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O Mito de Sísifo – Albert Camus resumo

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26/03/2018 O Mito de Sísifo – Albert Camus
http://www.oslivros.com.br/o-mito-de-sisifo-albert-camus/ 1/8
 
Os Livros
(http://www.oslivros.com.b
RESENHAS E RESUMOS DE LIVROS
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O Mito de Sísifo 
– Albert Camus
POR EDUARDO ANDRADE (HTTP://WWW.OSLIVROS.COM.BR/AUTHOR/OSLIVROS/) - 1
COMENTÁRIO (HTTP://WWW.OSLIVROS.COM.BR/O-MITO-DE-SISIFO-ALBERT-
CAMUS/#COMMENTS)
(http://oslivros.com.br/wp-
content/uploads/2016/12/o-mito-de-
sisifo-1.jpg)
Camus utilizou-se de Sísifo, personagem
da mitologia grega, para centralizar
questionamentos filosóficos na busca da
percepção da vida e o determinismo de
responsabilidade das ações que possam
nortear o caminhar do homem no
sentido metafísico e nas relações interpessoais.
  
 
Mitologia grega
Sísifo age de forma talentosa e consegue amenizar a fúria de Zeus, rei dos
deuses, quando ordenou Tânatus, deus da morte, a levá-lo ao mundo
subterrâneo.
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riel-
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aldine-
tave-
tavo-
Ele elogia a sua beleza e obtém a concordância de Tânatus para colocar um colar
em seu pescoço, com o qual manteve a morte aprisionada.
Hades, que governava o mundo subterrâneo dos mortos, se uniu a Ares, deus das
guerras, e fisgou Sísifo, que antes de se afastar da mulher pediu a ela que não o
enterrasse após sua morte.
Tão logo se viu no inferno, conseguiu a concordância de Hades para retornar e
se vingar da atitude da esposa. Desta forma ele retomou ao corpo e fugiu.
Devido à habilidade de Sísifo, a morte só lhe alcançou na velhice.
Insatisfeitos, os deuses o condenaram, por toda a eternidade, a rolar uma
grande pedra de mármore até o cume de uma montanha e sempre que chegava
próximo ao topo uma força poderosa a rolava de volta até o ponto de partida.
Assim, segundo a mitologia grega, a humanidade ficou sabendo que não teria
a mesma liberdade divina.
Mais perto da morte
Ao se referir ao raciocínio absurdo, Albert Camus, fala da construção da vida
sobre o amparo da esperança. Quanto mais se espera o amanhã mais próximo
estamos da morte e conclui que o mundo cruel é estranho.
“Mas vejo, em contrapartida, que muitas pessoas morrem porque consideram
que a vida não vale a pena ser vivida. Vejo outros que, paradoxalmente, deixam-
se matar pelas ideias ou ilusões que lhes dão uma razão de viver (o que se
denomina razão de viver é ao mesmo tempo uma excelente razão de morrer).”
“Matar-se, em certo sentido, é como no melodrama, é confessar. Confessar que
fomos superados pela vida ou que não a entendemos.”
“Viver sob este céu sufocante nos obriga a sair ou ficar. A questão é saber como
se sai, no primeiro caso, e por que ficar, no segundo. Defino assim o problema do
suicídio e o interesse que se pode atribuir às conclusões da filosofia existencial.”
O homem absurdo
“Pensar é reaprender a ver, dirigir a própria consciência, fazer de cada imagem
um lugar privilegiado.
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“(…) Se eu me convencer que esta vida tem
como única face a do absurdo, se eu sentir que
todo o seu equilíbrio reside na perpétua
oposição entre minha revolta consciente e a
obscuridade em que a vida se debate, se eu
admitir que minha liberdade só tem sentido
em relação ao seu destino limitado, devo então
reconhecer que o que importa não é viver
melhor, e sim viver mais.”
Albert Camus aborda as questões do homem
absurdo (aquele que não se separa do tempo)
referindo-se ao amor, o ator e o conquistador.
