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Saúde e Segurança do Trabalhador no Transporte de Cargas SEST – Serviço Social do Transporte SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte ead.sestsenat.org.br CDU 656.025.4:331.45 58 p. :il. – (EaD) Curso on-line – Saúde e Segurança do Trabalhador no Transporte de Cargas – Brasília: SEST/SENAT, 2016. 1. Transporte de carga - trabalhador. 2. Segurança do trabalho. I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. III. Título. 3 Sumário Apresentação 5 Unidade 1 | Estatísticas e Causas de Acidentes Rodoviários com Caminhões 6 1 Estatísticas de Acidentes nas Rodovias Brasileiras 7 2 Causas de Acidentes em Rodovias 10 Glossário 12 Atividades 13 Referências 14 Unidade 2 | Meio Ambiente e o Cidadão 16 1 A Relação Entre o Homem e o Meio Ambiente 17 2 Consumo Sustentável: Ações Que Podem Ajudar o Meio Ambiente 18 3 Combate à Prostituição Infantil 20 Atividades 22 Referências 23 Unidade 3 | Normas e Procedimentos de Segurança 25 1 Segurança no Trabalho 26 2 Equipamento de Proteção Individual (EPI) 27 3 Procedimentos de Segurança em Situações de Emergência 28 3.1 Pane do Veículo na Estrada 29 3.2 Sequestros e Assaltos 30 3.3 Procedimentos de Emergência em Caso de Catástrofes Naturais 31 Glossário 33 Atividades 34 Referências 35 Unidade 4 | Saúde no Trabalho 37 1 Saúde Física e Mental do Trabalhador 38 4 2 Ergonomia no Ambiente de Trabalho 39 3 Alimentação, Trabalho e Saúde 42 Atividades 44 Referências 45 Unidade 5 | Noções de Combate a Incêndio 47 1 Diferença entre Fogo e Incêndio 48 2 Classes de Incêndios 49 3 Equipamentos de Combate ao Incêndio 49 4 Primeiros Socorros em Caso de Incêndio 51 Atividades 54 Referências 55 Gabarito 57 5 Apresentação Prezado(a) aluno(a), Seja bem-vindo(a) ao curso Saúde e Segurança do Trabalhador no Transporte de Cargas! Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e ajudar na compreensão do conteúdo. O curso possui carga horária total de 10 horas e foi organizado em 5 unidades, conforme a tabela a seguir. Fique atento! Para concluir o curso, você precisa: a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas “Aulas Interativas”; b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; c) responder à “Avaliação de Reação”; e d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado. Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat. org.br. Bons estudos! Unidades Carga Horária Unidade 1 | Estatísticas e Causas de Acidentes Rodoviários com Caminhões 2 h Unidade 2 | Meio Ambiente e o Cidadão 2 h Unidade 3 | Normas e Procedimentos de Segurança 2 h Unidade 4 | Saúde no Trabalho 2 h Unidade 5 | Noções de Combate a Incêndio 2 h 6 UNIDADE 1 | ESTATÍSTICAS E CAUSAS DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS COM CAMINHÕES 7 Unidade 1 | Estatísticas e Causas de Acidentes Rodoviários com Caminhões O transporte rodoviário de cargas responde por cerca de 60 % (CNT, 2015) de todo o volume de cargas transportadas no interior do País. Por outro lado, em virtude desse volume intenso de movimentação, é que se tem gerado boa parte dos acidentes nas rodovias. 1 Estatísticas de Acidentes nas Rodovias Brasileiras As estatísticas de acidentes contêm números muito importantes para identificar as causas dos acidentes, as vítimas, as características dos acidentes, os tipos de veículos envolvidos e os locais onde há maior concentração de acidentes nas rodovias. O site www.vias-seguras.com traz números atualizados de estatísticas em âmbito nacional, estadual e municipal sobre acidentes nas rodovias. Também podem ser encontrados números relativos a acidentes no site www.abcr.org.br. O Boletim estatístico do DPVAT (2014) mostra que o total de indenizações pagas por seguro de acidente no trânsito, em 2014, chegou a 763.365 casos. A Tabela 1, a seguir, traz a quantidade de indenizações pagas por natureza de indenização em 2013 e 2014. Tabela 1: Indenizações pagas pelo DPVAT Fonte: DPVAT, 2014. Natureza da indenização 2013 % do Total 2014 % do Total Morte 54.767 9 % 52.226 7 % Invalidez Permanente 444.206 70 % 595.693 78 % Despesas médicas 134.872 21 % 115.446 15 % TOTAL 633.845 100 % 763.365 100 % 8 Note-se que a quantidade de indenizações pagas sofreu um acréscimo de 20% em 2014, em relação ao ano de 2013. O mesmo boletim DPVAT (2014) mostra que os caminhões e pickups foram responsáveis por 3 % das indenizações pagas pelo DPVAT (21.855 casos), sendo que a maior parte das indenizações foi paga por acidentes envolvendo motocicletas, correspondendo a 580.063 indenizações (76 % do total). A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) traz estatísticas sobre os acidentes em rodovias administradas por concessão, no Brasil. A Associação computa 121.547 acidentes nas diversas rodovias concedidas em 2014. Do total, 42.997 são acidentes com vítimas, ou seja, o correspondente a 35,3%. Em relação aos veículos envolvidos, cabe destacar que a quantidade de caminhões que participaram do total de acidentes chega a 37.609 veículos. O Gráfico 1, a seguir, apresenta a evolução na quantidade de caminhões envolvidos em acidentes entre 2006 e 2014, nas rodovias sob concessão. Gráfico 1: Número de caminhões envolvidos em acidentes nas rodovias sob concessão (2006 – 2014) 9 Observe que entre 2006 e 2014 aumentou em 101,4 % a quantidade de veículos de carga envolvidos em acidentes nas rodovias sob concessão. Destaque-se que o ano de 2012 foi o que teve a maior quantidade de caminhões envolvidos em acidentes nessa classe de rodovias. A ABCR mostra ainda que a natureza dos acidentes registrados nas rodovias sob concessão, em 2014, tem a seguinte categorização: Tabela 2: Categorização dos acidentes Os acidentes envolvendo colisão entre veículos são majoritários, cerca de 50.000 de um total de 121.547 acidentes. Observe que estamos tratando de estatísticas de acidentes em rodovias administradas por concessão, nas quais, normalmente, as condições de rodagem, de sinalização e de pavimentação são melhores que em outras rodovias do país. g Para conhecer a pesquisa rodoviária, levantamento que traz as condições de conservação e de manutenção das rodovias federais brasileiras a cada ano acesse o link disponível a seguir. www.cnt.org.br Natureza do acidente Quantidade Colisão com outro veículo 50.030 Colisão com obstáculos 23.266 Tombamento / capotamento 13.440 Saídas de pista 10.964 Engavetamento 6.983 Atropelamento de pedestre 