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307 SOBRE A MODELAGEM DO TRANSPORTE DE CONTAMINANTES NO SOLO P. I. B. de Queiroz ITA RESUMO: São discutidas neste trabalho possíveis causas de insucessos em simulações numéricas de transporte de contaminantes no solo. Discute-se algumas das hipóteses de cálculo que são freqüentemente adotadas sem questionamento sobre a aplicabilidade das mesmas aos problemas a serem modelados. Apresenta-se também algumas limitações de métodos de cálculo bastante empregados, como as formulações de elementos finitos, e algumas soluções analíticas. Comenta-se também alguns erros de implementação de métodos de cálculo em compiladores e processadores numéricos. 1. INTRODUÇÃO O desenvolvimento recente da computação tem se voltado à facilidade de uso do computador por leigos no assunto. Este procedimento, adotado pelos especialistas em computação, tem como nobre princípio a idéia de que o computador é um meio para um fim, de modo que o usuário não deve se importunar com problemas técnicos não pertinentes ao contexto de seu trabalho em si. De fato, Miller (após Booch, 1994) sugere que o número máximo de blocos distintos de informação que um ser humano pode compreender simultaneamente é de no máximo sete, mais ou menos dois. Assim sendo, para que se possa lidar com problemas complexos em computação, é necessário que o usuário possa “abstrair” a existência do computador. Seguindo a filosofia exposta acima, surgiram também os sistemas especialistas e os programas numéricos com interface amigável, que possibilitaram aos leigos em modelagem científica e numérica tratarem de problemas práticos. Embora o conhecimento técnico do problema e da modelagem numérica não sejam também um fim por si só, a eliminação completa de especialistas nestes assuntos do processo de solução de problemas práticos pode levar a problemas sérios na obtenção de resultados e na tomada de decisões críticas. Apresenta-se neste trabalho alguns erros cometidos com freqüência em modelagens numéricas, mostrando-se, sempre que possível, alguma forma de contorná-los. 2. HIPÓTESES DE CÁLCULO Tomando como modelo uma estratégia para desenvolvimento de análises numéricas para túneis (apresentada por Bernat, Cambou e Santosa, 1997), propõe-se a seguinte estratégia para desenvolvimento de uma modelagem de transporte de contaminantes no solo: Deve-se determinar inicialmente as leis que melhor representam os fenômenos de transporte em questão. Deve-se estabelecer uma metodologia para identificar as constantes (e variáveis de estado) do modelo escolhido, através de ensaios de laboratório e de campo. Para tanto, deve-se realizar os ensaios em condições semelhantes às que 308 supostamente irão acontecer no caso a ser modelado. Deve-se escolher um programa de modelagem numérica adequado para a modelagem proposta. Deve-se estudar as condições de contorno que melhor representem o problema a ser modelado. Sempre que possível, deve-se fazer observações em campo, para que se possa rever o modelo e fazer previsões cada vez melhores. Geralmente, inicia-se uma modelagem numérica modificando um exemplo extraído do manual do programa a ser utilizado, ou de algum artigo sobre o assunto. Deste modo, é comum que se adote algumas hipóteses da análise original, sem se fazer questionamentos sobre a validade das mesmas para o problema a ser tratado. Um questionamento pouco realizado diz respeito justamente ao primeiro ítem da estratégia proposta acima. Por simplicidade, utiliza-se geralmente a lei de Darcy para modelar o fluxo da água subterrânea, e utiliza- se a lei de Fick para modelar os fenômenos de difusão e dispersão. O maior desestímulo a se questionar estas leis parte dos próprios programas numéricos, que normalmente não têm outras leis implementadas. Sabe-se nos dias de hoje que a permeação e a dispersão solos não