAJM
O sistema ABC de estoques é muito conhecido e tem seu mérito atribuído a Vilfredo Pareto. 
Como sistema baseia-se em uma classificação de produtos por classes ou níveis, daí o termo 
ABC porque as empresas ao classificarem a importância dos produtos consumidos ou na linha de 
produção ou no ponto de consumo, devem considerar que os mais importantes são os produtos 
de classificados como A, e os menos importantes são classificados como C. Os intermediários 
são os produtos de classe B (DIAS, 2009).
A ideia da classificação ABC, é definir a quantidade de itens que são mais ou menos importantes 
para as empresas. Esta importância se dá visualizando, apenas, o aspecto financeiro do item.
Os itens/prdutos classificados como “A”, normalmente, representa aproximadamente 80% do 
valor financeiro, porém, reflete por volta de 20% da quantidade estocada.
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13
Já os produtos classificados como classe B, representam os produtos intermediários do estoque, 
ou seja, os que têm custos intermediários.
Normalmente, são os produtos que compreendem de 20 a 90% do investimento em estoque da 
organização.
Os produtos classificados como C, retratam um baixo investimento em estoque, porém, 
geralmente é a maior quantidade de produtos estocados.
Cada segmento da curva sugere a classe de produtos e consequentemente o grau de atenção 
do gestor de estoque, porém de forma inversa. Veja que estamos relacionando as classes dos 
produtos ao valor financeiro que os produtos desta classe têm (Figura 2).
Figura 2 – Curva ABC
Para Martins e Alt (2002), uma vez considerada uma técnica de classificação para os produtos 
em estoques, as empresas podem optar por acompanhar periodicamente ou permanentemente 
(diariamente, ou semanalmente, por exemplo). 
A lógica é que os produtos classificados como A em que a empresa empata muito recurso, a 
atenção deve ser redobrada e o monitoramento deve ser permanente. Já os produtos de classe 
B podem ser controlados periodicamente, assim como os produtos de classe C.
Há ainda técnicas simples como o método de duas gavetas que podem servir para os produtos 
de classe C, pois eles representam baixo valor investido nestes, embora sejam os de maiores 
consumo, como ressalta Pozo (2007). Então a empresa pode consumir tudo que está na primeira 
gaveta e começar a usar o que está na segunda gaveta, e é momento de realizar um pedido parareposição dos produtos. Veja as tabelas 1 e 2 que é sugestiva para o que comentamos, onde 
temos produtos com determinados preços e suas classificações em função dos seus respectivos 
preços. Produtos de classe A são mais caros e de classe C são mais baratos.
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Unidade: Sistemas de Controle dos Níveis de Estoque
Tabela 1 – Classificação ABC
Produto “Valor Unitário (R$)” CMM
“Custo total Mensal Valor 
Unitário x CMM”
“% de representatividade
do total”
A001 93,00 3.200 297.600,00 30,42%
B002 31,00 2.500 77.500,00 7,92%
C003 212,00 320 67.840,00 6,93%
D004 130,00 475 61.750,00 6,31%
E005 618,00 300 185.400,00 18,95%
F006 720,00 300 216.000,00 22,08%
G007 0,25 25.000 6.250,00 0,64%
H008 0,60 6.800 4.080,00 0,42%
I009 1,25 15.000 18.750,00 1,92%
J010 6,30 3.000 18.900,00 1,93%
K011 5,40 600 3.240,00 0,33%
L012 1,10 1.000 1.100,00 0,11%
M013 25,40 700 17.780,00 1,82%
N014 0,35 2.000 700,00 0,07%
O015 3,50 400 1.400,00 0,14%
SOMA 978.290,00 100,00%
Tabela 2 - Classificação ABC
Produto
“Valor 
Unitário 
(R$)”
CMM
“Custo total Mensal 
Valor Unitário x CMM”
“% de 
representatividade 
do total”
% Acumulado
