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2017­5­31 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/4
MÓDULO 9
ESTUDOS DISCIPLINARES
 
Neste módulo estão inseridos os exercícios que compõem os ESTUDOS  DISCIPLINARES.
O conteúdo teórico desta disciplina é o mesmo da disciplina da Teoria Psicanalítica. 
Como você sabe, os estudos disciplinares são exercícios que devem ser respondidos, obrigatoriamente, pelos estudantes no site da Universidade Paulista – UNIP, assinalando a alternativa correta. O próprio sistema indicará se você acertou ou não a alternativa correta do exercício. Caso você tenha dúvidas em relação a algum exercício pode trazê­lo para discussão em sala de aula com o professor.
Você deve realizar os 15 exercícios, justificando também a sua resposta, após consulta à bibliografia básica e complementar que está disponível na biblioteca do campus.
Todos os exercícios devem ser respondidos e justificados, porém a justificativa deve ser de apenas uma das alternativas, caso você justifique mais do que uma das alternativas, você invalidará sua resposta, ainda que tenha assinalado a alternativa correta. Em resumo, a única alternativa assinalada deverá ser justificada, somente ela. 
O professor da disciplina corrigirá a justificativa da alternativa correta de 5 exercícios, escolhidos aleatoriamente entre os 15 respondidos por você, e acessará o sistema colocando Aprovado ou reprovado na disciplina ESTUDOS DISCIPLINARES.
 
 
Exercício 1:
A descoberta do inconsciente e a invenção da técnica de escuta psicanalítica proposta por Freud rompe com a Medicina da época, na medida em que a nova ciência (psicanálise) propunha uma explicação da doença não determinada pela degenerescência do “corpo” do homem doente, mas a partir das motivações inconscientes deste. 
O novo paradigma estabelecido pela psicanálise revela que:­
A ­ Freud mantinha uma visão cientificista que valorizava a racionalidade científica expressando sua concepção e compreensão do sintoma histérico pelo funcionamento neurofisiológico. 
B ­ O método clínico investigativo de Freud valoriza um saber que não sabe a si mesmo, mantendo­se coerente ao saber da ciência positivista. 
C ­ O método clínico investigativo proposto por Freud mantinha uma visão positivista de ciência e fortalecia a objetividade independente da subjetividade. 
D ­ A compreensão do sintoma histérico opõe­se a ideia de que a objetividade prevalece separada da subjetividade.  
E ­ As elaborações teóricas de Freud sustentam o reducionismo do psiquismo aos mecanismos cerebrais, cuja determinação biológica prepondera. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D ­ A histeria revela as lacunas no psiquismo, um branco, um furo no saber, a ausência de representação. Não se encontram significantes para a representação irreconciliável, para o conflito, algo que está fora do conhecimento da linguagem e que determina os sintomas. O
sujeito fica emudecido, produz sintomas, atua no real o que não consegue simbolizar. 
Exercício 2:
Leia a matéria da Revista SUPERINTERESSANTE (Edição 292 de junho/2011)  
Por que cometemos atos falhos?   
Culpa da memória, que preenche suas lacunas com a primeira coisa que vem à mente  
Por Natalia Kuschnaroff  
Por que você trocou o nome da namorada na hora H? Freud explica, mas é bom já saber que a neurociência discorda dele. 
Segundo a psicanalista Vera Warchavchik, a primeira explicação veio no livro Psicopatologia da Vida Cotidiana, de 1901, em que Freud descreveu o ato falho como uma confusão com um sentido maior por trás. Ou seja, para Freud, você fala "sem querer querendo".
 Isso aí: todos temos nossos momentos Chaves.   
Já a neurociência considera esse deslize um esquecimento corriqueiro sem nenhum significado especial. 
Ele acontece porque, ao contrário de uma filmadora, o cérebro não grava todos os mínimos detalhes dos acontecimentos, mas apenas as informações principais. 
Quando ativamos nosso banco de dados para buscar a situação completa, ele monta esses dados como se editasse um filme. E, para ligar uma coisa a outra, preenche as lacunas com algumas invenções. Pronto! É exatamente nesse momento que surgem as confusões, que, se pegarem mal, serão consideradas atos falhos. 
A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória sem nenhuma razão oculta. 
Por isso, na próxima vez que der uma mancada na cama, diga que a culpa é do seu cérebro.
Disponível em:­ http://super.abril.com.br/ciencia/por­que­cometemos­atos­falhos. Acesso em 02/02/2016
  
