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FILOSOFIA DA CIENCIA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO 
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
FILOSOFIA DA CIENCIA 
 
 
 
 
 
ERIKA GIATTI MALAQUIAS RGM: 100348 
 
 
 
 
 
 
 
SALTO-SP 
2018 
 
 
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Sumário 
 
1. INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO FILOSÓFICO ..................................................................... 4 
1.1 Filosofia: Em Busca de uma Definição ................................................................................................ 4 
1.2 A Filosofia ao Longo da Historia ...................................................................................................... 4 
1.2.1 FILOSOFIA ANTIGA .................................................................................................................... 4 
1.2.2 FILOSOFIA MEDIEVAL .............................................................................................................. 5 
1.2.3 FILOSOFIA MODERNA ............................................................................................................... 6 
1.2.4 FILOSOFIA CONTEMPORÃNEA ............................................................................................... 6 
2. TEORIA DO CONHECIMENTO ................................................................................................... 7 
2.1 O que é conhecimento? ................................................................................................................ 8 
2.2 Os Diferentes Níveis de Conhecimento: Comum, Teológico, Filosófico, Cientifico, Artístico. ..... 8 
2.2.1 Comum ............................................................................................................................................ 8 
2.2.2 Teológico ......................................................................................................................................... 8 
2.2.3 Filosófico ........................................................................................................................................ 9 
2.2.4 Cientifico ........................................................................................................................................ 9 
2.2.5 Artístico.......................................................................................................................................... 10 
2.3 O Método .......................................................................................................................................... 10 
2.4 Empirismo X Racionalismo ............................................................................................................. 10 
2.5 Dialética ............................................................................................................................................ 12 
2.5.1 Significado de Dialética ................................................................................................................ 13 
2.5.2 Dialética de Platão ........................................................................................................................ 13 
2.5.3 Dialética Hegeliana ....................................................................................................................... 14 
2.5.4 Dialética Marxista ......................................................................................................................... 14 
2.5.5 Dialética de Sócrates ..................................................................................................................... 14 
2.5.6 Dialética de Aristóteles .................................................................................................................. 14 
2.5.7 Dialética Erística ........................................................................................................................... 15 
2.5.8 Dialética da Malandragem ........................................................................................................... 15 
3. CULTURA E TRABALHO ............................................................................................................. 15 
3.1. O trabalho e a Alienação no Cenário Contemporâneo ................................................................. 15 
3.2. O Papel da Indústria Cultural e dos Meios de Comunicação na Sociedade ................................ 16 
4. O ADMINISTRADOR DO SECULO XXI ..................................................................................... 16 
4.1. Inteligência Emocional ................................................................................................................... 16 
 
 3 
4.2. Maquiavel na Administração .......................................................................................................... 17 
4.4. Administração e: Verdade, Beleza, Bondade e Unidade ............................................................... 18 
Referencias Bibliográficas ..................................................................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO FILOSÓFICO 
1.1 Filosofia: Em Busca de uma Definição 
 
Antigamente o conceito de filosofia era tido como religioso, pois sempre era 
citada a presença de seres míticos. Com o passar do tempo, mesmo com a mudança de raciocínio 
sobre o assunto, a ideia central se manteve a mesma: a busca pela sabedoria. Todavia, os 
filósofos queriam muito mais do que apenas teorias, eles queriam a compreensão do todo. Daí a 
ideia de que tal explicação deve vir da razão, baseada em fundamentos concretos. 
Filosofar é atitude de refletir, criticar e especular sobre as condições do ser 
humano e dos outros seres vivos, tendo em mente, principalmente, seus papéis no universo. 
Deste modo, a filosofia envolve todas as concepções de ciência, conhecimento e saber racional. 
É importante ter em mente que a filosofia se preocupa com questões referentes ao ser humano, 
mas de uma maneira diferente da religião, que se baseia na fé. Na filosofia, a razão é o 
passaporte. 
 
1.2 A Filosofia ao Longo da Historia 
 
1.2.1 FILOSOFIA ANTIGA 
 
A busca dos primeiros princípios que geram e ordenam a realidade ou o 
cosmos e a preocupação com o que é a boa vida e a felicidade. 
A filosofia antiga surge com a substituição do saber mítico ao da razão e isso 
ocorreu com o surgimento da polis grega (cidade-estado). 
Com essa nova organização social e política pelo qual a Grécia passava foi 
fundamental para dar lugar a racionalidade humana e com isso, as reflexões dos filósofos. 
Mais tarde, as discussões que ocorriam em praça pública juntamente com o 
poder da palavra e da razão (logos) levaram a criação da democracia. 
 
