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1 NOTAÇÕES ¥ : R : R + : i : P(A) : n(A) : AB : pAB : conjunto dos números naturais conjunto dos números reais conjunto dos números reais não negativos unidade imaginária; 2 1i = − conjunto de todos os subconjuntos do conjunto A número de elementos do conjunto finito A segmento de reta unindo os pontos A e B arco de circunferência de extremidades A e B arg z : [ ], a b = \A B = CA : argumento do número complexo z { }: x a x b∈ ≤ ≤¡ { }: e x x A x B∈ ∉ complementar do conjunto A 2 0 1 2 0 ... , n k n k n k a x a a x a x a x n = = + + + + ∈∑ ¥ Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são cartesianos retangulares. 1. Deseja-se trocar uma moeda de 25 centavos, usando-se apenas moedas de 1, 5 e 10 centavos. Então, o número de diferentes maneiras em que a moeda de 25 centavos pode ser trocada é igual a A. ( ) 6. B. ( ) 8. C. ( ) 10. D. ( ) 12. E. ( ) 14. Alternativa: D Sendo x, y e z os respectivos números de moedas de um, cinco e dez centavos, temos, da equação diofantina x 5y 10z 25+ + = , que x é múltiplo de cinco. Fazendo x = 5k, temos que encontrar o número de soluções naturais da equação k y 2z 5.+ + = Como 2z 5 e z< ∈N implicam { }z 0, 1, 2 ,∈ temos: - para z = 0, que a equação k + y = 5 admite 6,5C 6= soluções naturais; - para z = 1, que a equação k + y = 3 admite 4,3C 4= soluções naturais; - para z = 2, que a equação k + y = 1 admite 2,1C 2= soluções naturais. Logo, há 6 + 4 + 2 = 12 maneiras diferentes de se trocar essa moeda. 2. Dois atiradores acertam o alvo uma vez a cada três disparos. Se os dois atiradores disparam simultaneamente, então a probabilidade de o alvo ser atingido pelo menos uma vez é igual a A. ( ) 2 . 9 B. ( ) 1 . 3 C. ( ) 4 . 9 D. ( ) 5 . 9 E. ( ) 2 . 3 2 Alternativa: D Podemos afirmar que a probabilidade de acerto de cada um dos atiradores é 1 . 3 Então: ( ) ( ) 22 5P pelo menos um acertar 1 P dois errarem 1 . 3 9 = − = − = 3. Sejam ( )2 cos 45º sen 45º= +z n i e ( )cos 15º sen 15º ,= +w n i em que n é o menor inteiro positivo tal que ( )1 ni+ é real. Então, z w é igual a A. ( ) 3 .i+ B. ( ) ( )2 3 .i+ C. ( ) ( )2 2 .i+ D. ( ) ( )2 2 .i− E. ( ) ( )2 3 .i− Alternativa: B Vamos calcular inicialmente o menor *n +∈Z tal que n(1 i) .+ ∈R ( ) ( ) ( ) ( ) ( )n nnn 2 21 i 2 cis 45º 2 cis n 45º 2 cos n 45º i sen n 45º+ = ⋅ = ⋅ ⋅ = ⋅ + ⋅ ∈ ¡ Para ( )n1 i+ real, devemos ter: ( )sen n 45º 0 n 45º k 180º n 4k; k n 4⋅ = ⇒ ⋅ = ⋅ ∴ = ∈ ⇒ =Z Então: ( ) ( ) ( ) ( ) 2z n cis 45º 3 1n cis 45º 15º n cis 30º 4 cos30º isen 30 4 i w n cis 15º 2 2 z 2 3 i w ⋅= = ⋅ − = ⋅ = ⋅ + ° = ⋅ + ⋅ = + 4. Se arg , 4 z π= então um valor para ( )arg 2iz− é A. ( ) . 