2.464 Atropelamento de animais 2.708 Acidentes de outra natureza 11.356 10 2 Causas de Acidentes em Rodovias A Associação brasileira de prevenção dos acidentes de trânsito (Vias Seguras) divulga estudo desenvolvido pela PAMCARY®, corretora de seguros e gestora de riscos, que analisou o perfil e as causas dos acidentes com veículos de carga, utilizando dados de sua base constituída ao longo de 40 anos de atividade (www.vias-seguras.com). A empresa chegou às seguintes conclusões: Os acidentes mais frequentes e mais graves com caminhões nas rodovias brasileiras são o tombamento e a capotagem. As estatísticas existentes do estudo mostram que os tipos de acidentes ocorrem com a seguinte frequência: • Tombamento – 47%; • Capotagem – 10%; • Abalroamento – 27%; • Colisão– 15%; • Incêndio – 2%; e • Vazamento – 1%. As principais causas relatadas envolvem a velocidade incompatível com os limites da rodovia e a fadiga do condutor. Os principais fatores contribuintes com os acidentes são a curva fechada e a pista mal conservada, fatores que vêm sendo destacados anualmente por meio da pesquisa rodoviária da Confederação Nacional do Transporte (CNT). No que diz respeito ao condutor, vale observar que a faixa etária dos motoristas mais frequentemente envolvidos nos acidentes com veículos de carga é de 18 a 25 anos. Por fim, os veículos mais propensos a se envolverem em acidentes, ou os mais vulneráveis, são os articulados ou os caminhões com sobrecarga. Outras informações do estudo da PAMCARY permitem observar o seguinte em relação aos principais fatores de risco de acidentes: 11 • A falha do motorista está presente em 66% dos acidentes, destacando-se a imprudência em 43 % dos casos, a velocidade incompatível em 13 % e a fadiga em 10 % dos eventos; • As condições da via participam como responsáveis em 47% das ocorrências, destacando-se a curva fechada em 20%, a má conservação da rodovia em 15%, e a pista escorregadia em 7% das situações; e • Outros elementos como o fator humano de terceiros, a luz, o tempo chuvoso, as condições de trânsito e o defeito mecânico no veículo também são relacionados como fatores de risco importantes. c A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou queda de acidentes nas rodovias brasileiras pelo quarto ano consecutivo em 2014. Em relação a 2013, o número de acidentes caiu 15,3 %: foram registrados 186.698 acidentes em 2013 e 168.593 acidentes em 2014. g Apesar dessa queda importante, os caminhões ainda são responsáveis por uma grande parte dos acidentes nas rodovias, 21% do total segundo o Ministério das Cidades, em 2013. Aprofunde seus conhecimentos acessando o link disponível a seguir. www.cidades.gov.br É fundamental, então, que os condutores sejam capacitados e conscientizados sobre os riscos envolvidos no transporte de cargas nas rodovias, conhecendo os tipos de acidentes, suas causas, fatores contribuintes e dicas e conhecimentos de prevenção de acidentes. 12 g Diversos são os órgãos e sites que divulgam estatísticas de acidentes. Veja alguns dos sites onde podem ser encontradas informações sobre o assunto, no Brasil, acessando os links a seguir. www.dnit.gov.br www.vias-seguras.com www.prf.gov.br www.abcr.org.br www.cidades.gov.br www.denatran.gov.br www.portaldotransito.com.br Glossário Concessão: permissão oficial para exploração de bens naturais ou serviços públicos ou de usufruir de certo privilégio. 13 a 1) Julgue a alternativa verdadeira ou falsa: As estatísticas de acidentes contêm números muito importantes para identificar as causas dos acidentes, as vítimas, as características dos acidentes, os tipos de veículos envolvidos e os locais onde há maior concentração de acidentes nas rodovias. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue a alternativa verdadeira ou falsa: Os acidentes mais frequentes e mais graves com carros populares nas rodovias brasileiras são o tombamento e a capotagem. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 14 Referências ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000. BOMBEIROS. Glossário do Incêndio. Portal da internet, 2015. Disponível em: <http:// www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 18 fev. 2017. BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply Chain Integration A Reality. Michigan: CSCMP, 2003. BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015. ______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015. ______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual - EPI, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal. mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: 12 jan. 2015. ______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: 5 jan. 2015. CASA OLIVETTI. Equipamentos contra incêndio. Classes de Fogo. Disponível em: <http://www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: 5 mar. 2015. CENTODUCATO, Darcio. O Sonho de Dez entre Dez gestores de Logística. Revista Tecnologística – Especial TI, agosto/2010. Disponível em: <http://www.gps-pamcary. com.br/Tecnologistica_Ed_Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 5 mar. 2015. CNT – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT de Rodovias — 2014. Brasília, 2014. CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução n° 36, de 21 de maio de 1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1998. 15 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Dados estatísticos de acidentes de trânsito – Ano 2011 — número de pessoas envolvidas por estado físico. Brasília, 2011. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/ operacoes-rodoviarias/estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas- envolvidas-por-estado-fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2015. MASCARELLO. Cabines Especiais. Cuidados com a coluna do motorista. Portal da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/ cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 5 mar. 2015. MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: IMAM, 1989. PORTAL DO TRÂNSITO. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil. Publicado por Mariana Czerwonka, em 12/11/2013. Disponível em: <http:// portaldotransito.com.br/noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o- causa-de-acidentes-e-mortes-no-transito-no-brasil>. Acesso em: 12 jan. 2015. 