Buscar

Manual de Processos Seletivos (CC IME)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Clube da ConsultoriaClube da ConsultoriaClube da ConsultoriaClube da Consultoria 
Instituto Militar de EngenhariaInstituto Militar de EngenhariaInstituto Militar de EngenhariaInstituto Militar de Engenharia 
 
 
 
 
 
Guia de Estudos para Processos Guia de Estudos para Processos Guia de Estudos para Processos Guia de Estudos para Processos 
SeletivosSeletivosSeletivosSeletivos de Consultorias de Consultorias de Consultorias de Consultorias 
 
 
 
 
VVVVersão 2007ersão 2007ersão 2007ersão 2007 
 2 
ÍNDICE 
 
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................3 
 
2 OS PROCESSOS SELETIVOS NO BRASIL.......................................................3 
2.1 McKinsey & Company ..............................................................................................3 
2.2 Bain & Company .......................................................................................................5 
2.3 The Boston Consulting Group ...................................................................................7 
2.4 Booz Allen Hamilton .................................................................................................7 
2.5 Roland Berger ............................................................................................................8 
2.6 AT Kearney................................................................................................................9 
 
3 GMAT .......................................................................................................................9 
 
4 ENTREVISTAS DE CASO.....................................................................................10 
 
5 RECURSOS DISPONÍVEIS NO CD.....................................................................11 
 
6 SUGESTÕES E ATUALIZAÇÕES .......................................................................13 
 
7 ANEXO A - GUESSTIMATES ..............................................................................14 
7.1 Dados brasileiros para Guesstimates .........................................................................14 
7.2 Dados mundiais para Guesstimates ...........................................................................16 
7.3 Exercícios de Guesstimates........................................................................................16 
7.4 Estruturando o pensamento em Market Sizing ..........................................................19 
 
 
 
 
 
 
 3 
1. Introdução 
 Bem vindo a este CD de treinamento. Se você o está abrindo, é sinal que está 
interessado em desenvolver uma carreira de consultor em uma das grandes consultorias do 
mercado mundial. Para isso, é necessária a preparação prévia para os processos seletivos. 
Tendo em vista que os processos seletivos se assemelham, este CD tem por finalidade ajudá-
lo na difícil tarefa de receber uma proposta de uma das grandes consultorias. 
 Este arquivo constitui-se de uma descrição sumária dos conteúdos disponíveis neste 
CD. Todo material aqui disponível foi encontrado na Internet entre os anos de 2005 e 2007. 
Bom, comecemos. 
 
 
 
2. Os Processos Seletivos no Brasil 
 Conforme já foi dito, os processos seletivos das consultorias se assemelham bastante. 
Não poderia ser diferente no Brasil. A seguir, serão contadas as etapas dos principais 
processos seletivos para entrar no primeiro nível da consultoria, que chamaremos 
genericamente de Business Analyst ou BA. Note que esse termo é utilizado pelas 
consultorias McKinsey, ATKearney e Roland Berger e corresponde ao Associate Consultant 
da Bain & Company, ao Consultant da Booz Allen Hamilton e ao Associate do Boston 
Consulting Group. Esses cargos são destinados àqueles que não cursaram ainda um MBA. 
 
