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CURSO TÉCNICO EM 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
POLÍTICAS PÚBLICAS 
 
ENCONTRO 08 
 
 
João André Nascimento Ribas 
Professor Conferencista 
 
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ENCONTRO 08 
 
 
TEMA DO ENCONTRO: 
 
Tipos de políticas públicas 
REVENDO O ENCONTRO ANTERIOR 
 
 
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Ciclo de Políticas Públicas: Parte 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Secchi (2012). 
OBJETIVOS DESTA AULA 
Que ao final da aula o estudante possa: 
• Descrever as quatro últimas fases do ciclo de 
políticas públicas; 
• Identificar as etapas em suas experiências 
pessoais e profissionais. 
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4. TOMADA DE DECISÃO 
Posteriormente à formulação das alternativas de 
solução, inicia-se a etapa de escolha de alternativa 
para enfrentamento de determinado problema 
social. 
 
 
 
 
Fonte: O autor. 
 
 
5 
 
Certeza Incerteza Risco 
Resultado previsto Resultado provável Resultado improvável 
4. TOMADA DE DECISÃO 
Para Secchi (2013), a dinâmica da escolha de 
alternativas para solução envolve três formas: os 
tomadores de decisão têm problemas e buscam 
soluções para eles; os tomadores de decisão que 
ajustam os problemas às soluções e soluções aos 
problemas; e os tomadores de decisões que 
possuem soluções e buscam problemas que se 
encaixem a elas. 
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4.1 BUSCA DE SOLUÇÕES PARA 
PROBLEMAS EXISTENTES 
 
 
Com o problema e o objetivo a ser alcançado já 
definidos, a escolha se baseará nas alternativas 
apropriadas em relação aos seus custos/benefícios, 
como em relação ao recurso financeiro, à rapidez 
ou a qualquer outro critério adotado. O modelo 
racional parte da ideia de que os gestores tomam 
decisões lógicas, isto é, utilizando somente a razão. 
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4.1 AJUSTE ENTRE PROBLEMAS E 
SOLUÇÕES DISPONÍVEIS 
 
 
 
A origem dos problemas, tal como das soluções, 
ocorre simultaneamente, em um processo de 
“comparações sucessivas limitadas” (LINDBLOM, 
1959 apud SECCHI, 2013, p. 52). 
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4.1 BUSCA DE PROBLEMAS PARA 
SOLUÇÕES EXISTENTES 
 
 
 
O gestor público dispõe de solução para um 
determinado problema não considerado como tal, 
então, mobiliza esforços para modificar a opinião 
pública, para que a solução disponível se 
transforme em política pública. 
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4.1 BUSCA DE PROBLEMAS PARA 
SOLUÇÕES EXISTENTES 
 
 
 
 Fonte: Adaptado de Secchi (2012). 
 
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5. IMPLEMENTAÇÃO 
Um dos primeiros trabalhos com foco na 
implementação foi feito em 1973, por Pressman e 
Wildavsky, que levaram ao estudo sobre como 
acontece a implementação em países desenvolvidos e 
subdesenvolvidos (SOUZA, 2006). A partir daí, pode-
se apontar três gerações de literatura sobre o tema: a 
primeira, que destacava a falta de debate sobre 
implementação; a segunda, a qual tentou construir 
teorias com base em casos; e a terceira, que 
combinou conceitos e empirismo, ao invés de criar 
modelos. A implementação é formada pelo momento 
do planejamento e da implementação do planejado. 
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5. IMPLEMENTAÇÃO 
Uma das maiores discussões que permanecem nos 
dias de hoje é de se o processo de planejamento 
deve ser realizado de cima para baixo (top-down) ou 
de baixo para cima (bottom-up). 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Secchi (2012). 12 
 
5. IMPLEMENTAÇÃO 
Uma alternativa para a dicotomia apresentada é o 
modelo de mudança integrada, que incentiva ambas 
as iniciativas de planejamento e adequação contínua 
do plano conforme suas consequências na 
implementação. 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Secchi (2012). 
 
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6. AVALIAÇÃO 
O termo “avaliação de políticas públicas” não 
possui uma conceituação universal, porém Ala-
Harja e Helgason (2000 apud TREVISAN, 2008) o 
definem como avaliação de resultados em relação 
aos objetivos propostos. Falando em objetivo, o da 
avaliação seria a melhoria do processo de tomada 
de decisão pelo fornecimento de informações, as 
quais podem ser usadas pelo governo como boas 
notícias, ou por oposições como críticas aos 
governos (TREVISAN, 2008). 
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6. AVALIAÇÃO 
A metodologia de avaliação tem sido realizada em 
função do seu momento: antes, durante ou depois (ex 
ante, in itinere e ex post). 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Secchi (2012). 
Os atores avaliadores podem ser internos (político e 
burocratas) ou externos (mídia, sociedade civil, 
Tribunal de Contas, etc.). 
 
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7. EXTINÇÃO 
Conforme Giuliani (apud SECCHI, 2013), as causas 
de extinção se baseiam em 3 prerrogativas: 
• O problema que originou a política pública foi 
resolvido; 
• A política pública se tornou ineficaz; 
• O problema perdeu importância e saiu da 
agenda política. 
 
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RESUMO DO ENCONTRO 
• A tomada de decisão mobiliza reflexões a 
respeito dos problemas e das soluções; 
• A implementação envolve a definição do papel 
dos políticos e dos burocratas a respeito do 
planejamento e da implementação efetivamente; 
• Na etapa de avaliação, analisam-se os resultados 
em comparação com os objetivos propostos; 
• A extinção pode ocorrer em curto ou longo prazo, 
de acordo com os impactos. 
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REFERÊNCIAS 
SECCHI, L. Políticas públicas: conceitos, esquemas de 
análises, casos práticos. São Paulo: CENGAGE Learning, 
2012. 
SOUZA, C. Políticas públicas: uma revisão da literatura. 
Sociologias, Porto Alegre, ano 8, n. 16, jul./dez. 2006, p. 
20-45. 
TREVISAN, A. P.; BELLEN, H. Avaliação de políticas públicas: 
uma revisão teórica de um campo em construção. RAP, Rio 
de Janeiro, v. 42, n. 3, mai./jun. 2008, p. 529-550. 
 
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CURSO TÉCNICO EM 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
POLÍTICAS PÚBLICAS 
 
ENCONTRO 08 
 
 
João André Nascimento Ribas 
Professor Conferencista