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Conhecimentos Bancários Aula 02 Questões

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AULA 02 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS EM EXERCÍCIOS – BANCO DO BRASIL 
PROFESSOR CÉSAR FRADE 
Prof. César de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 1
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
PROFESSOR CÉSAR FRADE 
Vamos lá, galera! 
Sei que não é fácil estudar esse monte de coisas em um espaço tão curto de 
tempo, mas vocês precisam tentar fazer isso e memorizar o máximo que 
puderem. 
Como eu disse e tenho mostrado, citar a legislação e transcrevê-la além de dar 
maior legitimidade àquilo que estou fazendo também ajuda vocês a 
compreender a importância na prova. 
As críticas ou sugestões poderão ser enviadas para: 
cesar.frade@pontodosconcursos.com.br. 
Prof. César Frade 
FEVEREIRO/2012 
.
AULA 02 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS EM EXERCÍCIOS – BANCO DO BRASIL 
PROFESSOR CÉSAR FRADE 
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QUESTÕES COMENTADAS
Questão 30 
(Fundação Carlos Chagas – CEF – 2001) – A obrigatoriedade do recolhimento 
do Depósito Compulsório incide sobre 
a) todas as instituições componentes do Sistema Financeiro Nacional. 
b) grandes conglomerados financeiros. 
c) sociedades de crédito, financiamento e investimento. 
d) instituições financeiras e múltiplas com carteira comercial. 
e) bancos comerciais e múltiplos com carteira comercial. 
Resolução: 
Os depósitos compulsórios e o encaixe obrigatório incidem sobre: 
• os recursos à vista captados por bancos múltiplos e de investimento, 
titulares de conta Reservas Bancárias, bancos comerciais e caixas 
econômicas; 
• adiantamentos relativos a operações de câmbio realizadas por bancos 
comerciais, bancos múltiplos, bancos de investimento, caixas econômicas 
e BNDES; 
• os recursos de depósitos e de garantias realizadas por bancos múltiplos e 
bancos de investimento, não titulares de contas Reservas Bancárias, e 
sociedades de crédito financiamento e investimento; 
• depósitos a prazo, recursos de aceites cambiais, cédulas pignoratícias de 
debêntures, títulos de emissão própria e contratos de assunção de 
obrigações vinculados a operações realizadas no exterior realizadas por 
bancos comerciais, bancos múltiplos, bancos de desenvolvimento, 
bancos de investimento, caixas econômicas e sociedades de crédito, 
financiamento e investimento; 
• os recursos de depósitos de poupança captados por bancos múltiplos 
com carteira de crédito imobiliário, bancos comerciais, sociedades de 
crédito imobiliário, associações de poupança e empréstimo e caixas 
econômicas. 
É notório ressaltar que, com muita freqüência, os ativos que compõem os 
depósitos compulsórios são alterados. Alguns sofrem alterações temporárias e 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS EM EXERCÍCIOS – BANCO DO BRASIL 
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outros permanentes. Portanto, é sempre importante estar atento a esse tipo 
de medida. 
Dessa forma, a obrigatoriedade sobre empréstimos compulsórios não recai 
sobre todas as instituições componentes do Sistema Financeiro Nacional e nem 
somente sobre os grandes conglomerados financeiros. 
Na verdade, a grande maioria desses grandes conglomerados efetuam 
depósito compulsório, mas o fato de ser um grande conglomerado não o obriga 
a efetuar esses depósitos. Eles o fazem porque detém várias dessas operações 
citadas como obrigatórias. 
Assim sendo, a resposta pode ser tanto as sociedades de crédito, 
financiamento e investimento quanto os bancos comerciais e múltiplos com 
carteira comercial. Normalmente, esse tipo de questão leva em consideração o 
compulsório sobre depósitos à vista e, portanto, a letra E deve ser marcada 
como resposta. No entanto, cabe recurso com relação ao item C, conforme 
podemos ver acima. 
Gabarito: E 
Questão 31 
(Fundação Carlos Chagas – CEF – 2001) – Instrumento mais ágil de Política 
Monetária no qual o Banco Central vende títulos públicos federais quando há 
excesso de recursos na economia, ou resgata-os quando há ausência de 
recursos e é necessário aumentar a liquidez é 
a) depósito compulsório. 
b) mercado interfinanceiro. 
c)) open market. 
d) assistência financeira de liquidez. 
e) encaixe financeiro. 
Resolução: 
Três são os instrumentos clássicos de Política Monetária: Depósito 
Compulsório, Operações de Redesconto e Operações de Mercado Aberto. 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS EM EXERCÍCIOS – BANCO DO BRASIL 
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Os depósitos compulsórios são instrumentos “potentes” para se fazer uma 
política monetária tanto contracionista quanto expansionista. Com esse 
instrumento é possível retirar do mercado uma quantidade considerável de 
recursos com uma única medida, pois ele acaba atingindo os maiores 
conglomerados e onde ficam as maiores parcelas dos recursos. 
No entanto, não é um instrumento ágil uma vez que demora um tempo 
relativamente grande para que entre em funcionamento de forma plena. 
Entretanto, as operações de mercado aberto (Open Market) são instrumentos 
mais limitados no que diz respeito à quantidade que se consegue retirar ou 
colocar no mercado, mas extremamente ágeis. 
Dessa forma, o instrumento mais ágil são as operações de mercado aberto. E o 
gabarito é a letra C. 
Gabarito: C 
Questão 32 
(Fundação Carlos Chagas – CEF – 2001) – Os instrumentos clássicos utilizados 
pelo Banco Central para colocar em prática a Política Monetária são: 
a) depósito compulsório, empréstimos de liquidez, open market e 
contingenciamento de crédito. 
b) controle das taxas de juros, depósito compulsório, supervisão prudencial no 
Sistema Financeiro e fiscalização intermitente. 
c) open market, controle no câmbio, emissão de moeda e controle nas taxas 
de juros. 
d) fiscalização intermitente, controle sobre emissão de títulos da dívida 
externa, empréstimos de liquidez e controle sobre o crédito. 
e) contingenciamento de crédito, supervisão bancária, emissão de moeda e 
controle no câmbio. 
Resolução: 
A Política Monetária no Brasil, desde 1986 com o fim da Conta Movimento, é 
executada apenas pelo Banco Central do Brasil. 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS EM EXERCÍCIOS – BANCO DO BRASIL 
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Ela consiste, principalmente, em “controlar” a liquidez no mercado para que 
alguns objetivos previamente traçados sejam alcançados. Um dos objetivos 
mais importantes é o controle efetivo da inflação. Esse controle da liquidez é 
feito com a retirada ou injeção de recursos no mercado com o único objetivo 
de controlar a quantidade de dinheiro que as pessoas e as empresas possuem 
em suas mãos. 
É por meio dos instrumentos dessa Política Monetária que o Banco Central do 
Brasil coloca ou retira recursos de circulação. Para tal fato, ele se utiliza dos 
depósitos compulsórios, das operações de mercado aberto, dos empréstimos 
de liquidez ou redesconto e do contingenciamento do crédito. Dessa forma, o 
gabarito é a letra A. 
Importante ressaltar que grande parte dos mais importantes autores de 
macroeconomia diz que existem apenas três instrumentos clássicos de Política 
Monetária, quais sejam: compulsórios, redesconto e mercado aberto. 
Gabarito: A 
Questão 33 
(Fundação Carlos Chagas – CEF – 2004) – Associe as afirmativas abaixo com 
as Políticas Monetária e Econômica. 
I – Executada pelo Banco Central de cada país, o qual possui poderes e 
competência próprios para controlar a quantidade de moeda na economia. 
II – Ações do governo no sentido de controlar e regular a atividade econômica. 
III – São seus instrumentos,o conjunto de ações e medidas à disposição do 
governo para a regulação da atividade econômica. 
IV – Quatro tipos de instrumentos: Política Monetária, Política Fiscal, Política 
Cambial e Política de Rendas. 
V – São seus instrumentos clássicos de controle: recolhimentos compulsórios, 
open market, redesconto bancário e empréstimos de liquidez. 
VI – Diz-se que é restritiva quando as autoridades monetárias promovem 
reduções dos meios de pagamento da economia retraindo a demanda 
agregada (consumo e investimento) e a atividade econômica. 
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Resolução: 
A Política Econômica é composta, basicamente, de quatro pilares: Política 
Monetária, Política Fiscal, Política Cambial e Política de Rendas. Dessa forma, a 
Política Monetária é um subconjunto da Política Econômica. 
