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AULA 4 TEORIAS DE ENFA. 2018.1

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Aula: 4 - TEORIAS DE ENFERMAGEM 
 
Disc. Prática de Enfermagem I 
 
Profas Angela Lima e Rose Fugita 
 
 
 A palavra original vem do grego theoria que significa 
“visão”. 
 
 Com base nessa natureza sensorial, o 
desenvolvimento de teorias deve ser encarado como 
racional e intelectual, conduzindo à descoberta da 
verdade. 
 Retrata a Visão de mundo da teorista 
 
Teoria 
TEORIA X PRÁTICA 
 A Prática vem antes da Teoria; 
 Para que o conhecimento prático seja considerado 
científico, necessita ser teorizado e testado pelo 
método científico; 
 Então, passa a ser chamado de PRÁXIS, ou seja, 
prática profissional teorizada, testada e validada; 
 Portanto, a Teoria é a ciência a serviço da prática. 
 
 PRÁTICA TEORIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é uma teoria de enfermagem ? 
📚 Conceituação articulada e comunicada da realidade 
inventada ou descoberta na enfermagem com a finalidade de 
descrever, explicar, prever ou prescrever o cuidado de 
enfermagem (Meleis, 1991). 
📚 Teoria sugere uma direção de como ver os fatos e os 
eventos. Uma estruturação criativa e rigorosa de idéias que 
projetam uma tentativa, uma resolução e uma visão sistemática 
dos fenômenos. 
"A Teoria é a geração do conhecimento específico de enfermagem 
para uso na sua prática." 
 
 
 
 
 
 
Construção de uma Teoria 
TEORIA 
CONCEITOS 
DEFINIÇÕES RELAÇÕES 
PROPOSIÇÕES 
FENÔMENO 
Aspectos da realidade que podem ser 
percebidos/vivenciados 
 
 Unidade básica na linguagem do pensamento teórico 
 Conceito é “algo concebido na mente” 
(Webster,2006) . 
 Conceitos são palavras que reunidas representam a 
realidade e facilitam a nossa capacidade de 
compreensão e comunicação sobre ela. 
 As pessoas variam em relação às imagens e noções 
específicas que percebem quanto à um determinado 
conceito. 
 
LINGUAGEM DO PENSAMENTO TEÓRICO: 
 Conceito 
 
Conceitos 
 São palavras que descrevem objetos, propriedades ou 
acontecimentos e constituem componentes básicos da 
teoria. 
 Podem ser considerados: 
 Empíricos quando podem ser observados ou 
percebidos pelos sentidos, como um estetoscópio, 
autocuidado 
 Abstratos quando não são observáveis, como 
esperança e infinito 
 
CONCEITOS PRINCIPAIS NA ENFERMAGEM 
Enfermagem 
Pessoa 
Ambiente 
Saúde CONCEITOS 
CONCEITOS 
 Pessoa pode representar um indivíduo, uma família, uma 
comunidade ou toda a humanidade. É aquele que recebe o 
cuidado de enfermagem. 
 # Receptor do cuidado 
 Saúde representa o estado de bem estar decidido, mutuamente 
pelo cliente e a enfermeira. 
 # Objetivo do cuidado de enfermagem 
 Ambiente pode representar os arredores imediatos, a 
comunidade ou o universo com tudo que contém. 
 # condições que afetam o cliente; ambiente em que ocorrem as 
necessidades de cuidado. 
 Enfermagem é a ciência e a arte da disciplina. 
TEORIA DE ENFERMAGEM COMPLETA 
POSSUI: CONTEXTO, CONTEÚDO E 
PROCESSO 
(Barnum, 1994) 
 Contexto é o ambiente no qual o ato de enfermagem 
ocorre 
 
 Conteúdo é o assunto da teoria 
 
 Processo é o método pelo qual a enfermeira age ao 
usar a teoria 
Objetivos dos Modelos Teóricos 
 Identificar o domínio e os objetivos da 
enfermagem; 
 Proporcionar conhecimento para melhorar a 
administração, prática, educação e pesquisa; 
 Identificar as técnicas de pesquisa e instrumentos 
que serão utilizados para validar as intervenções 
de enfermagem; 
 
Objetivos dos Modelos Teóricos 
 Desenvolver planos de currículo para a educação 
em enfermagem; 
 Orientar o desenvolvimento/estrutura do Sistema 
da Assistência de Enfermagem; 
 Devem ser compatíveis com outras teorias, leis e 
princípios confirmados, embora deixem em aberto 
questões não solucionadas que precisam ser 
investigadas. 
 
