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Psicologia do Cotidiano - Anotações e observações

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Universidade Paulista - UNIP
Curso de Psicologia
Psicologia do Cotidiano
Alexia Moreira Nascimento – RA: C626ED-1
Denys Cassio Nogueira Lopes – RA: C64205-3
Marco Aurélio – RA: C5121E-9
Nathalia Costa – RA: C56361-7
Welder Rodrigo Nascimento – RA: C6249F8
Profº Roberdan Oliveira
Profª Júlia Mello Pargeon
Março de 2017
Goiânia
Universidade Paulista - UNIP
Curso de Psicologia
Alexia Moreira Nascimento – RA: C626ED-1
Denys Cassio Nogueira Lopes – RA: C64205-3
Marco Aurélio – RA: C5121E-9
Nathalia Costa – RA: C56361-7
Welder Rodrigo Nascimento – RA: C6249F8
Profº Roberdan Oliveira
Profª Júlia Mello Pargeon
Observações e relatório geral
pela matéria de Psicologia do 
Cotidiano.
Março de 2017
Goiânia
Alexia Moreira; 
Observação 1;
Um dia ensolarado, na cidade de Anápolis - Goiás, a observação iniciou-se às 14h42min em um supermercado, o foco da observação foi o atendimento de uma das funcionarias e uma cliente. Num primeiro momento a funcionaria, A, encontrava-se de costas para a freguesa, ela vestia o uniforme do supermercado, uma calça preta larga, sapatilhas, camisa social branca com o emblema do estabelecimento no bolso esquerdo, um coque no topo da cabeça, além disso, apresentava-se muito bem com uma maquiagem suave e um batom nude. Apesar da roupa social, parecia muito jovem, entre 20 e 22 anos. A cliente, F, estava com um longo vestido, com muitas flores na estampa e uma blusa de frio preta. Com os cabelos longos, aparentava de 30 a 35 anos. 
F chamou atenção da funcionaria com um toque no ombro e perguntou qual produto da prateleira seria o mais rentável, o produto em questão era um tipo de bebida. B de prontidão virou-se para a freguesa e perguntou qual o tipo de trabalho ela gostaria de fazer com a bebida, andou com a cliente pela seção explicando algumas das vantagens de levar aquela bebida. No final da seção pegou uma bebida similar e explicou das desvantagens da opção de F. Em seguida a atendente pediu para que F espera-se, ela retirou-se do corredor e a cliente ficou esperando por alguns minutos, lendo os rótulos das possíveis compras. 
Cerca de cinco minutos depois a funcionaria voltou com um tipo de bandeja, nesta continham dois dos produtos que a cliente pensou em comprar. Havia também dois copos e algumas pedras de gelo num recipiente laranja. F experimento as duas bebidas mais de uma vez, em pequenas doses, a primeira vez sem o gelo e a segunda com bastante gelo. Após experimentar, F resolve levar a bebida apresentada pela atendente e levou mais ou menos vinte garrafas. B ajudou a colocar as garrafas no carrinho de compras e dirigiu-se ao caixa com a cliente. 
Observação 2; 
A segunda observação aconteceu no BrasilParkShopping, na cidade de Anápolis - Goiás, iniciou-se as 19h:30min e finalizou as 19h:42min. O shopping escolhido é palco de uma apresentação semanal de artistas locais, neste sentido a observação foi direcionada a um dos espectadores. O show acontece na praça de alimentação, que tem uma iluminação amena, com tons de laranja e marrom na decoração. O palco encontrava-se no final da praça de alimentação, tinha menos que um metro e comportava uma pessoa só com voz e violão. O espectador, A, aparentava 45 anos ou mais, com alguns toques sutis de cor branca nos cabelos, usava uma calça jeans, sapato social e uma camiseta social azul bebê. 
O show começou quando o espectador chegou ao local, sentou-se ao fundo e parecia não apreciar o show. Olhava ao longe o cantor e focava sua atenção no celular. Entretanto o cenário muda quando o cantor começa com uma musica do Seu Jorge, Burguesinha. A então desliga a tela do celular e volta toda sua atenção para musica, em alguns segundos se vê cantando e mexendo os braços para os lados, na sequencia começa a bater palmas no ritmo do som. Quando a musica chega ao fim, A bate palmas calorosas e então grita ao fundo “mais uma do Seu Jorge”, o cantor atende ao pedido e canta Seu Olhar. 