A reportagem acima traz a explicação da neurociência para justificar os famigerados e inoportunos Atos Falhos como problemas insignificantes sem razão oculta e, ao contrário da psicanálise, não lhe atribuem um significado especial. 
No texto “Sobre a psicopatologia da vida cotidiana” (1901) Freud se insere no cotidiano nosso “de cada dia” para explicar os lapsos, enganos, esquecimentos... Este texto tem uma importância capital ao desenvolvimento da psicanálise como ciência, pois favorece a explicação do sofrimento humano:
  
 
A ­ Pela equiparação entre normal e patológico dos atos falhos proposta por Freud revela­se que estas são manifestações não­intencionais de ideias reprimidas que emergem na vida de qualquer indivíduo.  
B ­ Porque para Freud, todos os indivíduos estão sujeitos aos atos falhos, pois estes são frutos do acaso e da desatenção produzidos pela ideia consciente e funcionam como perturbadores da conduta do indivíduo.   
C ­ Pelo fato de que neste texto Freud nos ensina que tais atos funcionam como deslizes do processo de repressão bem sucedido nos indivíduos com alguma psicopatologia. 
D ­ Porque no texto Freud equipara o normal e o patológico, justificando que os atos falhos são produzidos pela ação de uma intenção consciente que se inclui ao discurso ou a conduta em questões que o indivíduo conduziria satisfatoriamente.  
E ­ Pelo fato de que no texto identificamos que atos falhos são manifestações não­intencionais de ideias reprimidas que emergem somente na vida dos indivíduos neuróticos. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A ­ O ato falho são erros que, não são apenas erros, falhas sem significado. Se investigarmos o porquê de acontecerem, veremos que – por um outro ponto de vista – o erro é um acerto. Um ato falho foi sem querer (conscientemente falando) mas também foi querendo
(inconscientemente). 
Exercício 3:
Leia um recorte do cotidiano...  
Marina e Gabriel são primos, ela com 4 anos e meio e ele com 5 anos, foram pegos por uma tia avó muito reprimida e repressora em brincadeiras sexuais. A tia avó mostrou­se constrangida e reagiu dando uma severa bronca nas crianças, colocando­os no castigo. 
As respectivas mães, embora irmãs, tiveram reações diferentes. A mãe de Marina conversou com a filha, a acalmou e com tranquilidade explicou que cada criança pode brincar com o seu órgão e não deve investir na outra criança, enquanto a mãe de Gabriel demonstrou grande irritação, gritou com o menino e o colocou de castigo.
 
De acordo com o que vimos aprendendo da sexualidade em Freud e o episódio descrito, considere as afirmativas abaixo: 
I. A punição de Gabriel é desnecessária, pois para que as crianças estabeleçam os diques de censura, estas crianças precisam de supervisão e orientação, até que compreendam a ordem do convívio social. 
II. O comportamento das crianças deve ser encarado como algo preocupante ao desenvolvimento, já que nenhuma das crianças tem crítica sobre o quê faz, ambas buscam prazer sexual se excitando entre si, embora já devessem estar submetidas à repressão e censura.
III. A ampliação da sexualidade proposta pela psicanálise nos permite ver o episódio das crianças como algo que faz parte do processo evolutivo normal, pois a sexualidade está presente desde os primeiros dias de vida do bebê, sem finalidadereprodutiva. 
IV. Este episódio, apesar de normal, deve ser controlado punitivamente, como fez a mãe de Gabriel, pois a criança em seu caminhar terá que desenvolver meios de lidar com a sexualidade de forma que a controle, a fim de conviver socialmente. 
  