2 π− B. ( ) . 4 π C. ( ) . 2 π D. ( ) 3 . 4 π E. ( ) 7 . 4 π Alternativa: E ( ) ( ) 3 7arg 2iz arg 2i arg z 2k 2k ; k 2 4 4 π π π − = − + = + π + = + π ∈ ¢ Logo, um valor para este argumento é 7 . 4 π 3 5. Sejam 1r , 2r e 3r números reais tais que 1 2−r r e 1 2 3+ +r r r são racionais. Das afirmações: I. Se 1r é racional ou 2r é racional, então 3r é racional; II. Se 3r é racional, então 1 2+r r é racional; III. Se 3r é racional, então 1r e 2r são racionais, é (são) sempre verdadeiras(s) A. ( ) apenas I. B. ( ) apenas II. C. ( ) apenas III. D. ( ) apenas I e II. E. ( ) I, II e III. Alternativa: E I. Verdadeira. Se r1 é racional, então r2 também é, pois 1 2r r− é racional e, portanto, r3 é racional, pois 1 2 3r r r+ + é racional. Analogamente, se r2 é racional, então r1 também é, pois 1 2r r− é racional e, portanto, r3 é racional, pois 1 2 3r r r+ + é racional. II. Verdadeira. Se r3 é racional, ( )1 2r r+ também é, pois ( )1 2 3r r r+ + é racional. III. Verdadeira. Se r3 é racional, então ( )1 2r r+ é racional. Como 1 2r r+ e 1 2r r− são racionais e ( ) ( ) ( ) ( ) 1 2 1 2 1 1 2 1 2 2 r r r r r 2 , r r r r r 2 + + − = + − − = então r1 e r2 são racionais. 6. As raízes 1x , 2x e 3x do polinômio ( ) ( ) 2 316 4 2= + − + +p x ax x x estão relacionadas pelas equações: 31 2 1 2 32 2 e 2 2 02 + + = − − =xx x x x x Então, o coeficiente a é igual a A. ( ) ( )2 1 2 .− B. ( ) ( )2 2 2 .+ C. ( ) ( )4 2 1 .− D. ( ) 4 2.+ E. ( ) 2 4.− Alternativa: C Do texto, temos: 1 2 3 3 1 2 1 2 3 x x x 4 2 xx 2x 2 2 x 2x 2x 0 + + = + + + = − − = 4 Escalonando, obtemos: 1 2 3 3 2 3 2 1 3 x x x 4 2 x x 2 2 x 4, x 2, x 2 22 52 x 10 4 2 2 + + = + − = − − ⇒ = = − = − − = − − Assim: ( )1 2 1 3 2 3a x x x x x x a 4 2 1= + + ⇒ = − 7. Sabe-se que ( )2 , 3 5 , 8 2 , 11 7 2+ − − − +x y x y x y x y z é uma progressão aritmética com o último termo igual a –127. Então, o produto xyz é igual a A. ( ) –60. B. ( ) –30. C. ( ) 0. D. ( ) 30. E. ( ) 60. Alternativa: A Se (x 2y, 3x 5y, 8x 2y, 11x 7y 2z)+ − − − + é PA, temos: x 2y 8x 2y3x 5y (I) 2 + + −− = 3x 5y 11x 7y 2z8x 2y (II) 2 − + − +− = Do texto, temos: 11x 7y 2z 127 (III)− + = − De (I), (II) e (III): ( ){ } 3x 10y 0 x 4y z 0 S 10, 3, 2 11x 7y 2z 127 + = + − = ⇒ = − − + = − Portanto: x y z 60 ⋅ ⋅ = − 8. Considere um polinômio ( )p x , de grau 5, com coeficientes reais. Sabe-se que 2− i e 3−i são duas de suas raízes. Sabe-se, ainda, que dividindo-se ( )p x pelo polinômio ( ) 5= −q x x obtém-se resto zero e que ( ) ( )1 20 5 2 3 .