A cena repete-se, A canta a musica do começo ao fim, como o ritmo do som em questão é mais calmo, ele movimenta apenas as mãos e canta ora com os olhos fechados, ora com os olhos cheios de lagrimas. Ao final da apresentação A bate longas palmas e grita ao fundo novamente “lindo demais”. O cantor agradece o carinho e pergunta se alguém tem algum pedido, antes que A consiga falar algo o seu telefone toca e ele é forçado a levantar e atender em outro ambiente, mas sai com uma expressão de alegria pelas musicas ouvidas.
Observação 3; 
Maquetaria da faculdade de arquitetura e urbanismo da Universidade Estadual de Goiás, na cidade de Anápolis - Goiás, a observação focou-se em dois alunos que ali trabalhavam em seu projeto. Um deles, A, usava uma calça jeans apertada, blusa larga quase até metade das coxas e uma sandália aberta. O outro estudante, B, usava um short e uma camiseta bem folgada e usava chinelos. Ambos aparentavam entre 18 e 20 anos. A sala é muito ventilada e iluminada, possui mesas largas e compridas feitas de alumínio, cercadas por bancos altos feitos de madeira. 
Por volta da 18h30min da tarde os universitários chegaram a maquetaria com caixas de papelão, cola, tesouras e isopor, organizam seus materiais em mesas diferentes. Um dos universitários, A, sai da sala por alguns minutos, o que permanece no local organiza na mesa materiais para colagem e corte. Quando A retorna trás consigo uma maquete larga, posiciona o trabalho no meio de uma das mesas. Aos poucos os estudantes organizam todos os materiais e começam a colagem dentro da maquete, cada um de uma parte. Em poucos minutos encontram-se no meio da maquete e cruzam os braços, depois da colagem concluída, começam a parte da pintura. Com pinceis finos pintam de cores iguais todas as figuras coladas, variam apenas os tons entre verde escuro e claro. 
Durante a pintura eles tomam muito cuidado para não pintar além do que é desejado, focam-se totalmente ao ponto de não trocarem palavra alguma durante a execução. Quando terminam a pintura desses determinados materiais A então diz: bom, agora só falta só noventa por cento da maquete, após o comentário ambos começam a rir, enquanto dão risadas dirigem-se para a fabricação dos outros materiais a serem colocados na maquete. A procura-se em cortar da forma mais calma possível, pois o material parece muito sensível. Já B maneja um estilete em cima de uma grande chapa fina de isopor e dali vai tirando os novos formatos que serão colocados no trabalho.
Aos poucos os formatos vão surgindo do isopor e A acaba vindo ajudar a tira-los, os estudantes retiram com muito cuidado para que eles não se quebrem ao meio. Em seguida medem com dois tipos de régua a posição que cada figura ficará na maquete, enquanto medem anotam com uma caneta preta no próprio isopor as medidas e o local posicionado. Ao termino desta atividade, os dois fazem uma pausa para um lanche e a observação chega ao fim. 
Observação 4;
Observou-se um técnico de voleibol no meio de um treino. O técnico possui cabelo grisalhados, calçava tênis, usava calça de tecido fino e uma camiseta do time, aparentava 45 a 50 anos, apesar do porte de atleta. Observou-se o trabalhar por mais ou menos quinze minutos. A quadra em questão era muito organizada e tinha os materiais novos, desde as bolas até a pintura no chão, o que garantia um conforto maior tanto aos jogadores quanto ao técnico. 
Durante a observação ele deu algumas dicas especificas aos jogadores, com um jogador ele mostrou a melhor forma de posicionamento do meio e no fundo da quadra, além disso, fez um teste de corrida com ele chamado “suicídio”, já com outro jogador ele treinou o passe de bola de uma quadra a outra. No meio dessas demonstrações também atendia a outros jogadores e pedia para que eles esperassem alguns minutos, pois ele não queria perder a linha de raciocínio. Depois de atender esses dois primeiros jogadores, ele preocupou-se em falar com quem havia pedido ajuda. De pouco a pouco o técnico acabou falado com cada um dos jogadores e os ajudou nas suaslimitações e duvidas. 
