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Aula 15 Portugus Aula 03

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CURSO ON-LINE – PACOTE DE EXERCÍCIOS PARA O BANCO DO BRASIL 
LÍNGUA PORTUGUESA – PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 
AULA 3 
www.pontodosconcursos.com.br 1
Olá! 
Esta é mais uma aula do pacote de exercícios para o Banco do 
Brasil. Hoje analisaremos algumas questões da FCC que tratam da regência 
de verbos e nomes e também da ocorrência da crase. São dois assuntos 
importantíssimos! Você não deve ir para a prova sem conhecer a principais 
regras sobre eles. Aproveite os exercícios seguintes para fazer uma boa 
revisão da matéria. 
1. (FCC/2009/TRT 7ª Região/Analista Judiciário) Está correto o emprego 
do elemento sublinhado na frase: 
Os impulsos missionários, de que o autor não se mostra carente, 
poderiam levá-lo a combater a fome do mundo. 
Comentário – O pronome relativo “que” substitui o termo antecedente 
“impulsos missionários”. Esse termo, por sua vez, completa o sentido do 
nome transitivo “carente” (carente de quê?). Percebeu a relação entre o 
nome carente (de algo) e o verbo carecer (de algo)? Escrita de outra 
forma, a oração adjetiva fica assim: “o autor não se mostra carente de 
impulsos missionários”. 
Resposta – Item certo 
2. (FCC/2009/TRT 7ª Região/Técnico Judiciário) A busca por explicações 
para os diversos matizes da personalidade... (início do texto) 
A mesma regência assinalada acima NÃO está caracterizada na 
expressão: 
a) a influência dos hábitos e do estilo de vida. 
b) na formação da personalidade. 
c) produto apenas do ambiente. 
d) uma reação à série de barbaridades. 
 
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e) em vários países da Europa. 
Comentário – O sentido do substantivo “busca” é satisfeito com a 
introdução de um complemento obrigatoriamente preposicionado (“por 
explicações”). Procure, dentre as opções, qual alternativa tem um nome que 
não exige um complemento preposicionado para encerrar o seu significado. 
Alternativa A: o substantivo INFLUÊNCIA exige a 
preposição DE (dos hábitos... do estilo). 
Alternativa B: o substantivo FORMAÇÃO exige a preposição 
DE (da personalidade). 
Alternativa C: o substantivo PRODUTO exige a preposição 
DE (do ambiente). 
Alternativa D: o substantivo REAÇÃO exige a preposição A 
(a + a série = à série). 
Alternativa E: o substantivo PAÍSES não exige 
complemento, pois possui sentido completo, o termo “da Europa” é seu 
adjunto nominal. Portanto aqui está a resposta procurada. 
Resposta – E 
Atenção especial deve ser dada aos nomes transitivos que regem 
preposição A, por possibilitarem a ocorrência de crase. Além disso, a 
omissão ou o uso inadequado da preposição trazem prejuízo à frase 
Há bons dicionários que nos orientam a utilizar as preposições 
adequadamente. Um deles é o Dicionário prático de regência nominal, do 
professor Celso Pedro Luft. É importante lê-los. 
3. (FCC/2009/TJ-PI/Analista Judiciário) Está correto o emprego do 
elemento sublinhado na frase: 
a) Os operadores controlam um capital especulativo, em cujos 
rendimentos representam uma incógnita. 
 
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b) São impulsos eletrônicos, sobre os quais há pouco ou nenhum controle, 
que comandam as operações das bolsas. 
c) Os operadores das bolsas preferem apostar do que investir dinheiro em 
empreendimentos mais produtivos. 
d) A idade dos operadores das bolsas sugere o ímpeto de que as 
operações de investimento são executadas. 
e) Os adeptos da física quântica julgam que o acaso é também um 
princípio, do qual o comportamento da matéria não é alheio. 
Comentário – Na alternativa B, o pronome relativo “os quais” substitui o 
termo “impulsos eletrônicos”, o qual complementa o sentido do nome 
transitivo “controle”, o que justifica a presença da preposição “sobre”: ...há 
pouco ou nenhum controle sobre os impulsos eletrônicos (= os 
quais). 
Alternativa A: não há justificativa para o uso da preposição 
“em” diante do pronome relativo “cujo” que estabelece uma relação de 
posse/dependência entre os termos “capital especulativo” (antecedente) e 
“rendimentos” (consequente). Observe: ...rendimentos do capital 
especulativo representam uma incógnita. 
Alternativa C: por enquanto, aceite que o verbo preferir 
não admite elementos de comparação nem de intensificação, como a 
expressão “do que” empregada antes do verbo “investir”. Esse verbo rege 
preposição a (preferir uma coisa a outra): “Os operadores das bolsas 
preferem apostar a investir dinheiro...”. Mais à frente voltarei a falar desse 
verbo. 
Alternativa D: veja a correção, que requer a troca da 
preposição: “...sugere o ímpeto com que as operações de investimento são 
executadas”. 
Alternativa E: fique de olho no segmento “...do qual o 
comportamento da matéria não é alheio”. O pronome relativo “o qual” é o 
complemento do nome “alheio” e substitui o antecedente “princípio”. Ocorre 
 
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que a regência nominal de “alheio” requer a preposição a e não de, como foi 
utilizada: “...ao qual o comportamento da matéria não é alheio”. 
Resposta – B 
4. (FCC/2009/TRT 4ª REGIÃO/Analista Judiciário) Está correto o emprego 
do elemento sublinhado na frase: 
A produção e difusão de imagens constituem operações em que hoje 
todos têm fácil acesso. 
Comentário – O substantivo “acesso” é transitivo, rege preposição a e não 
“em”, tem seu significado complementado pelo pronome relativo “que”, 
substituto semântico do antecedente “operações” (...hoje todos têm fácil 
acesso a operações). 
Resposta – Item errado. 
5. (FCC/2009/TRT 3ª Região/Analista Judiciário) Está correto o emprego 
do elemento sublinhado na frase: 
Cláudio realizou várias aproximações de cujos riscos era consciente. 
Comentário – O adjetivo “consciente” requer um complemento regido pela 
preposição “de” (consciente de quê?). Parte desse complemento é retomado 
pelo pronome relativo “cujos” (riscos de aproximações). Isso justifica a 
preposição diante dele: “[Cláudio] era consciente dos riscos de 
aproximações”. 
Resposta – Item certo. 
6. (Cespe/IRBr/Diplomata/2009) 
O que é o que é? 
 
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1 Se recebo um presente dado com carinho por pessoa 
de quem não gosto — como se chama o que sinto? Uma 
pessoa de quem não se gosta mais e que não gosta mais da 
4 gente — como se chama essa mágoa e esse rancor? Estar 
ocupado, e de repente parar por ter sido tomado por uma 
desocupação beata, milagrosa, sorridente e idiota — como se 
7 chama o que se sentiu? O único modo de chamar é perguntar: 
como se chama? Até hoje só consegui nomear com a própria 
pergunta. Qual é o nome? e é este o nome. 
Clarice Lispector. A descoberta do mundo. 
Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 199. 
No título do texto, as duas ocorrências da forma verbal “é” são 
sintaticamente equivalentes. 
Comentário – A classificação de um verbo em transitivo direto, 
transitivo indireto, transitivo direto e indireto, intransitivo ou de ligação 
dependerá das relações semântico-sintáticas entre os termos da 
oração. 
Perceba, preliminarmente, que o título do texto é composto 
por duas orações: 
(1) O que é o... 
(2) ...que é? 
Notoriamente, trata-se de um período composto por 
subordinação. A primeira oração é aprincipal; a segunda, subordinada. Esta 
– repare bem – é introduzida pelo pronome relativo “que”. Portanto, é uma 
oração subordinada adjetiva. 
O verbo da primeira oração (“é”) liga o predicativo “o” 
(pronome demonstrativo substantivo) ao sujeito “que”. Em uma análise 
semântico-sintática, portanto, ele ocorre como verbo de ligação, copulativo, 
 
