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QUESTIONARIO SEMIOLOGIA

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QUESTIONARIO PARA PROVA DE SEMIOLOGIA:
O que é a semiologia?
R: É parte da medicina que estuda os métodos de exame clínico, pesquisa os sintomas e os interpreta, reunindo, desta forma, os elementos necessários para construir o diagnóstico e presumir a evolução da enfermidade.
CONSEITOS SEMIOLOGICOS:
Defina Sinais e Sintomas:
R: Sinais: São alterações do organismo de um paciente que podem ser percebidas através do exame médico ou medidas em exames complementares. Não é necessário que o paciente relate o sinal, pois outra pessoa pode identificá-lo. É uma característica objetiva da doença. Ex.: febre, edema (inchaço), coloração da pele, arritmia.
Sintomas: São alterações do organismo relatadas pelo próprio paciente, de acordo com sua percepção de sua saúde. Apenas a pessoa consegue identificá-los, não sendo possível outra pessoa diagnosticar. É uma característica subjetiva, Ex.: dor, fome ou sede excessiva, fraqueza, toce, vomito.
Defina Saúde e Doença
R: Saúde > é o estado de normalidade, de funcionamento do organismo vivo. Ter saúde e viver com boa disposição, física e mental e social, é o significado da expressão "completo bem estar”.
Doença > é um conjunto de sinais e sintomas específicos, que afetam um ser vivo, alterando o seu estado normal de saúde. É sempre quando Um ag. Etiológico intervém no seu organismo.
Defina Síndrome:
R: é um conjunto de  sintomas que define as manifestações clínicas de uma ou várias doenças ou condições clínicas, independentemente da etiologia que as diferencia. Ex: Febre, Cólica.
 Define Diagnostico: 
R: é o processo analítico de que se vale a realização de exame de uma doença ou de um quadro clínico, para chegar a uma conclusão. É o ato de determinar e conhecer a natureza de uma doença pela observação dos seus sintomas e sinais. Temos-nos:
Diagnostico Hipotético: suposição possível. Teoria que se pode provar, mas não se pode demonstrar. (hipótese). Diante da situação do animal, criamos hipóteses. 
Diagnostico Presuntivo: È algo Pressuposto; presumível. Um diagnóstico que é visível antes de ser comprovado.
Diagnostico Terapêutico: Mediante um diagnostico presuntivo, nos prescrevemos um protocolo terapêutico, o paciente responde muito bem ao protocolo terapêutico, e a partir desta resposta nos temos o diagnostico terapêutico. Ou seja, o diagnostico presuntivo foi confirmado pela resposta positiva, ao protocolo terapêutico que prescrevemos. 
Diagnostico Laboratorial: é o conjunto de exames e testes realizados a pedido do médico, em laboratórios de análises clínicas, visando um diagnóstico ou confirmação de uma patologia ou para um check-up. Ex: esfregaço sanguíneo.
Diagnostico Definitivo: É algo que não pode ser mudado; que deve continuar ou permanecer do modo como está; que não sofre alterações. 
O que compõem um exame Clínico? 
R: É a identificação do paciente, associado com a descrição do paciente. Nome do animal / Idade / Sexo / Nome do proprietário / Peso / Raça / Resenha (Semiotecnicas) 
Devera ser feito pergunta ao proprietário, sobre o animal, se esta defecando, urinando, se esta se alimentando bem, respirando normal, tossindo, vomitando, febre, o seu comportamento. Muito importante o histórico dos diferentes órgão e sistemas, para que possa se identificar uma doença. A partir dessas respostas, deste histórico, relacionado aos diferentes sistemas, criaremos hipóteses, criando nosso diagnostico presuntivo, até chegar a um definitivo.
Defina Anamnese: 
R: Histórico do paciente, contado pelo proprietário. São as informações detalhadas de acordo com o quadro.
Definição de Verificação do Ambiente
R: Descreve o lugar onde o animal está à forma de manejo.
Devemos saber como é o ambiente onde vive aquele animal, canil, baia, piquete, alojamento, como é o quarto, chão, altura, rotina de alimentação, como é a ração forma de dar a ração se fica a vontade. É muito importante conhecer o ambiente e a forma de como ele é manejado. 
E pra finalizar a avaliação devemos saber sobre o histórico passado (é muito importante) do animal, e o histórico dos outros animais, que vivem com ele. O Passado seria (ele já teve outra enfermidade? – Quantas vezes? - Ele é vacinado? – Vermifugado? – Já foi tratado?) – Mais dos seus companheiros. 
	