 NÍVEL 1: isolamento de um fator – descritivo. 
 
 NIVEL 2: correlação de fatores de tal maneira que ele 
representem uma situação maior. 
 
 NÍVEL 3: explica e prevê como as situações estão 
relacionadas. 
 
 NÍVEL 4: conhecimento do como e por que as 
situações estão relacionadas de maneira que, quando a 
teoria for usada como guia, possam ser produzidas 
situações valiosas. 
 
NÍVEIS DE UMA TEORIA 
Primeiros Ensaios: 
- EUA: a partir de 1950 
- Brasil: 1970 com Wanda de Aguiar Horta 
 
Busca: 
Base de Conhecimentos Teóricos 
Validação do Senso-Comum 
Prestígio à Ciência e Pesquisa 
CATEGORIAS DAS TEORIAS 
 Teóricos orientados para as necessidades humanas/ 
problemas: 
 Enfocam as necessidades e os problemas que os 
pacientes/clientes têm, buscando preenchê-los e corrigi-los 
utilizando o processo de enfermagem. 
 O cuidado está centrado na independência da pessoa e na 
satisfação das suas necessidades fundamentais. 
 
 Teoristas: Florence Nightingale; Lydia Hall; Jean Watson; 
 Virgínia Henderson; Dorothea Orem; Faye Abdellah 
 
CATEGORIAS DAS TEORIAS 
 Teóricos orientados para a interação: enfocam o processo de 
comunicação no preenchimento das necessidades do 
paciente/cliente. As enfermeiras devem possuir conhecimentos 
sistemáticos com a finalidade de avaliar as necessidades de ajuda 
da pessoa, formular um diagnóstico de enfermagem e planificar 
uma intervenção. O cuidado é um processo humanitário e não 
mecânico. 
 Teoristas: Hildegard Peplau; Josephine Paterson e Loretta Zderad; 
Ida Orlando; Joyce Travelbee; Erickson, Tomin e SwainErnestine 
Wiedenbach; Imogene King; Boykin e Schoenhofer. 
 
 
 
 
 
INTERAÇÃO 
Enfermeira 
Paciente 
CATEGORIAS DAS TEORIAS 
 Teóricos do campo de energia / ser humano unitário: acreditam 
que as pessoas são campos de energia em constante interação 
com o seu ambiente ou com o universo. 
• A escola do ser humano unitário considera um processo de trocas 
contínuo, na qual a pessoa e o enfermeiro são colaboradores, e é a 
própria pessoa quem decide o rumo das trocas. A saúde é a 
realização contínua de uma pessoa como ser humano unitário e a 
enfermagem está integrada na saúde. 
 Teoristas: Martha Rogers; Margaret Newman e Rosemarie Rizzo 
Parse. 
 
CATEGORIAS DAS TEORIAS 
 
 Teóricos orientados para os sistemas: sugerem que o homem 
é composto de muitas partes ou subsistemas que, quando juntos, 
são mais e diferentes do que sua soma. 
 
 Teoristas: Dorothy Johnson; Callista Roy; Betty Neuman; Myra 
Levine; Madeleine Leininger 
 
 
CARACTERÍSTICAS DE UM TEORIA 
 As teorias podem inter-relacionar conceitos de tal 
forma que crie uma nova maneira de ver um 
determinado fenômeno. 
 As teorias devem ser de natureza lógica. 
 As teorias devem ser relativamente simples e ainda 
generalizáveis. 
 As teorias podem ser as bases para as hipóteses 
serem testadas ou para a teoria ser expandida. 
 
 As teorias contribuem para o aumento do corpo de 
conhecimentos gerais da disciplina implementada para validá-
las. 
 
 As teorias podem ser usadas por profissionais para orientar e 
melhorar a sua prática. 
 
 As teorias devem ser consistentes com outras teorias 
validadas, leis e princípios, mas devem deixar abertas as 
questões não-respondidas, que devem ser investigadas. 
 
