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APOSTILA ANATOMIA INTERNA DENTES ANTERIORES E POSTERIORES ENDO

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Pré-Clinica Ondontológica I 
Endodontia 
ANATOMIA 
INTERNA DOS 
DENTES 
ANTERIORES E 
POSTERIORES 
 
 
1 
 
PÁGINA 1 
 
 
 
 
Centro Universitário São Lucas 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA INTERNA 
DENTES ANTERIORES E POSTERIORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGOSTO/2017 
PORTO VELHO- RO 
 
2 
 
PÁGINA 2 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho é um recurso para estudo da ANATOMIA INTERNA DOS 
DENTES ANTERIORES E POSTERIORES, realizado pelos alunos do 4º período 
2017/2, do centro Universitário São Lucas, da disciplina de Endodontia tendo como 
docentes Dra. Maria Rosa e Dra. Tatiana Romano. 
O conteúdo abordado, tem como característica apresentar características anatômicas 
gerais (comprimento médio, número de raízes, curvatura das raízes); Câmara Pulpar 
(forma e volume da câmara pulpar sentido M-D e V-P); Canal Radicular (número de 
canais, forma dos canais, localização do forame apical); Variações anatômicas 
(apresentação resumida de artigos ciêntificos). 
 
 
 
3 
 
PÁGINA 3 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. Incisivo Central Superior 
2. Incisivo Central Inferior 
3. Incisivo Lateral Superior 
4. Incisivo Lateral Inferior 
5. Canino Superior 
6. Canino Inferior 
7. Primeiro Pré Molar Superior 
8. Primeiro Pré Molar Inferior 
9. Segundo Pré Molar Superior 
10. Segundo Pré Molar inferior 
11. Primeiro Molar Superior 
12. Primeiro Molar Inferior 
13. Segundo Molar Superior 
14. Segundo Molar Inferior 
4 
 
PÁGINA 4 
 
 
 
 
 
1 
INCISIVO CENTRAL SUPERIOR 
 
O presente trabalho tem como principal tema abordar a anatomia radicular dos INCIVISOS 
CENTRAIS SUPERIORES, seus aspectos normais, bem como, apresentar algumas de suas 
variações anatômicas. 
 
1. Característica anatômicas gerais. 
1.1:Comprimento médio; 
● 28,5 mm; máximo. 
● 22,6 mm; médio 
● 18,0 mm mínimo. 
 
1.2: Número de raízes; 
Apresenta-se em geral com uma única raiz, de forma cônico-piramidal, na maioria das vezes retilínea 
1.3:Curvatura das raízes; 
Retilínea, mais calibrosa de seçaõ circular e curvatura mais inclinada para distal. 
No terço apical: forma circular 
Terço médio: forma ovalada, com o lado maior para o vestibular 
Terço cervical: forma cônica triangular, com base para o vestibular 
 
 
2. Câmera pulpar. 
2.1: Forma e volume da câmera pulpar sentido M-D e V-P; 
Sua câmara pulpar apresenta-se alargada no sentido mésio-distal e é bastante estreita no sentido 
vestíbulo-palatal, reproduzindo, dessa forma, o aspecto externo da coroa dental. Apresenta dois 
divertículos (ponto de ondulação da câmera pulpar) bem pronunciados, que correspondem aos 
ângulos mesial e distal da coroa. 
 
5 
 
PÁGINA 5 
3. Canal Radicular. 
3.1: Número de canais; 
 Em geral, canal ÚNICO, amplo e reto. 
3.2: forma do canal 
No corte transversal apresenta-se um canal radicular com uma forma aproximadamente 
triangular e torna-se gradualmente circular próximo ao ápice. 
E ainda, pode ocorrer a presença de canais laterais. Em várias ocasiões, em casos de 
mortificaçaõ pulpar, esses canais podem ser responsáveis pelo aparecimento de lesões 
perirradiculares. 
3.3: localização do forame apical: 
Está localizado próximo ao ápice dental, podendo desviar-se para distal ou para mesial. 
 
4. Variações anatômicas: ARTIGO CIENTÍFICO 
4.1: OBJETIVO DO TRABALHO: 
 
Relatar um tratamento endodôntico de um Incisivo Central Superior com duas raízes e dois canais 
sem anomalia morfológica da coroa. Não obstante, ressaltar a importância das considerações das 
variações anatômicas dentárias. 
 
4.2: Como o trabalho foi desenvolvido? 
Uma mulher do sexo feminino de 27 anos foi encaminhada para a clínica de Endodontia do 
Instituto Amazônico de Educação Superior - CIEC / IAES, Manaus, Amazonas, para o tratamento do canal 
radicular do incisivo central maxilar direito. 
Após os testes de vitalidade da polpa e exame radiográfico (periapiacal e tomografia 
computadorizada) o dente foi diagnosticado com pulpite irreversível e tecido perirradicular normal.Após 
o exame radiográfico inicial, a presença de duas raízes e dois canais radiculares era evidente, com uma 
mesial e a outra distal. 
Após a realização do isolamento absoluto, a cirurgia de acesso foi realizada com brocas de 
diamante redondas de alta velocidade n. ° 1015 (KG-Sorensen, Barveri, SP) sob irrigação contínua 
com água pulverizada. O desgaste compensatório foi realizado com uma broca de aço inoxidável Endo-
Z de alta velocidade (Maillefer, Dentisply, Brasil), em contínua Irrigação com água pulverizada. Os 
canais radiculares foram irrigados com 1% de sódio Solução de hipoclorito. 
Após este procedimento, a medida da raiz foi realizada e preparação quimiomecânica pela 
técnica Crown-Down com sistema Pro-File(Dentsply-Maillefer, Rio de Janeiro, RJ, Brasil) Registrando 
número 40 para o canal mesial 35 para o sistema do canal distal. 
6 
 
PÁGINA 6 
O incisivo central superior permanente direito. foi obturado usando a técnica termo-mecânica 
híbrida com cimento AH Plus (Dentsply, Rio de Janeiro, RJ, Brasil). Um exame CT pós-operatório Foi 
realizado para confirmar a obturação. O paciente foi observado durante 3 meses através de exame clínico 
e radiográfico e o dente permaneceu assintomático. 
 
 
4.3: O QUE OS AUTORES VERIFICARAM COM O ESTUDO? 
Presença de duas raízes e dois canais radiculares um na mesial e outra na distal sem alteração da 
coroa, que após tratamento endodôntico, permaneceram assintomático. 
Sendo que tal aparição é rara, há relatos de anomalias como fusão, germinação e dens invaginatus e 
a maioria deles apresenta morfologia alteração da coroa, como macrodontia e fusão. De acordo com a 
literatura, 100% desses dentes mostram canais simples, embora a pesquisa de tenha relatado que 3% 
de os incisivos laterais maxilares podem ter dois canais 
 
 
4.4: CONCLUSÕES DOS AUTORES: 
É importante a obtenção de um diagnóstico correto usando todos os recursos de analises, assim como, 
ter o conhecimento de todas as possíveis configurações anatômicas para a prática endodôntica a fim 
de se evitar um tratamento mal sucedido. 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
• Soares, Ilson José. Endodontia [recurso eletrônico] : técnicas e fundamentos /Ilson José Soares, Fernando 
Goldberg. – 2. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2011. 
• Vieira, Glauco Fioranelli Atlas de anatomia de dentes permanentes : coroa dental / Glauco Fioranelli Vieira e 
cols. - 2. ed. - São Paulo : Santos, 2013. 
• Estrela, Carlos. Ciência Endodôntica/São Paulo: Artes Médicas, 2004; 
• Wheeler, anatomia dental, fisiologia e oclusão/[Stanley J. Nelson, Major M. Ash, JR];[Tradução Andrea Favano 
et al]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 
• Maxillary Central Incisor With Two Root Canals:A Case ReportEmílio Carlos Sponchiado, Jr, DDS, MD,* 
Hanan Awwad Abdel Qader Ismail, Ac,†Márcia Raquel Lima Braga, DDS,† Fabrício Kitazono de Carvalho, 
DDS, MD,†Cláudia Andréa Correa Garcia Simões, DDS, MD. 
 
 
7 
 
PÁGINA 7 
 
2 
Incisivo central inferior 
1.Características anatômicas gerais: 
Comprimento médio: 22mm. 
Número de raízes: 1(100%). 
Curvatura das raízes: 66,7% reta/ 12,5% distal/ 18,8% vestibular. 
2.Câmara pulpar: 
Forma e volume da câmara pulpar no sentido M-D: achatada. 
Forma e volume da câmara pulpar no sentido V-L: oval. 
3.Canal radicular: 
Numero de canais: 1(73,4%), 2(26,6%). 
Forma dos canais: oval no sentido V-L e achatadono sentido M-D. 
→ Forame apical: 
Localizado na face distal aquém do vértice radicular. 
4 -Variações anatômicas: ARTIGO CIENTÍFICO 
Sistema de canais radiculares do incisivo central inferior 
→Objetivo do trabalho: 
- Fornecer dados clínicos sobre a configuração do canal radicular avaliando precisamente 
a eficiência da instrumentação mecânica, proporcionando melhores orientações para a 
preparação dos canais radiculares no tratamento endodôntico. 
→Desenvolvimento do trabalho 
Foram extraídos 1.085 incisivos inferiores centrais e colocados em solução de hipoclorito 
de sódio a 10% em um limpador ultrassônico, para remover todo material orgânico dos 
dentes. Logo após eles realizaram radiografias das faces vestibulares e linguais, 
administrando um material por injeção a vácuo chamado metilsilicilato em cada dente, em 
seguida foi feito uma descalcificação por acido nítrico a 10% durante 48 horas e, logo 
após lavaram e secaram cada dente. Em seguida foram criados modelos transparentes 
8 
 
PÁGINA 8 
através de um procedimento mergulhando os dentes em metilsilicilato, fazendo com que 
os dentes ficassem transparentes ajudando na melhor visualização dos canais. 
→ O que os autores verificam com o estudo: 
Weine conseguiu identificar 4 tipos de canais, tipo 1 é o único canal da câmara da polpa 
ate o ápice do dente. Tipo 2 são dois canais separados da câmara da polpa que se unificam 
perto do ápice apical. Tipo 3, são dois canais separados saindo da câmara da polpa e 
se dividindo nas raízes duplas no sentido apical. Tipo 4, um canal saindo da câmara mas 
se dividindo em dois sentidos apicais. 
→ Conclusão dos autores 
Conforme os pesquisadores tiveram acesso aos canais já que os dentes ficaram 
transparentes, eles fizeram uma pesquisa em relação à porcentagem dos tipos de canais 
que haviam em cada dente, desses 1085 dentes na teoria todos eles deveriam ser canais 
únicos ou seja tipo 1. Porem chegaram a conclusão que 87,8% era do tipo 1 canal único, 
12,4% era tipo 2, e apenas 3,1% era tipo 3 ou 4. 
 