2.1 McKinsey and Company 
 A tradicional consultoria McKinsey, possui um processo seletivo bastante longo, 
composto de 6 fases. A primeira fase, como em todas consultorias, é a análise de currículo. 
Alunos das principais universidades brasileiras não precisam se preocupar em geral com essa 
fase. 
 A segunda fase é composta de 2 testes: matemática e lógica. Esses testes (que ao 
contrário de outras consultorias, não são baseados em GMAT) em geral não costumam impor 
grandes dificuldades (para engenheiros). O tempo em geral não sobra, mas também não falta. 
 Passando dessa fase de testes, os candidatos são convidados a à realizar a terceira fase 
do processo, que também se constitui de um teste, mas dessa vez de “business sense”. Esse 
 4 
teste (chamado de Initial Problem Solving, ou IPS) em geral é composto de três cases escritos 
com questões objetivas (“de marcar X”). Um dos cases em geral é mais fácil que os outros e 
é interessante começar por ele. As informações sobre os cases está colocada ao longo das 
questões, ou seja, dá-se alguma informação e fazem-se algumas perguntas e assim vai indo. 
Algumas vezes informações posteriores podem ajudar em perguntas anteriores. Fique atento. 
 A quarta fase do processo é uma entrevista pessoal com o pessoal do recrutamento da 
McKinsey. Essa entrevista serve, basicamente, pra avaliar se o candidato se encaixa no perfil 
da empresa. Nela, o entrevistador pede para o entrevistado relatar experiências da sua vida 
em que tenha demonstrado, por exemplo, liderança, trabalho em grupo, capacidade de 
persuasão, “achieving”, grande impacto sobre uma situação, etc... Em geral o entrevistador 
pede que o candidato divida cada história em capítulos e dê-lhes títulos. Cabe ressaltar que 
uma das grandes características da McKinsey é que ela sempre busca líderes para suas 
fileiras. 
 Tendo sido constatado que você se encaixa no perfil da empresa, você será convidado 
para a fase chave do processo: o MckDay. Para essa fase, você é convidado a se hospedar em 
um hotel de São Paulo (obviamente tudo pago pela empresa) no qual ficará um dia inteiro, da 
manhã ao final da tarde, realizando diversas atividades. Em geral você chega no dia anterior 
à noite e dorme lá, para no outro dia estar disposto. O dia começa com um café da manhã 
com um consultor, onde ele explicará cada uma das atividades do dia. As atividades são: 
Group Case, Advanced Problem Solving (APS), Role Play, Case Interview, MckDay1 e 
MckDay2. No Group Case, os candidatos são divididos em grupos de 4 a 6 pessoas às quais é 
dado um case para resolver. Em geral, são dados 5 minutos para os candidatos lerem o 
material sobre o case e mais 30 minutos para resolvê-lo e saber o que apresentar 
posteriormente para os consultores. O tempo é muito curto e vale a pena dividir o trabalho 
em duplas. Após esses 35 minutos de trabalho, os membros do grupo têm que apresentar o 
seu trabalho para os consultores. O APS, (assim como o IPS, já visto) é um teste de “business 
sense”. Esse teste, entretanto, é muito mais quantitativo que o IPS. O tempo para a realização 
desse teste é curto também. É aconselhável que questões que demandam muitos cálculos 
matemáticos sejam puladas e deixadas para o final, se houver tempo de resolvê-las. O Role 
Play lembra os jogos de RPG com os quais brincávamos quando crianças. Como seu nome já 
diz, o candidato é chamado a atuar em um papel: o papel de Business Analyst. Há um 
 5 
entrevistador que atua como seu gerente e passa uma tarefa pra você. Depois disso, o 
entrevistador muda de papel: vira seu cliente e você tem que executar a tarefa que lhe foi 
passada. Após isso, o entrevistador volta a ser seu gerente e você tem que relatar o que 
aconteceu no encontro como cliente. A Case Interview é uma entrevista de case individual 
como outra qualquer. Em seção posterior trataremos especificamente desse tipo de entrevista. 
O MckDay1 e o MckDay2, sem dúvida, são as atividades mais interessantes do dia. São um 
case em um formato diferente. No MckDay1, lhe é entregue um envelope com 3 conjuntos de 
papéis. Um deles é composto de diversas informações escritas sobre o case (como por 
exemplo, uma entrevista com o cliente). Outro é um conjunto de gráficos e tabelas sobre o 
contexto do case. O último, por fim, é o mais importante: é um conjunto de slides de 
PowerPoint impressos. O detalhe é que esses slides não estão totalmente preenchidos. A sua 
tarefa é, baseado nos dados dos outros papéis, completar esses slides (entre 5 e 10 slides). É 
dada aproximadamente 1 hora para isso, mas os candidatos não costumam conseguir 
completar tudo. Na verdade isso não é exatamente crítico. O importante é que você tenha 
uma noção de o que escreveria em cada um dos slides. Isso porque a próxima atividade é o 
MckDay2, no qual você é colocado em uma sala com um consultor e passa a apresentar os 
seus slides para ele. Em um MckDay, participam de 10 a 20 pessoas. Há relatos de MckDays 
em que só passou uma pessoa assim como MckDays em que 50% dos candidatos passaram. 
Portanto, a avaliação no MckDay não é comparativa. Basta você ser bom. 
 Se você passar no MckDay, diz a lenda que você tem mais de 50% de chances de 
receber uma proposta da McKinsey. A sexta e última fase é composta de entrevistas com 
Partners (sócios) da empresa. Em geral, essa fase é constituída de entrevistas de case. São 
feitas no mínimo duas entrevistas com sócios. Se ambos acharem que você tem os requisitos 
para entrar na McKinsey, você ganha a proposta. Se eles ficarem em dúvida, você é 
convidado a fazer pelo menos mais uma entrevista, até ter um veredicto final se você deve ou 
não receber proposta. 
 
