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PACOTE DE EXERCÍCIOS COMENTADOS PARA 
ESCRITURÁRIO – BANCO DO BRASIL 
PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 
Prof. Albert Iglésia www.pontodosconcursos.com.br 1
Seja bem-vindo a mais uma aula do curso preparatório para o 
concurso do Banco do Brasil! 
Hoje começaremos trataremos da sintaxe da oração e do 
período, a partir dos exercícios de provas selecionados. 
O organograma abaixo é uma apresentação sistemática e resumida 
do que entendemos por termos da oração. 
Sentiu a falta do vocativo? É que ele, na verdade, não faz parte 
desse grupo, isto é, não faz parte da oração, é um termo independente 
dela. Não fique espantado. Os livros somente o apresentam na mesma seção 
em que tratam dos termos da oração por uma questão meramente didática. 
Em prova, é comum as bancas examinadoras induzirem os candidatos 
a confundi-lo com o sujeito da oração. 
Vamos, então, às questões! 
1. (Cespe/SAD-PE/Analista Contábil/2010) “Quem precisa de transplantes 
de pâncreas precisa se inscrever na lista de outro estado, como São Paulo, 
por exemplo”. 
O sujeito de ‘precisa se inscrever na lista de outro estado’ é ‘Quem’. 
Comentário – Aqui o erro é sutil. O pronome indefinido “Quem” é sujeito da 
primeira ocorrência do verbo “precisa”. O sujeito de “precisa se inscrever na 
lista de outro estado” é toda a oração anterior: “Quem precisa de transplantes 
de pâncreas”. 
Termos da Oração 
Essenciais 
1 - Sujeito 
2 - Predicado 
Integrantes 
1 – Complemento verbal 
2 – Complemento nominal 
3 – Agente da passiva 
Acessórios 
1 – Adjunto adverbial 
2 – Adjunto adnominal 
3 – Aposto 
PACOTE DE EXERCÍCIOS COMENTADOS PARA 
ESCRITURÁRIO – BANCO DO BRASIL 
PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA 
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Resposta – Item errado. 
2. (Cesgranrio/Eletrobrás/Administrador/2010) Em qual das opções abaixo 
encontra-se a mesma inversão sintática que se observa em "que habitam 
os demônios da insônia." (Texto I, L. 29)? 
(A) "proferiu um deus à estirpe dos insones," (Texto I, L. 1-2) 
(B) "o insone assemelha-se ao vampiro..." (Texto I, L. 4) 
(C) "Mas num pesadelo já se está descansando," (Texto I, L. 9) 
(D) "...que vivem reclamando de insônia." (Texto II, L. 11) 
(E) "Eu as invejava," (Texto II, L. 12) 
Comentário – A ordem natural dos termos estabelece que o sujeito vem antes 
do verbo (S-V). Mas é comum ele aparecer posposto ao verbo (V-S), 
principalmente em prova. Isso faz com que o candidato confunda esse termo 
com o objeto (complemento verbal), cuja posição é depois do verbo (V-O). 
A inversão sintática de que o examinador fala é a inversão 
entre sujeito e verbo. Compare estas duas estruturas 
– ...que habitam os demônios da insônia. (o termo em 
negrito é o sujeito do verbo, apesar de ocupar o lugar previamente reservado 
para o objeto); 
– ...que os demônios da insônia habitam. (agora o sujeito 
está no seu lugar característico). 
A mesma inversão ocorre também na estrutura da letra A: 
– proferiu um deus à estirpe dos insones (temos V-S-O); 
– um deus proferiu à estripe dos insones (agora temos 
S-V-O). 
Nas letras B e D, os termos estão na ordem natural. Na letra C, 
o sujeito nem aparece, ele está indeterminado. Na letra E, o sujeito também 
ocupa a sua posição característica; antecipado está o objeto direto (“as”). 
Resposta – A 
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[...] Durante os governos do 
Império (1822-1889), e de igual forma após a proclamação 
10 da República, significativo número de brilhantes engenheiros 
brasileiros elaborou planos detalhados e ambiciosos de 
transportes para o Brasil. [...] 
Olímpio J. de Arroxelas Galvão. In: Internet: <www.ipea.gov.br> (com adaptações). 
3. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) A forma verbal “elaborou” (l.11) está no 
singular porque concorda com o núcleo do sujeito da oração: “número” 
(l.10). 
Comentário – O sujeito é representado por toda a expressão “significativo 
número de brilhantes engenheiros brasileiros”. Nela, o termo central, nuclear, 
mais importante é o termo “número” (no singular). Em torno dele estão seus 
adjuntos adnominais. 
Resposta – Item certo. 
1 Inovar é recriar de modo a agregar valor e incrementar 
a eficiência, a produtividade e a competitividade nos processos 
gerenciais e nos produtos e serviços das organizações. Ou seja, 
4 é o fermento do crescimento econômico e social de um país. 
 [...] 
Luís Afonso Bermúdez. O fermento tecnológico. In: Darcy. 
Revista de jornalismo científico e cultural da Universidade de 
Brasília, novembro e dezembro de 2009, p. 37 (com adaptações). 
4. (Cespe/MPU/Analista Administrativo/2010) A forma verbal “é” (l.4) está 
flexionada no singular porque, na oração em que ocorre, subentende-se 
“Inovar” (l.1) como sujeito. 
Comentário – no período inicial, o sujeito “Inovar” está explícito já no início 
dele. Na linha 4, o mesmo sujeito foi ocultado. 
Resposta – item certo. 
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5. (Cespe/SAD-PE/Analista Contábil/2010) “Não há quem não se arrepie ao 
ler como o jovem Nabuco descobriu que a tepidez do que parecia a ordem 
natural das coisas, de menino mimado pelas mucamas, era na verdade 
brutal e amarga. Era menino ainda, estava sentado no patamar da escada 
superior da casa onde havia sido criado pela madrinha”. 
O sujeito de “era” é “a ordem natural das coisas”. 
Comentário – O termo indicado pela banca examinadora integra a oração 
adjetiva restritiva “que parecia a ordem natural das coisas”. Nela, o verbo 
“parecia” é de ligação; o pronome relativo “que” funciona como sujeito desse 
verbo; o termo “a ordem natural das coisas” é predicativo desse sujeito. O 
sujeito do verbo “Era” (em negrito) está oculto (ele) no período e tem como 
referência o termo “o jovem Nabuco”. 
Resposta – Item errado. 
6. (Cespe/MPU/Analista Administrativo/2010) “Inovar é recriar de modo a 
agregar valor e incrementar a eficiência, a produtividade e a 
competitividade nos processos gerenciais e nos produtos e serviços das 
organizações. Ou seja, é o fermento do crescimento econômico e social de 
um país.” 
A forma verbal “é” está flexionada no singular porque, na oração em que 
ocorre, subentende-se “Inovar” como sujeito. 
Comentário – No período inicial, o sujeito “Inovar” está explícito já no início 
dele. No período seguinte, o mesmo termo foi ocultado. Repare bem: “Inovar é 
recriar... Ou seja, [inovar] é o fermento...” 
Resposta – Item certo. 
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7. (Cespe/SAD-PE/Analista Contábil/2010) “A capacidade de associação, ou o 
poder de conectar perguntas, problemas ou ideias de campos distintos e 
aparentemente sem nenhuma relação entre si, é fundamental no DNA do 
inovador.” 
O sujeito de “é fundamental no DNA do inovador” é composto, já que 
enumera mais de um assunto e os separa por meio de vírgula. 
Comentário – Sujeito composto caracteriza-se por ser constituído por mais de 
um núcleo, e não por enumerar mais de um assunto e os separar por meio de 
vírgula. O sujeito da oração indicada é o termo “A capacidade de associação”, 
cujo núcleo é o substantivo “capacidade”. 
Resposta – Item errado. 
1.1 Indeterminado Î é aquele que não se pode ou não se quer 
determinar, podendo ocorrer de duas maneiras basicamente: 
a) colocando-se o verbo na terceira pessoa do plural, sem que 
hajareferência a outro termo anteriormente identificado. 
Telefonaram para você. 