9 
 
PÁGINA 9 
 
 
 
 
3 
INCISIVO lateral SUPERIOR 
 
O presente trabalho teve como objetivo apresentar a anatomia interna do incisivo lateral 
superior, levando em consideração as possíveis variações anatômicas. 
 
1. Caracteristicas anatômicas gerais. 
1.1 Comprimento médio: 
 29 mm; máximo. 
 23 mm; médio 
 18,5mm; mínimo. 
 
1.2: Número de raízes: 
Normalmente apresenta uma única raiz , de forma cônica triangular com base voltada para 
vestibular e com ligeiro achatamento proximal . 
1.3 Curvatura da raiz: 
 Curvatura acentuada no terço apical no sentido disto palatal. 
 Reta: 29,0% 
 Curvatura distal: 49,2% 
 Curvatura palatina: 3,9 
 
2. Câmara pulpar. 
Possui um formato cônico piramidal e é achatado no sentido mésio distal. 
3. Canal radicular 
3.1. Números de canais: 
Em geral, único canal (97%). Raramente 2 canais ( V-P) se unem no terço apical para 
terminarem em um único forame. 
3.2. Forma do canal 
 Terço apical: forma circular 
 Terço médio: forma ovalada, com discreto achatamento proximal 
 Terço cervical: forma cônica triangular, com base para o vestibular. 
 Objetivo 
O presente artigo teve como objetivo apresentar uma variação anatômica incomum do 
incisivo lateral superior esquerdo com três canais radicular e como um diagnóstico correto é 
indispensável para um tratamento com sucesso. 
 
 
Resumo 
10 
 
PÁGINA 10 
Na maioria dos casos o incisivo o lateral superior possui apenas um canal radicular, 
podendo ter alterações anatômicas, que podem variar de um ligeiro suco palatino até um 
dens in dente, sendo como raízes e canais adicionais em casos mais complexos podem 
existir dois ou mesmo três canais radiculares é extremamente raros. 
As maiores falhas do tratamento de canal é causada pelo diagnostico incorreto, 
deixando muitas vezes passar despercebidos alguma alteração. Para se obter um plano de 
tratamento ideal o profissional deve conhecer muito bem a anatomia dental, levando em 
consideração as possíveis alterações, e explorar os meios de diagnóstico, desde exames 
radiográficos ate teste de sensibilidade. Após o diagnostico independente da morfologia 
dental, o profissional deverá realizar uma limpeza química e mecânica completa, facilitando 
a obturação dos canais que se fazem necessário o tratamento, após todas os procedimentos 
feito com cautela e dedicação a chance de se obter sucesso na realização de seu trabalho 
é alta, caso não seja bem sucedido, o procedimento cirúrgico é a melhor forma. 
 
 
 
 
11 
 
PÁGINA 11 
 
 
 4 
INCISIVO lateral Inferior 
 
 
1. Características anatômicas gerais. 
 Aspecto anatômico: Dente semelhante ao ICI, com dimensões ligeiramente superiores. Possui 
coroa trapezoidal. 
 
 Comprimento médio: Com relação aos comprimentos em milímetros dos incisivos laterais 
inferiores, podemos citar, máximo (29mm), médio (22mm) e mínimo (17mm), 
respectivamente. 
 Número e forma radicular: 1, raiz única, forma com achatamento proximal, podendo determinar 
a presença de dois canais: vestibular e lingual. 
 
 Curvatura das raízes: 54% reta 
 33,3% distal 
 10,7% mesial 
Raiz fortemente achatada no sentido M-D, com sulcos longitudinais em suas faces proximais. 
 
2. Característica da câmara pulpar. 
 Câmara pulpar achatada no sentido V-L no nível incisal e achatada inversamente no sentido 
M-D nas proximidades do colo anatômico. 
3. Canal Radicular. 
 Número de canais:1 (84,6%) 
 2 (15,4%) 
 
 Forma dos canais: Oval no sentido V-L e achatado no sentido M-D. 
 Características do canal no corte transversal: Terço cervical, médio e apical: forma elipsoide 
com achatamento proximal no sentido M-D. 
 
 Localização do forame apical: Pode se abrir no centro da raiz para vestibular ou para a lingual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4-Variações anatômicas: ARTIGO CIENTÍFICO 
Endodontic Management ofThree-Canalled Mandibular Lateral Incisor Using Dental 
OperatingMicroscope 
12 
 
PÁGINA 12 
INTRODUÇÃO 
Este estudo descreve a variação do canal radicular do incisivo lateral inferior e destaca a 
importância do microscópio operatório cirúrgico na detecção de uma morfologia de canal incomum. 
Nele mostra a importância do uso do microscópio operatório cirúrgico, que pode ajudar o profissional 
dentista a detectar possíveis variações do canal radicular, além de mostrar uma imagem ampliada com 
maior precisão, boa iluminação e uma visualização melhorada do canal em estudo. 
 
RELATO DE CASO 
O presente relato de caso discute o gerenciamento endodôntico bem sucedido de um incisivo 
lateral inferior de três canais. Onde a paciente é uma mulher de 58 anos que foi encaminhada ao 
Departamento de Odontologia e Endodontia Conservadora com a principal queixa de dor em sua região 
inferior dos dentes da frente. 
O histórico dentário dela revelou dor aborrecida e contínua, no incisivo lateral inferior 
esquerdo, nos últimos meses. 
 No exame clínico, o dente teve uma grande restauração proximal e foi terno na percussão. 
 
 Foi realizado sondagem periodontal e teste de vitalidade da polpa (calor e frio). 
 Após a preparação da cavidade de acesso um canal vestibular e um lingual foram identificados 
no dente. Com o uso do microscópio operatório cirúrgico, um canal adicional foi localizado entre o 
canal vestibular e lingual. 
DISCUSSÃO 
 A falta de identificação de canais extras é uma das razões mais comuns para a falha notratamento endodôntico; 
 O canal perdido é o segundo motivo mais comum para a falha no tratamento endodôntico. 
 No presente relato de caso, todos os três canais se juntaram no terço apical do canal radicular 
e saíram como único forame apical. 
 Benjamin e Dowson (1974) relataram que 41,4% dos incisivos inferiores tinham dois canais 
separados; Dos quais apenas 1,3% tinham dois forames separados. 
 
 
CONCLUSÃO 
 O presente relato de caso descreve o manejo endodôntico de um incisivo lateral inferior com 
três canais radiculares. Destacando a importância do microscópio de operação dentária na detecção de 
canais extras para o tratamento endodôntico bem-sucedido. 
 
REFERÊNCIAS 
 ASHWINKUMAR,V.; NANDINI, S.; VELMURUGAN, N. Endodontic Management of 
Three-Canalled Mandibular Lateral Incisor Using Dental Operating Mi 
croscope. J Dent (Tehran). 2014 Jul; 11(4): 490–494. Disponível em: 
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4283753/>. Acessado em: 07/08/17. 
13 
 
PÁGINA 13 
 
 ESTRELA, Carlos. Endodontia laboratorial e parte clínica. 1. Porto Alegre Artes Médicas 2013 
 
 SOARES, Ilson José. Endodontia: técnicas e fundamentos / Ilson José Soares, Fernando 
Goldberg. – 2. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2011. 
 
 
 
14 
 
PÁGINA 14 
 
 
 
5 
Canino SUPERIOR 
 
1.Características anatômicas gerais 
Comprimento médio – 27,2mm 
Número de raízes – 1 
Curvatura – reta e em 19% dos casos para distal 
 
2.Forma e volume da câmara pulpar 
No sentido M-D: ovalada 
No sentido V-L: triangular com base para cervical 
 
3- Forma e volume do canal radicular 
Terço apical: circular 
Terço médio: ovóide (com discreto achatamento proximal) 
Terço cervical: cônico - triangular 
 
 Forame apical 
Está situado para a distal, de 0,5 a 3,0 mm do vértice radicular. 
 
4-Variações anatômicas: ARTIGO CIENTÍFICO 
 
Canino maxilar com dois canais radiculares 
 
O objetivo desse artigo é retratar um canino maxilar com dois canais radiculares no qual um 
canal extra não foi identificado no tratamento anterior. Para a descoberta deste canal foi 
realizado um exame radiográfico onde foi detectado a presença do mesmo. 
O caso clínico relata que um repórter asiático de 35 anos sentido dores e desconforto no 
canino maxilar direito (dente13); o exame radiográfico foi solicitado onde foi possível ver um 
canal extra não tratado, em seguida foi feito isolamento absoluto, foi necessário remover o 
recheio anterior do canal radicular da gutta percha e o canal perdido identificado. Os dois 
canais foram limpos, moldados, preenchidos com pasta de hidróxido de cálcio. O paciente 
15 
 
PÁGINA 15 
relatou alívio completo da dor após o tratamento. O paciente foi acompanhado após um 
período de 3 meses, 6 meses e 1 ano e ficou assintomático. 
Para que um tratamento endodôntico seja realizado com sucesso é de total importância que 
o profissional dentista conheça as normalidades e as anormalidades de cada dente. A falta 
de conhecimento das estruturas dentais e a não localização dos canais extras são as falhas 
mais comuns em tratamentos de canais radiculares. Para identificar um canal extra o 
profissional tem que estar atento a cada pista; é importante também um exame radiográfico 
minucioso e com vários ângulos para detecção deste canal. Segundo os pesquisadores ao 
encontrar canais extras, é importante identificar o espaço do ligamento periodontal que 
muitas vezes projeta no dente e pode parecer um canal. 
 