 Assinale a alternativa correta:
A ­ É correto o que se afirma em I. 
B ­ É correto o que se afirma em III. 
C ­ É correto o que se afirma em I e III. 
D ­ É correto o que se afirma em I e IV. 
E ­ É correto o que se afirma em II.  
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C ­ Para Freud, a função sexual encontra­se em existência desde o próprio início da vida do indivíduo, embora no começo esteja ligada a outras funções vitais e não se torne independente delas senão depois; ela tem de passar por um longo e complicado processo de
desenvolvimento antes de tornar­se aquilo com que estamos familiarizados como sendo a vida sexual normal do adulto. De início a função sexual é não centralizada e predominantemente auto­erótica. A sexualidade começa por manifestar­se na atividade de todo um grande
número de pulsões componentes; estas estão na dependência de zonas erógenas do corpo; atuam independentemente umas das outras numa busca de prazer e encontram seu objetivo, na maior parte, no corpo do próprio indivíduo. 
Exercício 4:
Leia um trecho da reportagem 
Conselhos práticos para ajudar a deixar as fraldas  
Um dos aprendizados infantis que mais preocupam os pais é o controle dos esfíncteres e o uso do penico. Alguns ficam paralisados diante da incerteza sobre o momento mais indicado, e quais os passos a serem seguidos para acompanhar seu filho. Outros, cheios de ansiedade, tratam de adiantar o processo para provar a si mesmos que seu filho superou uma nova etapa de amadurecimento. Apesar do
abandono das fraldas ser um aprendizado um pouco mais difícil, é bom saber que, cedo ou tarde, todas as crianças acabam dominando este aspecto de seu desenvolvimento. 
Disponível em http://discoverykidsbrasil.uol.com.br/pais/artigos/conselhos­praticos­para­ajudar­a­deixar­as­fraldas/ Acesso  em 25/03/2014. 
    
A fase anal é para a criança particularmente difícil de ser vivida, visto que do ponto de vista do desenvolvimento psíquico a criança terá que se a ver com os limites que esta fase lhe coloca, objetivamente pelo controle dos esfíncteres, apesar dos ganhos psicomotores e de linguagem que conquistou em relação a fase anterior. Considere as assertivas abaixo e identifique a alternativa correta considerando este
momento do desenvolvimento psicossexual:
  I.          As dificuldades da criança residem no dilema que se impõe: ou ela continua apreciando sua criação (fezes) ou rende­se às demandas educacionais e sociais. 
II.         Nesta fase a criança teme a perda do amor dos pais por ter que renunciar a gratificação que obtém pelo prazer oriundo de seu órgão sexual (pênis ou vagina)
III.        O nojo e a repugnação das fezes pela criança coincidem com seu conhecimento sobre o excremento anal. 
IV.       As fezes como produto da criação da própria criança torna­se o motivo de críticas e repreensões em decorrência das cobranças que advêm dos adultos.
Assinale a alternativa correta:
A ­ São corretas as afirmativas I e II. 
B ­ São corretas as afirmativas I e IV. 
C ­ São corretas as afirmativas II e IV. 
D ­ São corretas as afirmativas II e III. 
E ­ São corretas as afirmativas I, III e IV. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B ­ Parte da confusão que pode acompanhar a fase anal é a aparente contradição entre o pródigo elogio e o reconhecimento, por um lado e, por outro a idéia de que ir ao banheiro é "sujo" e deveria ser guardado em segredo. A criança não consegue compreender inicialmente
que suas fezes e urina não sejam apreciadas. As crianças pequenas gostam de observar suas fezes na privada, na hora de dar a descarga, e com freqüência acenam e dizem­lhes adeus. Não é raro uma criança oferecer como presente a seu pai ou mãe parte de suas fezes.
2017­5­31 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/4
que suas fezes e urina não sejam apreciadas. As crianças pequenas gostam de observar suas fezes na privada, na hora de dar a descarga, e com freqüência acenam e dizem­lhes adeus. Não é raro uma criança oferecer como presente a seu pai ou mãe parte de suas fezes.
Tendo sido elogiada por produzi­las, a criança pode surpreender­se ou confundir­se no caso de seus pais reagirem ao presente com repugnância. Nenhuma área da vida contemporânea é tão carregada de proibições e tabus como a área que lida com o treinamento da higiene
e comportamentos típicos da fase anal. 
Exercício 5:
Acompanhe o diálogo da tirinha...
 
