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* * Protista * Reino: Fungi Filo: Basidiomycota Classe: Himenomycete Ordem: Agaricales Família: Agaricaceae Gênero: Agaricus Espécie: A. bisporus Reino: Chromista Filo: Oomycota Subclasse: Peronosporomycetidae Ordem: Pythiales Família: Pythiaceae Gênero: Phytophthora Espécie: P. palmivora Classificação: Domínio Eukaryota Reino: Protista (antigo) Filos: Myxomycota, Plasmodiophoromycota Reino: Chromista Filo: Oomycota Reino: Fungi Filos: Chytridiomycota, Zygomycota, Basidiomycota, Ascomycota, Pseudofungos Superiores * FUNGI As células dos fungos microscópicos podem ser individualizadas, como as leveduras, ou podem formar um arranjo filamentoso típico dos bolores. Os fungos macroscópicos são os cogumelos que recebem diversas denominações, tais como orelha de pau e o famoso champignon encontrado nos supermercados. Os fungos são seres quimiorganotróficos que habitam os mais diversos ambientes, como agentes degradadores. Alguns podem ser aquáticos, mas a maioria é terrestre e vive no solo associado a matéria em decomposição. A proliferação de fungos sobre a superfície de seres vivos pode se apresentar sob a forma de doenças, quer em plantas ou animais. * MICOLOGIA = Micos – fungo / logia - estudo Características dos fungos: Eucarióticos - pertencem ao Reino Fungi, Domínio Eukarya; São heterotróficos (sem clorofila) – saprófitas, simbiontes, parasitas; Absorvem nutrientes – digestão externa (enzimas); Não possuem celulose e tecidos vasculares; Uni ou pluricelulares (micro/macro) - micélio e corpos de frutificação; Armazenam glicogênio como substância de reserva (amido – plantas); Quitina na parede da maior parte das espécies fúngicas; * Parede celular constituída de 80 a 90% de polissacarídeo 100.000 espécies, talvez existam até 1,5 milhões de espécies; 150 espécies causam doencas no homem e animais; 10.000 causam doencas em plantas; Parasitas obrigados (biotróficos) / facultativos (necrotróficos); Células uninucleadas ou multinucleadas; Organelas: mitocôndrias, retículo endoplasmático rugoso; Ocorrem em todos os ambientes do planeta; Vento - dispersão de propágulos e fragmentos de hifa; Maioria das plantas – micorrizas; Exemplos: leveduras, cogumelos, bolores, etc.; * Estruturalmente, as células dos fungos não possuem organelas locomotoras e apresentam uma parede rígida formada predominantemente por QUITINA, que lhes confere a forma. A alimentação dessas células é feita pela secreção de enzimas, que degradam substâncias no meio exterior, gerando pequenas moléculas que podem atravessar a malha da parede fúngica e assim serem absorvidas. Quando em condições adversas, os fungos filamentosos evoluem para a forma de esporo, que é uma forma de reprodução e de resistência às condições ambientais adversas. As unidades fundamentais da estrutura dos fungos filamentosos são as hifas, que são as células arranjadas sob a forma de filamentos. * * O conjunto das hifas forma o micélio. Neste, as hifas podem estar separadas por septos ou não. A estrutura do micélio pode ser linear ou ramificada. Em relação à atividade funcional, os micélios podem desempenhar atividades voltadas para nutrição, sustentação e reprodução, tomando a forma de acordo com a função exercida. A reprodução dos fungos pode ser sexuada ou assexuada. Na sexuada cada esporo recebe um nome especial dependendo do grupo ao qual o fungo pertence. Nos fungos filamentosos, as hifas com atividade de reprodução recebem o nome de conídios, que estão localizados em estruturas chamadas conidióforos. * ESTRUTURA DOS FUNGOS Somáticas (Crescimento vegetativo): Hifas – cenocíticas/ septadas Micélio - colônias leveduriformes (unicelulares) ou filamentosas * * Núcleo com cromossomos e membrana nuclear. Organelas citoplasmáticas superiores Encontram-se geralmente haplóides; núcleo torna-se diplóide por meio de fusão nuclear no processo de reprodução sexual. A parede celular é rígida e a membrana plasmática é rica em ergosterol (vit. D) Reprodução: Sexuada e/ou Assexuada * Polissacarídeos: mananas e glucanas Manoproteínas: polímeros de manose Glucanas: polímeros de glucosil N-acetil-glucosamina Metabolismo: energia orgânica exógena (C, N, O). * - Determina a forma e garante a estrutura da célula fúngica; - Protege contra injúrias mecânicas; - Evita a lise osmótica do protoplasto; - Bloqueia o ingresso de moléculas tóxicas * Por que os fungos não são considerados plantas? As plantas usam a clorofila para produzir seu próprio alimento a partir da enerdia luminosa. Os organismos que podem fazer seu próprio alimento são autotróficos e os fungos são heterotróficos. As plantas têm parede celular composta basicamente de celulose, enquanto que os fungos têm quitina e glucanas. A quitina é um composto que também constitui o citoesqueleto de insetos. Por que os fungos não são considerados animais? Os animais e fungos são heterotróficos. Porém os animais têm que “comer” seu alimento e digerir internamente em estruturas específicas. Os fungos secretam enzimas para hidrolisar externamente onde o alimento é quebrado e absorvido pelo seu corpo. * * Enzimas digestivas secretadas pelo fungo Enzimas quebram o substrato Alimento é digerido Compostos mais simples são absorvidos pelo fungo * Ubíquos no ambiente Podridão da Madeira Reciclagem da matéria orgânica Associações Benéficas com Plantas – Micorrizas Patogenicidade em plantas Prejuízos para Agricultura Patogenicidade em animais, principalmente o homem: Grande variedade de infecções fúngicas: De infecções cutâneas à infecções sistêmicas e potencialmente fatais Produção de toxinas * Podridão da laranja Podridão descendente da videira Podridão branca - Phanerochaete Basidiomiceto decompondo madeira * * * * Aspergilose alérgica pulmonar Criptococose pulmonar Candidiase cutãnea * * Produção de Antibióticos (Penicilina) – Penicillium notatum Reagentes: Ácidos orgânicos e Etanol Modelo de microrganismo eucariota: S. cerevisae Alimentos: Cerveja, Vinhos, Queijos, Pão Degradação de polímeros complexos (lignina, hidrocarbonetos, celulose) Enzimas: Algumas em escala industrial: Celulases (Trichoderma reesei) e Xilanases (Aspergillus awamori) * * Qual o propósito? Potencial Biotecnológico Enzimas de Importância Industrial AMILASE CELULASE PROTEASE ETANOL Qual ambiente? Qual técnica? – diluição seriada Qual meio de cultivo? – seletivo para … Estudo do potencial enzimático Identificação dos isolados Testes de viabilidade de aplicação * Cada filamento é chamado hifa. Um conjunto de hifas forma o micélio. A porção do micélio que se projeta acima da superfície do substrato é denominada micélio aéreo ou reprodutor. Aquela porção que penetra no substrato e absorve os alimentos chama-se micélio vegetativo ou nutritivo. Tipos de hifa: * Algumas hifas podem ser quase que completamente asseptadas durante a etapa de crescimento, mas um septo pode separar as células mais velhas ou danificadas; A maioria dos fungos possui septos: células individualizadas; Três tipos de septos: 1) Pseudo-septos: septos com muitos poros (peneira); 2) Septo simples: 3) Doliporo: -Outras formas também podem ocorrer * Doliporo * * Leveduras Aspecto colonial de fungos que apresentam crescimento filamentoso (F) e leveduriforme (L). * * São heterotróficos, não possuem clorofila e necessitam de proteínas, carboidratos, lipídios, álcool, N, vitaminas e ácidos graxos. Adaptam-se a cargas maiores de glicose que as bactérias. A glicose é a fonte de carbono, mas também pode ser usada a maltose,sacarose, frutose, etc. São aeróbios ou microaerófilos, anaeróbios facultativos. * pH 6.0 e temperatura de 22°C a 30°C (média de 25°C) são ótimos para seu desenvolvimento. São exigentes quanto à umidade, mas se estiverem num ambiente desidratado, esporulam e permanecem como forma de resistência. Têm capacidade de produzir pigmento e calor através da fermentação. O resultado do metabolismo de leveduras produz ácidos, vitaminas, antibióticos, ácidos graxos. * A maioria dos fungos produz duas fases: 1) Somática: Todas as células que não estão envolvidas com a reprodução. 2) Reprodutiva: Células envolvidas na produção de esporos ou de qualquer estrutura especializada envolvida na formação destes. * * * HOLOCÁRPICOS: Na formação dos órgãos reprodutivos (sexuada ou assexuada) o talo pode se converter em tais estruturas de reprodução, não ocorrendo, portanto, fases somáticas ou reprodutivas ao mesmo tempo e no mesmo indivíduo. EUCÁRPICOS: Na maioria dos fungos porém, tais órgãos de reprodução surgem apenas em certas porções do micélio, permanecendo a porção remanescente com funções vegetativas. * * Reprodução Assexuada Brotamento Fragmentação somática Fissão celular Esporulação: conídios e esporangiosporos. Estes podem ser móveis (zoósporos) ou imóveis (aplanósporos). * BROTAMENTO * esporangiosporos: se originam no interior de cavidades muito especializadas, os esporângios. Da hifa, forma-se uma vesícula (esporangióforo) que forma esporos no seu interior; depois a vesícula se rompe e libera os esporangiosporos. blastosporos: uma única estrutura desenvolve-se por brotamento ou gemulação, com separação posterior entre este e a célula mãe. Ex: leveduras. clamidosporos: as células terminais ou intercaladas de uma hifa aumentam de tamanho e desenvolvem paredes espessas. Ex: Candida albicans. artrosporos: resultam da fragmentação de uma hifa em células isoladas. conidiosporos ou conídios: originam-se, em alguns casos, diretamente de hifas vegetativas e, em outros, de partes diferenciadas do talo, as quais se denominam conidióforos. Ex: Penicillium. ESPORULAÇÃO * * * * Conídios de Aspergillus agrupados em forma de cabeça, ao redor de uma vesícula. No Penicillium falta a vesícula na extremidade dos conidióforos que se ramificam dando a aparência de pincel. Como no Aspergillus, os conídios formam cadeias que se distribuem sobre as fiálides. * Alguns fungos formam um corpo de frutificação piriforme denominado picnídio, dentro do qual se desenvolvem os conidióforos, com seus conídios — os picnidioconidios Corte transversal de um picnídio mostrando conídios * União de um núcleo haplóide doador com célula do receptor. Aqueles fungos que apresentam apenas formação assexuada de esporos são os fungos imperfeitos. HOMOTÁLICOS: são aqueles cujo micélio (ou talo) é auto-fértil e podem, portanto, reproduzir-se sexuadamente por si só, sem a participação de outro micélio. HETEROTÁLICOS: são os que possuem micélio auto-estéril e requerem a participação de outro talo compatível para a reprodução sexuada. * * * * - zigosporos: as extremidades das hifas próximas fundem-se, ocorre meiose e desenvolvem-se os zigosporos. - ascospóros: 4-8 esporos se formam no interior de uma célula especializada, o asco, na qual ocorreu meiose. - basidiosporos: após a meiose, 4 esporos geralmente se formam na superfície de uma célula especializada, o