Enquanto isso, a Política Monetária é aquela executada pelo Banco Central e 
tem como objetivo precípuo o controle dos recursos financeiros disponíveis 
para a população. E para efetuar esse controle a autoridade monetária dispõe 
de alguns instrumentos como o depósito compulsório, o redesconto bancário, 
as operações de mercado aberto e os empréstimos de liquidez. 
Portanto, os II, III e IV referem-se à Política Econômica, enquanto que os itens 
I, V e VI referem-se à Política Monetária. 
Essa questão era uma associação, como ligar um lado ao outro. Como mudei o 
formato dela sem perder nada de seu objetivo, não tem como ter gabarito. Por 
isso está em branco. 
Gabarito: 
Questão 34 
(Fundação Carlos Chagas – CEF – 2004) – É objetivo possível de ser alcançado 
pelas operações de mercado aberto: 
a) criação de liquidez para os títulos públicos, motivando as negociações com 
todos os demais títulos. 
b) controle diário da moeda, em decorrência do controle dos gastos do 
governo. 
c) controle diário do volume de oferta de moeda, para que a liquidez da 
economia não seja adequada à programação monetária. 
d) liberalização das taxas de juros a curto prazo em decorrência do volume da 
oferta da moeda. 
e) proibição às instituições para utilização de suas disponibilidades monetárias 
ociosas em aplicações de curto e curtíssimo prazo. 
Resolução: 
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As operações de mercado aberto (“open market”) são efetuadas pelo Banco 
Central com base na programação monetária, disponibilidade de recursos em 
poder do público (nesse se incluem todos os agentes com exceção dos Bancos 
Comerciais) e dados tais como inflação. 
O Banco Central define a quantidade de recursos que pode continuar 
circulando na economia, tendo como base, entre outros fatores, a meta de 
inflação comparada com a inflação apurada. Portanto, as operações de 
mercado aberto tem por objetivo fazer um controle diário do volume de oferta 
de moeda, adequando a liquidez da economia à programação monetária. 
Observe que no item c, existe uma negação na frase, o que a torna falsa. 
No entanto, como as operações de mercado aberto são feitas 
exclusivamente com a compra e venda de títulos públicos, é inegável 
que há a criação de liquidez para esses títulos. Como a questão pergunta sobre 
um objetivo possível, mesmo sendo o controle monetário o principal objetivo 
dessas operações, elas acabam gerando liquidez nos títulos públicos, pois 
esses são utilizados como veículos nessas operações. Sendo assim, a resposta 
correta seria a letra A. 
Gabarito: A 
Questão 35 
(Fundação Carlos Chagas – CEF – 2004) – A Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM) é uma autarquia vinculada ao poder executivo (Ministério da Fazenda), 
que age sob a orientação do Conselho Monetário Nacional. Sua atuação 
abrange três importantes segmentos do mercado: 
a) Banco do Brasil. Entidades Filantrópicas e Organizações não 
Governamentais. 
b) autarquias, Instituições Financeiras e Seguradoras. 
c) firmas individuais, Retpvs e Banco do povo. 
d) Sociedades por Quotas de Participação. Sociedades de Capital Fechado e 
Imobiliárias. 
e) Companhias de Capital Aberto, Instituições do Mercado de Capitais e 
Investidores. 
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Resolução: 
A Comissão de Valores Mobiliários tem como objetivo organizar o mercado de 
capitais e seus agentes. Dessa forma, se sustenta sobre três pilares, quais 
sejam: 
• as companhias de capital aberto, que são as empresas que podem ser 
negociadas em bolsas, apesar de que nem todas são negociadas em 
bolsas; 
• instituições do mercado de capitais, que são o elo de ligação dessas 
empresas com os investidores; e 
• investidores, pessoas que colocam recursos e compram pequenas 
parcelas das companhias de capital aberto, chamadas ações. 
Dessa forma, o gabarito é letra E. 
Gabarito: E 
Questão 36 
(Fundação Carlos Chagas – CEF – 2004) – Após o dano ou perda de um bem e 
graças ao pagamento antecipado de uma quantia que representa pequena 
parcela desse bem, é possível receber uma indenização que permita a sua 
reposição integral. 
Em relação ao Sistema Nacional de Seguros Privados pode-se afirmar que 
a) as Seguradoras são responsáveis pela regulação das operações de seguros 
e pela fixação das condições das apólices, dos planos de operação e valores 
das tarifas. 
b) as Companhias Seguradoras são instituições administradoras de riscos, isto 
é, agências de ratings. 
c) a Susep – Superintendência de Seguros Privados – é uma autarquia pública 
federal e tem como uma de suas principais atribuições fiscalizar a constituição, 
organização e funcionamento das sociedades do mercado segurador brasileiro, 
além de atuar em defesa dos interesses dos consumidores do mercado. 
d) o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) controla e fiscaliza os 
mercados de seguros, resseguros, capitalização e previdência privada. 
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e) as propostas de seguro podem ser encaminhadas às Seguradoras por 
qualquer cidadão que se achar competente para fazê-lo. 
Resolução: 
A Superintendência de Seguros Privados – SUSEP é a entidade responsável 
pela regulação e fiscalização das operações de seguros, previdência 
complementar aberta, títulos de capitalização e resseguro. Não existe nenhum 
tipo de relação entre as Companhias Seguradoras e as agências de ratings. As 
seguradoras são as empresas capacitadas a fazer planos de seguros que são 
negociados pelos corretores de seguros. As agências de rating são empresas 
que pesquisam acerca da capacidade de pagamento por parte dos emissores 
de títulos e países, são agências classificadoras de risco. 
A SUSEP, por sua vez, é uma autarquia pública federal, com sede no Rio de 
Janeiro, que executa os serviços de secretariado do Conselho Nacional de 
Seguros Privados – CNSP, e possui as seguintes atribuições: 
• Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das 
Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência 
Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política 
traçada pelo CNSP; 
• Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se 
efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de 
capitalização e resseguro; 
• Zelar pela defesa dos interesses dos consumidoresdos mercados 
supervisionados; 
• Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos 
operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema 
Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização; 
• Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando 
sua expansão e o funcionamento das entidades que neles operem; 
• Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado; 
• Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em 
especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas; 
• Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades 
que por este forem delegadas; 
• Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP. 
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As propostas de seguro somente podem ser encaminhadas às Seguradoras 
pelos corretores de seguros especializados. 
Em 1966 foi criada a SUSEP e o Conselho Nacional de Seguros Privados – 
CNSP. Este Conselho é composto por 6 membros: 
• Ministro da Fazenda ou seu representante, na qualidade de Presidente; 
• Superintendente da SUSEP, na qualidade de Vice-Presidente; 
• Representante do Ministério da Justiça; 
• Representante do Banco Central do Brasil; 
• Representante do Ministério da Previdência e Assistência Social; e 
• Representante da Comissão de Valores Mobiliários. 
São atribuições do CNSP: 
• Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados; 
• Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos 
que exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros 
Privados, bem como a aplicação das penalidades previstas; 
• Fixar as características gerais dos contratos de seguros, previdência 
privada aberta e capitalização; 
• Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro; 
• Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de 
Previdência Privada Aberta e de Capitalização, com fixação dos limites 
legais e técnicos das respectivas operações; 
• Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor. 
Sendo assim, o gabarito da questão é a letra C. 
Gabarito: C 
Questão 37 
(FCC – CVM – Analista – 2003) – Ao Banco Central do Brasil atribui-se a função 
de 
a) fixar diretrizes e normas da política cambial. 
b) autorizar os limites de emissões de moeda. 
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c) disciplinar todos os tipos de crédito do mercado. 
d) deliberar sobre a constituição das instituições financeiras. 
e) realizar operações de compra e venda de títulos públicos. 
Resolução: 
Observe que os verbos dos itens a, b, c e d não dão idéia de ação, mas sim de 
um agente legislador. E dessa forma, essas seriam funções do CMN. A 
realização de operações de compra e venda de títulos públicos é uma das 
formas clássicas de se fazer política monetária, também chamada de 
operações de mercado aberto. 
