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Ensino de Funções- auxílio digital: Graphmatica Exponencial Polinomial Inversa Monótona Continua Função Exponencial As bactérias são seres vivos que possuem a capacidade de se duplicar. Nas colônias de bactérias, quando o número de componentes dobra , a nova colônia mantém as mesmas características da anterior, duplicando em número no mesmo período de tempo que o anterior. Sabendo que determinada colônia iniciada por uma única bactéria, dobra seu número a cada 10 minutos, quantas bactérias existirão após 1hora e 20 minutos? Após o período de 10 minutos, teremos 2 (21) bactérias. Após dois períodos de 10 minutos, ou seja, 20 minutos, teremos 4 (22) bactérias. Após 1 hora e 20 minutos, ou seja, 8 períodos de 10 minutos , teremos 256(28) bactérias. Da mesma forma, após x períodos de 10 minutos, o número n de bactérias será dado por n= 2x. Esse é um exemplo de função com variável no expoente. Definição: Chama-se função exponencial qualquer função f de R em R dada por uma lei de formação f(x) = ax , em que a é um número real dado, a > 0 e a diferente de 1. Neste tipo de função como podemos observar em f(x) = ax , a variável independente x está no expoente, daí a razão da sua denominação. É importante também observar que a base é um valor real constante, isto é, um número real. Representação da função exponencial no plano cartesianoPara representarmos grafcamente uma função exponencial, arbitramos alguns valores para x , e montamos uma tabela com os respectivos valores de f(x). Localizamos os pontos no plano e traçamos a curva do gráfco. Para a representação gráfca de f(x)=1,8x , arbitraremos os seguintes valores para x: -6, -3 ,-1, 0 ,1 ,2. Note que temos algumas restrições, visto que temos a > 0 e a diferente de 1: 1) Se a= 1 teríamos uma função constante e não exponencial. 2) Se a=0 teríamos f(x) =0x e quando x=0 , f(x) seria indeterminado. 3) Se a<0 não devemos nos esquecer de que não existe raiz real de um radicando negativo e índice par portanto se tivermos por exemplo a= -3 e x = 1/4 o valor de f(x) não será um número real . Função Exponencial CrescenteSe a > 1 temos uma função exponencial crescente seja qual for o valor real de x. Verifquemos f(x) = 2x . No gráfco desta função podemos observar que à medida que x aumenta, f(x) também aumenta. Grafcamente vem os que a curva da função é crescente. Portanto dados reais x1 e x2 temos: se x1 < x2, então ax1< ax2 . Função Exponencial DecrescenteSe 0 < a < 1 temos uma função exponencial decrescente em todo domínio da função. Verifquemos f(x) = (1/2)x . No gráfco desta função podemos observar que quando x aumenta, f(x) diminui. Grafcamente observamos que a curva é uma função decrescente. Portanto dados x1 e x2 reais, temos: se x1< x2 então ax1> ax2. Note também que independente da função ser crescente ou decrescente , o gráfco da função sempre cruza o eixo das ordenadas no ponto (0,1). Além de nunca cruzar o eixo das abscissas. Na função exponencial y= ax, temos : x=0 -> y=a0 = 1, ou seja , o par ordenado (0,1) satisfaz a lei y= ax para todo a ( a>0 e a diferente de 0) . Exercícios Propostos 1) ( UF-PI) Utilizando um microscópio, um técnico constatou que cada célula de uma bactéria subdivide- se em duas ao final de 20 minutos. Ao final de dez horas, qual será o total de células produzidas a partir de uma célula ?? 