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Conhecendo o CTB corrigido codigo de transito brasileiro

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Conhecendo 
o Código 
de Trânsito 
Brasileiro - CTB
SEST - Serviço Social do Transporte
SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
Qualquer parte dessa obra poderá ser reproduzida,
desde que citada a fonte.
Fale Conosco
0800 728 2891
ead.sestsenat.org.br
3
Sumário
Apresentação 5
Unidade 1 | Introdução ao Código de Trânsito Brasileiro 6
1 Introdução ao Código de Trânsito Brasileiro 7
1.2 As Vias e suas Velocidades Máximas 9
1.3 A Classificação Geral e Identificação dos Veículos 11
1.4 A Transferência de Propriedade 13
1.5 A Identificação do Condutor 13
Glossário 15
Atividades 16
Referências 17
Unidade 2 | Sistema Nacional de Trânsito 18
1 Sistema Nacional de Trânsito 19
1.1 O Processo de Habilitação 19
1.2 As Categorias de CNH 21
1.3 O Processo de Renovação da CNH 24
1.4 As Normas Gerais de Circulação e Conduta 25
1.5 Cuidados ao Trafegar 27
Glossário 28
Atividades 29
Referências 30
Unidade 3 | Normas de Circulação e Uso das Vias 31
1 Normas de Circulação e Uso das Vias 32
1.1 As Restrições de Uso das Vias 32
1.2 Qual é a Prioridade de Passagem? 33
1.3 As Regras nos Cruzamentos 34
1.4 Sinalizando Mudanças de Direção e Manobras 36
1.5 Os Cuidados nas Ultrapassagens 37
4
1.6 Usando Luzes e Buzina 38
1.7 Normas de Circulação para Ciclistas, Motociclistas e Outros 39
1.8 Normas de Circulação para Pedestres 40
Glossário 41
Atividades 42
Referências 43
Unidade 4 | Acidentes, Infrações e Crimes de Trânsito 44
1 Acidentes, Infrações e Crimes de Trânsito 45
1.1 O que Fazer em Caso de Acidente de Trânsito 45
1.2 As Infrações de Trânsito 46
1.3 Os Crimes de Trânsito 50
Glossário 53
Atividades 54
Referências 55
5
Apresentação
Prezado aluno,
Seja bem-vindo ao Curso Conhecendo o Código de Trânsito Brasileiro - CTB! 
Neste curso você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos 
você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo. 
O curso possui carga horária total de 30h e foi organizado em 4 unidades, conforme a 
tabela a seguir:
Unidade Carga horária
1 - Introdução ao Código de Trânsito Brasileiro e Legislação 
Complementar
8 horas
2 - Sistema Nacional de Trânsito 6 horas
3 - Normas de Circulação e Uso das Vias 8 horas
4 - Acidentes, Infrações e Crimes de Trânsito 8 horas
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar pelos conteúdos e realizar as atividades previstas nas “Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”;
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas entre em contato com a suporteead@sestsenat.org.br (0800 7282891).
Bons estudos! 
6
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO 
AO CÓDIGO DE TRÂNSITO 
BRASILEIRO 
7
1 Introdução ao Código de Trânsito Brasileiro
 f Como se constitui o Sistema Nacional de Trânsito (SNT)? Como se classificam as vias? Quais são as velocidades máximas que podemos praticar em cada um dos tipos de via? Como 
os veículos se classificam? Como se dá a identificação do 
condutor?
1.1 O Código de Trânsito Brasileiro e o Sistema Nacional de 
Trânsito
Em nosso dia a dia, vivenciamos diversas situações no trânsito que nos remetem, por 
vezes, à consulta da legislação. Isso tem ocorrido com bastante frequência entre os 
motoristas profissionais, uma vez que os instrumentos legais passam por uma série de 
aperfeiçoamentos. 
Nesta primeira unidade, apresentaremos, inicialmente, uma visão do Código de Trânsito 
Brasileiro (CTB) e a constituição do Sistema Nacional de Trânsito (SNT). Em seguida, 
vamos abordar as vias e suas velocidades máximas, a classificação geral e identificação 
dos veículos, a transferência de propriedade e a identificação do condutor.
8
De acordo com Gomes (2015) e Pazetti (2015), a legislação de trânsito no Brasil é 
constituída pela Lei no 9.503/1997 – que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) 
– e por um conjunto de resoluções, portarias, decretos e normatizações complementares 
(BRASIL, 1997).
Trânsito é a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, 
para circulação, parada, estacionamento e operação de carga e 
descarga (CTB, art. 1o, § 1o,1997).
O Sistema Nacional de Trânsito (SNT) é o conjunto de órgãos e 
entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de 
planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro 
e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem 
de condutores, educação, engenharia, operação do sistema 
viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de 
recursos e aplicação de penalidades (CTB, art. 5o, 1997). Os 
órgãos com funções coordenadora, consultiva e normativa do 
STN (CTB, art. 7o, 1997) são os seguintes: Conselho Nacional de 
Trânsito (CONTRAN); Conselho Estadual de Trânsito (CETRAN) e 
Conselho de Trânsito do Distrito Federal (CONTRANDIFE).
Já os órgãos responsáveis pelo cumprimento 
das leis de trânsito (CTB, art. 8o ao 25, 1997) são 
os abaixo elencados: 
• Federais: Departamento Nacional de 
Trânsito (DENATRAN), Departamento 
Nacional de Infraestrutura de Transportes 
(DNIT) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
9
• Estaduais: Departamentos Estaduais de Trânsito (DETRANs), Circunscrições 
Regionais de Trânsito (CIRETRANs), Departamentos de Estradas de Rodagens 
(DERs) e Polícias Militares e Polícias Rodoviárias Estaduais (PMs).
• Municipais: Departamentos Municipais de Trânsito, e Juntas Administrativas de 
Recursos de Infrações (JARI).
1.2 As Vias e suas Velocidades Máximas
Vias terrestres (CTB, art. 2o, 1997) são as superfícies por onde 
trafegam veículos, pessoas e animais, compreendendo pistas de 
rolamento, acostamentos, calçadas, passeios públicos, ilhas e 
canteiros centrais.
 a
Você sabia que existe classificação para as vias rurais e urbanas 
(CTB, art. 60 e Anexo I)? As vias rurais são classificadas em:
• Rodovias: conceituadas pelo CTB como vias rurais 
pavimentadas; e
• Estradas: em geral, são as vias rurais não pavimentadas.
No que tange às vias urbanas, estas se classificam em:
• Vias de trânsito rápido: não apresentam cruzamentos diretos, semáforos, 
travessia de pedestres em nível;
• Vias arteriais: conectam distintas regiões de uma cidade, com cruzamentos 
normalmente controlados por semáforos;
• Vias coletoras: coletam e distribuem o trânsito dentro das regiões da cidade e 
dão acesso às vias de maior tráfego; e
10
• Vias locais: são as vias de tráfego local, com cruzamentos normalmente sem 
semáforos.