saturados são fenômenos difíceis de serem formulados de maneira exata; entretanto, a influência desta não saturação no transporte de contaminantes não pode ser ignorada. Em uma discussão simplificada sobre este assunto, o transporte advectivo em um solo não saturado submetido a um regime de fluxo imposto deve ser mais rápido do que no caso deste solo estar saturado. Para o caso de gradiente hidráulico imposto, o oposto deve ocorrer. A difusão tende a ser atenuada em solos não saturados, em função do aumento da tortuosidade nas linhas médias de fluxo. No entanto, é de se esperar que a dispersão mecânica aumente, em função do “afunilamento” dos canais de fluxo. Poucas são as implementações numéricas que contemplam estes fenômenos. Outra hipótese normalmente usada sem questionamento diz respeito à significância do efeito de cargas sobre solo no padrão de fluxo da água subterrânea, e consequentemente, no transporte de contaminantes. Nenhum dos programas comerciais mais conhecidos é capaz de conduzir uma análise com acoplamento entre deformações, fluxo de água e transporte de contaminantes. Apesar de relações como a equação de Konzeny-Carman serem aceitas universalmente, não se estuda a influência do peso de aterros sanitários sobre a permeabilidade do solo de base. Sorek e Adar (1992) registraram que a influência do peso de reservatórios de água sobre o regime de fluxo em aqüíferos em Israel causou afloramento de água salina junto a tais reservatórios, e a evaporação desta água aflorante causou o acúmulo de sal junto a eles. Outro aspecto pouco questionado nos dias de hoje diz respeito ao modelo de dispersão a ser aplicado. Gelhar et al. (1992, em Domenico e Schwartz, 1998) analisaram criteriosamente alguns experimentos de campo, e mostram que, ao contrário da prática normalmente utilizada, o coeficiente de dispersão longitudinal não deve ser proporcional à escala do problema a ser tratado, conforme mostrado na Figura 1. Além disto, Domenico e Schwartz também fazem ressalvas à aplicação direta do modelo de dispersão Fickiana em maciços fraturados. 1E-3 1E-2 1E-1 1E0 1E1 1E2 1E3 1E4 D is pe rs iv id ad e L on gi tu di na l ( m ) 1E-1 1E0 1E1 1E2 1E3 1E4 1E5 1E6 Escala (m) Baixa Mediana Alta Figura 1 – Dispersividade Longitudinal e escala em função da confiabilidade de alguns ensaios (retirado em escala de Domenico e Schwartz, 1998) Os fenômenos de sorção são geralmente modelados como sendo lineares e não dependentes da saturação do solo. A sorção é bem discutida por Chiou (1989). 309 3. SENSIBILIDADE DOS MODELOS À VARIAÇÃO DOS PARÂMETROS DE CÁLCULO A sensibilidade dos modelos numéricos à variação dos parâmetros possui basicamente três aspectos. O primeiro diz respeito ao campo de validade das leis a serem utilizadas no modelo, assunto abordado no ítem anterior deste trabalho. O segundo diz respeito a uma sensibilidade real, em um modelo bem calibrado e convergente. O terceiro aspecto diz respeito à convergência do processo numérico utilizado. O segundo aspecto citado acima é geralmente o mais delicado deles, estando relacionado à confiabilidade dos parâmetros de campo. Sabe-se por exemplo que a degradação biológica ou química da maioria dos contaminantes pode ser bem ajustada por uma curva exponencial, do mesmo modo que o decaimento radioativo. Isto se deve ao fato de que, geralmente existe no solo abundância de microorganismos e de oxigênio, de modo que a velocidade de degradação depende somente da concentração do próprio contaminante. A curva de decaimento da concentração dos contaminantes é extremamente sensível à constante de decaimento. Para se ter uma idéia desta sensibilidade, apresenta-se na Figura 2 medidas de campo e dois cálculos realizados para previsão da concentração de éter dietílico no solo, a partir de um vazamento. Observa-se que uma avaliação inferior em 10% à meia- vida