 5 
A história da filosofia antiga pode ser dividida em três grandes períodos: o 
período pré-socrático, a Grécia clássica e a época helenística. De forma genérica, será 
apresentado um resumo da filosofia antiga com relação aos temas citados acima. 
 Pré-socráticos: os filósofos que viveram antes do período de Sócrates foram 
Parmênides, Heráclito e Tales de Mileto. Os dois primeiros investigaram a origem das coisas e as 
transformações da natureza. O último foi o primeiro pensador chamado realmente de filósofo. 
Sustentou a ideia de que a matéria que o mundo é feito era a água; 
 Grécia clássica: entre os séculos 5 a.C. e 4 a.C. a civilização grega conheceu 
seu apogeu, com a magnificência da cidade de Atenas, foi dominada pelo seu poder militar e 
econômico e teve a democracia como sistema político. Em função disso, houve o crescimentodas ciências e das artes. Os três maiores filósofos dessa época foram: Sócrates, Platão 
e Aristóteles. 
 Helenismo: corresponde ao final do século 3 a.C. e se estende até o século 6 
d.C. Nesse período, voltam à tona as inquietações filosóficas relacionadas às questões morais, à 
definição dos ideais de felicidade, virtude e ao saber prático. 
 
1.2.2 FILOSOFIA MEDIEVAL 
 
A fé estava acima da razão. 
A filosofia medieval foi desenvolvida na Europa durante o período da Idade 
Média (séculos V-XV). Vale lembrar que na Idade Média, a Igreja Medieval tinha grande força 
e, portanto, muitos temas explorados pelos filósofos eram de ordem religiosa. 
Trata-se de um período de expansão e consolidação do Cristianismo e a Igreja 
Católica foi no período medieval a mais importante instituição social e a maior representante da 
fé cristã. 
Assim, muitos filósofos que se desenvolveram dessa época eram membros da 
igreja. Nesse momento, os grandes pontos de reflexão para os filósofos estavam associados com 
a figura divina, ou seja, a existência de Deus, a fé e a razão, a imortalidade da alma humana, a 
salvação, o pecado, a encarnação, a liberdade, dentre outros. 
 
 6 
Em outras palavras, ainda que pareça contraditório, a filosofia medieval tentou 
conciliar a religião com a filosofia, ou seja, a consciência cristã com a razão filosófica e 
científica. 
Sendo assim, as reflexões desenvolvidas naquela época, ainda que pudessem 
contemplar os estudos científicos, não podiam de modo algum se contrapor a verdade divina e às 
ideias de Jesus, o grande profeta do cristianismo, relatadas pela Bíblia (sagradas escrituras). 
 
1.2.3 FILOSOFIA MODERNA 
 
 A preocupação em criar uma "moral" fundada no homem e não em 
Deus. Ciência desmistificando os dogmas religiosos. 
 Chamamos de filosofia moderna toda a filosofia que foi desenvolvida durante 
os séculos XV até o século XIX, começando na época do Renascimento. Esta chamada filosofia 
moderna se divide em quatro partes, a saber: Filosofia de Renascimento, Filosofia do século 
XVII, Filosofia do século XVIII e Filosofia do século XIX. 
Na Filosofia do Renascimento encontramos a renovação da civilização 
clássica, bem como o seu aprendizado, caracterizando-se como o período das Reformas 
religiosas até o início da Idade Moderna. 
A Filosofia do século XVII é conhecida como idade da razão e considerada 
como uma visão prévia do princípio da filosofia moderna. Na Filosofia do século XVIII 
aconteceu em alguns países americanos e na Europa e se referia ao movimento intelectual 
do Iluminismo, defendendo com a base primária da autoridade, a razão. Na Filosofia do século 
XIX, surgiu um novo efeito, uma nova revolução, que veio para exercer um novo efeito 
dramático. 
1.2.4 FILOSOFIA CONTEMPORÃNEA 
 
A Filosofia Contemporânea é aquela desenvolvida a partir do final do século 
XVIII, que tem como marco a Revolução Francesa, em 1789. Engloba, portanto, os séculos 
XVIII, XIX e XX. 
 