Em caninos é raro encontrar dois canais radiculares já que o canino apresenta uma só raiz. 
O relato do caso clínico mostra a presença de um segundo canal em um canino maxilar por 
isso é importante conhecer as características anatômicas e as suas variações, para um 
tratamento de sucesso. 
 
16 
 
PÁGINA 16 
 
 
 
6 
Canino Inferior 
 
 
1. Característica anatômicas gerais. 
 Comprimento médio: 25 mm 
 Número de raiz: 1 (94%) 
 2 (6%) 
 
Curvatura da raiz: 68,2% reta 
 19,6% distal 
 6,8% vestibular 
 
2. Câmara Pulpar: 
 
Mais achatada no sentido M-D e com acentuada dimensão V-L 
 
3. Canal Radicular 
Forma do canal: Achatado no sentido MD (oval); ápice geralmente arredondado 
Número de canais: 1 (88,2%); 
 2 (11,8%) 
 
Localização do forame apical: Geralmente situa-se no ápice da raiz, podendo localizar-se na vestibular. 
 
4. Variações anatômicas: ARTIGO CIENTÍFICO 
 
Clinical Features and Endodontic Treatment of Two-Rooted Mandibular Canines: 
Report of Four Cases 
Características clínicas e tratamento endodôntico de caninos mandibulares com duas raízes: 
relatório de quatro casos 
 
Para um bom tratamento endodôntico previsível o profissional precisa de um bom conhecimento tanto 
da anatomia externa, como da anatomia interna (canal radicular) do elemento dental. Na maioria dos 
casos, o canino mandibular apresenta apenas uma raiz e um canal radicular, porém, há algumas 
exceções, chegando a pelo menos 15% dos casos apresentando uma raiz e dois canais radiculares. O 
artigo apresenta quatro casos clínicos com suas respectivas variações anatômicas do canino mandibular 
contendo até duas raízes e dois canais. Pesquisadores relatam, a partir de pesquisas feitas em pacientes 
de clínicas diferentes ao longo dos quatro anos de prática clínica, que aproximadamente 1,7% a 5% 
dos casos apresentam duas raízes e dois canais radiculares e apenas 1% dos casos apresentam duas 
raízes distintas e dois canais radiculares. O primeiro caso é um paciente do sexo masculino de 42 anos 
de idade e foi encaminhado para a clínica Odontológica com queixa de dor intensa na região 
17 
 
PÁGINA 17 
mandibular no lado esquerdo. Foi feito o exame clínico e em seguida o exame radiográfico, terminando 
com um diagnóstico de pulpite irreversível do dente 33 e duas raízes com bifurcação de raiz no terço 
apical. No segundo caso, uma paciente do sexo feminino de 38 anos foi encaminhada a clínica 
odontológica, com queixa principal de leve dor na região mandibular do lado esquerdo, onde há dois 
meses sentia dores. O exame clínico juntamente com o exame radiográfico foi feito e determinado uma 
leve sensibilidade palpatória do dente 33 e uma bolsa periodontal na distal, que fazia parte de uma 
prótese fixa. As radiografias também puderam mostrar a presença de duas raízes e dois canais 
radiculares. O terceiro caso, é de uma paciente do sexo feminino de 44 anos que foi encaminhada para 
a clínica odontológica, por conta de dores na mandíbula na região do lado esquerdo, que permaneceu 
por dez dias. Foi feito o exame radiográfico do dente 33, na qual indicava a presença de duas raízes, 
uma delas tratada endodonticamente anteriormente. Por fim, foi feita a obturação final do canino 
mandibular esquerdo de duas raízes e dois canais. No quarto caso, uma paciente do sexo feminino de 
46 anos foi encaminhada a clínica odontológicapor conta de dor intensa na região do canino 
mandibular direito, no qual durou dez dias. Foi realizado o teste de pasta elétrica, que resultou negativo 
e o exame de radiografia mostrou duas raízes e a presença de periodontite apical crônica. Os autores 
verificaram que nunca devem assumir que determinado dente conterá apenas uma raiz e um canal 
radicular, devem estar cientes de qualquer variação anatômica. Durante os últimos quatro anos de 
clínica, segundo os autores a porcentagem de caninos mandibulares com raras variações anatômicas 
que já foram tratados endodonticamente foi de 2,5%. Para se obter o correto tratamento endodôntico 
de caninos inferiores com uma ou duas raízes, um ou dois canais radiculares, é preciso um correto 
diagnóstico, incluindo história médica, história dentária, exame clínico, análise cuidadosa do pré-
operatório e exames radiográficos de diferentes ângulos. 
 
 
 
 
 
18 
 
PÁGINA 18 
 
 
 
 
 
7 
PRIMEIRO PRÉ-MOLAR SUPERIOR 
 
1. CARACTERISTICAS ANATÔMICAS GERAIS 
Sua calcificação inicia aos 36 meses; 
Erupção: 9 aos 10 anos; 
Término: aos 12 anos; 
Comprimento total : 21mm; 
Coroa: 8mm; 
Raiz: 13mm; 
 
Variação anatômica: 
Comprimento máximo:25,5 mm; 
Comprimento médio:21,5mm; 
Comprimento mínimo:17mm; 
 
Diâmetro: 
Mesiodistal: 7mm; 
Vestibulolingual: 9mm; 
 
Número de Raízes; 
Possuem 2 raízes de maior prevalência. 
Inclinação das raízes: a raiz lingual pode ter inclinação para vestibular ou lingual. 
 
2. Câmara Pulpar: 
No sentido M-D: estreita ; 
No sentido V-P : apresenta formato ovoide mais alargada; 
3. Canal Radicular: 
 
Apresentam 2 canais, independente do número de raízes. 
O diâmetro M-D da câmara pulpar normalmente e bastante estreito devido a localização dos canais 
radiculares; 
Forame apical: situado em um dos lados da raiz para- apicalmente. 
 
4. Variações Anatômicas: ARTIGO CIENTIFICO 
Resumo do Artigo: Forma e morfologia do canal radicular dos primeiros pré- molares maxilares da 
Jordania. 
 
