Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TRIGONOMETRIA E COORDENADAS POLARES TRIGONOMETRIA Tema da aula: Gráfico das principais funções trigonométricas (seno, cosseno e tangente) e identidades trigonométricas. Conteúdo: Estudo dos gráficos das funções seno, cosseno e tangente. Em particular, estudo das funções do tipo y = a + b*sen(cx) (o mesmo para cosseno e tangente), para valores reais a,b,c. Observação gráfica de algumas identidades trigonométricas. TRIGONOMETRIA Objetivo: O aluno visualizar e entender o comportamento das funções trigonométricas e os conceitos de domínio, imagem (amplitude) e período das mesmas, com o auxílio do software Graphmatica. Obs: Assumimos que o aluno já teve alguma (s) aula (s) sobre trigonometria e funções trigonométricas. Função Seno ● Plote y = sin(x) ● Domínio: lR ● Imagem: [-1,1] ● Período: 2π FUNÇÃO SENO ● O que acontece quando multiplicamos a função seno por um escalar, ou seja, y = a*sin(x)? Plote y = 2*sin(x). O que se observa? Dica: olhe para os elementos citados anteriormente: domínio, imagem e período. ● E se ao invés de multiplicarmos a função seno multiplicarmos o arco por um escalar, ou seja, usarmos a função y = sin(a*x)? Refaça o procedimento anterior. FUNÇÃO SENO ● O que será que acontece quando somamos um escalar à função y = sin(x), ou seja, quando tomamos a função y = sin(x) + a? E quando somamos um escalar ao arco, ou seja, usamos a função y = sin(x+a)? ● Obs: Essas atividades podem e devem ser repetidas para a função cosseno também. FUNÇÃO TANGENTE ● Plote a função y = tan(x) ● Domínio: lR \ { π/2 + k*π, k inteiro} ● Imagem: lR ● Período: π FUNÇÃO TANGENTE Vamos analisar os seguintes casos: i. y = a*tan(x) ii. y = tan(a*x) iii. y = tan(x) + a iv. y = tan(x+a), para a real. ALGUMAS RELAÇÕES IDENTIDADES TRIGONOMÉTRICAS ● Plote y = sin(x)² ● Plote y = cos(x)² ● Sem plotar, responda: qual o resultado da operação sin(x)² + cos(x)² ? ● Por quê? O que se observa? IDENTIDADES TRIGONOMÉTRICAS ● Agora sim: plote y = sin(x)² + cos(x)². Aconteceu o esperado? ● Temos assim uma relação fundamental de trigonometria: sin(x)² + cos(x)² = 1. ● Plote y = tan(x)². ● Plote y = sec(x)². ● Sem plotar, responda: o que acontece quando fazemos tan(x)² – sec(x)²? IDENTIDADES TRIGONOMÉTRICAS ● Obtemos assim uma outra relação importante, que vem da primeira estudada: tan(x)² – sec(x)² = 1, ou como é mais conhecida, tan(x)² + 1 = sec(x)². IDENTIDADES TRIGONOMÉTRICAS ● sin(2x) = 2*sin(x)? ● Plote y = sin(2x) e y = 2*sin(x) ● Será que podemos fazer algo com 2*sin(x) de modo a obter sin(2x)? IDENTIDADES TRIGONOMÉTRICAS ● Plote y = 2*sin(x)cos(x) e veja o que acontece. ● E para cos(2x)? IDENTIDADES TRIGONOMÉTRICAS ● Plote y = cos(2x) ● Plote y = 2*cos(x)² ● Plote y = 2*cos(x)² – 1 ● Pronto: cos(2x) = 2*cos(x)² – 1. COORDENADAS POLARES Introdução Existem diferentes tipos de sistemas de coordenadas. O mais utilizado é o sistema de coordenadas cartesiano, mas às vezes as coordenadas cartesianas não são as melhores a serem utilizadas ao descreverem curvas. Uma opção para substituir o sistema cartesiano é o Sistema de Coordenadas Polares. Esse sistema não é usado como o sistema cartesiano: Dado um ponto P(a,b), P tem a localização no Plano cartesiano dada por a projeção de P no eixo x, e b a projeção no eixo y. E sim desse modo: Dado o ponto P ele será localizado por (r,θ) sendo r= Distância do ponto P até a origem e θ= o ângulo tomado no sentido anti–horário, da parte positiva do eixo Ox ao