“Classificação 
ABC”
A001 93,00 3.200 297.600,00 30,42% 30,42% A
F006 720,00 300 216.000,00 22,08% 52,50% A
E005 618,00 300 185.400,00 18,95% 71,45% A
B002 31,00 2.500 77.500,00 7,92% 79,37% A
C003 212,00 320 67.840,00 6,93% 86,31% B
D004 130,00 475 61.750,00 6,31% 92,62% B
J010 6,30 3.000 18.900,00 1,93% 94,55% B
I009 1,25 15.000 18.750,00 1,92% 96,47% C
M013 25,40 700 17.780,00 1,82% 98,29% C
G007 0,25 25.000 6.250,00 0,64% 98,92% C
H008 0,60 6.800 4.080,00 0,42% 99,34% C
K011 5,40 600 3.240,00 0,33% 99,67% C
O015 3,50 400 1.400,00 0,14% 99,82% C
L012 1,10 1.000 1.100,00 0,11% 99,93% C
N014 0,35 2.000 700,00 0,07% 100,00% C
SOMA 680.690,00 69,58%
O procedimento para realizar a classificação segue na equação a seguir, uma vez que ao 
considerarmos a quantidade de produtos que pertencem a uma classe em função de seu preço 
basta dividirmos pelo total de produtos comprados e assim teremos sua classificação, se A, B ou 
C (POZO, 2007).
15
A classificação ABC típica pode ter esta configuração: 20% de produtos são de níveis A, que 
respondem por 60% do valor investidos. Os produtos classificados como B, significaram 30% 
do valor investido e os produtos de classe C, representaram algo em torno de 10% do valor 
investido. Veja que a relação não é quantitativa e sim financeira. O movimento quantitativo de 
produtos dentro do almoxarifado é de produtos de classe C, porém não são os que demandam 
mais preocupação como roubo, danos e avarias diversas (CHING, 2010).
O Sistema de Controle de Estoque a partir do Lec: Modelo de Lote 
Econômico
As empresas podem ainda estabelecer controle dos níveis de estoques adotando uma 
postura específica para as compras. Esta postura define a quantidade ideal para se comprar um 
determinado produto.”
Estamos falando de uma quantidade ótima de produtos que deve existir no estoque a partir 
de lotes de compras ótimos. Este lote é conhecido como Lote Econômico de Compras – LEC 
(VIANA, 2002).
O que os gestores estarão fazendo é dividirem os custos de estocagem nos custos. Para Viana 
(2002), a única variável que o modelo deixou de fora foi o custo do produto adquirido. O LEC 
tornou-se um modelo de compras ótimo muito conhecido e fundamentado em uma equação 
simples, como a apresentada a seguir.
Q
S O
C
=
× ×2
Em que:
 · S=consumo em unidades por período (mês ou ano)
 · O= custo de pedido, por pedido
 · C= custo de carregamento por unidade, por período. Custo de Estocagem
 · Q= número de unidades do pedido (no nosso caso, o LEC).
16
Unidade: Sistemas de Controle dos Níveis de Estoque
A partir do momento que uma empresa tem calculado o seu lote econômico de compras, 
ela precisa determinar quando deve emitir os pedidos que encontrou como ótimo. Veja que 
estamos falando do Ponto de Pedido, item que discutimos logo no início deste módulo.
Como mencionamos antes, o ponto de emissão de novo pedido reflete o número de dias 
necessários para emitir e receber um pedido e a utilização diária do item em estoque. 
Ponto de Emissão de novo pedido = Dias de prazo x Utilização diária
De acordo com Tadeu (2011), caso a empresa tenha um ritmo de produção ou consumo 
elevado, basta considerar a utilização diária do produto e multiplicar pelos dias de prazo 
necessário para o ressuprimento e assim estará determinando o ponto do novo pedido. Para 
elucidar esta questão vamos a um exemplo simples.
 
Atenção
Imagine que uma empresa já sabe que precisa de 10 dias entre a emissão e o recebimento 
do pedido de um fornecedor. Porém consome 200 unidades por dia dos produtos que estão em 
estoque. Então qual é o ponto do novo pedido?