A velocidade máxima em cada via é definida pela legislação e pela sinalização no local. 
Em vias não sinalizadas, o condutor deve ficar atento, pois os limites de velocidade são 
os constantes na Tabela 1 a seguir.
Tabela 1: Velocidades máximas nas vias
Vias urbanas Rodovias Estradas
30 km/h nas vias locais;
40 km/h nas vias 
coletoras
60 km/h nas vias arteriais 
80 km/h nas vias de 
trânsito rápido
110 km/h para automóveis, 
camionetas e motocicletas
90 km/h para ônibus e micro-
ônibus
80 km/h para os demais 
veículos
60 km/h
Fonte: CTB, art. 61, 1997.
Talvez, você já tenha se perguntado alguma vez: qual a relação entre velocidade mínima 
e velocidade segura? 
 a
A velocidade mínima não pode ser inferior à metade da máxima 
permitida no local (CTB, art. 62, 1997). Para a velocidade segura, siga 
as orientações:
• Em vias de grande movimento e rápido escoamento dotráfego, é 
necessário acompanhar o fluxo sem obstruir os demais veículos.
• Em vias locais, é necessário que condutor dirija em baixa velocidade, 
prevendo que as pessoas possam estar mais distraídas.
11
1.3 A Classificação Geral e Identificação dos Veículos
Os veículos possuem a classificação (CTB, art. 96, 1997) esquematizada abaixo:
• Quanto à tração: automotor, elétrico, de propulsão humana, de tração animal, 
reboque ou semirreboque;
• Quanto à espécie: 
✓ De passageiros: bicicleta, ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo, 
automóvel, micro-ônibus, ônibus, reboque ou semirreboque;
✓ De carga: motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo, caminhonete, caminhão, 
reboque ou semirreboque, carroça, carro de mão;
✓ Misto (de passageiros e de carga): camioneta, utilitário, entre outros;
✓ De competição;
✓ De tração;
✓ Especial;
✓ De coleção.
• Quanto à categoria: 
✓ Oficial: de representações diplomáticas, repartições consulares, de carreira ou 
organismos internacionais reconhecidos junto ao governo brasileiro;
✓ Particular: de aluguel e de aprendizagem.
Em relação à identificação dos veículos, o profissional deve estar atento aos seguintes 
documentos:
• Certificado de Registro do Veículo – CRV (CTB, art. 121, 1997): é o documento 
de porte não obrigatório, que deve ser mantido em local seguro, e serve para 
transferência da propriedade, alteração de endereço do proprietário ou alteração 
das características do veículo;
12
 a
No CRV, constam as características de identificação do veículo. 
As mais importantes são: o número do Registro Nacional 
de Veículos Automotores (RENAVAM), placa e número do 
chassi. Também, é possível observar: número do motor, cor, 
marca, modelo, categoria, capacidade, nome e endereço do 
proprietário.
• Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo – CRLV: documento de 
porte obrigatório, em que constam, além dos dados do veículo, informações 
sobre o pagamento do IPVA, do Seguro Obrigatório (DPVAT) e ano em exercício;
• Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres: é o 
seguro obrigatório que deve ser pago anualmente por todos os proprietários de 
veículos automotores. Serve para indenizar as vítimas de acidentes de trânsito 
envolvendo veículos automotores em caso de morte (R$ 13.500,00), invalidez 
permanente (até R$ 13.500,00) e reembolso de despesas médicas e hospitalares 
(até R$ 2.700,00).
No que diz respeito à identificação dos veículos por meio de placas, estas servem 
para reconhecer a sua categoria, principalmente por meio de cores (coleção – preta, 
particular – cinza, aluguel – vermelha, oficial – branca, experiência/fabricante – verde, 
entre outras).
 c
Com o advento do Sistema Nacional de Identificação 
Automática dos Veículos (SINIAV), os veículos poderão ser 
identificados também por meio de placas eletrônicas, que 
serão instaladas progressivamente.
13
1.4 A Transferência de Propriedade
No processo de compra e venda do veículo, tanto o vendedor quanto o comprador têm 
responsabilidades. Constituem deveres do vendedor:
• Preencher, com letra legível, o recibo de Autorização para Transferência de 
Propriedade de Veículo (ATPV) – o qual consta no verso do CRV – datar, assinar e 
reconhecer firma em cartório;
• Comunicar, por escrito, a venda ao DETRAN em até 30 (trinta) dias, a fim de não 
ser responsabilizado por infrações e outros atos do novo adquirente (CTB, art. 
134, 1997).
Por sua vez, são deveres do comprador:
• Assinar a ATPV e reconhecer firma em cartório (Resolução CONTRAN no 
310/2009);
• Encaminhar os documentos necessários à transferência de propriedade junto ao 
DETRAN ou CIRETRAN, lembrando que o prazo máximo para transferência de 
propriedade é de 30 (trinta) dias após a aquisição do veículo, e a extrapolação 
desse prazo constitui infração grave. 
1.5 A Identificação do Condutor
O condutor deve portar, obrigatoriamente, o documento original de habilitação, 
correspondente à categoria do veículo que estiver conduzindo, dentro do prazo de 
validade (CTB, art. 159, 1997):
• Permissão para Dirigir (PPD): documento válido por 1 (um) ano;
• Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC): dentro do prazo de validade;
• Carteira Nacional de Habilitação (CNH): a atual CNH contém foto e os números 
dos principais documentos do condutor, prestando como documento de 
identificação no território nacional;
14
• Documento de Identificação: obrigatório para condutores portadores de CNH 
sem foto.
 c
O atual modelo da CNH traz o número do Registro Nacional 
dos Condutores Habilitados – RENACH (CTB, Anexo I), que é 
estabelecido no início do processo de habilitação e usado para 
atendimento ou autuação do condutor em qualquer Unidade 
da Federação.
Resumindo
• A velocidade mínima em uma via não pode ser inferior à metade da 
máxima permitida no local. Agora, para a velocidade segura, em vias 
de grande movimento e rápido escoamento do tráfego, é necessário 
acompanhar o fluxo sem obstruir os demais veículos.
• É no CRV que constam as características de identificação do veículo, 
tais como: o número do RENAVAM, placa e número do chassi. Também 
é possível observar: número do motor, cor, marca, modelo, categoria, 
capacidade, nome e endereço do proprietário.
• Inovação: o SINIAV permitirá que os veículos também sejam identificados 
por meio de placas eletrônicas, que serão instaladas gradualmente.
15
Glossário
Esquematizada: representar de modo esquemático
Progressivamente: que se vai realizando gradualmente
Escoamento: ato de escorrer: o escoamento das águas da chuva.
16
 d
1. A Permissão para Dirigir – PPD tem validade de 2 (dois) 
anos.
( ) Certo ( ) Errado
2. É o documento de porte não obrigatório que deve ser 
mantido em local seguro e serve para a transferência de 
propriedade, alteração de endereço do proprietário ou 
alteração das características do veículo. Estamos falando de:
( ) Danos Pessoas Causados por Veículos Automotores de 
Vias Terrestres – DPVAT
( ) Certificado de Registro do Veículo – CRV
( ) Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo – 
CRLV
( ) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
3. O Documento de Identificação é obrigatório para 
condutores portadores de CNH sem foto.