OBS: Uma vez aplicado toda a semiotecnica, o nosso objetivo é chegar a um diagnóstico seja ele qual for, chegando a este diagnostico, obrigatoriamente temos que passar um prognostico, mesmo que não seja definitivo. 
Defina Prognostico:
R: (é uma previsão do que ira acontecer) é conhecimento ou juízo antecipado, prévio, feito pelo médico, baseado necessariamente no diagnóstico médico e nas possibilidades terapêuticas.
 Explicar ao proprietário as sequencia lógicas do fato, do que ira acontecer com o animal. Sendo positivas ou não, o gasto, falar tudo o que vai ocorrer daqui pra frente. 
 Definições de Tratamento:
R: tratamento é o conjunto de meios de qualquer tipo, seja: higiênicos, farmacológicos, cirúrgicos ou físicos. Cuja finalidade é a cura ou alívio de enfermidades ou sintomas, após a elaboração de um diagnóstico.
Tratamento Causal: Matar a bactéria, agir de forma direta na doença.
Tratamento Vital: Manter a vida
Tratamento patogênico: Voltar para a doença. 
MÉTODOS GERAIS EXPLORAÇÕES FISICAS – SEMIOTECNICA
Inspeção – Visão
Palpação: Tato (Estrutura: Mole, Pastosa, Firme)
Auscultação: Audição (uso de um esteto)
Percussão: Audição, Tato e inspeção (Som subtimpanico).
Olfação (cheiro)
AVALIAÇÃO DOS PARAMETROS VITAIS: (Exame Físico Geral)
Frequência cardíaca (FC)
Frequência respiratória (FR)
Temperatura retal (TR)
Coloração e umidade das mucosas aparentes
Tempo de perfusão capilar
Tugor Cutâneo
No exame clinico deve conter: 
Identificação: Espécie, raça, sexo, idade, cor, pelagem.
Anamnese: histórico 
Exame Físico [Geral – Especial]
Exames complementares
Diagnostico e prognostico
Tratamento
Exame Físico Geral
Objetivo: colher informações válidas sobre o estado de saúde do paciente
A adoção de uma mesma sequência de exames, se repetida várias vezes, torna-se um hábito, sendo o melhor modo de reduzir a possibilidade de erros diagnósticos, junto à realização de um exame físico geral.
Avaliação Corporal
Avaliar se o individuo esta, com algumas alterações, por na fixa do paciente essas alterações. 
VALORES DE REFERÊNCIA - FREQUÊNCIA CARDÍACA 
	ESPECIE
	BATIMENTOS CARDIACOS/MIN
	Equinos adultos
1 semana a 6 meses
Até 1 semana
	28 –46
40 –60
60 -120
	Bovinos adultos
Bezerros
	60 -80
80 -120
	Caprinos
Cabritos
	70 -90
100 -120
	Ovinos
Cordeiros
	70-90
80 -90
	Suínos
Leitões
	60 -90
100 -120
TEMPO DE PERFUSÃO CAPILAR (pressionar a gengiva)
Animal Sadio: 1- 2 Segundo
Animal Desidratado: 2- 4 segundos
Severamente Desidratado: Acima de 5 segundos
Avaliação dos Linfonodos
São eles:
Pré-escapulares ou cervicais superficiais 
Pré - crural
Mamários
Linfonodo poplíteo - cão
Mandibulares
Em uma avaliação clinica, devemos avaliar:
Procedimentos Complementares na avaliação dos linfonodos: Biopsia
•Tamanho
•Sensibilidade
•Consistência
•Mobilidade
•Temperatura
RESUMO DA CLINICA DA 1º PARTE:
O exame clínico é dividido em duas etapas: a anamnese e o exame físico. A partir delas, é possível obter informações sobre o estado geral de saúde do paciente, podendo ser identificadas doenças a partir de sinais e sintomas.
 
O sinal é uma característica física que pode ser detectada pelo médico, como uma mancha na pele decorrente de uma micose. Já o sintoma, é uma característica subjetiva relatada pelo paciente, como tontura.
 
A anamnese, que consiste na entrevista feita pelo profissional quando da realização da consulta, é muito importante como uma etapa do exame clínico. A partir de um questionário, o médico obtém informações importantes sobre a história atual e pregressa do paciente. De maneira geral, a anamnese é composta de:
 
1 – Identificação do
cliente: Espécie, raça, sexo, idade, cor, pelagem.
 
2 – Queixa principal: consiste no motivo pela procura do profissional de saúde. 
 