2.2 Bain & Company 
 O processo seletivo da Bain é composto de basicamente 6 fases também. A primeira 
fase, assim como na McKinsey, é a análise curricular. A segunda fase é uma bateria de testes. 
Inicialmente é aplicado um teste no modelo GMAT. Os testes GMAT da Bain costumam ser 
 6 
os mais exigentes dentre as consultorias das quais trataremos neste guia. Além de serem 
difíceis, eles exigem bastante velocidade. Na mesma fase do GMAT é ainda realizado um 
teste de “business sense”. Assim como na McKinsey, esse teste é composto de cases escritos 
(em geral 2) com perguntas obejtivas associadas. Diferentemente daquela, entretanto, nesse 
teste de business, os dados vêm separados das perguntas. Assim, o candidato deve procurar 
no bloco de dados aqueles que lhe são pertinentes para responder as perguntas. Em geral, se o 
candidato resolver ler primeiro todos dados e depois fazer os testes, ele vai ter problemas 
com o tempo. Sendo assim, aconselha-se que o candidato tente ir verificando os dados ao 
longo do que as perguntas requisitam. O tempo nesse teste também é um fator fundamental. 
A fase de testes costuma eliminar grande parte dos candidatos na Bain, sendo, dentre as 
consultorias uma das mais exigentes. 
 Aqueles que conseguem passar pela fase de testes são chamados para a terceira fase 
do processo: case em grupo. Grupos pré-definidos de 3 a 5 pessoas são formados e lhes é 
apresentado um case (em uma tela). Em geral essa dinâmica é constituída de 3 etapas. Em 
cada uma dessas etapas é dada uma tarefa e um tempo para ela ser realizada. Após esse 
tempo, os grupos vão para uma sala comum e apresentam suas conclusões. A Bain costuma 
exigir qualidades quantitativas de seus consultores, o que é influencia fortemente seu 
processo seletivo. Não é diferente nos cases em grupo. Essa fase serve para avaliar tanto a 
capacidade de trabalho em grupo quanto sua capacidade de estruturar problemas. 
 Após ter sido aprovado no case em grupo, o candidato é chamado para a primeira fase 
de entrevistas (entrevistas com Consultants). Se for aprovado nessa fase, é chamado para a 
segunda fase de entrevistas (entrevistas com Managers). Se for aprovado nessa fase, é 
chamado para a última fase de entrevistas (entrevistas com Partners). Cada uma dessas fases 
de entrevistas é composta de 2 entrevistas de case. Conforme já foi mencionado, a Bain 
aprecia o foco quantitativo em suas entrevistas. Além disso, conforme sua política de 
implementação, os consultores prezam que os candidatos dêem soluções implementáveis nos 
seus cases. Em alguma das entrevistas iniciais o candidato é chamado a contar um pouco da 
sua vida pessoal ou algo de seu currículo em inglês. Alguns candidatos relatam ter passado 
por entrevistas totalmente em inglês. Muitos candidatos optam por realizar as três fases de 
entrevistas (6 entrevistas em um mesmo dia), a chamada Maratona Bain. Apesar da Maratona 
 7 
ser cansativa, é extremamente compensador sair da Bain com a proposta de trabalhar em uma 
das mais respeitáveis consultorias do mundo após um longo dia de trabalho mental. 
 
2.3 The Boston Consulting Group 
 O Boston Consulting Group (BCG) tem um processo curto, baseado em três fases. A 
primeira fase é constituída de teste de matemática e análise de currículo. Note que as duas 
coisas são analisadas conjuntamente. Portanto se você tiver um currículo bom mas não foi 
tão bom no teste, você ainda pode passar. O contrário também vale: mesmo aqueles que 
forem muito bem no teste podem ser eliminados por algum aspecto em seu currículo (como 
seu histórico escolar, por exemplo, que é requerido pelo BCG). O teste do BCG, ao contrário 
dos das outras consultorias, não é objetivo: o candidato tem que escrever a resposta. Mas a 
resposta é, em geral um número. O teste é baseado em GMAT – Problem Solving. O tempo é 
bastante curto. 
 Tendo passado dessa primeira fase, o candidato é chamado a uma fase de entrevistas 
(realizadas por Project Leaders, em geral). Os cases do BCG em geral são mais complexos 
que os das outras consultorias, exigindo maior grau de conhecimento de business. Há relatos 
de candidatos que tiveram que realizar entrevistas totalmente em inglês no BCG. Mesmo que 
o case não seja em inglês, em alguma das entrevistas, o seu inglês será testado (contando, por 
exemplo uma experiência pessoal em inglês). 
 Se for aprovado nas entrevistas com Project Leaders, o candidato é então chamado a 
fase de entrevistas com os sócios. 
 