 7 
Note que a chamada "filosofia pós-moderna", ainda que para alguns pensadores 
seja autônoma, ela foi incorporada a filosofia contemporânea, reunindo os pensadores das 
últimas décadas. 
Esse período é marcado pela consolidação do capitalismo gerado pela 
Revolução Industrial Inglesa, que tem início em meados do século XVIII. 
Com isso, torna-se visível a exploração do trabalho humano, ao mesmo tempo 
que se vislumbra o avanço tecnológico e científico. 
Nesse momento são realizadas diversas descobertas. Destacam-se a 
eletricidade, o uso de petróleo e do carvão, a invenção da locomotiva, do automóvel, do avião, 
do telefone, do telégrafo, da fotografia, do cinema, do rádio, etc. 
As máquinas substituem a força humana e a ideia de progresso é disseminada 
em todas as sociedades do mundo. 
Por conseguinte, o século XIX reflete a consolidação desses processos e as 
convicções ancoradas no progresso tecnocientífico. 
Já no século XX, o panorama começa a mudar, refletido numa era de 
incertezas, contradições e dúvidas geradas pelos resultados inesperados. 
Acontecimentos desse século foram essenciais para formular essa nova visão 
do ser humano. Merecem destaque as guerras mundiais, o nazismo, a bomba atômica, a guerra 
fria, a corrida armamentista, o aumento das desigualdades sociais e a degradação do meio 
ambiente. 
Assim, a filosofia contemporânea reflete sobre muitas questões sendo que a 
mais relevante é a "crise do homem contemporâneo". 
Ela está baseada em diversos acontecimentos. Destacam-se a revolução 
copernicana, a revolução darwiniana (origem das espécies), a evolução freudiana (fundação da 
psicanálise) e ainda, a teoria da relatividade proposta por Einstein. 
Nesse caso, as incertezas e as contradições tornam-se os motes dessa nova era: 
a era contemporânea. 
2. TEORIA DO CONHECIMENTO 
 
 
 
 8 
2.1 O que é conhecimento? 
 
O conhecimento é uma reunião de informações na mente humana e a 
capacidade de organizá-las. É o conjunto das faculdades sensoriais de uma pessoa na medida em 
que estão ativas; faculdade humana de aprender, compreender e raciocinar, ou seja, a 
inteligência. Conhecimento também é a capacidade do ser humano de raciocinar e ser consciente 
do mundo exterior. 
O conhecimento filosófico é o tipo de conhecimento baseado na reflexão e 
construção de conceitos e ideias, a partir do uso do raciocínio em busca do saber. 
O conhecimento filosófico surgiu a partir da capacidade do ser humano de 
refletir, principalmente sobre questão subjetivas, imateriais e suprassensíveis, como os conceitos 
e ideias. 
Mesmo sendo racional, o conhecimento filosófico dispensa a necessidade da 
verificação científica, visto que os seus objetos de estudo não apresentam um caráter material. 
A principal preocupação do conhecimento filosófico é questionar e encontrar 
respostas racionais para determinadas questões, mas não necessariamente comprovar algo. Neste 
sentido, pode-se afirmar que este modelo de conhecimento é especulativo. 
 
 
2.2 Os Diferentes Níveis de Conhecimento: Comum, Teológico, Filosófico, Cientifico, 
Artístico. 
 
2.2.1 Comum 
 
É o conhecimento adquirido pelo homem partir de experiências, vivências e 
observações do mundo. É um saber que não se baseia em métodos ou conclusões científicas, e 
sim no modo comum e espontâneo de assimilar informações e conhecimentos úteis no cotidiano. 
 
2.2.2 Teológico 
O conhecimento teológico, ou religioso, é o baseado na fé religiosa, 
acreditando que ela detém a verdade absoluta. 
 
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É baseado na fé religiosa, acreditando que esta é a verdade absoluta e possui 
todas as explicações para os mistérios que rondam a mente humana. 
Não há a necessidade de verificação científica para que determinada "verdade" 
seja aceita sob a ótica do conhecimento religioso. Desse modo, o conhecimento teológico é 
infalível e exato, pois se trata de uma verdade sobrenatural. 
Ex: O mundo e os homens foram criados por Deus. 
 
2.2.3 Filosófico 
 
É um conhecimento construído pelo esforço da razão pura para questionar os 
problemas humanos e sua relação com o meio em que vive. O objeto de análise são as ideias, 
relações conceptuais, exigências lógicas e etc.. 
O conhecimento filosófico é um conhecimento que tem a interrogação como 
base. 
Dispensa a necessidade da verificação científica, visto que os seus objetos de 
estudo não apresentam um caráter material. 
A principal preocupação do conhecimento filosófico é questionar e encontrar 
respostas racionais para determinadas questões, mas não necessariamente comprovar algo. Neste 
sentido, pode-se afirmar que este modelo de conhecimento é especulativo. 
 