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não nocional. O mesmo verbo, na segunda oração, não faz esse tipo de 
“ponte”. Ressalte-se que nela nem existe adjetivo, substantivo ou pronome 
substantivo desempenhando a função de predicativo do sujeito. Em (2), o 
verbo é tomado como intransitivo, nocional. 
Resposta – Item errado. 
7. (FCC/2010/TRE-AL/Técnico Judiciário) ... a sua capacidade de encarnar 
valores e princípios... 
A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado 
acima é: 
a) Mas ela contribui para a formação da própria essência da democracia ... 
b) Afinal, a democracia repousa sobre a ficção ... 
c) O consentimento de todos seria a única garantia indiscutível ... 
d) ... mais as sociedades produzem conflitos ... 
e) ... e necessitam de lideranças ... 
Comentário – O verbo “encarnar” teve seu sentido complementado por um 
termo (“valores e princípios”) sem preposição. É, pois, verbo transitivo 
direto (VTD). 
Observe que os verbos “contribui” (contribui para quê?), 
“repousa” (repousa sobre o quê?) e “necessitam” (necessitam de quê?) 
reclamam complementos regidos por preposição. Eles são transitivos 
indiretos. 
Na alternativa C, o verbo “seria” funciona como o elo entre o 
sujeito (“o consentimento de todos”) e o seu predicativo (“garantia”). E, 
pois, um verbo de ligação. 
Resposta – D 
 
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8. (FCC/2010/TRE-AM/Técnico Judiciário) ... a Amazônia representa mais 
da metade do território brasileiro ... (2º parágrafo). 
A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento exigido pelo 
verbo grifado acima é: 
a) Essa visão mudou bastante nas últimas duas décadas... 
b) O vapor de água (...) responde por 60% das chuvas... 
c) ... que caem nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. 
d) ... pois o destino da região depende muito mais de seus habitantes. 
e) ... porque terão orgulho de sua riqueza natural, única no mundo. 
Comentário – Estamos diante de outro verbo cujo sentido é 
complementado por um termo sem preposição: “mais da metade do 
território brasileiro”. Portanto o verbo representar também é um VTD. 
A mesma regência é notada no emprego do verbo ter na 
alternativa E (ter o quê?). O termo “orgulho de sua riqueza natural” é seu 
objeto direto. 
Nas alternativas A e C, notamos verbos intransitivos 
(“mudou” e “caem”). Nas alternativas B e D, há verbos transitivos indiretos 
(“responder por” e “depende (...) de”). 
Resposta – E 
9. (FCC/2010/TRF 4ª Região/Analista Judiciário) Houve muitas discussões 
sobre medidas para se minimizar o aquecimento global, já que todos 
consideram o aquecimento global uma questão crucial para a 
humanidade, embora poucos tomem medidas concretas para reduzir o 
aquecimento global, não havendo sequer consenso quanto às verbas 
necessárias para mitigar os efeitos do aquecimento global. 
Evitam-se as viciosas repetições do período acima substituindo-se os 
elementos sublinhados, na ordem dada, por: 
 
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a) consideram-lhe - o reduzir - mitigar-lhe seus efeitos 
b) lhe consideram - reduzi-lo - mitigá-los aos efeitos 
c) o consideram - reduzi-lo - mitigar-lhe os efeitos 
d) consideram-no - reduzir-lhe - mitigar-lhes os efeitos 
e) o consideram - reduzir-lhe - mitigar-lhe os efeitos 
Comentário – A “chave” para resolver esta questão é saber qual a regência 
dos verbos envolvidos. Como transitivos diretos, as formas verbais 
“consideram” e “reduzir” reclamam objeto direto, função que é 
desempenhada pelo termo “o aquecimento global”. Quando completam 
verbos, os pronomes oblíquos o(s) e a(s) funcionam como objetos 
diretos; já o pronome lhe(s) funciona como objeto indireto. Perceba que 
somente na alternativa C os sentidos desses verbos são complementados 
pelo pronome oblíquo adequado: “o”. Registre-se que, quando um verbo 
termina por -R, -S ou –Z (como o verbo “reduzir”, por exemplo), a 
consoante final desaparece e os pronomes oblíquos o(s) e a(s) recebem a 
letra l (“reduzi-lo”). 
Tenha cuidado com o complemento do verbo “mitigar”, 
também transitivo direto (mitigar algo). O pronome oblíquo “lhe” que se liga 
a ele por meio do hífen funciona sintaticamente como adjunto adnominal 
do termo “os efeitos”. Semanticamente, equivale à expressão “do 
aquecimento global” e denota ideia de posse, como no exemplo a seguir: 
Cortou-me os cabelos = Cortou meus cabelos. 
Resposta – C 
10. (FCC/2010/TRE-AL/Técnico Judiciário) ... encarregadas de fazer com 
que as rotinas administrativas essenciais à vida em comum sejam 
realizadas com certa eficiência e autonomia. (final do texto) 
A expressão grifada acima preenche corretamente a lacuna da frase: 
 
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a) Muitos políticos duvidavam ...... fosse possível chegar a um consenso 
naquela questão. 
b) A prática política . .... os idealistas sonhavam mostrou-se ineficaz 
diante de tantos conflitos. 
c) O regime democrático, ...... são respeitadas as liberdades individuais, 
foi finalmente restabelecido naquele país. 
d) Esperava-se apenas a publicação oficial das normas . ..... se marcasse a 
data das eleições. 
e) Nem sempre, em um regime democrático, são tomadas as decisões 
..... a maioria espera. 
Comentário – Analise com cuidado a segunda alternativa. Nela há uma 
oração principal (“A prática política mostrou-se ineficaz diante de tantos con-
flitos”) e uma subordinada adjetiva restritiva (“...os idealista sonhavam”). A 
gora me responda: os idealistas sonhavam com quê? Eles sonhavam com a 
prática política , termo que deve ser retomado pelo 
pronome relativo que e regido pela proposição com. Observe: “A prática 
política com que os idealistas sonhavam mostrou-se ineficaz diante de 
tantos conflitos”. 
As outras opções devem ser assim preenchidas: 
A: “...de que...”; 
C: “...em que...”; 
D: “...para que...”; 
E: “...que...”. 
Resposta – B 
11. (FCC/2009/TJ-AP/Analista Judiciário) Está correto o emprego de ambos 
os elementos sublinhados na frase: 
a) Otário é você, que confia de que Obama faça um governo competente, 
de cujo não há ainda qualquer indício. 
 
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b) Prefira-se morar em Beverly Hills do que morar em Darfur; a esta 
região falta tudo o que aquela não falta. 
c) Esses doutores, de cujo pessimismo todos conhecem, estão sempre 
aplicados com a difusão fascinada dos horrores. 
d) É como se a barbárie e a crueldade, às quais esses doutores assistem 
com indiferença, fossem fenômenos cujo horror devesse ser 
naturalizado. 
e) O autor está convicto que tais doutores representam um radical 
pessimismo, de cujo parecem orgulhar-se de ostentar. 
Comentário – É importante notar as construções sintáticasque envolvem 
pronome relativo e verbos (ou nomes) que pedem complemento 
preposicionado. As preposições, além de terem que corresponder ao regime 
do verbo (ou nome), devem ser empregadas antes do pronome relativo. 
Alternativa A: o verbo confiar repele a preposição “de” 
(confiar em quê?). Ressalte-se que a preposição pode ser dispensada 
quando o complemento verbal for uma oração: “...confia que Obama 
faça...”. A preposição “de” que antecede o relativo “cujo” está bem 
empregada, pois é reclamada pela regência do no nome “indício” (indício de 
quê?). Mas o relativo “cujo” não é apropriado, visto que não estabelece 
relação de posse/dependência entre termos antecedente e consequente. 
Alternativa B: vamos aproveitar e verificar o regime do 
verbo preferir. 
VTDI (seu complemento indireto é regido pela preposição 
A): Prefiro cinema a televisão. Prefiro o cinema à (a + a) 
televisão. (CERTO). Prefiro mais cinema do (de + o) que 
televisão. (ERRADO). 
Obs.: O significado de PREFERIR não admite gradações 
(mais... que; menos... que; tanto... quanto). Além disso, a preposição que 
rege seu complemento indireto é, obrigatoriamente, A. 
 
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Observe ainda a ausência da preposição A antes do relativo 
“aquela”: “...a esta região falta tudo o [= aquilo] que [a] aquela não falta.” 
(o verbo faltar aqui é bitransitivo: algo falta a alguém/algo). A fusão da 
preposição A com o A inicial do pronome relativo aquela origina o 
fenômeno linguístico conhecido como crase, a qual é indicada pelo acento 
grave: àquela. 
Alternativa C: “...de cujo pessimismo todos conhecem...”. O 
verbo conhecer é VTD (conhecer algo/alguém), o que desautoriza o emprego 
da preposição “de” antes do pronome relativo “cujo”. 
Alternativa D: vamos conferir os regimes do verbo assistir. 
a) Transitivo indireto com sentido de VER, OBSERVAR; 
seu complemento é regido pela preposição A: Assistimos 
ao final do campeonato. 
b) Transitivo indireto com sentido de COMPETIR, CABER, 
TER DIREITO; seu complemento também é regido pela 
preposição A: Não assiste ao professor reclamar tanto. 
c) Transitivo direto ou transitivo indireto (neste caso, 
exige preposição A) com sentido de SOCORRER, 
PRESTAR ASSISTÊNCIA: O médico assistiu a vítima. 
Igualmente correta estaria a construção: O médico 
assistiu à vítima. Reparem o acento grave indicativo de 
crase (fusão da preposição A com o artigo feminino 
A(S) que antecede substantivo de mesmo gênero 
gramatical). 
d) Intransitivo com sentido de MORAR, RESIDIR: Há cinco 
anos resido em Brasília. Observem a presença da 
preposição “em” exigida pelo verbo e que introduz o 
adjunto adverbial de lugar (não confundam esse termo 
com objeto indireto). 
 