Os artigos 10 e 11 da Lei 4.595/64 dispõe as funções do Banco Central: 
“Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central da República do 
Brasil: 
I - Emitir moeda-papel e moeda metálica, nas condições e limites 
autorizados pelo Conselho Monetário Nacional 
II - Executar os serviços do meio-circulante; 
III - determinar o recolhimento de até cem por cento do total dos 
depósitos à vista e de até sessenta por cento de outros títulos 
contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição de 
Letras ou Obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da 
Dívida Pública Federal, seja através de recolhimento em espécie, em 
ambos os casos entregues ao Banco Central do Brasil, a forma e 
condições por ele determinadas, podendo: 
a) adotar percentagens diferentes em função: 
1. das regiões geoeconômicas; 
2. das prioridades que atribuir às aplicações; 
3. da natureza das instituições financeiras; 
b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que 
tenham sido reaplicados em financiamentos à agricultura, sob juros 
favorecidos e outras condições por ele fixadas. 
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AULA 02 
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IV - Receber os recolhimentos compulsórios de que trata o inciso 
anterior e, ainda, os depósitos voluntários à vista das instituições 
financeiras, nos termos do inciso III e § 2º do art. 19. 
V - Realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições 
financeiras bancárias e as referidas no Art. 4º, inciso XIV, letra " b ", 
e no § 4º do Art. 49 desta lei; 
VI - Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas; 
VII - Efetuar o controle dos capitais estrangeiros, nos termos da lei; 
VIII - Ser depositário das reservas oficiais de ouro e moeda 
estrangeira e de Direitos Especiais de Saque e fazer com estas 
últimas todas e quaisquer operações previstas no Convênio 
Constitutivo do Fundo Monetário Internacional; 
IX - Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as 
penalidades previstas; 
X - Conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que 
possam: 
a) funcionar no País; 
b) instalar ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no 
exterior; 
c) ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas; 
d) praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual de 
títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal, ações 
Debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de crédito ou 
mobiliários; 
e) ter prorrogados os prazos concedidos para funcionamento; 
f) alterar seus estatutos. 
g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle 
acionário. 
XI - Estabelecer condições para a posse e para o exercício de 
quaisquer cargos de administração de instituições financeiras 
privadas, assim como para o exercício de quaisquer funções em 
.
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órgãos consultivos, fiscais e semelhantes, segundo normas que forem 
expedidas pelo Conselho Monetário Nacional; 
XII - Efetuar, como instrumento de política monetária, 
operações de compra e venda de títulos públicos federais; - 
grifo meu 
XIII - Determinar que as matrizes das instituições financeiras 
registrem os cadastros das firmas que operam com suas agências há 
mais de um ano. 
§ 1º No exercício das atribuições a que se refere o inciso IX deste 
artigo, com base nas normas estabelecidas pelo Conselho Monetário 
Nacional, o Banco Central da República do Brasil, estudará os pedidos 
que lhe sejam formulados e resolverá conceder ou recusar a 
autorização pleiteada, podendo incluir as cláusulas que reputar 
convenientes ao interesse público. 
§ 2º Observado o disposto no parágrafo anterior, as instituições 
financeiras estrangeiras dependem de autorização do Poder 
Executivo, mediante decreto, para que possam funcionar no País 
 
Art. 11. Compete ainda ao Banco Central da República do Brasil; 
I - Entender-se, em nome do Governo Brasileiro, com as instituições 
financeiras estrangeiras e internacionais; 
 
II - Promover, como agente do Governo Federal, a colocação de 
empréstimos internos ou externos, podendo, também, encarregar-se 
dos respectivos serviços; 
 
III - Atuar no sentido do funcionamento regular do mercado cambial, 
da estabilidaderelativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no 
balanço de pagamentos, podendo para esse fim comprar e vender 
ouro e moeda estrangeira, bem como realizar operações de crédito 
no exterior, inclusive as referentes aos Direitos Especiais de Saque, e 
separar os mercados de câmbio financeiro e comercial; 
 
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IV - Efetuar compra e venda de títulos de sociedades de economia 
mista e empresas do Estado; 
 
V - Emitir títulos de responsabilidade própria, de acordo com as 
condições estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional; 
 
VI - Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e 
outros papéis; 
 
VII - Exercer permanente vigilância nos mercados financeiros e de 
capitais sobre empresas que, direta ou indiretamente, interfiram 
nesses mercados e em relação às modalidades ou processos 
operacionais que utilizem; 
 
VIII - Prover, sob controle do Conselho Monetário Nacional, os 
serviços de sua Secretaria.” 
Gabarito: E 
Questão 38 
(CESPE – CEF – 2009) – Instituições financeiras estrangeiras somente podem 
funcionar no país mediante prévia autorização formalizada em 
a) portaria da Superintendência de Seguros Privados. 
b) normativo do BACEN. 
c) decreto do Poder Executivo. 
d) normativo da CVM. 
e) resolução do Conselho Federal de Contabilidade. 
Resolução: 
Para que uma instituição financeira possa funcionar no país há a necessidade 
de autorização do BACEN e Decreto do Poder Executivo. 
Observe que o artigo 18 da Lei 4.595/64 diz que: 
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“Art. 18. As instituições financeiras somente poderão funcionar no 
País mediante prévia autorização do Banco Central da República do 
Brasil ou decreto do Poder Executivo, quando forem estrangeiras.” 
Aparentemente, o Poder Executivo poderia efetuar a autorização 
independentemente do BACEN. No entanto, há a necessidade de entendermos 
o momento em que foi criada a Lei. Era no Regime Militar. 
Com a Constituição de 1988, em seu artigo 192 diz que há a necessidade de 
Lei Complementar para regulamentar o Sistema Financeiro Nacional, como 
descrito abaixo: 
“Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a 
promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos 
interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, 
abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis 
complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do 
capital estrangeiro nas instituições que o integram.” 
No entanto, o artigo 52 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias diz 
que: 
“Art. 52. Até que sejam fixadas as condições do art. 192, são 
vedados: 
I - a instalação, no País, de novas agências de instituições financeiras 
domiciliadas no exterior; 
II - o aumento do percentual de participação, no capital de 
instituições financeiras com sede no País, de pessoas físicas ou 
jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior. 
Parágrafo único. A vedação a que se refere este artigo não se aplica 
às autorizações resultantes de acordos internacionais, de 
reciprocidade, ou de interesse do Governo brasileiro.” 
O entendimento que se tem acerca do assunto é que há a necessidade de 
autorização do BACEN E de Decreto do Poder Executivo. 
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Com isso, o gabarito é a letra C. 
Gabarito: C 
Questão 39 
(ESAF – BACEN – 2002) – Na atual estrutura do sistema financeiro nacional, 
assinale, dentre os órgãos abaixo indicados, aquele ao qual foi concedido o 
exercício exclusivo da competência da União para a emissão de moeda. 
a) Tesouro Nacional. 
b) Ministério do Planejamento. 
c) Casa da Moeda. 
d) Banco Central do Brasil. 
e) Superintendência da Moeda e do Crédito. 
Resolução: 
O artigo 164 da Constituição Federal, em seu Caput, diz que “a competência da 
União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo Banco Central” – 
grifo meu. 
É necessário definir alguns conceitos e esclarecer algumas dúvidas sobre o 
assunto. A Casa da Moeda é uma empresa pública vinculada ao Ministério da 
Fazenda. Sua função é produzir ou fabricar a moeda que vai ser utilizada em 
alguns países e também no Brasil. Enquanto isto, o Banco Central do Brasil – 
BACEN é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. Uma de suas 
funções é a de controlar a oferta de moeda na economia. 
Enquanto a Casa da Moeda fabrica o papel-moeda que será utilizado pelos 
brasileiros em suas transações comerciais, cabe ao BACEN definir a quantidade 
que deverá ser colocada em circulação, ou seja, a quantidade que será 
emitida. Portanto, emitir moeda é o ato de o Banco Central colocar o papel-
moeda em circulação. Não existe nenhuma relação entre o Banco Central e a 
Casa da Moeda a não ser um contrato que define que o papel-moeda fabricado 
pela Casa da Moeda será “vendido” ao Banco Central. 
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Gabarito: D 
Questão 40 
(NCE – CVM – Agente – 2005) – A Comissão de Valores Mobiliários – CVM – 
tem, além de outras, as seguintes responsabilidades: 
I – promover a expansão e o funcionamento eficiente do mercado de capitais; 
II – atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se 
efetua através das operações de seguros, previdência privada aberta e de 
capitalização; 
III – assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e 
de balcão. 
A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são somente: 
a) II; 
b) II e III; 
c) I e II; 
d) I e III; 
e) I, II e III. 