2.2.4 Cientifico 
 
O conhecimentocientífico é uma continuação do senso comum, pois é por 
meio dele que se investe em pesquisas para comprovar ou desmentir fatos que são baseados no 
senso comum. 
A ciência passou a buscar seus próprios métodos, sem haver a reflexão 
filosófica, a partir do século XVII, durante a revolução científica, sendo este o método científico 
que conhecemos nos dias atuais. O procedimento cientifico, como mencionamos acima, tem 
início em um senso comum. A partir dele, é buscada a realidade e as relações universais e, nesse 
período, começou-se a dar mais valor à razão como um instrumento de conhecimento. 
 
 10 
Conhecimento científico é um conhecimento real porque lida com ocorrências 
ou fatos, constitui um conhecimento contingente, pois suas preposições ou hipóteses têm a sua 
veracidade ou falsidade comprovada através da experimentação e não apenas pela razão, como 
ocorre no conhecimento filosófico. 
 
2.2.5 Artístico 
 
Proporcionado pela arte não nos da o conhecimento objetivo de uma coisa 
qualquer, mas o de um modo particular de compreendê-la, um modo que traduz a sensibilidade 
do artista. Trata-se, portanto, de um conhecimento produzido pelo sujeito e pela subjetividade. É 
uma interpretação crítica dos conteúdos, das formas, das significações, das obras de arte, e do 
trabalho artístico. Esse saber é expressado através do processo criativo, materializando-o por 
meio de habilidades adquiridas e emocionais. O processo criativo envolve diversas áreas como as 
artes plásticas, a dança, a música, o teatro, o cinema entre outros. 
 
2.3 O Método 
 
 
 Método - do grego methodos significa caminho para chegar a um fim. 
Todo método, seja na filosofia ou em qualquer outro campo, tem por finalidade 
formular ou tentar afirmações, previsões e explicações, e, no caso específico da filosofia, 
descobrir meios de chegar a uma reflexão mais precisa e eficaz sobre o eu, o outro e o mundo da 
natureza. 
Entretanto, os métodos úteis para solucionar um certo conjunto de problemas 
podem ser totalmente ineficazes para solucionar outros conjuntos. 
 
2.4 Empirismo X Racionalismo 
 
Racionalismo: Compartilham a visão de que há o conhecimento inato, 
 diferem em que eles escolhem diferentes objetos de conhecimento inato. Platão é um 
racionalista, porque ele acha que não temos conhecimento inato das Formas [objetos e conceitos 
matemáticos (triângulos, igualdade, grandeza), os conceitos morais bondade, beleza, virtude. Já 
 
 11 
Descartes pensa que a ideia de Deus, ou perfeição e infinito, e o conhecimento é próprio da 
existência e inato. Leibniz, Articula que os princípios lógicos são inatos. Para o racionalismo a 
razão é o fundamento do conhecimento. 
O conhecimento sensível é considerado enganoso. Por isso, as representações 
da razão são as mais exatas, e as únicas que podem conduzir ao conhecimento logicamente 
necessário e universalmente válido.A razão é capaz de conhecer a estrutura da realidade a partir 
de princípios puros da própria razão. A ordenação lógica do mundo permite compreender a sua 
estrutura de forma dedutiva. 
O racionalismo segue, neste aspecto, o modelo matemático de dedução a partir 
de um reduzido número de axiomas. Os racionalistas partem do princípio que o sujeito 
cognoscente é ativo e, ao criar uma representação de qualquer objeto real, está a submetê-lo às 
suas estruturas ideias. 
O racionalismo filosófico engloba várias vertentes de pensamentos, os quais 
geralmente compartilham a convicção de que a realidade é na verdade, de natureza racional e que 
as deduções adequadas são essencialmente para alcançar o conhecimento. Essa lógica dedutiva e 
o uso de processos matemáticos fornecem as ferramentas metodológicas principais. Assim, o 
racionalismo tem sido muitas vezes realizado em contraste com empirismo. 
Empirismo: É conhecido como a oposição ao racionalismo e considera a 
experiência como a única fonte conhecimento válido. Só o conhecimento sensível nos coloca em 
contato com a realidade. Dada esta característica, os empiristas tomam as ciências naturais como 
o tipo ideal da ciência, uma vez que é baseado em fatos observáveis. Para o empirismo a 
experiência é a sustentação de todo o conhecimento, no entanto possui seu limite. Os empiristas 
recusam a existência de ideias inatas, como defendia Platão e Descartes. A mente está vazia 
antes de receber qualquer tipo de informação proveniente dos sentidos. 
Todo o conhecimento sobre as coisas, mesmo aquele em que se elaboram leis 
universais, provém da experiência, por isso mesmo, só é válido dentro dos limites do 
observável. Empirismo é uma crítica do racionalismo sob a suposição de que a razão tem 
natureza ilimitada, e até mesmo o próprio processo irracional pode produzir qualquer tipo de 
conclusão. A razão em si não tem base e opera a partir de suposições. 
Conhecimento válido, portanto, só considerada adquirida através da 
experiência. Os principais representantes dessa filosofia são: Bacon, Hobbes, Newton, Locke e 
 
