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Agentes Terapeuticos em Reumatologia

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06/11/2012 
1 
AGENTES TERAPÊUTICOS 
EM REUMATOLOGIA 
Curso de Fisioterapia 
TRATAMENTO CLÍNICO 
Anti-inflamatórios não-hormonais; 
Glicocorticóides; 
Outros medicamentos usados em 
reumatologia; 
 
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO HORMONAIS 
 No manejo de um paciente com qualquer tipo de artrite não 
infecciosa, na primeira linha de medicação a ser usada  
antiinflamatório não-hormonal (AINH). 
 Número muito grande de AINHs; 
 Respostas diferentes do indivíduo frente a certa droga: 
- Resposta provavelmente relacionada com o tempo de meia-vida; 
- Dose; 
- Tipo de metabolismo; 
- Mecanismo de ação; 
- Toxidade da droga em questão; 
 
“Regrinhas de ouro” ao escolher um desses medicamentos: 
 
 
1. Incluir na anamnese, informações sobre o uso de drogas anteriores e uma 
cuidadosa história de reações a drogas; 
2. Deve-se escolher sempre um antiinflamatório com meia vida apropriada ao 
caso que vai se tratar; 
 * A importância da meia-vida da droga é que ela determina com que 
freqüência essa droga deve ser utilizada. Pacientes com gota ou bursite não 
podem utilizar medicamentos com meia-vida longa. 
 3. Antes de considerar um determinado antiinflamatório como ineficiente, deve-se 
ter certeza de que o paciente está tomando o medicamento em dose adequada e 
por tempo suficiente para observar o seu efeito. 
PRINCIPAIS AINHs 
GRUPO DO ÁCIDO CARBOXÍLICO: aspirina, difunsial 
GRUPO DO ÁCIDO PROPIÔNICO: ibuprofeno, naproxeno, 
fenoprofeno, cetoprofeno 
GRUPO DO ÁCIDO ACÉTICO: indometacina, tolmectin, sulindaco, 
diclofenaco, etodolaco; 
GRUPO DOS FENAMATOS: ácido mefenâmico, meclofenamato 
GRUPO DO ÁCIDO ENÓLICO: piroxican fenilbutazona; 
GRUPO DO NAFTILCANONA: nabumetone; 
INIBIDORES SELETIVOS DE COX-2: celoxibe, valdecoxibe, 
lumiracoxibe, eterocoxibe; 
MECANISMO DE AÇÃO DOS AINHs 
1. Inibição da síntese de produtos do metabolismo do ácido araquidônico: 
 Os AINHs inibem uma enzima-chave (CICLOXIGENASE) na conversão do 
ácido araquidônico em prostaglandinas. 
2. Ação não –dependente de inibição de prostaglandinas; 
a) Ação sobre a função dos neutrófilos: “figurinhas essenciais” no processo 
inflamatório: 
- Geram prostaglandinas e leucotrienos, durante a fagocitose; 
- Liberam enzimas lisossômicas: colagenases; 
b) Inibição de fatores de transcrição dependentes do NFkB. 
Inibem a formação de óxido-nítrico  não deixa aumentar o processo antiinflamatório; 
c) Atuação sobre a apoptose celular: 
A apoptose celular é inibida pelas prostaglandinas e esta inibição favorece o 
aparecimento de tumores. Os AINHs, ao inibirem as prostaglandinas, teriam um 
efeito de restauração da apoptose, livrando o organismo dessa células anômalas. 
 
06/11/2012 
2 
USO CLÍNICO DOS AINHs 
 Como antiinflamatório e analgésico, em quase todas as doenças 
reumáticas; 
 Em situações dolorosas, quando o paracetamol, não promove o 
efeito desejado; 
 No tratamento de cólicas (menstruais, nefréticas) pela ação 
inibidora de prostaglandinas; 
 Como antiadesivo de plaquetas; 
 Em doenças oculares: uveítes; 
 Como antipirético: pela inibição de prostaglandinas; 
 Como adjuvante no tratamento de Câncer: pólipos; 
EFEITOS COLATERAIS 
 Gastrointestinais: dispepsia, azia, naúseas, vômitos, diarréia e cosntipação; 
 Hepáticos:  transaminase: cças com A.R. ou LES; 
 Pancreáticos: pancreatite, principalmente em quem faz uso de sulindaco e 
aspirina; 
 Nefrotoxidade: edema periférico, insuficiência renal, nefrite intersticial; 
 Toxicidade Pulmonar: é rara!! 
 Toxicidade Cardiovascular: edema periférico por causa da vasoconstrição; 
 Toxicidade Hematológica; 
 Dermatológicos: manifestações cutâneas são suaves; 
 SNC: raro; 
 Aparelho reprodutor: dificultam o rompimento do folículo para a saída do 
óvulo 
 