Ponto de Emissão de novo pedido = Dias de prazo x Utilização diária
Usando esta equação, temos: PP = 10 dias x 200 unidades / dia = 2000 unidades.
As 2.000 unidades encontradas sugerem que quando o estoque estiver com esta quantidade 
deve-se realizar um novo pedido ao fornecedor do produto ou material. Veja que estamos 
falando do ponto de pedido e não do lote econômico. Para Tadeu (2011), o que não pode 
ocorrer são erros na estimativa, nem de consumo nem de prazo de entrega, para não gerar a 
falta de estoque para empresa ou gerar estoques excessivos. Nesta perspectiva o pedido chegará 
exatamente no momento em que o estoque zerar.
Sabemos, no entanto, que os prazos determinados pelas empresas que fornecem produtos 
ou materiais falham assim como o quanto a empresa consome em um período também. Daí se 
justificar um estoque de segurança, um estoque mínimo que elimine problemas com tais falhas: 
prazos e taxas de consumo em períodos (WANKE, 2011).
Pense
Caro aluno, estamos tratando de um modelo, e, portanto, ele não é perfeito e adequado 
a qualquer tipo de situação sem restrições. Há uma série de restrições ao modelo, daí é 
importante que considere seus fatores para que ele seja útil.
17
Vamos voltar ao LEC, item que estávamos discutindo. Há outra forma de calcularmos o lote 
ótimo, como mostra a equação abaixo.
LEC = (2.B.D / Pu.I)1/2 Em que:
LEC: Lote Econômico de Compra
B: Custo Unitário do Pedido
D: Demanda Anual
Pu: Preço Unitário do Item (valor da compra)
I: Taxa de armazenamento dada em % ou valor do armazenamento para o período
A equação do LEC ajuda bastante a identificar a quantidade ótima de compras, mas ela não 
informa outras questões relevantes para o gestor de estoque, apenas o quanto é ótimo comprar, 
a partir das informações de consumo dentro do período, tempo de armazenamento e custos do 
produto adquirido (WANKE, 2011).
Vamos a um exemplo, usando o Case da empresa Vende Bem Ltda. que apresentou as 
seguintes informações e custos relativos:
Total de Salários do setor de compras (anual) R$ 75.000,00
Despesas Operacionais do Setor de compras R$ 20.000,00
Custos de Inspeção e recebimento por pedido R$ 10,50 por pedido
Média de pedidos por ano 10.000 unidades
A tabela abaixo indica os dados da armazenagem:
Demanda Anual (Consumo em um ano) 1.000 caixas
Custo de Aquisição
Taxa de armazenagem (I) 9%
Preço unitário (caixa) R$ 10,00
Quando tivermos um problema em que os dados são apresentados do modo demonstrado 
anteriormente, o interessante é separarmos o que é custo fixo e custos variáveis. No caso 
anterior temos:
  Fixos: Salários anuais do setor e Despesas operacionais do Setor;
  Variáveis: Custos de inspeção e recebimento, pois só ocorrem se acontecer um pedido.
Feito isto, vamos identificar osfatores que nos ajudam na determinação do custo do pedido. 
 » Demanda ( D ) = 1.000 caixas;
 » Média de pedidos por ano: Cadência ( N ) = 10.000;
 » Taxa de Armazenagem ( I ) = 9%;
 » Preço Unitário ( Pu ) = R$ 10,00
 » Tempo ( t ) será 1 pois referimo-nos aos dados anuais;
18
Unidade: Sistemas de Controle dos Níveis de Estoque
Agora podemos calcular o Lote Econômico de Compras, o lote ótimo para empresa. Só falta 
o custo do Pedido para então determinarmos o LEC. Vamos adotar o seguinte procedimento:
  Vamos somar os valores anuais dos custos fixos: 75.000,00 + 20.000,00 = 95.000,00;
  Estes valores são anuais e correspondem a um CTA (Custo Total Anual de Pedidos) 
então para podermos finalizar e obter o custo unitário do pedido vamos dividir esse valor 
pela cadência (N) = 95.000,00 / 10.000 = 9,5;
  R$ 9,50 será o custo fixo de um pedido. Somemos a ele o custo variável unitário, 
correspondente ao valor dos custos de inspeção e recebimento: R$ 9,50 + R$ 10,50 = 
R$ 20,00, pronto chegamos ao valor do parâmetro B da equação do Custo do Pedido.