real do éter dietílico provocou uma diferença de duas vezes emsua concentração máxima, após 12 anos. Sabe-se que a constante de decaimento é extremamente sensível à temperatura, aos microorganismos existentes no solo e à presença de outros contaminantes, entre outros fatores. Por esta razão, mesmo que esta constante seja obtida através de ensaios em condições semelhantes às do problema a ser tratado, ela deve ser retroanalisada nas leituras de campo, para que se possa prever com mais exatidão leituras futuras. O terceiro aspecto diz respeito ao campo de validade dos modelos numéricos a serem utilizados. Por exemplo, na mecânica dos corpos deformáveis, sabe-se que um corpo elástico incompressível ou quase incompressível (com o coeficiente de Poisson igual ou próximo a 0,5) é difícil de ser modelado pelos métodos convencionais. Na história do tratamento numérico deste problema, buscou-se uma solução através de integração seletiva (vide por exemplo, Reddy, 1993), mas verificou-se que este método poderia levar a modos de deformação espúrios. Uma solução razoável foi obtida através de métodos de formulação mista (vide por exemplo, Bathe, 1996), nos quais, abandona-se a convergência monotônica da formulação do método dos deslocamentos, em troca de uma formulação convergente de maneira quase independente dos parâmetros de cálculo adotados. Figura 2 – Concentrações de contaminante calculadas e previstas, após 12 anos da contaminação do solo (McLymont e Schwartz, 1987) No transporte de contaminantes, o transporte puramente advectivo (ou predominantemente advectivo, com número de Peclet elevado) com frente de contaminação brusca constitui-se ainda em um problema em aberto. Quando se utiliza o método dos elementos finitos com formulação de Galerkin no espaço (utilizando-se diferenças finitas ou elementos finitos no tempo), ocorrem geralmente oscilações numéricas na frente de contaminação, podendo resultar em concentrações negativas de contaminante 310 próximas à frente de contaminação, e concentrações maiores que as iniciais na própria frente de contaminação (vide Figura 3). Figura 3 – Oscilações numéricas no cálculo de frentes de contaminação brusca (Nishigaki, 1991) Para contornar este tipo de problema, alguns autores propuseram que se adotasse a formulação de Petrov-Galerkin, com um esquema de ponderação do tipo “upwinding”. Embora métodos deste tipo sejam muito utilizados até hoje (vide por exemplo, Helmig, 1997), sabe-se que eles tendem a superestimar o caráter dispersivo do problema, fenômeno conhecido como dispersão numérica (Maliska,1995). Neuman (1981) fez uma revisão dos métodos numéricos utilizados para este tipo de problema, e propôs um método novo de solução. Ele observou que, enquanto o transporte puramente advectivo não era bem resolvido por métodos Eulerianos (métodos que envolvem uma malha fixa no tempo), poderia-se resolver este tipo de problema com bastante precisão através de métodos lagrangeanos, como o método das características (método utilizado para solução de equações hiperbólicas). Já o transporte puramente dispersivo (que é um problema parabólico), pode ser resolvido por métodos Eulerianos. Neuman então criou uma forma unívoca de dividir estas duas partes no problema advectivo-dispersivo, e criou assim um dos primeiros métodos Euleriano- Lagrangeanos (EL). Os métodos EL necessitam de muito mais capacidade de processamento (velocidade e armazenamento) que os outros métodos, o que torna impraticável sua aplicação em grandes domínios. Assim sendo, Neuman propôs um método adaptativo, em que passa-se do método EL a um método puramente Euleriano, no cálculo do transporte, em regiões distantes da frente de contaminação. A Figura 4 mostra a solução de um problema advectivo-dispersivo unidimensional realizada por Nishigaki (1991) Figura 4 – Cálculo de transporte