Após o termino do treino básico, o técnico e os jogadores organizaram um jogo. Tiraram na sorte em qual time cada um ficaria, o técnico posicionou-se no meio da quadra e com uma prancheta anotou erros, acertos e possíveis melhorias nos devidos jogadores de forma bem especifica. 
Observação 5; 
A quinta observação aconteceu num pesque pague na cidade de Nerópolis - Goiás. Observou-se um rapaz, P, de mais ou menos 24 anos, estatura mediana, trajava calça jeans, tênis, uma camiseta de mangas longas, um chapéu e luvas. Apesar de ser um pesque pague, o lugar destinado para a pesca é um grande lago, para conseguir os melhores resultados é indicado que se pesque de barco. P no primeiro momento organizou os materiais para a pescaria, desde a linha a lancha, checou o motor e se todos os anzóis e iscas estavam dentro da sua maleta, em seguida colocou mais ou menos seis varas de pesca dentro do barco. Sentou em um dos bancos posicionados no meio do veiculo e organizou as respectivas varas. 
Após conferir tudo, P deu partida no motor e seguiu rumo ao centro do lago. Quando aproximava do destino desligou o motor e deixou que a agua o levasse até onde julgou o melhor lugar. Alguns minutos depois de chegar no local desejado, pegou calmamente uma das varas, colocou um tipo de isca viva e arremessou a alguns metros de ontem ele se encontrava. P colocou sua vara em um local estratégico e a prendeu no barco, logo após pegou outra vara e fez o mesmo procedimento, lançou-a no lago após colocar a isca viva e a prendeu no barco. 
P sentou novamente ao centro do barco e esperou pouco menos de 10 minutos e sentiu um puxão na primeira vara lançada, rapidamente tirou a vara da agua e a acionou com o molinete, entretanto era apenas um alarme falso, pois nem a isca foi retirada do lugar. Ele novamente posiciona e arremessa ao fundo, senta-se no meio do barco e espera os resultados. 
Nathalia Costa
Observação 1;
E domingo por volta das 18 horas da noite, num ponto de ônibus próximo ao shopping Flamboyant com aproximadamente umas dez pessoas, duas senhoras que estavam no ponto, pelo visto estavam voltando do serviço pois usavam uniformes de alguma loja, uma delas carregava algumas sacolas além da bolsa. Conversaram sobre a demora do ônibus e sobre o perigo das torcidas organizadas dentro dos ônibus. Uma delas contou que entrou num ônibus uma vez que estava cheio de torcedores fazendo "bagunça" e gritando, ela disse que se assustou e sentiu muito medo de acontecer algo mais grave que ficou na parte da frente do ônibus junto ao motorista durante toda a viagem. A outra contou sobre uma vez que estava no ponto de ônibus do setor dela, e viu de longe que se aproximava uma "multidão de torcedores", ela saiu andando rápido para longe do ponto e ficou de longe, perdeu o primeiro ônibus que passou porque todos os torcedores o pegaram, ela só voltou para o ponto depois que todos entraram no ônibus. Pouco depois o ônibus chegou e as duas entraram.
Observação 2;
Essa observação foi feita dentro de uma operação, que é uma sala bem grande cheia de computadores, na Btcc Call Center num dia normal da semana durante o fim de expediente, surge um assunto numa "rodinha" de colegas de trabalho que causou diferenças de opiniões. Entre eles estavam quatro pessoas, dois homens e duas mulheres. Um dos homens que parecia ser o mais velho, dizia ser historiador e falava a sua visão a partir da formação histórica que ele tinha do assunto "se uma pessoa é homossexual, isso já nasce com ela, ela deixa transparecer isso desde criança, independente do meio em que ela vive isso já esta dentro dela e não é uma escolha que ela faz". Durante essa fala os outros do grupo balançavam a cabeça e agiam em forma de discordância. O outro homem aparentava ser mais jovem, 18 anos mais ou menos, disse "se um menino é criado desde pequeno brincando de boneca e com coisas cor de rosa ele vai ser gay certeza, o meio influencia sim a escolha da opção sexual dele". Uma das meninas disse que não queria comentar porque acreditava que isso poderia envolver questões religiosas. O tema principal da conversa acabou sendo esse, se o meio de criação tem influencia ou não na escolha ou opção sexual da pessoa.