Vamos então ao cálculo do LEC, usando a equação indicada acima:
Resolução: 
LEC = (2.B.D / Pu.I)1/2 
LEC = (2*20,00*1.000 / 10,00*0,09)1/2 ; LEC = 211 caixas
Vamos a outro Exemplo, porém você vai adotar a mesma equação e verificar se consegue 
encontrar o valor identificado como resposta correta.
Uma empresa decide estabelecer o LEC para um produto de consumo diário. A quantidade 
consumida por ano é 100.000 unidades deste produto. Sendo que cada produto consumido 
custa em média 8,00 reais. Considerando que o custo do pedido foi de 32,00 reais por pedido 
e o custo para manter os estoques foi de 20% ao ano, qual deve ser o LEC - O Lote Econômico 
de Compra desta empresa? 
Resposta: 2.000 unidades por Lote. Veja se consegue demonstrar o cálculo.
Podemos avançar mais um pouco e, usando informações da unidade Custo de Manutenção de 
Estoque, buscar resolver a questão a seguir. Observe que os resultados estão no final da questão:
Uma empresa decide estabelecer o LEC para um item. A demanda anual é de 100.000 
unidades, cada uma custando 8,00 reais. Digamos que o custo do pedido foi de 32,00 reais e 
o custo de manter estoques foi de 20% ao ano. 
Vamos calcular o LEC, o Número de Pedidos que a empresa fez por ano, O custo do pedido para 
empresa e assim como o custo de manter estoque e o custo total para o produto em questão.
Veja se consegue a partir das informações abaixo:
a) LEC = 2000 unidades
b) O número de pedidos no ano = 50 Pedidos por ano
c) O custo do pedido = 1.600 reais
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d) Custo de manter estoques = 1.600
e) Custo Total do Estoque = 3.200,00 reais
Trocando Ideias!
Caro aluno, lembro ainda que é possível a realização do Lote Econômico de Fabricação 
(LEF). Embora importante, para determinação de quanto de materiais podemos ter no almoxarifado, 
não precisamos calcular novamente, basta você considerar que tal cálculo é voltado para estabelecer 
o fluxo ótimo entre as linhas de produção nas fábricas e os níveis de estoques que atendem as linhas 
de produção.
Sistema de controle de estoque: modelo Just-in-Time (JIT)
Considerar que uma empresa pode adotar um sistema de controle de estoque é compreensível. 
Mas qual é o adequado? Algumas empresas ao considerarem um sistema de produto que minimize 
custos pode adotar o sistema just-in-time (JIT) para controlar os seus estoques (VIANA, 2002).
Para Ritzman e Krajewski (2004), o sistema Just in Time (JIT), como é conhecido, considera 
que não é possível manter produtos ou mercadorias paradas em estoques. As mesmas só devem 
ser solicitadas aos fornecedores no momento em que forem ser usadas ou vendidas para os 
consumidores. É claro que a empresa está minimizando os investimentos em estoques, pois 
é exatamente isto que o termo Just in time sugere, como salienta Pozo (2007). Somente no 
momento certo, ou exatamente no momento em que serão usados para produção, quando 
tratarmos de materiais, por exemplo. Para Tadeu (2011), o estoque de segurança não é considerado 
quando uma empresa adota este sistema de controle.
Pense!
Para que este sistema de controle funcione mesmo, imagine a coordenação que deve ser 
necessária entre o pessoal da empresa produtora, o pessoal da empresa fornecedora do material e os 
demais elementos envolvidos como as transportadoras, como salienta Fleury (2000). Nem podemos 
pensar em atrasos, pois o processo é interrompido. Certamente, poucas atividades produtivas podem 
usar este sistema, devido às diversas variáveis que prejudicam nossa logística, como a infraestrutura 
viária (FLEURY et al., 2000).