Resolução: 
Vamos, para resolver essa questão, usar o macete que ensinei a vocês. O item 
I é função da CVM pois ela fiscaliza esse mercado, portanto, deseja o seu pleno 
funcionamento e sua expansão. 
O item II está errado pois operações com seguros, previdência privada aberta 
e capitalização não é função da CVM, mas da SUSEP. E, essa autarquia, tem a 
preocupação de proteger a poupança popular. Não confunda poupança popular 
com caderneta de poupança. Quando se fala em poupança popular, está 
fazendo referência à economia dos recursos da população. 
Funcionamento eficiente dos mercados de bolsa e balcão também é função da 
CVM. Vejam, bolsas que são os locais em que se efetivam os negócios. 
O artigo 4˚ da Lei 6.385/76 dispõe que: 
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“Art. 4º O Conselho Monetário Nacional e a Comissão de Valores 
Mobiliários exercerão as atribuições previstas na lei para o fim de: 
I - estimular a formação de poupanças e a sua aplicação em valores 
mobiliários; 
II - promover a expansão e o funcionamento eficiente e 
regular do mercado de ações, e estimular as aplicações 
permanentes em ações do capital social de companhias abertas sob 
controle de capitais privados nacionais; 
III - assegurar o funcionamento eficiente e regular dos 
mercados da bolsa e de balcão; 
IV - proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do 
mercado contra: 
a) emissões irregulares de valores mobiliários;b) atos ilegais de administradores e acionistas controladores das 
companhias abertas, ou de administradores de carteira de valores 
mobiliários. 
c) o uso de informação relevante não divulgada no mercado de 
valores mobiliários. 
V - evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas 
a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores 
mobiliários negociados no mercado; 
VI - assegurar o acesso do público a informações sobre os valores 
mobiliários negociados e as companhias que os tenham emitido; 
VII - assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no 
mercado de valores mobiliários; 
VIII - assegurar a observância no mercado, das condições de 
utilização de crédito fixadas pelo Conselho Monetário Nacional.” 
Observe que o item I fala em estimular a formação de poupanças (economias) 
mas para aplicação em valores mobiliários. 
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Sendo assim, o gabarito é a letra D. 
Gabarito: D 
Questão 41 
(NCE – CVM – Agente – 2005) – Compete à CVM: 
a) fiscalizar e inspecionar as companhias abertas, dada prioridade às que não 
apresentem lucro em balanço ou às que deixem de pagar o dividendo mínimo 
obrigatório; 
b) inspecionar o balanço financeiro de qualquer empresa nacional; 
c) examinar os registros contábeis, livros ou documentos de qualquer 
empresa; 
d) fiscalizar as atividades do mercado de seguros; 
e) suspender e cancelar os registros das empresas comerciais. 
Resolução: 
Vamos tentar fazer da mesma forma que fizemos a questão anterior. Veja, 
fiscalizar companhias abertas é função da CVM pois ela está entre os agentes 
citados, quais sejam, companhias abertas, investidores, corretoras e bolsas. 
Logo, esse item é verdadeiro. 
Inspecionar o balanço de qualquer empresa nacional, não é função da CVM 
pois ela se importa apenas com as Cia abertas. Portanto, o item b é falso. 
Pelo mesmo motivo apresentado no parágrafo anterior, a CVM não examina os 
livros de todas as empresas, apenas as abertas. 
A fiscalização do mercado de seguros é função da SUSEP, o que faz com que o 
item d também seja falso. 
Não cabe à CVM suspender ou cancelar registros de empresas comerciais. 
Dessa forma, a resposta é a letra A. 
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O artigo 8˚ da Lei 6.385/76 informa as competências da CVM, conforme 
descrito abaixo: 
“Art . 8º Compete à Comissão de Valores Mobiliários: 
I - regulamentar, com observância da política definida pelo Conselho 
Monetário Nacional, as matérias expressamente previstas nesta Lei e 
na lei de sociedades por ações; 
II - administrar os registros instituídos por esta Lei; 
III - fiscalizar permanentemente as atividades e os serviços do 
mercado de valores mobiliários, de que trata o Art. 1º, bem como a 
veiculação de informações relativas ao mercado, às pessoas que dele 
participem, e aos valores nele negociados; 
IV - propor ao Conselho Monetário Nacional a eventual fixação de 
limites máximos de preço, comissões, emolumentos e quaisquer 
outras vantagens cobradas pelos intermediários do mercado; 
V - fiscalizar e inspecionar as companhias abertas dada 
prioridade às que não apresentem lucro em balanço ou às que 
deixem de pagar o dividendo mínimo obrigatório1. (grifo meu) 
§ 1o O disposto neste artigo não exclui a competência das Bolsas de 
Valores, das Bolsas de Mercadorias e Futuros, e das entidades de 
compensação e liquidação com relação aos seus membros e aos 
valores mobiliários nelas negociados. 
§ 2o Serão de acesso público todos os documentos e autos de 
processos administrativos, ressalvados aqueles cujo sigilo seja 
imprescindível para a defesa da intimidade ou do interesse social, ou 
cujo sigilo esteja assegurado por expressa disposição legal. 
§ 3º Em conformidade com o que dispuser seu regimento, a 
Comissão de Valores Mobiliários poderá: 
 
1 Observe que em um grande número de questões o examinador coloca o texto literal da Lei. 
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I - publicar projeto de ato normativo para receber sugestões de 
interessados; 
II - convocar, a seu juízo, qualquer pessoa que possa contribuir com 
informações ou opiniões para o aperfeiçoamento das normas a serem 
promulgadas.” 
Gabarito: A 
Questão 42 
(FCC – CVM – Analista – 2003) – A CVM NÃO tem atribuições de disciplinar 
a) a emissão e distribuição de valores mobiliários no mercado. 
b) a organização e funcionamento das bolsas de valores. 
c) a negociação e intermediação no mercado de derivativos. 
d) as operações no âmbito do mercado de títulos cambiais. 
e) a administração de carteira e custódia de valores mobiliários. 
Resolução: 
Observe que a questão pergunta o que a CVM disciplina. Em uma leitura rápida 
você pode se equivocar, por exemplo, na letra c. Pois poderia pensar que a 
CVM não efetua a negociação e intermediação no mercado derivativos. No 
entanto, ela disciplina esses itens. 
Lembre-se que o artigo 2˚da Lei 6.385/76 determina o que são valores 
mobiliários, mas o parágrafo primeiro deste artigo diz: 
Ҥ 1o Excluem-se do regime desta Lei: 
I - os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal;” 
Dessa forma, disciplinar o mercado de títulos cambiais não é função da CVM, 
uma vez que esses títulos, por serem federais, não são considerados valores 
mobiliários. 
Assim sendo, o gabarito é a letra D. 
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Gabarito: D 
Questão 43 
(FCC – CVM – Analista – 2003) – A CVM caracteriza-se como 
a) entidade autárquica, vinculada ao Ministério da Fazenda. 
b) administração subordinada ao Banco Central do Brasil. 
c) órgão regulador do Sistema Financeiro Nacional. 
d) agente de Política Monetária, Cambial e de Crédito. 
e) instituição subordinada ao Ministério do Planejamento. 
Resolução: 
O artigo 5˚da Lei 6.385/76 diz que: 
“Art. 5o É instituída a Comissão de Valores Mobiliários, entidade 
autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da 
Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada 
de autoridade administrativa independente, ausência de subordinação 
hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e 
autonomia financeira e orçamentária.” – grifo meu 
LEMBRE-SE: GRANDE PARTE DAS QUESTÕES PODEM SER 
ENCONTRADAS NA LEI. 
Abaixo segue uma espécie de resumo da 6.385/76 que se encontra na página 
da CVM e destaca os principais pontos da Lei do ponto de vista da Instituição. 
“A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar 
a atuação dos diversos integrantes do mercado. 
Seu poder normatizador abrange todas as matérias 
referentes ao mercado de valores mobiliários. 
Cabe à CVM, entre outras, disciplinar as seguintes matérias: 
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• registro de companhias abertas; 
• registro de distribuições de valores mobiliários; 
• credenciamento de auditores independentes e administradores 
de carteiras de valores mobiliários; 
• organização, funcionamentoe operações das bolsas de 
valores; 
• negociação e intermediação no mercado de valores 
mobiliários; 
• administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários; 
• suspensão ou cancelamento de registros, credenciamentos ou 
autorizações; 
• suspensão de emissão, distribuição ou negociação de 
determinado valor mobiliário ou decretar recesso de bolsa de 
valores; 
O sistema de registro gera, na verdade, um fluxo 
permanente de informações ao investidor. Essas 
informações, fornecidas periodicamente por todas as 
companhias abertas, podem ser financeiras e, portanto, 
condicionadas a normas de natureza contábil, ou apenas 
referirem-se a fatos relevantes da vida das empresas. 