2.4 Booz Allen Hamilton 
 O processo seletivo da Booz Allen Hamilton (BAH) foi o mais reduzido e objetivo de 
todos, constituído de 2 fases. A primeira fase é constituída de um teste de lógica e 
matemática e uma redação. Esse teste possui um formato diferente. Com 33 perguntas 
divididas em 11 blocos de 3 perguntas. Cada bloco de 3 perguntas possui 16 alternativas (que 
devem ser utilizadas para as 3 perguntas), tornando impossível o chute. Para esse teste, é 
interessante rever conceitos básicos de probabilidade e estatística, que podem ser úteis. 
Grande parte dos candidatos reclama que o tempo é muito curto para responder a todas 
perguntas (33 perguntas em 1 hora). A redação (em português) em geral é uma dissertação 
 8 
sobre algum tema atual de relevância (para isso, é interessante estar atualizado com as 
notícias dos jornais). Também é realizada análise curricular nessa fase. Históricos escolares 
são valorizados. 
 Tendo passado dessa fase, o candidato é chamado a realizar uma fase única de 
entrevistas (3 entrevistas). Em geral são balanceados cases qualitativos com cases 
quantitativos. Em algum momento, o candidato é chamado a contar um pouco da sua vida 
pessoal ou algo de seu currículo em inglês. Alguns entrevistadores podem fazer mais de um 
case em sua entrevista. 
 Tendo sido aprovadonas entrevistas, o candidato recebe a proposta. Alguns 
candidatos relatam ter passado por uma última fase de entrevistas com sócio. 
 
2.5 Roland Berger 
 O processo seletivo da Roland Berger (única consultoria européia, dentre as grandes 
do mercado) inicia de forma tradicional, com uma prova ao estilo GMAT. Além desse teste, 
na primeira fase o candidato deve preencher um formulário (característico da Roland Berger) 
em que deve falar sobre experiências, estudos, etc. Note que é muito importante preencher 
devidamente esse formulário. Bons candidatos que não foram aprovados na primeira fase 
confessaram ter negligenciado no preenchimento do formulário. São valorizadas as 
variedades de experiências. 
 Os aprovados nessa prova são então chamados a uma primeira fase de entrevistas. A 
primeira fase de entrevistas em geral ocorre com dois consultores. É freqüente no meio das 
entrevistas os candidatos serem questionados sobre assuntos atuais, que estão na mídia, por 
exemplo. Portanto, fique por dentro de tudo que está acontecendo no mundo. Conhecimento 
geral é importante. Candidatos também relatam terem sido requisitados a fazer contas rápidas 
e de cabeça nessas entrevistas. Após essa fase, em alguns casos há uma segunda fase de cases 
com um Principal da Roland Berger. 
 Após essas fases de cases, os aprovados são chamados a participarem do “Case 
Weekend”, realizado em geral em algum hotel, no qual um caso é entregue aos grupos para 
ser resolvido durante o fim de semana. Após isso, os grupos tem que apresentar a sua 
resolução do case. A Roland Berger convida diretores de empresas de renome para assistir às 
apresentações, dando suas opiniões e contribuindo para o processo seletivo. 
 9 
 Após essa fase, os candidatos aprovados são convidados a conversarem com os sócios 
e receberem propostas. 
 
2.6 AT Kearney 
 Assim como as suas concorrentes, a AT Kearney inicia seu processo com um teste ao 
estilo GMAT. Os aprovados nessa fase são convidados a participar de um dia de cases em 
São Paulo. Esse dia de cases reúne diversas faculdades (alguns falam em quase 100 
candidatos). Na parte da manhã, é realizado um case em grupo. Um grupo de 
aproximadamente 5 pessoas recebe um case escrito e tem mais ou menos 1 hora para resolve-
lo e elaborar a apresentação. Enquanto preparam esse case, há um consultor observando o 
grupo. Após isso, os consultores trocam de salas e o grupo apresenta a resolução do case. 
 Os candidatos aprovados na parte da manhã realizam 2 entrevistas nas parte da tarde. 
Essas entrevistas em geral são cases quantitativos, não muito complicados. Após essas duas 
entrevistas, os consultores se reúnem e decidem quem foi aprovado. Os aprovados são 
chamados para uma terceira entrevista ao final da tarde. Assim, acaba o dia. 
 Os aprovados nesse dia de cases são, por fim, chamados a uma última fase: uma 
entrevista com um sócio da empresa. Alguns relatam que essa entrevista é em inglês. 
 