Disponível em http://2.bp.blogspot.com/­5GXkCc­­O78/UUCL36z8Y­I/AAAAAAAABYg/9Cz_X­LCzzo/s1600/mafalda6.jpg. Acesso em 02/02/2016
A tirinha acima mostra um importante momento do desenvolvimento psíquico que ocorre com a criança após o declínio das vivências e angústias edípicas, é um período diferente das demais fases, pois...  
I.              O período de referência da tirinha é a Fase Fálica que faz adormecer a libido sexual e a criança a direciona à outras atividades de cunho social.
II.             A tirinha mostra a criança submetida à consciência moral, por isso o inquilino a que se refere Mafalda é o Ego.
III.            É um momento em que a sexualidade da criança ora é reprimida, ora é sublimada, enfatizando seu foco e preocupações em atividades intelectuais e sociais.
IV.           Não é considerada uma fase, mas um período, pois neste momento as pulsões sexuais são reprimidas e/ou sublimadas. 
                  
Assinale a alternativa correta:
A ­ É correto o que se afirma em I e III. 
B ­ É correto o que se afirma em III e IV. 
C ­ É correto o que se afirma em IV. 
D ­ É correto o que se afirma em I, II e IV. 
E ­ É correto o que se afirma em II.  
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B ­ O período citado, é o Período de Latência que é importante para a criança se relacionar melhor com todas as pessoas que vão sendo inseridas a sua vida, a criança tem sua sexualidade reprimida ou sublimada, para que então possa se concentrar em outras atividades
como jogos, aprendizados, brincadeiras e amizades. Para Freud, é nesse período que se desenvolvem atitudes como a vergonha e a moralidade, que serão determinantes no encaminhamento dos desejos sexuais que serão despertados na puberdade. 
Exercício 6:
Observe a imagem...
Disponível em http://fc08.deviantart.net/fs70/f/2012/029/3/e/id__ego_and_superego_by_fireworkalice­d4nyuvb.jpg Acesso em 08/03/2015
A imagem acima traz o conflito entre as instâncias psíquicas Id, Ego e Superego, representados pela intransigência e urgência do Id, pela imposição dos valores éticos do Superego e o empenho do Ego para manter o equilíbrio.  
A revisão feita por Freud em “O Id e o Ego” (1923), agrega à noção de aparelho psíquico uma perspectiva dinâmica destas instâncias entre si. A partir da inserção desta interação dinâmica e contínua das instâncias, podemos considerar: 
I.              À analogia de um cavaleiro que monta seu cavalo e o controla, o Ego corresponde às rédeas que direcionam o animal.
II.             Que o Superego é originado do Id e corresponde ao ideal de ser humano.
III.            A formação do Ego se dá a partir do Superego em decorrência da atuação do indivíduo no meio (Pcpt – CS). 
IV.           Na imagem acima o Id corresponde à personagem central, barrada pela primeira e presa pela última, respectivamente Superego e Ego.
                
Assinale a alternativa correta:
 
 
 