Entende-se como fato relevante, aquele evento que possa 
influir na decisão do investidor, quanto a negociar com 
valores emitidos pela companhia. 
A CVM não exerce julgamento de valor em relação à 
qualquer informação divulgada pelas companhias. Zela, 
entretanto, pela sua regularidade e confiabilidade e, para 
tanto, normatiza e persegue a sua padronização. 
A atividade de credenciamento da CVM é realizada com base 
em padrões pré-estabelecidos pela Autarquia que permitem 
avaliar a capacidade de projetos a serem implantados. 
A Lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir 
irregularidades eventualmente cometidas no mercado. 
Diante de qualquer suspeita a CVM pode iniciar um inquérito 
administrativo, através do qual, recolhe informações, toma 
depoimentos e reúne provas com vistas a identificar 
claramente o responsável por práticas ilegais, oferecendo-
lhe, a partir da acusação, amplo direito de defesa. 
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O Colegiado tem poderes para julgar e punir o faltoso. As 
penalidades que a CVM pode atribuir vão desde a simples 
advertência até a inabilitação para o exercício de atividades 
no mercado, passando pelas multas pecuniárias. 
A CVM mantém, ainda, uma estrutura especificamente 
destinada a prestar orientação aos investidores ou acolher 
denúncias e sugestões por eles formuladas. 
Quando solicitada, a CVM pode atuar em qualquer processo 
judicial que envolva o mercado de valores mobiliários, 
oferecendo provas ou juntando pareceres. Nesses casos, a 
CVM atua como "amicus curiae" assessorando a decisão da 
Justiça. 
Em termos de política de atuação, a Comissão persegue seus 
objetivos através da indução de comportamento, da auto-
regulação e da auto-disciplina, intervindo efetivamente, nas 
atividades de mercado, quando este tipo de procedimento 
não se mostrar eficaz. 
No que diz respeito à definição de políticas ou normas 
voltadas para o desenvolvimento dos negócios com valores 
mobiliários, a CVM procura junto a instituições de mercado, 
do governo ou entidades de classe, suscitar a discussão de 
problemas, promover o estudo de alternativas e adotar 
iniciativas, de forma que qualquer alteração das práticas 
vigentes seja feita com suficiente embasamento técnico e, 
institucionalmente, possa ser assimilada com facilidade, 
como expressão de um desejo comum. 
A atividade de fiscalização da CVM realiza-se pelo 
acompanhamento da veiculação de informações relativas ao 
mercado, às pessoas que dele participam e aos valores 
mobiliários negociados. Dessa forma, podem ser efetuadas 
inspeções destinadas à apuração de fatos específicos sobre o 
desempenho das empresas e dos negócios com valores 
mobiliários.” 
Fonte: www.cvm.gov.br 
Gabarito: A 
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Enunciado para as questões 44 e 45 
A SUSEP é o órgão responsável pelo controle e pela fiscalização dos mercados 
de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Autarquia 
vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada por decreto que também instituiu 
o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem parte o Conselho 
Nacional de Seguros Privados (CNSP), o IRB Brasil Resseguros S.A. (IRB Brasil 
Re), as sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, 
as entidades de previdência privada aberta e os corretores habilitados. Com 
relação às áreas de atuação dessas instituições, julgue os itens seguintes. 
Questão 44 
(Cespe – Banco do Brasil – 2003–3) – A SUSEP é administrada por um 
conselho diretor, composto pelo superintendente e por seis diretores. Também 
integram esse colegiado, com direito a voto apenas em questões atinentes à 
estrutura organizacional, o secretário-geral e o procurador-geral. Compete ao 
colegiado fixar as políticas gerais da autarquia, com vistas à ordenação das 
atividades do mercado, cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e 
aprovar instruções, circulares e pareceres de orientação em matérias de sua 
competência. 
Resolução: 
“Na verdade, a SUSEP é administrada por um Conselho Diretor, 
composto pelo Superintendente e por quatro Diretores. Também 
integram o Colegiado, sem direito a voto, o Secretário-Geral e 
Procurador-Geral. Compete ao Colegiado fixar as políticas gerais da 
Autarquia, com vistas à ordenação das atividades do mercado, 
cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e aprovar 
instruções, circulares e pareceres de orientação em matérias de sua 
competência.” 
Dessa forma, vemos que o enunciado está incorreto pelos motivos grifados na 
questão. 
Observe que o órgão examinador apenas abriu o site da SUSEP (na parte de 
ESTRUTURA) e colocou o que estava escrito lá na prova. Já sei. Vocês estão 
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pensando que isso é um absurdo. Pois é, mas várias, várias questões são 
feitas dessa forma. E assim fica muito complicado para acertar, concordam? 
Aposto que devem estar se perguntando se eu acertaria a questão mesmo sem 
ter lido isso antes. Acertaria. Guardem. As Diretorias Colegiadas dos órgãos, 
normalmente, possuem uma composição idêntica às encontradas nas 
Agências, ou seja, são cinco membros sendo um deles o Presidente. Em geral, 
por motivos jurídicos, o Procurador-Geral do órgão participa das reuniões. 
Além desses, é comum a participação do Secretário-Geral e do Assessor de 
Imprensa. No entanto, esses dois últimos, normalmente, são ouvintes. 
Gabarito: E 
Questão 45 
(CESPE – Banco do Brasil – 2003–3) – Compete ao Conselho Monetário 
Nacional prescrever os critérios de constituição das sociedades seguradoras, 
das sociedades de capitalização, das entidades de previdência privada aberta e 
dos resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas 
operações. 
Resolução: 
Ao Conselho Monetário Nacional compete a prescrição de constituição das 
instituições financeiras, bolsas de valores, sociedades corretoras e 
distribuidoras de títulos e valores mobiliários, dentre outros. Ou seja, cabe ao 
CMN a regulamentação dos órgãos que são fiscalizados por Banco Central do 
Brasil e Comissão de Valores Mobiliários. 
As sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, entidades de 
previdência privada aberta e resseguradores são agentes fiscalizados e 
normatizados pela SUSEP. Dessa forma, seus critérios de constituição 
competem ao órgão que normatiza a atuação da Superintendência de Seguros 
Privados, ou seja, o Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP. 
Gabarito: E 
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Questão 46 
(CESPE – Banco de Brasília – 2001) – É atribuição da Superintendência de 
Seguros Privados (Susep) 
I – fiscalizar a constituição, a organização, o funcionamento e a operação das 
sociedades seguradoras, das sociedades de capitalização, das entidades de 
previdência privada aberta e resseguradores, na qualidade de executora da 
política traçada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). 
II – atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se 
efetua por meio das operações de seguro, de previdência privada aberta, de 
capitalização e resseguro. 
III – zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado. 
IV – disciplinar e acompanhar os investimentos das entidades privadas de 
seguro, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas. 
A quantidade de itens certos é igual a 
a) 0. 
b) 1. 
c) 2. 
d) 3. 
e) 4. 
Resolução: 
São atribuições da SUSEP: 
• Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação 
das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de 
Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de 
executora da política traçada pelo CNSP; 
• Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular 
que se efetua através das operações de seguro, previdência 
privada aberta, de capitalização e resseguro; 
• Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados 
supervisionados; 
• Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos 
operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema 
Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização; 
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• Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando 
sua expansão e o funcionamento das entidades que neles operem; 
• Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o 
mercado; 
• Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em 
especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas; 
• Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades 
que por este forem delegadas; 
• Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP. 
Dessa forma, todos os itens estão corretos. Poderia ser questionado o último 
item, pois a Lei determina que é atribuição da SUSEP disciplinar e acompanhar 
os investimentos daquelas entidades e a questão menciona entidades privadas 
de seguro. No entanto, as entidades privadas são uma das entidades citadas 
como “daquelas entidades”, logo como não existe menção restritiva às 
entidades privadas, o item deve ser considerado correto. 