( ) Certo ( ) Errado
4. As Circunscrições Regionais de Trânsito (CIRETRAN) 
constituem órgãos de trânsito no âmbito:
( ) Municipal.
( ) Estadual.
( ) Federal.
( ) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
 
Atividades
17
Referências
BRASIL. Lei n° 13.097, de 19 de janeiro de 2015. Altera a Lei n° 9.503/1997, entre outros 
. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em dezembro de 2015. ______. Lei n° 
13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, 
entre outros. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em dezembro de 2015. 
______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de 
motorista, entre outros. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em dezembro 
de 2015. 
______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. 
Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em dezembro de 2015. 
______. Lei n° 9.009, de 23 de setembro de 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais 
Cíveis e Criminais e dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. 
Acesso em dezembro de 2015. 
18
UNIDADE 2 | SISTEMA 
NACIONAL DE TRÂNSITO 
19
1 Sistema Nacional de Trânsito
 f Como ocorre o processo de habilitação? Quais são as características de cada categoria da CNH? O que dizem as normas de circulação e conduta? Quais os cuidados básicos 
para trafegar?
1.1 O Processo de Habilitação
Na prestação dos serviços de transporte,o motorista profissional deve estar atento a 
muitos detalhes, inclusive à regra primordial, que consite em evitar qualquer ação que 
possa representar perigo ou obstáculo para os demais usuários do trânsito.
20
Nesta unidade, abordaremos o processo de habilitação, as categorias de CNH, o 
processo de renovação da CNH, as normas gerais de circulação e conduta e os cuidados 
necessários ao trafegar. 
Consoante Gomes (2015) e Pazetti (2015), o processo de habilitação dos condutores 
tem validade de 1 (um) ano, prevendo-se a possibilidade de sua transferência e 
continuidade em outras Unidades da Federação. Para a habilitação, é possível almejar: 
Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC), categoria A, categoria B, categorias A 
e B e ACC e categoria B.
Para a obtenção da ACC ou da habilitação na categoria escolhida, o candidato deve:
• Ter 18 (dezoito) anos;
• Saber ler e escrever;
• Possuir documento de identificação e CPF;
• Ser aprovado no exame de avaliação psicológica;
• Ser aprovado no exame de aptidão física e mental;
• Obter certificado de conclusão em curso teórico de 45 (quarenta e cinco) horas/
aula, em Centro de Formação de Condutores (CFC) credenciado pelo DETRAN;
• Ser aprovado com 70% ou mais de acertos em prova teórica aplicada pelo 
DETRAN;
 c
A prova teórica pode ser convencional ou eletrônica, com, no 
mínimo, 30 (trinta) questões distribuídas proporcionalmente à 
carga horária de cada disciplina do curso teórico.
• Obter certificado de conclusão de curso prático de direção em algum CFC 
credenciado de, no mínimo, 20 (vinte) horas/aula para a categoria A, sendo 4 
(quatro) horas/aula realizadas no período noturno (Resolução CONTRAN no 
493/2014);
21
Agora, para obter o certificado de curso prático de direção para a categoria B, é 
necessário o mínimo de 25 (vinte e cinco) horas/aula, das quais 5 (cinco) devem ser 
feitas no período noturno.
 a
Para o curso prático, o DETRAN emite a Licença para 
Aprendizagem de Direção Veicular (LADV), em nome do 
candidato e de porte obrigatório. O aluno deverá estar 
acompanhado do instrutor toda vez que estiver conduzindo o 
veículo (CTB, art. 155, 1997).
• Ser aprovado no exame prático de direção para cada categoria escolhida;
• Se for reprovado no exame teórico ou prático, o candidato deverá aguardar 15 
(quinze) dias para fazer novo exame, sem a necessidade de repetir as etapas nas 
quais obteve êxito;
• Se for aprovado em todas as fases, o candidato receberá a Permissão para Dirigir 
— PPD, válida por 1 (um) ano. Durante esse intervalo de tempo, não sendo 
multado por infração gravíssima ou grave, nem reincidir em multa por infração 
média, terá direito à sua CNH. Em caso contrário, deve reiniciar todo o processo 
de habilitação.
1.2 As Categorias de CNH
Quanto às categorias de CNH (CTB, Anexos I e II da Resolução CONTRAN no 168/2004), 
elas podem ser:
• Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC): habilita o condutor a conduzir 
ciclomotores de até 50 (cinquenta) cilindradas;
• Categoria A: qualifica a condução de veículos automotores de 2 (duas) ou 3 (três) 
rodas, com ou sem carro lateral;
22
• Categoria B: qualifica a condução de veículos automotores com ou sem reboque, 
com peso bruto total (PBT) de até 3.500 kg e lotação máxima de 8 (oito) lugares, 
fora o do condutor;
 a
Consoante a Lei no 13.097/2015, o trator de roda e as máquinas 
agrícolas podem ser conduzidos em via pública também por 
condutor habilitado na categoria B.
• Categoria C: permite dirigir todos os veículos da categoria B e tratores, máquinas 
agrícolas e veículos de carga com mais de 3.500 kg de PBT, com ou sem reboque, 
desde que o reboque tenha menos de 6.000 kg de PBT;
 e
Exigências para a habilitação na categoria C:
• Ter pelo menos 1 (um) ano de habilitação na categoria B;
• Não ter sido multado por falta grave ou gravíssima, nem ser 
reincidente em multa por infração média nos últimos 12 (doze) 
meses;
• Ser aprovado em exame de aptidão física e mental;
• Realizar curso prático de 15 (quinze) horas-aula, sendo 3 
(três) horas-aula pela noite, e teste de direção veicular.
• Categoria D: permite dirigir todos os veículos das categorias B e C e veículos de 
passageiros com lotação maior que 8 (oito) lugares;
23
 e
Exigências para a habilitação na categoria D:
• Ter pelo menos 1 (um) ano de habilitação na categoria C ou 
pelo menos 2 (dois) anos na categoria B;
• Ter mais de 21 (vinte e um) anos e ser aprovado em exame de 
aptidão física e mental;
• Não ter sido multado por falta grave ou gravíssima, nem ser 
reincidente em multa por infração média nos últimos 12 (doze) 
meses;
• Realizar curso prático de 15 (quinze) horas-aula, sendo 3 
(três) horas-aula pela noite, e teste de direção veicular.
• Categoria E: qualifica conduzir todos os veículos das categorias B, C e D, trailers 
e veículos que rebocam unidades com mais de 6.000 kg de PBT ou com lotação 
superior a 8 (oito) passageiros. 
 e
Exigências para a habilitação na categoria E:
• Ter pelo menos 1 (um) ano de habilitação na categoria C;
• Ter mais de 21 (vinte e um) anos e ser aprovado em exame de 
aptidão física e mental;
• Não ter sido multado por falta grave ou gravíssima, nem ser 
reincidente em multa por infração média nos últimos 12 (doze) 
meses;
• Realizar curso prático de 15 (quinze) horas-aula, sendo 3 
(três) horas-aula pela noite, e teste de direção veicular.
