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Semana 4
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Florianópolis
Distribuição por dependência ao processo de nº...
 Pedro de Castro, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG de nº..., inscrito no CPF de nº..., residente e domiciliado..., com endereço eletrônico (e-mail), vêm por seu advogado devidamente inscrito na OAB/XX sob o nº., com endereço profissional e endereço eletrônico (e-mail), onde receberá notificações e/ou intimações em nome da exequente, como prevê o artigo 77, V do Código de Processo Civil, propor a presente.
EMBARGOS A EXECUÇÃO COM
 PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO 
Pelo rito especial, em face do Banco Quero Seu Dinheiro S.A, Pessoa Jurídica de direito privado, portadora do CNPJ de nº..., como sede na rua..., Rio de Janeiro/RJ, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I – DOS FATOS
 Em agosto de 2014, assinou nota promissória assumindo o encargo de avalista do empréstimo de mútuo financeiro contraído por Laura no valor de R$300.000,00 a serem pagos em 30 parcelas mensais e sucessivas, junto ao Embargado.
 
 Devido ao não cumprimento da obrigação por parte de Laura, em 03/04/2015 o Embargante quitou a dívida, contudo, não solicitou a entrega da nota promissória. Em 10 de agosto do corrente ano tomou conhecimento de uma ação de execução ajuizada pelo Embargado, relacionada a outro empréstimo contraído por Laura no valor de R$ 150.000,00, onde o Embargante não assinou nenhum contrato como avalista dessa dívida. 
 Vale ressaltar que, a nota promissória assinada pelo Embargante estava vinculada ao contrato quitado em abril/20 15. Sendo completamente abusivo da parte do Embargado vincular incluir o Embargante no polo passivo da ação. Promovendo ainda a penhora de seu consultório localizado na Rua Nóbrega, n º 36, sala 801, Centro, Florianópolis, o que deve ser prontamente indeferido tendo em vista os fatos expostos a seguir. 
 
II – DA PRELIMINAR 
 
 É dever do Réu alegar, se houver antes de ser discutido o mérito algum dos requisitos trazidos pelo art. 337 do CPC. Destacamos então que o presente caso se encontra amparado no inciso XI do artigo supracitado. 
 
 “ Art. 337 - Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: 
 XI – ausência de legitimidade ou de interesse processual; ” 
 Ademais, o Embargante não tem legitimidade para compor o polo passivo, pois, não tem nenhuma ligação com o empréstimo realizado por Laura, como ficou demonstrado nos autos. 
 
III – DOS FUNDAMENTOS
 Dessa forma, resta demonstrado que o pedido de penhora do consultório do Embargante feito pelo Embargado, não possui embasamentos fáticos ou jurídicos, não podendo o mesmo ser deferido, pois tal medida iria contra os preceitos legais, devendo a mesma ser declarada nula, nos termos do disposto no art. 917, I do CPC. 
 “ Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: 
 I– Inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação. ”
 
 Conforme dispõem o artigo citado, no caso em comento, é inexigível a obrigação pelo paga mento pretendido pela Exequente, nos termos do que restou demonstrado pela Executada nos autos. 
 
 O embargante vem, nessa oportunidade requerer o efeito suspensivo aos embargos nos termos do artigo 919, § 1º do CPC. Isso porque, a não concessão do efeito suspensivo poderá causar ao embargante dano de difícil ou incerta reparação na medida em que o prosseguimento da execução poderá gerar a indevida penhora de seus bens e, consequentemente, a sua alienação em hasta pública.
 
 “ Art. 919, §1º. Os embargos à execução não terão efeitos suspensivo. 
 §1º. O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes. ”
 
 Sendo assim, deve o Embargado ser condenado por litigância de má-fé, nos termos do art. 79 do CPC, bem como condenado ao pagamento de todas as custas e despesas processuais que envolvam a presente lide, inclusive ao pagamento de honorários advocatícios. 
 
 “Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé com o autor, réu ou interveniente. ” 
 Portanto não há que sentido de existir execução ao Embargante, visto que ficou demonstrado a sua ilegitimidade no polo passivo da ação e a inexigibilidade da obrigação.
 
IV – DO PEDIDO
 Diante do exposto, requer:
Recebimento dos embargos distribuídos por dependência, execução de nº..., (art. 914 do CPC) e determinar a sua suspensão; 
Seja ouvido o embargado n prazo de 15 dias (artigo 920 do CPC);
Seja julgado procedente o pedido para acolher a preliminar de ilegitimidade passiva do embargante ou caso assim não entenda, a inexigibilidade do título de crédito, devendo o embargante ser excluído da execução e desfeita a penhora;
Que seja condenado ao pagamento dos Honorários de Sucumbência.
V – DAS PROVAS
 Requer a produção de provas por todos os meios admitidos em lei, além daqueles moralmente legítimos para provar suas alegações, especialmente prova documental. 
 Dá-se a causa o valor de R$ (VALOR DO BEM PENHORADO) 
 E, deferimento.
 Fortaleza/CE, data.
Advogado
OAB/XX

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