basídio. - oosporos: resultantes da união dos elementos sexuados desiguais, o oogônio e o anterídeo. * * * - Antes colocados com os protistas. Evidências apontam que pertencem aos Fungos por causa da parede celular, enzimas e rotas metabólicas. - São os únicos fungos que mantem uma etapa flagelada. * Apresentam esporo móvel, uniflagelado em forma de chicote, micélio filamentoso cenocítico, parede celular com presença de quitina, glucana e celulose. Os esporos assexiais são formados dentro de zoosporângios, com ou sem rizóides; O oogônio é o esporo sexual deste grupo. São comuns em ambientes aquáticos ou solos úmidos. Muitos são parasitas de algas, hiperparasitas, e plantas. Exemplo: Chytridium, Olpidium. Zoosporangiósporo Allomyces Peronospora Oogônio Saprolegnia (zoosporângio) * Fungos que formam `sacos´ ou ascos em ascocarpos. Marinhos, de água doce ou terrestres Formam associações com algas, líquens e raízes. Incluem muitos patógenos de plantas. Incluem desde unicelulares (leveduras) até multicelulares. * conídios germinação micélio conidióforos ascocarpo gametângios núcleos dos gametas plasmogamia hifas ascógenas células-mães dos ascos cariogamia ascos jovens meiose mitose ascósporos germinação Ciclo de vida de um ascomiceto diplofase dicariofase haplofase * * * * * Ascomycota. Ascos com ascósporos de Apiosordaria hispanica. Aumento de 200X. Ascomycota. Ascos com 4 ascósporos de Saccharomyces cerevisiae, uma levedura. Aumento de 400X. * Ascomycota. Conidióforo e conidiós-poros de Aspergillus sp. * Ascomycota. Conidióforo e conidiósporos de Penicillium sp. * Incluem os cogumelos ou um corpo de frutificação conhecido como basidiocarpo. Importantes decompositores, em especial de madeira. A reprodução assexuada é menos comum. * * Basidiomycota. Basidiocarpo de Coprinus cinereus em ágar batata- dextrose. Basidiomycota. Basídio e basidiósporos de Schizophyllum commune. Microscopia eletrônica de varredura. Aumento de 2500X. * Basidiosporo * * Hifas cenocíticas. Maioria terrestres. Grupo de importância: muitas micorrizas (associações mutualísticas com raízes de plantas). Zigomiceto comum: Rhizopus (bolor negro do pão). * Zygomycota. Zigósporo de Rhizomucor pusillus. Microscopia óptica. Aumento de 750X. Zygomycota. Esporângios de Absidia corymbifera. * * Todos os representantes dessa divisão se reproduzem assexuadamente formando Glomerosporos como estruturas reprodutivas. Caracterizam-se por formar associação micorrizica com raízes da maioria das famílias de plantas. O filo Glomeromycota é constituido por quatro ordens: Diversisporales (Acaulosporaceae, Diversisporaceae, Entrophosporaceae e Gigasporaceae), Archaeosporales (Archaeosporaceae, Geosyphonaceae e Ambisporaceae), Paraglomerales (Paraglomeraceae) e Glomerales (Glomeraceae). * A maioria dos representantes desse filo formam associação simbiótica obrigatória com vegetais, exceto Geosyphon pyriforme (Geosyphonaceae) que forma associação simbiótica com cianofíceas. Generos pertencentes ao filo Glomeromycota: Acaulospora, Archaeospora, Ambispora*, Appendicispora, Entrophospora, Diversispora, Glomus, Gigaspora, Kuklospora, Paraglomus, Pacispora, Geosyphon e Scutellospora. * Zoosporângio e zoosporos * Associação simbiótica entre fungos (ascomicetos ou basidiomicetos) e uma alga filamentosa ou cianobactéria. A alga fornece o alimento . O fungo fornece um ambiente apropriado para o crescimento. O fungo não cresce sózinho de maneira natural. Sobrevivem em ambientes extremos e colonizam áreas expostas, porém não toleram contaminação. * * FIM * * *
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