3 – História da doença atual: se refere ao processo da queixa principal, contendo informações do início, durabilidade, como se deu a evolução, características da dor (se houver) etc.
 
4 – História médica pregressa: dados sobre as patologias atuais ou passadas, que, necessariamente, não têm que estar relacionadas com a queixa principal, mas também são importantes. Por exemplo, se o paciente for hipertenso, isto deve ser informado, pois algumas substâncias podem interferir nesta condição.
 
5 – Alergias: sempre é importante relatar alergias, pois, dependendo do tipo, podem interferir na prescrição de medicamentos.
 
6 – Hábitos de vida: atividades físicas, tabagismo, sedentarismo, alcoolismo, dentre outras, se localizam neste item. Tais situações podem refletir no desenvolvimento de determinadas doenças.
 
Já o exame físico consiste em analisar o paciente, observando sinais e sintomas clínicos, além de manobras com o intuito de diagnosticar doenças. O exame físico está dividido em:
 
1 – Inspeção: através da visão, identificam-se alterações que possam sugerir patologias.
 
2 – Palpação: utiliza-se o tato para identificar alterações de forma.
 
3 – Percussão: faz-se uso de pequenos e leves "golpes" para, através do som, identificar alterações patológicas ou não, visto que cada estrutura tem um som próprio. 
 
3– Ausculta: semelhante à percussão, contudo, faz uso de aparelhos para este fim, como por exemplo, o estetoscópio.
 
Em uma consulta, o profissional faz uso do exame clínico, podendo identificar fatores que podem influenciar o tratamento. Também se pode suspeitar de determinadas patologias, como, por exemplo, o paciente que relata ser filho de pais diabéticos. A partir desta informação, pode-se sugerir uma investigação sobre possíveis alterações metabólicas. 
 
O exame clínico objetiva ainda criar um vínculo entre o médico e o paciente, pois a partir dele inicia-se uma história que será resgatada em consultas posteriores. Já os exames complementares, tecnológicos ou não, como o próprio nome já diz, complementam o diagnóstico e por isso devem ser solicitados apenas após o exame clínico.
 2º PARTE 
CONTENÇÃO:
A contenção consiste em imobilizar os animais de interesse doméstico, assim como os bovinos, caprinos, ovinos, equinos para diversos fins, ou seja, seja para um simples exame, aplicação de medicamentos, abate ou outros. É claro que, em animais menores, a contenção, imobilização ou derrubamento são tarefas bem mais simples. Em um grande bovino ou mesmo em bezerros, estes procedimentos requerem técnicas mais específicas, pois não é tão simples imobilizar um touro, por exemplo, "no braço".
 
Permitir a realização do exame clínico por completo, preservando o Médico Veterinário e o animal. 
Existe:
Contenção Química
Contenção Física 
Defina Contenção Química: 
R: A contenção química é o uso de medicamentos com o propósito de aliviar ou manejar sintomas ou comportamentos associados a condições subjacentes. Uso inapropriado de qualquer forma de contenção pode constituir abuso ou negligência. 
Uso de elementos químicos para conter o animal. (sedação), Tem que ter o uso de exames prévios só pode ser usado em situação de emergência. Pois o risco é imediato.
Defina Contenção Física:
R: É a forma de segurar, de conter o animal para que ocorra o procedimento adequado. 
Contenção dos Equinos:
A efetividade do controle de um cavalo está na sabedoria de quando e como não usar os métodos de contenção. As personalidades individuais de cada cavalo determinam que tipo de contenção use. É imperativo que se tenha sensibilidade para perceber se a reação negativa (que pode ter vários graus de violência) do cavalo é relacionada com medo, teimosia ou um pouco de cada. Profissionais experientes são categóricos ao afirmar que a paciência ainda é a melhor abordagem e estes métodos podem ser deixados de lado.
 