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Conclui-se, assim, que no segmento “...às quais esses doutores 
assistem [= ver, presenciar, observar]...” existe a presença da preposição 
“a” empregada diante do pronome relativo “as quais”, o que originou a forma 
“às quais”. 
Repare também que após o pronome relativo “cujo” não 
existe termo que exige preposição. 
Alternativa E: no segmento “...está convicto que tais 
doutores...”, faltou a preposição de (convicto de quê?). Por fim, no trecho 
“...de cujo parecem orgulhar-se de ostentar...” não há motivo para o 
emprego da preposição “de” e do pronome relativo “cujo”. 
Resposta – D 
12. (FCC/2010/TRE-AM/Técnico Judiciário) O funcionário . ... o chefe se 
dirigiu era a pessoa ...... todos confiavam. 
a) para quem - em que 
b) em que - com quem 
c) por quem - de que 
d) a quem - em quem 
e) de quem - a quem 
Comentário – Aos poucos você vai percebendo que a FCC gosta de explorar 
casos de regência que envolvem o emprego de pronomes relativos. 
Responda-me: quem se dirige, dirige-se a quem? Mais 
uma: quem confia, confia em quem? Pronto, assim fica fácil perceber que as 
preposições adequadas são, respectivamente, a e em. 
Resposta – D 
13. (FCC/2008/TRT 18ª Região/Técnico Judiciário) Pensam em novas 
formas de suprimento de energia ... (3º parágrafo) 
 
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O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima 
está na frase: 
a) Durante milênios convivemos com a convicção... 
b) Há outros ângulos do problema... 
c) ... que entopem as caixas de recepção de mensagens no mundo ... 
d) ... que a própria ONU criou diretrizes mundiais ... 
e) ... se haverá um limite para a internet ... 
Comentário – O verbo pensar foi utilizado como transitivo indireto (atente 
para a preposição “em” que introduz o seu complemento – objeto indireto). 
Regência semelhante possui o verbo conviver (conviver com...), na 
alternativa A. Nas outras alternativas, os verbos são transitivos diretos. 
Veja que interessante: 
CRER/ACREDITAR/PENSAR 
a) VTI (EM) Î Creio em você. // Acredito em você. // 
Penso em você. 
b) VTD = objeto direto oracional Î Creio que seremos 
aprovados. // Acredito que seremos aprovados. // Penso 
que seremos aprovados. 
Resposta – A 
14. (FCC/2008/TRT 18ª Região/Técnico Judiciário) Ganhos maiores também 
resultam em novos hábitos ... (início do 4º parágrafo) 
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima 
está na frase: 
a) A agricultura brasileira pode produzir mais ... 
b) ... que diminuíram depois de episódios de seca ... 
c) ... foi o aumento do uso do milho nos EUA para a produção de etanol. 
d) ... os exportadores têm obtido ganhos comerciais significativos. 
 
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e) ... para se ajustar às novas conjunturas. 
Comentário – Já conseguiu identificar a regência do verbo grifado? Veja: 
ganhos maiores resultam em quê? O complemento do significado do verbo é 
regido por preposição, pois resultar é um VTI, assim como ajustar (para se 
ajustar a quê?). 
Nas alternativas A e B, os verbos são intransitivos. 
Cuidado com a alternativa C, pois o termo preposicionado 
“do uso” complementa um nome (“aumento”) e não um verbo. 
Na alternativa D, o verbo obter foi usado como transitivo 
direto. 
Resposta – E 
15. (FCC/2009/TJ-PI/Técnico Judiciário) O Código de Defesa do Consumidor 
(CDC) atingiu sua maioridade plena em março de 2009 ... (início do 
texto) 
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima 
está na frase: 
a) ... serviu de inspiração para muitos países na construção de suas leis. 
b) ... que tanto os consumidores quanto as empresas estão mais 
conscientes e seletivos ... 
c) ... que a sociedade brasileira conta com mecanismos jurídicos 
adequados ... 
d) ... para aprimorar seu canal de comunicação com a clientela. 
e) ... pois ele é fonte de sustentabilidade para a sobrevivência de qualquer 
fornecedor. 
Comentário – Convenhamos: é ou não é uma questão fácil? O verbo 
sublinhado é transitivo direto (atingiu o quê?); seu complemento (“sua 
 
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maioridade plena”) é um objeto direto. Na letra D, o verbo “aprimorar” 
também é VTD. 
Nas alternativas A e C, os verbos são VTI (“serviu de” e 
“contacom”). Nas letras B e E, eles são VL (“estão” e “é”). 
Resposta – D 
16. (FCC/2009/TRT 3ª Região/Analista Judiciário) ... que prevalece no 
conhecimento do torcedor comum sobre os dados históricos. (3º 
parágrafo) 
A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado 
acima é: 
a) ... que homogeneíza todos os indivíduos. 
b) ... o sentimento tribal é muito forte ... 
c) ... acompanha o indivíduo por toda vida ... 
d) ... que (...) participam no rito das danças guerreiras. 
e) ... e estão espalhados por vários locais. 
Comentário – O verbo prevalecer (= exceder em importância; levar 
vantagem; vencer, preponderar, predominar) foi utilizado como transitivo 
indireto. Igual regência tem o verbo participar (= ter ou tomar parte 
de/em). 
Nas demais opções, os verbos são transitivos diretos (A e 
C) e de ligação (B e E). 
Resposta – D 
17. (FCC/2009/TJ-SE/Analista Judiciário) Invenções? Sempre houve 
invenções, assim como sempre houve quem interpretasse as invenções 
como lampejos de gênio, porém é mais sensato que não se atribuam às 
invenções características milagrosas. 
 
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Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os 
elementos sublinhados, na ordem dada, por: 
a) houve elas ? lhes interpretasse ? não se as atribuam 
b) houve-as ? as interpretasse ? não atribuam-se-lhes 
c) houve estas ? lhes interpretasse ? não lhes atribuam 
d) as houve ? intepretasse-lhes ? se não lhes atribuam 
e) as houve ? as interpretasse ? não se lhes atribuam 
Comentário – Boa questão, pois conjugou regência verbal com colocação 
pronominal. 
Os pronomes oblíquos átonos o(s) e a(s), como 
complementos de verbos, só funcionam como objetos diretos. Já o pronome 
lhe(s) funciona como objeto indireto. 
O verbo “houve” é transitivo direto e o termo “invenções” é 
seu objeto direto; o verbo “interpretasse” é transitivo direto e o termo “as 
invenções” é seu objeto direto. O pronome oblíquo utilizado na substituição 
só pode ser mesmo o pronome “as”, que, no texto, é atraído pelo advérbio 
“Sempre” e pelo pronome indefinido “quem”. Pronto, a questão está morta: 
letra E. 
Registre-se que o verbo “atribuam” é bitransitivo; os termos 
“às invenções” e “características milagrosas” são, respectivamente, objeto 
indireto e objeto direto. 
Resposta – E 
18. (FCC/2009/TRT 7ª Região/Técnico Judiciário) Órgãos públicos, 
entidades não-governamentais e até mesmo internautas engajados 
aderiram à novidade ... (1º parágrafo) 
A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o do 
grifado acima é: 
 