GLICOCORTICÓIDES 
 Os glicocorticóides são substâncias de benefício 
significativo em grande número de doenças 
inflamatórias. 
 O glicocorticóides endógeno de maior importância é 
a hidrocortizona ou cortizol  na adrenal. 
 A metabolização dessa droga é feita no fígado. 
MECANISMO DE AÇÃO DOS GLICOCORTICÓIDES 
1) Ações dependentes de modificação do genoma: 
- Pode ser feita diretamente sobre o DNA ou em nível de pré-transcrição 
genética através da ação sobre AP-1 e NF-kB; 
- Ou em nível de RNAm, transporte e secreção de proteínas; 
2) Mecanismo de Ação não-genômica mediada pelo receptor; 
- Feedback negativo ao ACTH, supressão da prolatem, estabilização de 
membranas, efeitos cardiovasculares e de comportamento, indução de 
apoptose; 
3) Mecanismo de ação não-genômica mediada por ações físico-químicas; 
- Responsável pela diminuição do transporte de Cálcio e sódio através da 
membrana, diminuição do consumo de ATP; 
 
POTÊNCIA DO CORTICÓIDE 
 A potência de um corticóide é variável 
de acordo com: 
Potência biológica intrínsica da droga; 
Duração de ação da droga; 
PRINCIPAIS GLICOCORTICÓIDES 
AÇÃO CURTA: cortisol; 
 prednisona; 
 prednisolona; 
 metiprednisolona; 
AÇÃO INTERMEDIÁRIA: triancinolona; 
AÇÃO LONGA: betametasona; 
 dexametasona; 
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3 
EFEITOS DA DROGA 
 Efeitos sobre o trânsito leucocitário: 
Diminuição de linfócitos, monócitos, e basófilos. Aumento 
de neutrófilos. 
 
 A diminuição do acúmulo de neutrófilos associada á 
diminuição de monócitos no local da inflamação é o 
principal mecanismo responsável pela ação 
antiinflamatória dos glicocorticóides 
 Efeitos sobre a função leucocitária: 
- Supressão de respostas cutâneas de hipersensibilidade retardada; 
- Antagonizam o efeito do MIF (migration inibition factor) nos 
macrófagos recrutem células necessárias à inflamação. 
 Efeitos humorais: 
Os glicocorticóides são potentes inibidores da síntese de vários 
moduladores do processo inflamatório (prostaglandinas, 
leucotrienos, moléculas de adesão, citocinas). 
 Efeitos vasculares: 
São vasoconstritores. 
EFEITOS COLATERAIS 
Reações adversas aos glicorcorticóides incluem 
síndrome de Cushing e a supressão do eixo-
hipotalâmico-hipofisário; 
Oftalmológicas: catarata subcapsular, glaucoma; 
 Cardiovasculares: hipertensão, ICC; 
Gastrointestinais: úlcera péptica, pancreatite; 
 
 Endócrinometabólicas: obesidade truncal, fáscies de lua cheia, 
depósito de gordura supraclavicular e na região cervical posterior, 
acne, hirsutismo, virilismo, impotência. Em crianças: supressão do 
crescimento, hiperglicemia; 
 Musculoesqueléticas: miopatias, osteoporose, necrose asséptica da 
cabeça do fêmur; 
 Neuropsiquiátricas: convulsões, hipertensão intracraniana, 
alterações do comportamento, do humor e da personalidade; 
 Dermatológicas: eritema facial, fragilidade cutânea, petéquias, 
equimoses, estrias violáceas e dificuldade de cicatrização; 
 Imunológicas: supressão da hipersensibilidade retardada, diminuição 
da resposta inflamatória, susceptibilidade a infecções. 
OUTROS MEDICAMENTOS USADOS 
EM REUMATOLOGIA 
Medicamentos usados no tratamento das 
colagenoses e espondiloartropatias: 
 Antimaláricos: menos tóxicos e menor custo. 
São muito utilizados no tratamento de A.R. LES 
e síndrome de Sjogren. Tem efeito inibidor na 
síntese de prostaglandinas. 
 
 Metotrexato: é um antagonista do ácido fólico, que interfere com a 
síntese da timidina e, conseqüentemente, com a síntese de DNA. 
Desta maneira, promove a morte de células que se proliferam muito 
rápido. Utilizado no tratamento de psoríase e câncer. 
 Sulfassalazina: utilizada no tto da A.R. 
 Leflunomida:é um agente imunomodulador. Utilizado no tto de A.R., 
quando o paciente não responde ao uso de Metotrexato. 
 Azatioprina: é um medicamento, que interfere com a síntese do 
DNA por suprimir a síntese de purina. É usada no tto de A.R., na 
manutenção da indução de glomerulonefrites lúpicas, no tratamento 
de miosites, etc. 
 
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4 
 Ciclofosfamida: Usada no tto de A.R., nas 
manifestações sistêmicas do LES, nas poliomiosites 
refratárias e nas vasculites necrosantes. 
 Ciclosporina: utilizada inicialmente em pacientes com 
rejeição ao transplante renal. Mas, que tem sido usada 
com sucesso em doenças auto-iminues; 
 Mofetil Micofenolato. Usado em pacientes com LES e 
A.R. 
 Bloqueadores do fator de Necrose Tumoral Alfa: usado 
no tto de A.R., artropatias da infância, 
espondiloartropatias; 
 Rituximabe: usado no tratamento de A.R. soropositiva e 
casos graves de LES; 
 Gamaglobulina: utilizada em situações nas quais se necessita 
conferir imunidade passiva a um paciente 
 