= +p Então, ( )1−p é igual a A. ( ) ( )5 5 2 3 .− B. ( ) ( )15 5 2 3 .− C. ( ) ( )30 5 2 3 .− D. ( ) ( )45 5 2 3 .− E. ( ) ( )50 5 2 3 .− 5 Alternativa: C O polinômio p(x) possui 5 raízes complexas. Como seus coeficientes são reais, então 2i e 3 i± − ± são suas raízes. ( )p x é divisível por x 5,− assim: ( )P 5 0= e 5 é raiz. ( )p x pode escrito como: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )p x k x 5 x 2i x 2i x 3 i x 3 i= ⋅ − − + + − + + ( ) ( )( ) ( )2 2 p x k x 5 x 4 x 2 3x 4∴ = − + + + ( ) ( ) ( ) ( )p 1 20 5 2 3 k 20 5 2 3 k 1= + = ⋅ − ⋅ + ∴ = − ( ) ( )( ) ( ) ( ) ( )p 1 1 1 5 1 4 1 2 3 4 p 1 30 5 2 3− = − − − + − + ⇒ − = ⋅ − 9. Um triângulo ABC tem lados com medidas 3 , 2 a cm= 1 b cm= e 1 . 2 c cm= Uma circunferência é tangente ao lado a e também aos prolongamentos dos outros dois lados do triângulo, ou seja, a circunferência é ex-inscrita ao triângulo. Então, o raio da circunferência, em cm, é igual a A. ( ) 3 1. 4 + B. ( ) 3 . 4 C. ( ) 3 1. 3 + D. ( ) 3 . 2 E. ( ) 3 2 . 4 + Alternativa: A Seja IA o ex-incentro da circunferência ex-inscrita no ∆ABC: 30o A 1 x B F r IA x C D 1 2 3 x 2 − 3 x 2 − 6 Do ABC :∆ ( ) 22 2 1 31 . 2 2 = + Logo, o triângulo é retângulo em Bˆ e 1ˆ ˆcos A A 60 . 2 = ∴ = ° Os segmentos tangentes AD e AF são congruentes: 1 3 3 11 x x x 2 2 4 −+ = + − ⇒ = AAI JJG é bissetriz de ˆBAC, logo, no AAI D,∆ temos: o 3 11r 3 14tg30 r r . 1 x 43 −+ += ⇒ = ⇒ =+ 10. Sejam (0,0), (0,6) e (4,3)= = =A B C vértices de um triângulo. A distância do baricentro deste triângulo ao vértice A, em unidadesde distância, é igual a A. ( ) 5 . 3 B. ( ) 97 . 3 C. ( ) 109 . 3 D. ( ) 5 . 3 E. ( ) 10 . 3 Alternativa: B Considere a figura abaixo: 3 6 B C d G 4A 4 3 Pelo Teorema de Pitágoras, temos: 2 2 2 4 16 97 97d 3 9 d 3 9 9 3 = + = + = ⇒ = 7 11. A área do quadrilátero definido pelos eixos coordenados e as retas : 3 3 0− + =r x y e : 3 21 0,+ − =s x y em unidades de área, é igual a A. ( ) 19 . 2 B. ( ) 10. C. ( ) 25 . 2 D. ( ) 27 . 2 E. ( ) 29 . 2 Alternativa: D Considere a figura abaixo: y x7 C A D 1 B P r s 21 −3 ( ) P x 3y 3 3 x 3y 3 P r s : y 3 10y 303x y 21 − = − − − = −= ∩ ∴ = =+ = ∼ ABPC DPC DBA 1 1S S S 10 3 3 1 2 2 = − = ⋅ ⋅ − ⋅ ⋅ ABPC 27 S 2 ∴ = 12. Dados os pontos A = (0, 0), B = (2, 0) e C = (1, 1), o lugar geométrico dos pontos que se encontram a uma distância d = 2 da bissetriz interna, por A, do triângulo ABC é um par de retas definidas por A. ( ) 1,2 : 2 2 4 2 0.− ± + =r y x B. ( ) 1,2 2: 2 10 2 0. 2 − ± + =r y x C. ( ) 1,2 : 2 2 10 2 0.