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a) ... que o governo havia fraudado as votações. 
b) ... e, cada vez mais, interagem com as chamadas redes sociais. 
c) Alguns movimentos ecológicos nasceram em redes... 
d) Seu sucesso impulsiona o debate sobre o uso de redes sociais na 
internet ... 
e) ... intensificando contato direto com eles. 
Comentário – O verbo aderir foi empregado como transitivo indireto 
(aderir a quê?). O termo “à novidade” é o seu objeto indireto. Caso 
semelhante ocorre com o verbo interagir(com quem/o quê?), na alternativa 
B. 
Nas alternativas A, D e E, os verbos são transitivos diretos: 
fraudar algo; impulsionar algo; intensificar algo. 
Na alternativa C, o verbo nascer dá a falsa impressão de 
ser transitivo indireto. Cuidado, pois o termo que o acompanha (“em redes”) 
funciona sintaticamente como um adjunto adverbial de lugar, apesar de ser 
regido por uma preposição (“em”). Aliás, fique atento com os verbos abaixo, 
que também são intransitivos e podem apresentar adjuntos adverbiais
regidos por uma preposição: 
MORAR/RESIDIR/SITUAR (vberbos estáticos, de permanência) 
VI (prep. EM): Ela reside na (em + a) rua Dr. Nilo Peçanha. (CERTO) / 
Ela reside à (a + a) rua Dr. Nilo Peçanha. (ERRADO) 
IR/CHEGAR (verbos dinâmicos, de movimento) 
VI (não admitem prep. EM com ADV. LUGAR) Î Vou à praia. // Cheguei 
ao Brasil. (certo) 
Vou na praia. // Cheguei no Brasil. (errado) 
Resposta – B 
 
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19. (FCC/2009/TRE-PI/Analista Judiciário) Esta tradição trabalha a ação 
política como uma ação estratégica ... (1º parágrafo) 
A frase em que o verbo exige o mesmo tipo de complemento que o 
grifado acima é: 
a) ... que identifica no predomínio do conflito o cerne dos fatos políticos. 
b) Neste contexto, política é guerra ... 
c) Recorrendo a metáforas do reino animal ... 
d) ... que obedece aos consagrados preceitos do "não matar" e do "não 
mentir" ... 
e) ... que a fraude é mais importante do que a força ... 
Comentário – A FCC usou o verbo trabalhar como transitivo direto 
(trabalhar algo). Com a mesma regência foi utilizado o verbo identificar, na 
alternativa A: “identifica (...) o cerne dos fatos políticos”. 
Nas alternativas B e E, os verbos de ligação unem os 
respectivos sujeitos (“política” e “fraude”) aos seus predicativos (“guerra” e 
“importante”). 
Nas alternativas C e D, os verbos “Recorrendo” e 
“obedece” são transitivos indiretos e regem preposição a. 
Frise-se que o verbo desobedecer segue a regência do 
verbo obedecer: VTI (prep. A): Obedeço a meu pai. Não desobedeça a seus 
pais. 
Resposta – A 
20. (FCC/2010/TCM-CE/ACE) Está clara e correta a redação deste livre 
comentário sobre o texto: 
a) O fato de haver tanta rotina numa repartição não implica de que um 
funcionário não deixe de cumprir seu ofício de escritor criativo. 
 
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b) O cronista sugere que mesmo o tédio que marca a vida de uma 
repartição pública pode ser um impulso para a criação literária. 
Comentário – Fique de olho na regência do verbo implicar que surge na 
primeira alternativa, pois há um erro. Para você entender, leia o que se 
segue sobre as possíveis regências que esse verbo pode assumir. 
I. VTD = acarretar, trazer consequência Î Teu nervosismo 
implicou a tua reprovação. 
II. VTI (com) = contender Î Ela implica muito com o seu 
irmão. 
III. VTI (em) = pronominal Î Implicou-se em situações 
delicadas. 
Na alternativa A, o sentido do verbo implicar é o que 
consta no item I; portanto é descabido o emprego da preposição “de” após 
ele. 
Resposta – B 
21. (FCC/2010/TCE-SP/Ag. da Fiscaliz. Financ.) Está plenamente adequado 
o emprego do elemento sublinhado na frase: 
a) Os dois tipos de transformação social com que o autor se refere no 
texto correspondem a aspirações populares. 
b) A convicção quanto a um direito subtraído é tamanha que há pobres em 
cuja crença é a de recuperarem o poder perdido. 
c) Ao autor não interessaram tanto as fábulas em si mesmas, mas os 
recados profundos, de que se mostrou um sensível intérprete. 
Comentário – Em se tratando de regência (nominal ou verbal), não basta 
empregar ou não uma preposição; é preciso empregar, se for o caso, a 
preposição adequada. Além disso, quando o termo regido for um pronome 
 
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relativo – e isso requer de você muita atenção –, a preposição deverá ser 
empregada antes dele. Vejaos esquemas abaixo. 
“com que o autor se refere” (quem se refere se refere a 
algo/alguém) 
Note, acima, que a preposição exigida pela forma verbal é a 
preposição a; o termo regido é o pronome relativo “que” (substituto da 
expressão “os dois tipos de transformação social”. 
“há pobres em cuja crença é a de recuperarem o poder 
perdido” 
Após o relativo “cuja” (que articula os termos “pobres” e 
“crença” numa relação de posse/dependência: crença dos pobres), não há 
nem verbo, nem nome que exija a preposição “em" empregada antes do 
relativo. 
“mas os recados profundos, de que se mostrou um sensível 
intérprete” 
Agora, o nome “intérprete” rege um complemento por meio 
da preposição “de” (intérprete de quê?). Esse complemento é o pronome 
relativo “que”, substituto da expressão “os recados profundos”. 
Resposta – C 
Eu julgo esta aula muito importante para o seu concurso. Por 
isso faço questão de frisar a regência de alguns verbos muito frequentes em 
provas de concursos. Ressalto, porém, que a correta identificação de seus 
regimes deve considerar o efetivo uso de cada um deles. 
ASPIRAR 
a) VTD = sorver, respirar: Gosto de aspirar o ar puro do campo. 
 
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b) VTI (prep. A) = desejar, almejar: O escriturário aspira ao cargo de 
gerente. 
INFORMAR/AVISAR/CIENTIFICAR/NOTIFICAR 
a) VTDI: Informei a prova ao aluno. Informei o aluno da (de + a) prova. 
ESQUECER/LEMBRAR 
a) VTD Î Esqueceu o livro. 
b) VTI (DE) = verbo pronominal Î Esqueceu-se do livro. 
c) VTI = a coisa esquecida torna-se sujeito, e a pessoa torna-se objeto 
indireto Î Esqueceu-me o livro. 
PAGAR/PERDOAR/AGRADECER/OFERECER/DAR/DOAR/ENTREGAR 
a) VTD = coisa Î Paguei a dívida. (o “a” é artigo) 
b) VTI (A) = pessoa Î Perdoou ao devedor. 
c) VTI (A) Î Perdoou a dívida ao devedor. 
VISAR 
a) VTD = mirar, ver Î O caçador visou o tigre. 
b) VTD = rubricar, dar visto Î O gerente visou o cheque. 
c) VTI = almejar, ter como objetivo Î Visamos ao bom ensino da 
linguagem. 
22. (FCC/2010/DNOCS/Agente Administrativo ) Muitos consumidores não se 
mostram atentos ...... necessidade de sustentabilidade do ecossistema 
e não chegam . .... boicotar empresas poluentes; outros se queixam de 
falta de tempo para se dedicarem . .... alguma causa que defenda o 
meio ambiente. 
As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, 
respectivamente, por 
 
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a) à - a - a 
b) à - a - à 
c) à - à - a 
d) a - a - à 
e) a - à - à 
Comentário – Primeira lacuna: o termo regente “atentos” é um nome trans-
itivo que exige complemento regido pela preposição a; o termo regido é um 
substantivo feminino que admite o artigo a. Estando satisfeitas as condições 
para a ocorrência da crase, ela deve ocorrer: à. Vou lhe dar uma dica de 
ouro: troque a palavra feminina por uma masculina; se você usa ao(s) para 
o masculino, use à(s) para o feminino. Observe: “...atentos ao necessit-
ado...” > “...atentos à necessidade...”. 
Segunda lacuna: a crase não ocorre antes verbo 
(“boicotar”): Começou a chover. O “a” é somente preposição. 
Terceira lacuna: a crase não ocorre antes de pronomes 
indefinidos (“alguma”): Ofereci um presente a alguém desta sala. O 
“a” é apenas preposição. 
Resposta – A 
23. (FCC/2010/TRE-AM/Técnico Judiciário) Sem nada perguntar . . 
ninguém, o rapaz dirigiu-se ...... um canto da sala, ...... espera de ser 
chamado pela atendente. 
a) a - a - a 
b) a - a - à 
c) a - à - à 
d) à - à - a 
e) à - a - a 
 