Medicamentos utilizados no tratamento de 
doenças microcristalinas 
 Colchicina: usada no tratamento de gota, graças à sua 
capacidade de inibir a fagocitose dos uratos pelos neutrófilos; 
 Alopurinol: diminui o nível sérico do ácido úrico; 
 
 Drogas Uricosúricas: abaixam o nível de ácido úrico no 
sg., em decorrência do aumento da excreção renal; 
 
Medicamento usados no tratamento da osteoartrite: 
 Glicosamina: esse medicamento se propõe a inibir as 
enzimas que degradam a matriz cartilaginosa e 
estimular o metabolismo das células sinoviais, 
aumentando a produção de glicosaminoglicanos e 
proteoglicanos; 
Condroitina: esse medicamento é capaz 
de diminuir a dor de articulação como 
osteoartrite; 
Diacereína: analgésico e antiinflamatório; 
AGENTES 
FISIOTERAPÊUTICOS EM 
REUMATOLOGIA 
 As doenças inflamatórias das articulações afetam a 
capacidade, que muitos pacientes têm de realizar suas 
AVDs e AVPs. 
 Muito pode ser feito no sentido de melhorara a 
qualidade de vida desse paciente, não só através de 
medicamentos, mas através de reabilitação. 
 Os principais pontos de atuação das modalidades 
físicas de terapia são: dor, contraturas, fraqueza 
muscular e instabilidade articular. 
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5 
TERMOTERAPIA 
É a utilização da temperatura como forma 
de tratamento. 
Termoterapia por adição; 
Termoterapia por subtração - crioterapia; 
 
TERMOTERAPIA POR ADIÇÃO 
É a utilização do calor 
como forma de 
tratamento. 
 Calor Superficial; 
 Calor Profundo; 
 
TIPOS DE TERMOTERAPIA POR 
ADIÇÃO 
 Superficial: 
- Compressas quentes; 
- Bolsas quentes; 
- Parafina; 
- Infravermelho; 
- Forno de Bier; 
 
 Profundo; 
- Ultra-som; 
- Microondas; 
- Ondas-curtas; 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO 
CALOR 
• Aumenta a circulação; 
• Aumenta a extensibilidade do tecido colágeno; 
• Aumenta o metabolismo; 
• Aumenta a eliminação de resíduos; 
• Aumenta a nutrição celular; 
• Aciona o termostato hipotalâmico: aumenta a sudorese  perde 
líquido; 
• Aumenta a reparação tecidual; 
 
INDICAÇÕES DA 
TERMOTERAPIA POR ADIÇÃO 
• Analgesia; 
• Inflamação na fase crônica; 
• Relaxamento muscular; 
• Facilitar a cicatrização; 
• Espasmos Musculares; 
• Diminuição de ADM; 
 
CONTRA-INDICAÇÃO DA 
TERMOTERAPIA POR ADIÇÃO 
• Neoplasias; 
• Infecções; 
• Feridas Abertas; 
• Doenças de Pele; 
• Alterações de Sensibilidade; 
• Cardiopatas descompensados (hipertensos, 
marcapasso) 
 
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TURBILHÃO 
 Os turbilhões são um 
método efetivo de aplicar 
calor ou frio em áreas de 
contorno irregular. 
 O calor é transmitido 
por meio da convecção. 
 
TIPOS DE TURBILHÃO 
• Membro inferior 
• Membro superior 
• Corpo inteiro (Tanque de Hubbard) 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
 TURBILHÃO QUENTE: 
• aumento do metabolismo 
• vasodilatação 
• relaxamento muscular 
Temperatura: 27º a 43º C 
Tempo: 20 minutos 
 
 
 TURBULÊNCIA DA ÁGUA: 
• Criação de um efeito sedativo e 
analgésico sobre os nervos sensoriais 
 
 TURBILHÃO FRIO: 
• Regulam a resposta inflamatória. 
• Diminuição da taxa de metabolismo 
celular. 
• Reduzem o espasmo e a espasticidade 
muscular. 
Temperatura: 10º C 
Tempo: 20 minutos 
 
INDICAÇÕES 
• Redução da amplitude de movimento 
• Doenças inflamatórias subagudas ou crônicas. 
• Doença vascular periférica (Tº neutra) 
• Lesões de nervos periféricos (evite extremos 
de temperatura) 
• Espasmo e espasticidade muscular 
 
CONTRA-INDICAÇÕES 
• Quadros agudos (turbulência irrita áreas 
lesadas) 
• Febre (turbilhão quente) 
• Pacientes que necessitam de suporte postural 
durante o tratamento 
• Lesões cutâneas* 
 
ULTRA-SOM 
 São oscilações cinéticas ou mecânicas 
produzidas por um transdutor vibratório, 
que se aplica sobre a pele com fins 
terapêuticos, atravessando-a e 
penetrando no organismo em diferentes 
profundidades. 
 
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Classificação de acordo com a freqüência: 
 1MHz – profundo, atinge mais a musculatura; 
 3MHz – superficial, atinge mais a pele; 
 
 A profundidade de penetração é inversamente 
proporcional a freqüência. 
 