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DA TEORIA 
 Exame de conteúdo; avaliação refere-se à crítica ou ao 
julgamento a teoria. 
Relação Teoria – Processo de 
Enfermagem 
TEORIA 
GERAÇÃO DO CONHECIMENTO DE ENFERMAGEM 
PARA USO NA SUA PRÁTICA 
 
PROCESSO DE ENFERMAGEM 
 
MÉTODO PARA IMPLEMENTAÇÃO DATEORIA NA PRÁTICA 
 
“Uma profissão que não conhece suas 
próprias correntes de pensamento se 
empobrece e dá a impressão que somente 
sabe fazer o seu trabalho pelo treinamento de 
fórmulas, rotinas e procedimentos 
padronizados... 
(LEOPARDI, 1999) 
 
Bibliografia 
 
HICKMAN, J. S. Introdução à teoria da enfermagem. In: 
George, J. B. (Org.). Teorias de enfermagem: os 
fundamentos à prática profissional. 4ed. Porto 
Alegre:Artmed, 2000. 
FLORENCE: primeira grande teorista 
 Contexto Histórico: 
guerra, sujeira, peste, mortes 
Condição social da mulher 
 
 Conceito Básico: AMBIENTE 
Ventilação 
Água Limpeza 
Calor/ 
 Luz 
Criar Condições para a 
 Natureza Agir! 
25 
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE 
ALICERCE 
Incidência e 
prevalência 
 das doenças 
Observação Administração 
O foco principal era o controle 
Do ambiente Dos indivíduos Das famílias 
Tanto dos sadios quanto os doentes 
26 
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE 
Manter o ar do quarto puro 
como o ar externo sem resfriar 
VENTILAÇÃO E AQUECIMENTO 
Vapor 
de gás 
Temperatura equilibrada 
Evitar o ar contaminado por: 
Mofo Esterco 
Se o indivíduo respirar 
repetidamente seu próprio 
ar ficará ou permanecerá 
 doente 
27 
LUZ 
Os doentes procuravam lugares iluminados com luz solar 
Efeitos reparadores 
Quarto iluminado 
 durante o dia 
Diminuir luz 
 durante a noite 
Os doentes deitavam ao lado da janela 
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE 
28 
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE 
Movimento 
das pessoas 
O paciente nunca deveria ser acordado intencional ou 
acidentalmente durante a primeira parte do sono 
RUÍDO 
Conversas 
Equipamentos e 
Materiais para 
assistência 
Objetos 
em geral 
VARIAÇÃO DO AMBIENTE 
Acreditava e defendia a importância na mudança 
da cor e forma do ambiente 
Diminuição do aborrecimento e depressão 
vasos Quadros Atividades ocupacionais 
e de recreação/lazer 
Plantas e flores 
com cores fortes limpeza escrita bordado leitura 
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE 
2
9 
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE 
C 
A 
M 
A 
 
E 
 
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 no 
 
A 
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E 
N 
T 
E 
 
Não sentar na cama do doente 
Manter a cama com roupa 
 limpa, seca e esticada 
Deve ser colocada na parte 
mais iluminada do quarto 
O corpo exala odores que 
 permanecem nos lençóis 
Não sacudir as roupas de cama 3
0 
31 
HIGIENE PESSOAL 
Considerava a função da pele muito importante 
Remoção da 
excreção 
da pele 
Pele sem lavar 
 envenenava 
o paciente 
Lavar e secar a pele 
 proporciona 
bem-estar 
LAVAR 
AS MÃOS 
TEORIA DE FLORENCE NIGHTINGALE 
32 
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE 
NUTRIÇÃO E INGESTA DE ALIMENTOS 
Variedade na 
alimentação 
Pequenas 
porções 
Não 
interromper 
Atenção ao paciente 
melhora a aceitação 
33 
ESPERANÇA E CONSELHOS 
Não animar 
falsamente 
Ouvir boas 
 notícias 
Não é benéfico, 
deprime o doente 
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE 
34 
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE 
MODELO AMBIENTAL E METAPARADIGMA 
Composto por quatro conceitos básicos 
A enfermagem A pessoa ambiente saúde 
Como arte 
Desfazer o 
que Deus fez 
doença 
Sua relação 
 com o 
ambiente e o 
impacto do 
ambiente 
sobre ele 
Sua visão 
reflete um 
Modelo de 
Saúde 
comunitária 
Do cliente é a meta 
de toda Assistência 
de enfermagem 
Sadio ou doente 
35 
TEORIA AMBIENTALISTA DE FLORENCE NIGHTINGALE 
NIGHTINGALE E O PROCESSO DE ENFERMAGEM 
Defendia dois comportamentos essenciais da enfermeira 
Perguntar ao cliente o 
que é necessário ou 
desejado 
Observação 
Usava observações precisas 
sobre os aspectos de saúde 
Física do cliente e do ambiente 
A enfermeira deve aprender 
a observar e como observar 
Sintomas que indicam 
melhora ou piora 
Que sintomas são 
importantes ou não 
Que sintomas 
indicam negligência 
Wanda de Aguiar Horta 
 Teoria da motivação humana, de Maslow 
Teoria de Wanda Horta (1970) 
“assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades 
básicas, torná-lo independente dessa assistência, quando 
possível, pelo ensino do autocuidado, recuperar, manter e 
promover a saúde em colaboração com outros profissionais” 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teoria das Necessidades Humanas Básicas 
 Wanda de Aguiar Horta 
 