Objetivo: Por não haver relatórios publicados sobre a anatomia do canal radicular dos 
pré-molares superiores na Jordânia ou outros países do Oriente Médio, decidiram 
Investigar a morfologia do canal radicular dos primeiros pre molares superiores na 
população jordaniana através da técnica de pintar e descalcificar. Esta técnica também 
torna a negociação do canal com os instrumentos desnecessários, mantendo assim a 
forma original e a relação dos canais e fornece uma visão tridimensional do canal 
radicular. 
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Materiais: foram Coletados 600 primeiros pre molares superiores, extraídos de várias 
clínicas do norte da jordania. Os dentes incluídos neste estudo tiveram coroas clínicas 
intactas e vértices totalmente desenvolvidos. A idade, o sexo e os motivos da extração 
não foram registrados. 
Para todos os dentes, a anatomia externa foi examinada e os seguintes critérios foram 
registrados: (1) número de raízes, (2) presença de sulcos palatinos e (3) relação entre o 
ápice da raiz e o forame apical. 
As cavidades de acesso foram preparadas com uma peça de mão de alta velocidade e o 
tecido da polpa foi dissolvido imergindo os dentes em hipoclorito de sódio a 5,25% 
durante 12 horas seguido de imersão de 20 minutos em um banho ultra-sônico. Os dentes 
foram lavados sob água corrente da torneira durante 2 horas e secaram durante a noite. 
A localização do forame apical foi estabelecida passando uma K- file tamanho 06 no 
Canal até penetrar o ápice da raiz. Os dentes foram examinados estereoscopicamente 
com fundo graduado para determinar a relação entre ápice anatômico e a ponta do 
instrumento. Em seguida, a tinta da Índia foi injetada na câmara pulpar com uma seringa 
de irrigação endodôntica com a agulha de 27 g. A tinta foi desenhada através do sistema 
do canal aplicando pressão negativa na extremidade apical do dente com o uso de um 
sistema de sucção central. O excesso de tinta foi então removido da superfície do dente 
com gaze embebida em álcool. Os dentes manchados foram secado ao ar e 
descalcificado com ácido nítrico a 5% durante 4 dias. A solução ácida mudou 
diariamente e o ponto final da descalcificação foi determinada por radiografia. Os dentes 
foram lavados sob água corrente da torneira durante a noite e seco ao ar. Os espécimes 
foram então desidratados em concentrações ascendentes de álcool etílico durante 12 
horas cada. Finalmente, os espécimes transparentes foram obtidos por imersão dos 
dentes desidratados em solução de salicilato de metil em que os dentes estavam 
armazenados até serem examinados. 
Foram feitas as seguintes observações: (1) número e tipo de Canais radiculares, (2) 
presença de canais laterais e istmo (3) frequência De deltas apicais. As configurações 
do canal foram categorizadas nos seis primeiros tipos de classificação de Vertucci (1984) 
da seguinte forma: (1) tipo I: um único canal presente da câmara pulpar para o ápice; 
(2) tipo II: 2 canais separados deixam a câmara pulpar, mas juntam-se para formar um 
canal para o local de saída; (3) tipo III: Um canal deixa a câmara da polpa, divide-se em 
dois dentro da raiz e, em seguida, se funde para sair em um canal; (4) tipo IV: dois canais 
separados e distintos são presente da câmara da polpa para o ápice; (5) tipo V: saída do 
canal único da câmara da polpa, mas dividindo-se em dois canais separados com dois 
Forames apicais; E (6) tipo VI: dois canais separados deixam a câmara de polpa mas 
juntam-se no ponto médio e divide-se novamente em dois canais separados com dois 
forames apicais separados. Além dessas, houve a de configuração adicional que são: (1) 
Tipo (2-3): Dois canais deixam a câmara da polpa, o canal bucal se divide em dois canais 
dentro da raiz bucal e ambos se estendem para o ápice, enquanto o canal palatino se 
estende desde a câmara de polpa até o ápice dentro da raiz palatina.; (2) Tipo (2-3-2-3): 
Dois canais deixam a câmara de polpa, o canal bucal se divide em dois Canais dentro 
da raiz bucal, então se reúnem dentro do corpo da raiz, e Finalmente se divide em dois 
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canais distintos do ápice, enquanto que o O canal palatal se estende da câmara de polpa 
para o ápice dentro da raiz palatina. 
Resultados: Verificaram que dos 600 primeiros pré-molares maxilares estudados, 
63,2% tinham duas raízes e 30,8% apresentaram uma (Tabela 1). A presença de raiz 
bífida foi encontrada em 5,2% dos dentes, enquanto que três raízes foram encontradas 
em 0,8%. O sulco de Furcação no aspecto palatal da raiz bucal foi encontrado em todas 
as raízes bifurcadas (Fig. 1). O forame apical foi encontrado para coincidir com a ponta 
da raiz apical em 60% dos dentes. 
Dos primeiros pré-molares maxilares com dois canais, a configuração do tipo IV era 
mais prevalente (79,7%), Seguido do tipo II, VI e V. Em quatro dentes dos primeiros pre 
molares maxilares com duas raízes, um canal foi detectado na raiz palatina, enquanto a 
raiz bucal tinha dois canais. Três dentes (0,5%) mostraram a configuração adicional (2-
3), enquanto um dente (0,2%) mostrou Configuração adicional (2-3-2-3) (Fig. 3). Os 
canais laterais, istmo e os deltas apicais (Fig. 4) foram Detectados em 19,3%, 4,3% e 
7% dos casos, respectivamente. 
Discussão: A classificação do número e formas de raízes foi difícil de ser feita por causa 
da falta de diretrizes aceitas em comum. Por exemplo, foi difícil distinguir entre raízes 
fundidas ou uma nova raiz. Quando há uma bifurcação apical, pode haver uma confusão 
em classificar o dentre entre com uma raiz ou com raiz dupla. Walker tabelou 
separadamente pré-molares com bifurcações apicais terceiras, que foram encontrados 
no estudo. 
O primeiro pré-molar com raiz dupla pode contribuir pra alguns problemas como 
dificuldade na extração de dificuldade no movimento do dentedurante tratamento 
ortodôntico. E mais, a cavidade endodôntica de acesso deve ser explorado com cuidado 
pra que não seja perdido o canal palatal. Nesse estudo, 0,8% dos primeiros pré-molares 
maxilares tinham raiz tripla, que é muito rara mas deve se lembrar que se ela estiver 
presente e não for notada, tem uma pré-disposição para falhar. 
A pesquisa mostrou inequivocamente que a postagem não reforça os dentes e deve estar 
cercada por 1 mm de dentina sonora. O potencial dos dentes endodonticamente tratados 
à fratura aumenta proporcionalmente à quantidade de dentina removida, e o risco é ainda 
maior em raízes ovais e curvas, como os pré-molares superiores. Katz et al. enfatizou a 
largura mínima da dentina da raiz bucal, especialmente em direção à bifurcação e 
sugeriu evitar postagens nessas raízes. Willershausen et al. investigou in vitro a 
freqüência e localização De curvaturas em pré-molares maxilares e relatou que um alto 
número de pré-molares superiores apresentaram curvatura com um valor médio de 8 
mm apicalmente a partir da junção cemento-esmalte. Esse parâmetro pode ser Útil para 
considerar durante o tratamento endodôntico e pós inserção. Tendo em conta estes 
marcos anatômicos especiais como Sulcos bucais e curvaturas, uma abordagem mais 
conservadora para A raiz bucal é obrigatória. 
A preparação e enchimento dos sistemas de canais tipo I e tipo IV são relativamente 
simples porque cada um dos canais nessas configurações é separado e distinto entre 
orifício e ápice. No entanto, os sistemas de tipo II, III, V, VI e VIII são diferentes porque 
existem áreas na raiz em que os dois canais compartilham espaço e outros em que os 
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canais São separados. Isso requer um procedimento individualizado para a localização 
da área de furcação, bem como a posição precisa dos orifícios do canal radicular, 
preparação e enchimento em cada uma dessas condições para obter os resultados mais 
desejáveis. Se isso não puder ser alcançado, a negação de todo o sistema de canais é 
questionável e o prognóstico a longo prazo para o dente pode tornar-se extremamente 
pobre. 
Numerosos fatores contribuem para as variações encontradas entre os estudos existentes 
de raízes e canais relatados, esses fatores incluem etnia, idade, sexo e design do estudo. 
Deve-se saber que os primeiros pre molares superiores estão entre os dentes mais 
difíceis de serem tratados endodonticamente. Isso pode ser causado por muitos fatores, 
incluindo o número de raízes, o número de canais, a direção e as depressões 
longitudinais das raízes, as várias configurações da cavidade da polpa e as dificuldades 
em visualizar o limite apical por radiografia. 
As descobertas de tipos adicionais, ou seja, tipo 2-3 e tipo 2-3-2-3, são raras Mas deve 
ser mantido em mente ao transportar o tr+6atamento do canal para estes Dentes. O sulco 
de Furcação está sempre presente em todas as raizes bifurcadas dos primeiro Pré-
molares superiores. Recomenda-se levar em consideração este fato durante os 
procedimentos endodônticos e prostodônticos. A prevalência de múltiplos canais nos 
pré-molares maxilares jordanianos investigados eram altos Em comparação com estudos 
anteriores realizados em populações de diferentes Origem racial, o conhecimento dessas 
variações ajudará o dentista A diagnosticar e tratar casos endodôntico. 
 
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PRIMEIRO PRÉ-MOLAR INFERIOR 
 
1.CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS 
 
Comprimento médio: 21mm 
- Coroa bicuspidada, sendo a cúspide vestibular mais acentuada que a cúspide lingual. 
- Menor dos pré-molares 
- Forma cuboide 
 
2.Câmara Pulpar 
- Forma: cuboide. A câmara pulpar possui um formato semelhante a coroa, tendo o 
divertículo vestibular acentuado. 
- Volume: ele é mais acentuado 
 
3. Canal Radicular 
Número de Raízes: 1 raiz 82,0% 
 2 raízes 18% (Essa divisão ocorre no terço médio ou apical.) 
Números de canais: 1 canal 66,6% 
 2 canais 31,3% 
 3 canais 2,1% 
Canal quando único possui maior diâmetro no sentido vestíbulo-lingual ao nível do terço 
cervical e médio, adquirindo uma forma circular na altura do terço apical. 
 
Curvatura das raízes: 
 - 34,8% distal 
 - 47,5% reta 
 - 7,1% lingual 
 
Localização do forame apical: 92,3% localiza-se aquém do vértice apical 
 
 
 
 
 
 
4- Variações Anatômicas: ARTIGO CIENTIFICO 
 
PRÉ-MOLARES MANDIBULARES COM MAIS DE UM CANAL RADICULAR EM 
DIFERENTES GRUPOS DE RAÇA 
 
Um conhecimento profundo da anatomia do canal radicular e uma compreensão do 
potencial de variações são essenciais para uma terapia endodôntica bem-sucedida. Falha 
em reconhecer e tratar um canal raiz adicional pode resultar em falha no tratamento. O 
objetivo desse estudo foi investigar a morfologia do canal radicular de pré-molares 
mandibulares com ênfase especial na prevalência de dois ou mais canais em pré-molares 
de pacientes negros. 
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O estudo consistiu em um método padrão de avaliação de radiografias periapicais 
onde foram selecionados 400 pacientes brancos e 400 pacientes negros. Essas radiografias 
foram avaliadas por dois endodontistas, onde os critérios foram: determinar a presença de 
mais de um canal radicular em pré-molares inferiores. 
Concluíram que houve uma diferença evidente no estudo em pacientes negros e 
brancos em relação aos canais de pré-molares inferiores. O número de primeiros pré-
molares com mais de um canal em pacientes negros foram significativamente maior do que 
em pacientes brancos (32,8% versus 13,7%). No segundo pré-molar, a diferença entre o 
paciente negro e pacientes brancos não alcançaram significância (7,8% Versus 2,8%). 
Significativamente mais pacientes negros do que pacientes brancos tinham pelo menos um 
pré-molar com mais Do que um canal (39% contra 15,8%). 
 
 
 
 
 
 
 
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SEGUNDO PRÉ-MOLAR SUPERIOR 
 
1. Característica anatômicas gerais. 
1.1:Comprimento médio; 
● 26mm máximo. 
● 21.8mm médio. 
● 17mm mínimo. 
 
1.2: Número de raízes; 
Estima-se que 94% possui apenas uma raiz. 
Em 5% dos casos temos a presença de duas raízes. 
Em casos mais raros temos a presença de 3 raízes onde representa apenas 1% da população. 
 
1.3:Curvatura das raízes; 
As raízes apresentam uma inclinação ligeiramente lingual (palatina e distal). Elas são elípticas ou 
ovais, alongadas em seção transversal que pode ser ligeiramente alteradas pelas concavidades 
proximais da raiz. 
 
 
2: Câmera pulpar. 
2.1: Forma e volume da câmera pulpar sentido M-D; 
Forma ovóide , irregular e achatada no sentido mesiodistal. 
2.2: forma e volume da câmara pulpar vestíbulo palatina: 
 Sua câmara acompanha a forma da coroa, com um achatamento mésio-distal e bastante alongada no 
sentido vestíbulo-palatino. 
 O volume vai variar de pessoa para pessoa, como também leva em consideração muitas vezes a 
idade do indivíduo, pelo fato de ter maior deposição de dentina reparadora. 
 
3: Canal Radicular. 
3.1: Número de canais; 
 Em 53% dos caso apresenta-se apenas um canal. 
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 Estima-se que 46% dos casos tenham a presença de dois canais. 
 Em casos mais raros representando apenas 1% dos casos temos a presença de três canais. 
 
3.2: forma do canal 
 
 O segundo pré-molar superior apresenta geralmente um canal, este pode apresentar uma ilha de 
dentina ou bifurcações no terço apical. 
 Seu canal é único em 53,7% dos casos, não tem dificuldade para o tratamento endodôntico. Quando 
acontece a duplicidade de canais em uma única raiz pode terminar em um forame único ou em 
independentes. 
Em seu terço apical o formatoé circular ou elíptica, no terço médio é elíptica alongada para 
vestibular-palatina e no terço cervical é elíptica mas com um achatamento proximal. 
 