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Hume Berkelery. Destes, Bacon e Newton trabalhou principalmente no campo das ciências 
naturais. Pensamentos empiristas compreendidos por tudo o que é o objeto do conhecimento, 
Locke incluem percepções, enquanto Hume. Tanto Locke e Hume aceitaram subjetivismo 
argumentam que o conhecimento e a realidade realmente não sabem apenas idéias sobre isso. 
Empirismo e suas posições : Estuda os acontecimentos e experiências. 
A fonte principal e última são: a percepção, intuição, no sentido da ordem. 
Nega a possibilidade de idéias espontâneas. 
Assume que todo o conhecimento é baseado na experiência. 
Destaca o significado da experiência, especialmente no sentido de percepção. 
É necessário a observação (sentidos) para dar certeza do conhecimento. Examina, confirma ou 
nega a hipótese. 
O que determina se o conhecimento é válido ou não, está no caminho da 
construção. 
Principais Representantes: John Locke, David Hume, e Francis Bekerley 
Bacun. 
Racionalismo suas posições: Estuda as entidades abstratas que só existem na 
mente humana. (Conceito). 
A principal fonte e teste final de conhecimento (raciocínio dedutivo), com base 
em princípios claros e axiomas (princípio básico é aceito como verdadeira sem prova alguma). 
Ele afirma que a mente é capaz de reconhecer a realidade através da sua 
capacidade de raciocinar. 
Sistema de pensamento que enfatiza o papel da razão na aquisição do 
conhecimento. 
Ela é expressa por meio de conceitos lógicos e sistemáticos que são agrupados 
teorias. 
Demonstrar ou provar. 
O conhecimento vem depois da dúvida e encontrar um princípio evidente uma 
verdade clara e distinta. 
 
2.5 Dialética 
 
 
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A dialética é uma forma de debate onde as ideias são submetidas à discussão e 
contraposição, com objetivo de trazer um raciocínio mais claro sobre um tema. 
Conhecida também com a arte da palavra, passou a ser a forma de diálogo para 
demonstração de teses argumentativas capazes de esclarecer diferentes conceitos em discussão. 
Muitos consideram o filósofo Sócrates como fundador da Dialética, porém 
Aristóteles considerava o filósofo de Zenão de Eleia como seu fundador. 
Foi por meio do filósofo Hegel que a dialética passou a ser mais conhecida, 
principalmente por seu método de aplicação da tese, antítese e síntese. 
 
2.5.1 Significado de Dialética 
 
A dialética tem origem na palavra grega dialektiké, que quer dizer a arte do 
diálogo, de debater, a arte de persuadir e raciocinar. 
No geral a dialética consiste em apresentar um posicionamento e depois 
contradizê-lo, método muito utilizado pelos gregos para dividir ideias e assim facilitar o debate 
de vários temas. 
No campo da filosofiaa dialética é muito dominante, sendo o método 
amplamente debatido por diversos filósofos ao longo da história como Aristóteles, Sócrates, 
Hegel, Platão, Marx, entre outros. Alguns deles classificavam a dialética como a filosofia em si, 
uma vez que ela gera discussão acerca de vários temas procurando diversas formas de debatê-lo. 
A dialética na filosofia pode ser definida como uma forma de alcançar 
respostas através da contraposição e ao mesmo tempo da reorganização das ideias. 
 
2.5.2 Dialética de Platão 
 
Desta forma a dialética ajudaria no objetivo principal da filosofia segundo 
Platão, que é atingir o verdadeiro conhecimento, assim Platão a definia como sendo um excelente 
método de aproximar as ideias singulares de um mundo plural e trazer movimento para a 
imobilidade, classificada por ele como a arte de questionar e responder. 
 