A ­ São corretas as afirmativas I e IV. 
B ­ É correta a afirmativa I.  
C ­ São corretas as afirmativas I, II e III. 
D ­ São corretas as afirmativas II e III. 
E ­ É correta a afirmativaIV. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E ­ O Id é regido pelo “princípio do prazer”. Profundamente ligado a libido, está relacionado a ação de impulsos, é considerado inato. É inconsciente, não conhece a realidade e age apenas a partir de estímulos instintivos. O ego é a parte consciente da mente, sendo
responsável por funções como percepção, memória, sentimentos e pensamentos. É regido pelo “princípio da realidade”, sendo o principal influente na interação entre sujeito e ambiente externo. É um componente moral e atua como mediador entre id e superego. O superego
é o componente inibidor da mente, atuando de forma contrária ao id. Considerado hipermoral, segue o “princípio do dever” e faz o julgamento das intenções do sujeito sempre agindo de acordo com heranças culturais relacionadas a valores e regras de conduta. O superego é,
então, componente moral e social da personalidade. 
Exercício 7:
Observe a imagem...
2017­5­31 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/4
Disponível em http://2.bp.blogspot.com/­xuKxtd8zhNI/T9P2smr9hyI/AAAAAAAAAN0/­vFf6YgpEvU/s1600/imagem­com­duplo­sentido2.jpg ­ Acesso em 11/03/2015
A imagem acima nos mostra, em primeira vista o perfil de um homem de barba e cabelos brancos, mas se olharmos mais detidamente, veremos, com um olhar mais minucioso, um homem montado num cavalo ao lado de um rio...
Comparando esta imagem com a frase “nem tudo que reluz é ouro” e, a partir do que aprendemos com Freud sobre sonhos, podemos compreender porque nos sonhos, o que revela também esconde, pois...
I.              O conteúdo que é evitado no sonho mantém­se reprimido graças à elaboração secundária. 
II.             Ao rememorarmos um sonho entra em ação a elaboração secundária, que tem como função apresentar o conteúdo onírico numa imagem e cenário coerente, racional, inteligível. 
III.            A produção onírica acompanha cada etapa do sonho, mas seu efeito é mais visível ocorre durante a vigília. 
IV.           A distorção provocada pela elaboração secundária tem a marca da realização de um desejo reprimido, que é a verdadeira causa do sonho.
 Assinale a alternativa correta:
 
A ­ São corretas as afirmativas II e IV. 
B ­ São corretas as afirmativas I e IV. 
C ­ São corretas as afirmativas I, II e IV. 
D ­ São corretas as afirmativas II e III. 
E ­ São corretas as afirmativas I, III e IV. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A ­ A elaboração secundária é a atividade que ordena, dá lógica e coerência ao conteúdo do sonho, de modo a apresentá­lo num todo aceitável e compreensível. Essa atividade escolhe, remodela e acrescenta algo ao conteúdo do sonho, sendo o efeito da censura. 
Exercício 8:
Leia o recorte abaixo:­  
João Pedro (35 anos), engenheiro civil, filho único, confidencia a um amigo que está pensando em separar­se da esposa. É casado com Ana Paula (40 anos) há mais de 10 anos. Conta que a relação foi se deixando de ser como era, quando sentia­se amado, importante, querido, já que sua esposa inicialmente não tinha atividade fora de casa, por isso era absolutamente dedicada a ele e atendia todas as
suas necessidades e desejos, sem que ele precisasse pedir. Contudo, começou a mudar quando começou a estudar há 4 anos atrás e, segundo ele ali iniciaram os problemas que culminaram atualmente na ideia de separar­se, pois depois de formada começou a trabalhar, fazer pós­graduação deixando de atender suas necessidades. Diz cobrar da esposa, mas esta tenta convencê­lo do quanto sente­se
realizada e feliz, não desejando voltar à vida antiga. Tudo isso instala o conflito, ele lamenta­se e chora ao dizer que está sentindo­se contrariado, mal humorado e abandonado... 
  