Observação 3;
Durante o intervalo das aulas, duas moças desciam as escadas devagar. Uma usava uma camiseta do curso de educação física shorts e tênis, com cabelo estilo rabo de cavalo, a outra usava regata, saia e havaianas com cabelo solto. Elas conversavam e gesticulavam a todo o tempo, foram para a fila da xerox que estava pequena, pediram uma pasta e demoraram um pouco mexendo nas folhas para encontrar o texto que queriam, quando encontraram uma delas pediu uma cópia e a outra pediu três. Pegaram as xerox, pagaram e saíram em direção as mesinhas da lanchonete com as folhas na mão. A lanchonete estava cheia com quase todas as mesinhas ocupadas. Sentaram em uma mesinha e entregaram as folhas pra duas outras garotas que já estavam lá, cada uma pegou um texto e ficaram olhando e conversando. Pouco tempo depois uma delas, a de rabo de cavalo, levantou e foi pra fila da lanchonete, comprou um sanduíche, uma coxinha e um suco. Voltou pra mesinha e entregou a coxinha pra uma das amigas, comeram e conversaram, depois levantaram com os papeis na mão e saíram em direção as salas de aula.
Observação 4;
Domingo de manhã, uma criança, menino que aparentava ter por volta 5 anos, estava com seu pai, sentados em cadeiras de plástico em baixo de uma árvore, num lava jato , esperando o carro ficar pronto. Sentado ao lado do pai o menino perguntava sobre o que iam fazer no carro e pra onde iriam depois dali. O pai não dava muita atenção e respondia de forma rápida e curta sem direcionar o olhar pra criança, mantendo o foco na conversa com outro homem no local, falando sobre som no carro, sobre festa, como eles se referiam "bagaceira". Assim que o pai se distraiu na conversa, a criança desceu da cadeira e começou a brincar dando voltas em outro carro que estava próximo de onde eles estavam sentados, mas sempre voltava onde o pai estava. A criança não parecia muito feliz com a falta de atenção do pai, pois hora ou outra se aproximava do pai e tentava alguma aproximação como se dissesse "olha o que eu estou falando" ou "presta atenção em mim”.
Observação 5;
Na hora do almoço numa restaurante comum, com algumas mesas em uma área coberta e outras ao ar livre, com a maioria das mesas ocupadas. Chega um casal num carro prata, com o homem dirigindo, ele estaciona do outro lado da rua e descem indo em direção a entrada. O homem usa uma camisa de time, shorts e tênis, a mulher usa um vestido florido, sandália baixa e um óculos de sol bem escuro que ela tira assim que entra no local. O homem cumprimenta dois dos garçons, e a mulher sorri discretamente, cada um pega um prato e se servem, a mulher pega bastante salada e o homem pega mais carne, se sentam numa mesa na parte coberta perto de uma das TVs do local. O homem pede dois sucos para o garçom mais próximo, um de laranja pra ele e um de maracujá pra mulher. Conversam a todo o momento durante a refeição, e quando terminam de comer só a mulher levanta, e vai ao banheiro, na volta ela pega um picolé e um sorvete no freezer, volta para a mesa e entrega o picolé para o homem, comem e conversam, depois vão até o caixa e entram no carro em seguida.
Denys Cassio
Observação 1;
Observação feita no Terminal Isidoria, por volta de 08h30min da manhã. Uma senhora de idade avançada, usando um vestido azul florido com rosas vermelhas, ela usava óculos, cabelos brancos que estavam amarrados com um rabo de cabelo, e levava uma sacola na mão, ela se dirige ao ponto que vai para o centro da cidade, procurou o painel com os horários, e fala com uma mulher que estava ao seu lado, e aponta para o painel, a mulher responde os horários, a senhora agradece, ela fica esperando por volta de 5 minutos, de braços cruzados, e movendo o dedo indicador direito o tempo todo, demonstrando impaciência, então o ônibus chega, e ela entra.Observação 2;
Observação feita em um shopping. Um homem de idade média entre 30 a 40 anos, com seu filho pequeno, que aparentava ter mais ou menos 7 anos, o pai carregava 2 sacolas com compras de uma loja popular, estava de camisa polo branca, bermuda jeans, e havaianas, eles estavam perto do playground do shopping, então o filho começa a insistir para o pai, que queria jogar videogame nas máquinas, o semblante do pai muda com a insistência do filho, ele fica com uma expressão apática, olha para os lados, e pega sua carteira no bolso direito, se dirige ao guichê, e compra uma ficha ao entregar a ficha para o garoto, o garoto sai correndo em direção às máquinas, ele se aproxima do filho, coloca as sacolas no chão nos pés, cruza os braços, e começa a mover o pé direito para cima e para baixo, enquanto o filho jogava, ao terminar o jogo do garoto, os dois foram embora.