Efeitos das ondas ultra-sônicas sobre o organismo: 
 Efeito mecânico; 
 Efeito térmico ou calórico 
 
EFEITOS BIOLÓGICOS DO U.S. 
• Vasodilatação da área com hiperemia e aumento do fluxo sanguíneo; 
• Aumento da permeabilidade celular e micro-massagens produzidas pelo 
ultra-som; 
• Auxilia no retorno venoso e linfático; 
• Reabsorção de edemas; 
• Incremento do metabolismo local, com estimulação das funções celulares e 
da capacidade de regeneração celular; 
• Aumento da extensibilidade colágena; 
• Analgesia; 
• Anti-espasmódico; 
 
INDICAÇÕES DO U.S 
• Transtornos musculoesqueléticos; 
• Processo reumáticos na fase crônica. Cuidado com a colagenase; 
• Bursites, capsulites, tendinites; 
• Neuropatias com edema; 
• Dor fantasma; 
• Transtornos circulatórios ( Raynaud, Sudeck, edema); 
• Cicatrizes; 
• Contraturas de Dupuytren; 
• Úlceras; 
CONTRA-INDICAÇÃO DO U.S. 
• Sobre o útero gravídico; 
• Diretamente sobre o coração; 
• Neoplasias; 
• Globo ocular; 
• Diretamente sobre implantes metálicos; 
• Processos infecciosos; 
• Tromboflebites e varizes; 
 
DIATERMIA 
 É a aplicação de energia elétrica 
de alta freqüência que é utilizada 
para gerar calor nos tecidos do corpo 
como um resultado da resistência do 
tecido á passagem de energia 
 
Diatermia pode ser 
classificada em: 
 ondas curtas; 
 microondas; 
 
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ONDAS CURTAS 
 Uma unidade de diatermia por ondas 
curtas que gera corrente elétrica de alta 
freqüência produz um campo elétrico e um 
campo magnético nos tecidos. 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
 Térmicos: 
• Aumento do metabolismo 
• Transpiração aumentada 
• Vasodilatação (hiperemia) 
• relaxamento muscular 
• aumenta a permeabilidade celular 
• aumenta a extensibilidade dos tecidos 
 
 Não térmicos: 
 
• repolarização das células danificadas, corrigindo a disfunção da célula. 
 
• reativação da bomba de sódio e potássio, permitindo que a célula 
readquira o equilíbrio iônico normal. 
 
PRECAUÇÕES 
• equipamentos eletrônicos ou magnéticos devem ser removidos do campo 
(aparelhos auditivos ou relógios usados pelo paciente ou terapêuta). 
• nunca deixe os cabos encostarem um no outro (curto-circuito) 
• nunca permita que a pele entre em contato com a unidadede 
aquecimento (queimaduras) 
• sensação dolorosa profunda pode ser sintoma de superaquecimento 
(lesões teciduais – destruir o tecido muscular ou necrose da gordura 
subcutânea) 
• Terapeuta deve manter uma distância de 91,4 cm da fonte de energia 
• não permita transpiração durante o tratamento 
 
 
INDICAÇÕES 
• Inflamações da articulação (bursite, tendinite, 
sinovite) – se for agudo usar modo pulsado. 
• fibrosite 
• miosite 
• condições inflamatória subagudas e crônicas 
de camadas de tecidos profundos 
• áreas grandes que não podem ser aquecidas 
com eficácia por outros métodos. 
 
CONTRA-INDICAÇÕES 
• marcapassos cardíacos 
• infecções 
• placas epifisárias de ossos 
em crescimento 
• genitália 
• olhos e rosto 
• abdome com dispositivo 
intra-uterino (DIU) 
 
 
• áreas isquêmicas 
• doença vascular periférica 
• implantes de metal ou 
metais, como jóias 
• hemorragia 
• tumor 
• febre 
• perda sensorial 
 
Microondas 
 As unidades de DMO geram campo elétrico forte e 
campo magnético relativamente pequeno, ao contrário 
da diatermia por ondas curtas que predominam os 
campos magnéticos. 
 O aquecimento é provocado pela vibração 
intramolecular das moléculas ricas em polaridade. 
 O tratamento é mais superficial que a DOC, porque 
a radiação das microondas não consegue penetrar na 
camada adiposa 
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Os eletrodos para a DMO são chamados de 
aplicadores. 
 Podem ser: 
- Circular; 
- Retangular; 
INDICAÇÕES,CONTRA-INDICAÇÕES, EFEITOS E 
PRECAUÇÕES = Mesmas do Ondas Curtas 
CRIOTERAPIA 
 É a aplicação do 
frio sobre o 
organismo com 
fins terapêuticos 
EFEITOS TERAPÊUTICOS 
• Vasoconstrição; 
• Diminuição de hemorragia e edema; 
• Diminuição da formação de aderências; 
• Diminuição do tempo de lesão; 
• Diminuição da severidade queimaduras; 
• Analgesia; 
• Diminuição da condução nervosa; 
• Diminuição do metabolismo; 
• Diminuição da inflamação; 
 
INDICAÇÕES 
• Lesões agudas com inflamação; 
• Dores em geral; 
• Espasmos musculares; 
 Price em 1993, em um trabalho experimental, empregou a 
crioterapia para controlar o espasmo muscular na articulação do 
tornozelo em pacientes com espasticidade. Como resultado obteve 
um diminuição do espasmo muscular, a partir de compressas de 
gelo diárias, por 15 a 20 minutos no músculo tríceps –sural. 
Ter cuidado com efeito rebote!!!!!!! 
 
