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BASES DO ECG NORMAL EXAMES COMPLEMENTARES: RX tórax, ECO (transtorácico e transesofágico), teste ergométrico, Holter e Loop, TC, ressonância nuclear magnética, cintilografia miocárdica, cineangiocoronariografia. RX TÓRAX Não é imagem 3D, por isso necessita ser feito o rx em duas posições. Serve para avaliar o tamanho do coração (dificuldade para bombear causa hipertrofia), acúmulo de líquido, edema, diferenciar dispneia e dor torácica (se partem do coração ou do pulmão). 3 “bem”: bem penetrado (visualiza bem vértebras no 1/3 superior e não tão bem no 2/3 inferiores); bem inspirado (9 a 10 espações instercostais); bem centrado (bordas mediais das clavículas equidistantes do centro da coluna). 3 “sem”: sem artefatos, sem escápula e sem cortes. INDÍCE CARDIOTORÁCICO < 0,5= NORMAL >= 0,5= CARDIOMEGALIA O ELETROCARDIOGRAMA Registro da atividade elétrica do coração Contração muscular (alterações elétricas) Atividades são captadas pelos eletrodos colocados na pele do corpo Paciente deve estar relaxado CORAÇÃO: ponto de vista elétrico- 2 câmaras (átrios e ventrículos) Massa muscular dos átrios é pequena: atividade elétrica pequena -> onda P (contração atrial). Massa muscular dos ventrículos é grande: atividade com grande deflexão: QRS (despolarização ventricular – sístole) e T (repolarização ventricular - diástole). Atividade elétrica se inicia no nó SA Se propaga pelo átrio isolado do ventrículo e chega até o nó AV (atraso natural): onda P Inicia a propagação pelos ventrículos (tecidos de condução rápida “fios”) •Se a primeira deflexão for negativa (para baixo): Q •Deflexão positiva (para cima):R (pode ou não ser precedida de Q) •Deflexão negativa após o R: S (pode ou não ser precedida de Q) TEMPOS E VELOCIDADES Registro de velocidade é padronizada (25mm/s) Cada quadrado grande dura 0,20 seg ou 200ms = 5 quadrados/seg = 300 quadrados/min -> avaliar a FC Ritmo REGULAR: 1 300bpm; 2 150bpm; 3 100bpm; 4 75bpm; 5 60bpm; 6 50bpm Ritmo IRREGURAR: divide 300 pelo nº de ou 1500 pelo nº de Distância entre as partes = tempo de conduçãoDerivação = retrato da atividade elétrica 4 eletrodos: 1 para cada braço e perna 6 eletrodos no tórax Compara os eventos detectados por cada eletrodo = Olham o coração de ângulos diferentes REGISTRANDO O ECG 1: V1 – V6 (ventricular- 6 posicionamentos) 2: LA (braço esquerdo) 3: RA (braço direito) 4: RL (perna direita) 5: LL (perna esquerda) POSICIONAMENTO: V1: Borda esternal no 4° EID V2: Borda esternal no 4° EIE V3: Eletrodo entre V2 e V4 V4: 5° EIE na linha hemiclavicular V5: No mesmo nível de V4 porém na linha axilar anterior V6: Mesmo nível de V5, porém na linha axilar média O ECG DE 12 DERIVAÇÕES Saber: cada derivação “olha” o coração de um ângulo Vemos o impulso elétrico sob vários ângulos São elas: DI, DII, DIII, aVR, aVL e aVF (periféricas); V1, V2, V3, V4, V5 e V6 (precordiais) TRIÂNGULO DE EINTHOVEN Impulso vai em direção ao polo positivo- derivação (aproxima): traçado para cima Impulso vai em direção ao polo negativo- derivação (afasta): traçado para baixo ONDA P Até 2,5 mm de largura Não deve conter entalhes INTERVALO PR Início da P até o início do QRS (normal de 3 a 5mm) Reflete a pausa que ocorre no nódulo AV COMPLEXO QRS A morfologia (para a derivação observada) e duração do QRS (dura até 3mm) Ausência de Q patológicas (< 25mm em V5 e V6 e < 1mm de comprimento) Amplitude (<25mm em V5 e V6 e < 20mm em DI e aVL) SEGMENTO ST Juntamente com a onda T (e U) refletem o momento de repolarização ventricular (entre final do QRS e início da T) Sob condições normais é isoelétrico (mesma linha de base entre as deflexões do ciclo e do segmento PR) Seu desnivelamento está associado à isquemia miocárdica (quando significativo em derivações que visualizem a mesma superfície) ONDA T E ONDA U Juntamente com a segmento ST refletem o momento de repolarização ventricular T: Normalmente invertida em aVR e V1(V2 em jovens) T: Assimétrica: porção ascendente mais lenta que a descendente U: Mesma polaridade de U, porém amplitude bem menor INTERVALO QT Representa o tempo somado da despolarização e repolarização (Entre início do QRS e final da T) Necessidade de corrigir para a FC (Formula de Correção: Bazzet e Fredericia)- Normalmente entre 350 a 450ms Alteração na duração pode propiciar o surgimento de arritmias malígnas
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