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AULA 15: ULTRASSONAGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO. 
Estudo de exames por imagem 
ESTUDOS DE EXAMES POR IMAGEM 
Aula 15: Ultrassonagrafia de alta resolução 
AULA 15: ULTRASSONAGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO. 
Estudo de exames por imagem 
Temas/objetivos desta Aula: 
 
1. Formação da imagem ultrassônica e suas principais nuances. Nomenclatura empregada em 
ultrassonografia, sua indicação e suas considerações. 
 
ESTRUTUTRA DO CONTEÚDO 
Noções de ultrassom: equipamento, onda de pressão, capacidade do transdutor, diferença entre ultrassom 
diagnóstico e tratamento, faixa de MHz. 
 
Técnicas de formação da imagem de US. Aplicação e restrições. 
 
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A formação de imagem do us 
A criação de uma imagem digital a partir de som se dá em 3 etapas: 
 
• Produção da onda sonora; 
• Recepção do eco; e 
• Interpretação do eco recebido. 
 
Para uma boa transmissão, é necessária a utilização de um gel condutor que deve ser colocado sobre o 
transdutor do aparelho, antes de fazer contato com a superfície corporal do paciente. 
 
Fonte: DAFFNER. Radiologia Clínica Básica. Ed. Manole, 2013. 
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A função do gel 
1. Deslizamento do transdutor; 
 
2. Impedir a interposição de ar entre o transdutor e a pele. 
Fonte: DAFFNER. Radiologia Clínica Básica. Ed. Manole, 2013. 
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A formação de imagem e a recepção do eco 
O retorno da onda sonora ao transdutor resulta no mesmo processo que foi necessário para emitir o som, só que 
ao contrário. 
 
O retorno das ondas sonoras faz vibrar o transdutor, que transforma as vibrações em impulsos elétricos que se 
deslocam para o scanner de ultrassom. 
 
O scanner processa os impulsos elétricos e os transforma em imagem digital. 
 
Fonte: DAFFNER. Radiologia Clínica Básica. Ed. Manole, 2013. 
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A formação de imagem 
Parte dessas ondas são absorvidas e parte refletidas em diferentes graus pelos diversos órgãos. Os ecos que 
retornam dos tecidos são captados pelo transdutor e processados pelo computador, gerando imagens de 
diferentes tonalidades de cinza. 
 
Cada órgão tem um padrão específico de eco baseado na sua arquitetura e densidade interna. 
 
A intensidade do eco determina a cor que a célula vai ter (branco para um eco forte, preto para um muito fraco, e 
graduações de cinza para as intensidades intermédias). 
Fonte: DAFFNER. Radiologia Clínica Básica. Ed. Manole, 2013. 
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A formação de imagem 
Baseia-se na reflexão do som. 
 
A reflexão é chamada de ECO! 
 
No ultrassom, temos uma fonte vibrante produtora de sons na frequência mencionada e um mecanismo de 
detecção e processamento das ondas refletidas. 
Fonte: DAFFNER. Radiologia Clínica Básica. Ed. Manole, 2013. 
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A identificação das imagens ultrassonográficas 
• Cada amplitude de eco corresponde a uma tonalidade de cinza, que varia dentro de uma faixa entre o preto e 
o branco (Escala de cinza); 
• Reflexão muito forte gera ecos de cor branca; 
• Reflexão moderada faz aparecer ecos cinza e a ausência de reflexão ocasiona ecos pretos; 
• A maioria dos tecidos biológicos transmite bem as ondas sonoras; 
• Os ossos e estruturas calcificadas não transmitem bem o som; 
• Os líquidos transmitem muito bem o som, não produzindo muita reflexão ou ecos no seu interior; 
• Os gases não transmitem bem as ondas sonoras, constituindo-se em um impedimento para a obtenção de 
imagens confiáveis. 
Fonte: DAFFNER. Radiologia Clínica Básica. Ed. Manole, 2013. 
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A terminologia e o tom de cinza 
O tom de cinza é atribuído de acordo com a intensidade do eco que retorna. 
 
• Eco muito forte: HIPERECOGÊNICO (cálcio, ar): BRANCO; 
• Eco forte: ECOGÊNICO (partes moles-tireoide, fígado): CINZA; 
• Eco fraco: HIPOECOGÊNICO (cisto com sangue): CINZA ESCURO; 
• Sem eco: ANECOICO (cisto-líquido): PRETO. 
Fonte: DAFFNER. Radiologia Clínica Básica. Ed. Manole, 2013. 
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A terminologia 
Hiperecogênico, hiperecoico ou hiperecoide são termos sinônimos que se referem às estruturas que 
interagem com o som, refletindo-o intensamente e produzindo ecos brilhantes na tela, em cor branca (os 
ecos são de alta densidade). 
 
As interfaces acústicas entre órgãos, osso, gás, cálculos e tecido conjuntivo denso são exemplos de 
imagens hiperecogênicas. 
Fonte: DAFFNER. Radiologia Clínica Básica. Ed. Manole, 2013. 
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A terminologia 
Hipoecogênicos: são sinônimos que se referem às estruturas que interagem com o som, produzindo ecos 
esparsos (baixa intensidade). 
 
Tem um tipo intermediário de reflexão e transmissão dos ecos que variam na escala de cinza, do mais 
claro ao mais escuro. 
 