Observação 3;
Foi feita dentro de um ônibus coletivo, por volta de meio dia, o ônibus estava cheio, assim que o motorista fechou as portas, um rapaz jovem, e bem vestido se levantou e falou bem alto para que todos pudessem escutar: Atenção senhores passageiros, larguem os celulares e peguem as carteiras, ao ouvir isso todas as pessoas que estavam no ônibus ficaram com uma cara de espanto, todos ficaram atentos, então ele começa a falar sobre o produto que estava vendendo, um pacote de balas de eucalipto, dizendo que é bom para a garganta, e que combate gripe, tosse, rouquidão, então alguns passageiros começam a dar risada, mas continuam com uma expressão fechada no rosto, e se escutam alguns comentários, pensei que era um assalto, o jovem continua falando sobre o produto, conta um pouco de sua história, que era um ex usuário de drogas, que estava reabilitado, fala um pouco sobre deus, distribui os pacotes de balas dentro do ônibus, e quando termina de falar, recolhe todos, e algumas pessoas compraram o pacote, então o ônibus chega ao terminal, e as pessoas descem.
Observação 4;
Aconteceu em um bar a noite, uma jovem de cabelo curto, short, e uma camisa quadriculada verde, ela se dirige ao local onde é vendido as bebidas, compra sua bebida e sai sorridente conversando com outras duas pessoas, ela junto com essas outras duas pessoas, se dirigem até a parte externa do bar, e procuram um local que agrade a todos para ficarem, logo depois estes outros dois jovens que a acompanham, saem e a jovem fica sozinha, então ela senta na calçada com as duas pernas juntas, e os braços cruzados segurando os joelhos, sua expressão muda para uma expressão de triste, alguns minutos depois, um dos jovens que estavam junto com ela volta, senta ao lado dela, eles conversam por um momento, se abraçaram, se levantaram, e entraram no bar novamente.
Observação 5;
Dentro de um supermercado, uma mulher que trabalha no caixa, conversava com sua colega de trabalho no caixa ao lado, enquanto conversavam elas davam risadas, logo chega um cliente no caixa, ela o atende, começa a passar os produtos comprados, ao terminar a cliente pega o cartão para pagar, depois de pago ela entrega o recebo, e ajuda a colocar as compras dentro das sacolas, o cliente vai embora, ela volta a conversar com a colega, após alguns minutos chegam outros clientes nos dois caixas, elas param de conversar e atendem os clientes.
Marco Aurélio
Observação 1;
26/03/2017, Domingo 17:00. Na fila para comprar o ingresso para ver um filme no cinema, uma jovem está a conversar com um grupo de jovens próximos a ela. A jovem com pele de tom pálido, por volta de 1,70m de altura, logo cabelo ondulado castanho e com olhos verdes. Enquanto ela conversava com o grupo, de tempos em tempos ela olhava à seu celular com uma feição que demonstrava preocupação. Demonstrava sinais de uma possível ansiedade, verificava as horas em seu relógio que usava em seu pulso do braço esquerdo e em seu celular.
 Com um olhar preocupado, sempre voltava sua visão aos guichês de venda de ingressos, não conseguia permanecer-se parada, suas mãos tremiam um pouco sempre que olhava seu celular e relógio. Ao chegar a cerca da metade da fila, uma mulher anuncia no interfone que os ingressos para a sessão do filme das 17:50 haviam se esgotado, com a feição de estar decepcionada ela conversa com o grupo de pessoas que provavelmente a acompanhava, o grupo faz sinais de que como se concordassem com o que a jovem falava e então, todos os que estavam naquele grupo, incluindo a jovem observada saem da fila.