Gritaram muito. 
b) colocando o pronome oblíquo se junto a verbos de ligação, 
intransitivos, transitivos indiretos ou transitivos diretos cujos objetos 
diretos estejam preposicionados; os verbos ficam sempre na terceira 
pessoa do singular: 
Ficou-se feliz. 
Vive-se bem. 
Gosta-se de você. 
Bebeu-se do vinho. (caso a preposição fosse retirada 
 – bebeu-se o vinho –, teríamos uma voz passiva sintética com 
sujeito representado pelo termo “o vinho”). 
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 [...] 
Todavia, foi somente após a Independência que começou a 
se manifestar explicitamente, no Brasil, a preocupação com 
7 o isolamento das regiões do país como um obstáculo ao 
desenvolvimento econômico. [...] 
Olímpio J. de Arroxelas Galvão. In: Internet: <www.ipea.gov.br> (com adaptações). 
8. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Em “se manifestar” (l.6), o “se” indica 
sujeito indeterminado. 
Comentário – O sujeito está muito bem determinado, porém aparece depois 
do verbo. Vamos reorganizar o trecho: “a preocupação com o isolamento das 
regiões do país como um obstáculo ao desenvolvimento econômico começou a 
se manifestar”. O termo sublinhado é o sujeito da locução verbal. Veja agora 
as maneiras mais comuns de se indeterminar o sujeito: 
a) colocando-se o verbo na terceira pessoa do plural, sem 
que haja referência a outro termo anteriormente identificado. 
Telefonaram para você. 
Gritaram muito. 
b) colocando o pronome oblíquo se junto a verbos de 
ligação, intransitivos, transitivos indiretos ou transitivos diretos cujos 
objetos diretos estejam preposicionados; os verbos ficam sempre na 
terceira pessoa do singular: 
Ficou-se feliz. 
Vive-se bem. 
Gosta-se de você. 
Bebeu-se do vinho. (caso a preposição fosse retirada 
– bebeu-se o vinho –, teríamos uma voz passiva sintética com sujeito 
representado pelo termo “o vinho”). 
Resposta – Item errado. 
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1 É uma grande ilusão imaginar que o Brasil estará entre 
as cinco maiores economias do mundo na década atual se não 
realizar investimentos pesados em um novo padrão de energia, 
4 independente da utilização de petróleo. [...] 
Delfim Netto. Fórmulas de crescimento. Internet: 
<www.cartacapital.com.br> (com adaptações). 
9. (Cespe/AGU/Agente Administrativo/2010) No texto, a forma verbal “É” 
(l.1) inicia uma oração com sujeito inexistente. 
Comentário – A posição natural do sujeito é antes do predicado; porém a 
posposição do sujeito ao verbo é algo comum em nossa Língua. Veja alguns 
exemplos: 
É muito fácil esta questão! 
“Breve desapareceram os dois guerreiros...” (José de Alencar) 
Foi isso o que aconteceu no primeiro período do texto. O 
sujeito “imaginar que o Brasil estará...” encontra-se posposto ao predicado. 
Note que o sujeito surgiu sob a forma de oração reduzida (“imaginar”) e que 
ainda podemos analisar a oração “que o Brasil estará” como objeto direto 
(imaginar o quê? – “imaginar que o Brasil estará...”). 
Convém lembrar que, nas orações sem sujeito, o conteúdo 
verbal não é atribuído a nenhum ser; seu verbo é impessoal, empregado 
sempre na terceira pessoa do singular. São verbos impessoais: haver (nos 
sentidos de existir, acontecer, realizar-se, decorrer) e fazer, passar (de), ir
(para), ser e estar com referência ao tempo. 
Fazia um frio intenso. 
Era no mês de agosto. 
Se estiver calor, abra a janela, 
Já passava das dez horas da noite! 
Ia para três anos que estudávamos. 
Resposta – Item errado. 
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10. (Cespe/CEF/Arquiteto/2010) “A população carcerária no Brasil é composta 
fundamentalmente por jovens entre 18 e 29 anos de idade. Vale a pena 
deixá-los sem futuro?” 
Na oração “Vale a pena deixá-los sem futuro?”, o sujeito é inexistente. 
Comentário – O sujeito existe e é a oração reduzida de infinitivo “deixá-los 
sem futuro”. Normalmente, as orações subordinadas substantivas subjetivas 
vêm pospostas ao verbo da oração principal. Cuidado para não confundi-las 
com um objeto direto. 