3.3: localização do forame apical: 
Ele pode estar localizado no extremo apical da raiz, ou toma uma posição lateral. 
 
 
4.1: OBJETIVO DO TRABALHO: 
 
Descrever a morfologia do canal radicular do segundo pré molar superior, avaliando suas variações 
anatômicas para que se obtenha um conhecimento mais profundo para que haja sucesso em um 
tratamento endodôntico. 
 
 
4.2: Como o trabalho foi desenvolvido? 
 
 
Para este estudo, foram obtidos 200 pré-molares superiores de várias práticas cirúrgicas orais. Todos 
os dentes originaram-se de adultos; A idade, sexo, raça, 
 
E os motivos da extração não foram registrados. Imediatamente após a extração, os dentes foram 
fixados em 10% de formalina e mantidos nesse conservante por aproximadamente 
 
1 semana por meio de uma modificação de uma técnica de limpeza desenvolvida pela Seelig, ls os 
dentes foram descalcificados em 5 por cento de ácido clorídrico. Após a descalcificação,os dentes 
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foram lavados em água da torneira durante 2 horas. Os espécimes foram então colocados em uma 
solução de 5% de hidróxido de potássio durante 24 horas e novamente lavado para 
 
2 horas. Uma seringa descartável de plástico foi utilizada para Injetar tintura de hematoxilina na 
cavidade da polpa. 
 
Antes da injeção do corante, uma agulha de calibre 25 separada foi usada para entrar na câmara de 
polpa através do aspecto oclusal do dente. Isso foi feito para impedir o entupimento da seringa. 
Depois disso, a agulha foi inserida para dentro desta abertura, e tintura foi injetada na cavidade da 
polpa até que pudesse ser visto saindo do forame apical. O excesso de corante foi então apagado da 
superfície externa do dente com 5 % de ácido clorídrico. Em seguida, os dentes foram colocados por 
um período de 5 horas cada, em soluções sucessivas de 
 
70%, 95% e álcool absoluto. Esta desidratação foi necessária porque o agente de limpeza não é 
miscível com a água. Os dentes eram então Colocados em resina de fundição de plástico líquido 
transparente "e foram completamente limpos Dentro de 12 horas. 
 
 
 
 
4.3: O QUE OS AUTORES VERIFICARAM COM O ESTUDO? 
Com o andamento do estudo os autores verificaram que em primeiro lugar, para se obter sucesso na 
terapia do canal radicular se faz necessário um profundo entendimento da morfologia da cavidade da 
polpa. 
Dentre vários métodos defendidos pelo exame anatômico da raiz, uma técnica padronizada que usava 
espécimes transparentes foi empregada na presente investigação, a técnica de limpeza tem 
considerável valor no estudo da anatomia do canal radicular, pois dá uma tridimensional visão da 
cavidade da polpa em relação ao exterior do dente. 
A técnica utilizada no presente estudo diferiu de outras técnicas de compensação principalmente na 
natureza do processo de limpeza. O método descrito difere 
Do Onl de Seelig, v no período de tempo que os espécimes foram mantidos no 
Solução de hidróxido de potássio horas a mais em vez da hora original. 
A primeira observação que o dentista deve fazer ao realizar análise, envolve a anatomia do dente em 
si, antes de começar a preparação, ele deve estudar radiografias de vários ângulos diferentes. Se for 
observado que um canal radicular mostra um estreitamento súbito 
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ou mesmo desaparece, significa que nesse ponto o canal se divide em duas 
Partes que se separam em (Tipo V) ou mesclagem (Tipo II) . 
A falta de encontrar e preencher um canal são fatores que podem causar uma possível falha em um 
tratamento endodôntico, é de extrema importância que todos os canais sejam encontrados e tratados, 
sempre que possível, durante o curso da raiz e terapia do canal. 
Quando é apenas um canal, localiza-se bastante facilmente no centro da preparação de acesso, se 
apenas um orifício é encontrado, que não está no centro do dente é provável que outro canal esteja 
presente, deve ser procurado no lado oposto. 
O relacionamento dos dois orifício também é significativo, se forem maiores que 3 mm, os dois 
canais permanecem separados ao longo de seu comprimento, se forem menor do que 3 
mm os canais geralmente se juntam, quanto mais próximos os orifícios se encontram uns dos outros, 
mais coronal é a união. 
Em casos de Tipo I I, descobriu-se que o canal palatino era o que exibia acesso direto ao ápice, foi 
também aquele com maior porcentagem de canais laterais, consequentemente, 
aqueles que são determinados como casos de Tipo II são os melhores para serem 
tratados por instrumentação, enchendo o canal palatino até o ápice, e o 
canal bucal ao ponto em que se junte ao palatal. 
Dentes com bifurcações de canal no terço médio ou apical podem apresentar 
Problemas consideráveis no tratamento. Embora um dos dois canais, aquele 
Mais contínuo com a grande passagem principal, geralmente é passível de adequado procedimento de 
ampliação e preenchimento, a preparação e enchimento do outro canal 
muitas vezes são extremamente difíceis. A presença de um canal não preenchido pode explicar 
algumas das falhas endodônticas associadas aos segundos pré-molares superiores 
Ainda que, radiograficamente e clinicamente, o canal parece ter sido obliterado. 
Quando a dor ou a ruptura periapical é notada depois do aparentemente tratamento endodôntico 
efetivo, a possível presença de um segundo canal não preenchido 
deve ser estudada. Se uma apicoectomia e preenchimento reverso se tornar necessária, uma 
complicação pode surgir se um canal bifurcado estiver presente, a operação pode causar uma única 
apical forçando para se tornar dois forames separados. O resultado, será ruim se o segundo canal não 
é rotineiramente procurado no momento da operação, devido à 
alta porcentagem de canais duplos neste dente. Além disso, sugere-se que, 
em todos os procedimentos de apicocctomia no dente, o ângulo do bisel seja reduzido 
para que a estrutura da raiz mais palatina seja removida. 
Uma vez que o dentista percebe a tendência de ocorrerem canais bifurcados 
Nos segundos pré-molares superiores e as possíveis complicações adicionais da apicectomia, 
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Os procedimentos endodônticos neste dente terão sucesso em última análise. 
 
 
 
 
4.4: CONCLUSÕES DOS AUTORES: 
 
 
As configurações do canal do pré-molar superior podem ser classificadas nos oito tipos seguintes: 
 
Tipo I. Um único canal da câmara de polpa para o ápice. 
 
Tipo II. Dois canais separados deixando a câmara de polpa mas se juntando curto do ápice para 
formar um canal. 
 
Tipo III. No canal que sai da câmara de polpa, dividindo-se em dois dentro o corpo da raiz, e se 
fundindo novamente para sair como um canal. 
 
Tipo IV. Dois canais separados e distintos da câmara pulpar para o ápice. 
 
Tipo V. Um canal que sai da câmara de polpa e que divide o ápice em dois canais separados e 
distintos com forame apical. 
 
Tipo VI. Dois canais separados deixando a câmara de polpa, se fundindo o corpo da raiz e dividindo 
em dois canais distintos curto do ápice para formar um canal. 
 
Tipo VII. Um canal que sai da câmara pulpar, dividindo-se e depois se juntando dentro do corpo da 
raiz e, finalmente, dividindo 
 
Em dois canais distintos do ápice. 
 
Tipo VIII. Três canais separados e distintos da câmara de polpa até o ápice. 
 
 Dos 200 dentes estudados, 75 % (150 dentes) exibiram um canal no ápice, 24% (48 dentes) tiveram 
dois canais no ápice e 7% (2 dentes) mostraram três canais no ápice. 
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Além dessasvariações no forame apical, diferenças marcantes na forma do canal também estava 
presente em outras regiões da raiz. Nos casos de Tipo II, os dois canais deixando a câmara de polpa 
juntada em vários níveis na raiz da seguinte maneira: 
 
5% se fundiram no terço coronal da raiz, 22% se juntaram ao 
 
Terço médio, 55% reuniram-se no terço apical e 18% Juntou-se ao forame apical. Em todos os casos 
de Tipo III, o canal dividido em dois no terço médio e reencontrado no terço apical da raiz. No Tipo 
V, os canais em 67% ramificaram-se em dois no terço médio da 
 
Raiz, enquanto que nos outros 33% os canais se ramificaram no terço apical. 
 
Nos casos de Tipo VII, todos os canais divididos em dois no terço médio da raiz,e voltou a juntar-se 
e ramificar no terço apical. 
OBS: Por meio das percentagens, 90% dos segundos pré-molares superiores possuem 1 raiz, porém, 
podem apresentar-se com 1 (54%) ou 2 (46%) canais, devido o achatamento proximal 
 
 
Referência: https://anatomizando.wordpress.com/2015/05/25/anatomia-da-cavidade-pulpar/ 
: http://www.endo-e.com/images/Anato_Interna/Superiores/2PMS/anato_interna_2pms.htm 
 
 
 
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SEGUNDO Pré-molar inferior 
 
 
1. Características anatômicas gerais: 
 
Comprimento médio: 
 21 mm 
Número de raízes: 
 1 (92%) 
2 fusionadas (8%) 
Curvatura das raízes: 
 Distal (39,8%) 
 Reta (38,8%) 
 Vestibular (10,1%) 
 
Inclinação em ângulos: 
 Mesiodistal: 5° 
 Vestibulopalatina: 9° 
 
 
2. Câmara Pulpar: 
 Cubóide 
 Maior diâmetro vestíbulo-lingual 
 
3.Canal Radicular: 
Número de canais: 
 1 (89,3%) 
 2 (10,7%) 
Forma dos canais: 
 Terço cervical: ovalada ou elíptica (achatamento proximal) 
 Terço médio: ovalada (menor calibre) 
 Terço apical: circular 
 
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Forame apical 
 O forame apical pode se abrir no ápice da raiz, na vestibular ou na lingual. 
 