Tomando como base o recorte do cotidiano, que implicações psicanalíticas poderiam ser identificadas na relação de João Pedro com a esposa?   
I.      Os sentimentos de abandono são decorrentes do abandono real que João Pedro está vivendo, uma vez que sua esposa, contra vontade de João Pedro, vem abster­se dos cuidados que outrora lhe oferecia. 
II.     A relação de João Pedro com a esposa buscou o modelo de uma escolha anaclítica.  
III.    A relação de João Pedro com a esposa buscou o modelo de uma escolha narcísica.  
IV.   João Pedro faz uma escolha narcísica, já que busca ser amado pelo que é, pelo que foi, pelo que gostaria de ser. 
   Assinale a alternativa correta:
A ­ É correto o que se afirma em I e II. 
B ­ É correto o que se afirma em II e IV. 
C ­ É correto o que se afirma em II. 
D ­ É correto o que se afirma em IV. 
E ­ É correto o que se afirma em III e IV.  
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C ­ A relação de Joao Pedro esta em conflito pois ele se apaixonou por sua esposa, idealizando a figura da mae, que no modelo anaclitica é a figura perfeita do amor . 
Exercício 9:
Observe a imagem que segue...
Disponível em: http://1.bp.blogspot.com/_2­3TUX5zK5U/TBacNoMOiQI/AAAAAAAAAGg/tdyOuuEqMcM/s320/egoista+(1).jpg. Acesso em 10/05/2014.
A imagem acima traduz uma das noções mais importantes da teoria psicanalítica, desenvolvida no texto “Sobre o narcisismo: uma introdução” de Freud (1914), nesta perspectiva do narcisismo, a tirinha revela uma forma característica de relação do sujeito (sentado em sua poltrona) com o outro. O que nos revela a atitude deste sujeito (sentado em sua poltrona) na dimensão do narcisismo? 
I.              Expressa um estado narcísico de renúncias à onipotência infantil.
II.             Revela uma fixação no estágio de narcisismo primário, em que o sujeito é o centro do mundo.  
III.            Expressa a faceta do narcisismo primário que, como uma condição do desenvolvimento humano é, em si, prejudicial. 
IV.           Que o narcisismo primário é uma fase do desenvolvimento psíquico, portanto perdurará sem alterações no curso do desenvolvimento do indivíduo. 
 
Assinale a alternativa correta:
 
A ­ É correto o que se afirma em III e IV. 
B ­ É correto o que se afirma em II. 
C ­ É correto o que se afirma em II e III. 
D ­ É correto o que se afirma em I e IV. 
E ­ É correto o que se afirma em III. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B ­ Todos nós temos impulsos para nutrir a nós mesmos e para nos proteger do perigo; esses impulsos estão ligados com os nossos desejos, e não podemos perfeitamente separar os nossos desejos sexuais (dirigidos a outros seres humanos) do nosso desejo dirigido para o
interior para cuidar de nós mesmos. 
Exercício 10:
Leia o recorte a seguir: 
 “Em todo homem, é claro, habita um demônio oculto: o demônio da cólera, o demônio do prazer voluptuoso frente aos gritos da vítima torturada, o demônio da luxúria sem peias.” Dostoievski, In: Os Irmãos Karamazov
Freud em “O mal estar na civilização” (1929) traz a luta incessante do homem durante toda a vida e estabelece um ponto de partida à criação da civilização. Assim, se refere a uma luta que ocorre antes de tudo dentro do proprio homem e, de certa forna, impacta na evoluçao da civilzaçao. 
Pela ótica psicanalítica a motivação homicida é proveniente...
A ­ Dos domínios da pulsão de morte sem interferência dos fatores ambientais.  
B ­ Dos domínios da violência própria dos ambientes familiares desestruturados. 
C ­ Da dimensão dos processos narcísicos patológicos. 
D ­ Do domínio das pulsões de Eros na constante luta pela sobrevivência. 
E ­ Da interação das pulsões internas agressivas e fatores ambientais. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E ­ Esta pulsão que é constante e sempre buscando a descarga, ao ser impedida por causa do princípio da realidade, acumula­se aumentando a excitação do sistema nervoso. Quando parte desta energia é descarregada, ela se transforma em comportamentos (ações) e estes
estarão baseadosno principio primário que é a busca do prazer e a evitação do desprazer. 
Exercício 11:
Freud (1905), na introdução do caso Dora, destaca que o objetivo daquela publicação seria uma tentativa de demonstrar a importância que a interpretação dos sonhos ocupa na história de um tratamento, quando se considera que o conteúdo interpretado dos sonhos preenche as lacunas deixadas pelas amnésias, auxiliando no esclarecimento dos sintomas. O caso Dora passa a ser um dos casos de maior
contribuição à técnica psicanalítica, pois:­   
I. Foi o primeiro tratamento clínico em que Freud utiliza o método psicanalítico como conhecemos hoje, pautado na hipnose, interpretação de sonhos e na associação livre.
II. A decisão de Dora pelo abandono do tratamento se dá após a narrativa de seu segundo sonho, cuja interpretação revela seu desejo de transferencialmente     colocar Freud no lugar do Sr. K.
III. Freud com sua publicação torna público seu fracasso no tratamento de Dora, mas  abre os caminhos que definem os parâmetros técnicos necessários ao  tratamento clínico das neuroses.
IV. A  notoriedade deste caso se consolida pela habilidade de Freud na condução dos impulsos eróticos de Dora dirigidos a Freud
 Assinale a alternativa correta:
 
