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Universidade Federal do Rio de Janeiro � Instituto de Físi a Físi a II� 2014.1 � Prova Final: 28/05/2014 Versão: A Seção 1. Múltipla es olha (8× 0,6= 4,8 pontos) 1. Um gás ideal está ini ialmente no estado de equilíbrio ara terizado por (Pi, Vi). O gás pode sofrer um dos seguintes pro essos: I. Expansão isotérmi a reversível até o volume V1. II. Expansão adiabáti a reversível até o volume V2. Sabendo que o trabalho realizado pelo gás nestes pro- essos é o mesmo, marque a alternativa orreta para a relação entre V1 e V2 . (a) V1 > V2. (b) V1 < V2. ( ) V1 = V2. (d) Nada se pode a�rmar. 2. Uma onda esta ionária estabele ida em uma orda in- �nita apresenta espaçamento ∆x entre nós onse uti- vos. Se a força de tração é dobrada, mas a frequên ia mantida �xa, qual será o espaçamento entre nós on- se utivos? (a) 2∆x. (b) √ 2∆x. ( ) ∆x/2. (d) ∆x/ √ 2. (e) ∆x, ou seja, não haverá mudança. 3. Qual das seguintes funções é uma solução para a equa- ção de ondas, sendo a e b onstantes reais? (a) y = x2 − t2. (b) y = sin(ax2) · sin(bt). ( ) y = log[a(x2 − t2)]− log[b(x− t)]. (d) y = exp(ax) · sin(bt). (e) y = cos[a(x+ t)(x− t)]. 4. Seja um opo om 200 ml de água a 20 ◦ C. Despreze a apa idade térmi a do opo e onsidere que o sis- tema esteja isolado. Adi iona-se 50 g de gelo a 0 ◦ C e espera-se que o sistema atinja o equilíbrio térmi o. Sabendo que o alor latente de fusão da água é apro- ximadamente de 80 al/g e que o alor latente de va- porização é aproximadamente de 540 al/g, o alor ne essário para fever a água do opo, de modo que ela evapore ompletamente, é igual a: (a) 17,4×103 k al. (b) 159 k al. ( ) 238 al. (d) 1820 k al. (e) 325 k al. 5. Considere um gás ideal on�nado dentro de um ilin- dro e um pistão, ambos om paredes diatérmi as, ini- ialmente em equilíbrio térmi o. Realizamos um i lo termodinâmi o no qual primeiramente o pistão é rapi- damente pressionado para que seu volume diminua até metade. Em seguida ele entra em equilíbrio térmi o om o exterior a volume onstante e �nalmente volta lentamente ao estado termodinâmi o ini ial. Marque a alternativa orreta: (a) Após um i lo ompleto, a energia interna do gás aumentou. (b) Este i lo resulta em um trabalho positivo efe- tuado pelo gás. ( ) A ompressão sendo rápida, não houve tro as de alor durante o i lo. (d) Em algum momento do i lo, a temperatura do gás des eu abaixo da temperatura ini ial. (e) No �nal de um i lo, houve uma transferên ia de alor do gás para o exterior. 6. Uma pessoa segura uma ponta de um pedaço de orda de tal modo que a outra extremidade não está em ontato om o hão. Esta pessoa mexe sua mão na horizontal de tal modo que o movimento da extre- midade da orda em ontato om sua mão pode ser aproximado ao movimento horizontal de um os ilador harm�ni o simples. Depois de um tempo longo em omparação ao tempo ne essário para uma onda progressiva per orrer o omprimento da orda, qual (quais) da(s) a�rma- ções(ão) seguinte(s) é (são) verdadeira(s)? I. O movimento da orda orresponde a uma onda progressiva se propagando de ima para baixo. II. A onda riada pelo movimento da mão não é re- �etida pois a extremidade inferior da orda está solta. III. O movimento da orda é omposto por uma onda subindo e uma onda des endo. São verdadeiras: (a) I. (b) II. ( ) III. (d) I e III. (e) II e III. (f) Todas. (g) Nenhuma. 7. Uma onda esta ionária de amplitude A, om dois nós intermediários e frequên ia f , se formou numa orda de omprimento L �xa nas duas estremidades. A fun- ção de onda que a des reve orretamente é: (a) Asen(3pix/L) cos(2pift) (b) A cos(pix/L) cos(2pift) ( ) A cos(3pix/L) cos(ft) (d) Asen(2pix/L) cos(2pift) 8. A �gura abaixo mostra as linhas de orrente do es oa- mento em regime esta ionário de um �uido através de uma tubulação ilíndri a de seção reta de área ons- tante. Baseado na �gura, onsidere as seguintes a�rmações: I. Uma vez que as linhas de orrente estão mais on entradas na região entral do ilindro, a pressão deve ser mínima próximo à superfí ie lateral da tubulação. II. A equação de Bernoulli é válida entre quaisquer dois pontos da tubulação. III. A velo idade de es oamento do �uido é maior para as amadas de �uido mais próximas ao eixo do ilindro do que para as mais próximas à su- perfí ie lateral da tubulação. São VERDADEIRAS as