 É fundamental que o enfermeiro entenda o ser humano como um todo 
corpo, mente e espírito. 
 Quando o corpo ou a mente sofre, a pessoa é afetada em sua 
totalidade. 
 
 A enfermagem como parte integrante da equipe de saúde: 
 
 Implementa estados de equilíbrio, previne estados de desequilíbrio. 
 
 Reverte desequilíbrios em equilíbrio pela assistência ao ser humano 
no atendimento de suas necessidades básicas. 
 
 Procura sempre reconduzi-lo à situação de equilíbrio dinâmico no 
tempo e espaço. 
 
 
Processo de Enfermagem - Wanda Horta 
 
 forma de organização e direcionamento da assistência de 
enfermagem. 
• “dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, 
visando à assistência ao ser humano”. 
• caracteriza-se pelo inter-relacionamento e dinamismo de 
suas fases ou passos. 
• A inter-relação e a igual importância destas fases no 
processo podem ser representadas graficamente por um 
hexágono. No centro deste hexágono situar-se-ia o 
indivíduo, a família e a comunidade. 
 
 
FASES DO PROCESSO DE ENFERMAGEM 
 
 histórico, 
 diagnóstico, 
 plano assistencial, 
 plano de cuidados ou prescrição, 
 evolução e 
 prognóstico de enfermagem 
 
Processo de Enfermagem - Wanda Horta 
 
 1º Histórico de Enfermagem 
 Roteiro sistematizado para o levantamento de dados (significativos para o 
enfermeiro) do ser humano que tornam possível a identificação de seus 
problemas. 
 
 Características: o histórico deve ser conciso, sem repetições, claro e preciso. 
Deve conter informações que permitam dar um cuidado imediato. 
 
 Individualização - o histórico é individual e deve permitir tal objetivo. 
 Os dados, convenientemente analisados e avaliados, levam ao segundo passo. 
 
 Só o enfermeiro poderá fazer o histórico de enfermagem; esta atividade não pode 
ser delegada. 
 
 Estabelecemos ao final dessa fase os problemas de enfermagem que são 
situações ou condições decorrentes dos desequilíbrios das necessidades básicas 
do indivíduo, família e comunidade, e que exigem do enfermeiro sua assistência 
profissional. 
 
Processo de Enfermagem - Wanda Horta 
 
 2ºDiagnóstico de enfermagem 
 Identificação das necessidades do ser humano que precisa de 
atendimento 
 determinação pelo enfermeiro do grau de dependência deste 
atendimento em natureza e em extensão. 
 O diagnóstico comporta duas dimensões: identificar as necessidades 
humanas afetadas e determinar o grau de dependência. 
 O grau de dependência pode ser total ou parcial. 
 Na dependência total está implícita a extensão, e a natureza 
compreende tudo aquilo que a enfermagem faz pelo ser humano 
quando este não tem condições de fazer por si, seja qual for a causa. 
 Havendo dependência parcial, a assistência de enfermagem podesituar-se em termos de ajuda, orientação, supervisão e 
encaminhamento quando couber. 
 