Gabarito: E 
Enunciado para as questões 47 a 49 
(Cespe – BB – 2002) – Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo 
Tribunal Federal (STF) concedeu habeas corpus a Abrahão Zarzur, ex-diretor-
presidente do Banco Mercantil de Descontos (BMD). O executivo era réu em 
uma ação penal movida pelo Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo a 
partir de uma autuação do BACEN, que apurou irregularidades no balanço da 
instituição financeira em 1994. O julgamento de 12 de março, cujo acórdão 
ainda não foi publicado, abre um importante precedente sobre o trancamento 
de uma ação penal após um órgão administrativo – BACEN – concluir que não 
houve irregularidades e extinguir o processo administrativo que originou a 
ação penal. 
De acordo com o exposto pelo advogado de Zarzur no pedido de habeas 
corpus, o seu cliente estaria na iminência de ser submetido ao 
constrangimento do processo criminal em virtude de comportamento 
reconhecido pacificamente como lícito pelo BACEN, cuja decisão foi confirmada 
pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN). Para o 
advogado, se a independência entre as instâncias penal e administrativa for 
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interpretada restritivamente, acaba por subordinar-se o julgador à autoridade 
administrativa, não nas suas decisões finais e bem discutidas, mas nos erros 
que comete. 
 Valor Econômico, 18/3/2002, ano 3, n.º 468 (com adaptações). 
Considerando o texto acima, julgue os itens subseqüentes. 
Questão 47 
Ao CRSFN compete julgar, em primeira instância, os recursos das decisões 
proferidas pelo BACEN em processos administrativos instaurados contra 
instituições financeiras, seus administradores e membros de seus conselhos, 
em que, cautelarmente, se impuserem restrições às atividades das instituições 
financeiras. 
Resolução: 
São atribuições do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional - 
CRSFN julgar em segunda e última instância administrativa os recursos 
interpostos das decisões relativas às penalidades administrativas aplicadas 
pelo Banco Central do Brasil, pela Comissão de Valores Mobiliários e pela 
Secretaria de Comércio Exterior. 
A legislação vigente diz que: 
“São atribuições do Conselho de Recursos2: julgar em segunda e 
última instância administrativa os recursos: 
I – previstos: 
no § 2o do art. 43 da Lei no 4.380, de 21 de agosto de 1964; 
no art. 74 da Lei no 5.025, de 10 de junho de 1966; 
no § 2o do art. 2o do Decreto-Lei no 1.248, de 29 de novembro de 
1972; e 
no § 4o do art. 11 da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976.” 
Observe que todos os itens acima são previstos em Lei ou Decreto-Lei. O 
Decreto-Lei, como todos sabemos, possui status de Lei e só pode ser alterado 
por outra Lei. 
 
2 Artigo 3˚ do Decreto 1935/96 com redação dada pelo Decreto 7.277 de 2010. 
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O Decreto-Lei 1.248, que consta no item b, versa no artigo 2˚: 
“Art.2º - O disposto no artigo anterior aplica-se às empresas 
comerciais exportadoras que satisfizerem os seguintes requisitos 
mínimos: 
I - Registro especial na Carteira de Comércio Exterior do Banco do 
Brasil S/A. (CACEX) e na Secretaria da Receita Federal, de acordo 
com as normas aprovadas pelo Ministro da Fazenda; 
II - Constituição sob forma de sociedade por ações, devendo ser 
nominativas as ações com direito a voto; 
III - Capital mínimo fixado pelo Conselho Monetário Nacional. 
§ 1º - O registro a que se refere o item I deste artigo poderá ser 
cancelado, a qualquer tempo, nos casos: 
a) de inobservância das disposições deste Decreto-Lei ou de 
quaisquer outras normas que o complementem; 
b) de práticas fraudulentas ou inidoneidade manifesta.(grifo meu) 
§ 2º - Do ato que determinar o cancelamento a que se refere o 
parágrafo anterior caberá recurso ao Conselho Monetário 
Nacional, sem efeito suspensivo, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, 
contados da data de sua publicação.(grifo meu) 
§ 3º - O Conselho Monetário Nacional poderá estabelecer normas 
relativas à estrutura do capital das empresas de que trata este artigo, 
tendo em vista o interesse nacional e, especialmente, prevenir 
práticas monopolísticas no comércio exterior.” 
Já a Lei 5.025/66, em seu artigo 74, diz que: 
“A aplicação das penalidades administrativas a que se referem os 
arts. 66, 67, 68, 71 e 73, serão processadas e julgadas pela 
CACEX, cabendo recurso sem efeito suspensivo para o Ministro da 
Indústria e do Comércio.” 
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Sendo assim, cabe ao CRSFN o julgamento de itens correlatos à SECEX, sendo 
que a instauração do processo não cabia a essa Secretaria. 
Gabarito: E 
Questão 48 
A decisão do STF, comentada no texto, está coerente com a legislação que 
ampliou a competência do CRSFN, que recebeu igualmente do CMN a 
responsabilidade de julgar os recursos interpostos contra as decisões do 
BACEN relativas à aplicação de penalidades por infração à legislação cambial, 
de capitais estrangeiros, de crédito rural e industrial. 
Resolução: 
A Lei 9.069/94, em seu artigo 81 diz que: 
“Art. 81. Fica transferida para o Conselho de Recursos do Sistema 
Financeiro Nacional, criado pelo Decreto nº 91.152, de 15 de março 
de 1985, a competência do Conselho Monetário Nacional para julgar 
recursos contra decisões do Banco Central do Brasil, relativas à 
aplicação de penalidades por infrações à legislação cambial, de 
capitais estrangeiros e de crédito rural e industrial. 
Parágrafo único. Para atendimento ao disposto no caput deste artigo, 
o Poder Executivo disporá sobre a organização, reorganização e 
funcionamento do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro 
Nacional, podendo, inclusive, modificar sua composição.” 
Gabarito: C 
Questão 49 
O presidente e o vice-presidente do CRSFN são, respectivamente, o ministro 
da Fazenda e o presidente do BACEN. 
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Resolução: 
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional é constituído por oito 
Conselheiros, possuidores de conhecimentos especializados em assuntos 
industriais. Até agosto de 2010, era observada a seguinte composição: 
I - um representante do Ministério da Fazenda (Minifaz); 
II - um representante do Banco Central do Brasil (Bacen); 
III - um representante da Secretaria de Comércio Exterior (MIDIC); 
IV - um representante da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); 
V - quatro representantes das entidades de classe dos mercados afins, por 
estas indicados em lista tríplice. 
No entanto, o Decreto 7.277 de agosto de 2010, substituiu o representante do 
MDIC3 por um segundo representante do Ministério da Fazenda. Além disso, o 
artigo 2˚ desse Decreto informa que: 
“Art. 2o Os representantes da Secretaria de Comércio Exterior do 
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 
designados conselheiros titular e suplente do Conselho de Recursos 
do Sistema Financeiro Nacional, continuarão exercendo as suas 
funções nesse colegiado até a designação dos novos conselheiros 
titular e suplente do Ministério da Fazenda. 
Parágrafo único. Os recursos distribuídos ao conselheiro da 
Secretaria de Comércio Exterior, pendentes de julgamento, serão 
automaticamente redistribuídos ao novo representante do Ministério 
da Fazenda, assim que designado na forma do Regimento Interno do 
Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.” 
As entidades de classe que integram o CRFSN são as seguintes: Abrasca 
(Associação Brasileira das Companhias Abertas), Anbid (Associação Nacional 
 
3 Em conversa por telefone com um Conselheiro com o qual trabalhei, me foi dito por ele que há muito tempo não havia 
qualquer tipo de recurso contra o MDIC mas era importante a participação daquele Ministério com o intuito de auxiliar 
em eventuais dúvidas afetas a ele. Portanto, tendo em vista o fato de que não havia muitas demandas na área do MDIC 
foi, de comum acordo, redesenhando o Decreto para que houvesse a retirada daquele Ministério do CRSFN sem que 
houvesse nenhuma alteração quanto às matérias por ele, Conselho, julgadas. Há um documento, mas de uso interno do 
CRSFN que mostra as mudanças provocadas por este Decreto e que deixa claro que não há alteração de matéria. 
Entretanto, apesar de ter havido uma autorização por parte do Conselheiro para que esta nota fosse escrita não foi 
possível mostrar o documento. 
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dos Bancos de Investimento), CNBV (Comissão de Bolsas de Valores), 
Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos), Abel (Associação 
Brasileira das Empresas de Leasing), Adeval (Associação das Empresas 
Distribuidoras de Valores), AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), 
sendo que os representantes das quatro primeiras entidades têm assento no 
Conselho como membros-titulares e os demais, como suplentes. 