4.Variações anatômicas: ARTIGO CIÊNTIFICO 
 
Tratamento de canal radicular do segundo pré-molar inferior com quatro 
canais radiculares: um relato de caso 
 
Resumo 
A importância de um diagnóstico preciso da morfologia do sistema radicular é um 
pré-requisito para o sucesso do tratamento do canal radicular e foi enfatizado em 
toda a literatura. 
É apresentado um relatório do tratamento do canal radicular de um segundo pré-
molar inferior com quatro canais radiculares. Na medida em que a literatura 
revisada revelou, foram reportados até três canais radiculares em pré-molares 
mandibulares. Nenhum relatório prévio de um caso semelhante de quatro canais 
radiculares em um pré-molar inferior foi encontrado. 
Introdução 
A morfologia do sistema de canal radicular em pré-molares foi previamente 
investigada e relatada. Embora a presença de mais de um canal radicular em 
segundos pré-molares inferiores tenha sido relatada. 
Foram encontrados três canais radicais nos primeiros pré-molares superiores aos 
do segundo pré-molares. Não foi encontrado na literatura um relatório prévio de 
um pré-molar mandibular com quatro canais radiculares. 
Relato de caso 
Um homem de 29 anos foi encaminhado para o retratamento do canal radicular do 
segundo pré-molar inferior direito sob uma antiga restauração. O dente foi 
planejado para servir como um pilar para uma nova área de ponte. Uma área 
radiolúcida foi observada periapicalmente após o exame radiográfico, embaixo de 
um preenchimento insatisfatório do canal radicular. O exame clínico revelou que 
estava intacto o tecido mole ao redor, mas o dente era sensível à percussão vertical. 
A história médica não foi contributiva. Radiograficamente, a morfologia do canal 
radicular mostrou uma aparência multicanal parcialmente tratada. 
A restauração e o post e o núcleo foram removidos. Após a colocação de uma 
barragem de borracha, o material de enchimento do canal radicular foi removido, 
usando arquivos Hedsrom. Não era necessário usar um solvente para remover o 
material de enchimento livremente condensado e não era necessária anestesia 
local. O sistema do canal radicular foi então explorado com um arquivo K do 
número 10 (Maillefer). A exploração revelou três canais radiculares adicionais que 
se ramificavam de um canal principal central, formando um sistema complexo de 
quatro canais radiculares. Todos os canais raiz foram preparados por arquivos 
Hedstrom até o tamanho 30. Considerando o diâmetro inicialmente pequeno dos 
canais radiculares, nenhum aumento adicional foi realizado. Os canais foram 
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irrigados com solução de hipoclorito de sódio a 3% entregue em uma seringa luer 
lock com uma agulha de calibre 25 e hidróxido de cálcio foi transportado de pasta 
de tamanho 25. Uma semana depois o tratamento do canal radicular foi concluído. 
Os canais foram enxaguados com 3% de solução de hipoclorito de sódio obturada, 
condensada lateralmente com guta seca e Percha e selante AH 26. Foi feito 
acompanhamento com exame radiográfico 6 meses após, revelando resolução da 
área radiolúcida na periapical. O dente estava assintomático com tecidos moles 
adjacentes intactos. Uma vez que os achados clínicos e radiográficos indicaram um 
processo de cicatrização da lesão periapical, o paciente foi encaminhado de volta 
ao seu cirurgião odontológico para continuar o tratamento. 
Discussão. 
É amplamente aceito que o desbridamento completo de todo o sistema de canais 
radiculares de restos orgânicos é imperativo para conseguir resultados previsíveis 
durante o tratamento de canal radicular. Portanto, o passo primário no tratamento 
do canal radicular é a identificação da morfologia interna desse sistema tão 
precisamente quanto possível. A ferramenta de diagnóstico primário em casos de 
tratamento do canal radicular, a radiografia pré-operatória, é de valor bastante 
limitado. A interpretação e avaliação radiográfica baseada em uma radiografia 
bidimensional pode alertar o clínico para a presença de aberrações na anatomia, 
mas não seria capaz de apresentar a estrutura morfológica variável dos canais 
radiculares e suas inter-relações. Observe a redução no tamanho do tratamento de 
radiolucência a ainda presente. Foi defendido que qualquer desaparecimento 
súbito ou estreitamento do canal radicular após o exame radiográfico preliminar 
seja levado em consideração como achados que podem implicar a divergência do 
canal radicular principal e a existência de ramificações. No entanto, a exploração 
manual do sistema de canal radicular com um arquivo endodôntico é uma maneira 
confiável de identificar aberrações anatômicas. Um dos problemas do 
retratamento do canal radicular é que os marcos anatômicos poderiam ter sido 
eliminados ou alterados pela preparação biomecânica inicial. A colocação de uma 
ampla postagem dentro do canal radicular, como neste caso, pode alterar a 
anatomia do canal radicular e seu acesso. Nesses casos, a confiabilidade das marcas 
morfológicos como guia para a posição dos canais radiculares é questionável e 
pode dificultar a localização do sistema de canais radiculares. Nos casos em que a 
limpeza do sistema radicular pode ser especialmente difícil, a colocação de 
hidróxido de cálcio e uma medicação intracanal pode aumentar a desinfecção do 
sistema radicular, tornando assim um prognóstico mais previsível. 
 
10.1 
SEGUNDO PRÉ MOLAR INFERIOR 
 
 
Tanto em Endodontia quanto em qualquer outra especialidade, o conhecimento 
minusioso sobre as características e as variações anatômicas de cada elemento dental e uma boa 
interpretação dos exames complementares são de suma importância para que os profissionais 
33 
 
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possam obter êxito em seus procedimentos. 
De acordo com Showley, os pré-molares são um dos dentes mais dificeis para tratamento 
endodôntico,provavelmente devido a grande variação da morfologia do canal radicular. Várias 
pesquisas têm relatado as variacões das características anatômicas e morfológicas internas e 
externas que podem variar em número, tamanho, forma e apresentar diferentes divisões, fusões e 
direcõ̧es. 
Carlos Estrela et al relataram que, especificamente, o segundo pré-molar inferior possui 
uma raiz em 92% dos casos e duas raizes em 8%. O mesmo apresenta somente um canal em 89,3% 
dos casos e dois canais em 10,7%, tendo uma cavidade pulpar com comprimento médio de 21 mm e 
um canal em formato achatado no sentido mediodistal com o ápice arredondado. Em se tratando da 
direcao/curvatura da raiz constatou-se que em 39,8% dos casos as raízes são voltadas para distal , 
em 10,1% para vestibular e reta em 38,5%. Quanto localização do forame apical, ele pode se abrir no 
ápice radicular na vestibular ou na lingual. 
Como exposto anteriormente sobre as possíveis variantes anatômicas, Elsa Macri et al 
citaram, em um artigo no ano de 2000, um relato de caso no qual uma mulher de 58 anos foi 
submetida a uma terapia endodôntica no segundo pré-molar direito inferior. Passadas três semanas, 
a paciente voltou a clínica apresentando sintomatologia dolorosa e hiper-reação ao contato no 
mesmo elemento dental. 
Em um primeiro exame clínico constatou-se perda parcial da coroa do dente tratado. 
Posteriormente em um exame radiográfico verificou-se a presença de duas raízes e um canal 
radicular se dividindo em mais de dois canais. 
Feito os exames, a paciente foi diagnosticada com periodontite apical aguda e foi 
encaminhada para a realização dos procedimentos terapêuticos endodônticos. Depois de administrar 
anestesia local e romover toda cárie remanescente, iniciou-se a inspeção na qual foram detectados 
um orifício mesiovestibular, um distovestibular, um lingual e outro mesiolingual, e 
surpreendentemente, também observou-se um orifício do quinto canal localizado 
distovestibularmente. 
Primeiramente, as limas foram inseridas nos canais e uma radiografia foi feita para saber 
o comprimento dos canais. A lima colocada no quinto canal se fundiu com o canal distovestibular no 
ápice de uma terceira raiz suspeita. Os canais foram então preparados e preenchidos por cones de 
guta-percha e selante de Grossman 
O acesso pela oclusal foi selado temporariamente e duas radiografias finais foram tiradas. 
Após duas semanas o dente não apresentava mais nenhuma sintomatologia. 
Assim, o papel do cirurgião dentista é procurar diagnosticar todas as raízes e canais 
presentes no elemento em questão, independente dos dados da literatura, tendo em vista os casos 
atipicos existentes. 
 
 
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 11 
PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR 
 
 Características anatômicas gerais: 
Coroa tetracuspidada, com cúspides bem definidas e volumosas. 
 Três raízes bem diferenciadas (2V e 1P) 
 
 Comprimento: 
Máximo: 25,5 mm 
Médio: 21,3 mm 
Mínimo: 18mm 
 
Os primeiros molares superiores possuem normalmente três raízes, porém a raiz mésio-vestibular pode 
se apresentar com 1 (40%) ou 2 (60%) canais, devido o achatamento proximal, similar o que acontece 
nos segundos pré-molares superiores, segundo a média dos autores - Hess, 1924; Pineda e Kuttler, 
1972; De Deus, 1992. 
 
 Raiz disto-vestibular: 
Menores dimensões, forma cônica. 
Secção transversal: circular. 
Não apresenta curvaturas acentuadas. 
 
 Curvatura: 
 Reta: 54% 
Distal: 17% 
Mesial: 19% 
Pseudo baioneta: 9%. 
 
 Raiz mésio-vestibular: 
Achatada no sentido M-D 
Ampla no sentido V-P 
Apresentando curvatura para distal. 
 Secção transversal: ovoide 
 Curvatura: Reta 21%, Distal 78%. 
 
 A raiz mésio-vestibular do primeiro molar superior pode se apresentar com 2 (60%) canais, devido o 
achatamento proximal, podendo começar (cervical) com 1 canal e terminar (apical) com 2 canais 
independentes, começar (cervical) com dois canais e terminar (apical com 1 canal, começar (cervical) 
com 2 canais, unir-se no terço médio e terminar (apical) com 2 canais novamente, segundo a média 
dos autores - Hess, 1924; Pineda e Kutller, 1972; De Deus, 1992. 
 