Se o sistema Just in Time funcionar mesmo, ele faz com que as ineficiências produtivas venham à 
tona. Lembro que a existência de estoque pode esconder problemas de falta de eficiência produtiva 
e o JIT pode escancarar este problema na empresa (MARTINS & ALT, 2002).
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Unidade: Sistemas de Controle dos Níveis de Estoque
Sistemas MRP de controle de estoques
Um outro sistema de controle de estoque é o MRP - Material Requirement Planning. Para 
Correa (2010), o MRP é um sistema básico usado entre departamentos de uma empresa para 
controle de recursos. É um sistema de comunicação entre equipes de áreas que possibilita o 
controle dos recursos usados nas atividades, porém importante porque ajudar a identificar 
quanto de recursos circula dentro da unidade produtiva, diz onde esta se encontra e informa os 
níveis mínimos de materiais ou produtos em estoques (MARTINS & ALT, 2002).
Este sistema aplica os conceitos de Lote Econômico de Compras para sinalizar quais são as 
quantidades pedidas e pode indicar a lista de materiais, assim como a situação dos estoques 
em termos quantitativos, é claro, assim como o processo produtivo de cada material realizado 
pela empresa. Ainda, de acordo com Martins e Alt (2010), a lista de materiais nada mais é que 
uma relação de todas as peças e matérias-primas utilizadas para fabricar o produto acabado na 
unidade em questão. Considere que cada produto é composto por um conjunto de materiais e 
o software diz quais são, ou seja, os produtos são cadastrados e neste há a indicação de quanto 
de materiais é consumido por cada produto. Uma vez dito quantos produtos foram elaborados, 
o computador diz quanto de material foi consumido e portanto, quanto ainda existe no estoque.
Para Ching (2010), um planejamento específico da produção ou de um pedido a ser 
produzido o sistema MRP é importante e muito valioso. Ele pode simular a quantidade de 
recursos necessários, comparando as necessidades de produção com o estoque disponível. 
Tendo como base o tempo necessário para que um produto em processamento passe pelos 
diversos estágios de produção assim como o prazo necessário para receber materiais, o sistema 
de computador (o MRP) determina quando deve ser emitido um novo pedido dos diversos 
itens da lista de materiais que compõe o produto (CHING, 2010).
Fica fácil entendermos que o uso deste sistema para controlar os estoques, ou seja, os níveis 
de materiais ou produtos em estoques é muito bom. Daí dizer que ele é capaz de reduzir o 
investimento em estoques sem prejudicar a produção. Porém não podemos deixar de dizer 
que ele representa um custo para implantar e manter, mas é um dos mais baratos atualmente 
(CHING, 2010).
Estoque Mínimo (segurança) e Grau de Atendimentos
A discussão sobre estoque mínimo ou de segurança é importante, pois sugere prudência 
por parte dos gestores, conforme comenta Viana (2002). Vários fatores podem interromper 
um fluxo contínuo de entregas, assim como vários fatores podem levar uma linha de produção 
a consumir mais um material do que o previsto por um sistema de computador, entre outros 
motivos. Daí falarmos de estoque de segurança que deve ser considerado independente do 
sistema que possa ser usado na empresa(VIANA, 2002).
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No que tange ao cálculo ele é simples. Veja abaixo, em formato de uma equação:
Emin = CMM x K
CMM = Consumo Médio Mensal.
K = fator de segurança arbitrário - é proporcional ao grau de atendimento desejado aos 
clientes da empresa (G.A) para o produto demandado. Veja que o Grau de Atendimento 
desejado é 100% do que a empresa deseja menos o Risco de não atender (VIANA, 2002).
G.A = 1 - RISCO
Situação I
Vamos considerar que o consumo médio mensal de uma determinada mercadoria é de 1000 
unidades. Caso a empresa deseje um grau de atendimento de 60%, qual deve ser o estoque 
mínimo a existir no almoxarifado? 
Resolução: usando os dados informados temos:
Estoque Mínimo (segurança) = 1000 x 0,60 = 600 unidades deve ser o estoque mínimo.