advectivo- dispersivo, através de método Euleriano- Lagrangeano (Nishigaki, 1991) Celia et al. (1990) também revisaram os métodos existentes até então, e propuseram um método Euleriano-Lagrangeano, com elementos finitos no tempo-espaço, no qual a função de ponderação da concentração era solução da equação adjunta da homogênea associada à equação do transporte advectivo- dispersivo. Surgiram assim os métodos Euleriano-Lagrangeanos com Adjuntos Localizados (ELLAM). O ELLAM proposto aparentemente superava as deficiências de todos os métodos anteriores. Já Heally e Russel (1998) implementaram uma variante do método em duas dimensões, na qual se utiliza o método dos volumes finitos como base (Finite Volume Eulerian- Lagrangean Localized Adjoint Method - FVELLAM). Este método foi proposto como sendo uma versão menos “voraz” dos métodos Euleriano-Lagrangeanos. O FVELLAM sofre do problema de não garantir conservação de massa, mesmo no caso de transporte de contaminantes sem degradação. 311 Ainda não foi proposto um método Euleriano- Lagrageano com adjuntos localizados bi ou tri- dimensional, com conservação local e global de massa. Ainda assim, o método original de Neuman, apesar de ser superior aos métodos de Galerkin ou Petrov-Galerkin em alguns aspectos, ainda não foi implementado em nenhum programa comercial para cálculo numérico de transporte de contaminantes. 4. SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DOS MÉTODOS NUMÉRICOS A implementação de métodos numéricos em rotinas de cálculos passa por uma série de detalhes que, embora aparentemente não sejam do interesse direto do usuário final, certamente influenciarão na velocidade em que os programas fornecem os resultados, bem como na estabilidade do método de cálculo e na confiabilidade dos mesmos. A confiabilidade de um programa está intimamente relacionada com o nível da linguagem de programação utilizada em sua implementação, entre outros fatores (Sebesta, 1993). Segundo Booch (1994), um sistema estruturado com mais de 10000 linhas deverá estar no limite de sua confiabilidade para que sua implementação deva ser realizada através de uma linguagem simplesmente estruturada, ou numa linguagem orientada para objetos.A linguagem orientada para objetos mais indicada para a programação numérica seria o C++. No entanto, seu uso em programação numérica ainda é restrito, e ainda se escreve mais programas para engenharia em FORTRAN do que em qualquer outra linguagem (Smith, 1995). Isto se deve aparentemente ao fato de que, além de existir uma quantidade muito grande de bibliotecas, a otimização de “loops” em soma de vetores tornava a velocidade de execução de programas em FORTRAN maior do que a implementação do mesmo algoritmo em C++. Porém, recentemente, Veldhuizen e Ponnambalam (1996) criaram uma biblioteca de vetores e matrizes que iguala ou supera o desempenho de programas em FORTRAN. Embora esta biblioteca utilize recursos de programação orientada para objetos que não estão disponíveis em todos os compiladores comerciais, a possibilidade de se obter alto desempenho numérico em C++ pode ser considerada bastante promissora para a programação de métodos numéricos em transporte de contaminantes, uma vez que a complexidade dos fenômenos a serem modelados tende a crescer cada vez mais. Até meados da década de ’80, as operações em ponto flutuante eram bastante problemáticas, e cada computador (e cada compilador) tinha seu padrão de manipulação numérica. Este fato tornava o transporte de programas entre uma máquina e outra um processo muito pouco confiável. Em 1984, foi criada a especificação IEEE 754, que padronizava as operações de ponto flutuante, bem como a precisão que cada tipo numérico deveria suportar. Desde então, William Kahan (um dos criadores desta especificação) tem tornado disponível em sua página na universidade da Califórnia (em