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Comentário – Primeira lacuna: a crase não ocorre antes de pronomes 
indefinidos (“ninguém”). O “a” é apenas preposição. 
Segunda lacuna: a crase não ocorre antes de artigo 
indefinido (“um”): Concedeu a bolsa de estudos a uma menina pobre. 
Você deve comparar o caso anterior com o caso seguinte, 
que constitui uma locução adverbial feminina e obriga o surgimento do 
acento grave indicativo de crase: Todos, à uma, aplaudiram a decisão do 
professor. 
Terceira lacuna: o acento indicativo de crase deve ser 
utilizado nas locuções adverbiais femininas, independentemente da 
relação entre termo regente e termo regido: Sairás às pressas. 
Resposta – B 
24. (FCC/2008/TRT 18ª Região/Técnico Judiciário) ... poluição equivalente à 
de 455.000 carros rodando normalmente durante um ano. 
(3º parágrafo) O emprego do sinal de crase no período acima pressupõe 
a presença de um pronome que substitui a expressão: 
a) a carros. 
b) a poluição. 
c) a fabricação e reciclagem. 
d) a gases do efeito estufa. 
e) a toneladas de dióxido de carbono. 
Comentário – A crase não ocorre antes de palavras masculinas: 
Comprou a prazo. / Dei aquela calça a este homem. Assim sendo, descarte 
imediatamente as alternativas A e D. 
A crase também não ocorre quando o A precede 
palavras femininas no plural: Respondeu a cartas pouco elogiosas. Aqui, 
existe apenas a preposição a, em decorrência da regência da forma verbal 
 
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“Respondeu”. A ausência do artigo feminino plural (as) precedendo o 
substantivo “cartas” amplia, generaliza, indetermina o alcance semântico 
dele. Em resumo, é o seguinte: nunca use crase na seguinte estrutura: 
singular (“a”) + plural (“cartas”). Descarte a opção E. 
A alternativa C traz uma proposta que torna a passagem 
incoerente (é ilógico pensar em fabricação e reciclagem de 455.000 carros 
rodando normalmente). 
Restou a segunda opção: “...equivalente a + a poluição...” 
Resposta – B 
25. (FCC/2009/TRT 2ª REGIÃO/Analista Judiciário) Atente para as seguintes 
frases: 
I. Não é possível estabelecer à medida que distancia um notório tímido de 
um notório extrovertido. 
II. Não assiste às pessoas extrovertidas o privilégio exclusivo de se 
fazerem notar; também as tímidas chamam a atenção. 
III. Ainda que com isso não se sintam à vontade, os tímidos costumam 
captar a atenção de todos. 
Justifica-se o uso do sinal de crase SOMENTE em 
a) II e III. 
b) I e II. 
c) I e III. 
d) I. 
e) III. 
Comentário – Item I: o verbo “estabelecer” é transitivo direto. A expressão 
“a medida” é o seu objeto direto. Como não existe a exigência da preposição 
a, a crase não tem vez. 
 
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Notou a maldade da FCC? Ela quis que você raciocinasse em 
função da locução conjuntiva “à medida que” (indica proporcionalidade). 
Nas locuções conjuntivas femininas o acento grave é obrigatório: À me-
dida que estudo, mais aprendo. / À proporção que vocês estudam, mais se 
aproximam da aprovação. 
Item II: o verbo “assiste” (termo regente) no sentido de 
cabe é transitivo indireto e rege preposição a. O termo regido “as pessoas 
extrovertidas” admite o artigo feminino. Use a dica que eu lhe dei: troque a 
expressão por uma palavra masculina: “...assiste aos homens...”. Então, 
lembrou-se da dica de ouro? 
Item III: constitui uma locução adverbial feminina, em 
que o surgimento do acento grave indicativo de crase é obrigatório. Res-
posta – A 
26. (FCC/2009/TRT7ª Região/Técnico Judiciário) Pela internet, um grupo 
de jovens universitários buscou a melhor formar de ajudar ...... vítimas 
de enchentes em Santa Catarina, e um deles foi ...... Itapema, disposto 
..... colaborar na reconstrução da cidade. 
As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, 
respectivamente, por: 
a) as - a - à 
b) as - a - a 
c) às - à - a 
d) as - à - à 
e) às - a - à 
Comentário – Primeira lacuna: o verbo “ajudar” (termo regente) é transitivo 
direto; seu complemento (“vítimas”) não é regido por preposição. O vocábulo 
“as” é apenas artigo. 
 
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Segunda lacuna: com nome de lugar, a crase ocorrerá se 
você puder aplicar a seguinte dica: vai A e volta da, crase há. Por outro 
lado, não haverá crase se a dica que dei não se concretizar: vai A e volta 
DE, crase para que?. Agora aplique esse ensinamento no caso concreto: vai 
a Itapema, volta de Itapema. Conclui-se que não há crase. 
Terceira lacuna: não há crase antes de verbo, conforme já 
foi falado aqui. 
Resposta – B 
27. (FCC/2009/TRT 15ª Região/Técnico Judiciário) 
A frase inteiramente correta quanto ao emprego ou ausência do sinal de 
crase é: 
a) O ensino permanente deve oferecer às pessoas os meios de superar 
obstáculos, para atingir os objetivos a que se propõem. 
b) Apesar da obrigatoriedade de crianças entre 7 e 14 anos irem a escola, 
boa parte delas é incapaz de escrever um bilhete à um amigo. 
c) Atender a todas as crianças, tornando-as capacitadas à uma vida digna 
e confortável, deve ser o objetivo maior de uma escola. 
d) Uma educação de qualidade oferece à qualquer pessoa as condições 
essenciais à entrada ou à permanência no mercado de trabalho. 
e) A medida que se avança na melhoria do sistema de ensino, é possível 
oferecer boas condições de trabalho à muitas pessoas. 
Comentário – Alternativa A: em “oferecer às pessoas”, o verbo é 
bitransitivo e pediu a preposição a para reger o objeto indireto; o 
substantivo “pessoas” admitiu o artigo as. 
Preciso comentar a passagem “a que se propõem”. É 
necessário ter cuidado com os pronomes relativos QUE e A QUAL. Em 
relação ao primeiro, a crase ocorrerá se o termo anterior a ele (seja verbo, 
 
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seja nome) reger preposição A e o termo seguinte for um dos pronomes 
demonstrativos A(S), AQUELA(S), AQUELE(S), AQUILO 
Dirigi-me às que estavam de serviço na recepção. 
Perceba que existe a contração da preposição A, exigida 
pelo verbo DIRIGIR-SE, com o pronome demonstrativo AS (= aquelas). 
Sou favorável à que chegou primeiro. 
Em relação ao pronome relativo A QUAL, a crase surgirá 
se o termo posterior a ele reger preposição A, que deverá ocupar posição 
imediatamente anterior ao pronome, contraindo-se com o A inicial que o 
integra. 
A festa à qual nos dirigimos começará agora. 
Alternativa B: no segmento “irem a escola”, é possível não 
empregar a crase, por atribuir ao substantivo “escola” valor semântico 
indefinido: Cristo não fazia jus a morte tão humilhante. No segmento 
“escrever um bilhete à um amigo”, a crase não existe, visto que se está 
diante de artigo indefinido. 
Alternativa C: também no segmento “capacitadas à uma 
vida digna”, a crase não ocorre, pois o vocábulo “uma” é artigo indefinido. 
Alternativa D: em “oferece à qualquer pessoa”, a crase 
também não existe, pois o pronome “qualquer” é indefinido. 
Alternativa E: a locução conjuntiva feminina “a medida 
que” deve receber o acento grave: à medida que. Além desse erro, há 
outro: nunca use crase na seguinte estrutura: singular (“a”) + plural 
(“muitas”): a muitas. 
Resposta – A 
 
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28. (FCC/2009/TRE-PI/Técnico Judiciário) Está correto o emprego ou a 
ausência do sinal de crase na frase: 
a) Consumidores menos abastados, com menor poder de negociação, 
submetem-se as exigências dos credores a fim de obterem crédito. 
b) Lado a lado com as conquistas econômicas, os estratos sociais mais 
baixos ascenderam a uma classe social superior. 
c) Os produtos destinados à classes sociais de maior poder aquisitivo 
estão a disposição da classe C, por conta do crédito fácil. 
d) O poder público busca atender, à todo momento, com medidas 
pertinentes, as necessidades das classes mais desfavorecidas. 
e) A mídia estampa de maneira persuasiva e à qualquer hora produtos 
destinados à uma classe emergente cada vez maior. 
Comentário – Alternativa A: o verbo submeter-se (termo regente) requer 
preposição a para reger seu complemento; o substantivo “exigências” admiti 
o artigo as. Estando satisfeitas as condições para a ocorrência da crase, o 
acento grave deve ser empregado: “submetem-se às exigências”. 
Alternativa B: construção correta. Em “Lado a lado”, a crase 
não ocorre porque a preposição a se encontra entre palavras idênticas. 
Veja outro exemplo: Perdeu o gol cara a cara com o goleiro. A crase 
também não ocorre antes de artigo indefinido: “ascenderam a uma 
classe social superior”. 
Alternativa C: nunca use crase na seguinte estrutura: 
singular + plural; repare o erro: “destinados à classes sociais”. Já no 
segmento “a disposição da classe C” faltou o acento grave, que ocorre 
obrigatoriamente nas locuções prepositivas femininas. Veja outros 
exemplos: Vivia às expensas do (de + o) tio. / A polícia saiu à procura da 
(de + a) quadrilha. 
 