Resposta – Item errado. 
A sua vez 
Boa parte das brincadeiras infantis são um 
ensaio para a vida adulta. Criança brinca de ser mãe, 
pai, cozinheiro, motorista, polícia, ladrão (e isso, você 
sabe, não implica nenhum tipo de propensão ao crime). 
5 E, ah, quando não há ninguém por perto, brinca de 
médico também. É uma forma de viver todas as vidas 
possíveis antes de fazer uma escolha ou descoberta. 
Talvez seja por isso que a gente pare de brincar aos 
poucos – como se tudo isso perdesse o sentido quando 
10 viramos adultos de verdade. E tudo agora é para valer. 
Mas será que parar de brincar é, de fato, uma decisão 
 madura? 
Atividades de recreação e lazer estimulam o 
imaginário e a criatividade, facilitam a socialização e 
Você já é grandinho o 
suficiente para saber que 
brincadeira é para a vida 
toda 
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15 nos ajudam a combater o estresse. Mas, se tudo isso 
for o objetivo, perde a graça, deixa de ser brincadeira. 
Vira mais uma atividade produtiva a cumprir na 
agenda. Você só brinca de verdade (ainda que de 
mentirinha) pelo prazer de brincar. E só. Como escreveu 
20 Rubem Alves, quem brinca não quer chegar a lugar 
nenhum – já chegou. 
QUINTANILHA, Leandro 
Disponível em: http://www.vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/pe 
_no_chao/conteudo_399675.shtml 
11. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) O verbo destacado 
é impessoal na frase 
(A) “(e isso, você sabe, não implica nenhum tipo de propensão ao crime).” (l. 
3-4). 
(B) “E, ah, quando não há ninguém por perto,...” (l. 5). 
(C) “E tudo agora é para valer.” (l. 10). 
(D) “Vira mais uma atividade produtiva a cumprir...” (l. 17). 
(E) “quem brinca não quer chegar a lugar nenhum –” (l. 20-21). 
Comentário – Verbo impessoal é aquele que não tem sujeito, podendo 
flexionar-se na terceira pessoa do singular. 
Na alternativa A, o termo “isso” é o sujeito da forma verbal 
“implica”. Na alternativa B, o termo “ninguém” é o objeto direto do verbo “há”, 
que foi empregado com o sentido de existir. Na alternativa C, o termo “tudo” é 
o sujeito do verbo “é”. Na alternativa D, o sujeito é a expressão “tudo isso”, 
oculta na linha 17; mas expressa na linha 15. Na alternativa E, o sujeito é o 
pronome “quem”. 
Resposta – B 
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[...] Para a sociedade, 
coletivamente, só haverá vantagens na busca de maior 
produtividade quando seus resultados forem distribuídos 
16 para elevar o nível de bem-estar coletivo. [...] 
Henrique Rattner. Tecnologia e sociedade. In: Internet: 
<www.espacoacademico.com.br> (com adaptações). 
12. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) A coerência e a correção gramatical do 
texto seriam mantidas ao se substituir “só haverá” (l.14) por só existirá. 
Comentário – Preste muita atenção agora: o termo que funciona 
sintaticamente como objeto direto do verbo haver é sujeito em relação ao 
verbo existir. Não há necessidade de concordância com o verbohaver, mas 
com o verbo existir sim. Observe: 
“...só haverá vantagens...” (objeto direto) 
“...só existirão vantagens...” (sujeito) 
Resposta – Item errado. 
 [...] Cumpre 
acrescentar que, no enfrentamento do desafio de inclusão 
16 social, emerge cristalina a necessidade de fortalecer as 
 instituições democráticas. 