Em relação ao amor cita o personagem Don Juan lembrando que quanto mais se
ama mais se concretiza o absurdo.
A representação teatral oferece ao homem absurdo a possibilidade de ver além
de si mesmo, contudo, não o impõe mudança que possa lhe submeter qualquer
angústia.
Sobre as conquistas interpreta como uma escolha do homem em prejuízo da
contemplação, como algo necessário a mantê-lo atuante, apesar da percepção
que um dia terá que cessar.
O autor aborda a arte como alternativa para expressar o mundo inexplicável.
Cita Dostoievski, Kafka, Malraux, Balzac e Sade como romancistas capazes de
explorar o suicídio filosófico.
Faz analogia ao trabalho repetitivo dos dias atuais à tarefa determinada pelos
deuses a Sísifo. Intui que a busca do homem pelo cotidiano o afasta da tomada
de consciência da vida, impondo-se à mediocridade mental conformista.
Conclusão
O Mito de Sísifo é um texto questionador, não só pelas características do ensaio
literário, mas, também, pela abordagem filosófica que adiciona incômodo
reflexivo diante de um cotidiano e valores morais.
Onde comprar
O Mito de Sísifo (http://compre.vc/v2/7817f9db) – Livraria da Folha
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O Mito de Sísifo (http://compre.vc/v2/1af32c08) – Travessa
Albert Camus
Nasceu em 7 de novembro de
1913, uma pequena localidade da
Argélia, conhecida durante a
ocupação francesa pelo nome de
Mondovi. Viveu sob o signo da
fome, da guerra e da miséria.
A obra do escritor, ensaísta,
romancista, dramaturgo e
filósofo terminou sendo orientada pelos citados elementos que ajudaram na
formação do pensamento crítico e filosófico.
Morreu em 4 de janeiro de 1960, aos 46 anos, na pequena comuna francesa
Villeblevin, região administrativa da Borgonha, vítima de um acidente de
trânsito.
O tradutor checo Jan Zabrana sugeriu em seu diário, publicado postumamente,
a possibilidade de Dimitri Shepilov, Ministro das Relações Exteriores da URSS,
ter encomendado o assassinato de Albert Camus, devido à oposição que ele
vinha fazendo ao massacre soviético na repressão à Revolução Húngara de 1956.
Os stalinistas e de simpatizantes dos comunistas começaram a detestar Albert
Camus a partir da citação feita, por ele, ao poeta americano Walt Whitman que
assegurara “sem liberdade, nada pode existir”.
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Camus perdeu o pai, Lucien, em 1914, cuja família era da Alsácia, França, na
batalha do Marne, durante Primeira Guerra Mundial, fato que obrigou a mudar-
se com a sua mãe, Cathérine Sintès, uma marroquina de origem espanhola, para
a casa de sua avó materna, em Argel.
Durante a infância, morando na casa da avó, Camus teve o apoio do professor
Louis Germain, que previu para ele um futuro próspero e estimulou à sua mãe a
procurar por uma bolsa de estudos no liceu de Argel.
Apesar das dificuldades financeiras, Camus decidiu continuar os estudos na
escola secundária, mesmo familiarizado com o trabalho na oficina do seu tio. A
continuidade da formação filosófica de Camus deveu-se ao professor Jean
Grenier, homenageado, por Camus, que dedicou a ele o livro ‘O Homem
Revoltado’.
A monografia de mestrado de Camus versou sobre o neoplatonismo, que relata
sobre doutrinas direcionadas para os aspectos espirituais e cosmológicos do
pensamento platónico.
Na tese de doutorado, Camus, aborda aspectos relacionados a obra de Santo
Agostinho, considerado um dos mais importantes teólogos e filósofos dos
primeiros anos do cristianismo.
Após concluir o doutoramento foi acometidopor uma intensa crise de
tuberculose, que o impediu de lecionar e praticar esportes.