CONTRA-INDICAÇÕES 
• Enfermidades vasculares periféricas (necroses, 
insuficiência circulatória); 
• Solução de continuidade nos tecidos superficiais; 
• Neoplasias; 
• Alterações de sensibilidade; 
• Crianças e Idosos (intolerância ao frio); 
• Alterações mentais; 
• Insuficiência arterial aguda ou crônica ( Raynaud, 
diabéticos, alcoólatras) 
 
CONTRASTE 
 Consiste na imersão alternada em água 
quente e fria. 
 Resultado: exercício vascular que causa um 
ciclo de vasodilatações e vasoconstrições dos 
vasos sangüíneos da área – BOMBEAMENTO 
 Estimula o fluxo sangüíneo periférico e 
auxilia o retorno venoso linfático. 
 
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EFEITOS SOBRE O CICLO DE 
RESPOSTA À LESÃO 
1. Aumenta ou diminui a taxa metabólica celular em 
resposta à temperatura do tratamento 
2. Não influenciam as temperaturas dos tecidos 
localizados a mais de 1 cm de profundidade. 
3. Aumentam a circulação tanto na extremidade tratada 
como na oposta. 
4. Ajuda na remoção do edema, aumentando a amplitude 
de movimento articular e diminuindo a dor. 
 
INDICAÇÕES 
1. Remoção de equimoses 
2. Remoção de edemas 
3. Quadros inflamatórios crônicos ou subagudos 
4. Circulação prejudicada 
5. Redução da dor 
6. Aumento da amplitude de movimento 
 
CONTRA-INDICAÇÕES 
1. Lesões agudas. 
2. Hipersensibilidade ao frio. 
3. Contra-indicações relativas ao uso de turbilhões. 
4. Contra-indicações relativas à aplicação de frio. 
5. Contra-indicações relativas à aplicação de calor. 
 
LASER 
 LASER: LIGHT AMPLIFICATION 
BY STIMULATED EMISSION OF 
RADIATION  amplificação de luz por 
emissão estimulada de radiação. 
 É uma emissão de luz coerente, 
monocromática, com grandes 
concentração de energia, capaz de 
provocar alterações físicas e 
biológicas. 
 
TIPOS DE LASER DE BAIXA POTÊNCIA 
Os equipamentos mais utilizados na prática 
fisioterapêutica até o momento são os de: 
 Hélio – Neônio (HeNe); 
 Arseneto de Gálio (AsGa); 
 Alumínio-Gálio –Índio-Fósforo (AlGaInP) 
 Arseneto- Gálio- Alumínio (AsGaAl) 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
O laser terapêutico é capaz de promover 
alterações bioquímicas, bioelétricas e 
bioenergética nos tecidos. 
 
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 EFEITOS BIOQUÍMICOS 
• Estímulo à produção de ATP no interior das células  
promovendo a aceleração de mitoses; 
• Aumentar o AMPc; 
• Ação fibrinolítica; 
 
 EFEITO BIOELÉTRICO 
• Normalização do potencial de membrana  atuando 
como fator de equilíbrio da atividade funcional celular; 
• Normalização da atividade das membranas; 
 
 
 EFEITO BIOENERGÉTICO: 
• Aumento do tecido de granulação; 
• Regeneração de fibras nervosas; 
• Neoformação de vasos sanguíneos e regeneração dos 
linfáticos; 
• Aumento do colágeno após irradiação; 
• Aceleração do processo cicatricial; 
• Incremento da atividade fagocitária dos linfócitos e 
macrófagos; 
 
DOSES 
Efeito analgésico: 2 a 4 J/cm2 
Efeito anti-inflamatório: 1 a 3 J/cm2 
Efeito regenerativo: 3 a 6 J/cm2 
Efeito circulatório: 1 a 3 J/cm2 
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO 
1. Pontual 
2. Por zona ou região 
3. Varredura 
 
INDICAÇÕES 
• Cicatrizes 
 
• Ferimentos 
 
• Úlceras 
 
• Queimaduras 
 
• Tendinites 
 
• Neuralgias 
 
• Hematomas 
 
• Dor localizada 
 
CUIDADOS E PRECAUÇÕES 
• Deve ser posicionado perpendicular à área 
estimulada; 
• Proteção ocular; 
• Não aplicar ao redor do globo ocular; 
• Não irradiar sobre útero gravídico; 
• C.I. sobre glândulas, neoplasias; 
 