 
 
Processo de Enfermagem - Wanda Horta 
 3ºPlano assistencial 
 Determinação global da assistência de enfermagem 
 O que o ser humano deve receber diante do diagnóstico 
estabelecido. 
 Este plano assistencial é sistematizado em termos do conceito 
de assistir em enfermagem 
 isto é, o enfermeiro deve definir qual o seu objetivo e quais 
serão os cuidados, o que deve fazer, ajudar, orientar, 
supervisionar e encaminhar para outro 
profissional.(observação e controle ). 
 
 
Processo de Enfermagem - Wanda Horta 
 4º Plano de cuidados ou prescrição de enfermagem 
 Implementação do plano assistencial pelo roteiro diário (ou 
período aprazado) que coordena a ação da equipe de 
enfermagem na execução dos cuidados adequados ao 
atendimento das necessidades básicas e específicas do 
ser humano. 
 O plano de cuidados é avaliado sempre, fornecendo os 
dados necessários para o quinto passo ou fase. 
 
Processo de Enfermagem - Wanda Horta 
5º Evolução de enfermagem 
 Pela evolução é possível avaliar a resposta do ser humano e a assistência 
de enfermagem implementada. 
 
 A evolução é, em síntese, uma avaliação global do plano de cuidados 
(prescrição de enfermagem implementada) .Anotar inicialmente a 
avaliação global do plano de cuidados (prescrição de enfermagem), os 
dados subjetivos seguidos pelos dados objetivos. 
 
 Se for identificado um novo problema de enfermagem, avaliar se é 
sintoma das necessidades já identificadas ou surgimento de uma nova 
necessidade a ser diagnosticada. 
 
 Da evolução poderão advir mudanças 
no diagnóstico de enfermagem,no plano assistencial e no plano de 
cuidados (prescrição de enfermagem). 
 
 A evolução exerce um verdadeiro controle sobre a qualidade e a 
quantidade do atendimento, fornecendo dados para a supervisão do 
pessoal auxiliar. 
Processo de Enfermagem - Wanda Horta 
6º Prognóstico de enfermagem 
 Estimativa da capacidade do ser humano em atender suas 
necessidades básicas alteradas após a implementação do plano 
assistencial e a luz dos dados fornecidos pela evolução de enfermagem. 
 O prognóstico indicará as condições que o cliente atingirá na alta 
médica. Ele chegou a total independência? Está dependente no que e 
quanto? 
 Um bom prognóstico é aquele que leva ao autocuidado, portanto, à 
independência de enfermagem; 
 Um prognóstico sombrio é aquele que se dirige para a dependência 
total. 
 O prognóstico é também um meio de avaliação do processo em si, 
mede todas as fases e chega a uma conclusão. 
 
 
 
Teoria de Jean Watson 
Teoria do Cuidado 
Transpessoal 
Teoria do Cuidado Transpessoal 
Fatores 
1. Formação de um sistema de valores humanísticos-altruísta; 
2. Estimulação da fé-esperança; 
3. Cultivo da sensibilidade para si mesmo e para os outros; 
4. Desenvolvimento do relacionamento de ajuda-confiança; 
5. Promoção e a aceitação da expressão de sentimentos 
positivos e negativos; 
Teoria do Cuidado Transpessoal 
Fatores (continuação) 
 6. Uso sistemático do método científico de solução de 
problemas para tomar decisões; 
 7. promoção do ensino-aprendizagem interpessoal; 
 8. provisão de um ambiente mental, físico, sociocultural e 
espiritual sustentador, protetor e corretivo; 
 9. auxílio com a gratificação das necessidades humanas; 
 10. aceitação das forças existencial-fenomenológicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIA TRANSCULTURAL DO 
CUIDADO DE ENFERMAGEM (1980) 
 
MADELEINE LEININGER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidado Transcultural - Madelaine Leininger 
Os conceitos centrais do Modelo Teórico conceitual de 
Leininger são: 
 O Cuidado como componente da enfermagem. 
 A Cultura como componente da antropologia 
 
O Modelo teórico-conceitual de Leininger 
se assemelha ao processo de enfermagem 
e seu foco é o cuidar. 
 