 
 14 
2.5.3 Dialética Hegeliana 
 
O filósofo Hegel classifica a dialética como um sistema filosófico onde a ideia 
tem movimento a ponto de se contrapor e em determinado momento voltar de forma mais 
elaborada ao ponto inicial. 
Segundo Hegel a história humana e a dialética têm muito em comum, uma vez 
que ela se compõe basicamente de três fases: TESE, ANTÍTESE e SÍNTESE. 
A TESE seria a ideia apresentada, a ANTÍTESE seria o seu movimento na 
contraposição da ideia e a SÍNTESE seria o movimento de conclusão a partir das duas fases 
iniciais tornando a ideia mais consistente. 
2.5.4 Dialética Marxista 
 
Apesar da proximidade da dialética do pensamento de Hegel, outros 
pensadores também ajudaram a conceitua-la. Karl Marx redefiniu alguns conceitos da dialética, 
com objetivo de trazer o pensamento a realidade da sociedade e sua teoria marxista, Marx 
trabalhava no contexto da luta de classes e das contradições impostas pelo materialismo na 
dialética marxista. 
 
2.5.5 Dialética de Sócrates 
 
Sócrates aplicava o conceito de dialética em duas fases, sendo a primeira delas 
a ironia, onde ele argumentava de forma irônica determinada ideia, expondo as suas falhas e na 
segunda fase chamada por ele de maiêutica atuava de forma a “parir” as ideias a partir dos 
conceitos iniciais gerados da ironia gerando um pensamento mais consistente na dialética. 
 
2.5.6 Dialética de Aristóteles 
 
No caso de Aristóteles a dialética era definida do ponto de vista lógico e 
racional, daquilo que é provável e aceitável por todos. A teoria de Aristóteles sobre dialética foi 
depois seguida pelo filósofo Immanuel Kant, que classificou a dialética como um método de 
lógica da aparência, uma vez que é baseada em elementos subjetivos e até ilusórios. 
 
 
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2.5.7 Dialética Erística 
 
A dialética erística surge a partir da obra de Arthur Schopenhauer, com o título 
“Como vencer um debate sem precisar ter razão”, que traz estratagemas de como convencer os 
outros em debates utilizando métodos de dialética, sem precisar ter razão naquilo que está sendo 
debatido, afastando-se da teoria de Marx e do pensamento de Hegel. 
 
2.5.8 Dialética da Malandragem 
 
A Dialética da Malandragem foi um ensaio do crítico literário Antônio 
Cândido, sobre o livro ‘Memórias de um Sargento de Milícias’, onde o mesmo faz uma análise 
do que seria o primeiro malandro da literatura brasileira, retratando como já no século XIX 
existia uma cultura da malandragem na sociedade brasileira. 
3. CULTURA E TRABALHO 
 
3.1. O trabalho e a Alienação no Cenário Contemporâneo 
 
O trabalhador e suas capacidades humanas só existem para o capital. Se ele não 
tem trabalho, não tem salário, não tem existência. enquanto existir a propriedade privada dos 
meios de produção, as necessidades dos homens resumem-se ao dinheiro, e as novas 
necessidades criadas servirão para obrigá-los a maiores sacrifícios e dependência. o operário não 
se reconhece no produto que criou, nem vê no trabalho qualquer finalidade que não seja a de 
garantir sua sobrevivência. A divisão capitalista do trabalho e mesmo a atividade profissional 
exercida atendem aos interesses particulares dos grupos dominantes e só eventualmente aos dos 
produtores. As decisões a respeito do quê, do quanto, de como, em que ritmo e por meio de 
quais métodos se produz escapam quase inteiramente da razão do produtor direto. O operário é 
limitado a apenas uma parte da máquina. E.: (na produção de um sapato ele fica com a parte da 
sola e outro com a cola da sola), como se ele fosse uma parte da máquina e não um ser humano. 
O seu saber fica limitado o tornando um ser infeliz e insatisfeito consigo mesmo. 
 