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ULTRA-VIOLETA 
É um recurso fototerápico. 
Tipos de fonte: 
1. Lâmpada de quartzo quente; 
2. Lâmpada de quartzo fria ( germicida) 
3. Lâmpadas solares; 
4. Lâmpada de luz negra (para diagnóstico de doenças 
de pele) 
INDICAÇÕES 
• Maior parte para doenças dermatológicas; 
• Bactericida: úlceras de decúbito e ferimentos 
superficiais ( quartzo frio) 
• Psoríase (fototoxicidade) 
• Micose Fungóide/prurido (efeito fotoquímico) 
• Raquitismo e vitiligo (bronzeamento induzido) 
• Úlceras no tecido mole (bactericida) 
CONTRA-INDICAÇÕES 
• Albinismo; 
• Pele atrófica e cicatrizantes 
• Uso de drogas e agentes químicos fotossensibilizantes 
• Fotossensibilidade (história) 
• Erupções de herpes simples 
• Carcinoma de pele; 
• LES; 
• Xerodermia pigmentosa; 
ELETROTERAPIA 
 É a utilização da 
corrente elétrica para 
o tratamento de 
diversas patologias 
com fins terapêuticos. 
AÇÕES GERAIS DAS CORRENTES 
ELÉTRICAS 
1. Nível celular: 
• Alteração da permeabilidade da membrana; 
• Excitação de nervos periféricos; 
• Modificação nos fibroblastos e formação fibroblástica; 
• Modificação dos osteoclastos e osteoblastos; 
• Modificação da microcirculação arterial, venosa e linfática; 
• Alteração nas proteínas e células sanguíneas; 
• Alteração na atividade enzimática; 
• Alteração da síntese protéica; 
• Alteração da área e concentração mitocondrial; 
 
2. Nível tecidual: 
• Contração do mm. esquelético (força,velocidade, 
fatigabilidade); 
• Contração e relaxamento de mm. Lisos fluxo venoso e 
arterial); 
• Regeneração tecidual (ossos, lig., tecidos conjuntivo e 
derme); 
• Remodelação Tecidual (amolecimento, estiramento, 
absorção de fluidos das cartilagens e espaço 
intersticial); 
• Alteração no equilíbrio térmico e químico dos tecidos; 
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3. Nível segmentar: 
 
• Contração de grupos musculares e seus efeitos 
na mobilidade articular; 
• Ação de bomba muscular e sua influência no 
fluxo arterial e drenagem linfática; 
• Alteração da drenagem linfática e fluxo não 
associados à contração; 
4. Nível sistêmico: 
• Efeitos analgésicos associados com 
polipeptídios endógenos (betaendorfinas, 
encefalinas) e neurotransmissores 
(serotonina); 
 
CUIDADOS GERAIS EM 
ELETROTERAPIA 
1. Informar ao paciente o que vai ser feito e o que vai 
sentir; 
2. Examinar e limpar a pele do paciente; 
3. Verificar se os comandos estão zerados. 
4. Não reverter polaridade com o aparelho ligado; 
5. Molhar bem as esponjas; 
6. Evitar contato direto dos eletrodos com a pele; 
 
7. Conectar bem os eletrodos para evitar “fugas de 
corrente”; 
8. Lavar as esponjas em água corrente após a 
aplicação; 
9. Não exceder a tolerância sensitiva do paciente; 
10. Pedir ao paciente para avisar ao menor sinal 
de ardor, queimadura, ou dor local. 
11. Zerar o aparelho antes de desconectá-lo; 
CORRENTES POLARIZADAS E 
DESPOLARIZADAS 
Correntes Polarizadas: componente contínuo é diferente de zero. Ex: 
CC, CD, CF, EU 
Correntes despolarizadas: o componente contínuo é igual a zero. Não 
tem efeitos polares e interpolares. Ex: TENS, FES, 
INTERFERENCIAl, RUSSA. 
 
 O tipo de corrente determina o tempo máximo de aplicação e o tipo 
de eletrodo a ser utilizados, pois, as correntes polarizadas apresentam 
efeitos polares, destrutivos, sendo assim não devem ultrapassar 15 minutos 
de aplicação, pois acima deste tempo pode ocorrer dano tecidual!! 
CORRENTE GALVÂNICA 
É uma corrente elétrica, polarizada, cujos efeitos 
terapêuticos são produzidos por mudanças 
químicas, a nível celular e tecidual. 
A intensidade e a direção são constantes. 
Apresenta efeitos polares e interpolares. 
 Efeitos polares: 
• Dissociação iônica; 
• Reações secundárias; 
• Vasodilatação: devido às reações químicas e pelo 
fluxo iônico gerando calor. 
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 Efeitos interpolares: 
• Eletroforese: migração de colóides, cél. de sangue, bactérias, íons; 
• Cataforese (hidratação): ablandar cicatrizes, quelóides; 
• Anaforese ( desidratação): drenagem de edemas, derrames articulares; 
 
• Esletrosmose: movimentação da água do pólo (+) para o pólo (-); 
• Por ter maior massa, que os cátions, os ânios deslocam-se com menor 
velocidade, promovendo uma diferença de concentração entre os pólos, que 
mobiliza a água para os tecidos pericátodos. 
 
• Eletrotônus: modificações elétricas no potencial de membrana; 
• anaelectrotônus: depressão da excitabilidade ( analgesia); 
• Cataelectrotônus: aumento da excitabilidade ( estimulação); 
IONTOFORESE 
 É a introdução de 
íons medicamentosos 
nos tecidos através de 
corrente polarizada 
(C.C) 
 
VANTAGENS 
• Maior concentração local da droga; 
• Eliminação dos efeitos colaterais; 
• Efeitos da corrente aplicada; 
• Não invasivo, não doloroso e estéril; 
 
LIMITAÇÕES 
• Quantidade da droga introduzida, dosagem, 
tempo, intensidade; 
• Quantidade da droga carreada; 
• Penetração; 
• Condutividade; 
• Profundidade; 
 