segmento OP. Para representar pontos em coordenadas polares só são necessários um ponto O e uma semi-reta de origem em O. Na Imagem é mostrada o ponto P em coordenadas polares: Em coordenadas polares, podemos ter representações diferentes para um mesmo ponto, isto é, podemos ter P = (r,θ) e P = (s,α) sem que r = s e θ =α , ou seja (r,θ) = (s,α) não implica em r = s e θ=α . Assim, (r,θ) não representa um par ordenado, mas sim uma classe de pares ordenados, representando um mesmo ponto. Mudança de coordenadas Um ponto P do plano pode ser representado em coordenadas cartesianas por (x,y) ou em coordenadas polares por (r,θ). Para facilidade de comparação entre os dois sistemas, consideramos o ponto O coincidindo com a origem do sistema cartesiano e, a semi-reta, a parte do não negativa do eixo x. a) Mudança de coordenadas polares para coordenadas cartesianas Seja P um ponto com coordenadas polares (r,θ). Se 0 <θ < /2 e r > 0. No triângulo retângulo OPx a seguir, obtemos as seguintes relações: Se θ= 0 e r > 0, temos P no eixo das abscissas. Logo, P tem coordenadas cartesianas (x,0) e coordenadas polares (x,0) (r = x e θ = 0). Assim, x = x.1 = r.cosθ e y = 0 = r.0 = r.senθ . Se r = 0, P = (0,θ) para qualquer . Aqui também, x = r.cosθ e y = r.senθ . Para os casos onde θ≥ π/2, também vale a relação. b) Mudança de coordenadas cartesianas para coordenadas polares Seja P um ponto com coordenadas cartesianas (x,y). Como vimos acima, considerando P com coordenadas (r,θ), temos as relações x = r.cosθ e y = r.senθ Como: temos que: Se r = 0, isto é, x = y = 0 então podemos tomar qualquer. Se r≠ 0 , é tal que cosθ= x/r e senθ=y/r. Podemos também transformar equações cartesianas em polares e vice-versa. Ex: A circunferência de centro na origem e raio 3 tem equação cartesiana: Como x = r cosθ e y = r senθ então r² = 9, ou seja, r = 3 é a equação polar dessa circunferência. Graficos em coordenadas polares: Assim como nas equações cartesianas um ponto P está no gráfico da curva de equação: r = f(θ) se, e somente se, P = (r, f(θ)). O uso de coordenadas polares pode simplificar, em alguns casos, equações de curvas. Traçar Graficos - Sem utilizar programas: 1) Verificar se existem simetrias, isto é, se a equação se altera ao trocar: a) θ por –θ: simetria em relação à reta θ = 0 (eixo x) b) θ por –θ: simetria em relação à reta θ =/2 (eixo y) c) θ por +θ: simetria em relação ao polo. É equivalente a trocar r por -r, pois (-r,θ) = (r,θ+). Logo (r,θ)=(-r,θ) (r,θ) = (r,θ+) 2) Verificar se a curva passa pelo polo (r = 0) 3) Determinar os pontos da curva variando θ a partir de θ= 0 4) Verificar a existência de pontos críticos (Máximos e Mínimos) 5) Verificar se r não se altera ao trocar θ por θ+2. Caso não haja alteração, basta variar θ entre 0 e 2. Equações de algumas curvas especiais em coordenadas polares: Circunferências Equações de algumas curvas especiais em coordenadas polares: Circunferências Equações de algumas curvas especiais em coordenadas polares: Circunferências Equações de algumas curvas especiais em coordenadas polares: Retas Equações de algumas curvas especiais em coordenadas polares: Espirais Equações de algumas curvas especiais em coordenadas polares: Espirais Equações de algumas curvas especiais em coordenadas polares: Rosáceas Equações de algumas curvas especiais em coordenadas polares: Limaçons Equações de algumas curvas especiais em coordenadas polares: Lemniscatas Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37
Compartilhar