A proposta principal da contenção é a de se obter condições seguras para que as pessoas possam trabalhar com cavalos pouco colaborativos, principalmente quando se quer fazer um procedimento do qual o cavalo não gosta. 
Há uma gama de enorme de procedimentos por vezes banais, que em certos animais podem suscitar reações perigosas: injeções, curativos, ferrageamento, embarque em veículos, etc. 
O método mais conhecido é o “cachimbo”, que existe em variados modelos com a mesma função. O “cachimbo” é aplicado no lábio superior e a pressão pode ser regulada pelo usuário. Deve ser colocado apenas ao redor do lábio superior e não atingir as narinas. Jamais deve ser aplicado nas orelhas por ocasionar lesões irreversíveis. Muitas pessoas preferem usar as mãos para contenção por poderem controlar melhor a pressão.
Nesse caso pode-se utilizar a prega na pele do pescoço (que requer bastante força nas mãos) ou segurar em uma das orelhas.
A maioria dos métodos de contenção é utilizada na região da cabeça do animal. Portanto muito cuidado! Nunca se deve ficar em frente do cavalo e sim lateralmente para evitar cabeçadas e patadas. O local deve estar calmo e apenas com as pessoas que irão trabalhar com o animal. Deve existir uma saída de fácil acesso para todas as pessoas no caso do animal se tornar incontrolável. Quem está fazendo a contenção é responsável pela segurança dos outros que estão trabalhando com o cavalo, portanto esta pessoa deve estar atenta a todas as reações do animal. Cada cavalo é um caso e a pessoa terá que testar que tipo de contenção funciona melhor com cada um. Mas é bom lembrarmos que independentemente de qual seja, a contenção deve ser aplicada rapidamente, apropriadamente, com propósito e sem brutalidade. 
Técnicas Básicas de Contenção dos Equinos
Segurando a Cabeça:
A pessoa que segura a cabeça deve receber orientações claras a respeito de como segurar e onde ficar, para que todos estejam protegidos. Quem controla a cabeça do cavalo deve ficar no mesmo lado do examinador. Caso o cavalo resolva comportar-se mal, a cabeça é puxada para o lado do segurador, sendo que o corpo e a garupa irão para o lado contrário do examinador. 
Erguendo as patas:
Erguer as patas pode ser uma técnica muito útil de contenção para pequenos procedimentos como bloqueios anestésicos locais, remoção de suturas e aplicação de bandagens. Se tivermos que trabalhar num membro anterior, a pata oposta deverá ser levantada; se tivermos que trabalhar num membro posterior, devemos levantar o membro anterior do mesmo lado. 
Membros anteriores: 
Para erguer um membro anterior o examinador deve estar ao lado do membro a ser levantado, virado para o posterior do cavalo. A mão mais próxima ao cavalo deve correr para baixo pela lateral do membro até atingir a quartela; neste momento o ombro do examinador empurra o corpo do cavalo para o lado oposto desequilibrando-o e encorajando-o a erguer a pata.
(O CONTATO MANUAL E ATRAVES DA VOZ SÃO ESSENCIAIS E MUITO IMPORTANTES NO MAMUSEIO DO CAVALO).
O corpo do cavalo também pode ser desequilibrado com a mão que está mais próxima dele, empurrando a paleta sendo que a pata é levantada com a outra mão segurando a quartela.
Para examinar uma pata esta pode ser colocada entre as pernas do examinador em posição de ferreiro. Caso não haja mais alguém para segurar a pata, esta pode ser contida com um cinto colocado na quartela e antebraço. De forma alternativa, o segurador também pode usar uma corda passada no pescoço do cavalo para erguer sua pata. 
Membros posteriores: 
Para erguer um membro posterior o examinador indica levando a mão desde a paleta a tuberosidade coxal. Estando ao lado do cavalo, voltado para a região de trás deste, empurra a tuberosidade coxal desequilibrando-o o suficiente para a outra mão ser levada a quartela e erguer a pata. O membro então é trazido para a frente a fim de que possa ser avaliado. Nesta possivelmente a tentativa de um coice pode ser percebida e controlada,
sendo a posição mais segura para se avaliar um membro posterior. Por outro lado, para examinar melhor as regiões mais distais do membro, este deve ser trazido para trás e colocado entre os joelhos (posição de ferreiro).
Prega da Pele da Tábua do Pescoço 
Esta técnica pode ser utilizada como uma alternativa temporária para procedimentos de curta duração como auxiliar na colocação de um cachimbo ou para aplicar uma injeção. 
Contenção na Cola:
O manuseio da cola, erguendo-a e puxando-a para trás para as costas do cavalo é útil em palpações retais ou reprodutivas. 
Na contenção da cabeça é limitar os movimentos, é fundamental essa contenção.
Para conter podemos utilizar: Cabresto – Aplicação de “cachimbo”
Sobre o Cachimbo é importante saber:
R: Deve pressionar o lábio superior do equino. É uma exceção mais porem e necessário o uso em animais em caso estremo, mais não deve ser rotina, deve ser usado em exceção.
OBS: Para cavalos deve evitar arame liso, ocorre lesão no tendão