Nessa linha de pensamento em que se procura reverter 
19 um processo de descrença, a defensoria pública, erigida na 
Constituição Federal de 1988 (CF) à condição de instituição 
essencial à justiça, precisa preencher relevante espaço no 
22 compromisso constitucional de redução das desigualdades, com 
promoção do integral acesso à justiça. Assim definida, cabe-lhe 
não só a assistência judiciária, pois pouco, ou nada, valem 
25 direitos formalmente reconhecidos, sem que se concretizem na 
vida das pessoas e dos grupos sociais. Aquilo de que se precisa, 
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de uma vez por todas, compreende igualmente um conjunto de 
28 atividades extrajudiciais e de informação, extremamente 
imprescindível em um país de analfabetos e semianalfabetos, 
com o intuito de proporcionar aos necessitados consciência de 
31 seus direitos, fazendo-os se verem como partes integrantes 
desse país, ou seja, como cidadãos. 
Tatiana de Carvalho Camilher. O papel da defensoria pública
para a inclusão social rumo à concretização do estado 
democrático de direito. Internet: <www.conpedi.org> (com adaptações). 
13. (Cespe/DPU/Analista Técnico Administrativo/2010) A respeito de aspectos 
sintáticos do texto, assinale a opção correta. 
(A) A forma verbal “compreende” (l.27) concorda com o respectivo sujeito: 
“um conjunto de atividades extrajudiciais e de informação” (l.27-28). 
(B) Na linha 16, o deslocamento do vocábulo “cristalina” para imediatamente 
depois de “necessidade” não interfere no sentido nem na estrutura 
sintática do trecho. 
(C) Na linha 18, o vocábulo “que” retoma “linha de pensamento” e pode, 
juntamente com a preposição que o antecede e sem prejuízo gramatical 
ou de sentido para o texto, receber artigo definido masculino e ser 
reescrito da seguinte forma: no qual. 
(D) O pronome “lhe” (l.23) faz referência a “defensoria pública” (l.19). 
(E) O termo “direitos formalmente reconhecidos” (l.25) exerce função de 
complemento de ambas as formas verbais “valem” (l.24) e “concretizem” 
(l.25). 
Comentário – Alternativa A: o verdadeiro sujeito da forma verbal 
“compreende” é o termo “Aquilo”. A expressão “um conjunto de atividades 
extrajudiciais e de informação” complementa o significado do verbo 
compreender; é, pois, o seu objeto (direto). 
Alternativa B: no original, o termo “cristalina” funciona 
sintaticamente como o predicativo do sujeito “necessidade” (predicativo do 
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sujeito é o termo que exprime um atributo, um estado ou modo de ser do 
sujeito). Vamos reescrever a passagem como a banca propôs: “emerge a 
necessidade cristalina de fortalecer as instituições democráticas.” Agora o 
adjetivo “cristalina” exerce a função de adjunto adnominal, termo que 
caracteriza ou determina os substantivos. 
Alternativa C: em resumo, o que o examinador sugere é que 
não há problemas na seguinte estrutura: “Nessa linha de pensamento no qual 
se procura reverter um processo de descrença...”. Não é bem assim. O 
pronome relativo que é neutro (serve tanto para substituir seres do gênero 
masculino quanto do gênero feminino); mas o pronome o qual não. O núcleo 
da expressão “linha de pensamento” (que foi por mim sublinhado) impõe-nos o 
uso da forma equivalente ao feminino: a qual. 
Alternativa E: façamos a pergunta ao verbo: “O que vale?”. 
A resposta é o sujeito dele: “direitos formalmente reconhecidos”. Portanto esse 
termo não pode ser o complemento (objeto) da forma verbal “valem”. 
Também não o é da forma verbal “concretizem”. Desta também é sujeito. 
Observe que a voz verbal está apassivada pelo pronome “se”. Esclareça isso 
transformando a passiva sintética em passiva analítica: “sem que [direitos 
formalmente reconhecidos] sejam concretizados”. 
Resposta – D 
14. (Cespe/SAD-PE/Analista Contábil/2010) “Absorvia-a no leite preto que me 
amamentou; ela envolveu-me como uma carícia muda toda a minha 
infância”, escreveu Joaquim Nabuco sobre a escravidão que conheceu 
como menino, em um engenho pernambucano. “Por felicidade da minha 
hora, eu trazia da infância e da adolescência o interesse, a compaixão, o 
sentimento pelo escravo — o bolbo que devia dar a única flor da minha 
carreira”. 
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O vocábulo “que”, destacado acima, pertence à mesma categoria 
gramatical e exerce, respectivamente, função sintática de objeto direto e 
de sujeito. 