São encontrados em diversos tipos tissulares como linfonodos, útero, ovários, adrenais e outros. 
 
Utiliza-se também o termo hipoecogênico referindo-se à estrutura de menor ecogenicidade quando duas 
estruturas de ecogenicidades distintas são comparadas. 
Fonte: DAFFNER. Radiologia Clínica Básica. Ed. Manole, 2013. 
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A terminologia 
Anecogênico, anecoico ou anecoide, são termos sinônimos utilizados para definir a ausência completa de 
ecos, ou seja, a completa transmissão do som. 
 
As estruturas com essa ecogenicidade aparecem na tela com coloração preta. 
 
A vesícula biliar repleta, a bexiga cheia de urina e os cistos são os principais exemplos. 
Fonte: DAFFNER. Radiologia Clínica Básica. Ed. Manole, 2013. 
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A terminologia 
Fonte: DAFFNER. Radiologia Clínica Básica. Ed. Manole, 2013. 
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Exames mais comuns 
Ultrassonografia de abdome: Utilizada para avaliação do fígado, vesícula biliar, rins, pâncreas, bexiga, 
grandes vasos, retroperitônio e, mais excepcionalmente, trato gastrointestinal. 
 
Ultrassonografia pélvica: usado para avaliar o estado do útero, trompas e ovário, próstata, para avaliar 
dores pélvicas, sangramentos anormais, tumorações, infecções alterações da bexiga e para orientar. 
 
Ultrassonografia das mamas: utilizada para o diagnóstico e o acompanhamento de lesões mamárias e 
para a realização de biópsias com agulhas. Ultrassonografia da tireoide. 
Fonte: DAFFNER. Radiologia Clínica Básica. Ed. Manole, 2013. 
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Exames mais comuns 
Ultrassonografia das articulações: para ajudar na avaliação de alterações das estruturas articulares e da 
musculatura associada à articulação (sinovites, artrites, etc.). 
 
Doppler vascular: avalia o fluxo sanguíneo nos vasos, podendo avaliar também se há ou não 
vascularização em um tumor ou nódulo. 
 
Ultrassonografia na gravidez. 
 
Ultrassonografia nas biópsias. 
Fonte: DAFFNER. Radiologia Clínica Básica. Ed. Manole, 2013. 
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Vantagens 
É um exame que em geral não exige preparo prévio. 
 
É um exame não invasivo e indolor que fornece imagens dinâmicas em tempo real, sem ouso de 
radiações, amplamente disponível, de fácil uso e custo relativamente baixo. 
Fonte: DAFFNER. Radiologia Clínica Básica. Ed. Manole, 2013. 
Desvantagens 
É um exame que em geral não exige preparo prévio. 
 
É um exame não invasivo e indolor que fornece imagens dinâmicas em tempo real, sem o uso de 
radiações, amplamente disponível, de fácil uso e custo relativamente baixo. 
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Fonte: DAFFNER. Radiologia Clínica Básica. Ed. Manole, 2013. 
Desvantagens 
Não permite uma boa visualização das cavidades ou dos órgãos que contenham gases. 
 
A visualização das estruturas em pacientes obesos é mais difícil. 
 
Em casos de exame de ossos, apenas pode ser visualizada a superfície externa deles. 
 
Osso e Ar – Não são bem avaliados pela ecografia. A maior parte do som é refletido, restando pouco além 
da interface, para determinar a análise. 
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Fonte 
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Fonte: DAFFNER. Radiologia Clínica Básica. Ed. Manole, 2013. 
Transdutores 
São dispositivos que transformam uma forma de energia em outra. Exemplo: microfone e autofalante. 
 
Efeito Piezoelétrico – Determinados cristais, quando submetidos a correntes elétricas, sofrem deformações 
mecânicas (exemplo: compressão), vibrando em determinada frequência, gerando ondas sonoras. 
 
Quando submetidos à pressão mecânica (som), transformam-no em impulsos elétricos. 
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Transdutores – cristal piezoelétrico 
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Transdutores – cristal piezoelétrico 
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Fonte: DAFFNER. Radiologia Clínica Básica. Ed. Manole, 2013. 
Transdutores-frequências 
 3,5Mz: estruturas profundas: abdome; 
 5,0Mz: estruturas profundas: abdome pediátrico; 
7,5MZ: endocavitário: transvaginal, endorretal; 
10Mz: superfícies: mama, tireoide, músculo, testículo; 
12Mz: mama, tireoide, músculo, testículo. 
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Transdutor linear 
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Transdutor Convexa 
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Transdutor Setorial 
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Imagem de us de útero gravídico 
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Imagem de us de ombro 
Figura. Cortes longitudinal (A) 
e transversal (B). Tendão 
supraespinal espessado e 
com ecotextura heterogênea, 
apresentando foco hipoecoico 
classificado como provável 
rotura parcial (setas). Nesse 
paciente, notavam-se 
também achados de 
espessamento e 
heterogeneidade do 
supraespinal contralateral. Os 
achados ultrassonográficos 
associados à faixa etária são 
indicativos de processo 
degenerativo. Apesar disso, o 
paciente era completamente 
assintomático. 
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Revisão do conteúdo da aula 
Sugestões para estudo: 
 
1. Selecione imagens de US; 
2. Classifique as estruturas em Anecoicas, hiperecoicas e hipoecoicas. 
3. Identifique o tipo de transdutor. 
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
Doppler e Cintilografia. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.