O estoque mínimo e o grau de atendimento desejado pela empresa tem uma relação direta, 
de modo que se a empresa aumentar o grau de atendimento ela terá de aumentar o estoque 
mínimo. No exemplo anterior o grau de atendimento era 60%, mas se a empresa desejar 
aumentar para 90% a consequência será um aumento do estoque mínimo. Veja como fica: 
O aumento do percentual gerou um acréscimo no estoque de 50% do estoque mínimo 
anterior. Logo, de 300 unidades para 600 unidades, que resultou da equação: Variação do 
estoque = (300/600) x 100 = 50%.
Vamos a outra situação em que a alteração do grau de risco seja menor e consequentemente 
o grau de atendimento seja maior. Digamos que a empresa deseja um grau de atendimento de 
90% e, portanto, um grau de risco 10%. Considerando um consumo médio de 1000 unidades 
por mês, vamos ao cálculo. 
Consumo Médio Mensal = 1000 unidades da mercadoria 
Grau de Atendimento desejado pela empresa = 90% 
Estoque Mínimo = 1000 x 0,90 = 900 unidades
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Unidade: Sistemas de Controle dos Níveis de Estoque
Ações Básicas para um Plano de Controle de Estoques
Pense
Caso necessite criar um plano para controlar o estoque na empresa, você pode organizar e determinar 
níveis de estoque de segurança?
Siga os procedimentos a seguir e considere estes como questões que dão base a uma 
estratégia. Assim:
  Determine quais produtos ou materiais devem permanecer em estoque, assim como a 
quantidade;
  Determine o ponto de pedido, e faça isto a partir de um controle permanente; 
  Determine o estoque máximo para um determinado período; 
  Determine o controle de estoque por um dos métodos, como a curva ABC já estudada; 
  Adote o lote econômico de compras – LEC como uma ferramenta para aquisição de 
quantidades ótimas; 
  Identifique e retire do estoque produtos danificados, pois não servem para uso.
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Material Complementar
 
 Explore
Assista ao vídeo e veja outra opinião de como se estabelece e controla os níveis de estoques. 
Link abaixo:
www.youtube.com/watch?v=paBqnoyTjuA
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Unidade: Sistemas de Controle dos Níveis de Estoque
Referências
BOWERSOX, D.J.; CLOSS, D.J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia 
de suprimento. São Paulo: Atlas, 2004.
BRUNI, A. L., FAMÁ, R. Gestão de Custos e Formação de Preços. Atlas, 2012. 
CORRÊA, H. L. Gestão de Redes de Suprimento: integrando cadeias de suprimento no 
mundo globalizado. São Paulo: Atlas, 2010.
CHING, Y.H. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. 4. ed. São Paulo: 
Atlas, 2010.
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6. ed. São Paulo: 
Atlas, 2009.
FLEURY, P. F.; FIGUEIREDO, K. F.; WANKE, P. F. Logística empresarial: a perspectiva 
brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.
MARTINS, P. G.; ALT, P. R. C. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São 
Paulo: Saraiva, 2002.
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. 3. ed. Rio de 
Janeiro: Campus, 2007.
POZO, H. Administração de materiais e patrimoniais: uma abordagem logística, 4. ed. 
São Paulo, Atlas 2007.
PAOLESCH, B. Almoxarifado e Gestão de Estoques. São Paulo, Editora Erica, 2012.
RITZMAN, L. P.; KRAJEWSKI, L. J. Administração da produção e operações. São Paulo: 
Pearson Education, 2004.
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: 
Atlas, 2009.
TADEU, H. F. B. Gestão de Estoques: Fundamentos, Modelos Matemáticos e Melhores 
Práticas Aplicadas. Editora Cengage Learning. São Paulo, 2011.
WANKE, P. F. Gestão de estoques na cadeia de suprimento: decisões e modelos 
quantitativos. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2011.
VIANA, J. J. Administração de Matérias. São Paulo: Atlas, 2002.
Contabilidade Básica – José Carlos Marion. 
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Anotações

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