16 UNIDADE 2 | MEIO AMBIENTE E O CIDADÃO 17 Unidade 2 | Meio Ambiente e o Cidadão Para sobreviver, o ser humano depende de um meio ambiente limpo e saudável. Portanto, a qualidade de vida está diretamente relacionada ao uso consciente dos recursos naturais e à preservação do meio ambiente. Nesta unidade, vamos discutir a relação entre o Homem e o Meio Ambiente. Nesta unidade conheceremos normas e legislação referente ao meio ambiente. 1 A Relação Entre o Homem e o Meio Ambiente O tema poluição é um dos principais assuntos quando falamos de preservação do meio ambiente. Você sabia que a poluição do meio ambiente é causada pelas ações do homem? Quando falamos de poluição, em suas muitas formas, queremos dizer que houve interrupção das relações de equilíbrio no meio ambiente. Nem sempre os efeitos da poluição podem ser medidos ou percebidos. Algumas consequências negativas, como o efeito estufa ou a chuva ácida, só são percebidas depois de algum tempo. Os poluentes são os principais elementos causadores da piora da qualidade de vida nas grandes cidades. Existem diferentes origens e tipos de poluição, destacando-se: • Poluição do ar; • Poluição da água; e • Poluição do solo. A poluição do ar pode ser causada pela fumaça das indústrias, dos escapamentos dos automóveis, pelas queimadas, dentre outros. NoBrasil, a atividade de transporte e a produção industrial contribuem com mais de 80 % do total das emissões de CO2 na atmosfera. Os resíduos das indústrias também poluem a água com solventes, óleos e materiais tóxicos. Na área rural a água pode ser contaminada por pesticidas e produtos químicos. E não podemos nos esquecer dos esgotos que muitas vezes são jogados em lagos, rios e no mar, sem tratamento. 18 Por fim, vamos falar da poluição do solo causada pelo descarte direto de produtos poluentes no solo. Por exemplo: lixo descartado sem tratamento; vazamentos de produtos químicos e derivados de petróleo; restos de pesticidas ou de materiais que demoram muito tempo para se desmancharem (plásticos, isopor, metais, vidro). e A atividade de transporte contribui para a poluição do meio ambiente, como a fumaça que sai dos escapamentos, os resíduos de pneus e de outros materiais. O óleo do motor e outros fluidos, quando descartados de maneira incorreta, poluem o solo e a água. Não podemos nos esquecer, ainda, dos casos em que a mercadoria transportada cai na pista ou vaza pelas embalagens. Nesses casos, o meio ambiente será poluído por materiais e substâncias prejudiciais. 2 Consumo Sustentável: Ações Que Podem Ajudar o Meio Ambiente O consumo sustentável tem como objetivo principal atender às nossas necessidades sem comprometer a vida das gerações futuras. Para praticar o consumo sustentável, devemos nos preocupar com o que estamos consumindo e a quantidade do nosso consumo, especialmente quando falamos de água e energia. 19 Muitos impactos ambientais estão relacionados com nossas opções de consumo e nosso estilo de vida. Observe a Figura 1 a seguir. Figura 1: Ciclo de vida do produto Algumas atitudes podem evitar ou diminuir os problemas de poluição no meio ambiente. Veja: • Procure produzir e descartar pouco lixo. Prefira produtos sem embalagem ou que utilizem embalagens recicláveis; • Reutilize as sacolas de supermercado para colocar o lixo; • Utilize detergentes biodegradáveis, mesmo que seja para lavar pequenas quantidades de louça em suas viagens; • Não jogue lixo no acostamento ou nas laterais das estradas. Guarde o lixo e descarte-o em local adequado; • Não jogue no lixo comum lâmpadas, pilhas, baterias de celular, restos de tinta ou produtos químicos. Procure locais adequados para o descarte destes materiais; 20 • Adote métodos de lavagem e higienização dos caminhões que utilizam menor quantidade de água. Assim, seu caminhão fica limpo e você não prejudica a natureza; • Realize a manutenção periódica em seu veículo. Isso ajudará a reduzir a emissão de gases pelo escapamento; • Ao efetuar a troca de óleo, verifique se o posto escolhido faz descarte correto do óleo usado; • Mantenha sempre limpos os filtros de ar, velas, carburador, platinado e escapamento, para ajudar a economizar combustível; e • Mantenha os pneus calibrados. Além de proteger o seu pneu, isso contribui para economizar combustível. h Um automóvel bem regulado chega a consumir cerca de 9 % menos que outros não regulados. E isso representa, além de economia, 9 % menos de emissões tóxicas. Lembre-se de que suas ações são muito importantes para ajudar a preservar o meio ambiente. Para ajudar ainda mais, você poderá ensinar seus familiares e amigos a reduzirem o consumo de água e de energia, e a adotarem práticas para proteger o ambiente. 3 Combate à Prostituição Infantil Infelizmente, a exploração sexual de crianças e adolescentes continua existindo nos grandes centros urbanos, nas regiões rurais e nas estradas de todo o país. Não podemos mais esconder o assunto nem fazer de conta que isso não acontece. Os trabalhadores do transporte exercem papel fundamental no combate à prostituição infantil. Diariamente, os transportadores autônomos encontram muitas pessoas e têm contato com diversas realidades. Não podemos ter vergonha nem medo de denunciar! 21 Se, em qualquer momento, você se deparar com situações de abuso ou exploração de crianças e de adolescentes, é importante ligar no Disque Denúncia 100. g O Disque Denúncia 100 é um serviço de utilidade pública da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR). Confira o link disponível a seguir e entenda melhor sobre esse serviço de denúncia. www.sdh.gov.br/disque-direitos-humanos/ 22 a 1) Julgue a alternativa verdadeira ou falsa: A poluição do ar pode ser causada pela fumaça das indústrias, dos escapamentos dos automóveis, pelas queimadas, dentre outros. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue a alternativa verdadeira ou falsa: Os poluentes são os principais elementos causadores da piora da qualidade de vida nas grandes cidades. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 23 Referências ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000. BOMBEIROS. Glossário do Incêndio. Portal da internet, 2015. Disponível em: <http:// www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 18 fev. 2017. BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply Chain Integration A Reality. Michigan: CSCMP, 2003. BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015. ______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015. ______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual - EPI, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal. mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: 12 jan. 2015. ______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: 5 jan. 2015. CASA OLIVETTI. Equipamentos contra incêndio. Classes de Fogo. Disponível em: <http://www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: 5 mar. 2015. CENTODUCATO, Darcio. O Sonho de Dez entre Dez gestores de Logística. Revista Tecnologística – Especial TI, agosto/2010. Disponível em: <http://www.gps-pamcary. com.br/Tecnologistica_Ed_Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 5 mar. 2015. CNT – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT de Rodovias — 2014. Brasília, 2014. CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução n° 36, de 21 de maio de 1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1998. 24 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Dados estatísticos de acidentes de trânsito – Ano 2011 — número de pessoas envolvidas por estado físico. Brasília, 2011. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/ operacoes-rodoviarias/estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas- envolvidas-por-estado-fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2015. MASCARELLO. Cabines Especiais. Cuidados com a coluna do motorista. Portal da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/ cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 5 mar. 2015. MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: IMAM, 1989. PORTAL DO TRÂNSITO. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil. Publicado por Mariana Czerwonka, em 12/11/2013. Disponível em:<http:// portaldotransito.com.br/noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o- causa-de-acidentes-e-mortes-no-transito-no-brasil>. Acesso em: 12 jan. 2015. 25 UNIDADE 3 | NORMAS E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA 26 Unidade 3 | Normas e Procedimentos de Segurança De acordo com pesquisas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o Brasil perdeu mais de 8 mil pessoas em acidentes rodoviários no ano de 2011. No mesmo ano, mais de 100 mil pessoas sofreram lesões por decorrência dos acidentes (DNIT, 2012). Dados da Pesquisa CNT mostram que na última década o número de acidentes em rodovias federais aumentou 77,9 %, chegando a quase 200 mil acidentes por ano em 2013 (CNT, 2014). Para evitar que você seja mais uma vítima, a seguir discutiremos algumas formas de prevenção de acidentes e procedimentos de segurança que podem ajudá-lo. 1 Segurança no Trabalho Existem algumas medidas que você pode adotar para reduzir as chances de ocorrerem os acidentes. Além disso, você pode reduzir os efeitos das longas jornadas de trabalho ao volante. A seguir, vamos entender melhor como proteger sua saúde. h Os acidentes de trabalho são aqueles que ocorrem quando você está realizando alguma atividade profissional, por exemplo, quando está fazendo alguma entrega. No entanto, mesmo que você não sofra nenhum acidente grave, sua saúde também pode ser prejudicada pelas condições de trabalho que enfrenta no dia a dia, tais como: o estresse causado pelo trânsito, o barulho do motor, o desconforto da cabine, dentre outras. 27 2 Equipamento de Proteção Individual (EPI) A NR-6 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) define como Equipamento de Proteção Individual (EPI), todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho (MTE, 1978a). Qualquer equipamento utilizado para a proteção de uma pessoa é considerado um EPI. Mas, você sabe como escolher corretamente os equipamentos para a sua proteção? Para selecionar corretamente os EPIs, devem ser considerados: • O tipo de carga que você transporta; • O tipo de veículo que você usa; • Seus horários de trabalho; e • As atividades que você realiza além de dirigir. h Se transporta Produtos Perigosos, você deve selecionar equipamentos de proteção específicos para o tipo de carga transportada. As variações são muitas. Por exemplo: para produtos líquidos é necessário usar equipamentos impermeáveis. No caso de produtos gasosos ou corrosivos, é importante usar óculos para proteção dos olhos. Como vemos, as características da carga interferem na escolha dos EPIs. c Transportar animais vivos é diferente de transportar alimentos refrigerados. Por este motivo, a escolha dos EPIs deve sempre considerar o tipo de carga . 28 As características do veículo também devem ser analisadas nessa decisão. Veja alguns exemplos: se o caminhão possui câmara frigorífica, você deve estar preparado para manipular as cargas em baixas temperaturas; se o piso da carroceria for escorregadio, não se esqueça de escolher calçados antiderrapantes. Para quem trabalha durante o dia, é importante proteger-se do calor com roupas leves e aplicar filtro solar para evitar o câncer de pele. Passar muitas horas exposto ao sol, sem proteção, pode ser perigoso para a saúde. h Apesar de muito importante para a proteção da saúde do trabalhador, o protetor solar não é considerado EPI, pois não possui o CA (Certificado de Aprovação) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Lembre-se de considerar, ainda, todas as atividades que realiza além da direção. Por exemplo: se você é o responsável por embarcar e desembarcar a carga, deve usar equipamentos adequados para protegê-lo durante estas atividades. Cuidado com o esforço excessivo da coluna, dos braços e das pernas. Dependendo do peso das cargas, é importante utilizar cintos que ajudem a proteger suas costas e coluna. As variações são muitas, e é difícil prever todos os tipos de carga que você vai transportar, não é mesmo? Portanto, tenha pelo menos um kit básico de proteção: luvas, óculos para produtos químicos, capacete, máscara semifacial, máscara panorâmica, respirador para pó, máscara de fuga e filtros. 3 Procedimentos de Segurança em Situações de Emergência O transportador autônomo enfrenta muitas situações de risco nas estradas, como: problemas mecânicos no veículo, assaltos e sequestros, incêndios nas laterais da pista, desmoronamentos, dentre outros. Isso sem contar os riscos de acidentes por efeitos do cansaço, fadiga ou por algum mal súbito. 29 Nessas situações, é importante saber como proceder para se proteger e para reduzir os danos causados nos acidentes e outras situações de emergência. 