2) A partir dos gráfcos das funções f(x) = 2x, g(x)= 2x + 2 e h(x) = 2-x, descreva o que ocorre com g(x) e h(x) em relação a f(x). Tracemos os gráfcos com o auxílio do Graphmatica. Funções Polinomiais Função de 1º Grau Função do 2º Grau Função de 1º Grau Defnição: Chama-se função de 1º grau ou função afm, toda função defnida de R em R da forma y=ax+b, com a e b números reais sendo “a” diferente de 0 nesta função o termo “a” é chamado de coefciente angular, e “b” é dito constante ou termo independente. Vamos observar como se comportam os gráfcos de funções desse tipo, analisando os seguintes exemplos: y=3x+5 y=8x-2 y=-4x+3 y=-2x-6 Podemos ver que os gráfcos de uma função do 1º grau, são retas. Agora vamos analisar o que está acontecendo com “a” e “b”, a medida que aumentamos ou diminuímos seus valores. Para valores de a>0, vejamos os gráfcos: y=2x+1(verde) y=3x+1(vermelho) y=4x+1(preto) y=5x+1(azul) Para valores de a<0, vejamos os exemplos: y=-2x+1(preto) y=-3x+1(verde) y=-4x+1(roxo) y=-5x+1(azul) Agora faremos a mesma análise para b>0: y=2x+1(preto) y=2x+2(vermelho) y=2x+3(azul) y=2x+4(verde) Para b<0: y=2x-1(preto) y=2x-2(azul) y=2x-3(vermelho) y=2x-4(verde) Raiz da função de 1º grau A raiz de uma função de primeiro grau, é determinada quando tomamos y=0 na nossa função , ou seja, tendo em vista o eixo cartesiano, a raiz de uma função é o ponto em que y=0 e o gráfco corta o eixo X iremos determinar as raízes das funções abaixo: y=2x-1 y=2x-2 y=2x+1 y=-2x-6 Função do 2º Grau Defnição: Chamamos de função do 2º grau, ou função quadrática, qualquer função f: R⟶R, dada pela lei de formação f(x)=ax²+bx+c, onde “ a, b e c “ são números Reais , e “a” é diferente de 0. Vejamos alguns exemplos de funções deste tipo e como se comportam. Observem os gráfcos de : y=x²+x+1 ( preto) y=2x²+x+3 ( azul ) y=6x²+3x+2( verde ) Foi possível notar através dos gráfcos que as funções do tipo ax²+bx+c, são curvas, e chamamos essas curvas de parábolas. Agora como feito para as funções de 1º grau, iremos analisar , como se comportam os gráfcos das funções de 2º grau, a medida que alteramos os valores de “ a, b, e c “ Nas funções de 2º grau, o coefciente “a” determina a concavidade da função, para cima ou para baixo, e também sua abertura ,vejamos alguns exemplos para entender melhor. quando a>0 a concavidade está para cima: y=2x²+x+1 (preto ) y=3x²+x+1 ( vermelho ) y=4x²+x+1 ( azul ) para a<0 teremos: y=-2x²+x+1 y=-3x²+x+1 y=-4x²+x+1 agora observamos o coefciente “c”, ele também é chamado de termo independente, e é o termo que corta o eixo y. faremos a análise conjunta : y=x²+2x+2 ( preto ) y=x²+2x-2 ( azul ) y=x²+2x+3 ( Vermelho) y=x²+2x-3 (verde ) Para poder entender a função do coefciente “b”, precisamos ter em mente o conceito de máximo ou mínimo de uma função do segundo grau. Faremos isso observando 2 exemplos já vistos y=2x²+x+1 y=-2x²+x+1 Agora com este conceito iremos entender o coefciente “b”, o coefciente b, determina se após o cruzamento com o eixo y, a parábola estará subindo ou descendo. Para b>0, a parábola sobe, e para b<0 a parabola desce. observem nos exemplos: y=x²+4x+1 (roxo) y=x²-4x+1 (verde) y=x²+3,5x+1 (preto) y=x²-3,5x+1 (bege) y=x²+3x+1 (vermelho) y=x²-3x+1 (laranja) y=x²+2,5x+1 (azul) y=x²-2,5x+1 (marrom) Raízes das funções de 2º grau Assim como as funções de 1º grau, as funções de 2° grau também possuem raízes, e são obtidas da mesma forma que a primeira, porém em alguns casos o cálculo se torna mais complicado. Para tal