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Alternativas D e E: a crase não ocorre diante de palavra 
masculina nem de sentido indefinido: “à todo momento”; “à qualquer 
hora”; “destinados à uma classe emergente”. 
Resposta – B 
29. (FCC/2009/TRE-PI/Analista Judiciário) A frase inteiramente correta, 
considerando-se a presença ou a ausência do sinal de crase, é: 
a) A mentira, mesmo justificada por certas circunstâncias, pode ser 
desmascarada à qualquer momento, à vista dos fatos apresentados. 
b) Submetida a avaliação da opinião popular, a política deve pautar-se 
pela lisura e pela veracidade voltadas para à resolução de conflitos. 
c) Quanto a defesa da ética, ela é sempre necessária, à fim de que a ação 
política seja vista como verdadeira representação da vontade popular. 
d) Os governados, como preceituam as normas democráticas, têm direito 
a informações exatas e submetidas à verdade dos fatos. 
e) A verdade dos fatos políticos está subordinada, segundo pensadores, à 
uma lógica particular, à depender dos objetivos do momento. 
Comentário – Alternativa A: a crase não ocorre diante de palavra de 
sentido indefinido: “desmascarada à qualquer momento”. Por outro lado, 
está bem empregado o acento grave no segmento “à vista dos fatos 
apresentados”, por se tratar de uma locução prepositiva feminina: “à 
vista de”. 
Alternativa B: lembra-se daquela dica de ouro? Vamos 
aplicá-la ao caso seguinte: “Submetida a avaliação” > “Submetida ao 
avaliador”. Pronto, está constatada a ocorrência da crase, que não foi 
indicada pela FCC. 
Analise agora a próxima construção: “voltadas para à 
resolução”. A crase não ocorre com outra preposição que não seja a ou 
até. Veja outros exemplos: Ele o esperava desde as oito horas. / O trabalho 
 
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ficará pronto após as seis horas. Quando o a (artigo) vem precedido pela 
preposição até, a crase é facultativa. 
Correu até a (à) árvore. 
Se pensarmos na frase Correu até o poste, por exemplo, 
perceberemos que a preposição a (“...até ao poste”) não foi empregada 
comcomitantemente à preposição “até”. Daí vem a alegação de que o 
emprego da preposição a é facultativo em casos semelhantes. 
Alternativa C: aplique a dica de ouro no segmento 
“Quanto a defesa” Æ “Quanto ao defensor”. Se você usa ao(s) para o 
masculino, deve usar à(s) para o feminino: “Quanto à defesa”. Já a locução 
prepositiva “à fim de” não recebe crase, pois a base é uma palavra 
masculina “[o] fim”. Que fique bem claro que, com as locuções 
prepositivas, conjuntivas e adverbiais, a crase só ocorre se a base for uma 
palavra feminina: à vista/a prazo – à medida que/a não ser que – à procura 
de/a propósito de. 
Alternativa E: em “subordinada (...) à uma lógica 
particular”, o acento grave não deve ser empregado, pois a crase não ocorre 
diante de palavra de sentido indefinido (“uma” = artigo indefinido). A crase 
também não ocorre diante de verbo; perceba o erro: “à depender dos 
objetivos do momento”. 
Resposta – D 
30. (FCC/2008/TRF 5ª Região/Analista Judiciário) Há rigorosa observância 
das normas que determinam o uso do sinal de crase em: 
a) A medida que afere o otimismo pode também avaliar o pessimismo, 
pois àquela ou à esta sensação corresponde alguma dose de idealismo. 
b) O texto não nos leva à paradoxos gratuitos, mas à necessidade de 
reconhecer uma intersecção entre o otimismo e o pessimismo. 
 
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c) Cabe às pessoas decidir, à cada experiência, se lhes convém entregar-
se à determinada sensação, a determinado humor. 
d) O otimismo não fica à léguas do pessimismo; tendem ambos à 
convergir, conforme comprovam nossas próprias experiências. 
e) Não assiste às ciências positivas o direito de aspirar à definição cabal da 
fronteira entre o pessimismo e o otimismo. 
Comentário – Alternativa A: a locução feminina conjuntiva à medida 
que deve receber o acento grave. Observe que a FCC não o empregou. Em 
relação ao segmento que surge depois da vírgula, melhor é reescrevê-lo na 
ordem direta: “pois alguma dose de idealismo corresponde àquela ou à esta 
sensação”. Realmente, o verbo “corresponde” requer preposição a para 
reger seus complementos (corresponde a quê?). Essa preposição, ao se unir 
ao a inicial do pronome demonstrativo “aquela”, dá origem ao fenômeno 
linguístico conhecido como crase: “àquela’. Todavia, a crase não ocorre 
antes dos pronomes demonstrativos esta, essa. Veja outro exemplo: 
Chegamos a esta cidade há cinco anos. 
Alternativa B: eu já disse aqui que a crase não ocorre na 
estrutura singular + plural. Perceba o erro da FCC: “à paradoxos”. Mesmo 
que você tivesse se esquecido desse ensinamento, bastaria perceber que a 
palavra “paradoxos” é masculina, o que também impede a ocorrência da 
crase. 
Quanto ao último caso, preste atenção no que vou lhe dizer. 
Antes de nomes masculinos, a crase só irá ocorrer se pudermos subentender 
as expressões moda de, maneira de: 
Cortou cabelo à (maneira de) príncipe Danilo. 
Usava sapatos à (moda de) Luís XV. 
Alternativa C: não há crase antes de palavras de sentido 
indefinido: “à cada experiência”, esse é um dos erros da terceira opção. O 
outro é o uso do acento grave no segmento “entregar-se à determinada 
 
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sensação, a determinado humor”. Essa veio de graça!!! Repare que, logo a 
seguir, a banca utilizou uma expressão masculina sem a ocorrência de ao. 
Bem, se não ocorreu ao para o masculino, também não deveria ter ocorrido 
à para o feminino. 
Alternativa D: “à léguas” Æ não há crase na estrutura 
singular + plural. Ela também não ocorre antes de verbo: “à convergir”. 
Não é raro as bancas usarem a expressão a partir de com crase: “à partir 
de”. Cuidado!!! O acento grave não deve ser usado. 
Resposta – E 
Vou fazer-lhe um pedido, certo? Não utilize o acento grave nas 
seguintes situações, por favor: 
• Casos proibidos 
1. Antes de pronome de tratamento (exceções: SENHORA, SENHORITA) 
Referiu-se a Vossa Excelência. 
2. Antes de pronomes oblíquos 
Dedico o meu trabalho a ela. 
3. Com o pronome relativo CUJO(S), CUJA(S) 
A pessoa a cuja filha me refiro estuda neste colégio. 
O “a” que surge antes do pronome relativo é simplesmente a 
preposição exigida pela regência do verbo pronominal REFERIR-SE. Como o 
pronome relativo CUJO (e suas variações) não admite o uso de artigo que o 
acompanhe, não há o encontro de dois sons iguais. 
 