Comentário – Quanto à categoria gramatical, está certa a declaração da 
banca examinadora, pois os vocábulos negritados são pronomes relativos. 
Note que eles substituem, respectivamente, os termos “leite preto” e “bolbo”. 
Sintaticamente, funcionam como sujeito do verbo “amamentou” (O leite preto 
me amamentou.) e sujeito da locução “devia dar” (O bolbo devia dar...) 
Resposta – Item errado. 
Audácia, prudência, temperança 
Uma sociedade é sustentável quando consegue 
articular a cidadania ativa com boas leis e instituições 
sólidas. São os cidadãos mobilizados que fundam e 
refundam continuamente a sociedade e a fazem fun- 
5 cionar dentro de padrões éticos. 
O presente momento da política brasileira e a si-
tuação atual do mundo estigmatizado por várias cri-
sés nos convidam a considerar três virtudes urgentes: 
a audácia, a prudência e a temperança. 
10 A audácia é exigida dos tomadores de decisões 
face à situação social brasileira que, vista a partir das 
grandes maiorias, é desalentadora. Muito se tem feito 
no atual Governo, mas é pouco face à chaga histórica 
que extenua os pobres. Nunca se fez uma revolução 
15 na educação e na saúde, alavancas imprescindíveis 
para transformações estruturais. Um povo ignorante e 
doente jamais dará um salto para frente. 
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Algo semelhante ocorre com a política mundial 
face à escassez de água potável e ao aquecimento 
20 global do planeta. Audácia é aquela coragem de to-
mar decisões e pôr em prática iniciativas que res-
pondem efetivamente aos problemas em questão. 
O que vemos, especialmente no âmbito do G-8, do 
FMI, do BM e da OMC diante dos problemas referi- 
25 dos, são medidas tímidas que mal protelam catas-
trofes anunciadas. No Brasil a busca da estabilidade 
macroeconômica inibe a audácia que os problemas 
 sociais exigem. Dever-se-ia ir tão longe na audácia que 
um passo além seria insensatez. Só assim evitar-se-ia 
30 que as crises, nacional e mundial, se transformassem 
em drama coletivo de grandes proporções. 
A segunda virtude é a prudência. Ela equilibra a 
audácia. A prudência é aquela capacidade de esco-
lher o caminho que melhor soluciona os problemas e 
35 mais pessoas favorece. Por isso a prudência é a arte 
de congregar mais e mais agentes e de mobilizar mais 
vontades coletivas para garantir um objetivo bom para 
o maior número possível de cidadãos. 
Como em todas as virtudes, tanto a audácia quan-40 to a prudência podem conhecer excessos. O excesso 
de audácia é a insensatez. A pessoa vai tão longe que 
acaba se isolando dos outros ficando sozinha como um 
Dom Quixote. O excesso da prudência é o imobilismo. 
A pessoa é tão prudente que acaba morrendo de ajui- 
45 zada. Engessa procedimentos ou chega tarde demais 
na compreensão e solução das questões. 
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Há uma virtude que é o meio termo entre a audá-
cia e a prudência: a temperança. Em condições nor 
mais significa a justa medida, o ótimo relativo, o equilí- 
50 brio entre o mais e o menos. [...] 
BOFF, Leonardo. 
Disponível em: http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/colunas/boff/ 
15. (Cesgranrio/Decea/Tradutor e Intérprete/2009) “ ... e a fazem funcionar 
dentro de padrões éticos.” (l. 4-5) 
O termo que apresenta função sintática idêntica à do exemplo em 
destaque é: 
(A) “...face à chaga histórica que extenua os pobres.” (l. 13-14) 
(B) “...inibe a audácia que os problemas sociais exigem.” (l. 27-28) 
(C) “Ela equilibra a audácia.” (l. 32-33) 
(D) “O excesso de audácia é a insensatez.” (l. 40-41) 
(E) “Em condições normais significa a justa medida,” (l. 48-49) 
Comentário – A banca examinadora entendeu que o pronome oblíquo 
destacado desempenha função de objeto direto da forma verbal “fazem” 
(verbo transitivo direto). A análise da oração subordinada adjetiva restritiva 
“que os problemas sociais exigem” demonstra que o pronome relativo “que” é 
o substituto semântico do antecedente “audácia” e funciona como objeto direto
da forma verbal “exigem”: os problemas sociais exigem audácia (= que). 