http://http.cs.berkeley.edu/~wkahan/) fontes de programas em FORTRAN e assembler (além dos próprios executáveis) para testar microprocessadores quanto à concordância a esta especificação. O professorKahan também disponibiliza cópias de vários de seus artigos onde apresenta métodos de cálculo, bem como aponta vários casos de processadores e compiladores que não estão em acordo com o IEEE 754, bem como as conseqüências de cada discordância. Entre os erros (ou não concordâncias) ao IEEE 754 mais sérios, pode- se citar: O erro na instrução de divisão de ponto flutuante (FDIV) no Pentium. (Coe et al., 1995) O erro na conversão de ponto flutuante para inteiro no Pentium Pro e no Pentium II. (Collins, 1997) A relutância dos fabricantes de computadores CDC e Cray em adotar os padrões IEEE 754, alegando redução de velocidade de processamento. (vide artigos na página do prof. Kahan) A demora dos fabricantes de compiladores a implementar fornecer facilidades de tratamento de exceção que já existem há décadas em hardware. (vide artigos na página do prof. Kahan) ( ) ( ) ú ú û ù ÷÷ ÷ ø ö çç ç è æ ×× ×+×× + ê ê ë é ÷÷ ÷ ø ö çç ç è æ ×× ×-÷ ø ö ç è æ= ÷ ø öç è æ ÷ ø öç è æ 2/12 exp 2/122 1, 0 tD tvxerfc D xv tD tvxerfc C txC (1) onde C é a concentração do contaminante a uma distância x da fonte, no tempo t após o início da contaminação; v é a velocidade de advecção da água subterrânea, D é o coeficiente de dispersão hidrodinâmica, e C0 é a concentração do contaminante na fonte. A Figura 5 apresenta o perfil de concentração calculada pela equação (1) para os seguintes valores arbitrários: t=7.0, v=100, D=0.2, C0=1. O gráfico apresentado foi elaborado em uma planilha, onde o a função complementar de erro é fornecida pela própria planilha. Observa-se que o segundo termo da equação apresentada acima não foi calculado com a exatidão necessária para que a solução se apresente monotônica, como seria de se esperar do problema físico em questão. Uma tentativa de se implementar a função complementar de erro através de séries de potência não produziria um resultado de maior precisão, mesmo utilizando-se o maior número possível de termos na série, com a seguinte fórmula otimizada (Gradshteyn e Ryzhik, 1965), em precisão dupla: ( )å ¥ = +× - +× -= 0 12 !!12 22 1)( 2 k kk x k x exerfc (2) onde (2×k+1)!! = (2×k+1)×(2×k-1)×(2×k-3)...1. Figura 5 - Cálculo de concentração de contaminantes em transporte advectivo- dispersivo unidimensional. Para valores de x maiores que 7, onde a equação (2) não fornece a precisão necessária, pode-se utilizar a técnica das frações contínuas para determinar erfc(x), através da seguinte equação (Abramowitz e Segun, 1968) ò ¥ - + + + + + =××× x tx x x x x x dtee 2/5 2 2/3 1 2/1 1 2 22 (3) Embora a perda de precisão mostrada neste exemplo dificilmente vá mudar decisões práticas a respeito de um problema hipotético de contaminação do solo, a existência de problemas como este coloca em xeque a confiabilidade do uso de funções transcedentais não especificadas pelo IEEE 754, que tenham sido implementadas por terceiros, especialmente quando a precisão é um fator de grande preocupação. Deve-se portanto tomar bastante cautela ao fazer implementações deste tipo. Finalmente, deve- se lembrar que, devido à complexidade das equações de transporte de contaminantes, existem fórmulas fechadas que não são necessariamente soluções exatas. Por exemplo, a fórmula é apenas uma aproximação da 313 solução apresentada na Equação (1), onde despreza-se o segundo termo da solução analítica, e despreza-se também a componente de difusão na dispersão hidrodinâmica, tomando-se apenas a dispersividade longitudinal ax. ( ) ÷÷ ÷ ø ö çç ç è æ ××× ×-×÷ ø ö ç è æ= ÷ ø öç è æ 2/122 1, 0 tv tvxerfc C txC xa (4) 5. CONCLUSÕES Procurou-se apresentar neste trabalho algumas das principais causas de inexatidão dos resultados das análises numéricas, particularmente em geotecnia ambiental. Buscou-se também mostrar um panorama atual, mostrando-se também algumas tendências, perspectivas e sugestões sobre o assunto, para futuras pesquisas. 