24
Há, ainda, as denominadas especializações 
dentro das categorias de CNH, quais sejam: 
transporte coletivo de passageiros, transportes 
escolares, transporte de emergência, transporte 
de produtos perigosos, transporte de carga 
indivisível, mototáxi e motofrete. Para a obtenção 
dessas especializações, o condutor precisa 
preencher as seguintes condições adicionais:
• Ser maior de 21 (vinte e um) anos;
• Deter CNH da categoria exigida pela 
especialização e, no caso da categoria A, 
por pelo menos 2 (dois) anos;
• Ser aprovado em curso específico da especialização pretendida, de 50 (cinquenta) 
horas/aula cada, à exceção das especializações para moto, que são de 30 (trinta) 
horas-aula;
• Usar colete retrorrefletivo de segurança, no caso de motociclistas;
• Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir ou cassação da 
CNH;
• Ser aprovado em avaliação psicológica e exame de aptidão física e mental, 
quando exigível;
• Não ter sido multado por falta grave ou gravíssima, nem ser reincidente em multa 
por infração média nos últimos 12 (doze) meses, quando exigível.
1.3 O Processo de Renovação da CNH
O profissional da área de transportes deve estar ciente de que a validade máxima da 
CNH é de 5 (cinco) anos para condutores de até 65 (sessenta e cinco) anos e de 3 (anos) 
para condutores acima de 65 (sessenta e cinco) anos, ou conforme laudo médico.
25
Após a data de vencimento da CNH, o condutor tem até 30 (trinta) dias para solicitar a 
renovação junto ao DETRAN. Perdendo esse prazo, e estando na condução de veículo, 
o condutor comete infração gravíssima, sujeito a multa e 7 (sete) pontos no prontuário, 
retenção do veículo e recolhimento da CNH. Por isso, renove a sua CNH o quanto antes. 
Para isso, são necessários:
• Exame de aptidão física e mental;
• Avaliação psicológica, no caso de motoristas profissionais.
 a
Consoante a Lei no 13.103/2015 – conhecida como Lei dos 
Motoristas – será exigido o exame toxicológico de larga janela 
de detecção para consumo de substâncias psicoativas, quando 
da adição e renovação de habilitação nas categorias C, D e E.
1.4 As Normas Gerais de Circulação e Conduta
No CTB (Cap. III), estão definidos os comportamentos corretos dos usuários das vias 
terrestres, especialmente dos condutores de veículos. Entre eles, os principais são:
• Regra primordial: evitarqualquer ação que possa representar perigo ou 
obstáculo para os demais usuários do trânsito, visto que a responsabilidade do 
condutor se inicia bem antes da condução do veículo (CTB, art. 26).
• Estado e condições do veículo (CTB, art. 27): 
• Deve estar em bom estado de funcionamento e conservação;
• Deve ter combustível em quantidade suficiente para o deslocamento;
• Deve ter certificadas as boas condições de funcionamento dos equipamentos de 
uso obrigatório.
26
• Porte e validade dos documentos do condutor e do veículo (CTB, art. 159):
✓ CNH original, correspondente à categoria do veículo e no prazo de validade;
✓ Licenciamento do veículo e no prazo de validade;
✓ Documento de identificação (para CNH sem foto);
✓ Porte de lentes corretivas ou próteses indicadas na CNH.
• Condições do condutor e dos passageiros:
✓ O condutor deve estar psicologicamente equilibrado, bem-disposto e sóbrio;
✓ O condutor deve estar devidamente calçado, de modo a não comprometer a 
utilização dos pedais (CTB, art. 252, 1997);
✓ O condutor deve estar com o número de passageiros e o volume de carga 
admitido pela capacidade do veículo e da CNH;
✓ Crianças:
 a
Crianças menores de 10 (dez) anos devem ocupar o banco 
traseiro, valendo-se, individualmente, do cinto de segurança 
e equipamento de retenção adequado à sua idade, peso e 
altura: até um ano – bebê-conforto no sentido contrário ao 
deslocamento do veículo; de um a quatro anos – cadeirinha; 
de quatro a sete anos e meio – assento de elevação; a partir de 
sete anos e meio – cinto de segurança.
✓ Em motocicletas, é proibido transportar crianças menores de 7 (sete) anos ou 
sem condições de se cuidar;
✓ Não deve haver qualquer parte do corpo do condutor ou do passageiro fora do 
veículo.
27
1.5 Cuidados ao Trafegar
O condutor do veículo deve estar sempre atento e utilizar as duas mãos no volante. 
Além disso, são preceitos gerais:
• Não arrancar abruptamente, e manter distância de segurança lateral e frontal 
dos demais veículos e do bordo de pista (CTB, art. 29, inc. II).
• Conduzir o veículo pelo lado direito das vias, salvo em situações justificadas (CTB, 
art. 29, inc. I);
• Em vias com faixas de mesmo sentido, aquelas da direita são destinadas aos 
veículos mais lentos e de maior porte, enquanto as da esquerda são utilizadas 
para ultrapassagem e deslocamento de veículos mais rápidos (CTB, art. 29, inc. 
IV);
• Veículos de tração animal devem circular pelo lado direito da pista, próximo ao 
meio-fio ou pelo acostamento (CTB, art. 52).
Resumindo
• Lembre-se de que, após a data de vencimento da CNH, o condutor tem 
até 30 (trinta) dias para solicitar a renovação junto ao DETRAN.
• Pela atual Lei dos Motoristas, será exigido o exame toxicológico de 
larga janela de detecção para consumo de substâncias psicoativas, 
necessário quando da adição e renovação da habilitação nas categorias 
C, D e E.
• Crianças menores de 10 (dez) anos devem ocupar o banco traseiro, 
valendo-se, individualmente, do cinto de segurança e equipamento de 
retenção adequado à sua idade, peso e altura!
28
Glossário
Deslocamento: é quando uma parte de algo sai do lugar.
29
 d
1. Para o curso prático de direção, o DETRAN emite a Licença 
para Aprendizagem de Direção Veicular (LADV), em nome do 
candidato, de porte facultativo. O(a) aluno(a) deverá estar 
acompanhado(a) do instrutor toda vez que estiver conduzindo 
o veículo.
( ) Certo ( ) Errado
2. Para se habilitar na categoria D, o(a) candidato(a) deve 
atender aos requisitos abaixo descritos, exceto:
( ) Ter pelo menos 1 (um) ano de habilitação na categoria C.
( ) Ter pelo menos 2 (dois) anos na categoria B.
( ) Ter mais de 21 (vinte e um) anos.
( ) Não ter sido multado por falta média.
3. Veículos de tração animal devem circular pelo lado 
esquerdo da pista, próximo ao meio-fio ou pelo acostamento.