Ao que parece, a instituição adotou a posição defendida por 
Bechara (Moderna gramática portuguesa, páginas 431 a 434). O ilustre 
professor usa os seguintes exemplos para tratar do assunto: 
Ouço o vento soprar Æ Ouço-o soprar 
Vejo as árvores crescer Æ Vejo-as crescer 
Por meio de uma longa explicação, Bechara sustenta que os 
termos “o vento” (= “o”) e “as árvores” (= “as”) são objetos diretos de “Ouço” 
e “Vejo”, respectivamente. Já os infinitivos (“soprar” e “crescer”) são, para ele, 
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predicativos desses objetos diretos. Segundo o autor, “não se pode falar 
nestes casos de ‘sujeito’ de infinitivo, também é impróprio afirmar que tais 
substantivos [vento e árvores] são ‘objeto direto’ do núcleo ouço ou vejo e ao 
mesmo tempo (grifo nosso) ‘sujeito’ do infinitivo”. 
Entretanto as lições dos consagrados Cegalla (Novíssima 
gramática da língua portuguesa, página 558) e Cunha e Cintra (Nova 
gramática do português contemporâneo, página 316) exprimem entendimento 
diferente. Para eles, os pronomes oblíquos átonos o(s), a(s), me, te, se, nos, 
vos podem funcionar como sujeitos de verbos infinitivos. Entre os exemplos 
que Cunha e Cintra utilizam, destacamos os que se seguem: 
Mandei que ele saísse... 
Mandei-o sair. 
Eles explicam: “[...] verificamos que o objeto direto (grifo 
meu), exigido pela forma verbal mandei, é expresso: 
a) na primeira, pela oração que ele saísse; 
b) na segunda, pelo pronome seguido do infinitivo (grifo 
meu): o sair. E verificamos, também, que o pronome o
está para o infinitivo sair como o pronome ele para a 
forma finita saísse, da qual é sujeito (grifo meu). Logo, na 
frase acima o pronome o desempenha a função de sujeito
(grifo meu) do verbo sair.” 
Cegalla tem o mesmo entendimento e enfatiza que toda a 
oração reduzida de infinitivo (o sair, no caso do exemplo 
utilizado por Cunha e Cintra) é “subordinada objetiva 
direta” (grifo meu). 
Se considerarmos o que acabamos de expor, a questão 
passa a ter duas respostas corretas. Na opção A, o pronome relativo “que” da 
oração subordinada adjetiva restritiva “que extenua os pobres” representa o 
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termo “chaga histórica” e funciona como sujeito da forma verbal “extenua”: a 
chaga histórica (= que) extenua os pobres. Em C, o pronome destacado 
também funciona como sujeito. A banca preferiu 
apoiar-se em Bechara. 
As outras opções não apresentam dificuldades de análise: 
em D, o termo em negrito é predicativo do sujeito; em E, adjunto adnominal. 
Resposta – B (com ressalva) 
16. (Cespe/SAD-PE/Analista Contábil/2010) “A coordenadora da CTPE, Zilda 
Cavalcanti, atribui o crescimento dos transplantes no estado ao trabalho 
contínuo de sensibilização da população para o tema. “Buscamos levar 
mais informação às pessoas e aos profissionais de saúde para mudar a 
cultura que existe sobre transplantes”. 
As formas verbais ‘levar’ e ‘mudar’ não apresentam complemento 
introduzido por preposição. 
Comentário – Somente o verbo “mudar” é transitivo direto e não possui 
complemento (“a cultura” = objeto direto; o “a” é artigo) introduzido por 
preposição. O verbo “levar” foi empregado como bitransitivo e seu 
complemento indireto (“às pessoas e aos profissionais de saúde”) é regido pela 
preposição “a”, que se aglutinou com o artigo “a”, dando origem à crase (“à”). 
Resposta – Item errado. 
