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DÉCADA DE 50

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DÉCADA DE 50
Predominava no Brasil uma população rural, voltada ao trabalho do campo e a uma vida simples, com quase nenhuma tecnologia à disposição, com exceção de alguns raros aparelhos de rádio. As concentrações urbanas como conhecemos hoje não haviam se formado ainda, pois, embora já existissem cidades como São Paulo, o processo de industrialização ainda era incipiente. Já havia muitas indústrias em São Paulo no início do século passado, mas a idéia de pujança econômica, de progresso, de modernização da produção, apenas seria realidade em meados da década de 50, fato que se comprova na instalação de grande parque industrial, principalmente da indústria automobilística na região do ABC paulista.
Nos anos 50 vivemos os governos de Getúlio Vargas (que se matou em 1954) e de Juscelino Kubitschek, os quais, em linhas gerais, fomentaram o processo de industrialização nacional pela substituição de importações (iniciado por Vargas); pela abertura ao capital externo para investimento; pelo planejamento estratégico (como no caso de JK.); pela construção de uma infra-estrutura como rodovias, hidroelétricas, aeroportos; pela promoção da indústria de base e de produção de bens de capitais, fundamentais para produção nacional. Um dos símbolos maiores deste processo de modernização foi à construção de Brasília, nova capital do país inaugurada no início dos anos 60.
	DÉCADA DE 1960
A década de 1960 ficará marcada para sempre em nossa história como o início da ditadura militar no Brasil. Ainda que este seja um fato político ele está relacionado diretamente com a economia e com a crise desencadeada com a renúncia do presidente Jânio Quadros que havia conseguido estabelecer um período de grande crescimento econômico para o país.
Era um período onde o país ainda passava por um processo de industrialização mais aprofundado, devido ao cenário político mundial do pós Segunda Grande Guerra, onde foi necessário que investíssemos nas indústrias devido a dificuldade de importação com diversos países com seus parques indústrias destruídos.
DÉCADA DE 1970
Com a ditadura militar o governo militar conseguia trabalhar para o crescimento nacional, o que ficou conhecido como milagre brasileiro. Através da exacerbação do nacionalismo e na repressão aos movimentos sociais e com isso ampliando a exploração aos trabalhadores conseguiram fazer a economia nacional crescer a olhos vistos neste primeiro momento.
Esta realidade não se sustentou em longo prazo, tendo causado, posteriormente, o aumento da inflação e a crise que o Brasil atravessaria durante as décadas de 1980 e 1990. Já em 1979 há um grande salto inflacionário, ocorrido em função da crise mundial do petróleo e da política interna de fixação de preços.
DÉCADA DE 1980
O grande marco desta década é o processo de redemocratização do país, que, após ver o declínio da ditadura militar atinge em 1985 um novo marco democrático.
Esta democracia está acompanhada de uma instabilidade econômica muito grande, como acontece normalmente em períodos de mudanças políticas importantes.
No começo desta década, em 1983 há um processo de maxidesvalorização do Cruzeiro, moeda corrente, causando uma grave crise econômica.
Nesta década houve diversos novos planos econômicos que se sucederam tentando resolver a crise econômica, no entanto, nenhum deles surtiu o efeito esperado.
DÉCADA DE 1990
A economia da década de 1990 é profundamente marcada pelo avanço do neoliberalismo e o processo de privatização dos serviços públicos.
Se, já no fim da década de 1980 os serviços públicos foram sendo estrategicamente sucateados e a população foi adquirindo uma desconfiança nestes, na década de 1990 eles estavam completamente desacreditados. Nada que vinha do Estado poderia ser bom e era “obrigação” do governo então vender as nossas empresas estatais para a iniciativa privada, principalmente grupos estrangeiros para nos garantir serviços de qualidade.
Claro que, em nenhum momento, pensou-se que este mesmo governo que agora defendia a privatização era aquele que tinha destruído todos os serviços públicos para então poder vendê-lo a preço de banana.
Esta década também é marcada pela implantação do plano Real, que viria mudar nossa moeda nacional e acabar com um processo de inflação avassaladora.
ATUAL
O Brasil possui atualmente uma economia forte e sólida. O país é um grande produtor e exportador de mercadorias de diversos tipos, principalmente commodities minerais, agrícolas e manufaturados. As áreas de agricultura, indústria e serviços são bem desenvolvidas e encontram-se, atualmente, em bom momento de expansão. Considerado um país emergente, o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking das maiores economias do mundo (dados de 2012). O Brasil possui uma economia aberta e inserida no processo de globalização.

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