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Mônica Leite Revascularização do Miocárdio (Estudo de caso relacionado à paciente crítico) Trabalho de Conclusão do Curso Técnico em Enfermagem, apresentado ao Senac – Unidade Sorocaba / SP. Sorocaba / SP 2013 SUMÁRIO Capa....................................................................................................................1 Introdução............................................................................................................3 Objetivo................................................................................................................4 Estudo de caso ao paciente crítico......................................................................5 Revascularização do Miocárdio – Definição........................................................6 Fatores de risco...................................................................................................7 Fatores de risco – Pré-operatório.....................................................................7.1 Fatores de risco – Pós-operatório.....................................................................7.2 Sinais e Sintomas................................................................................................8 Diagnóstico..........................................................................................................9 Tratamento.........................................................................................................10 Assistência de Enfermagem no Pós-operatório.................................................11 Prevenção..........................................................................................................12 Conclusão..........................................................................................................13 Referências Bibliográficas.................................................................................14 . Introdução Este estudo de caso foi realizado através de entrevista e coleta de dados de um paciente revascularizado que passou por internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Estado de São Paulo região central. Foi aplicada uma ficha de avaliação para obter o histórico do paciente, e a visualização de exames realizados durante o período de tratamento para posteriormente realização do estudo de caso e construção do plano de cuidados. Objetivo Tem como objetivo elucidar, esclarecer e contribuir com informações sobre a Revascularização do Miocárdio, orientando sobre a evolução na forma de cuidado, fatores de riscos e prevenção da doença. Estudo de caso relacionado ao paciente crítico Histórico de enfermagem: Paciente J.L.G, de 53 anos de idade, de cor branca, casado, católico, três filhos. Apresentou dor precordial e cansaço aos esforços físicos, algia lombar, braços e axilas. Passou por avaliação cardiológica já que tem histórico de fibrilação atrial e o encaminhou para internação hospitalar onde passou por cateterismo e posteriormente para a realização da cirurgia de RM. Faz uso de Amiodarona, AAS, Furosemida, Omeprazol, Sinvastatina e Captopril. Quanto as condições de moradia, o paciente reside em casa com saneamento básico e boas condições de higiene, mantem uma vida sedentária, não faz exercícios físicos e não mantem controle de dieta especifica, é portador de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Tabagista a mais de 30 anos. Revascularização do Miocárdio Definição A Revascularização do Miocárdio (RM) ou cirurgia de ponte de safena é uma cirurgia que tem como objetivo, abastecer em maior quantidade de sangue às áreas do coração em que há aterosclerose significativa (estreitamento ou oclusão dos vasos provocada pelo acúmulo de gordura e placas calcificadas na parede interna dos vasos sanguíneos, diminuindo a luz do vaso) nas artérias coronárias (responsável por suprir de sangue o miocárdio - músculo do coração) consiste na retirada da parte obstruída da artéria e substituída por um enxerto que pode ser retirada da artéria mamária, radial ou safena facilitando o fluxo sanguíneo. 