3.1 Pane do Veículo na Estrada Se o veículo apresentar pane e ficar em posição que impeça ou dificulte a passagem dos outros veículos, a primeira coisa que você deve fazer é ligar o pisca-alerta e sinalizar o local (CONTRAN, 1998). e Não adianta colocar a sinalização muito próxima. Ela deve ser colocada pelo menos a 30 metros antes do local onde o veículo está parado. Com esse cuidado, os motoristas terão tempo suficiente para reduzir a velocidade e desviar o veículo de qualquer obstáculo, com segurança. Você deve estar se perguntando: “Como farei para calcular a distância sem usar algo para medir?” Para facilitar, você pode usar a medida em passos: Tabela 3: Distância em passos Portanto, lembre-se: quanto maior for a velocidade da via, maior a distância para iniciar a sinalização. Se a pane ocorrer durante a noite, se estiver chovendo ou se a visão estiver prejudicada por neblina ou fumaça, o mais indicado é usar uma distância maior para iniciar a sinalização. Uma dica é dobrar a distância mínima indicada. Tipo de via Velocidade máxima permetida Distância mínima para início da sinalização Local 40 km / h 40 passos longos Avenida 60 km / h 60 passos longos Fluxo rápido 80 km / h 80 passos longos Rodovia 100 km / h 100 passos longos 30 Quando você estiver contando os passos e encontrar uma curva, pare a contagem. Caminhe até o final da curva e então recomece a contar a partir do zero. Faça a mesma coisa quando o veículo estiver parado no topo de uma elevação, sem visibilidade para os veículos que estão subindo. O mais indicado é usar os equipamentos de sinalização de emergência, tais como o triângulo e os cones. Se você não tiver esses equipamentos à mão, podem ser utilizados outros elementos, como galhos de árvore, cavaletes de obra, latas, pedaços de madeira, pedaços de tecido, plásticos etc. À noite ou sob neblina, a sinalização deve ser feita com materiais luminosos – lanternas, pisca- alerta e faróis dos veículos devem sempre ser utilizados. 3.2 Sequestros e Assaltos Por viajarem muitas vezes desacompanhados e com o caminhão carregado, infelizmente os motoristas do transporte de cargas podem passar por situações de risco, de sequestros e assaltos. Caso isso aconteça, é muito importante tentar proteger seu bem mais precioso: a sua vida. Veja a seguir algumas dicas importantes para situações como essas: • Não reaja. Na maior parte das vezes, o bandido não está sozinho; • Fale devagar e faça movimentos lentos, mantenha as mãos em posição visível; • Avise sobre qualquer movimento que pretenda fazer; • Responda, com calma, somente o que lhe for perguntado; • Não discuta, evite brincadeiras ou conversas; • Entregue ao criminoso o que ele exigir; • Não olhe diretamente para os criminosos; e • Não tente fugir. 31 Procure memorizar todos os detalhes possíveis: fisionomia,gestos, frases, gírias e roupas usadas, trajetos e locais visitados, veículos utilizados etc. Memorize o maior número de detalhes que poderão ser úteis em uma investigação policial. Se a polícia aparecer, jogue-se no chão, ponha as mãos na cabeça e não faça nenhum gesto brusco. Esteja preparado para ser revistado e, até, algemado. Siga todas as instruções da polícia. Se você presenciar um assalto, ligue para a polícia assim que possível. 3.3 Procedimentos de Emergência em Caso de Catástrofes Naturais O motorista pode enfrentar situações inesperadas. Para esses casos, vamos indicar algumas medidas que podem ser úteis. 32 Tabela 4: Procedimentos Situação Procedimento indicado Enchentes e inundações Avise imediatamente o Corpo de Bombeiros ou a Defesa Cívil sobre áreas afetadas pela inundação. Não tente atravessar locais inundados com o caminhão. Mesmo que o local pareça seguro, não arrisque sua vida. Para retirar qualquer objeto de seu caminhão, procure a ajuda dos Bombeiros ou da Defesa Cívil Se houver tempo, coloque documentos e objetos de valor em um saco plástico bem fechado e em local protegido. Desmoronamentos e deslizamentos Se você perceber nas estradas e rodovias qualquer sinal de desmoronamento, avise imediatamente a Polícia Rodoviária. Avise também os seis colegas, para que todos evitem circular pelo local de risco. Não arrisque sua vida. Somente pessoas especializadas em salvamento podem circulas pelos locais de risco. Ao verificar riscos de deslizamento, avise imediatamento o Corpo de Bombeiros e a Defesa Cívil. Incêndios Ao avistar algum foco de incêndio na faixa de domínio de uma rodovia, avise imediatamente a Polícia Rodoviária. Se houver fumaça na pista: reduza a velocidadde, ligue os faróis e fique atento aos veículos que vêm na direção contrária. Evite ultrapassargens perto de focos de incêndios. Não estacione, nem pare, para olhar a área em chamas. 33 Glossário Corrosivo: que corrói, que provoca corrosão; ácido; cáustico; destruidor, destrutivo; que agride como que corroendo, desgastando. Impermeável: que não deixa passar líquido; que não se deixa penetrar. 34 a 1) Julgue a alternativa verdadeira ou falsa: Os acidentes de trabalho são aqueles que ocorrem quando você está realizando alguma atividade profissional, por exemplo, quando está fazendo alguma entrega. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue a alternativa verdadeira ou falsa: O protetor solar é considerado EPI, pois possui o CA (Certificado de Aprovação) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 35 Referências ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000. BOMBEIROS. Glossário do Incêndio. Portal da internet, 2015. Disponível em: <http:// www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 18 fev. 2017. BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply Chain Integration A Reality. Michigan: CSCMP, 2003. BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015. ______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015. ______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual - EPI, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal. mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: 12 jan. 2015. ______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: 5 jan. 2015. CASA OLIVETTI. Equipamentos contra incêndio. Classes de Fogo. Disponível em: <http://www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: 5 mar. 2015. CENTODUCATO, Darcio. O Sonho de Dez entre Dez gestores de Logística. Revista Tecnologística – Especial TI, agosto/2010. Disponível em: <http://www.gps-pamcary. com.br/Tecnologistica_Ed_Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 5 mar. 2015. CNT – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT de Rodovias — 2014. Brasília, 2014. CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução n° 36, de 21 de maio de 1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1998. 