( ) Certo ( ) Errado
4. Pelas normas gerais de circulação e conduta, no que diz 
respeito ao estado e condições do veículo, o condutor deve 
se certificar de que:
( ) O veículo esteja em bom estado de funcionamento e 
conservação.
( ) O veículo tenha combustível em quantidade suficiente 
para o deslocamento.
( ) Os itens obrigatórios do veículo estejam em boas 
condições.
( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
 
Atividades
30
Referências
CONTRAN. Conselho Nacional de Trânsito. Resolução no 493/2014. Disponível em: 
Acesso em dezembro de 2015. 
GOMES, O. S. Código de Trânsito Brasileiro Comentado e Legislação Complementar. 
Curitiba: Juruá, 2015.
PAZETTI, A. L. T. Código de Trânsito Brasileiro Comentado e Anotado. São Paulo: 
Letras Jurídicas, 2015. 
31
UNIDADE 3 | NORMAS DE 
CIRCULAÇÃO E USO DAS VIAS 
32
1 Normas de Circulação e Uso das Vias
 f Quais as restrições no uso das vias? Quais as prioridades de passagem e travessia de cruzamentos? Como sinalizar as mudanças de direção e as manobras? Como realizar as 
ultrapassagens de forma mais segura?
1.1 As Restrições de Uso das Vias
O motorista profissional deve externar comportamentos corretos no desempenho das 
funções, não apenas quanto ao porte dos documentos obrigatórios, mas também em 
sua conduta cotidiana no trânsito.
Nesta unidade, estudaremos as restrições de uso das vias, as regras de prioridade de 
passagem e travessia de cruzamentos, sinalização de mudanças de direção e manobras, 
os cuidados nas ultrapassagens, o uso de luzes e buzina e as normas de circulação para 
ciclistas, motocicilistas e pedestres.
33
De acordo com a lição de Gomes (2015) e Pazetti (2015), existem restrições de uso das 
vias para as quais o condutor do veículo deve se atentar. Entre elas, destacam-se:
• Os veículos motorizados poderão trafegar nos passeios, calçadas ou acostamentos 
somente para entrar e sair de edificações ou áreas de estacionamento (CTB, art. 
29, inc. V, 1997);
• Tráfego pelos acostamentos:
 a
É permitido apenas quando a pista de rolamento apresentar 
danos, ou quando estiver em obras ou bloqueada por acidentes!
• Para paradas temporárias, por motivo de emergência, o condutor deve colocar 
sinalização de advertência (CTB, art. 46, 1997).
1.2 Qual é a Prioridade de Passagem?
Para as passagens nas vias, há regras de priorização do tráfego. Observe as que seguem:
• Na entrada e saída de edificações e estacionamentos, o condutor deve parar e dar 
a preferência a pedestres que estejam na calçada e aos veículos que estiverem 
pela via;
• Veículos de emergência: 
 e
Os veículos de emergência em serviço — com sirene e luzes 
vermelhas ligadas – têm prioridade sobre os demais, inclusive 
as viaturas de polícia, dos bombeiros e ambulâncias (CTB, art. 
29, inc. VII, 1997)!
34
• Os veículos acompanhados de batedores têm prioridade de passagem, sendo 
que os condutores devem deixar livre a faixa da esquerda (CTB, art. 29, inc. VI, 
1997);
• Os veículos que trafegam sobre trilhos apresentam prioridade de passagem 
sobre os demais (CTB, art. 29, inc. XII), sendo que o condutor deve parar antes do 
cruzamento com a via férrea (CTB, art. 212, 1997).
1.3 As Regras nos Cruzamentos
Sem indício de dúvida, é nos cruzamentos que ocorre o maior número de acidentes e 
atropelamentos. Atente-se ao estabelecido na legislação:
• Recomendação geral: 
 a
Ao aproximar-se de cruzamentos, o condutor deve ter cautela 
redobrada, reduzir a velocidade, sinalizar suas intenções 
com antecedência, obedecer à sinalização e aos critérios de 
preferência (CTB, art. 44, 1997).
35
• Preferências de passagem em cruzamentos:
✓ Nos cruzamentos sinalizados, é a sinalização que estabelece a preferência de 
passagem;
✓ Nos casos de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, a preferência de 
passagem é daquele que porela estiver circulando (CTB, art. 29, inc. III, a), 1997);
✓ Nas rotatórias, os veículos que por ela já estiverem trafegando têm preferência 
(CTB, art. 29, inc. III, b), 1997);
✓ Nos cruzamentos sem sinalização:
 a
Tem preferência de passagem o veículo que se aproximar pela 
direita do condutor (CTB, art. 29, inc. III, 1997).
• Nos cruzamentos com semáforo:
✓ Planeje a travessia com antecipação, considerando o fluxo dos demais veículos;
✓ Não pare sobre a área de interseção das vias;
✓ Não pare sobre a faixa de pedestres.
• Nos cruzamentos sem semáforo:
✓ Nos cruzamentos sinalizados com a placa “Pare”, o condutor deve parar o veículo 
e olhar, atentamente, antes de seguir;
✓ Nos cruzamentos sinalizados com a placa “R-2 Dê a preferência”, o condutor deve 
reduzir a velocidade, parar o veículo (caso necessário) e obedecer às regras de 
preferência.
36
1.4 Sinalizando Mudanças de Direção e Manobras
As mudanças de direção e as manobras devem ser sinalizadas adequadamente. Veja o 
que estabelecem os regulamentos:
• Antes de qualquer manobra:
✓ Verifique se é permitido e se é possível fazer a manobra com segurança;
✓ Atente às condições do trânsito a seu redor, confirmando que não será criado 
perigo para os demais usuários;
✓ Sinalize as intenções com antecedência;
✓ Coloque-se corretamente na via e execute a manobra com cuidado.
• Para mudança de faixa em vias de mão única: requerem-se do condutor a 
verificação dos espelhos retrovisores e sinalização com antecedência;
• Para conversão à direita: o condutor deve sinalizar, diminuir a velocidade e 
aproximar-se o máximo possível do bordo direito da via, entrando na sua mão de 
direção (CTB, art. 38, 1997);
• Para conversão à esquerda em pista de mão única: o condutor deve sinalizar, 
diminuir a velocidade e aproximar-se o máximo possível do bordo esquerdo da 
via, entrando na sua mão de direção (CTB, art. 38);
• Para conversão à esquerda em pista de mão dupla, em vias sem acostamento: 
 e
O condutor deve sinalizar, diminuir a velocidade e aproximar-se 
do eixo central da pista, dar a devida preferência aos veículos 
que trafegam em sentido contrário e a pedestres e ciclistas da 
lateral esquerda da via.
37
• Para conversão à esquerda em pista de mão dupla, em vias com acostamento: 
o condutor deve sinalizar, diminuir a velocidade, parar no acostamento da direita 
e esperar por condição favorável para executar a manobra (CTB, art. 37, 1997);
1.5 Os Cuidados nas Ultrapassagens
As ultrapassagens realizadas de forma equivocada podem provocar acidentes graves. 