EFETIVIDADE DA TÉCNICA 
• Seleção de íons; 
Para se introduzir um íon medicamentoso, deve se saber, qual 
a patologia a ser tratada e assim, utilizar um íon apropriada á 
aquela patologia. Por exemplo: sempre colocar íons (+) 
abaixo do eletrodo (+); 
 
• Número de íons transportados; 
- Densidade de corrente (I/área) 
- Tempo de aplicação; 
- Concentração da droga 
METODOLOGIA 
• Conhecer a patologia e íon indicado; 
• Selecionar CC ou DF; 
• Determinar: alergia, sensibilidade, limpeza e 
inspeção da pele; 
• Densidade de corrente: 0,5 mA/cm2 de eletrodo 
ativo; 
• Tempo de aplicação: não ultrapassar 15 min. 
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CUIDADOS E CONTRAINDICAÇÕES 
• Verificar se o paciente não é alérgico à droga; 
• Todos os cuidados da eletroterapia; 
• Verificar a sensibilidade; 
• Deve-se embeber a esponja em solução ( se for 
comprimido ou líquido). Se pomada: passar em toda à 
placa; 
• Definiu o sintoma, o que vai fazer  coloca a corrente , 
a intensidade e o tempo de aplicação; 
FARADIZAÇÃO 
 É uma corrente polarizada, triangular, 
interrompida de curta duração; 
T: 1ms; 
R: 20ms; 
F: 50Hz 
EFEITO FISIOLÓGICO 
 Estimulação de nervos motores com 
conseqüente produção de contrações 
tetanizadas. F;50Hz 
 
Contrações tetânicas promovem um aumento do 
metabolismo e da oxigenação, dilatação arteriolar 
e auxilia no retorno venoso. 
EFEITO TERAPÊUTICO 
• Auxílio à contração muscular voluntária inibida pela dor ou lesão 
recente ( facilitação)  facilita a realização de movimentos; 
• Reeducação da ação muscular restaurando o sentido do movimento 
perdido; 
• Aumento de força muscular (quando associada ao exercício físico); 
• Prevenção e eliminação de aderências; 
• Estimulação de uma paralisia leve, no máximo uma compressão 
nervosa. 
INDICAÇÕES 
• Prevenção e recuperação de atrofias musculares por 
desuso: 
 
 Uma atrofia muscular por desuso   poder de 
contratibilidade   da circulação   do glicogênio. A 
corrente promove  do poder de contratibilidade  da 
circulação   do glicogênio 
CORRENTES DIADINÂMICAS 
As correntes diadinâmicas são correntes 
alternadas sinusoidais de baixa freqüência ( 50 
a 1000Hz), que podem se associar a uma 
corrente de base (C.C). 
 
Apresenta um efeito vascular mais intenso que a 
galvânica. 
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TIPOS DE CORRENTES 
DIADINÂMICAS 
1. D.F : difásica fixa; 
2. M.F. monofásica fixa; 
3. C.P. curtos períodos; 
4. L.P :Longos períodos; 
5. R.S : Ritmo sincopata; 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
• Analgésico: teoria das comportas; 
• Vascular: intensa hiperemia e vasodilatação, 
duplicando o índice de reabsorção tecidual, efeitos 
antiexudativos; 
• Excitomotor: efeito destonizante; 
- Contração (R.S): 50Hz; 
- Relaxamento (principalmente na C.P. e L.P.): 
100Hz 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES 
 Afecções do aparelho locomotor: 
• Luxações, subluxações, contusões  CP; 
• Síndrome de Sudeck  DF 
• Atrofias Musculares  RS; 
• Ruturas musculares  LP; 
 Transtornos musculares: 
• Fenômeno de Raynaud: DF/CP; 
• Varizes: CP; 
• Pós queimaduras: CP; 
 Afecções dos nervos periféricos: 
• Neuralgia do trigêmio: CP; 
• Ciática: CP/LP; 
• Neurite do Intercostal: CP; 
• Paralisia facila Periférica: CP/RS; 
• Radiculopatias: DF/CP; 
 
CUIDADOS E CONTRA-INDICAÇÕES 
• Paciente com marcapasso; 
• Implantes metálicos; 
• Seios carotídeos; 
 
ELEIÇÃO DA CORRENTE 
DF: tratamento inicial sempre; transtornos circulatórios 
periféricos; 
MF: estimulação do tecido conjuntivo, dores não 
espamódicas ( + para tecidos não irrigados); 
CP: dores de diferentes origens, pós-traumas; 
LP: tratamento de mialgias e neuralgias (+ para tecidos 
irrigados); 
RS: produz contrações musculares (mm. Faradizáveis) 
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INTENSIDADE E TEMPO DE 
APLICAÇÃO 
- Máximo de 5 minutos; 
- Intensidade forte, porém não 
desagradável; 
CORRENTE ULTRA-EXICTANTE 
É uma corrente contínua e interrompida. 
Muito utilizadaem lesões musculares; 
 
Provoca relaxamento muscular e indiretamente 
analgesia devido à quebra do ciclo dor- 
espasmo; 
 
INDICAÇÕES 
- Contusões musculares; 
- Estados dolorosos artropáticos; 
- Produz contrações musculares  
aumenta-se muito a intensidade; 
 