 
 
3. Graduate Management Admission Test (GMAT) 
 Os testes GMAT foram concebidos para avaliar os candidatos a MBA nos Estados 
Unidos em relação às suas capacidades analíticas, matemáticas e lingüísticas. Hoje em dia 
(apesar de uma desrecomendação clara dos seus elaboradores), ele é largamente utilizado em 
processos seletivos de consultorias. 
 O teste original, é composto principalmente de 2 essays além de 5 partes quantitativo-
verbais de testes de múltipla escolha: Reading Comprehension, Sentence Correction, 
Problem Solving, Critical Reasoning e Data Sufficiency. As consultorias no Brasil costumam 
utilizar somente Problem Solving, Data Sufficiency e Critical Reasoning em seus processos 
seletivos. Esse teste, em geral é o começo de cada processo seletivo. McKinsey, BCG e Booz 
Allen utilizam testes que não são propriamente o GMAT. Entretanto, estudando para o 
 10 
GMAT o candidato estará (indiretamente) se preparando para os testes dessas consultorias 
também. 
 No CD em que está este arquivo, pode ser encontrado um diretório contendo recursos 
de preparação para o GMAT. 
 
 
 
4. Entrevistas de case 
 As entrevistas são as ferramentas mais utilizadas pelas consultorias para avaliar os 
seus candidatos na capacidade de resolver problemas. Além disso, entrevistas costumam 
avaliar a desenvoltura e a confiança do candidato, além de seu conhecimento de business. 
 A entrevista tradicional divide-se em três partes: apresentação do candidato, case e 
perguntas finais. Na apresentação do candidato, em geral são discutidos dados do currículo 
do candidato. Esteja preparado para a pergunta mais freqüente nessa parte: “Me conte um 
pouco sobre sua vida”. Saiba seu currículo de cor (no caso da Roland Berger, saiba também o 
seu formulário de candidatura de cor). 
 A segunda fase é o case. Existem basicamente 3 tipos de case: qualitativos (ou 
business case), quantitativos (ou guesstimates) e brainteasers. Em geral as consultorias 
costumam dosar casos quantitativos com qualitativos. Brainteasers costumam ser território de 
sócios e diretores (nas últimas fases). 
 A terceira fase é a de perguntas. Nela, o entrevistador abre espaço para que sejam 
realizadas perguntas sobre a empresa e sobre sua carreira. Lembre-se que para ter sucesso na 
entrevista, não basta “crack the case”. Há habilidades muito mais “soft” que são avaliadas. 
Empatia, interesse e vontade de trabalhar na empresa ficam em evidencia nessa parte da 
entrevista. 
 No CD em que está este arquivo, encontram-se diversos recursos para se preparar 
para essas entrevistas. Note que, preparando-se para as entrevistas de case, o candidato 
prepara-se automaticamente para os cases em grupo e para os testes de business. 
 
 
 