utilizamos a fórmula de bhaskara. Discriminante (Delta) Características do Delta: para delta positivo a função terá duas raízes reais distintas ex: y=x²-5x+6 para delta menor negativo a função não possui raízes reais ex: y=x²+2x+2 para delta igual a 0, a função tem apenas uma única raiz ex: y=x²-4x+4 Máximo e Mínimo de um função do 2º grau Aprofundaremos agora o conceito de máximo e mínimo, aprenderemos a calcular os valores máximos ou mínimosdo gráfco, para tal, utilizamos duas fórmulas Xv= -b/2a , onde Xv é o valor de x em que a função atinge seu máximo ou mínimo. Yv= -(delta)/4a, onde Yv, é o valor da função no seu ponto máximo ou mínimo. Exs: y=x²-2x+1 ( para mínimo ) y= -x²+3 (para máximo) Exercícios propostos 1) (UNIRIO) Uma função linear f(x)= ax+b é representada por uma reta, que contém o ponto (2,-1), e que passa pelo vértice da parábola y= 4x-2x². A função é ? a) f(x) = -3x + 5 b) f(x) = 3x - 7 c) f(x) = 2x - 5 d) f(x) = x - 3 e) f(x) = x/3 - 7/3 2) (UFRN) Seja f: R---->R, a função defnida por f(x)=3x-5 esboce o gráfco da f no plano cartesiano RxR, e marque nele os pontos (1,f(1)),(2,f(2)),(3,f(3)), (4,f(4)) Função Inversa •Dada a função f:A B ,bijetora,A função inversa de f é a função f –1 : B A,tal que se o par ordenado (a,b) f,então o par (b,a) f ∈ ∈ –1 Questão de vestibular: Funções Monótonas Introdução: Faço uma pergunta a turma. Quando eu falo a palavra “Monótona”, o que vem a cabeça de vocês? Bato um papo com a turma e tento chegar a um ponto que os alunos consigam associar de um jeito mais fácil a palavra monótona com a função monótona Definição: Uma função é dita monótona se ela preserva a relação de ordem no seu domínio. Se ela é crescente então ela permanece crescente no domínio,se ela é não decrescente então ela permanece não decrescente no domínio. O mesmo para o caso dela ser decrescente ou não crescente. Exemplos: F(x)= x+38 G(x)=5x Funções de grau 1, multiplicação com termos maiores que 1 e com com adição. Exercícios propostos Colocaremos algumas funções e diríamos para os alunos testarem no graphmath e verem quais são monótonas ou não.. Funções Contínuas Definição: Dizemos que uma função é contínua no ponto C se esse ponto C pertence ao domínio dessa função e se o limite dessa função tende a f(C) quando x tende a C. exemplos: a) f(x)= (x²-1) / (x-1) b) f(x)=(4-x²)^½ c) f(x)=(sen x)/x Limites laterais: Esse conceito é utilizado para a verifcação da continuidade de uma função em um determinado ponto. Descontinuidade: removível e essencial exemplos: a) f(x)= (x²-1) / (x-1) b) f(x)= 3x-2, x menor ou igual a 1 2x+1,x maior que 1 c) f(x)= (sen 4x)/x d) f(x)= (x²+x-6)/ (x+3) , x diferente de -3 1 , x igual a -3 Referências bibliográficas: http://www.matematicadidatica.com.br/Fu ncaoExponencial.aspx http://www.ajudamatematica.com/viewtop ic.php?f=107&t=8111 Leithold,Louis - Cálculo com geometria analítica Iezzi,Gelson -Fundamentos de matemática elementar Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 þÿ Exercícios Propostos Slide 12 Funções Polinomiais Função de 1º Grau Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Raiz da função de 1º grau Função do 2º Grau Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Raízes das funções de 2º grau Discriminante (Delta) Máximo e Mínimo de um função do 2º grau Exercícios propostos Função Inversa Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49
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