 
 16 
3.2. O Papel da Indústria Cultural e dos Meios de Comunicação na Sociedade 
 
Na Indústria Cultural se fabricam ilusões padronizadas e extraídas do 
manancial cultural e artístico. Estas se mercantilizam sob o aspecto de produtos culturais 
voltados para obter lucro. 
Além disso, tem o intuito de reproduzir os interesses das classes dominantes, 
legitimando-as e perpetuando-as socialmente. 
Assim, ao submeter os consumidores à lógica da Indústria Cultural, a classe 
dominante aliena as dominadas. 
Como resultado, torna os dominados incapazes de elaborarem um pensamento 
crítico que impeça a reprodução ideológica do sistema capitalista. 
Por outro lado, o aperfeiçoamento tecnológico da Indústria Cultural permitiu 
que se perpetuasse o desejo de posse pela renovação técnico-científica. 
Ademais, qualquer comportamento desviante das necessidades do consumo é 
combatido e tratado como anormal pela Indústria Cultural. 
A cultura popular e erudita são simplificadas e falsificadas para se 
transformarem em produtos consumíveis. 
Os meios de comunicação desempenham um papel fundamental para a 
constituição dessa estrutura de consumo; eles são a rede que interliga a indústria às massas, 
controlados por uma classe dominante que transforma o lazer numa prolongação das relações de 
trabalho, pois as pessoas passam a trabalhar mais para alcançar seus desejos, explicando assim a 
lógica de alienação. 
 
4. O ADMINISTRADOR DO SECULO XXI 
 
4.1. Inteligência Emocional 
 
São pessoas emocionalmente inteligentes. Basicamente, saber controlar suas 
próprias emoções, refletir sobre elas e colocar suas conclusões em prática. 
Pessoas com uma inteligência emocional bem desenvolvida são geralmente 
consideradas autoconfiantes, persistentes, motivadas e capazes de controlarem a si mesmas. 
 
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Pessoas emocionalmente inteligentes são aquelas que mais se dão bem em seus 
ambientes de trabalho. Há pesquisas que sugerem que pessoas que desenvolveram a inteligência 
emocional na adolescência ou no início de sua fase adulta não apenas têm sucesso em suas 
profissões como vivem relacionamentos amorosos longos e estáveis, além de apresentarem 
baixos níveis de depressão e ansiedade. Há evidências, inclusive, de que essas pessoas são até 
mesmo mais saudáveis. 
Os cinco elementos que precisam ser trabalhados para o desenvolvimento de 
uma mente emocionalmente inteligente são: autoconhecimento, autocontrole, motivação, 
habilidades sociais e empatia. 
Desses itens, o que pode ainda ser desconhecido é a empatia, que, de maneira 
geral, é a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa. Alguns cientistas sociais e políticos 
dizem que essa palavrinha pequena de significado imenso poderia melhorar muito o mundo no 
qual vivemos. 
 
4.2. Maquiavel na Administração 
 
Nicolau Maquiavel, em seu livro que virou clássico O Príncipe, explica os tipos 
de principado e ensina como conquistar, manter e governar cada um deles. Ensina também como 
o príncipe deve tratar seu povo, seus súditos e seus nobres. 
Essas experiências podem ser levadas para a administração. Os administradorestambém precisam identificar o que irão gerenciar, para comandar bem uma empresa ou um 
Estado, utilizando da melhor forma os recursos disponíveis e, conseqüentemente, conquistar o 
mercado ou o povo. 
Os ensinamentos mais importantes de Maquiavel e, que podem ser adaptados a 
administração, são os que falam como manter algo já conquistado, afinal, mesmo quando a 
conquista é muito fácil, as dificuldades aparecem logo depois que as metas são atingidas. 
As empresas que conseguem crescer muito rápido, por exemplo, podem 
encontrar grandes dificuldades no futuro, por não terem criado uma estrutura que corresponda ao 
seu crescimento. Desse modo, podem ser abaladas e, até mesmo, destruídas nas primeiras 
adversidades. 
 
 18 
Segundo Maquiavel, é preciso estabelecer regras claras e objetivas, para que os 
subordinados se habituem e obedeçam a quem está no poder, e, é muito importante, também, ter 
pessoas amigas e confiáveis ao redor. Os bons assessores não são somente inteligentes, para 
realmente serem eficazes dentro de uma empresa é importante que pensem mais no crescimento 
da organização do que no crescimento pessoal. O administrador deve manter seus assessores 
leais oferecendo a eles bons cargos, salários altos e responsabilidades que estimulem e motivem. 
Tendo assessores competentes, é possível solicitar opiniões e conselhos e, 
depois de analisar cada um, sintetizar para decidir o que fazer. Já que as opiniões de 
determinados funcionários são tão importantes, os administradores devem fugir dos bajuladores, 
pois esses não dão opiniões sinceras, querem apenas agradar o chefe. 
 