 11 
5. Recursos disponíveis no CD 
 Neste CD encontram-se recursos para preparação para o GMAT e para os cases. No 
diretório principal encontram-se dois guias sobre carreira em consultoria. É interessante o 
candidato ler inicialmente (pode ser em diagonal) esse material para começar a se ambientar 
ao mundo das consultorias. 
 Posteriormente, a preparação se divide em duas: GMAT e cases. A preparação para 
cases deve ser contínua e gradual. A preparação para GMAT (para engenheiros) em geral 
pode se concentrar em um único mês antes de começar os processos seletivos. Lembro ainda, 
que de nada adianta ser o papa dos cases se não se for capaz de passar pelas provas de 
GMAT. 
 A preparação para GMAT consiste em conhecer o sistema de cada parte do teste 
(Problem Solving, Critical Reasoning e Data Sufficiency) e praticá-los incessantemente 
controlando o tempo. Não custa lembrar que o tempo é uma variável importante desses testes 
sendo, em geral, o grande limitante. Além dos recursos contidos na pasta GMAT, se o 
usuário achar necessário, há diversos livros de preparação à venda nas livrarias (no Rio de 
Janeiro, há esse tipo de literatura na livraria da FGV). 
 A preparação para case deve constituir-se de duas partes: leituras e práticas 
individuais e práticas em grupo. Sendo assim, é interessante que o candidato reúna um 
conjunto de pessoas interessadas nesses processos seletivos que se reúnam, ao menos 2 vezes 
por semana para executar a prática de cases. 
 A preparação básica de cases (ver diretório “Básico” do CD) consiste em 
 1. Ler os guias básicos de case (Vault e Wetfeet) (subdiretório “Cases”). 
 2. Ver apresentações de consultorias sobre cases. (no corpo principal do diretório 
“Básico”). 
 3. Ler sobre cada empresa de consultoria, entender as peculiaridades de cada uma 
(subdiretório “Carreira”). 
 Também fazem parte da preparação inicial para os processos de consultoria a 
elaboração de um currículo adequado e de uma cover letter bem escrita (subdiretório“Currículo”) 
 Dentro dessa preparação inicial, convém que as reuniões do grupo de estudo versem 
sobre os cases contidos nos guias Vault e Wetfeet mencionados. Na reunião, divide-se o 
 12 
grupo em duplas. Cada um da dupla aplica um caso ao outro (os casos devem estar pré-
preparados pelo entrevistador). Depois trocam-se as duplas, até que todos tenham sido 
entrevistados por todos. Em cada reunião, em geral só é necessário que cada pessoa prepare 
um ou, no máximo, dois casos (para grupos de 4 a 6 pessoas). Com essa preparação básica, 
espera-se que o candidato comece a compreender a lógica de um case, consiga distinguir os 
tipos de casos e tenha condição de imprimir alguma estrutura ao caso. 
 Após isso, passa-se à parte mais maçante do treinamento: praticar, praticar e praticar. 
No diretório intitulado “Médio”, há diversos guias criados por diversos clubes de consultoria 
de universidades americanas. Vale a pena ler os frameworks por eles sugeridos mas, sem 
dúvida, a parte mais aproveitável deles são os exemplos de case para praticar. Nessa fase, 
aconselho que o grupo de estudos se reúna diariamente e pratique com esses casos até a 
exaustão. Somente praticando se aprende. 
 Após ter certa segurança (não se preocupe, você nunca vai se sentir completamente 
seguro na arte dos cases antes de ter uma proposta de consultoria na mão), você pode partir 
para o estudo avançado. No diretório “Avançado” constam dois documentos: “Case in Point” 
e “Crack the Case”. O primeiro deve ser lido inicialmente. Possui uma interessante 
abordagem que ajuda ao candidato a classificar os business cases. Ele ajuda a ter idéias na 
hora da entrevista sobre alguns assuntos. O segundo é considerado um guia bastante difícil. 
Muitos dizem que ele deveria ser usado tão somente pelos candidatos pós-MBA se 
prepararem. Entretanto, seus casos são extremamente completos e são preparados para 
aplicar em uma entrevista nas reuniões. Além disso, esses cases possuem uma grande 
quantidade de dados, gráficos, tabelas, algo comum em casos da Bain e do BCG ( e nos cases 
escritos de todas consultorias que se utilizam desse recurso). 
 Por fim, o CD possui mais um diretório: “Suplementar”. Esse diretório possui alguns 
livros interessantes de serem consultados mas que não são estritamente parte da preparação 
para o processo seletivo. 
 
 
 
 
 
 13 
6 Sugestões e Atualizações 
 Este arquivo e o CD no qual foi incluído foram desenvolvidos sem fins lucrativos 
para orientar às gerações futuras do Instituto Militar de Engenharia a respeito dos processos 
seletivos das principais consultorias que atuam no mercado brasileiro. Todas as descrições 
escritas neste arquivo foram redigidas baseadas nos processos seletivos do ano 2007, 
podendo estar sujeitas a alterações nos anos seguintes. Peço àqueles que possuam críticas, 
sugestões, dúvidas, reclamações ou agradecimentos que as direcionem para o meu e-mail. 
 No mais, desejo a todos boa sorte e, principalmente, bom trabalho de preparação. 
Espero que eu os tenha ajudado. 
 Sejam felizes! 
 
Diego Bartels 
Eng. Computação – IME 2007 
bartels00@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
7 Anexo A – Guesstimates 
 Abaixo uma série de dados importantes para Guesstimates convertidos para casos 
brasileiros. Além disso, Guesstimates comuns no Brasil. Agradecimentos especiais a Renato 
Purita Paes Leme (IME2007 – Eng. Computação) por essa seção. 
 
7.1 Dados brasileiros para Guesstimates 
População brasileira: 180 milhões 
Rio de Janeiro: 5 milhões de habitantes 
São Paulo: 10 milhões de habitantes 
 
Distribuição etária: 
 percentagem Pessoas (milhões) pessoas/idade 
0-14 anos 25% 45 3 
15-65 anos 70% 126 2,52 
65-... anos 5% 9 ? 
 
