O que você sabe sobre Behaviorismo?

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Universidade Paulista (UNIP)
Aluna: Alexia Moreira Nascimento
Até onde o que você sabe sobre o Behaviorismo é verdadeiro?
Capitulo 4 – O Behaviorismo não tenta explicar os processos cognitivos?
A Psicologia Cognitiva estuda os processos mentais que estão por detrás do comportamento, isto é, a forma das pessoas perceberem, aprenderem, recordarem e pensarem sobre informações. Já o Behaviorismo ignora a consciência, os sentimentos e os estados mentais como iniciadores do comportamento, para os behavioristas o pensar é determinado por eventos externos, a mente não executa nenhum papel no processo de pensar. 
A cognição é um processo mental e por isso é rejeitado por Skinner como agente que determina o comportamento, os cognitivistas aproximam o conceito de mente ao de cérebro, buscando compreender fenômenos cognitivos, fazendo uma analogia a programas de computador. Skinner entende os processos cognitivos não como controladores de comportamentos e sim comportamentos criados por eventos externos.
Capitulo 5 – O Behaviorismo não considera as intenções ou os propósitos?
 A intenção é explicada pelo senso comum como motivo por qual agimos, mas na teoria comportamentalista que tem enfoque em recortes externalistas a intenção é produto do comportamento. Ela tem três significados, e eles são: função causa e sentimentos.
O senso comum diz que os motivos, intenções e vontades são as razões pelas quais agimos, já o behaviorismo que tem enfoque no externalismo diz que a intenção é produto do comportamento, ela tem três significados: função, causa e sentimentos. O reforçamento é buscado pela intenção do comportamento, ou seja, nos comportamos para sermos reforçados. A intenção dos comportamentos como causa busca consequências que determinadas respostas trouxeram. E o sentir como intenção está relacionado a reforços passados. O behaviorismo não desconsidera a intenção, apenas a interpreta de forma externalista, vendo seus motivos nas nos reforçadores, consequências e histórias de refoçamento, e assim não se precisa recorrer a explicações internalistas para explicar um comportamento. 
Capitulo 6 – O Behaviorismo não consegue explicaras realizações criativas – na arte, por exemplo, ou na música, na literatura, na ciência ou na matemática? 
A criatividade é vista pelo senso comum como um produto interno, mas Skinner com seu Behaviorismo radical diz que todos os comportamentos são determinados a partir de variáveis ambientais externas, e assim a criatividade não ficaria de fora. 
O senso comum ve a criatividade como um produto interno, entretanto, Skinner explica com o Behaviorismo radical que todos os comportamentos são determinados a partir de variáveis ambientais externas, logicamente a criatividade não ficaria de fora. A criatividade é explicada através do comportamento operante, para demonstrar tal, Skinner contrapôs o condicionamento operante a com a teoria de Darwin. As mutações na teoria genética e evolutiva que são selecionadas em virtude de uma maior sobrevivência se relacionam com as respostas selecionadas pelo reforço. Os comportamentos criativos também são selecionados pelas consequências.
Skinner diz que o importante é evocar comportamentos, pois assim serão emitidas respostas que de outro modo não iriam aparecer. A criatividade é determinada pelas contingências ambientais, de modo que o comportamento criativo está relacionado à história de reforçamento de cada indivíduo. A cultura tem um importante papel na postulação da criatividade como comportamento, exatamente porque se a cultura induz muita gente a pintar, muita gente se induz a pintar. Para o behaviorismo não existe dom, e sim comportamentos aprendidos através da interação com o ambiente.