Ao visitar o Brasil, no período de 5 a 7 de
agosto de 1949, proferiu várias palestras e
conheceu, em companhia de Oswald de
Andrade, a festa em louvor ao Senhor Bom
Jesus de Iguape.
A  visita ao Brasil lhe rendeu um conto ‘A
Pedra que brota’ editado no livro ‘O Exílio e o
Reino’.
Em 1938, ajudou a fundar o jornal Alger
Républicain e durante a Segunda Guerra
Mundial, Camus colaborou com o jornal
Paris-Soir.
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Pouco antes da invasão alemã, em 1939, mudou-se para a França, devido as
discórdias com as autoridades francesas dominantes na Argélia, por não
concordar com a discriminação e restrições aos árabes, que não tinham direito a
voto, suas crianças eram mal alimentadas e sem acesso ao atendimento médico.
Nesta época Camus era membro do Partido Comunista.
Devido a ocupação nazista na França mudou-se de Paris para a região de Vichy,
França, e participou do Núcleo de Resistência à Ocupação, tornando-se um dos
editores do jornal Combat.
Camus conheceu Jean-Paul Sartre, em
1942, após elogios recebido de Sartre
referente ao livro ‘O Estrangeiro’.
Posteriormente se desentenderam
publicamente, em 1952, devido à crítica
feita por Sartre a respeito da obra ‘O
Homem Revoltado’, na qual Camus
critica o regime comunista soviético, do qual Sartre fazia parte.
Camus foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura de 1957 “por sua
importante produção literária, que, com seriedade lúcida ilumina os problemas
da consciência humana em nossos tempos”.
Ao proferir o discurso agradecendo o prêmio, disse que o artista além de divertir
o público deve “comover o maior número possível de homens, oferecendo-lhes
uma imagem privilegiada dos sofrimentos e das alegrias comuns”.
Camus afirma que as pessoas procuram incessantemente o sentido da
existência numa vida que carece de sentido e na qual só é possível ganhar a
liberdade e a felicidade com a rebelião.
Escreveu Revolta nas Astúrias (1936), O Avesso e o Direito (1937), Núpcias (1939),
O Mito de Sísifo (1942), O Estrangeiro (1942), A Peste (1947), O Estado de Sítio
(1948), Os Justos (1949), O Homem Revoltado (1951), O Verão (1954), A queda
(1956), Reflexões sobre a Pena Capital (1957), O Exílio e o Reino (1957), A Morte
Feliz (obra póstuma 1971) e quatro peças teatrais O Mal-entendido (1944), Os
justos (2008), Calígula) (1941), Estado de Sítio (1948), além de várias crônicas.
Questões observadas nas obras de Dostoiévski e Franz Kafka aproximaram
Camus dos dilemas e conflitos filosóficos evidenciados pelos citados autores,
identificadas como fenômeno estético filosófico do absurdo.
26/03/2018 O Mito de Sísifo – Albert Camus
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O Amor nos Tempos do Cólera 
– Gabriel García Márquez → (http://www.oslivros.com.br/o-amor-nos-tempos-do-colera-
gabriel-garcia-marquez/)
← Laranja Mecânica 
– Anthony Burgess (http://www.oslivros.com.br/laranja-mecanica-anthony-burgess/)
1 COMENTÁRIO
Albert Camus é considerado um dos escritores mais importantes do século vinte,
devido a sua aversão ao totalitarismo presente na sua obra.
Referência bibliográfica
Camus, Albert, 1913-1960 
O mito de Sísifo / Albert Camus; tradução de Ari
Roitman e Paulina Watch. – Rio de Janeiro: Record,
2010. 
138p. 
Tradução de: Le mythe de Sisyphe 
ISBN 987-85-7799-269-0 
Ensaio francês. I. Roitman, Ari. II. Watch, Paulina.
III. Título
(R)
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Jean Cipriani
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23/08/2013 às 2:09 AM (http://www.oslivros.com.br/o-mito-de-sisifo-albert-camus/#comment-9)

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