 
 
 
 
 15 
Alfabetização: 85% da população ~ 150 milhões 
População urbana: 85% da população ~ 150 milhões 
 Desses 80% ou 85% de população urbana, 30% vivem em grandes 
 metrópoles 
 
PIB brasileiro: 1,5 trilhões de dólares 
agricultura 10% 
indústria 40% 
serviços 50% 
 
PIB per capita: $8.400,00 
Força de Trabalho: 90 milhões (50% da população) 
Taxa de desemprego: 10% 
População abaixo da linha da pobreza: 20% 
Telefonia: 
 Linhas convencionais: 50 milhões 
 Celulares: 100 milhões 
Veículos: 40 milhões de veículos no Brasil circulando no Brasil (1/3 em São Paulo) 
 25 milhões de carros 
 
Renda individual (percentagem das pessoas ocupadas com mais de 10 anos) 
menos de 2 salários 70% 
de 2 a 5 salários 20% 
de 5 a 10 salários 6% 
de 10 a 20 salários 3% 
mais de 20 1% 
 
Renda familiar (reais, percentagem da população total) 
0 - 1000 50% 
1000 - 2000 25% 
2000 - 6000 20% 
6000 - ... 5% 
 
 16 
Usuários de internet: 25 milhões 
 
Fontes: 
CIA: https://www.cia.gov/cia/publications/factbook/geos/br.html 
IBGE: http://www.ibge.gov.br/brasil_em_sintese/ 
 
7.2 Dados mundiais para Guesstimates 
População mundial: 6,5 bilhões 
Usuários de internet: 1 bilhão 
População dos Estados Unidos: 300 milhões 
População da China: 1,3 bilhões 
 
7.3 Exercícios de Guesstimates 
 
7.3.1 Avaliar o número de fraldas vendidas por dia no Brasil 
 Perguntas a serem feitas: que tipo de fralda: para bebê, geriátrica, para pacientes em 
hospital, ... Caso seja para bebê, descartável? Façamos essa estimativa supondo que são 
fraldas para bebê. Temos: 
 População brasileira: 180 milhões 
 Bebê usam fraldas até 2 anos e meio ou 3 anos. No primeiro ano, eles usam mais 
fraldas, 6 fraldas/dia, já nos próximos, esse número cai para 4 fraldas/dia. A população 
brasileira é jovem, logo a concentração nas primeiras idades é maior. 25% da população tem 
entre 0 e 15 anos o que nos dá aproximadamente 3 milhões de habitantes por intervalo de um 
ano nessa faixa. 
anos população Fraldas/dia*bebê fraldas/dia 
0 3 6 18 
1 3 4 12 
2 3 4 12 
 42 
 O que nos dá 42 milhões de fraldas consumidas por dia no Brasil. Talvez valha a pena 
retirar uma pequena porcentagem de quem não usa fralda. Como fraldas hoje são uma artigo 
 17 
barato, essa percentagem é bem baixa, digamos em torno de 10%. Temos então algo como 38 
milhões de fraldas vendidas por dia no Brasil. 
 
7.3.2 Avaliar o mercado de combustível no Brasil 
 35 milhões de veículos circulando no Brasil 
 Digamos: 
 10 milhões de veículos comerciais (táxis, ambulâncias, transporte, ... 
 25 milhões de veículos particulares 
 Um carro médio roda 10 km usando 1 litro 
 Em média, uma pessoa para ir e voltar do trabalho gasta 30 km 
 Temos então 3 litros usados por dia 
 O que nos dá 75 milhões de litros por dia para os carros particulares. 
 Já os carros comerciais devem rodar bem mais quilômetros por dia, digamos quatro 
ou cinco vezes mais, adotemos cinco vezes mais. Temos então 150 milhões de litros para 
esses carros comerciais, o que nos dá ao todo: 225 milhões de litros usados por dia. 
 
7.3.3 Quantos tubos de pasta de dente são vendidos por mês 
 180 milhões de pessoas no Brasil 
 45 milhões de famílias (média de 4 pessoas por família) 
 1 família usa 3 tubos de pasta de dente por mês 
 130 milhões de tubos por mês 
 Essa estimativa é um pouco alta, pois nem toda a família usa pasta de dentes. 
 Devemos subtrair a população muito pobre, comunidades isoladas, ... – mesmo assim 
ainda temos um numero pequeno desses que não usam. Eu diria, 20%. Assim, tiramos 26 
milhões, arredondemos para 25 milhões. Logo, temos: 
 105 milhões de tubos vendidos por dia no Brasil 
 