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4. Com pronome relativo QUEM 
A pessoa a quem me refiro estuda neste colégio. 
Vale também para este caso a explicação dada anteriormente. 
5. Diante de nome próprio feminino que designe personagens históricas ou 
entidades religiosas 
Refiro-me a Joana d’Arc. 
Rogou a Nossa Senhora que o ajudasse. 
6. Antes da palavra DISTÂNCIA usada sem qualquer especificação 
A vítima reconheceu o ladrão a distância. 
Chegamos ao final desta aula. Espero que ela tenha sido 
produtiva para você. Com um pouco mais de calma, tente refazer cada 
exercício proposto aqui. Se persistirem as dúvidas, escreva-me. 
Fique com Deus e bons estudos! 
Professor Albert Iglésia 
 
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QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
1. (FCC/2009/TRT 7ª Região/Analista Judiciário) Está correto o emprego 
do elemento sublinhado na frase: 
Os impulsos missionários, de que o autor não se mostra carente, 
poderiam levá-lo a combater a fome do mundo. 
2. (FCC/2009/TRT 7ª Região/Técnico Judiciário) A busca por explicações 
para os diversos matizes da personalidade ... (início do texto) 
A mesma regência assinalada acima NÃO está caracterizada na 
expressão: 
a) a influência dos hábitos e do estilo de vida. 
b) na formação da personalidade. 
c) produto apenas do ambiente. 
d) uma reação à série de barbaridades. 
e) em vários países da Europa. 
3. (FCC/2009/TJ-PI/Analista Judiciário) Está correto o emprego do 
elemento sublinhado na frase: 
a) Os operadores controlam um capital especulativo, em cujos 
rendimentos representam uma incógnita. 
b) São impulsos eletrônicos, sobre os quais há pouco ou nenhum controle, 
que comandam as operações das bolsas. 
c) Os operadores das bolsas preferem apostar do que investir dinheiro em 
empreendimentos mais produtivos. 
d) A idade dos operadores das bolsas sugere o ímpeto de que as 
operações de investimento são executadas. 
 
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e) Os adeptos da física quântica julgam que o acaso é também um 
princípio, do qual o comportamento da matéria não é alheio. 
4. (FCC/2009/TRT 4ª REGIÃO/Analista Judiciário) Está correto o emprego 
do elemento sublinhado na frase: 
A produção e difusão de imagens constituem operações em que hoje 
todos têm fácil acesso. 
5. (FCC/2009/TRT3ª Região/Analista Judiciário) Está correto o emprego 
do elemento sublinhado na frase: 
Cláudio realizou várias aproximações de cujos riscos era consciente. 
6. (Cespe/IRBr/Diplomata/2009) 
O que é o que é? 
1 Se recebo um presente dado com carinho por pessoa 
de quem não gosto — como se chama o que sinto? Uma 
pessoa de quem não se gosta mais e que não gosta mais da 
4 gente — como se chama essa mágoa e esse rancor? Estar 
ocupado, e de repente parar por ter sido tomado por uma 
desocupação beata, milagrosa, sorridente e idiota — como se 
7 chama o que se sentiu? O único modo de chamar é perguntar: 
como se chama? Até hoje só consegui nomear com a própria 
pergunta. Qual é o nome? e é este o nome. 
Clarice Lispector. A descoberta do mundo. 
Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 199. 
No título do texto, as duas ocorrências da forma verbal “é” são 
sintaticamente equivalentes. 
 
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7. (FCC/2010/TRE-AL/Técnico Judiciário) ... a sua capacidade de encarnar 
valores e princípios... 
A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado 
acima é: 
a) Mas ela contribui para a formação da própria essência da democracia ... 
b) Afinal, a democracia repousa sobre a ficção ... 
c) O consentimento de todos seria a única garantia indiscutível ... 
d) ... mais as sociedades produzem conflitos ... 
e) ... e necessitam de lideranças ... 
8. (FCC/2010/TRE-AM/Técnico Judiciário) ... a Amazônia representa mais 
da metade do território brasileiro ... (2º parágrafo). 
A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento exigido pelo 
verbo grifado acima é: 
a) Essa visão mudou bastante nas últimas duas décadas ... 
b) O vapor de água (...) responde por 60% das chuvas... 
c) ... que caem nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. 
d) ... pois o destino da região depende muito mais de seus habitantes. 
e) ... porque terão orgulho de sua riqueza natural, única no mundo. 
9. (FCC/2010/TRF 4ª Região/Analista Judiciário) Houve muitas discussões 
sobre medidas para se minimizar o aquecimento global, já que todos 
consideram o aquecimento global uma questão crucial para a 
humanidade, embora poucos tomem medidas concretas para reduzir o 
aquecimento global, não havendo sequer consenso quanto às verbas 
necessárias para mitigar os efeitos do aquecimento global. 
 
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Evitam-se as viciosas repetições do período acima substituindo-se os 
elementos sublinhados, na ordem dada, por: 
a) consideram-lhe - o reduzir - mitigar-lhe seus efeitos 
b) lhe consideram - reduzi-lo - mitigá-los aos efeitos 
c) o consideram - reduzi-lo - mitigar-lhe os efeitos 
d) consideram-no - reduzir-lhe - mitigar-lhes os efeitos 
e) o consideram - reduzir-lhe - mitigar-lhe os efeitos 
10. (FCC/2010/TRE-AL/Técnico Judiciário) ... encarregadas de fazer com que 
as rotinas administrativas essenciais à vida em comum sejam realizadas 
com certa eficiência e autonomia. (final do texto) 
A expressão grifada acima preenche corretamente a lacuna da frase: 
a) Muitos políticos duvidavam ...... fosse possível chegar a um consenso 
naquela questão. 
b) A prática política ...... os idealistas sonhavam mostrou-se ineficaz 
diante de tantos conflitos. 
c) O regime democrático, ...... são respeitadas as liberdades individuais, 
foi finalmente restabelecido naquele país. 
d) Esperava-se apenas a publicação oficial das normas . ..... se marcasse a 
data das eleições. 
e) Nem sempre, em um regime democrático, são tomadas as decisões 
..... a maioria espera. 
11. (FCC/2009/TJ-AP/Analista Judiciário) Está correto o emprego de ambos 
os elementos sublinhados na frase: 
a) Otário é você, que confia de que Obama faça um governo competente, 
de cujo não há ainda qualquer indício. 
 
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b) Prefira-se morar em Beverly Hills do que morar em Darfur; a esta 
região falta tudo o que aquela não falta. 
c) Esses doutores, de cujo pessimismo todos conhecem, estão sempre 
aplicados com a difusão fascinada dos horrores. 
d) É como se a barbárie e a crueldade, às quais esses doutores assistem 
com indiferença, fossem fenômenos cujo horror devesse ser 
naturalizado. 
e) O autor está convicto que tais doutores representam um radical 
pessimismo, de cujo parecem orgulhar-se de ostentar. 
12. (FCC/2010/TRE-AM/Técnico Judiciário) O funcionário . ... o chefe se 
dirigiu era a pessoa ...... todos confiavam. 
a) para quem - em que 
b) em que - com quem 
c) por quem - de que 
d) a quem - em quem 
e) de quem - a quem 
13. (FCC/2008/TRT 18ª Região/Técnico Judiciário) Pensam em novas 
formas de suprimento de energia ... (3º parágrafo) 
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima 
está na frase: 
a) Durante milênios convivemos com a convicção... 
b) Há outros ângulos do problema ... 
c) ... que entopem as caixas de recepção de mensagens no mundo ... 
d) ... que a própria ONU criou diretrizes mundiais ... 
e) ... se haverá um limite para a internet ... 
 
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14. (FCC/2008/TRT 18ª Região/Técnico Judiciário) Ganhos maiores também 
resultam em novos hábitos ... (início do 4º parágrafo) 
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima 
está na frase: 
a) A agricultura brasileira pode produzir mais ... 
b) ... que diminuíram depois de episódios de seca ... 
c) ... foi o aumento do uso do milho nos EUA para a produção de etanol. 
d) ... os exportadores têm obtido ganhos comerciais significativos. 
e) ... para se ajustar às novas conjunturas. 
15. (FCC/2009/TJ-PI/Técnico Judiciário) O Código de Defesa do Consumidor 
(CDC) atingiu sua maioridade plena em março de 2009 ... (início do 
texto) 
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima 
está na frase: 
a) ... serviu de inspiração para muitos países na construção de suas leis. 
b) ... que tanto os consumidores quanto as empresas estão mais 
conscientes e seletivos ... 
c) ... que a sociedade brasileira conta com mecanismos jurídicos 
adequados ... 
d) ... para aprimorar seu canal de comunicação com a clientela. 
e) ... pois ele é fonte de sustentabilidade para a sobrevivência de qualquer 
fornecedor. 
16. (FCC/2009/TRT 3ª Região/Analista Judiciário) ... que prevalece no 
conhecimento do torcedor comum sobre os dados históricos. (3º 
parágrafo) 
 
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A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado 
acima é: 
a) ... que homogeneíza todos os indivíduos. 
b) ... o sentimento tribal é muito forte ... 
c) ... acompanha o indivíduo por toda vida ... 
d) ... que (...) participam no rito das danças guerreiras. 
e) ... e estão espalhados por vários locais. 
17. (FCC/2009/TJ-SE/Analista Judiciário) Invenções? Sempre houve 
invenções, assim como sempre houve quem interpretasse as invenções 
como lampejos de gênio, porém é mais sensato que não se atribuam às 
invenções características milagrosas. 
Evitam-se as viciosas repetições do texto acimasubstituindo-se os 
elementos sublinhados, na ordem dada, por: 
a) houve elas ? lhes interpretasse ? não se as atribuam 
b) houve-as ? as interpretasse ? não atribuam-se-lhes 
c) houve estas ? lhes interpretasse ? não lhes atribuam 
d) as houve ? intepretasse-lhes ? se não lhes atribuam 
e) as houve ? as interpretasse ? não se lhes atribuam 
18. (FCC/2009/TRT 7ª Região/Técnico Judiciário) Órgãos públicos, 
entidades não-governamentais e até mesmo internautas engajados 
aderiram à novidade ... (1º parágrafo) 
A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o do 
grifado acima é: 
a) ... que o governo havia fraudado as votações. 
b) ... e, cada vez mais, interagem com as chamadas redes sociais. 
 