Esteja vigilante aos regramentos seguintes:
• Ao realizar a ultrapassagem:
✓ Analise o tráfego e a proximidade dos demais veículos, sinalize e certifique-se de 
que a manobra pode ser realizada de forma segura (CTB, art. 29, inc. X e XI);
✓ Ultrapasse apenas pela esquerda, em locais permitidos e com boa visibilidade 
(CTB, art. 29, inc. IX);
✓ Ultrapassagem pela direita:
 e
A ultrapassagem pela direita é permitida somente se o veículo 
da frente estiver sinalizando uma manobra para a esquerda 
(CTB, art. 29, inc. IX).
✓ Nas vias de mão dupla e pista única, não é consentido ultrapassar em curvas, 
subidas, pontes, viadutos e outros locais de baixa visibilidade (CTB, art. 32, 1997);
✓ O condutor não deve ultrapassar em cruzamentos com outras vias, cruzamentos 
com via férrea e em locais de passagem de pedestres (CTB, art. 33, 1997);
✓ Na ultrapassagem de coletivos parados, embarcando ou desembarcando 
passageiros, aumente a atenção, reduza a velocidade ou até pare, caso necessário 
(CTB, art. 31, 1997).
38
• Ao ser ultrapassado:
✓ Colabore, movendo-se à direita, sem acelerar, propiciando espaço para outro 
veículo (CTB, art. 30, inc. I, 1997);
✓ Nas vias de mão dupla:
 e
Não é permitido ultrapassar quando a linha divisória mais 
próxima for contínua ou se houver duas linhas contínuas. Caso 
a linha mais próxima for seccionada, é permitido ultrapassar.
✓ Os veículos lentos, em fila, devem manter entre si distância suficiente para 
intercalar os veículos que os ultrapassarem (CTB, art. 30, § único).
1.6 Usando Luzes e Buzina
De acordo com os art. 40 e 41 do CTB (1997), são preceitos a serem observados pelos 
condutores:
• Mantenha os faróis regulados e todas as lâmpadas funcionando;
• Use luz baixa à noite nas vias iluminadas;
• Use luz baixa em túneis, mesmo durante o dia;
• Use luz baixa à noite no cruzamento com outros veículos;
• Use luz baixa em situações de baixa visibilidade, tais como neblina e chuva forte;
• Use luz alta, de forma intermitente, na ultrapassagem ou na comunicação de 
perigo;
• Use luz alta à noite nas vias não iluminadas, caso a pista esteja livre;
39
• Utilize o pisca-alerta nas situações de emergência, ou quando o veículo estiver 
imobilizado em local perigoso, ou, ainda, quando a sinalização da via o estabelecer;
• A buzina somente deve ser usada brevemente, para alertar. 
 e
 
No perímetro urbano, o uso da buzina é proibido das 22:00 às 
06:00.
1.7 Normas de Circulação para Ciclistas, Motociclistas e 
Outros
Os ciclistas devem observar as seguintes normas de circulação:
• Nas calçadas, passarelas e outras vias exclusivas para pedestres, é proibido andar 
montado na bicicleta;
• Utilize sempre ciclofaixas, ciclovias ou acostamentos;
 a
Quando não houver vias específicas aos ciclistas, utilize o 
bordo da pista, no mesmo sentido dos demais veículos.
Por seu turno, os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores devem 
atentar ao seguinte:
• Use vestuário de proteção em conformidade com as especificações do CONTRAN;
• Conduza sempre se valendo das duas mãos no guidão;
• Mantenha o farol ligado, ainda que seja dia;
40
• O condutor e o passageiro devem utilizar, obrigatoriamente, capacete;
• O tráfego nas vias:
 e
Nas vias de pistas múltiplas, os ciclomotores devem transitar 
no centro da pista da direita e, em vias de pista simples, no 
bordo mais à direita da pista.
1.8 Normas de Circulação para Pedestres
Os pedestres também possuem regramentos no trânsito, tais como:
• Os ciclistas desmontados, impulsionando suas bicicletas, são considerados 
pedestres (CTB, art. 68, § 1o, 1997);
• Nas vias urbanas, os pedestres devem transitar pelas calçadas e passeios. Já nas 
vias rurais, devem utilizar o acostamento. Caso não haja acostamento, devem 
caminhar em sentido contrário ao fluxo de veículos, em fila única (CTB, art. 68, § 
3o, 1997);
• Havendo faixa de pedestre, mas sem semáforo, os pedestres têm preferência 
sobre os veículos (CTB, art. 70, 1997);
• Não havendo faixa de pedestre, nem sinalização, os pedestres devem aguardar 
na calçada pelo melhor momento, e atravessar a via na menor distância possível 
(CTB, art. 69, 1997.
41
Resumindo
• O tráfego pelo acostamento somente é permitido quando a pista 
de rolamento apresentar danos, estiver em obras ou bloqueada por 
acidentes.
• Os veículos de emergência em serviço, ou seja, com sirene e luzes 
vermelhas ligadas, têm prioridade sobre os demais, inclusive viaturas 
de polícia, dos bombeiros e ambulâncias.
• Atenção aos ciclomotores: nas vias de pistas múltiplas, eles devem 
transitar no centro da pista da direita e, em vias de pista simples, no 
bordo mais à direita da pista.
Glossário
Trafegando:aAndar no tráfego. Transitar.
42
 d
1. Não é permitido ultrapassar quando a linha divisória mais 
próxima for contínua ou se houver duas linhas contínuas.
( ) Certo ( ) Errado
2. Nos cruzamentos com semáforo, o condutor do veículo 
deve:
( ) Planejar a travessia com antecipação.
( ) Não parar sobre a área de interseção das vias.
( ) Não parar sobre a faixa de pedestres.
( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
3. Noperímetro urbano, o uso da buzina é proibido das 20:00 
às 06:00.
( ) Certo ( ) Errado
4. Com relação às preferências de passagem em cruzamentos, 
pode-se afirmar, exceto:
( ) Nos cruzamentos sinalizados, é a sinalização que 
estabelece a preferência de passagem.
( ) Nos casos de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, 
a preferência de passagem é daquele veículo que por ela estiver 
circulando.
( ) Nas rotatórias, os veículos que por ela já estiverem 
trafegando têm preferência. 
( ) Nos cruzamentos sem sinalização, tem preferência de 
passagem o veículo que se aproximar pela esquerda do condutor.
 
Atividades
43
Referências
CONTRAN. Conselho Nacional de Trânsito. Resolução no 493/2014. Disponível em: 
<www.planalto.gov.br>. Acesso em dezembro de 2015. 
_______. Resolução no 432/2013. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em 
dezembro de 2015. 
_______. Resolução no 310/2009. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em 
dezembro de 2015. 
_______. Resolução no 168/2004. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em 
dezembro de 2015. 
GOMES, O. S. Código de Trânsito Brasileiro Comentado e Legislação Complementar. 
Curitiba: Juruá, 2015.
PAZETTI, A. L. T. Código de Trânsito Brasileiro Comentado e Anotado. São Paulo: 
Letras Jurídicas, 2015.