7.3.4 Qual o número de celulares no BrasilNas grandes metrópoles, praticamente 100% da população tem celular. Nas áreas 
urbanas, mas não metrópoles, digamos que 50% da população tem um celular e que nas áreas 
rurais, 10% tenham. Assim, temos: 
 18 
 
 % populacao % celulares celulares 
rural 20 36 10 3,6 
urbana(metropoles) 30 54 90 48,6 
urbana(demais) 50 90 40 36 
 total = 88,2 
 
 Note que estamos pensando na população inteira. Note que nem todas as faixas de 
idade têm celular. Em geral, vamos supor que essas percentagens que consideramos valem 
para a faixa de 15 – 65 anos, e que, fora dessa faixa, a população com celular é muito 
pequena se comparada a essa. Assim, colocam,os um fator de 70% e obtemos: 62 milhões de 
celulares no Brasil. 
 
7.3.5 Número de McDonalds no Brasil 
 Usando uma abordagem semelhante a dos celulares, vamos comparar a taxa de 
McDonalds por população em metrópoles, regiões urbanas que não são metrópoles e áreas 
rurais. Tomemos como parâmetro o Rio de Janeiro, que tem 5 milhões de habitantes (cidade 
do Rio de Janeiro). Baseados na nossa experiência, podemos supor aproximadamente 60 ou 
70 McDonalds em toda a cidade, o que nos dá, aproximadamente 14 McDonalds para um 
grupo de um milhão de habitantes em uma metrópole. Considere que em um centro urbano 
fora de uma metrópole esse número é 1/5 do valor nas metrópoles, ou seja, 3 McDonalds 
para cada 1 milhão de habitantes. Nas áreas rurais, consideremos o número de McDonalds 
inexpressivos. 
 
 % 
populacao 
(M hab) 
McDonalds/milhão 
de habitantes 
McDonalds/M 
hab 
rural 20 36 0 0 
urbana(metropoles) 30 54 14 756 
urbana(demais) 50 90 3 270 
 Total: 1026 
 
 O número correto de McDonalds no Brasil é 1200. Esses dados estão disponíveis no 
documento McOnomics 
 19 
(http://www.mcdonalds.com.br/institucional/pdfs/mconomics/2005/mconomics_2005_port.p
df), disponível no site do McDonalds. Outras estatísticas interessantes do McDonalds que 
podem ser úteis para comparação quando avaliando outros negócios: 
− 1200 pontos de venda 
− 1,5 milhões de clientes por dia 
− 1200 clientes / dia . loja 
− 30 mil funcionários 
− faturamente de 3,5 milhões de reais por dia 
 
7.3.6 Estimando o número de carros no Brasil 
 O número de carros pessoais é aproximadamente 25 milhões no Brasil. Queremos 
construir um raciocínio para estimar esse número. Uma saída é dividir a população brasileira 
em faixas de renda e estimar o número de carros por família (50 milhões de famílias no 
Brasil). 
 
 
 
 
 
 
 
 O que nos dá um total de 22,5 milhões de carros, um número próximo de 25 milhões. 
Para estimar o número de carros totais (carros de empresas, táxis, ...) eu diria que para cada 5 
carros pessoais circulando na rua existe 1 táxi ou carro de empresa. Assim, o número desses 
carros seria 5 vezes menor, algo em torno de 5 milhões de carros. 
 
7.4 Estruturando o pensamento em Market Sizing 
 O objetivo do Market Sizing é saber que fração da população brasileira é 
consumidora de um determinado produto ou serviço. Uma abordagem inicial é pensar em: 
− Faixas etárias 
− Faixas de renda 
classe renda % familias (M) carros/familia carros (M) 
A 6000 - ... 5 2,5 2,5 6,25 
B 2000 - 6000 20 10 1 10 
C 1000 - 2000 25 12,5 0,5 6,25 
D ... - 1000 50 25 0 0 
 Total 22,5 
 20 
 Vemos como o nosso mercado se distribui nessas duas dimensões (dependendo do 
problema, só uma das dimensões pode ser considerada). Atribuímos pesos a cada faixa e em 
seguida somamos tudo. Peso, no caso do exemplo das fraldas, era o consumo de fraldas/dia 
de cada faixa de idade. 
 Outra dimensão que vale a pena olhar é: população urbana, rural. Pode valer a pena 
dividir a população urbana em metropolitana e em áreas urbanas menores. 
Em determinados problemas, é mais fácil estimar o mercado por família do que por pessoa 
(por exemplo, animais de estimação são mais facilmente contados por família do que por 
pessoa). Use que o Brasil tem 3,5 – 4 pessoas por família em média, o que dá um total de 50 
milhões de famílias no Brasil.

Outros materiais