Observação 2;
20/02/2017, UNIP. Dois rapazes sentados em um banco de madeira. Um vestindo uma camisa branca, e o outro vestindo uma camisa vermelha. Sentados durante cinco minutos sem trocarem palavras ou olhares. O rapaz de branco começa a conversar com o rapaz de vermelho, então, o rapaz de branco se levanta e começa a andar pelo corredor em direção à cantina. O rapaz de vermelho permanece sentado, olhando e interagindo com seu aparelho celular, após três minutos o rapaz de camisa branca retorna, o rapaz de camisa vermelha coloca seu celular em no que parecia ser sua bolsa, então o rapaz de camisa branca senta-se ao lado do de camisa vermelha e os dois voltam a conversar por mais quatro minutos. A observação durou doze minutos ao total.
Observação 3;
Observação feita em um supermercado, 11:00. A atendente (caixa) observada estava fazendo seu trabalho “normalmente”. Com seu cabelo preso com um coque, usando maquiagem leve, vestindo o uniforme padrão do local, e aparentando estarem por volta de seus trinta anos de idade. Supermercado relativamente vazio, após a atendente atender o cliente atual ninguém se direcionou à seu caixa, após cerca de dois minutos ela pegou uma lixa e começou a lixar suas unhas, então começou a conversar com a atendente do caixa que estava atrás dela. Conversaram por volta de seis minutos até um cliente chegar a seu caixa.
Observação 4;
24/03/2017, 14:00. Em uma loja de brinquedos um homem por volta de seus trinta anos, com em torno de 1,80m de altura, cabelos escuros, usando uma camisa social cinza e aparentemente usava uma aliança na mão esquerda, entra com um garoto que provavelmente era seu filho, pois o garoto sempre lhe chamava de pai, o garoto de cabelo castanho escuro, usando uniforme escolar, tinha por volta de seus cinco anos de idade.
Antes de entrarem na loja o garoto segurava a mão do homem, ao entrarem o garoto solta a mão do homem e começa a correr pela loja, o homem que antes de entrar na loja com o garoto aparentava ter uma feição que demonstrava felicidade e calma em sua face, porém sua feição mudou, agora parecia estar inquieto, falava em tom alto enquanto corria atrás do garoto para o mesmo se acalmar e parar de correr.
O garoto ao ouvir os avisos do homem pareceu estar com medo e então decidiu parar, ao andarem por em volta da loja uma atendente acompanhava-os enquanto falava dos produtos (brinquedos) que o garoto pegava para ver com mais detalhes. Os olhos do garoto brilhavam toda vez que pegava um brinquedo novo. Antes de direcionarem-se ao caixa o garoto havia pegado um carro de controle remoto, o homem pareceu feliz e concordou. Pagaram o brinquedo novo e saíram da loja.
24/03/2017, 14:00.
Em uma loja de brinquedos uma vendedora, por volta de seus vinte anos, cabelos longos e lisos de cor preto e bem escuro, pele morena, por volta de 1,75 de altura. Foi atender um homem por volta de seus trinta anos, com em torno de 1,80m de altura, cabelos escuros, usando uma camisa social cinza e aparentemente usava uma aliança na mão esquerda, e um garoto de cabelo castanho escuro, usando uniforme escolar, tinha por volta de seus cinco anos de idade, provavelmente filho do homem, pois sempre chamava-o de pai.
A vendedora foi atender-lhes, mas antes de falar algo, o garoto começou a correr pela loja, o homem foi em direção a vendedora e pediu-lhe desculpas pela comoção, a atendente educadamente disse-lhe que estava tudo bem e que já estava acostumada com tais situações.
Ambos, a vendedora e o homem andavam bem rapidamente para acompanhar o ritmo do garoto, a vendedora informava todasas informações sobre os brinquedos que o garoto pegava e levava à o homem e a vendedora. Os olhos do garoto brilhavam a cada palavra sobre os brinquedos que a moça informava. 
Depois de certo tempo o garoto leva ao homem e a vendedora um carro de controle remoto, a vendedora lhes fala sobre as informações sobre o produto. O homem que aparentava estar feliz concorda e acena a cabeça. A vendedora direciona-os ao caixa e os vende o produto. Ao saírem da loja (o homem e o garoto) a vendedora suspira e fala que vai tirar uma folga para a outra vendedora que está ao caixa.