O importante é a pessoa que segura o cachimbo ficar ao nível da paleta do cavalo para não se machucar numa tentativa de manotaço. O cachimbo também deve ser enlaçado no cabo/corda para que não atinja ninguém caso o cavalo resolva comportar-se mal. O cachimbo deve ser aplicado enquanto se está ao lado do cavalo. Uma das mãos segura o cabo do cachimbo e os dedos da outra, exceto o dedo indicador, são passados por dentro da laçada para segurar o focinho. A aplicação do cachimbo deve ser rápida, pois num movimento brusco da cabeça do cavalo, o cachimbo pode voar e atingir alguém (Para isto é importante que a cabeça também esteja bem segura). 
É importante ficar alerta na utilização do cachimbo e saber que ele não significa a salvação da lavoura, a resposta para tudo. Alguns cavalos não permitem a aplicação do cachimbo e outros se comportam muito pior com o mesmo. O cachimbo deve ser utilizado para procedimentos de curta duração, pois a dor causada pode, com o passar do tempo, provocar uma reação de estresse por parte do cavalo que pode vir a ser perigosa para os que estiverem em volta.
Podemos fazer a prega na tabua do pescoço ele paralisa e permite a contenção
CONTENÇÃO DAS EXTREMIDADES ANTERIORES E POSTERIORES
Uso de cordas e peias que são presas nas extremidades (canelas ou quartela)
Chamados: “Mão de amigo” “pé-de-amigo” – Deve ser aplicada de forma correta.
Derrubamento: Deve evitar o derrubamento sem previa sedação em equinos, para perde a força muscular.
É utilizado brete na contenção
CONTENÇÃO DE CAPRINOS E OVINOS
Contenção da cabeça: Com cajado puxa e segura a cabeça
Derrubamento: Segurando os membros posteriores e puxando os para trás e para cima
Curral Metálico: Servi para caprinos e ovinos, ambos do mesmo tamanho.
Suínos:
Contenção da cabeça: Segurar pelas orelhas e passar um laço corrediço pelo maxilar, atrás dos dentes caninos – Usar o “Cachimbo”
Tem que cortar os caninos dos machos.
Contenção das extremidades: Uso de corda sob a articulação / Derrubamento / Uso de calha
Laço corrediço na boca, uso da calha em suínos e a corda nos filhotes.
Porco adorar água, jogar água para facilitar a contenção.
Contenção de Bovinos
A prática de contenção de bovinos é extremamente necessária e utilizada regularmente em todos os locais onde se trabalhe com esses animais. Tanto os técnicos, fazendeiros, peões, médicos veterinários ou qualquer um que necessite que os animais fiquem total ou parcialmente contidos ou imobilizados, terão que adotar procedimentos de contenção. 
Para a contenção de bovinos, por exemplo, é utilizada em fazendas, sítios, abatedouros ou por profissionais como os médicos veterinários. Pode ser realizada de diversas maneiras e, muitas vezes, implica no derrubamento do animal, para que um determinado tipo de imobilização seja realizado. No caso dos bovinos, os métodos de contenção mais utilizados são aqueles destinados à prevenção de coices, imobilização para a descorna, para a coleta de sêmen, castração, entre outros. 
A contenção mais simples é a da cabeça, que pode ser feita até mesmo com as mãos ou com a utilização de cabrestos ou cordas. Outro ponto importante sobre as formas de conter esses animais é a utilização de cercas ou esteios. No caso da imobilização utilizada para a descorna, é comum se utilizar um esteio, para amarrar o animal e assegurar que este não se moverá o suficiente para atrapalhar a descorna ou mesmo para a realização de alguns exames. 
São muitas as formas de contenção, utilizando-se cordas, guias nasais, esteios, cercas, piquetes, cangalhas, etc. Cada método deve ser utilizado corretamente e apenas visando à tarefa a ser realizada. O cuidado é muito importante, para que não aconteçam acidentes que venham a machucar ou ferir o animal. 
O criador, funcionário ou técnico deve se informar sobre os métodos mais indicados às suas necessidades e praticar com o auxílio de alguém com uma boa experiência. Um derrubamento mal feito, por exemplo, pode resultar em uma fratura ou torção nos membros do animal que, devido ao seu grande peso, pode ficar até mesmo sem condições de recuperação, ato que prejudique a sanidade do animal não é desejável. 
Eis algumas limitações e cuidados na contenção dos animais: 
• Primeiro ponto, deve se aproximar do animal pelo lado, calmamente e com atenção.
• A forma de contê-lo para realizar a castração, o amanse e o treino destes animais, deve ser de forma a adaptá-los ao sistema de trabalho e às ordens recebidas.
• Os acessórios como os arreios, quando inadequados ou incômodos, geralmente provocam ferimentos e tornam os animais agressivos.
Alguns equipamentos e acessórios utilizados para contenção de animais:
Mourão: utilizado para animais indóceis, a serem submetidos a tratamento ou principalmente em abate à martelada.
• Brete: também conhecido como tronco ou manga de contenção - usado na ferração, castração, vacinação, tratamento de feridas entre outros.
• Entravões: contenção dos membros, com o levantamento de um membro anterior e colocação de entravões nos outros três.