 
 
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 Raiz palatina: 
Mais volumosa 
Forma cônica 
Secção transversal: circular ou ligeiramente ovoide 
Quando curva, a curvatura é para vestibular 
Curvatura Reta: 40% e Radicular apical vestibular: 55%. 
 
 Câmara pulpar: 
Trapezoidal ampla; 
Alongada no sentido V-P; 
Estreita no sentido M-D; 
Assoalho pulpar convexo e de aspecto regular; 
Assoalho pulpar triangular ou trapezoidal com base maior para V e menor para P. 
 
 Canais Radiculares: 
Terço apical: forma elíptica ou circular para todos os canais; Terço médio: forma elíptica, alongada de 
V para P e ovalar ou circular para o DV e P; Terço cervical: 
MV- forma de vírgula para 1 canal e "oitoide" para 2 canais; 
DP- ovalar ou circular; 
P- ovalar ou circular. 
 
 Canal palatino: 
 Amplo, de fácil acesso, podendo ser retilíneo ou apresentar leve curvatura para vestibular; 
Canal disto-vestibular: bastante atresiado, pode ou não apresentar curvatura; 
 Dois canais na raiz M-V (70%): canal MV e canal MP. 
 
 
4-Variações anatômicas: ARTIGO CIENTÍFICO 
 
Gestão Endodôntica de um Primeiro Molar Superior com oito sistemas de canais radiculares 
avaliados usando Tomografia computadorizada com feixe cônico, Relato de Caso. 
 
 
Objetivo: 
 
Diagnosticar morfologia incomum de um Primeiro Molar Superior com o auxílio de um microscópio 
operatório e confirmação através de imagens obtidas por tomografia com feixe cônico. 
 
Relato de Caso: 
 
Paciente do sexo masculino, indiano, 30 anos, com principal queixa de dor espontânea na parte superior 
esquerda nos últimos cinco dias, dor intermitente que aumentou de intensidade. O paciente relatou 
também sintomas subjetivos de sensibilidade prolongada ao quente e ao frio, e um intenso aumento da 
dor que o desperta ao longo da noite. 
Foi feita abertura de acesso endodôntico e inicialmente foram localizados os canais MV, DV e os dois 
canais palatinos (MP e DP). Ao visualizar o assoalho da câmara pulpar sob um microscópio operatório, 
dois orifícios adicionais do canal radicular foram localizados palatinamente para MV1 e DV1. Na 
tentativa de diminuir a dentina, foram localizados os orifícios MV2, MV3, DV2 e DV3. 
36 
 
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 No exame clínico foi realizado: 
 
Palpação bucal; verificação dos aspectos palatais do dente; sondagem periodontal; teste térmico e teste 
de vitalidade, onde apenas nas radiografias foi dado o diagnostico pois paciente apresentava uma carie 
profunda. Seu diagnóstico foi de pulpite irreversível sintomática e periodontite apical sintomática. 
 
 Conclusão: 
 
 O significado clínico do presente caso é que este é o primeiro relato de um cado com três raízes e oito 
canais radiculares de um primeiro molar superior, o uso rotineiro do microscópio operatório ao 
executar o tratamento endodôntico é sugerido pois será definitivamente útil na identificação e 
tratamento de todos os canais radiculares com sucesso. 
 
 
 
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12 
PRIMEIRO MOLAR INFERIOR 
 
 
1. Caracteristicas anatômicas gerais. 
Com relação ao irrompimento, entre 6 e 7 anos e término da rizogênese entre 9 e 10 anos. 
 
Observar o achatamento proximal na raiz mésial, podendo também ocorrer na raiz distal, 
determinando 2 condutos. Por meio das percentagens, 60% dos primeiros molares inferiores 
possuem 2 raízes e 3 condutos, porém, a raiz distal pode apresentar com 1 (60%) ou 2 (40%) 
condutos, devido achatamento proximal, similaro que acontece nos segundos pré-molares 
superiores, segundo a média dos autores. 
Raiz distal apresentando 2 condutos (40%), devido achatamento proximal, similar o que acontece nos 
segundos pré-molares superiores, segundo a média dos autores. 
 
 
Terço Cervical: Condutos com forma elíptica e achatamento proximal 
 
Terço médio: Condutos com forma discretamente elíptica 
 
Terço apical: Condutos em forma circular 
Características dos canais nos cortes transversais do 1º. Molar Inferior - entrada dos canais: 
Observar a configuração da raiz distal, com 1 e 2 canais: 
DV - Disto-vestibular 
DL - Disto-lingual 
 
Variações anatômicas: ARTIGO CIENTÍFICO 
Morfologia do canal radicular de três raízes permanentes 
Raízes dos primeiros molares mandibulares; 
 Parte I : piso da polpa e sistema de canal radicular 
Este estudo examinou a morfologia do canal radicular dos primeiros molares mandibulares por 
tomografia computadorizada. 
38 
 
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• Materiais e métodos: 
Os 122 primeiros molares foram coletados do departamento de odontologia do hospital da cidade 
wujiang durante o período de 2006 a 2009. Os dentes foram extraídos por caries não restauráveis, 
doença periodontal, trauma ou reações prostodônticas. Foram coletados também espécimes de 
enchimento do canal radicular, restaurações da coroa, vértices, rachaduras ou fraturas. O primeiro 
molar da amostra foi identificado com precisão pelo operador de acordo com sua anatomia externa, 
posição do arco dentário, também soquetes no osso da maxilar e historia dental. Nos dentes 
fraturados na extração, as partes fraturas formal coletadas e preservadas juntas. Cada exemplar foi 
rotulado e armazenado individualmente em uma garrafa de 10% de formalina. 
A idade dos sujeitos foi de 15 a 79 anos. Antes da investigação, o espécime foi imerso em solução de 
hipoclorito de sódio a 5% durante duas horas para remover o tecido mole aderente. Calculo e 
manchas foram removidos. 
• Resultado: 
A frequência dos primeiros molares mandibulares de três raízes foi 31.97%. As distancias interorifice 
medias do canal distoligual (DL) para o canal distobucal(DB) e mesiolingual(ML) foram 2.93mm a 
2.86 mm respectivamente. A raiz mesial predominantemente continha um canal radicular do tipo 2.2, 
com incidência de 65% no grupo experimental e 64% no grupo de controle. Os canais do tipo 1.1 
foram vistos mais frequentemente nas raízes de DL e DB dos primeiros molares de três raízes, bem 
como nas raízes distantes dos dois primeiros molares de suas raízes 
Conclusão: 
Os primeiros molares mandibulares de três raízes tem 4 canais separados com altas incidências de 
canais de acesso na mesial e na raiz DB. Dados geométricos do piso da polpa são uteis para localizar 
o canal extra DL. A imagem da terceira raiz é facilmente superposta pela raiz distal(DR) e portanto, 
não esta clara. O canal da terceira raiz pode ser deixado sem tratamento se o dentista não identificar a 
sua presença o que pode levar a uma falha no tratamento endodôntico. 
 
 
 
 
 
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13 
Segundo Molar Superior 
 
1. Característica anatômicas gerais. 
1.1:Comprimento médio; 
● 27mm máximo. 
● 21,7mm médio. 
● 17,5mm mínimo. 
 
1.2: Número de raízes; 
Estima-se que 53% possui três raízes separadas. 
Em 19,5% temos a presença de fusão das raízes vestibulares. 
Em 12,5% temos a presença das três raízes fusionadas. 
Em 8,5% temos a presença da fusão das raízes mesial e palatina. 
Em 5,8% temos a presença da fusão das raízes distal e palatina. 
 
1.3:Curvatura das raízes; 
Direção da raiz mésio-vestibular: 
Reta – 22% 
Curvatura distal - 54% 
Direção da raiz disto-vestibular: 
Reta – 54% 
Curvatura mesial – 17% 
Direção da raiz palatina: 
Reta - 63% 
Curvatura radicular apical vestibular – 37% 
 
2: Câmera pulpar. 
Devido ao grande achatamento proximal, o 2°MS proporciona um triangulo bastante obtuso, 
parecendo mais elipse. A cavidade pulpar sempre acompanha a anatomia externa do dente. 
 
3: Canal Radicular. 
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3.1: Número de canais; 
 Na maioria dos casos, apresenta-se apenas um 3 canais. 
 Em casos mais raros, apresentam-se 4 canais, sendo 2 canais na raiz mésio-vestibular. 
 
 
 
3.2: Forma do canal 
 
• Terço apical: Forma elíptica ou circular para todos canais. 
• Terço médio: Forma elíptica, alongada de vestibular para palatina e ovalar ou circular para o 
DV e palatina. 
• Terço cervical: 
MV - Forma de vírgula para 1 canal e "oitoide" para 2 canais 
DV - Ovalar ou circular 
P - Ovalar ou circular 
 
3.3: localização do forame apical: 
Ele pode estar localizado no extremo apical da raiz, ou toma uma posição lateral. 
 
 
4.1: OBJETIVO DO TRABALHO: 
 
Examinar a anatomia dos segundos molares maxilares com 4 raízes usando a tomografia micro-
computada. 
 
 
4.2: Como o trabalho foi desenvolvido? 
 
Foram analisados vinte e cinco molares maxilares de 4 raízes para avaliar: 
O tamanho e a curvatura das raízes; 
A distância e a configuração espacial entre alguns marcos anatômicos; 
O número de canais radiculares e a posição dos forames apicais; 
A ocorrência de fusão de raízes e pérolas de esmalte; 
A configuração do canal no terço apical; 
A aparência transversal, o volume e a área de superfície dos canais radiculares. 
41 
 
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Após a aprovação do comitê de ética, foram selecionados 25 segundos molares maxilares humanos 
de 4 raízes de um conjunto de dentes extraídos e armazenados em frascos de plástico individuais 
rotulados contendo 0,1% de solução de timol até o uso. 
Depois de ter sido lavado em água corrente durante 24 horas, cada dente foi seco, montado em um 
acessório personalizado e digitalizado em um scanner de micro-CT (SkyScan 1174v2, SkyScan N.V., 
Kontich, Bélgica) em uma resolução isotrópica de 22,6 mm. As imagens de cada espécime foram 
reconstruídas do ápice para o nível coronal com software dedicado (NRecon v1.6.4; SkyScan), que 
forneceu secções transversais axiais da estrutura interna das amostras. 
 