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c) Alguns movimentos ecológicos nasceram em redes... 
d) Seu sucesso impulsiona o debate sobre o uso de redes sociais na 
internet ... 
e) ... intensificando contato direto com eles. 
19. (FCC/2009/TRE-PI/Analista Judiciário) Esta tradição trabalha a ação 
política como uma ação estratégica ... (1º parágrafo) 
A frase em que o verbo exige o mesmo tipo de complemento que o 
grifado acima é: 
a) ... que identifica no predomínio do conflito o cerne dos fatos políticos. 
b) Neste contexto, política é guerra ... 
c) Recorrendo a metáforas do reino animal ... 
d) ... que obedece aos consagrados preceitos do "não matar" e do "não 
mentir" ... 
e) ... que a fraude é mais importante do que a força ... 
20. (FCC/2010/TCM-CE/ACE) Está clara e correta a redação deste livre 
comentário sobre o texto: 
a) O fato de haver tanta rotina numa repartição não implica de que um 
funcionário não deixe de cumprir seu ofício de escritor criativo. 
b) O cronista sugere que mesmo o tédio que marca a vida de uma 
repartição pública pode ser um impulso para a criação literária. 
21. (FCC/2010/TCE-SP/Ag. da Fiscaliz. Financ.) Está plenamente adequado 
o emprego do elemento sublinhado na frase: 
a) Os dois tipos de transformação social com que o autor se refere no 
texto correspondem a aspirações populares. 
 
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b) A convicção quanto a um direito subtraído é tamanha que há pobres em 
cuja crença é a de recuperarem o poder perdido. 
c) Ao autor não interessaram tanto as fábulas em si mesmas, mas os 
recados profundos, de que se mostrou um sensível intérprete. 
22. (FCC/2010/DNOCS/Agente Administrativo) Muitos consumidores não se 
mostram atentos ...... necessidade de sustentabilidade do ecossistema 
e não chegam . .... boicotar empresas poluentes; outros se queixam de 
falta de tempo para se dedicarem . .... alguma causa que defenda o 
meio ambiente. 
As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, 
respectivamente, por 
a) à - a - a 
b) à - a - à 
c) à - à - a 
d) a - a - à 
e) a - à - à 
23. (FCC/2010/TRE-AM/Técnico Judiciário) Sem nada perguntar . . 
ninguém, o rapaz dirigiu-se ...... um canto da sala, ...... espera de ser 
chamado pela atendente. 
a) a - a - a 
b) a - a - à 
c) a - à - à 
d) à - à - a 
e) à - a - a 
 
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24. (FCC/2008/TRT 18ª Região/Técnico Judiciário) ... poluição equivalente à 
de 455.000 carros rodando normalmente durante um ano. 
(3º parágrafo) O emprego do sinal de crase no período acima pressupõe 
a presença de um pronome que substitui a expressão: 
a) a carros. 
b) a poluição. 
c) a fabricação e reciclagem. 
d) a gases do efeito estufa. 
e) a toneladas de dióxido de carbono. 
25. (FCC/2009/TRT 2ª REGIÃO/Analista Judiciário) Atente para as seguintes 
frases: 
I. Não é possível estabelecer à medida que distancia um notório tímido de 
um notório extrovertido. 
II. Não assiste às pessoas extrovertidas o privilégio exclusivo de se 
fazerem notar; também as tímidas chamam a atenção. 
III. Ainda que com isso não se sintam à vontade, os tímidos costumam 
captar a atenção de todos. 
Justifica-se o uso do sinal de crase SOMENTE em 
a) II e III. 
b) I e II. 
c) I e III. 
d) I. 
e) III. 
26. (FCC/2009/TRT 7ª Região/Técnico Judiciário) Pela internet, um grupo 
de jovens universitários buscou a melhor formar de ajudar ...... vítimas 
 
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de enchentes em Santa Catarina, e um deles foi ...... Itapema, disposto 
..... colaborar na reconstrução da cidade. 
As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, 
respectivamente, por: 
a) as - a - à 
b) as - a - a 
c) às - à - a 
d) as - à - à 
e) às - a - à 
27. (FCC/2009/TRT 15ª Região/Técnico Judiciário) A frase inteiramente 
correta quanto ao emprego ou ausência do sinal de crase é: 
a) O ensino permanente deve oferecer às pessoas os meios de superar 
obstáculos, para atingir os objetivos a que se propõem. 
b) Apesar da obrigatoriedade de crianças entre 7 e 14 anos irem a escola, 
boa parte delas é incapaz de escrever um bilhete à um amigo. 
c) Atender a todas as crianças, tornando-as capacitadas à uma vida digna 
e confortável, deve ser o objetivo maior de uma escola. 
d) Uma educação de qualidade oferece à qualquer pessoa as condições 
essenciais à entrada ou à permanência no mercado de trabalho. 
e) A medida que se avança na melhoria do sistema de ensino, é possível 
oferecer boas condições de trabalho à muitas pessoas. 
28. (FCC/2009/TRE-PI/Técnico Judiciário) Está correto o emprego ou a 
ausência do sinal de crase na frase: 
a) Consumidores menos abastados, com menor poder de negociação, 
submetem-se as exigências dos credores a fim de obterem crédito. 
 
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b) Lado a lado com as conquistas econômicas, os estratos sociais mais 
baixos ascenderam a uma classe social superior. 
c) Os produtos destinados à classes sociais de maior poder aquisitivo 
estão a disposição da classe C, por conta do crédito fácil. 
d) O poder público busca atender, à todo momento, com medidas 
pertinentes, as necessidades das classes mais desfavorecidas. 
e) A mídia estampa de maneira persuasiva e à qualquer hora produtos 
destinados à uma classe emergente cada vez maior. 
29. (FCC/2009/TRE-PI/Analista Judiciário) A frase inteiramente correta, 
considerando-se a presença ou a ausência do sinal de crase, é: 
a) A mentira, mesmo justificada por certas circunstâncias, pode ser 
desmascarada à qualquer momento, à vista dos fatos apresentados. 
b) Submetida a avaliação da opinião popular, a política deve pautar-se 
pela lisura e pela veracidade voltadas para à resolução de conflitos. 
c) Quanto a defesa da ética, ela é sempre necessária, à fim de que a ação 
política seja vista como verdadeira representação da vontade popular. 
d) Os governados, como preceituam as normas democráticas, têm direito 
a informações exatas e submetidas à verdade dos fatos. 
e) A verdade dos fatos políticos está subordinada, segundo pensadores, à 
uma lógica particular, à depender dos objetivos do momento. 
30. (FCC/2008/TRF 5ª Região/Analista Judiciário) Há rigorosa observância 
das normas que determinam o uso do sinal de crase em:a) A medida que afere o otimismo pode também avaliar o pessimismo, 
pois àquela ou à esta sensação corresponde alguma dose de idealismo. 
b) O texto não nos leva à paradoxos gratuitos, mas à necessidade de 
reconhecer uma intersecção entre o otimismo e o pessimismo. 
 
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c) Cabe às pessoas decidir, à cada experiência, se lhes convém entregar-
se à determinada sensação, a determinado humor. 
d) O otimismo não fica à léguas do pessimismo; tendem ambos à 
convergir, conforme comprovam nossas próprias experiências. 
e) Não assiste às ciências positivas o direito de aspirar à definição cabal da 
fronteira entre o pessimismo e o otimismo. 
 
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GABARITO 
1. Item certo 
2. E 
3. B 
4. Item errado 
5. Item certo 
6. Item errado 
7. D 
8. E 
9. C 
10. B 
11. D 
12. D 
13. A 
14. E 
15. D 
16. D 
17. E 
18. B 
19. A 
20. B 
21. C 
22. A 
23. B 
24. B 
25. A 
26. B 
27. A 
28. B 
29. D 
30. E

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