− ± + =r y x D. ( ) 1,2 : ( 2 1) 2 4 2 0.− − ± + =r y x E. ( ) 1,2 : ( 2 1) 2 4 2 2 0.+ − ± + =r y x + 8 Alternativa: E Considere a figura abaixo, onde r é a reta da bissetriz interna do ângulo BÂC. y xBA 1 C r1 α α 2 4 8 π πα = ⇒ α = ( )r : y tg x y 2 1 x8π = ⇒ = − Seja P(x, y) um ponto do lugar geométrico pedido: ( ) ( ) ( )P, r 22 y 2 1 x d 2 2 y 2 1 x 2 4 2 2 1 2 1 − − = ⇒ = ⇒ − − = ± − + − ( )2 1 y x 2 4 2 2 0+ − ± + = 13. Sejam A, B e C subconjuntos de um conjunto universo U. Das afirmações: I. ( ) ( )\ \ ;C CA B C A B C= ∩ ∪ II. ( ) ( )\ \ ;CC CA B C A B C= ∪ ∩ III. ( ) ,CC CB C B C∪ = ∩ é (são) sempre verdadeira(s) apenas A. ( ) I. B. ( ) II. C. ( ) III. D. ( ) I e III. E. ( ) II e III. Alternativa: C Utilizando as propriedades da álgebra dos conjuntos, temos. I. Falsa. ( ) ( ) ( ) ( ) ( )C CC C C C CA \ B \ C A B \ C A B C A B C A B C = ∩ = ∩ ∩ = ∩ ∩ ≠ ∩ ∪ II. Falsa. ( ) ( )C CA \ B \ C A B C= ∩ ∩ e ( ) ( )CC C CA B C A B C A B C∪ ∩ = ∪ ∪ = ∪ ∪ Essas expressões são diferentes, pois ( ) CA B C∩ ∩ não possui elementos de C, enquanto CA B C∪ ∪ possui elementos de C. III. Verdadeira. ( )CC CB C B C .∪ = ∩ Trata-se do Teorema de De Morgan. 9 14. Sejam A e B dois conjuntos disjuntos, ambos finitos e não vazios, tais que ( ) ( )( ) ( )( )1 .n P A P B n P A B∪ + = ∪ Então, a diferença ( ) ( )n A n B− pode assumir A. ( ) um único valor. B. ( ) apenas dois valores distintos. C. ( ) apenas três valores distintos. D. ( ) apenas quatro valores distintos. E. ( ) mais do que quatro valores distintos. Alternativa: A Sendo A e B dois conjuntos disjuntos ( ) ,∩ =∅A B ambos finitos e não vazios ( )n(A) e n(B) ,∗+∈Z tais que n(A) = x e n(B) = y, temos: ( ) ( )( ) ( )x y x yn P(A) P(B) 1 n P A B 2 2 1 1 2 +∪ + = ∪ ∴ + − + = ( ) ( )x y x y x y 2 2 2 1 2 1 2 1 x y 1+∴ + = ∴ = − ⋅ − ⇒ = = Assim: ( ) ( )n A n B x y 0− = − = Logo ( ) ( )n A n B− pode assumir um único valor. 15. Considere um número real 1≠a positivo, fixado, e a equação em x 2 2 0,β β β+ − = ∈x xa a ¡ Das afirmações: I. Se 0,β < então existem duas soluções reais distintas; II. Se 1,β = − então existe apenas uma solução real; III. Se 0,β = então não existem soluções reais; IV. Se 0,β > então existem duas soluções reais distintas, é (são) sempre verdadeira(s) apenas A. ( ) I. B. ( ) I e III. C. ( ) II e III. D. ( ) II e IV. E. ( ) I, III e IV. Alternativa: C Fazendo ax = t, t > 0, temos: ( ) ( )2x x 2a 2 a 0 t 2 t 0+ β −β = ∴ + β⋅ −β = Temos, portanto, para as raízes t1 e t2: a) ( ) ( )2 22 4 1 4 4∆ = β − ⋅ ⋅ −β = β + β −1 + + − 0 β b) 1 2 1 2 t t 2 t t + = − β ⋅ = −β 10 Vamos analisar as afirmações. I. Falsa. Se 0,β < podemos ter 0,∆ < o que implica não termos soluções reais. II. Verdadeira. Se 1,β = − temos ( ) ( ) ( )2 2x x x xa 2 a 1 0 a 1 0 a 1 x 0− + = ∴ − = ∴ = ∴ = Apenas uma solução real. III. Verdadeira. Se 0,β = temos 2xa 0, = ∃ x .