CORRENTE SMS 
Corrente despolarizada, bifásica assimétrica com duração de pulso de 
10ms e 100ms de intervalo. Moduladas em trens de pulso de 
freqüência variável; 
Freqüências: 
- 10Hz: antiespasmódica e destonizante; 
- 50Hz: fortalecimento; 
Promove relaxamento muscular, analgesia e à 50hz fortalecimento. 
Indicações: 
- cervicalgias; 
- Relaxamento muscular; 
- Paralisias faradizáveis; 
CORRENTE RUSSA 
É uma corrente despolarizada. 
Tem uma frequência base: 2500Hz. 
Não é uma corrente interferencial, mas sofre alteração de 
50Hz. 
Utilizada para a contração muscular; 
Quando colocada a uma freqüência de base de 2000Hz e 
uma interferência de 50Hz, a corrente russa se 
assemelha às heteródina. 
Quando colocada a uma freqüência de base de 2000Hz e 
uma interferência de 5Hz, a corrente russa ativa o 
linfagion; 
Quando colocada a uma freqüência de base de 2500Hz 
ativa o mm. Esquelético 
Associada à contração isométrica: melhora o trofismo; 
Associada à contração isotônica: promove gasto 
energético. 
 
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CUIDADOS 
• Gravidez; 
• Distúrbios circulatórios; 
• Idoso (devido à pele); 
• Marcapasso; 
• Tumores; 
• Infecções; 
 
 
CORRENTE INTERFERENCIAL 
 É uma corrente despolarizada, de média 
freqüência, produzida pela interação de duas 
correntes alternadas de média freqüência. 
 O fato de a amplitude ser variável, faz com 
que a corrente tenha pouca acomodação 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
• analgesia; 
• Aumento da circulação; 
• Relaxamento; 
• Aumento do metabolismo; 
• Aumento da permeabilidade das membranas; 
• Diminui a liberação de prostaglandinas, bradicininas e 
histaminas; 
• Drenagem de edemas; 
• Antiinflamatórias; 
VANTAGENS DA C. 
INTERFERENCIAL 
• Maior profundidade de penetração; 
• Estimulação seletiva (posso selecionar 
uma F. que ativa nervos específicos); 
 
INDICAÇÕES 
• Traumas e lesões agudas; 
• Condições reumáticas; 
• Inflamações; 
• Drenagem de edemas; 
• Dores profundas; 
 
INTENSIDADE E TEMPO DE 
APLICAÇÃO 
 Intensidade: forte e confortável; 
Quando lesão aguda: 8min de aplicação; 
Quando lesão subaguda: 10min; 
Quando lesão crônica: 15 min; 
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CONTRA-INDICAÇÕES 
• Paciente com marcapasso; 
• Aplicar sobre seio carotídeo; 
• Dores não diagnosticadas; 
• idosos; 
• Distúrbios circulatórios graves; 
• Alterações de sensibilidade 
HETERÓDINA 
É uma corrente analgésica, despolarizada de média freqüência. 
Apresenta uma freqüência de base: 
• 4000Hz ( mais agradável); 
• 2000Hz 
Freqüência de interferência: 
• 10 a 25Hz: circulatória; 
• 33 a 50Hz: contração; 
• 100 Hz: antiinflamatória e relaxamento; 
• 140Hz: analgésica e antiinflamatória; 
• 200Hz: analgésica 
TENS 
É uma corrente despolarizada, assimétrica, 
bifásica. 
Amplitude: 70mA; 
Freqüência: até 200Hz; 
Largura de pulso: até 300µseg; 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
 Analgesia: 
• Teoria das comportas; 
• Biofeedback negativo; 
• Efeito placebo; 
• Liberação de substâncias endógenas em nosso 
organismo, que provoca analgesia 
PARÂMETROS DO TENS 
Tens convencional: dor aguda; 
Tens acupuntura: dor crônica; 
Tens breve-intensa: dor crônica; 
Burst: dor crônica; 
INDICAÇÕES 
Todos os tipos de dor 
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CONTRA-INDICAÇÕES 
• Pacientes com marcapasso; 
• Não estimular sobre seios carotídeos; 
• Não aplicar sobre dores não 
diagnosticadas; 
PRECAUÇÕES 
• Região de olhos, boca e mucosas; 
• Pacientes cardiopatas; 
• AVC e epilepsia; 
• Alterações de sensibilidade; 
• Gravidez ( 3 meses)  região lombar; 
 REAÇÕES ADVERSAS 
• Irritação de pele; 
• Psicossomatismos; 
 
FES 
 É a utilização da corrente elétrica, 
geralmente uma bifásica assimétrica, de 
pulso da ordem de µs, capaz de eliciar 
contrações musculares atarvés da 
estimulação transcutãnea das unidades 
motoras. 
FREQUENCIA E INTENSIDADE 
- Contração titanizada: 50Hz; 
- Intensidade: forte, mas sem dor; 
INDICAÇÕES CLÍNICAS 
- Fortalecimento muscular; 
- Manter ou ganhar ADM; 
- Facilitar o controle motor voluntário; 
- Redução temporária da espasticidade; 
- Substituição de órteses 
CONTRA-INDICAÇÕES 
 As mesmas das outras correntes 
despolarizadas;

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