• Pé de Amigo: levantar um membro posterior, acrescido do uso de máscara e cachimbo.
• Peia: ou também denominada de corda, é usada nos trabalhos de ordenha, tomada de temperatura e combate a carrapatos.
• Derrubamento pelo método italiano: ou de cordas cruzadas, para reprodutores e vacas com gestação em estágio avançado.
• Derrubamento pelo método "Rueff": consiste em comprimir o úbere das vacas e o pênis dos machos, por estes danos ao animal, não deve ser utilizado nem recomendado.
Contenção da Cabeça: Usar corda e cabresto
Sem auxilio de cordas, se segura um do chifre ou orelha com uma mão e com a outra se introduz o polegar em uma das narinas e o indicador no outro, segurando ambos, assim o bovino perde sua estabilidade, pois são sensíveis na narina. 
Argola nasal / Formiga - São utilizados para conter 
Contenção das extremidades / Membros anteriores / Elevação do membro manualmente / Uso de cordas
Contenção das extremidades:
Membro posterior: Levantando a cauda ou pegar pela prega do flanco
Imobilização mecânica do tendão de Aquiles (garrote ou pinça) 
Elevação dos membros traseiros
Bastão, corda e manualmente.
Peia imobilizada (corda na perna, altura do jarrete)
Prender a cabeça e flanco- Quando tranca não e aplicada de forma certa, ocorre uma fratura de pelve.
Serve para búfalo essa contenção de bovinos – Manusear com cuidados, pois são agressivo 
TECNICA DE DERRUBAMENTO
Método de Rueff – Feito com 1 corda só
Fixar a corda na base do corno ou pescoço, e de a laçada sobre o tórax, e uma laçada sobre o flanco, puxando em uma distancia boa.
Metodo de Burley – Acorda é colocada sobre o pescoço, passando-se as duas pontas entre os membros traseiros, cruza as pontas no final do lombo e inicio da anca, e depois se passa as pontas na região inguinal. Uso de duas pessoas, atrás do animal em uma distancia seguro, puxe com força para traz, fazendo
assim o animal cair de barriga no chão (método italiano).
Método de Madsen –Coloca-se a corda em forma de oito, unem as quartelas anteriores, amarrando-se a quartela de cada membro pélvico com uma corda em cada, e passa-se as mesmas pela corda que esta imobilizando os membros anteriores, e que devem ser puxadas fortemente para traz.
Método de Jong – São feitos duas laçadas no tórax e flanco. 
Logo após o derrubamento é feito imediatamente a imobilização do animal para que possam ser efetuados os procedimentos necessários. 
CONTENÇÃO EM CANINOS
Antes de efetuar qualquer exame, o veterinário deve se informar com o proprietário ou com a pessoa encarregada sobre o temperamento do animal, se o mesmo é dócil e/ou falso, principalmente se o cão for de guarda ou de raças reconhecidamente agressivas, para que se possa escolher o melhor método de contenção a ser empregado para cada caso em questão. Na maioria das vezes, a contenção mecânica pode e deve ser auxiliada pelo proprietário, cabendo ao examinador a orientação correta de sua realização. Não é incomum a chegada de pacientes à clínica que, de tão agressivos, os próprios proprietários temem se aproximar, dificultando a realização de um exame físico adequado. Em tais situações, a utilização de focinheira, do cambão e/ou de contenção química é imprescindível.
Felizmente, a contenção é bem aceita na grande maioria dos cães, em virtude da boa sujeição desses animais ao ser humano. Relembrando, deve se, como abordagem inicial: falar em tom amistoso com o cão; passar a mão sobre o seu dorso, dando-lhe, posteriormente, as costas da mão para cheirar, o que ajudará a captar a sua confiança. Os animais de pequeno e médio portes são mais facilmente contidos, mantendo-os sobre uma mesa de superfície não escorregadia, após a colocação da mordaça ou de uma focinheira, o que inibe o animal de querer fugir. Já, cães de raças grandes e/ou gigantes são mais bem imobilizados no chão. 
A imobilização manual do animal em posição quadrupedal e o seu decúbito lateral facilitam a sequência do exame físico e a realização de vários outros procedimentos (colheita de sangue, raspado de pele, centeses exploratórias)
Para colocar a mordaça:
•Utilize um cordão de algodão ou tira de gaze resistente com aproximadamente 125 cm de comprimento.
• Promova uma laçada de duplo nó com o dobro do diâmetro do focinho do animal antes de sua aproximação.
• Coloque a laçada ao redor do focinho, posicionando o nó duplo acima deste. Aperte o nó e cruze as extremidades sob o queixo do cão.
• Desloque as pontas da mordaça para que elas permaneçam atrás das orelhas e amarre - as com firmeza; caso contrário, o animal conseguirá tirá-la com as patas dos membros anteriores.
Para realizar a contenção:
• Coloque o braço sob o pescoço, prendendo-o moderadamente com o antebraço
• Passe o outro braço sob o abdome do animal, segurando o membro anterior que se encontra do mesmo lado de quem executa a contenção.
Para realizar o derrubamento (animais de pequeno e médio portes):
• Posicione os dois braços sobre o dorso do animal.
