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Introdução à Eletricidade, Geradores e Motores Elétricos de Aeronaves
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Introdução à Eletricidade, Geradores e Motores Elétricos de Arenoves SEST – Serviço Social do Transporte SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte ead.sestsenat.org.br CDU 629.73 163 p. :il. – (EaD) Curso on-line – Introdução a Eletricidade, Geradores e Motores Elétricos de Aeronaves – Brasília: SEST/SENAT, 2016. 1. Aeronave - aspectos elétricos. 2. Engenharia aeronáutica. I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. III. Título. 3 Sumário Apresentação 7 Unidade 1 | Teoria dos Elétrons 9 1 O Átomo 10 1.1 Elétrons, Prótons e Nêutrons 12 1.1.1 Camadas de Elétrons e Níveis de Energia 13 1.1.2 Elétrons de Valência 14 1.1.3 Transferência de Elétrons 15 1.1.4 Fluxo de Elétrons 15 1.2 Condutor 16 1.3 Isolante 17 1.3.1 Semicondutor 17 1.4 Eletricidade Estática 18 1.5 Campo Eletrostático 21 Glossário 23 Atividades 24 Referências 25 Unidade 2 | Geração de Eletricidade 26 1 Força Eletromotriz 27 2 Resistência de um Condutor 28 2.1 Fontes de Corrente Contínua 29 2.2 Bateria de Chumbo-Ácido 30 2.3 Bateria de Níquel Cádmio (NiCd) 33 2.4 Resistor 35 2.5 Circuitos de Corrente Contínua em Série e em Paralelo 38 2.5.1 Circuitos em Série 38 4 2.5.2 Circuitos em Paralelo 39 2.5.3 Circuito Misto 41 2.6 Lei de Ohm 43 2.7 Cálculo e Medição de Potência Elétrica 54 2.8 Determinação da Relação Tensão, Corrente e Resistência nos Circuitos Elétricos 58 2.8.1 Reostato 59 2.8.2 Potenciômetro 60 2.9 Terminologia Elétrica 63 2.9.1 Condutores 63 2.9.2 Chave Interna de Dispositivos Elétricos 64 Glossário 66 Atividades 67 Referências 68 Unidade 3 | Teoria da Corrente Alternada 69 1 Conceito de CA 70 2 Indutância e Indutores 73 2.1 Características do Indutor 74 2.2 Reatância Indutiva 77 2.3.1 Comportamento do Capacitor em CC 81 2.3.2 Fatores que Afetam a Capacitância 83 2.3.3 Comportamento do Capacitor em CA 84 2.4 Componentes e Símbolos Básicos 94 Glossário 103 Atividades 104 Referências 105 Unidade 4 | Pesquisa de Pane 106 5 1 Instrumentos de Medição 107 2 Medição da Tensão, da Corrente, da Resistência e da Continuidade 109 2.1 Curto-Circuito na Massa 109 2.2 Curto-circuito entre Fios 110 2.3 Circuito Aberto 111 2.4 Dispositivos de Proteção e Controle de Circuitos 113 2.4.1 Disjuntores 113 Atividades 116 Referências 117 Unidade 5 | Magnetismo 118 1 Tipos de Ímãs 119 2 Eletromagnetismo 119 3 Transformadores 121 3.1 Transformadores de Voltagem 122 3.2 Transformadores de Corrente 124 Glossário 125 Atividades 126 Referências 127 Unidade 6 | Motores e Geradores 128 1 Teoria do Motor Elétrico e do Gerador de Corrente Contínua 129 2. Geradores de CC e de CA 132 2.1 Geradores de CC 132 2.2 Geradores de CA 134 3 Regulagem da Tensão de um Gerador 139 3.1 Generator Control Unit ou Unidade de Controle do Gerador 140 3.2 Funções do GCU 141 6 4 Relé Diferencial 142 5 Sincronismo entre Geradores CA 142 6 Manutenção de um Gerador 145 Glossário 148 Atividades 149 Referências 150 Unidade 7 | Componentes de Circuito 151 1 Inversores 152 2 Diodos 153 3 Transistores 155 Glossário 159 Atividades 160 Referências 161 Gabarito 162 7 Apresentação Prezado(a) aluno(a), Seja bem-vindo(a) ao curso Introdução à Eletricidade, Geradores e Motores Elétricos de Aeronaves! Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e ajudar na compreensão do conteúdo. O curso possui carga horária total de 30 horas e foi organizado em 7 unidades, conforme a tabela a seguir. Unidades Carga Horária Unidade 1 | Teoria dos Elétrons 4h Unidade 2 | Geração de Eletricidade 5h Unidade 3 | Teoria da Corrente Alternada 5h Unidade 4 | Pesquisa de Pane 4h Unidade 5 | Magnetismo 4h Unidade 6 | Motores e Geradores 4h Unidade 7 | Componentes de Circuito 4h 8 Fique atento! Para concluir o curso, você precisa: a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas “Aulas Interativas”; b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; c) responder à “Avaliação de Reação”; e d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado. Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat. org.br. Bons estudos! 9 UNIDADE 1 | TEORIA DOS ELÉTRONS 10 Unidade 1 | Teoria dos Elétrons O movimento dos elétrons é o principal fator responsável pela geração de eletricidade. Os elétrons têm matéria e uns possuem maior facilidade que outros para transportar eletricidade. Por isso, são classificados como condutores, semicondutores ou isolantes. Para o claro entendimento destes conceitos, é importante conhecer previamente a composição e a estrutura do átomo. 1 O Átomo A palavra átomo foi utilizada pela primeira vez pelo filósofo grego Demócrito, por volta de 400 a.C. Para ele, todo tipo de matéria era formado por pequenas partículas indivisíveis: os átomos. No entanto, Demócrito não conseguiu comprovar esse conceito e seu modelo tornou-se apenas filosófico (VIEIRA, 2013). Atualmente, sabe-se que o átomo pode ser dividido em partículas menores, mas essa descoberta não reduz a importância da contribuição dos estudos de Demócrito para os ramos da física e da química modernas. Em 1808, o cientista inglês John Dalton conseguiu confirmar a existência dos átomos por meio de experimentação. Em seus experimentos, Dalton observou que os átomos permaneciam inalterados durante as reações químicas. Em 1886, o físico alemão Eugen Goldstein descobriu o próton. Posteriormente, o cientista neozelandês Ernest Rutherford aperfeiçoou os estudos e o próton foi definido como uma unidade com carga elétrica positiva que pertence ao átomo. A descoberta do próton abriu caminho para a descoberta do elétron, em 1897, pelo físico britânico Joseph Thomson. Os elétrons, ao contrário dos prótons, são unidades com carga elétrica negativa. Sendo assim, Thomson pensou no átomo como um pudim de passas, no qual há elétrons (carga negativa) dispersos em uma nuvem de carga elétrica positiva, conforme ilustra a Figura 1. Figura 1: Modelo atômico de Thomson 11 No entanto, em 1911, Rutherford refutou o modelo atômico concebido por Thomson. Após experimentos que consistiam em bombardear uma fina lâmina de ouro, com partículas positivas, Rutherford constatou que, embora muitas partículas atravessassem a lâmina, uma pequena parte ou era refletida ou sofria desvios. Essa pequena parcela não atravessava a lâmina porque havia colidido com outras partículas positivas. Com base nisso, desenvolveu seu modelo atômico, no qual havia um núcleo de carga elétrica positiva, rodeado por elétrons (carga elétrica negativa). Esse núcleo era muito pequeno se comparado ao seu tamanho total e nele concentrava-se quase toda a massa do átomo. Contudo, alguns questionamentos foram levantados. Como as partículas do núcleo não se repelem, uma vez que todas têm carga elétrica positiva? Se as partículas do núcleo e as que rodeiam esse núcleo são de cargas opostas, por que, então, não se atraem? (GRUPO VIRTUOUS, 2015). Respondendo a tais questões, em 1932 o físico inglês James Chadwick postulou acerca da existência de partículas eletricamente neutras, os nêutrons, que estavam juntas aos prótons no núcleo, impedindo o desmanche do