A ­ É correto o que se afirma em II e III. 
B ­ É correto o que se afirma em III e IV. 
C ­ É correto o que se afirma em IV. 
D ­ É correto o que se afirma em I, II e IV. 
E ­ É correto o que se afirma em II.  
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 12:
2017­5­31 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/4
Exercício 12:
Freud no texto “Construções em análise” (1937) faz uma comparação entre o trabalho do psicanalista e do arqueólogo. Comenta que o arqueólogo reconstrói o todo por meio de fragmentos de pinturas, paredes, colunas, trabalha com objetos já destruídos, incapazes de retornarem a sua forma original. Enquanto isso o psicanalista reconstruirá a partir de lembranças, comportamentos, discursos livremente
associados, associações, com elementos ainda preservados. Completa que até os elementos “aparentemente” esquecidos, estão presentes e se encontram “enterrados” e inacessíveis ao indivíduo.
Com este argumento nos convida a compreender a importância das construções no processo psicanalítico. Nesta dimensão podemos afirmar:
 
I.      Uma construção representa uma comunicação de algo relevante da história do paciente, na qual o analista pontua este algo, retirando­o do próprio discurso do paciente.  
II.     Uma construção será uma comunicação na qual o analista deduz e se pauta no seu conhecimento teórico e técnico.
III.    Construção e interpretação têm a mesma função técnica, contudo ocorrem em tempos diferentes.   
IV.   A construção refere­se a comunicação do analista ao paciente de um fragmento de sua história primitiva, que ele esqueceu.
  
 Assinale a alternativa correta:
A ­ É correta a afirmativa II. 
B ­ São corretas as afirmativas I, III e IV. 
C ­ É correta a afirmativa IV. 
D ­ São corretas as afirmativas I e IV. 
E ­ São corretas as afirmativas I e II. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D ­ O analista completa um fragmento da construção e o comunica ao sujeito da análise, de maneira a que possa agir sobre ele; constrói então um outro fragmento a partir do novo material que sobre ele se derrama, lida com este da mesma maneira e prossegue, desse modo
alternado, até o fim 
Exercício 13:
Observe a imagem e leia o texto...
Disponível em: http://blog.maesnaodormem.com/wp­content/uploads/2015/07/menina1­e1436838796135.jpg Acesso em 11/02/2014
Uma menina de 6 anos brinca de casinha, nina sua boneca,  coloca as sandálias de sua mãe, passa batom e faz de conta que sai para fazer compras, tal qual sua mãe faz em sua presença... Ao mesmo tempo que esta brincadeira de criança acontece, podemos refletir sobre o que esta imagem do cotidiano nos revela e pensar num importante mecanismo que marca a vida afetiva e um sujeito, mecanismo ao
qual Freud refere­se no texto “Psicologia das massas e análise do eu” (1921) como determinante de nossas relações objetais.
 
Identifique abaixo qual das alternativas revela este mecanismo de fundamental importância no nosso processo evolutivo. 
 
A ­ Identificação histérica, que é mais visível no sintoma e funciona como defesa contra os impulsos e fantasias sexuais que lhes são correlatos. 
B ­ Transferência, que se constitui na atualização dos protótipos infantis.   
C ­ Identificação primária, que acontece quando a criança ainda não estabelece  relação objetal.  
D ­ Narcisismo primário, qu e constitui nossa vida psíquica e determina nossas relações objetais. 
E ­ Identificação secundária, que supõe trocas com o meio, coincide com a fase do Édipo e constituirá o Superego.  
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 14:
Leia o recorte da reportagem...
  