7. Fatores de Risco 7.1 - Fatores de risco que podem levar a RM Alimentação hiper-gordurosa Sedentarismo Hipertensão arterial Tabagismo Histórico de cardiopatias familiar 7.2 - Fatores de riscos pós RM - Riscos da Cirurgia Incidência de Infarto agudo no pós-operatório: nos casos de utilização de enxertos (pontes) arteriais e venosos, é de 1.4% a 23%. O seu diagnóstico no pós-operatório imediato é feito através do eletrocardiograma e das elevações das enzimas cardíacas. Indica-se um cateterismo cardíaco e cineangiocoronariografia de emergência nos casos de infarto agudo com comprometimento clínico significativo, pois o risco de morte é 2,6 vezes maior. Fatores que aumentam o risco de infarto do miocárdio, são: Lesão (placas de gordura) de três artérias coronárias. Presença de angina do peito. Função do ventrículo esquerdo diminuída (incapacidade de contração do coração). Tempo de circulação extracorpórea (fora do corpo) durante a cirurgia, maior que duas horas. Síndrome de baixo débito cardíaco: são sinais e sintomas decorrentes de uma má circulação dos tecidos podendo afetar artérias coronárias normais ou as pontes (veias ou artérias). Hemorragia. 8.Sinais e Sintomas A doença aterosclerótica das artérias coronárias epicárdicas, causa mais comum da isquemia miocárdica ao reduzir a luz arterial, provoca diminuição do fluxo sanguíneo coronariano, restringindo a perfusão miocárdica limitando aumentos proporcionais quando há necessidade de maior fluxo sanguíneo, com isto podem ocorrer os seguintes sinais e sintomas: Fadiga Algia lombar Dispneias Dor precordial Arritmias 9.Diagnostico O diagnóstico de obstrução arterial deu-se a partir de resultados de exames alterados realizados, como cateterismo, e sinais e sintomas encontrados durante o período de acompanhamento cardiológico, onde o paciente refere dor precordial passageira, sudorese acompanhada de palidez, dois episódios de sincope e cansaço aos esforços. 10.Tratamento Pós-Cirúrgico – Plano de Cuidados Desenvolver ações que promovam a diminuição do estresse. Estimular a interação social, com amigos e vizinhos. Orientar medidas que promovam melhora no autocuidado. Continuidade na realização de curativos do pós operatório. Orientar o familiar a ajudar o paciente a realizar as atividades de vida diária. Estimular o paciente a não ficar restrito ao leito. Colaborar com ações que recuperem a auto-estima do paciente. Orientar o paciente a ingerir alimentos menos gordurosos, uso adequado da medicação. Explicar ao paciente sobre a importância da realização das atividades de vida diária quando possível. Demonstrar medidas capazes de prevenir infecções. Orientar o paciente a procurar apoio psicológico ao cuidador. Encaminhar o paciente a ajuda psicológica. Esclarecer dúvidas do paciente e do familiar referente à patologia. Orientar o uso correto de medicações. Encaminhar o paciente a nutricionista para adesão de uma dieta adequada a hipertensos e cardiopata. 11.Assistencia de Enfermagem no Pós-Operatório Controle de Sinais vitais de 2/2hs Monitorização Cardíaca Balanço Hídrico Mensuração e ordenha dos drenos Mediastino e Pleural Troca de curativos em local de incisão cirúrgica Administração de drogas vasoativas Oxigenioterapia Aspiração de VAS, TQT ou TOT Higienização corporal ( troca de fixações) Verificar PVC/PAM Auxilio na alimentação Apoio Psicológico 12.Prevenção Consiste na abstinência do fumo, dieta equilibrada, hipogordurosa, controle da pressão arterial do colesterol e peso corporal, realização de atividade física, ingestão de medicamentos conforme prescrição médica, Exames periódicos e acompanhamento médico. 13.Conclusão Conclui-se assim que através da aplicação do processo de cuidados de enfermagem a este paciente é esperado os seguintes resultados: Manifesta cicatrização progressiva do tecido em região de pós-operatorio (tórax e membros inferiores). Bom padrão de sono, despertar calmo sem intercorrências. Está livre de processos de infecção. Demonstra melhora da hipertensão Arterial. Demonstra a integridade da pele livre de escaras. Pressão arterial dentro dos parâmetros da normalidade. Glicemia dentro dos parâmetros da normalidade. Auto-estima recuperada. Adesão a dieta específica para hipertenso. Interação social estabelecida obedecendo suas limitações. Melhora do padrão circulatório. Cuidador recebendo acompanhamento psicológico. Diminuição da ansiedade. Ausência de dor. Adesão ao regime terapêutico. Referências Bibliográficas BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Atenção. Básica. Hipertensão Arterial. Brasília, 2006. Entrevista com o Cliente/Paciente, coleta de dados a partir da visualização de exames. www.medsaude.com www.google.com.br/imagens www.portaldocoracao.uol.br www.rbci.org.br www.ask.com www.youtube.com www.hospitalsalvallus.br
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