Cuidado Transcultural - Madelaine Leininger 
 
Escola do Cuidado 
 
O Cuidado é formado pelo conjunto de ações que permitem 
ao enfermeiro descobrir de maneira sutil os sinais de 
melhora ou fraqueza na pessoa. 
Cuidado também significa facilitar e ajudar, respeitando os 
valores, crenças e forma de vida da pessoa. 
Cuidado Transcultural - Madelaine Leininger 
 Para Leininger, existe um sistema profissional de 
cuidado e cura que é: 
 o sistema organizado, 
 formalmente reconhecido, e 
 oferecido pelos profissionais de saúde. 
 Neste sistema profissional, considera-se que o cuidado é a 
essência da enfermagem. 
 Existe ainda o sistema popular que é: o sistema local, 
onde inclui a família. 
A Teoria da Diversidade e Universalidade 
Cultural do Cuidado 
Considera que: 
 O Cuidado ao Ser Humano é Universal, sendo vivenciado nas 
diversas culturas. 
 O Ser Humano, para nascer, crescer, manter sua vida e 
morrer, precisa ser cuidado, porém 
 Cada cultura, de acordo com seu ambiente e estrutura social, 
terá sua própria visão de saúde, doença e cuidado. 
 O cuidado é necessário para o desenvolvimento da prática 
assistencial de enfermagem. 
Sendo assim o cuidado de enfermagem, é um 
fenômeno culturalmente construído. 
O cuidado de enfermagem será adaptado à cultura 
do cliente não havendo incongruências entre o 
cliente e o cuidador. 
O cuidado pode ser demonstrado através de expressões, 
ações, padrões, estilo de vida e significados. 
 A partir do diagnóstico, ocorrem o planejamento e a 
implementação nas decisões do atendimento de 
enfermagem. 
 
 Deste modo Leininger propõe três (03) modos de ação 
– princípios de cuidados de enfermagem: 
Preservação/ Manutenção do cuidado 
Acomodação/ Ajustamento 
Repadronização/ Reestruturação 
Preservação/ Manutenção 
do cuidado cultural 
 
Se constitui naqueles cuidados já praticados por um 
indivíduo, família ou grupo, benéficos ou mesmo 
inócuos para a saúde. 
As ações do enfermeiro precisam apoiar, facilitar ou 
capacitar o cliente para o restabelecimento da saúde 
ou enfrentamento da morte. 
Preservação/ Manutenção 
do cuidado cultural 
Enfocam: 
 o apoio 
 a assistência e a 
 a facilitação ou capacitação dos clientes na: 
 
Preservação ou retenção da saúde 
favorável; 
Na recuperação da doença ou no 
Enfrentamento das deficiências ou da morte. 
Acomodação/ Ajustamento 
do cuidado cultural 
 
São ações e decisões para assistir, dar suporte, 
facilitar as pessoas de uma determinada cultura a 
adaptar-se ou negociar com provedores da saúde 
profissionais. 
 
A assistência profissional visa à adaptação, 
ajustamento ou negociação do cliente, visando 
alcançar um resultado de saúde benéfico ou 
satisfatório. 
 
Acomodação/ Ajustamento 
do cuidado cultural 
 
Cria esforços profissionais para: 
facilitar, 
capacitar, 
assistir ou 
apoiar as ações que representem as formas de: 
 
negociação 
adaptação ou 
ajustamento aos padrões de saúde e de atendimento 
do cliente visando: um resultado de saúde benéfico 
ou satisfatório. 
 
 
Repadronização/Reestruturação 
do cuidado cultural 
 
São ações e decisões para facilitar, dar suporte, que ajudam 
os indivíduos, grupos a reordenar, trocar ou em grande parte 
modificar seus modos de vida para o novo, o diferente, 
beneficiando os padrões de cuidado à saúde. 
 
São ações profissionais que: 
 procuram ajudar o cliente a modificar padrões de saúde para 
padrõesmais saudáveis para eles mesmos; 
 procuram ajudar o cliente a modificar os padrões de vida 
significativos respeitando os valores culturais desse cliente. 
 