 Caminhos da violência
Um retrato da obscura trajetória dos skinheads (ou, simplesmente, “carecas”), jovens que têm atuado de forma violenta e pregado o preconceito no Brasil.
Por   Alessandro Brach / 9/9/2007
  
No ano passado, três integrantes do movimento white power skinheads foram detidos por espalharem na cidade de São Paulo cartazes condenando as cotas para negros nas universidades. O texto do cartaz: “Vestibulando branco. Hoje eles roubam sua vaga nas universidades públicas. E chamam isso de direitos iguais. Se você não agir agora, quem nos garante que eles não roubarão vagas nos concursos
públicos?”. Os autores do protesto eram skins inspirados em grupos supremacistas brancos europeus e norte–americanos. O crime se inscreve em uma longa trajetória de ações violentas protagonizadas por skinheads brasileiros, racistas ou não, desde o início da década 1980.
Disponível em http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/caminhos­da­violencia. Acesso em 09/05/2014 
  
Freud no texto “Psicologia das massas e análise do eu” (1921) desenvolve interessante compreensão do funcionamento do indivíduo no grupo. Tomando como base as afirmações de Freud, poderíamos inferir que o comportamento dos skinheads descrito acima demonstra que:­     
I. A adesão do indivíduo aos grupos é uma tentativa de resgatar a imagem idealizada da figura materna.
II. A intolerância às diferenças nos skinheads pode ser explicada pelo fato que o outro é o outro, diferente deste grupo de referência. 
III. O investimento libidinal antes voltada à figura do pai, se volta à figura do líder do grupo. 
IV. A vinculação dos skinheads a este grupo relaciona­se ao investimento libidinal de cada um deles e é decorrente dos processos de identifcação individual. 
 
Assinale a alternativa correta:
A ­ É correto o que se afirma em I e II. 
B ­ É correto o que se afirma em II, III e IV. 
C ­ É correto o que se afirma em II e III. 
D ­ É correto o que se afirma em I, III e IV. 
E ­ É correto o que se afirma em III e IV.  
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Exercício 15:
Leia o recorte abaixo
  “Parece improvável que a humanidade em geral seja algum dia capaz de dispensar os “paraísos artificiais”, isto é... a busca da autotranscendência através das drogas ou... umas férias químicas de si mesmo... A maioria de homens e mulheres levam vidas tão dolorosas – ou tão monótonas, pobres e limitadas, que a tentação de transcender a si mesmos, ainda que por alguns momentos, é e sempre foi
um dos principais apetites da alma.”  Aldous Huxley
 O texto acima parece complementar aquilo que aprendemos com Roudinesco (2000) quando aponta para a depressão como epidemia psíquica, que domina a subjetividade contemporânea, tecendo críticas às práticas que oferecem a ilusão de cura, pela via medicamentosa, mas revelando o desejoda sociedade moderna em expurgar de sua realidade a dor, o sofrimento, a morte e a violência, na
manutenção de um lugar cativo ao homem, afastado de si mesmo...
Refletindo sobre o que vimos aprendendo da psicanálise, podemos considerar que:  
I. Muito embora, a medicalização do sofrimento psíquico esteja em alta, o deprimido tornou­se o herdeiro da dependência autorizada, alcançando a felicidade idealizada.
II. Atualmente a depressão, pela via medicamentosa, favorece para que o homem se abstenha da responsabilidade por seus sintomas, que passam a ser atribuídos às causas externas, sem registro da importância da psicanálise como forma de tratamento, pela escuta do sujeito.
III. A psicofarmacologia reservou ao homem uma nova forma de alienação pela promessa de cura, quando na verdade só fez afastá­lo de sua própria essência humana.
IV. A busca pela droga lícita, pela religiosidade, pelo culto do corpo perfeito transformaram­se no ideal de uma felicidade impossível, que na verdade aproxima o homem de si mesmo.
 Assinale a alternativa correta:
A ­ É correto o que se afirma em I, II e IV. 
B ­ É correto o que se afirma em III e IV. 
C ­ É correto o que se afirma em I, II e III.   
D ­ É correto o que se afirma em II e III. 
E ­ É correto o que se afirma em I, III e IV. 
Comentários:
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