• Leve - os em direção às regiões ventrais dos membros anterior e posterior (tarso e carpo), localizados próximos ao corpo de quem executa o derrubamento.
• Puxe o animal de encontro ao corpo do executor e retire, ao mesmo tempo, o apoio dos membros que estavam presos com as duas mãos. Durante a queda, o animal deve ser amparado pelo corpo da pessoa executora, sob o risco de acidentes indesejáveis (fratura de costelas, queda da mesa de exame, etc.).
• Com o animal posicionado em decúbito lateral, prenda os membros anteriores e posteriores com as mãos, colocando os dedos indicado res entre os respectivos membros.
• Prenda a cabeça do animal com o antebraço mais próximo a ela, mantendo os membros posteriores estendidos.
É forma de conter: Guias, coleiras e peitorais.
Focinheiras e mordaças (Se for muito bravo utilizar ataduras)
Cambão – Não pode deixar girar. (Enforcou, encosta na parede e mordaça sempre segurando no pescoço).
A própria mesa de exame clinica é uma forma de conter os animais, ele tem medo.
CONTENÇÃO EM FELINOS
A contenção de gatos é uma das tarefas mais difíceis e requer muito cuidado e habilidade motora por parte do examinador ou do auxiliar. A contenção de gatos é bem mais complicada que a de cães por:
· Serem mais ágeis e se desvencilharem muito facilmente, principalmente quando a contenção for realizada por pessoa inabilitada;
·  Serem animais relativamente pequenos, tornando a sua imobilização mais trabalhosa, o que pode ocasionar acidentes quando se utiliza força excessiva;
·   Se defenderem com as unhas e os dentes;
·  Por possuírem características territoriais, são mais sujeitos ao estresse causado pela mudança de ambiente.
Os gatos devem ser mantidos com os seus proprietários (dentro de caixas de contenção ou de transporte) e retirados somente no momento da sua avaliação, já que um conhecimento prévio e demorado do local do exame pode deixá-los irritados ou mesmo agressivos, em virtude dos odores deixados no ambiente por outros animais, principalmente por cães.
 A interação veterinário - paciente não é tão fácil como a observada na grande maioria dos cães, mas pode se tentar uma aproximação do animal, como, por exemplo, coçando a sua cabeça, antes mesmo de realizar a contenção. O primeiro passo na contenção dos gatos é lembrar-se de fechar as janelas e portas do local de exame para se evitar evasão ou acidentes. O exame deve ser inicialmente tentado com o mínimo de imobilização, bastando, para tanto, a colocação de botinhas de esparadrapo após a colocação do animal na mesa. As unhas devem ser aparadas caso haja necessidade de um procedimento de maior duração. Se o animal estiver mantido dentro de caixas de papelão, madeira ou mesmo sacolas de pano, a retirada do animal deve ser feita por seu proprietário. Os gatos devem ser examinados, de preferência, sobre uma mesa.
Os gatos mudam rapidamente de comportamento e, muitas vezes, a cooperação inicial é substituída por inquietação ou hostilidade. Nesses casos, a contenção manual do gato e recomendada, mantendo-se presa a cabeça do animal dentro da palma da mão do ajudante, os membros posteriores contidos e esticados. Após a colocação do animal em decúbito lateral, pode-se passar uma toalha de mão dobrada em volta do pescoço do gato, mantendo dois dedos entre a toalha e a pele do animal para se adequar a pressão exercida e evitar asfixia. Gatos muito agressivos ou assusta-los podem ser segurados pela pele que reveste a porção superior da região cervical, logo atrás das orelhas, o que o impedirá de virar a cabeça e morder a pessoa que realiza a contenção. Uma outra opção seria a junção de ambos os pavilhões auriculares, com os dedos polegar e indicador de uma das mãos. Essa manobra deixa os imóveis, em virtude da grande sensibilidade que essas estruturas apresentam quando são fortemente comprimidas.
Contenção manual
Mão na nuca apoia para baixo e segure
Contenção manual com auxilio de equipamentos: luvas - toalhas – gancho
Os gatos podem vir a morrer na contenção, por isso tem que ter cuidado no manejo da contenção.
A gaiola ajuda no manejo
A contenção através de feromonio ajuda ( Spray) 
EXERCICIOS EM AULA
Sobre os dados vitais responda:
Tempo de perfusão capilar?
R: Animais Sadios: 1- 2 segundos
Animais Desidratados: 2 – 4 segundos
Animais severamente desidratados: a cima de 5 segundos
Avaliação das mucosas?
R: - Pálidas: esbranquiçadas (anemia)
- Congesta ou hiperêmica: Avermelhada (aumento da permeabilidade vascular)
Cianótico – Azulado (transtorno na hematose) 
Ectérica - Amarelada (hiperbilirrubinemia) >> Causa: Estose biliar (obstrução) Anemia Hemolítica Imune
Frequência Cardíaca
R: 
	ESPECIE
	BATIMENTO/MIN
	Vaca
	60
	Bezerro
	120
	Ovelha
	75
	Borrego
	140
	Cabra
	85
	Cabrito
	140
	Suíno
	70 – 120
	Equino
	40 - 80
Frequência Respiratória
R:
ESPECIE
	JOVEM
	ADULTO
	Bovinos
	– 36
	10 - 30
	Ovinos
	36 – 48
	20 - 30
	Caprinos
	36 – 48
	8 – 16
	Equinos
	Até 7 dias: 20 – 40
Até 6 meses: 10 – 25
	