O MODELO SUNRISE 
Leininger criou o modelo SUNRISE (sol nascente), o qual é 
apresentado em quatro níveis de focalização: 
 NÍVEL I – abrange a estrutura cultural e social – visão de 
mundo; 
 NÍVEL II - compreende o indivíduo, família, grupos e 
instituições; 
 NÍVEL III – se refere aos diversos sistemas de saúde, permite 
identificar, caracterizar os valores, crenças, comportamentos 
populares, profissionais e a enfermagem; 
 NÍVEL IV – determina as decisões e ações de cuidados em 
enfermagem que são: 
 preservação/manutenção cultural de cuidado; 
 acomodação/negociação cultural do cuidado e 
repadronização/reestruturação de cuidados. 
 
 
Dorothea Orem (1971) 
Teoria: Autocuidado 
 
Objetivo: Desenvolvimento do autocuidado 
no ”continuum saúde-enfermidade” 
 
Foco: Homem como ser responsável por si 
mesmo, pelos seus dependentes e participante 
ativo da assistência à saúde 
 
Fundamentos: Teoria de Kotarbinsky e de 
Parsons (ação social) 
 
 
TEORIA DO AUTOCUIDADO 
 
É uma ação adquirida, que é aprendida por uma pessoa 
no seu contexto socio-cultural. 
É um comportamento que implica no papel ativo do 
cliente em prática de atividades que o indivíduo 
desempenha em seu próprio benefício, a fim de manter a 
vida, a saúde e o bem estar. 
As ações do autocuidado tem por finalidade a satisfação 
das necessidades humanas, através da realização de 
atividades básicas e instrumentais de vida diária. 
Necessidades de AC: requisitos universais, de 
desenvolvimento e de desvios de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENFERMEIRO: 
Tem como objetivo ajudar a pessoa a superar as 
limitações existentes no exercício do AC. 
 
 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: 
Representam um serviço especializado que está 
centrado sobre as pessoas que têm incapacidade para 
exercer o AC. 
Tem como objtivo ajudar a pessoa a superar as 
limitações existentes no exercício do AC. 
Orem trabalha três (03) teorias inter-relacionadas sobre 
autocuidado: 
 A teoria do autocuidado: realizada pelo próprio 
indivíduo. 
 A teoria do déficit de autocuidado: necessidade de 
intervenção. 
 A teoria dos sistemas de enfermagem:necessidades e 
capacidades para realizar o autocuidado – terá 
intervenção ou não. 
Teoria do déficit de 
autocuidado 
Esta Teoria é o núcleo geral da Teoria de 
Enfermagem de Orem. Neste momento é 
quando entra a atuação da enfermagem, 
pois o indivíduo é incapaz ou tem algum 
déficit para a realização do autocuidado. 
Orem identifica cinco (05) métodos de assistência que o 
enfermeiro deve adotar para ajudar o indivíduo no seu AC: 
 Agir ou fazer para outra pessoa; 
 Guiar e orientar; 
 Proporcionar apoio físico e psicológico; 
 Proporcionar e manter um ambiente de apoio e 
desenvolvimento pessoal; 
 Ensinar. 
 “A enfermagem pode ajudar o indivíduo atuando em 
um ou em todos os pontos acima”. 
Orem diferencia três (03) tipos de sistemas de enfermagem 
com a finalidade de trazer ao paciente a situação de (re) 
assumir o seu próprio AC; 
 Sistema Totalmente Compensatório: quando o 
indivíduo é incapaz de realizar o autocuidado seja ele 
por limitações físicas ou impostas para que ele se 
restabeleça. 
 Sistema Parcialmente Compensatório: quando o 
indivíduo consegue se cuidar, mas não o suficiente para 
estar realizando todas as tarefas 
 Sistema de Apoio e Educação 
Referências Bibliográficas 
 ALFARO-LeFEVRE, R. Aplicação do processo de enfermagem: um 
guia passo a passo. Porto Alegre, Artmed, 2000. 
 BOFF, L. Saber cuidar – Ética do cuidado humano – compaixão pela 
Terra. Rio de Janeiro, Vozes, 1999. 
 BRAGA,C.G.; SILVA, J. V. Teorias de Enfermagem. São Paulo: Iátria, 
2011. 
 GEORGE, J.B. e col. Teorias de Enfermagem – dos fundamentos à 
prática profissional. 4ºed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 TOMEY, A. M. & ALLIGOOD, M. R. Nursing Theorists and their Work. 
4ª edition. St. Louis: Mosby, 1998.

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