36 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Dados estatísticos de acidentes de trânsito – Ano 2011 — número de pessoas envolvidas por estado físico. Brasília, 2011. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/ operacoes-rodoviarias/estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas- envolvidas-por-estado-fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2015. MASCARELLO. Cabines Especiais. Cuidados com a coluna do motorista. Portal da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/ cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 5 mar. 2015. MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: IMAM, 1989. PORTAL DO TRÂNSITO. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil. Publicado por Mariana Czerwonka, em 12/11/2013. Disponível em: <http:// portaldotransito.com.br/noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o- causa-de-acidentes-e-mortes-no-transito-no-brasil>. Acesso em: 12 jan. 2015. 37 UNIDADE 4 | SAÚDE NO TRABALHO 38 Unidade 4 | Saúde no Trabalho A atividade de transporte de cargas pode causar efeitos na saúde física e mental dos motoristas. Muitos apresentam quadros de hipertensão, obesidade e doenças do sono, colocando em risco as próprias vidas e as vidas dos demais usuários das estradas. Para melhorar as condições de trabalho e reduzir os efeitos negativos na saúde dos transportadores autônomos, a seguir vamos conhecer melhor diversos temas relacionados à saúde do trabalhador. 1 Saúde Física e Mental do Trabalhador Ter saúde não significa apenas inexistência de dor ou apresentar boas taxas de colesterol e glicose. A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, não somente uma ausência de doenças. A medicina do trabalho é a ciência que estuda as causas das doenças ocupacionais, incluídas as doenças profissionais e as do trabalho, objetivando sua prevenção. Todo transportador autônomo deve realizar exames periódicos e adotar algumas práticas de direção que podem prevenir doenças e evitar acidentes ou aposentadorias por invalidez. Exemplos: adotar uma postura adequada ao dirigir; parar o caminhão em local seguro; fazer exercícios de alongamento. Não podemos nos esquecer, também, da saúde psicológica. Os autônomos trabalham por conta própria e estão sempre buscando dirigir distâncias maiores num tempo menor. A pressão é muito grande! Isso sem falar dos riscos de acidentes, assaltos e outros eventos indesejáveis. O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), desenvolvido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), tem por objetivo promover e preservar a saúde dos trabalhadores (MTE, 1978b). 39 Tal programa deve desenvolver ações de: • Promoção à saúde; e • Prevenção de doenças. g Conheça melhor as ações do PCMSO acessando a página do programa no link disponível a seguir. http://www.mte.gov.br/index.php/seguranca-e-saude-no-tr aba lho/2015-09-14-19-18-40/2015-09-14-19-23-50/2015-09-29-20-46-45 2 Ergonomia no Ambiente de Trabalho A ergonomia, também chamada de engenharia humana, é uma ciência relativamente recente que estuda as relações entre a saúde do homem e seu ambiente de trabalho. Os riscos ergonômicos podem afetar a integridade física ou mental do trabalhador. Eles podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde, pois produzem alterações no organismo, comprometendo a produtividade, a saúde e a segurança. Para evitar que esses riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem, em relação à praticidade e ao conforto físico e psíquico. Veja alguns exemplos de riscos ergonômicos, seus efeitos na saúde e também algumas ações que podem proteger sua saúde. 40 Tabela 5: Riscos ergonômicos, efeitos à saúde e ações preventivas Nem sempre conseguimos fazer com que nosso ambiente de trabalho seja ideal. Para os transportadores autônomos é importante pensar nas condições de seu caminhão e em sua postura de trabalho. Riscos Ergonômicos (Exemplos) Efeitos na Saúde (Exemplos) Ações Preventivas (Exemplos) esforço físico excessivo cansaço físico e dores musculares melhores condições no local de trabalho levantamento de peso cansaço físico e dores musculares melhoria no processo de trabalho postura inadequada problemas na coluna ferramentas adequadas; postura adequada controle rígido de produtividade hipertensão e doenças nervosas modernização de máquinas e equipamentos ferramentas adequadas situação de estresse hipertensão e doenças nervosas melhoria no relacionamento entre as pessoas trabalhos em período noturno alteração do sono alteração do ritmo de trabalho jornada de trabalho prolongada diabetes taquicardia doenças digestivas (gastrite e úlcera) alteração no ritmo de trabalho monotonia e repetitividade LER / DORT melhoria no processo de trabalho Imposição de rotina intensa ansiedade e pânico alteração no ritmo de trabalho 41 Você pode evitar uma série de problemas de saúde. Que tal seguir algumas recomendações? Figura 2: Dicas de prevenção de problemas de saúde no trabalho Fonte: adaptado de Mascarello, 2015. e Lembre-se também de: • Dirigir com cuidado e atenção para evitar paradas bruscas; • Para dar marcha à ré, procure equipar o seu veículo com espelhos apropriados. Desta forma, você evita virar o pescoço e a coluna; e • Quando dirigir por muito tempo, pare por cerca de 5 minutos a cada 3 horas de estrada, caminhe um pouco e faça alongamentos. 42 Muitos exercícios de alongamento podem ser feitos por você em qualquer horário, mesmo que esteja na estrada. Veja a Figura 3 a seguir. Figura 3: Alongamentos 3 Alimentação, Trabalho e Saúde Não é difícil compreender que uma alimentação inadequada faz com que o motorista não consiga trabalhar direito. E não estamos falando apenas do desconforto de dirigir sentindo fome. h A alimentação interfere na boa forma e no funcionamento do organismo. Quando a pessoa se alimenta de maneira errada, a digestão pode provocar sonolência. Imagine dirigir no calor, depois de comer um prato cheio de comidas salgadas e gordurosas. 