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Diagnóstico das Infecções Urinárias Biomedicina - 7º semestre Profa. Rose Felipe MÉTODO MAIS UTILIZADO NO LABORATÓRIO CLÍNICO • Caracteres gerais - Inspeção visual • Pesquisa de elementos anormais (exame químico) - Tira reagente • Exame do sedimento urinário (sedimentoscopia) – Microscopia ótica Urinálise ou Uroanálise - Exame de urina de rotina Exames relacionados • Gram de gota de urina não centrifugada • Urocultura • Proteinúria de 24 horas • Pesquisa de hemácias dismórficas Pesquisa de Mycobacteria tuberculosis (BAAR) na URINA • Diagnóstico de tuberculose urinária ou tuberculose renal • O trato genitourinário é o sítio mais comum da tuberculose extrapulmonar depois a linfadenopatia. • A doença pode envolver os rins, os ureteres, a bexiga e os órgãos genitais. • Os sintomas clínicos surgem, em geral, após 10 a 15 anos da infecção primária e apenas um quarto dos pacientes têm história conhecida de tuberculose Pesquisa de Mycobacteria tuberculosis (BAAR) na URINA • Diagnóstico de tuberculose urinária • Urina Recente: Após higienização da genitália, sem desprezar o 1º jato urinário, colher todo o volume da primeira micção matinal. • Deve ser colhido 5 amostras em dias consecutivos ou a critério médico. • *Não é recomendado a coleta de urina de 24 horas É importante lembrar que o achado de leucocitúria sem a presença de bacteriúria (leucocitúria estéril) deve sempre levantar a suspeita de tuberculose do trato urinário, principalmente em nosso meio Pesquisa de Mycobacteria tuberculosis (BAAR) na URINA Invasão e multiplicação bacteriana – aparelho Urinário Nível alto = Pielonefrite Nível baixo = Cistite Complicada ou Não complicada Comunitária ou Hospitalar Assintomática ou sintomática Perfil do paciente Tipo de patógeno Via de contaminação Diagnóstico de ITU - UROCULTURA CISTITE E PIELONEFRITE • Mais frequente em mulheres • Incidência aumenta com a idade • Infecção • ascensão – E. coli (fímbrias e flagelos) • via hematogênica (acometimento de outros órgãos) - estafilococos Principais patógenos • E. coli • Proteus spp • Klebsiella spp • Pseudomonas • Acinetobacter • Enterococcus • S. saprophyticcus • S. aureus Agentes mais isolados em UROCULTURA ITU - Patogênese Aderência Invasão Reação Inflamatória Colonização Infecção Sinais/Sintomas ITU - Fatores de Patogenicidade • Pilli e Fimbrias • Flagelo (Ag H) • Cápsula (Ag K) • Produção de urease Fatores que predispõe as ITU • Sexo feminino (anatomia) • Gestantes (alteração do fluxo normal) • Idosos de ambos os sexos • Retenção urinária, esvaziamento incompleto da bexiga • Uso de instrumentação (sonda, cateter) • Diabetes melito • Relação sexual • Faixa etária • criança – fimose em meninos • 40-50 anos - prostatismo ( próstata estenose da uretra) Fatores que predispõe as ITU • Bexiga neurogênica pcte com traumatismo raquimedular – alteração do controle da micção. • Presença de tumores (resíduo vesical) • Cálculos renais (material para adesão – Proteus) Bactérias degradadoras de uréia alcalinização da urina (formação de amônio) pptação de carbonato cálculo renal Mecanismos de Defesa do hospedeiro • Fluxo unidirecional • pH ideal (5,0 – 5,5) - Microbiota vaginal • Fatores antiaderente presentes na mucosa da bexiga • Defensivas – ação antimicrobiana e estimula quimiotaxia • Produção de Acs Tipos de coleta de urina • Micção espontânea • Micção com saco coletor • Sondagem Uretral • Punção suprapúbica da bexiga (cistocentese) Saco coletor plástico (SCP): Antissepsia e troca a cada 20 a 30 minutos Indicação e contra indicação para PSP e Valores de Referência • Meio CLED – Agar Cistina Lactose Eletrólitos Deficientes Diferencial Lactose + Lactose - Protocolo de Isolamento e Identificação de uropatógenos E. coli, Klebsiella, Enterobacter, S. aureus e S. saprophyticcus Proteus , Pseudomonas, Candida Lactose + Lactose - Protocolo de Isolamento e Identificação Seletivo e Diferencial Sais biliares e cristal violeta inibem bactérias G+ Lactose + (colônias vermelhas) Indicador de pH = vermelho neutro Agar MacConkey Meios cromogênicos UROCULTURA – técnicas usada I) Alça calibrada UROCULTURA – técnicas usadas II) Diluição e contagem em placa Cálculo : No de Colônias x Diluição x Fator de correção EX: 130 x 103 x 10 130 x 104 13 x 105 UFC/mL Contador de colônias UROCULTURA – técnicas usadas III) Laminocultivo – DIP-slides UROCULTURA – técnicas usadas III)Laminocultivo – DIP-slides TRATAMENTO • Quinolonas • Sulfametoxazol + trimetoprim • Tetraciclinas (Chlamydia) • Cefalosporinas
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