Movimentação Ruminal:
	CARACTERISTICAS
	BOVINO
	CAPRINOS / OVINOS
	Nº de ruminação/Dia
	4 – 20
	15
	Tempo diário de ruminação/Hora
	9 – 9
	8 – 10
	Duração de cada ruminação/Min
	40 – 50
	Até 120
	Duração de Mastigação por bolo alimentar
	53
	61 - 70
	
Movimentação Secal:
Sistema Digestor Equídeo
O cavalo tem que comer pouco varias vezes ao dia 
Tem um longo intestino delgado
Quando passar do estomago, para o intestino delgado, depois ceco, ele jamais retorna para o intestino delgado, pois a válvula ileocecal não permite este retorno. 
Cavalo não vomita – Pois a inserção do cárdia não permite e o palato mole, também não permite essa saída do alimento. Por isso o cavalo não consegue vomitar. 
A celulose que compõem o vegetal é digerida por bactérias na qual se localiza no estomago do cavalo, (câmeras fermentativas). E o resultado é a produção de ácidos graxos voláteis
São resíduos produzidos pelas bactérias.
Ácido acético - Quando absorvido vai até o fígado e é convertido em gordura
 Ácido butílico – Quando absorvido, é convertido em corpos setonicos, fontes de energia pra esse herbívoro. 
Ácidos propriônico – É convertido em glicose.
Acido Láctico - 
O colón ascendente como ali o alimento precisa permanecer certo tempo, não pode passar por ali correndo, por que se passar correndo as bactérias não conseguem digerir, se elas não digerirem direito o alimento, o equino também não terá o aproveitamento do resíduo da digestão microbiana, que é fundamental para ele. Então com o tempo o alimento tem que permanecer ali. 
Comportamento equino:
O cavalo comer e andar são muito importantes.
Para que ocorra uma ótima digestão o funcionamento seja correto. Ele tem que comer e andar, pois, como ele tem um trato digestório, de forma longa, um estomago pequeno, ainda tem a estrutura larga que para o alimento fermentar, os estreitamento, para que não ocorra interrupição no transito alem do sistema nervoso autônomo ( simpático e parassimpático) controlarem os movimentos peristálticos e antiperistálticos e o progresso é necessário que o cavalo coma e ande. 
O certo é eles caminharem por um longo período do dia e comerem pouca quantidade do alimento, 3 vezes ao dia
Tem que ter um bom manejo nutricional

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