43 Além disso, as propriedades nutritivas dos alimentos interferem diretamente no seu humor e, consequentemente, no seu desempenho. Portanto, cultivar hábitos alimentares corretos melhora a sua produtividade. Isso significa que o seu café da manhã, almoço e jantar devem ser escolhidos de acordo com as necessidades que você terá no decorrer do dia. Veja a seguir como balancear suas refeições. Figura 4: Pirâmide alimentar Você não precisa comer muito! O importante é ter uma alimentação balanceada, contendo os elementos qualitativos necessários, de acordo com as necessidades individuais. Evite comer muito de uma só vez. Tente realizar pequenas refeições a cada 3 horas. 44 a 1) Julgue a alternativa verdadeira ou falsa: A medicina do trabalho é a ciência que estuda as causas das doenças ocupacionais, incluídas as doenças profissionais e as do trabalho, objetivando sua prevenção. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue a alternativa verdadeira ou falsa: A ergonomia, também chamada de engenharia humana, é uma ciência tradicional e antiga que estuda as relações entre a saúde do homem e seu ambiente de trabalho. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 45 Referências ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000. BOMBEIROS. Glossário do Incêndio. Portal da internet, 2015. Disponível em: <http:// www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 18 fev. 2017. BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply Chain Integration A Reality. Michigan: CSCMP, 2003. BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015. ______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015. ______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual - EPI, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal. mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: 12 jan. 2015. ______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: 5 jan. 2015. CASA OLIVETTI. Equipamentos contra incêndio. Classes de Fogo. Disponível em: <http://www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: 5 mar. 2015. CENTODUCATO, Darcio. O Sonho de Dez entre Dez gestores de Logística. Revista Tecnologística – Especial TI, agosto/2010. Disponível em: <http://www.gps-pamcary. com.br/Tecnologistica_Ed_Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 5 mar. 2015. CNT – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT de Rodovias — 2014. Brasília, 2014. CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução n° 36, de 21 de maio de 1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1998. 46 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Dados estatísticos de acidentes de trânsito – Ano 2011 — número de pessoas envolvidas por estado físico. Brasília, 2011. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/ operacoes-rodoviarias/estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas- envolvidas-por-estado-fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2015. MASCARELLO. Cabines Especiais. Cuidados com a coluna do motorista. Portal da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/ cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 5 mar. 2015. MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: IMAM, 1989. PORTAL DO TRÂNSITO. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil. Publicado por Mariana Czerwonka, em 12/11/2013. Disponível em: <http:// portaldotransito.com.br/noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o- causa-de-acidentes-e-mortes-no-transito-no-brasil>. Acesso em: 12 jan. 2015. 47 UNIDADE 5 | NOÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO 48 Unidade 5 | Noções de Combatea Incêndio A prevenção é sempre a melhor maneira de evitar os incêndios. Mas, no caso de ocorrerem, precisamos saber como agir para evitar maiores danos e proteger a vida dos envolvidos. Veja quais são os tipos mais comuns de incêndio e os procedimentos a serem adotados. 1 Diferença entre Fogo e Incêndio O fogo é um tipo de queima, combustão ou oxidação que resulta de uma reação química em cadeia. O fogo é o efeito da reação química de um material combustível com oxigênio, acarretando desprendimento de luz e calor. O incêndio, por sua vez, é a presença de fogo em local não controlado, ou seja, em grandes proporções, causando prejuízos materiais, quedas, queimaduras e intoxicações por fumaça. Nos veículos de transporte de cargas, o fogo pode ter início em mangueiras de borracha envelhecidas que levam o combustível para o motor. Incêndios causados pelo aquecimento das lonas de freio também são comuns. 49 2 Classes de Incêndios Tabela 6: Classes de incêndios 3 Equipamentos de Combate ao Incêndio Quando ocorre um princípio de fogo, a reação natural das pessoas é procurar algum extintor ou outro equipamento para tentar combater o fogo. e Não podemos usar qualquer extintor para combater o fogo! Cada tipo de extintor possui um agente de combate específico. Portanto, antes de iniciar o combate ao fogo é importante saber identificar o tipo de incêndio que você vai tentar combater. Classe Descrição Exemplo A Fogo em combustíveis sólidos comuns Fogo em papel, madeira, tecidos etc. B Fogo em líquidos inflamáveis Fogo em gasolina, óleo, querosene etc. C Fogo em Equipamentos elétrios energizados Fogo em motores, transformadores, geradores, computadores etc. D Fogo em materiais combustíveis Fogo em zinco, alumínio, sódio, magnésio etc. E Fogo em material radioativo Fogo em produtos perigosos radioativos K Fogo em óleo e gorduta, em cozinhas Fogo sobre bancadas ou fogão em cozinhas industriais 50 Tabela 7: Tipos de extintores e formas de utilização Todo caminhão reboque e semirreboque deve ter um extintor de incêndio com carga de pó químico seco ou de gás carbônico. Os veículos de transporte de líquidos ou gases inflamáveis devem ter um extintor de incêndio com carga de pó químico de oito quilogramas, ou dois extintores de incêndio com carga de gás carbônico de seis quilogramas cada. Tipo de extintor Classe de incêndios indicada Forma de utilização Pó químico para veículos A, B e C Rompa o lacre, aperte a alavanca e direcione o jato para a base das chamas. Espuma mecânica A e B Puxe o pino de segurança, retire o esguicho e acione o gatilho direcionando o jato para a base das chamas. Pó químico seco b e C Abra o registro do propelente, puxe o pino e empurre o esguicho devidamente. Por fim, acione o gatilho direcionando o jato para a base das chamas. Água pressurizada A Abra o registro do propelente, puxe o pino e empurre o esguicho devidamente. Retire-o do porta- esguicho e acione o gatilho direcionando o jato para a base das chamas. Gás carbônico CO2 B e C Retire o pino e acione o gatilho direcionando o jato para a base das chamas 51 e Verifique o rótulo do extintor. Ele deve conter: • Data de validade; • Lacre de segurança intacto; • Selo do Inmetro. Os extintores do seu caminhão devem estar em boas condições. Não podem estar amassados ou enferrujados. 