∈¡ IV. Falsa. Se 0,β > teremos duas raízes t1 e t2 reais, distintas, uma positiva e outra negativa. Para obtermos x ,∈¡ devemos ter *1 2t e t ,+∈¡ assim teremos apenas uma solução para a equação inicial. 16. Seja | arcsen arccos . 2 2 2 − − − − π = ∈ + = x x x xe e e eS x R Então, A. ( ) .= ∅S B. ( ) { }0 .=S C. ( ) { }\ 0 .+=S R D. ( ) +=S .R E. ( ) =S .R Alternativa: B Sejam x x x xe e e earc sen e arc cos . 2 2 − − − −α = β = cos sen . 2 2 π πα +β = ⇔ β = −α ⇒ β = α Com isso: { }x x x xe e e e x 0 S 0 2 2 − −− −= ⇔ = ∴ = 17. Seja [ ]0,2π∈x tal que ( ) ( ) 2sen cos . 5 =x x Então, o produto e a soma de todos os possíveis valores de ( )tg x são, respectivamente A. ( ) 1 e 0. B. ( ) 1 e 5 . 2 C. ( ) – 1 e 0. D. ( ) 1 e 5. E. ( ) –1 e 5 . 2 − 11 Alternativa: B 2 4sen x cos x sen 2x . 5 5 = ⇒ = Como 2 2 tg xsen 2x , 1 tg x = + temos: 2 2 4 2 tg x 4 tg x 10 tg x 4 0 5 1 tg x = ⇒ − + =+ Logo, como 210 4 4 4 0,∆ = − ⋅ ⋅ > temos: 5 soma 2 = e produto 1 .= 18. A soma ( )cos ,+∑n k=0 kα π para todo [ ]0, 2 ,α π∈ vale A. ( ) ( )cos α− quando n é par. B. ( ) ( )sen− α quando n é ímpar. C. ( ) ( )cos α quando n é ímpar. D. ( ) ( )sen α quando n é par. E. ( ) zero quando n é ímpar. Alternativa: E Temos que ( ) cos x, k é parcos x k cos x, k é ímpar+ π = − Logo, ( )n k 0 cos , n é par cos k 0, n é ímpar= αα + π = ∑ 19. Um cone circular reto de altura 1 cm e geratriz 2 3 3 cm é interceptado por um plano paralelo à sua base, sendo determinado, assim, um novo cone. Para que este novo cone tenha o mesmo volume de um cubo de aresta 1 3 , 243 cm π é necessário que a distância do plano à base do cone original seja, em cm, igual a A. ( ) 1 . 4 B. ( ) 1 . 3 C. ( ) 1 . 2 D. ( ) 2 . 3 E. ( ) 3 . 4 12 Alternativa: D Considere a figura abaixo: R d x 1 R 2 3 3 Pelo Teorema de Pitágoras, temos: 2 2 2 2 3 4 3R 1 R cm 3 3 3 + = = ⇒ = Mas: 31 3 3 3 3cone menor 2 cone maior 243V d 9 1 1 2d d d cm x cm V 1 243 27 3 31 3 1 3 3 π π = = ⇒ = = ⋅ = ⇒ = ⇒ = π ⋅π ⋅ 31 3 3 2 243 9 1 1 2d d cm x cm 243 27 3 31 3 1 3 3 π π = = ⋅ = ⇒ = ⇒ =π ⋅π ⋅ 20. A superfície lateral de um cone circular reto é um setor circular de 120º a área igual a 23 .cmπ A área total e o volume deste cone medem, em 2cm e 3,cm respectivamente A. ( ) 4π e 2 2 . 3 π B. ( ) 4π e 2 . 3 π C. ( ) 4π e 2.