O representante do Ministério da Fazenda é o presidente do Conselho e o vice 
presidente é o representante designado pelo Ministério da Fazenda dentre os 
quatro representantes das entidades de classe que integram o Conselho. 
Gabarito: E 
Questão 50 
(ESAF – BACEN – 2002) – Com relação às funções e objetivos do Banco 
Central do Brasil, avalie as afirmações a seguir e assinale com V as 
verdadeiras e com F as falsas. Em seguida, assinale a opção que contém a 
seqüência correta de avaliações. 
( ) O Banco Central do Brasil cumpre e faz cumprir as normas expedidas 
pelo Conselho Monetário Nacional. 
( ) O Banco Central do Brasil possui a responsabilidade do financiamento à 
atividade agrícola. 
( ) O Banco Central do Brasil é o depositário e administrador das reservas 
internacionais do País. 
( ) O Banco Central do Brasil é o depositário e administrador do Fundo de 
Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). 
a) V, V, F, F 
b) V, V, V, F 
c) V, F, V, V 
d) V, F, V, F 
e) V, V, F, V 
Resolução: 
O Banco Central do Brasil é um dos órgãos executores da política traçada pelo 
Conselho Monetário Nacional, e para tanto, cumpre e faz cumprir as normas 
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emanadas pelo CMN. Na verdade, existem vários órgãos que têm por 
obrigação cumprir e fazer cumprir essas determinações sendo que o Banco 
Central é o maior de todos eles. Lembre-se que, em questões de aplicação dos 
recursos, cabe também tanto à SUSEP quanto à PREVIC fazer cumprir as 
determinações do CMN. O item é VERDADEIRO. 
Todos os Bancos com carteira Comercial, sejam eles públicos ou privados, 
possuem certa responsabilidade do financiamento à atividade agrícola uma vez 
que 25% dos recursos captados sob a forma de depósito à vista devem ser 
empregados no crédito rural a uma taxa máxima de 6,75% ao ano. 
Recentemente essa taxa foi reduzida em 2 pontos percentuais, caindo de 
8,75% para 6,75%. Portanto, todos os Bancos Comerciais que captam por 
depósito à vista possuem uma certa responsabilidade no financiamento 
agrícola. No entanto, o Banco do Brasil é o principal executor dessa política. O 
item é FALSO. 
As reservas internacionais do País são os recursos que a União mantém 
aplicados no exterior. Veja que o proprietário desses recursos é a União e eles 
servem para conter um possível ataque especulativo à moeda brasileira. Se os 
investidores estrangeiros começarem a sair do País, caberá, em última 
instância, que o Governo Federal troque os reais que eles possuem aqui por 
dólares. Como não temos como produzir dólares, cabe ao Governo Federal 
acumular esses dólares ao longo dos anos para que em momentos de 
dificuldade eles sejam trocados com os investidores. O importante nisso tudo é 
que se o investidor estrangeiro, em algum momento de crise, optar por sair do 
país e o Governo Federal não lhe der condições de saída com a venda dessa 
moeda, dificilmenteele voltará a aplicar seus recursos no País. Essas reservas, 
mesmo sendo de propriedade do Governo Federal, são aplicadas e 
administradas pelo Banco Central do Brasil. O item é VERDADEIRO. 
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS é depositado pelas 
empresas na Caixa Econômica Federal e por ela administrado. O item é 
FALSO. 
Com isso, vemos que combinação que nos informa a resposta correta é a letra 
D. 
Gabarito: D 
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Questão 51 
(ESAF – BACEN – 2002) – Em relação às condições para o Banco Central do 
Brasil conceder autorização para funcionamento de instituições que pretendem 
atuar no Sistema Financeiro Nacional, é correto afirmar que: 
a) a autorização para o funcionamento de instituições financeiras concedida 
pelo Banco Central do Brasil independe da existência de restrições cadastrais 
por parte dos futuros controladores. 
b) a autorização para o funcionamento de instituições financeiras concedida 
pelo Banco Central do Brasil é condicionada à comprovação, por parte dos 
futuros administradores, de situação econômica compatível com o 
empreendimento. 
c) a autorização para o funcionamento de instituições financeiras concedida 
pelo Banco Central do Brasil independe da comprovação da origem dos 
recursos utilizados pelos controladores para fazer face ao empreendimento. 
d) a autorização para o funcionamento de instituições financeiras concedida 
pelo Banco Central do Brasil é condicionada à participação máxima de 50% de 
participação estrangeira no capital do empreendimento. 
e) a autorização para o funcionamento de instituições financeiras concedida 
pelo Banco Central do Brasil é condicionada à integralização de capital em 
valores iguais ou superiores aos limites mínimos definidos para cada tipo de 
instituição. 
Resolução: 
É importante esclarecer que qualquer instituição que queira se tornar um 
Banco deverá, antes de mais nada, se dirigir ao Banco Central do Brasil para 
solicitar uma autorização. Essa autorização precede qualquer início de 
atividade e deverá ter um rito a ser seguido,descrito em regulamentação. 
Serão duas autorizações necessárias. Em primeiro lugar, deverá ser solicitada 
a autorização para constituição e, posteriormente, a autorização para 
funcionamento. 
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Para que uma autorização para funcionamento seja concedida a uma 
instituição, ela deverá percorrer um longo caminho que se iniciará com a 
declaração de propósitos, passando por um projeto de viabilidade econômica-
financeira, plano de negócios além da demonstração de capacidade econômica-
financeira compatível com o empreendimento e a autorização expressa para a 
Secretaria da Receita Federal e Banco Central de acesso às informações de 
caráter fiscal e de qualquer banco de dados no Brasil. Depois de efetuado este 
percurso e o BACEN estar de acordo com o que foi relatado será entregue à 
instituição uma autorização para constituição. Observem que são cinco itens 
que devem ser cumpridos sem falar em algumas exigências menores que 
devem ser observadas. Há uma espécie de receita dos passos a serem 
seguidos na regulamentação pertinente. 
Concedida a autorização para constituição, em 90 dias o agente deverá abrir 
conta Reserva Bancária, caso seja obrigatório, e integralizar o capital, além de 
demonstrar a origem dos recursos que estarão sendo empregados no 
empreendimento. Somente assim, lhe será entregue uma autorização para 
funcionamento. 
Importante esclarecer que se houver qualquer tipo de restrição cadastral a 
qualquer um dos sócios ou algum de seus diretores não será dada a 
autorização. Logo, há a necessidade de inexistência de restrição cadastral. 
Quando há a autorização para constituição os administradores já comprovaram 
que possuem situação econômica compatível com o empreendimento. Quando 
da autorização para funcionamento, eles não só comprovaram (pois a 
autorização para constituição precede a autorização para funcionamento) como 
também já efetuaram a integralização do capital. Portanto, o item b não está 
errado mas pode ser que tenha alguma resposta melhor. 
Com o intuito de evitar a lavagem de dinheiro, qualquer comprovação depende 
da origem dos recursos. Em geral, essas comprovações são feitas com a 
abertura do sigilo fiscal dos futuros sócios, dando acesso aos funcionários do 
Banco Central às declarações de renda junto à Secretaria da Receita Federal do 
Brasil. 
Atualmente, não há limite para participação de estrangeiros no capital de uma 
instituição financeira. No entanto, além desse trâmite necessário para qualquer 
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instituição, se ela for estrangeira terá que contar ainda com um Decreto do 
Presidente que afirma se de interesse do País a instalação daquela instituição. 
Interessante também é que qualquer instituição financeira, nacional ou 
estrangeira, que opte por abrir seu capital na Bolsa de Valores do Brasil 
também deverá ter Decreto do Presidente salientando o interesse. Isto ocorre 
porque não é possível controlar na Bolsa se as ações serão compradas por 
nacionais ou estrangeiros e como a participação estrangeira no capital 
necessita de Decreto. A totalidade das ações do Banco que fizerem parte do 
“free-float”4 deverão ser objeto de Decreto. 
Tendo em vista as explicações acima, vemos que o gabarito correto é a letra E. 
Gabarito: E 
Questão 52 
(CESPE – Senado Federal – 2002) – O ano de 2000 foi marcado pelo esforço 
conjunto do governo, em seus diversos níveis, para desenvolver o mercado de 
capitais e devolver-lhe sua função principal de constituir-se em uma real e 
efetiva alternativa de financiamento ao crescimento das empresas. A Comissão 
de Valores Mobiliários (CVM) participou ativamente desse esforço, focando em 
uma política de maior proteção ao investidor minoritário. Tal política deverá ter 
continuidade ao longo do ano de 2001, pois acredita-se que os investidores, ao 
sentirem-se mais protegidos, tendem a pagar mais pelas ações, diminuindo o 
custo de capital das empresas. Esse processo deverá ajudar a transformar o 
mercado de capitais em importante canal de captação de poupança para o 
setor produtivo e em verdadeira fonte de crescimento econômico. 
