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Universidade Federal do Piauí - UFPI Campus Ministro Reis Veloso Disciplina: Bacteriologia Vibrio Neisseria Prof. Anna Carolina Toledo da Cunha Pereira Neisseria Gênero Vibrio l Bacilos Gram-negativos curvos l Oxidase-positivos l Flagelo polar l Compreende várias espécies (60sp) l Vibrio cholerae é a espécie mais importantel Vibrio cholerae é a espécie mais importante l Vibrio parahaemolyticus: papel crescente toxinfecções alimentares Vibrio cholerae • Família Vibrionaceae • Pequenas em forma de vírgula • Móveis com flagelo único polar • Anaeróbios facultativos • Temperatura de crescimento 15-42ºC• Temperatura de crescimento 15-42ºC • Tolerância a concentração alcalina • Morte em presença de ácidos • Toleram 6% de NaCl Vibrio cholerae l Vários grupos sorológicos – antígeno O • 140 sorogrupos – antígeno O • O1 e O139 - cólera l Homem – hospedeiro único Transmissão: água e alimentos contaminadosl Transmissão: água e alimentos contaminados l Pilus TCP – ligação do bacteriófago l Infecta a mucosa intestinal – toxina colérica (CT) l CT semelhante enterotoxina LT (E.coli) l Toxina ativa adenilato ciclase - liberação de eletrólitos e água Mecanismo de ação da enterotoxina Até 1 L de líquido por hora TCP e cep (fator de colonização) mantêm Vibrio aderida Manifestações clínicas Assintomática Diarréia branda a fatal Até 72 horas após infecção Diarréia aquosa e vômitos Diarréia com muco (fezes água de arroz) Desidratação Acidose metabólica Choque hipovolêmicoChoque hipovolêmico Diminuição da função renal Arritmia cardíaca Epidemiologia Distribuição mundial Sobrevivência em água contaminada e salgada Associação com moluscos Infecção 108 cloridria normal – 105 hipocloridria ou acloridria Intimamente relacionada à qualidade sanitária Vibrio cholerae Diagnóstico -Isolamento – fezes - Microscopia de campo escuro de fezes -Determinação de sorogrupo -Produção da toxina colérica - ELISA, sondas moleculares ou PCR.-Produção da toxina colérica - ELISA, sondas moleculares ou PCR. Tratamento -Reposição de líquidos -Antibióticos. Vacina anti-coléra Composição : Bacteria viva atenuada (deleção do gene da sub da toxina) Indicação: Crianças a partir dos 2 anos de idade, controle da coléra epidêmica, viajantes Dose : Única oral, revacinação entre 6 meses e 3 anos Imunidade e eficácia: 50% Efeitos adversos: Diarréia leve (2%), nauseas e dores abdominais Características gerais - Diplococos Gram-negativos - aeróbios - imóveis - Não formam endosporos - Catalase e oxidase-positivos Neisserias - Não formam endosporos - Catalase e oxidase-positivos - Homem - único hospedeiro natural - Transmissão: via gotículas de secreções do trato respiratório - Microbiota da nasofaringe - Produzem ácidos: degradação oxidativa da glicose e Neisseria meningitidis (meningococo) - Produzem ácidos: degradação oxidativa da glicose e maltose - Fatores de virulência: cápsula, pili, endotoxina -Crianças protegidas até 6 meses (Ac maternos) -Incidência em crianças menores de 2 anos -Imunidade pela colonização de outras sp de Neisserias - Doença mundialmente endêmica -Surtos: introdução de novas cepas -Números divergentes de portadores assintomáticos Neisseria meningitidis (meningococo) Meningite: dor de cabeça, febre, enrijecimento nuca Meningococcemia: septicemia – lesões em orgãos e pele Artrite e pneumonia Diagnóstico: Coloração de Gram do líquido cefalorraquidiano Coloração do sangue: valor limitado Cultura: é definitiva, mas organismos são fastidiosos T.-Martin e chocolate Tratamento: Penicilina Resistência a sulfonamidas é comum - Homem único hospedeiro natural - Transmissão principalmente por contato sexual - Produzem ácidos: degradação oxidativa da glicose Fatores de virulência: -Pili: linhagens não-piliadas são normalmente avirulentas Neisseria gonorrhoeae Fatores de virulência: -Pili: linhagens não-piliadas são normalmente avirulentas -Opa: intermedeia a forte ligação a células eucarióticas -Por: inibe a fusão do fagolisossoma -Rmp: protege outros antígenos (Por, LOS) dos anticorpos -LOS (endotoxina): estimula resposta inflamatória -Protease IgA-s: degrada a imunoglobulina A -b-lactamase: degrada anel b-lactâmico na penicilina -DST muito comum -Mulheres adquirem com mais freqüência -Mulheres são freqüentemente assintomáticas (~50%) Homem: secreção purulenta na uretra, disúria Mulher: infecção da endocervice com secreção e disúria. Gonococcemia: infecções de pele, articulações e septicemias Neisseria gonorrhoeae Mulher: infecção da endocervice com secreção e disúria. Gonococcemia: infecções de pele, articulações e septicemias Conjutivite e oftalmias neonatais Diagnóstico: -Coloração de Gram de amostras uretrais: confiável somente para homens sintomático. -Microscopia – interior de leucócitos - Cultura: meio seletivo (Thayer-Martin). Organismo fastidioso Tratamento: Ceftriaxona, ciprofloxacina, ofloxacina. Penicilina deve ser evitada
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