π D. ( ) 3π e 2 2 . 3 π E. ( ) π e 2 2.π 13 Alternativa: A Considere as figuras a seguir: g θ g 3π cm2 2πr o 2 rad 3 π θ =120 =g r h Para o comprimento do arco: 22 r g g 3r (I) 3 ππ⋅ = ⋅ ⇔ = Para a área lateral do cone: LateralA r g 3 r g 3 (II)= π⋅ ⋅ = π ⇔ ⋅ = De (I) e (II): r = 1 cm e g = 3 cm Para a área total do cone: ( ) ( ) ( )2 2Total Base Lateral TotalA A A 1 1 3 A 4 cm= + = π⋅ + π⋅ ⋅ ⇒ = π Para o volume do cone: ( )22 2 2 31 1 2 2V r h 1 3 1 V cm 3 3 3 π= π⋅ ⋅ = π ⋅ − ⇒ = 21. Dez cartões estão numerados de 1 a 10. Depois de embaralhados, são formados dois conjuntos de 5 cartões cada. Determine a probabilidade de que os números 9 e 10 apareçam num mesmo conjunto. Resolução O total de possibilidades de dividirmos os dez cartões em dois grupos de cinco cartões é 10,5C 126, 2 = e as situações favoráveis (com 9 e 10 juntos) são iguais a 8,3C 56.= Portanto, a probabilidade é dada por: 56 4P P 126 9 = ⇒ = 14 22. Determine os valores reais de x de modo que sen(2 ) 3 cos(2 )−x x seja máximo. Resolução ( ) ( )sen 2x 3 cos 2x 2sen 2x 3 π − = − Sendo assim, como a função seno possui valor máximo igual a 1, ela será máxima quando: 52x 2k , k x k , k 3 2 12 π π π− = π+ ∈ ⇒ = π+ ∈Z Z 23. Considere a matriz quadrada A em que os termos da diagonal principal são 1, 1 + x1, 1 + x2, ..., 1 + xn e todos os outros termos são iguais a 1. Sabe-se que (x1, x2, ..., xn) é uma progressão geométrica cujo primeiro termo é 1 2 e a razão é 4. Determine a ordem da matriz A para que seu determinante seja igual a 256. Resolução A matriz descrita é dada por: 1 2 n 1 1 1 1 1 1 x 1 1 A 1 1 1 x 1 1 1 1 1 x + = + + " # % # " Seu determinante pode ser reduzido, por Chió em 11a , a: ( ) ( ) 1 2 n 2 3 1 2 3 n k k 1 n x 0 0 0 0 x 0 0 0 0 x 0det A 1 x x x x x . 0 0 0 x = = − = ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ = ∏ " … # % # " Como ( )kx é PG, temos: ( ) ( ) n n n 2n 12k 1 n k 1 1 1 x x x 4 2 2 − = = ⋅ = ⋅ ⋅ ∏ Como det A 256,= temos: 2 n 2n 1 n 2n 81 1 4 256 2 2 2 2 − − ⋅ ⋅ = ⇒ = ⇒ 2n 2n 8 n 4 ou n 2− = ⇒ = = − (não convém). Sendo a ordem da matriz dada por n 1+ , então A é de ordem 5. 15 24. Seja n um número natural. Sabendo que o determinante da matriz 22 3 3 5 5 1loglog 2 2 5 log 3 log 243 5 1 log 25log 125 − = + − − n n A n é igual a 9, determine n e também a soma dos elementos da primeira coluna da matriz inversa A–1. Resolução Calculando os logaritmos e substituindo em A, temos: 2 n 1 1 A n 5 n 5 detA 2n 19n 30 5 3 2 = + ⇒ = − + − − − − Mas detA 9,= o que implica que 22n 19n 39 0− + − = Logo: n 3 = ou 13n 2 = (∉N) Dessa forma, 3 1 1 A 8 3 5 5 3 2 = − − − Seja 1 a d g A b e h , c f i − = temos: 3a b c 1 a 1 8a 3b 5c 0 b 1 5a 3b 2c 0 c 1 + + = = + + = ⇒ = − − − − = = − Portanto: a b c 1+ + = − 25. Em um plano estão situados uma circunferência ω de raio 2 cm e um ponto P que dista 2 2 cm do centro de ω. Considere os segmentos PA e PB tangentes a ω nos pontos A e B, respectivamente. Ao girar a região fechada delimitada pelos segmentos PA e PB e pelo arco menor pAB em torno de um eixo passando pelo centro de ω e perpendicular ao segmento ,PA obtém-se um sólido de revolução. Determine: a) A área total da superfície do sólido. b) O volume do sólido. 16 Resolução De acordo com o texto, temos a seguinte situação, sendo PBOA um quadrado de lado 2 cm: B P A 2 O 2 2 a) A área total da superfície do sólido é dada por: (área de um hemisfério de raio OA ) + (área lateral de um cilindro reto de geratriz PB) + (área do círculo de raio PA ). Assim, ( ) ( ) ( ) ( )2 2 2total totalA 2 2 2 2 2 2 20 A 20 cm= π + π ⋅ + π = π ⇒ = π b) Volume do sólido = (volume do cilindro de geratriz PB e raio da base PA ) – (volume da semi- esfera de raio OA ) ( ) ( )2 3 3sólido1 4 82 2 2 V cm2 3 3 π= π ⋅ − ⋅ π ⇒ = 26. As interseções das retas 3 3 0 2 7 0 e 7 7 0− + = + − = + − =r : x y , s : x y t : x y , duas a duas, respectivamente, definem os vértices de um triângulo que é a base de um prisma reto de altura igual a 2 unidades de comprimento. Determine: a) A área total da superfície do prisma. b) O volume do prisma. Resolução Sejam A r s, B r t e C s t.= ∩ = ∩ = ∩ Desse modo: ( ) ( ) ( ) x 3y 3 0A r s : y 2 e x 3 A 3; 2 x 2y 7 0 x 3y 3 0 B r t : y 1 e x 0 B 0; 1 x 7y 7 0 x 2y 7 0 C s t : y 0 e x 7 C 7; 0 x 7y 7 0 − + == ∩ ⇒ = = ∴ = + − = − + == ∩ ⇒ = = ∴ = + − = + − == ∩ ⇒ = = ∴ = + − = 17 Para os lados do triângulo: ( ) ( )2 2AB 3 0 2 1 10= − + − = ( ) ( ) ( ) ( ) 2 2 2 2 AC 3 7 2 0 20 BC 0 7 1 0 50 = − + − = = − + − = Temos, então, o prisma: 2 A B C 2 2 10 20 50 Para a área da base: ABC 0 1 1 1 1A 3 2 1 A 10 5 2 2 7 0 1 ∆ = ⋅ ⇒ = ⋅ = a) ( ) ( )T ABC Lateral TA 2 A A 2 5 2 10 20 50 A 2 5 10 20 50∆= ⋅ + = ⋅ + ⋅ + + ⇒ = ⋅ + + + b) ABCV A h 5 2 V 10∆= ⋅ = ⋅ ⇒ = 27. Dos n alunos de um colégio, cada um estuda pelo menos uma das três matérias: Matemática, Física e Química. Sabe-se que 48% dos alunos estudam Matemática, 32% estudam Química e 36% estudam Física. Sabe-se, ainda, que 8% dos alunos estudam apenas Física e Matemática, enquanto 4% estudam todas as três matérias. Os alunos que estudam apenas Química e Física mais aqueles que estudam apenas