44
UNIDADE 4 | ACIDENTES, 
INFRAÇÕES E CRIMES DE 
TRÂNSITO
45
1 Acidentes, Infrações e Crimes de Trânsito
 f Você sabe como agir em caso de acidente com ou sem vítima de acordo com as regras do CTB? Quais são as principais infrações de trânsito e suas ? E os crimes de trânsito, quais são 
suas consequências?
1.1 O que Fazer em Caso de Acidente de Trânsito 
Ao conhecer mais detalhadamente a parte de infrações do CTB, o motorista 
profissional não apenas ficará mais atento às suas responsabilidades, mas também 
terá a oportunidade de rememorar os seus direitos.
46
Nesta unidade, estudaremos como proceder em casos de acidente, as infrações e os 
crimes, todos relativos ao trânsito.
Em consonância com Gomes (2015) e Pazetti (2015), nos casos de acidente com vítimas 
(CTB, art. 176, 1997), sempre que o condutor se envolver em acidente, ou presenciar 
um acidente de terceiros, deve agir da seguinte forma:
• Sinalize a área para evitar novos acidentes;
• Providencie o imediato socorro ou atendimento especializado às vítimas;
• No caso de demora de atendimento especializado, é necessário avaliar a 
situação das vítimas e prestar, pessoalmente, os primeiros socorros, caso esteja 
capacitado;
• Avise a autoridade de trânsito e permaneça no local.
Para o caso de acidente sem vítimas (CTB, art. 178, 1997), siga estas orientações:
• Não se faz necessário demandar a autoridade de trânsito;
• Os veículos devem ser retirados do local para desobstrução da via;
• O condutor interessado pode procurar o Plantão de Acidentes de Trânsito, a 
fim de registrar o fato e obter o Boletim de Ocorrências (BO) para efeitos legais 
relacionados a seguros e ações judiciais.
1.2 As Infrações de Trânsito
 
Infração de trânsito é qualquer desobediência às leis e normas 
contidas no CTB, resoluções e portarias.
47
Para que você tenha uma ideia das sanções impostas aos infratores e aplicadas pelo 
DETRAN, Prefeituras, Polícias Rodoviárias e outros órgãos com jurisdição sobre a via, 
atente-se à lista abaixo:
• Advertências por escrito: têm finalidade educativa e são aplicadas em casos de 
infração leve ou média aos infratores não reincidentes e com boa conduta;
• Multas: impostas à maior parte das infrações, implicam em anotação de pontos 
no prontuário do infrator e são proporcionais à gravidade da infração;
• Suspensão do direito de dirigir: adotada em certos crimes e infrações, ou 
quando for excedido o número máximo admissível de pontos no prontuário;
• Apreensão do veículo: prevê o recolhimento em depósito do órgão responsável, 
e o infrator deve arcar com todos os ônus para a retirada;
• Cassação da CNH: cancelamento definitivo do documento de habilitação, 
obrigando o infrator a reiniciar o processo de habilitação;
• Cassação de Permissão para Dirigir (PPD): sujeita o infrator a reiniciar o 
processo de habilitação;
• Curso de Reciclagem: é obrigatório ao infrator que tenha o direito de dirigir 
suspenso, ou que tenha provocado acidente grave ou, ainda, ao que tenha sido 
condenado por delito de trânsito.
 e
Além das sanções anteriormente descritas, há determinadas 
medidas administrativas que podem ser impostas pelo agente 
de trânsito no local da infração, em função da ocorrência: 
retenção do veículo, remoção do veículo, recolhimento do 
documento de habilitação (CNH ou PPD), recolhimento do 
Certificado de Registro, recolhimento do Certificado de 
Licenciamento Anual, transbordo do excesso de carga, teste 
de alcoolemia ou perícia, realização de exames e recolhimento 
de animais soltos nas vias.
48
No que tange às multas por infrações de trânsito, estas dependem da gravidade da 
ocorrência e podem ser de acordo com a Tabela 2. Note que algumas das infrações 
gravíssimas têm o valor da multa multiplicado por 3, 5 e 10, uma vez que a vida foi 
colocada em risco extremo, conforme a Tabela 3 (CTB, art. 1o, 1997):
Tabela 2: Gravidade e valores de multas. 
Gravidade Pontos Valores (R$)
Leve 3 53,20
Média 4 85,13
Grave 5 127,69
Gravíssima 7 191,54
Fonte: Brasil, 1997.
Tabela 3: Multas gravíssimas e valores.
Gravidade Pontos Valores (R$)
Gravíssima (3x) 7 574,62
Gravíssima (5x) 7 957,70
Gravíssima (7x) 7 1.915,40
Fonte: Brasil, 1997.
De forma geral, o condutor é o responsável pelas infrações cometidas na direção do 
veículo (CTB, art. 257, 1997). Porém, observe:
• Caso o condutor não seja identificado no momento da 
infração, o proprietário do veículo receberá em seu 
endereço a Notificação de Autuação;
• Se o proprietário não apresentar o condutor infrator no 
prazo de 15 (quinze) dias, a partir do recebimento da 
autuação, ele será considerado o responsável.
O processo de recurso de multas consiste de três fases: defesa prévia, apresentado 
ao órgão autuador; recurso em 1ª Instância, junto à JARI; e recurso em 2ª Instância, 
junto ao CETRAN.
49
 e
O condutor terá suspenso o seu direito de dirigir nas seguintes 
situações:
• Atingir 20 (vinte) pontos no prontuário no prazo de 12 (doze) 
meses;
• Cometer qualquer infração que determine a suspensão do 
direito de dirigir, independentemente do número de pontos 
no prontuário.
As infrações que estabelecem a suspensão do direito de dirigir do condutor ou do 
proprietário do veículo são as elencadas:
• Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa (CTB, 
art. 165 e Resolução CONTRAN no 432/2013 – “Lei Seca”);
• Ameaçar a segurança de pedestres ou a de outros veículos (CTB, art. 170, 1997);
• Disputar corrida por espírito de competição ou rivalidade (CTB, art. 173, 1997);
• Promover ou participar de competição não autorizada, racha, exibição ou 
demonstração de perícia (CTB, art. 174, 1997);
• Praticar manobras perigosas, arrancadas, derrapagens ou frenagens (CTB, art. 
175, 1997);
• No caso de acidente, deixar de sinalizar, afastar o perigo, identificar-se, prestar 
informações ou acatar determinações da autoridade (CTB, art. 176, 1997);
• Deixar de prestar ou providenciar socorro à vítima ou abandonar o local (CTB, art. 
176, 1997);
• Transpor bloqueio policial (CTB, art. 210, 1997);
• Dirigir com velocidade superior à máxima permitida em mais de 50%, em qualquer 
via (CTB, art. 218, 1997);
50
A cassação do documento de habilitação é prevista nos seguintes casos (CTB, art. 