Welder Rodrigo
Observação 1;
Dia 23 de março de 2017, por volta das 14h30min início observação a uma operadora de caixa, de um supermercado localizado em Goiânia. De início esta se encontrava parada, sentada em seu lugar, sem atender a ninguém. Seu semblante transparecia calma, ela então apoia sua cabeça com a mão a espera de um cliente. Em seguida, depois de cerca de 5 minutos um cliente chega ao seu caixa, o único daquele pequeno mercado, para passar as suas compras, ela então o atende com um sorriso no rosto, saúda com uma boa tarde e continua a atendê-lo. Quando ela terminar organiza seu caixa, passando um pequeno pedaço de pano para limpa-lo e volta a aguardar um novo cliente, que neste caso agora será que minha pessoa.
Observação 2; 
Terça feira dia 21 de março de 2017. No período da tarde, por volta das 13h20min início observação a uma coordenadora pedagógica, de um colégio de ensino médio em tempo integral de Aparecida de Goiânia. Ao iniciar a observação a ela esta se encontrava sentada em sua mesa envolvida em papéis, papéis estes que pelo seu olhar e franzir de testa, lhe parecia bem importante. Quando ela é interrompida pela monitora de pátio, que chega com um aluno que teria sido colocado para fora de sala por desrespeito a professora. Depois de a monitora relatar o acontecido, a coordenadora, inicia então a sua bronca, dizendo a ele que isto era inaceitável naquela instituição e que ele seria advertido naquele primeiro momento e que se isto ocorresse de novo, ele então seria suspenso e seus pais chamados à escola. Depois de advertir o aluno, está se volta a sua mesa resmungando e com uma fisionomia totalmente diferente da que se encontrava no início da observação. Agora ela se encontrava com um semblante fechado, parecendo estar indignada com aquele ocorrido.
Observação 3;
Sexta feira dia 17 de março de 2017. Por volta das 20h30min da noite. Sai a porta de minha residência e resolvi fazer o trabalho de observação a um grupo de crianças que ali na via jogavam bola. Escolhi uma criança aleatoriamente e resolvi acompanha lá. A criança aparentava ter 9 anos de idade e jogava bola com um amigo, corria com a bola para lá e para cá, chutando ela ao gol, quando acertava vibrava de alegria, quando errava, reclamava para o seu parceiro, dizendo que este não deu assistência para que ele fizesse o gol. Em seguida ao realizar o gol ele saiu correndo, vibrando de alegria. Logo em seguida o tempo da partida chega ao fim e outro time adentra ao 'campo' para competir contra ele.
Observação 4;
Domingo dia 12 de Março de 2017. Início a observação em um Parque público, local aonde havia várias famílias com crianças pequenas. Resolvo então ao acaso fixar a minha atenção a uma delas e observar seus comportamentos. De início está estava a correr de um lado para o outro, como um sorriso no rosto, ia e voltava para perto de oque aparentava ser a sua mãe. Este aparentava ter sete anos de idade. Estes se levantaram e se dirigiram ao parquinho daquele local, fui atrás ao intuito de continuar a observação. Chegando ao parquinho, a criança em potencial, se dirigiu até o escorregador, esta estava aparentemente feliz pelo oque podia se ver em seu sorriso e modo de falar. Então ela subiu e desceu o escorregador por umas três vezes, logo em seguida este não lhe era mais interessante e ela então mudou para outro brinquedo.
Relatório 
Nosso grupo apresentou dificuldades variadas, entretanto juntamos pontos em comum para o debate. O primeiro dos pontos é sobre o ambiente, ora percebemos que o ambiente era muito importante, ora percebemos que em algumas observações a pouca descrição do local não fazia muita diferença. Notamos uma evolução do grupo desde a primeira descrição até a quinta, comparado com a primeira, as ultimas duas foram mais fáceis de transcrever.
Outro ponto em comum no nosso debate é a descrição das pessoas observadas, os detalhes sobre roupas, cabelo faz-se importante, mas não mais importante que descrever as aparentes formas da face do observado durante determinados momentos, assim como descrever os núcleos do momento e não as situações de uma forma geral. 
Conversamos sobre algo que intitulamos “catarse sociocultural”, isto é, a cada observação percebemos que um cenário é todo montado, como um teatro social. Por exemplo, as observações feitas no supermercado descrevem uma forma deste teatro, os atos tornam-se mecânicos e não pensamos no porque compramos ou fazemos, apenas somo condicionados a determinadas ações e não nos questionamos sobre a real necessidade disto. Apesar dessas condições, as observações no fizeram notar cenas que passam todos os dias por nos e não tomamos consciência. Além disso conseguimos um foco mais fácil do que observar.

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