Matemática e Química totalizam 63 estudantes. Determine n. Resolução Se todos os n alunos estudam pelo menos uma das 3 matérias, então: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )p M p F p Q p F e M p M e Q p Q e F p M, F e Q 100,+ + − − − + = onde p(A) indica porcentagem de alunos que estudam A. Mas: ( ) ( ) ( ) ( ) ( )p apenas F e M p F e M p M, F e Q 8 p F e M 4 p F e M 12= − ⇒ = − ⇒ = 18 Então: ( ) ( ) ( ) ( )48 36 32 12 p M e Q p Q e F 4 =100 p M e Q p F e Q 8+ + − − − + ⇒ + = Fazendo um diagrama de Euler-Venn com as porcentagens, temos: 4 8 M F Q p(M e Q) − 4 p(F e Q) − 4 Portanto: ( ) ( )p M e Q 4 p F e Q 4 0n 63 n 63 n 100 100 − + − ⋅ = ⇒ = ⇒ ∃/ 28. Analise se 2 2 3 x , x 0 : , ( ) 3 x , x 0 + ≥→ = − < f f xR R é bijetora e, em caso afirmativo, encontre 1 : .− →f R R Resolução Observe o gráfico da função f: y x 3 3− Trata-se de dois trechos de duas parábolas unidas no vértice (0; 3). A função f é crescente (injetora) e seu conjunto-imagem é R (sobrejetora). Assim, f, sendo bijetora, é inversível. 19 Para x 0,≥ temos 2y 3 x ,= + tal que y 3.≥ ( )1f y x e x y 3− = = − Para x 0,< temos 2y 3 x ,= − tal que y 3< ( )1f y x e x 3 y− = = − − A inversa de f é dada por: ( )1 1 y 3; y 3 f : e f y 3 y; y 3 − − − ≥→ = − − < R R 29. Determine os valores de [0, 2 ]∈ πθ tais que sen( )tg( )log 0.θθ ≥e Resolução Condições de existência: tg 0θ > e tg 1θ ≠ I. 50 tg 1 0 ou 4 4 π π< θ < ⇒ < θ < π < θ < sen( ) sen( ) 0 sen( ) 0 tg( )log e 0 e (tg ) e e sen 0 θ θ θ θ ≥ ∴ ≤ θ ∴ ≤ ∴ θ ≤ Assim, 5; 4 π θ∈ π II. 5 3tg 1 ou 4 2 4 2 π π π πθ > ⇒ < θ < < θ < sen( ) sen( ) 0 sen( ) 0 tg( )log e 0 e (tg ) e e sen 0θ θ θ θ ≥ ∴ ≥ θ ∴ ≥ ∴ θ ≥ Assim, ; 4 2 π π θ∈ Portanto: [ ]I II 5S S S S ; ; 4 2 4π π π = ∪ ⇒ = ∪ π 30. As retas 1 2er r são concorrentes no ponto P, exterior a um círculo ω . A reta 1r tangencia ω no ponto A e a reta 2r intercepta ω nos pontos B e C diametralmente opostos. A medida do arco pAC é 60º e PA mede 2 cm . Determine a área do setor menor de ω definido pelo arco p.AB 20 Resolução De acordo com o texto, temos a seguinte figura: C 60o 120 o P A B O r r r2 r1 ω 2 No PAO,∆ temos: o 2 6tg60 r cm r 3 = ∴ = Área do menor setor circular de ω definido pelo arco pAB : 2 26 1 2A A cm 3 3 9 π= π ⋅ ⇒ = Comentário A prova de Matemática do VESTIBULAR 2012 do ITA apresentou nível de dificuldade menor em relação aos últimos anos. Notamos a predominância de questões de Geometria. Os assuntos foram bem distribuídos, exigindo um conhecimento médio de toda a programação.
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