263, 1997):
• Se, estando com o direito de dirigir suspenso, o condutor seja flagrado conduzindo 
qualquer veículo que exija habilitação;
• No caso de ocondutor reincidir, em um período de 12 (doze) meses, nas infrações 
previstas no CTB: art. 162, inc. III, e nos arts. 163, 164, 165, 173, 174 e 175;
• Quando o condutor for condenado, judicialmente, por delito de trânsito;
• Se for comprovada irregularidade na expedição da sua habilitação, a qualquer 
tempo.
 e
A habilitação pode ser requerida novamente após 2 (dois) 
anos decorridos da cassação, pelo reinício de todo o processo 
de habilitação.
1.3 Os Crimes de Trânsito
Os crimes de trânsito estão previstos no Capítulo 19 do CTB, no Código Penal, no 
Código Processual Penal e na Lei no 9.009/1995, que dispõem sobre os Juizados 
Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.
Quais são os principais crimes de trânsito previstos no CTB?
51
 e
São os principais crimes de trânsito previstos no CTB (1997):
• Praticar homicídio culposo, não intencional (CTB, art. 302);
• Praticar lesões corporais culposas, não intencionais (CTB, art. 
303);
• Deixar de prestar socorro imediato ou abandonar o local 
para fugir da responsabilidade civil ou criminal (CTB, arts. 304 
e 305);
• Dirigir sob influência de álcool ou de substâncias psicoativas 
de efeitos similares (CTB, art. 306);
• Participar de rachas ou competições não autorizadas (CTB, 
art. 308);
• Transitar com velocidade incompatível com a segurança e as 
condições locais (CTB, art. 311).
Também, existem os crimes dolosos, que são mais graves e preveem penalidades e 
penas mais severas.
Crimes dolosos, de acordo com o Código Penal, são aqueles em 
que o condutor tenha atuado com a intenção ou a ciência de que 
suas ações poderiam ter consequências prejudiciais.
São exemplos de crimes de trânsito dolosos:
• Dirigir ou permitir que alguém dirija: sem ser habilitado; com a habilitação 
suspensa ou cassada; embriagado ou sem condições físicas e mentais de dirigir 
com segurança (CTB, arts. 309 e 310, 1997);
52
• Prestar informações errôneas a policiais ou agentes de trânsito sobre qualquer 
aspecto de uma ocorrência (CTB, art. 312, 1997).
No que tange às penalidades e penas, levando-se em conta a gravidade, as 
circunstâncias e a interpretação do ato criminoso consoante o Código Penal ou o CTB, 
temos:
• Suspensão da habilitação ou permissão, ou a proibição de obter a habilitação ou 
permissão por um prazo de 2 (dois) meses a 5 (cinco) anos (CTB, art. 293, 1997);
• A violação da suspensão ou proibição sujeita o infrator à reaplicação da 
penalidade por igual período e multa, bem como à pena de 6 (seis) meses a 1 
(um) ano de retenção (CTB, art. 307, 1997);
• As penas de detenção podem variar de 6 (seis) meses a 10 (dez) anos;
• Além das penas e penalidades, o infrator pode ser condenado a reparar danos 
causados ao patrimônio público ou a terceiros, e também a pagar de multa.
Nos crimes de trânsito, determinadas situações e circunstâncias podem contribuir 
para o agravamento das penalidades e penas (CTB, arts. 298 e 302, 1997): quando 
há combinação de dois ou mais crimes; quando ocorre sobre a faixa de pedestres ou 
calçada; quando há omissão de socorro, entre outras.
Resumindo
• No caso de acidentes com vítima, o condutor deve providenciar o 
imediato socorro ou atendimento especializado às vítimas.
• Uma das hipóteses de o condutor ter o direito de dirigir suspenso é 
chegar a 20 (vinte) pontos no prontuário em um período de 12 (doze) 
meses.
• Para a aplicação de penalidades e penas, levam-se em conta a gravidade, 
as circunstâncias e a interpretação do ato criminoso consoante o Código 
Penal ou o CTB.
53
Glossário
Repercussões: Ação de repercutir. Que causa consequência, reflexão, reverberação.
54
 d
1. A aplicação de multa leve por infração ao CTB acarreta ao 
condutor 5 (cinco) pontos no prontuário.
( ) Certo ( ) Errado
2. Constituem sanções que podem ser impostas aos infratores 
de trânsito, segundo o CTB, exceto:
( ) Advertências por escrito.
( ) Multas.
( ) Venda compulsória do veículo.
( ) Suspensão do direito de dirigir.
3. Nos crimes de trânsito, determinadas situações e 
circunstâncias podem contribuir para o agravamento das 
penalidades e penas, a exemplo do crime que tenha ocorrido 
sobre a faixa de pedestres ou calçada.
( ) Certo ( ) Errado
4. A cassação do documento de habilitação é prevista nos 
seguinte caso: 
( ) Se, estando com o direito de dirigir suspenso, o condutor 
seja flagrado conduzindo qualquer veículo que exija habilitação.
( ) Caso o condutor reincida, no prazo de 12 (doze) meses, 
em determinadas infrações previstas no CTB.
( ) Quando o condutor for condenado, judicialmente, por 
delito de trânsito.
( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
 
Atividades
55
Referências 
BRASIL. Lei n° 13.097, de 19 de janeiro de 2015. Altera a Lei n° 9.503/1997, entre 
outros . Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em dezembro de 2015. 
______. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de 
motorista, entre outros. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em dezembro 
de 2015. 
______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de 
motorista, entre outros. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em dezembro 
de 2015. 
______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. 
Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em dezembro de 2015. 
______. Lei n° 9.009, de 23 de setembro de 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais 
Cíveis e Criminais e dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. 
Acesso em dezembro de 2015. 
CONTRAN. Conselho Nacional de Trânsito. Resolução no 493/2014. Disponível em: 
<www.planalto.gov.br>. Acesso em dezembro de 2015. 
_______.Resolução no 432/2013. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em 
dezembro de 2015. 
_______.Resolução no 310/2009. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em 
dezembro de 2015. 
_______.Resolução no 168/2004. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em 
dezembro de 2015. 
GOMES, O. S. Código de Trânsito Brasileiro Comentado e Legislação Complementar. 
Curitiba: Juruá, 2015.
56
Gabarito
Unidade 1
1. Resposta: Errado.
2. Resposta: Certificado de Registro do Veículo (CRV).
3. Resposta: Certo.
4. Resposta: Estadual.
Unidade 2
1. Resposta: Errado.
2. Resposta: Não ter sido multado por falta média.
3. Resposta: Errado.
4. Resposta: Todas as alternativas anteriores estão corretas.
Unidade 3
1. Resposta: Certo.
2. Resposta: Todas as alternativas anteriores estão corretas.
3. Resposta: Errado.
4. Resposta: Nos cruzamentos sem sinalização, tem preferência de passagem o veículo 
que se aproximar pela esquerda do condutor.
57
Unidade 4
1. Resposta: Errado.
2. Resposta: Venda compulsória do veículo.
3. Resposta: Certo.
4. Resposta: Todas as alternativas anteriores estão corretas.

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