A CVM pretende marcar o ano de 2001 com o mesmo ritmo de iniciativas e 
esforços implementados em 2000, colaborando para a consolidação desta 
política prioritária de desenvolvimento do mercado de capitais. A agenda de 
reformas é marcada por propostas que contemplam os seguintes objetivos: 
• regulação que proporcione maior proteção aos investidores; 
• desenvolvimento de uma cultura própria de governança corporativa no 
país; 
 
4 Parcela das ações que estão sujeitas à livre negociação na Bolsa de Valores. 
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• maior transparência; 
• aplicação mais eficaz da lei (enforcement), inclusive com agilização da 
punição dos infratores. 
A lei que criou a CVM, Lei nº 6.385/1976, e a Lei das Sociedades por Ações, 
Lei nº 6.404/1976, disciplinaram o funcionamento do mercado de valores 
mobiliários e a atuação de seus protagonistas, assimclassificados: companhias 
abertas, intermediários financeiros e investidores e outros cuja atividade gire 
em torno desse universo principal. A CVM tem poderes para disciplinar, 
normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado. 
Relatório anual da CVM, 2000 (com adaptações). 
Em face do texto acima, é correto afirmar que, dentre as matérias que cabem 
à CVM disciplinar, inclui-se o (a) 
a) registro de sociedades de cotas por responsabilidade limitada. 
b) credenciamento de auditores internos. 
c) suspensão de emissão, distribuição ou negociação de determinado valor 
mobiliário. 
d) credenciamento de administradores de carteiras de valores mobiliários. 
e) negociação e intermediação no mercado mobiliário. 
Resolução: 
A Comissão de Valores Mobiliários – CVM deverá disciplinar os itens 
necessários para o bom funcionamento do mercado de capitais do País, ou seja 
: companhias abertas, bolsas de valores e de mercadorias e futuros, 
intermediários das operações (corretoras, distribuidoras e bancos de 
investimento), além dos investidores. Dessa forma, cabe à CVM disciplinar, 
dentre outras, o registro de sociedades abertas, o credenciamento de auditores 
externos, a suspensão de emissão, distribuição ou negociação de determinado 
valor mobiliário, credenciamento de administradores de carteiras de valores 
mobiliários e a negociação e intermediação no mercado mobiliário. Lembre-se 
que a pergunta versa sobre o disciplinamento por parte da CVM e não sobre 
execução. Sendo assim, os itens a e b estão errados e os restantes corretos. 
Gabarito: E, E, C, C, C 
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QUESTÕES PROPOSTAS
Questão 30 
(Fundação Carlos Chagas – CEF – 2001) – A obrigatoriedade do recolhimento 
do Depósito Compulsório incide sobre 
a) todas as instituições componentes do Sistema Financeiro Nacional. 
b) grandes conglomerados financeiros. 
c) sociedades de crédito, financiamento e investimento. 
d) instituições financeiras e múltiplas com carteira comercial. 
e) bancos comerciais e múltiplos com carteira comercial. 
Questão 31 
(Fundação Carlos Chagas – CEF – 2001) – Instrumento mais ágil de Política 
Monetária no qual o Banco Central vende títulos públicos federais quando há 
excesso de recursos na economia, ou resgata-os quando há ausência de 
recursos e é necessário aumentar a liquidez é 
a) depósito compulsório. 
b) mercado interfinanceiro. 
c)) open market. 
d) assistência financeira de liquidez. 
e) encaixe financeiro. 
Questão 32 
(Fundação Carlos Chagas – CEF – 2001) – Os instrumentos clássicos utilizados 
pelo Banco Central para colocar em prática a Política Monetária são: 
a) depósito compulsório, empréstimos de liquidez, open market e 
contingenciamento de crédito. 
b) controle das taxas de juros, depósito compulsório, supervisão prudencial no 
Sistema Financeiro e fiscalização intermitente. 
c) open market, controle no câmbio, emissão de moeda e controle nas taxas 
de juros. 
d) fiscalização intermitente, controle sobre emissão de títulos da dívida 
externa, empréstimos de liquidez e controle sobre o crédito. 
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e) contingenciamento de crédito, supervisão bancária, emissão de moeda e 
controle no câmbio. 
Questão 33 
(Fundação Carlos Chagas – CEF – 2004) – Associe as afirmativas abaixo com 
as Políticas Monetária e Econômica. 
I – Executada pelo Banco Central de cada país, o qual possui poderes e 
competência próprios para controlar a quantidade de moeda na economia. 
II – Ações do governo no sentido de controlar e regular a atividade econômica. 
III – São seus instrumentos, o conjunto de ações e medidas à disposição do 
governo para a regulação da atividade econômica. 
IV – Quatro tipos de instrumentos: Política Monetária, Política Fiscal, Política 
Cambial e Política de Rendas. 
V – São seus instrumentos clássicos de controle: recolhimentos compulsórios, 
open market, redesconto bancário e empréstimos de liquidez. 
VI – Diz-se que é restritiva quando as autoridades monetárias promovem 
reduções dos meios de pagamento da economia retraindo a demanda 
agregada (consumo e investimento) e a atividade econômica. 
Questão 34 
(Fundação Carlos Chagas – CEF – 2004) – É objetivo possível de ser alcançado 
pelas operações de mercado aberto: 
a) criação de liquidez para os títulos públicos, motivando as negociações com 
todos os demais títulos. 
b) controle diário da moeda, em decorrência do controle dos gastos do 
governo. 
c) controle diário do volume de oferta de moeda, para que a liquidez da 
economia não seja adequada à programação monetária. 
d) liberalização das taxas de juros a curto prazo em decorrência do volume da 
oferta da moeda. 
e) proibição às instituições para utilização de suas disponibilidades monetárias 
ociosas em aplicações de curto e curtíssimo prazo. 
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Questão 35 
(Fundação Carlos Chagas – CEF – 2004) – A Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM) é uma autarquia vinculada ao poder executivo (Ministério da Fazenda), 
que age sob a orientação do Conselho Monetário Nacional. Sua atuação 
abrange três importantes segmentos do mercado: 
a) Banco do Brasil. Entidades Filantrópicas e Organizações não 
Governamentais. 
b) autarquias, Instituições Financeiras e Seguradoras. 
c) firmas individuais, Retpvs e Banco do povo. 
d) Sociedades por Quotas de Participação. Sociedades de Capital Fechado e 
Imobiliárias. 
e) Companhias de Capital Aberto, Instituições do Mercado de Capitais e 
Investidores. 
Questão 36 
(Fundação Carlos Chagas – CEF – 2004) – Após o dano ou perda de um bem e 
graças ao pagamento antecipado de uma quantia que representa pequena 
parcela desse bem, é possível receber uma indenização que permita a sua 
reposição integral. 
Em relação ao Sistema Nacional de Seguros Privados pode-se afirmar que 
a) as Seguradoras são responsáveis pela regulação das operações de seguros 
e pela fixação das condições das apólices, dos planos de operação e valores 
das tarifas. 
b) as Companhias Seguradoras são instituições administradoras de riscos, isto 
é, agências de ratings. 
c) a Susep – Superintendência de Seguros Privados – é uma autarquia pública 
federal e tem como uma de suas principais atribuições fiscalizar a constituição, 
organização e funcionamento das sociedades do mercado segurador brasileiro, 
além de atuar em defesa dos interesses dos consumidores do mercado. 
d) o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) controla e fiscaliza os 
mercados de seguros, resseguros, capitalização e previdência privada. 
e) as propostas de seguro podem ser encaminhadas às Seguradoras por 
qualquer cidadão que se achar competente para fazê-lo. 
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Questão 37 
(FCC – CVM – Analista – 2003) – Ao Banco Central do Brasil atribui-se a função 
de 
a) fixar diretrizes e normas da política cambial. 
b) autorizar os limites de emissões de moeda. 
c) disciplinar todos os tipos de crédito do mercado. 
d) deliberar sobre a constituição das instituições financeiras. 
e) realizar operações de compra e venda de títulos públicos. 
Questão 38 
(CESPE

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