4.4. Administração e: Verdade, Beleza, Bondade e Unidade 
 
O que é necessário para o excelente espírito empresarial? A verdade, em 
primeiro lugar. A beleza, em segundo. A bondade também desempenha um papel importante. E a 
unidade. Esses são os fundamentos da excelência para qualquer organização e relacionamento 
bem-sucedido a longo prazo entre pessoas em qualquer contexto. A verdade é como o 
lubrificante das relações humanas. Sem ela, os mecanismos de interação ficam prejudicados e 
tendem a parar. A única forma profundamente prudente de administrar uma organização é insistir 
para que as pessoas digam a verdade, umas às outras, aos fornecedores, aos clientes e ao 
governo. 
Respeitar a verdade, importar-se com ela e alimenta-Ia em uma organização 
não é apenas tarefa dos altos executivos, embora eles devam sempre abrir caminho e dar seu 
exemplo; é tarefa de todos. A existência da beleza implica a presença de uma mente apreciativa 
na criatura, tão certamente quanto o fato da evolução progressiva indica a predominância da 
Mente Suprema. A beleza é o reconhecimento intelectual da síntese harmoniosa, no tempo-
espaço, da enorme diversificação da realidade fenomênica, a qual se origina,toda ela, da unidade 
preexistente e eterna. 
Seja a empresa grande, média ou pequena, o cuidado com a estética do local 
faz uma grande diferença. Atualmente as empresas valorizam muito o design de suas instalações 
a fim se serem destacadas. 
 
 19 
A beleza deve ser uma qualidade do local de trabalho, pois la passamos grande 
parte de nossas vidas e visto que o ambiente físico afeta a moral e a produtividade das pessoas, 
um ambiente agradável de trabalho é primordial para a realização do sucesso da empresa. 
A questão da solidariedade pode ser a marca registrada de uma boa empresa. 
Sabe-se que o ato de alguém, do tipo de um gerente, um supervisor ser 
considerado uma pessoas solicita, atenciosa e bondosa pode lhe conferir a fama de ser fraco nas 
suas maneiras de conduzir uma liderança. Podemos ser firmes nas nossas convicções e bondosos 
na ação sem perder a leveza interior. Firmes por dentro e suaves nas ações, no sentido de ter 
uma postura bem definida e uma expressão clara de intenções. 
O mais importante é lidar com a verdade de modo a torna-Ia coerente com a 
beleza, a bondade e a unidade, para que seja usada para transmitir o respeito adequado para as 
profundas interconexões entre os quatro alicerces da verdade, beleza, bondade e unidade serão 
importantes em todos os momentos. 
Um senso de união espiritual em nosso local de trabalho jamais se refletirá no 
balancete ou em um relatório trimestral. Trata-se de uma dessas realidades difíceis de quantificar 
e medir e, contudo, um observador pode sentir facilmente a sua presença ou a sua ausência. 
Estimula as pessoas a iniciarem seu trabalho pela manhã e a mantêm em atividade durante todo o 
dia. 
Todos precisamos de uma perspectiva geral do que faz sentido em nossas 
vidas, algo como um mapa mental de nossa experiência dentro do qual possamos sentir que 
fazemos uma diferença positiva no mundo. Mas essas necessidades nos levam em direção à meta 
espiritual geral de unidade ou conexão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referencias Bibliográficas 
 
Fontes Pesquisadas: 
 
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https://www.significados.com.br/conhecimento-filosofico/ > Acesso em 20 de Fevereiro 2018 
 
 
 
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www.ufjf.br/seguranca/files/2013/12/METODOLOGIA_CIENT_FICA_.doc > Acesso em 21 de Fevereiro 
2018 
 
 
 
www.academia.edu/8728029/OS_QUATRO_TIPOS_DE_CONHECIMENTO > Acesso em 21 de 
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https://filoandreassis.blogspot.com/2013/.../breve-sintese-do-conflito-racionalismo.ht> Acesso em 23 de 
Fevereiro 2018 
 
https://www.significadosbr.com.br/dialetica> Acesso em 23de Fevereiro 2018 
 
 
 
https://www.marxists.org/portugues/marx/1863/mes/prodcapital.htm> Acesso em 23 de Fevereiro 2018 
 
 
http://blog.anderssonoliveira.com.br/a-inteligencia-emocional-e-a-sua-importancia+126816> Acesso em 
23 de Fevereiro 2018 
 
 
https://antcamarajr.wordpress.com/o-principe-e-a-administracao/> Acesso em 23de Fevereiro 2018

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