a�rmativas: (a) somente I. (b) somente II. ( ) somente III. (d) somente I e II. (e) somente I e III. (f) somente II e III. (g) todas são verdadeiras Seção 2. Questões dis ursivas (2×2,6 = 5,2 pontos) 1. [2,6 pontos℄ Uma máquina térmi a opera entre dois reservatórios a TQ = 500K e TF = 300K. Ela absorve 1000 J de alor do reservatório de temperatura mais elevada e exe uta 100 J de trabalho durante um i lo. En ontre COM JUSTIFICATIVAS: a) [0,8 ponto℄ A variação da entropia da máquina ∆SM em um i lo e a variação da entropia do universo ∆SU para este pro esso. b) [1,0 ponto℄ O trabalho feito por uma máquina de Carnot que opera entre esses dois reservatórios absorvendo 1000 J de alor da fonte de temperatura mais elevada. ) [0,8 ponto℄ O trabalho desperdiçado, isto é, a diferença entre o trabalho realizado pela presente máquina e o trabalho feito por uma máquina de Carnot que opere entre as mesmas temperaturas. 2. [2,6 pontos℄ Considere dois pêndulos simples, de mesmo omprimento l, presos a um mesmo ponto omo mostra a �gura. A partí ula de massa m1 é solta do repouso a uma altura z em relação à posição de equilíbrio e atinge a partí ula de massa m2 em t = 0 s. Anteriormente, a partí ula de massa m2 estava em repouso, na posição de equilíbrio. Após a olisão as duas partí ulas permane em juntas. Considere a a eleração da gravidade g onhe ida e que, tanto antes quanto depois da olisão, vale a aproximação de pequenos ângulos para ambos os pêndulos. a) [0,9 ponto℄ Cal ule a frequên ia a angular do sistema após a olisão. b) [0,8 ponto℄ Obtenha as ondições ini iais do sistema em t = 0 s. ) [0,9 ponto℄ Cal ule a amplitude θmax do sistema após a olisão. Gabarito para Versão A Seção 1. Múltipla es olha (8× 0,6= 4,8 pontos) 1. (b) 2. (b) 3. ( ) 4. (b) 5. (e) 6. ( ) 7. (a) 8. ( ) Seção 2. Questões dis ursivas (2×2,6 = 5,2 pontos) 1. Resolução: (a) [0,8 ponto℄ A variação de entropia em um pro esso í li o para uma máquina é: ∆SM = 0. Para al ular a variação de entropia do universo, pre isamos levar em onta que a máquina não está em ontato térmi o apenas om as fontes de alor, mas também om outros sistemas, e as tro as entre a máquina e os sistemas são irreversíveis. Para al ular a variação de entropia num pro esso irreversível, é ne essário supor um pro esso reversível, levando o sistema do mesmo estado ini ial ao mesmo estado �nal. No aso deste i lo, os pro essos reversíveis que ausam variação de temperatura são transformações adiabáti as. Portanto, não há variação de entropia nestess pro essos reversíveis, apenas nas transformações isotérmi as originais. Desta forma, toda a perda de alor pela máquina o orre no ontato om a fonte fria. Finalmente, a variação de entropia do universo é a soma das variações de entropia das fontes quente e fria ∆SU = ∆SQ +∆SF , onde ∆SQ = −1000 J 500 K e ∆SF = QF J 300 K . Devemos obter o alor tro ado na fonte fria QF = QQ − WM = 1000 J− 100 J; logo, ∆SF = 900 J 300 K . Assim,a variação de entropia do Universo é: ∆SU = −1000 J 500 K + 900 J 300K = 1 J/K. (b) [1,0 ponto℄ O rendimento de uma máquina de Carnot é η = 1− TF TQ = 1− 300 500 = WC QQ = WC 1000 J , WC = 400 J. ( ) [0,8 ponto℄ O trabalho desperdiçado quando omparado om uma máquina de Carnot é Wdesper. = WC −WM = 400 J− 100 J = 300 J. � 2. Resolução: a) [0,9 ponto℄ Após o hoque podemos onsiderar o sistema omo um úni o pêndulo simples omprimento l e massa (m1 + m2). Na aproximação de pequenos ângulos, o sistema pode ser onsiderado um os ilador harm�ni o simples θ¨ + ω2θ = 0, om ω = √ g l b) [0,8 ponto℄ Se a partí ula de massam1 é solta do repouso sua energia inéti a imediatamente antes do hoque é igual a variação de energia poten ial gravita ional K = m1v 2 1A 2 = m1gz, portanto sua velo idade antes do hoque é v1A = √ 2gz. Por onservação de momento linear podemos obter a velo idade do sistema após o hoque m1v1A = (m1 +m2)vD, logo vD = m1 m1 +m2 √ 2gz, Com isso as ondições ini iais para o sistema após o hoque são θ(t = 0) = 0 e θ˙(t = 0) = −vD l ) [0,9 ponto℄ A solução geral para o movimento do pêndulo é θ(t) = θmax cos(ωt+ φ). Usando as ondições ini iais do item anterior temos θmax cos φ = 0, e −ωθmaxsenφ = − vD l , portanto temos que cosφ = 0 e, onsequentemente, senφ = 1. A amplitude é dada por θmax = vD lω = m1 m1 +m2 √ 2z l
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