4 Primeiros Socorros em Caso de Incêndio Primeiro Socorro é o tipo de atendimento, temporário e imediato, que é prestado à vítima de acidente ou mal súbito, antes da chegada do socorro médico. Este tipo de socorro pode proteger a pessoa contra maiores danos, evitando causar o chamado segundo trauma, isto é, novas lesões ou agravamento das já existentes. O objetivo dos Primeiros Socorros é resguardar a vítima, ou seja, a manutenção do suporte básico da vida. É importante chamar a atenção para o fato de que a presença de um médico é sempre indispensável. Procedimentos: Se uma pessoa estiver com as roupas em chamas, obrigue-a a se jogar no chão, envolva-a com um cobertor, uma cortina ou um pano grande, para abafamento. Realize os procedimentos iniciais de combate ao fogo com os meios disponíveis e adequados. De preferência, utilize um extintor. 52 Veja algumas orientações de combate a princípios de incêndio. Tabela 8: Procedimentos em caso de princípio de incêndio Fonte: adaptado de Casa Olivetti, 2015. Aproxime-se no sentido do vento. Aproxime-se do foco do incêndio cuidadosamente. Movimente o jato em forma de leque, atacando a base do fogo. No caso de combustível líquido, evite uma pressão muito forte, para que não aumente a área de combustão. Ao final, assegure-se de que não houve reignição. 53 e Segundo o Glossário do Incêndio disponível no site bombeiros. com.br, reignição é nova ignição de incêndio já combatido e extinto, que ressurge devido a brasas e focos escondidos e não encontrados no rescaldo, que é a fase do serviço de combate a incêndio em que se localizam focos de fogo escondidos ou brasas, que podem tornar-se novos focos. h Acione o Corpo de Bombeiros (pelo telefone 193) utilizando qualquer telefone público sem ficha ou cartão. Você poderá, ainda, enviar uma mensagem de texto gratuitamente pelo celular. 54 a 1) Julgue a alternativa verdadeira ou falsa: O fogo é um tipo de queima, combustão ou oxidação que resulta de uma reação química em cadeia. O fogo é o efeito da reação química de um material combustível com oxigênio, acarretando desprendimento de luz e calor. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue a alternativa verdadeira ou falsa: Todo caminhão reboque e semirreboque não precisa, obrigatoriamente, ter um extintor de incêndio com carga de pó químico seco ou de gás carbônico. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 55 Referências ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000. BOMBEIROS. Glossário do Incêndio. Portal da internet, 2015. Disponível em: <http:// www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 18 fev. 2017. BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply Chain Integration A Reality. Michigan: CSCMP, 2003. BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015. ______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015. ______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual - EPI, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal. mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: 12 jan. 2015. ______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: 5 jan. 2015. CASA OLIVETTI. Equipamentos contra incêndio. Classes de Fogo. Disponível em: <http://www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: 5 mar. 2015. CENTODUCATO, Darcio. O Sonho de Dez entre Dez gestores de Logística. Revista Tecnologística – Especial TI, agosto/2010. Disponível em: <http://www.gps-pamcary. com.br/Tecnologistica_Ed_Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 5 mar. 2015. CNT – CONFEDERAÇÃO NACIONALDO TRANSPORTE. Pesquisa CNT de Rodovias — 2014. Brasília, 2014. CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução n° 36, de 21 de maio de 1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1998. 56 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Dados estatísticos de acidentes de trânsito – Ano 2011 — número de pessoas envolvidas por estado físico. Brasília, 2011. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/ operacoes-rodoviarias/estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas- envolvidas-por-estado-fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2015. MASCARELLO. Cabines Especiais. Cuidados com a coluna do motorista. Portal da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/ cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 5 mar. 2015. MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: IMAM, 1989. PORTAL DO TRÂNSITO. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no Brasil. Publicado por Mariana Czerwonka, em 12/11/2013. Disponível em: <http:// portaldotransito.com.br/noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o- causa-de-acidentes-e-mortes-no-transito-no-brasil>. Acesso em: 12 jan. 2015. 57 Gabarito Questão 1 Questão 2 Unidade 1 V F Unidade 2 V V Unidade 3 V F Unidade 4 V F Unidade 5 V F Apresentação Unidade 1 | Estatísticas e Causas de Acidentes Rodoviários com Caminhões 1 Estatísticas de Acidentes nas Rodovias Brasileiras 2 Causas de Acidentes em Rodovias Glossário Atividades Referências Unidade 2 | Meio Ambiente e o Cidadão 1 A Relação Entre o Homem e o Meio Ambiente 2 Consumo Sustentável: Ações Que Podem Ajudar o Meio Ambiente 3 Combate à Prostituição Infantil Atividades Referências Unidade 3 | Normas e Procedimentos de Segurança 1 Segurança no Trabalho 2 Equipamento de Proteção Individual (EPI) 3 Procedimentos de Segurança em Situações de Emergência 3.1 Pane do Veículo na Estrada 3.2 Sequestros e Assaltos 3.3 Procedimentos de Emergência em Caso de Catástrofes Naturais Glossário Atividades Referências Unidade 4 | Saúde no Trabalho 1 Saúde Física e Mental do Trabalhador 2 Ergonomia no Ambiente de Trabalho 3 Alimentação, Trabalho e Saúde Atividades Referências Unidade 5 | Noções de Combate a Incêndio 1 Diferença entre Fogo e Incêndio 2 Classes de Incêndios 3 Equipamentos de Combate ao Incêndio 4 Primeiros Socorros em Caso de Incêndio Atividades Referências Gabarito
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