6. AGRADECIMENTOS O autor agradece ao colega de trabalho e amigo Makoto Namba, por ter traduzido o artigo de Nishigaki (1991), um trabalho de valor inestimável, (a ser publicado em português, em alguma oportunidade futura), além de haver estudado em conjunto uma série de outros assuntos pertinentes a este trabalho. 7. REFERÊNCIAS Abramowitz, M. e Segun, I. A. (1968) Handbook of Mathematical Functions, Dover, New York. Bathe, K.-J. (1996) Finite Element Procedures, Prentice-Hall, Englewood Cliffs. Bernat, S. Cambou, B. e Santosa, P. (1997) Modeling of Soil-Structure Interaction during Tunneling in Soil, em Computer Methods and Advances in Geomechanics (Yuan, ed.), Balkema, Rotterdam. Booch, G. (1994) Object-Oriented Analysis and Design with Applications, 2ª ed., Addison Wesley, Menlo Park Chiou, C.T. (1989). Theoretical Considerations of the partition uptake of nonionic organic compounds by soil organic matter. Reactions and movement of organic chemicals in soils (Sawhney e Brown, eds.), Soil Science Society of America, Madison. Celia, M.A. , Russel, T.F. , Herrera, I. , Ewing, R.E., (1990) An Eulerian-Lagrangean Localized Adjoint Method for the advection-diffusion equation, em Advances in Water Resources, vol.13, no. 4, pp.187- 206. Coe, T. , Mathisen, T. , Moler, C. e Pratt, V. (1995) Computational Aspects of the Pentium Affair, IEEE Computational Science and Engineering, vol. 2 no. 1 Collins, R. R. (1997) Inside the Pentium II Math Bug, em Dr. Dobb’s Journal, no. 268, pp. 52-57 Domenico, P. A. e Schwartz, F. W. (1998) Physical and Chemical Hidrogeology, 2ª ed., John Wiley & Sons Inc., New York Gelhar, L. W., Welty, C. e Rehfeldt, K. R. (1992) A critical review of data on field- scale dispersion in aquifers. Water Resources Research, v. 28 no. 7, pp.1955- 1974. Gradshteyn, I. S. e Ryzhik, I. M. (1965) Table of Integral Series and Products. Academic Press, New York Healy, R.W. e Russel, T.F. (1998) Solution of advection-dispersion equation in two dimensions by a finite-volume Eulerian- Lagrangean Localized Adjoint Method, Advances in Water Resources, vol. 21, no. 1, pp. 11-26 Helmig, R. (1997) Multiphase Flow and Transport Processes in the Subsurface – a contribution to the modeling of Hydrosystems, Springer-Verlag, Berlin Maliska, C. R. (1995) Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro. McClymont, G.L. e Schwartz, F.W. (1987) The Expert ROCKEY Computer System – Final Report and User’s Manual. Simco Groundwater Research Ltd, Calgary. Neuman, S.P. (1981) Computer Prediction of Subsurface Radionuclide Transport, relatório preparado para a Comissão Reguladora de Assuntos Nucleares dos 314 Estados Unidos (US-NUREG), pela Universidade do Arizona. Nishigaki, M. (1991) Método Euleriano- Lagrangeano - Transporte de Massa e os Métodos de Análise – Métodos para Análise de Águas Subterrâneas (curso em japonês). Reddy, J. N. (1993) Finite Element Method, 2nd ed., McGraw-Hill, New York Sebesta, R.W. (1993) Concepts of Programming Languages, 2ª ed., The Benjamin/Cummings publ. Co., Redwood City Smith, I. M. (1995) The Advantages of Fortran 90 in Computational Geomechanics, em Computer Methods and Advances in Geomechanics (Siriwardane e Zaman, eds.) Balkema, Rotterdam. Sorek, S. e Adar, E. (1992) 2-D Simulation of Flow in a Shallow Aquifer Stressed by Surface Reservoirs, em Computational Methods in Water Resources IX, Russel et al. (eds.), Computational Mechanics Publications, Southamptom e Elsevier, Boston. Veldhuizen, T. e Ponnambalam, K. (1996) Linear Algebra with TemplateMetaprograms, em Dr. Dobb’s Journal, no. 250, pp. 38-45
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