4.3: O QUE OS AUTORES VERIFICARAM COM O ESTUDO? 
A morfologia externa dos espécimes foi classificada em 3 tipos de acordo para a divergência de suas 
raízes: 
No tipo I, as raízes palatais eram amplamente divergentes e muitas vezes mais longas e tortuosas do 
que as raízes bucais que eram menos divergentes e muitas vezes em forma de '‘Chifre de vaca‘’. 
No tipo II, as raízes tinham ápices contundentes, funcionavam quase paralelamente um a outro, e 
geralmente eram mais curtos do que o dente do tipo I. 
No tipo III, as raízes palatais eram menos divergentes e muitas vezes menores que as raízes bucais 
que eram amplamente divergentes. 
Então o tamanho das raízes mesio-bucal (MB), mesio-palatal (MP), disto-bucal(DB) e disto-
palatal(DP). E a distancia entre os ápices anatômicos foram medidos usando um pinça digital com 
uma resolução de 0,01mm. 
A direção da curvatura da raiz e a ocorrência de estruturas de fusão e esmalte na raiz também foram 
avaliados. 
O estudo mais extenso publicado na anatomia de 4 segundos molares maxilares enraizados 
classificou 22 molares em 3 tipos (I-III) de acordo com o nível de separação e a divergência das 
raízes (19). Considerando que o tipo I consistiu de dentes em que as raízes palatais eram mais 
divergentes do que as bucais, os tipos II e III se baseavam no tamanho e na fusão das raízes. No 
presente estudo, propõe-se um novo sistema de classificação baseado apenas na divergência das 
raízes, considerando que essa fusão pode ocorrer em diferentes níveis de todas as raízes, tornando 
essaproposta não viável. 
 
 
 
4.4: CONCLUSÕES DOS AUTORES: 
 
42 
 
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Pode-se concluir que a maioria das amostras foram classificadas como tipo I. Foram observadas 
fusão de raízes e pérolas de esmalte. A maioria das raízes apresentou diretamente com 1 canal 
principal, exceto a raiz MB, que apresentou 2 canais em 24% das amostras. Não havia canais de 
furca. Os canais de acessórios foram localizados principalmente no terço apical das raízes, e o delta 
apical foi observado em 12% das raízes. 
 
 
 
 
 
Referência: 
 http://www.endo-e.com/images/Anato_Interna/anato_interna_1.htm 
 
 Root and Root Canal Morphology of Four-rooted Maxillary Second Molars: A Micro–
Computed Tomography Study Marco Aurelio Versiani, DDS, MSc, PhD, Jesus Djalma 
Pecora, DDS, MSc, PhD, and Manoel Damiao de Sousa-Neto, DDS, MSc, PhD 
 
43 
 
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14 
SEGUNDO MOLAR INFERIOR 
 
 
1. CARACTERÍSTICAS ANATOMICAS GERAIS 
 O elemento dental, segundo molar inferior, na maioria dos casos pode apresentar raízes mais 
retas e menos divergentes do que as do primeiro molar infeiror, sendo que a morfologia do 
sistema de canais se repete. Isto é, a morofologia do primeiro molar se assemalha a do segundo 
molar mandibular (SIQUEIRA). 
 Segundo Siqueira et al (2004), a câmara pulpar tem forma retangular e canal distal é maior do 
que os canais mesiais, quando vistos do sentido mésio-distal. O soalho da câmara pode ter duas 
aberturas, uma mesial e uma distal, que então centradas; a raiz mesial, no terço médio, tem 
forma de rim ou de 8, com canais separads ou confluentes, e a distal tem forma oval. O 
comprimento médio é de 22,5 mm, enquanto que o comprimento máximo e mínimo é de 26mm 
e 19mm respectivamente (LEMOS), contudo, secionando a coroa, somente a raiz mesial possui 
um comprimento médio de 19,4mm e a raiz distal 18,7mm (MORLEY,1991). 
O Segundo molar inferior com 2 raizes acomete 98,5% dos casos, ao mesmo tempo que, 
desses 98,5%; 68% dos casos apresetam 2 raizes diferencias entre si e 30,5% dos casos 
apresentam essas duas raízes fusionadas. Além disso, alguns casos apresentam 3 raízes, contudo, 
em um frequência relevativamente baixa, apenas 1,5% dos casos. Quanto ao seu número de 
canais, a frequeência deste elemento apresentar 2 raízes e 4 raízes é de 16,2% e 11,3% na devida 
ordem. Enquanto que a maior prevalência se dá ao dente possuir 3 raízes, onde acomete 72,5% 
dos casos. Quanto as direções destas raízes, sendo ela a raiz mesial, 27,2% é na forma reta, na 
forma voltada para distal acomete maior frequência; 60,8% dos casos, quanto a vestibular, 
apenas 4% dos casos. Com relaçaõ a raiz distal também segue o padrão sendo ela reta, distal ou 
mesial, na qual acomete 57,6%, 18,4% e 13,6% respectivamente (ESTRELA,2004). 
Aos canais radiculares encontram-se ovalados na maioria dos casos, execeto quando 
apresenta-se com uma variação anatômica, por exemplo a forma de canal em C. 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
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2. CÂMARA PULPAR 
 Primeiramente faz-se necessário saber qual a composição de uma câmara pulpar, isto é, quais 
estruturas estão relacionados com a câmara pulpar de um elemento dental. Ademais, a câmara 
pulpar é compsota por assoalho, cornos pulpares, paredes e teto (Fig. 1). 
 
 
 
Figura 1 – Assoalho (A) Cornos pulpares (C) Paredes (P) Teto (T). 
 A Câmara pulpar do segundo molar inferior em corte transversal poderá ter um formato cuboide 
com tendência triangular, em alguns casos, pode-se apresentar em formato trapezoidal. Contudo, 
com a base sempre voltada para mesial e vértice voltado para distal. Sob qual no sentido mesio-
distal a câmara pulpar se apresenta alongada e no sentido vestíbulo-lingual encontra-se um 
achatamento (Fig. 2). 
 
 
 
Figura 2 - Câmara Pulpar do 2MI. 
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3. CANAL RADICULAR 
O sistema de condutos de radiculares é uma aspecto da macro configuração da cavidade 
pulpar, revelado pela técnica da diafanização (técnica conservação – estudo) onde se pode ver o 
verdadeiro labirinto da anatomia interna dental ou o sistema de canais radiculares, após as 
considerações básicas da anatomia interna (coroa, raiz, esmalte, dentina, câmara pulpar, 
cemento, canal radicular e ápice). O sistema de canais radiculares não é formado exclusivamente 
por canais únicos, e sim por um emaranhado de canais, como pode-se observar (Fig. 03). De 
modo geral, as formas podem variar bastante. 
 
Figura 3 - Imagem ilsutrando as diversidade de canais radiculares que um elemento dental pode ter. 
 
 Quanto as características dos canais do 2MI supracitadas, sabe-se que abrange outros fatores, 
isto é, pode-se observar a configuração da raiz distal, com um e dois canais sendo elas DV 
(disto-vestibular) e DL (disto-lingual), na qual em cortes transversais, nota-se que no terço 
cervical os condutos possuem forma elíptica e um achatamento proximal; no terço médio os 
condutos são discretamente elípticos e na região do terço apical os condutos são circuladas (Fig. 
4 e 4-1) 
 
Figura 4 - Configuração dos condutos radiculares do 2MI em corte transversal (esquerda). 
Figura 4-1 – Configuração ds orifícios radiculares (direita). 
 
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4. SITEMA DE CANAL EM FORMA DE C 
 4.1 Objetivo 
 O objetivo deste estudo foi investigar a morfologia dos pisos da câmara de polpa em 
segundos molares inferior com um sistema de canal em forma de C em quareta e quatro molares 
inferiores extraídos com raízes em forma de C que foram coletados de uma população chinesa 
nativa. 
4.2 Desenvolvimento 
Ralizada a digitalização dos dentes pela tomografia computadorizada (microCT), os 
pavimentos da câmara da câmara pulpar foram reconstruídos em três dimensões usando o 
software tridimensional. As imagens reconstruídas foram classificadas em quatro tipos com base 
na forma do piso da câmara de polpa e na localização da fusão da dentina entre o piso tipo 
peninsular e a parede da câmara de polpa. Dos 44 pisos de pulpa reconstruídos, 38 (86,37%) 
eram em forma de C (piso tipo península), em que 8 (18,18%) apresentavam um orifício 
contínuo em forma de C (tipo I); 16 (36,37%) tiveram uma fusão de dentina entre o piso da 
península e a parede da câmara de polpa bucal, formando um ou dois orifícios mesiais e um 
orifício distal (tipo II); E 14 (31,82%) tiveram uma fusão dentinária entre o piso da península e a 
parede mesial da parede da polpa, formando um grande orifício mesiobuccal-distal (MB-D) e 
um pequeno orifício mesiolíngüe (tipo III). Seis dentes (13,63%) não possuíam uma 
configuração em forma de C (tipo IV). O número e a configuração dos canais em diferentes 
níveis abaixo dos orifícios foram analisados. 
4.3 Resultados 
Os resultados sugeriram que a maioria dos dentes neste estudo com raízes em forma de C 
também possui um piso pulpar em forma de C e que uma nova classificação da anatomia do piso 
pulpar seria útil na localização dos canais em forma de C. Dentre os 44 dentes, 25 tiveram um 
sulco profundo na parede da raiz lingual e um sulco raso na parede da raiz bucal, enquanto que 
19 tinham apenas uma ranhura na parede lingual. Todos os 44 dentes tinham o sistema de canal 
em forma de C. Havia 90,91% dos pisos da câmara de polpa a 3 mm abaixo da CEJ (Tabela 1). 
A localização dos sulcos era geralmente 4 mm abaixo do CEJ com uma distância média de 
3,809? 0,897 mm. 
4.4 Conclusão 
A complexidade anatômica do C-shaped promove maior dificuldade com relação ao 
debridamento e obturação dos canais radiculares. Logo, estudos semelhantes ao artigo que nos 
foi proposto é

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