17. (Cesgranrio/TJ-RO/Oficial de Justiça/2008) Indique a opção em que a 
expressão em destaque pode ser substituída por “lhe”, assim como em 
“...uma parte do mérito lhe cabe,” (l. 13) 
(A) O economista chamou o colega de benfeitor da natureza. 
(B) A Fundação convidou o professor para o cargo de diretor. 
(C) O projeto pertence ao renomado cientista. 
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(D) O governo criou recentemente o Bolsa-Floresta. 
(E) A diretora gosta muito de sua assistente. 
Comentário – Ao completar o sentido de um verbo, o pronome pessoal do 
caso oblíquo átono lhe funciona como objeto indireto dele. É assim que está 
empregado no segmento sob análise. No sentido de ter direito, ser da 
competência, o verbo caber é transitivo indireto. 
Nas alternativas A, B e D, os termos destacados são objetos 
diretos dos respectivos verbos: “chamou”, “convidou” e “criou”. Elas devem ser 
prontamente descartadas. 
A alternativa C apresenta verbo transitivo indireto (algo 
pertence a alguém). O seu complemento pode ser substituído pela expressão a 
ele (preposição + pronome oblíquo tônico) ou pelo pronome oblíquo átono 
lhe. 
E o que dizer da última opção? Sem querer complicar muito a 
sua vida, esclareço que nem todos os verbos que projetam um argumento 
regido de preposição admitem que esse termo seja substituído pelo pronome 
átono de 3ª pessoa lhe ou lhes (Dependo do regulamento. = Dependo dele.). 
São esses verbos chamados por alguns gramáticos de TRANSITIVOS 
RELATIVOS; seus complementos são denominados COMPLEMENTOS 
RELATIVOS. 
Resposta – C 
18. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Júnior/2010) A frase abaixo que 
deve ser completada, segundo o registro culto e formal da língua, com o 
pronome lhe é 
(A) De início, o profissional especialista não ____ compreendera. 
(B) Prevenira- ____ de que, um dia, ela poderia ser alvo de críticas ácidas. 
(C) Eu ____ vi ontem pedindo desculpas sinceras por seus erros no passado. 
(D) A observação é o caminho que _____ conduzirá a um futuro próspero. 
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(E) Disse ao amigo que _____ queria muito bem. 
Comentário – A banca exigiu do candidato conhecimento sobre o fato de que, 
como complementos de verbos, o pronome oblíquo lhe(s) funciona como 
objeto indireto e os pronomes oblíquos o(s) e a(s), como objetos diretos. 
Somente na última opção, o verbo (“queria”, no sentido de 
estimar) necessita de um objeto indireto. Por isso o pronome a ser empregado 
é o lhe. 
Nas demais alternativas, os verbos sentem a falta de um objeto 
direto (termo que não seja regido por preposição) para lhes completar os 
respectivos sentidos. Repare: 
(A) – compreender quem ou o quê? 
(B) – prevenir quem? 
(C) – ver quem ou o quê? 
(D) – conduzir quem ou o quê? 
Resposta – E 
16 [...] Finalmente, considero que, 
embora a formação de novos sujeitos sociais e políticos e de 
arenas de participação da sociedade na formulação e gestão das 
19 políticas públicas traga as marcas de nossa trajetória histórica, 
constitui, ao mesmo tempo, possibilidade aberta para outra 
equação entre universalismo e particularismo na sociedade 
22 brasileira. 
Jeni Vaitsman. Desigualdades sociais e particularismos 
na sociedade brasileira. In: Cadernos de Saúde Pública, Rio 
de Janeiro, n.º 18 (Suplemento), p. 38 (com adaptações). 
19. (Cespe/MPU/Analista Administrativo/2010) Por meio da conjunção “e”, 
empregada duas vezes na linha 17 e uma vez na linha 18, é estabelecida 
a seguinte organização de ideias: a primeira ocorrência liga duas 
características de “novos sujeitos” (l.17); a segunda liga dois 
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complementos de “formação” (l.17); a terceira, dois complementos de 
“arenas de participação da sociedade” (l.18). 
Comentário – primeira ocorrência – os termos são os adjetivos “sociais” e 
“poíticos”, que funcionam como adjuntos adnominais; segunda ocorrência – 
a conjunção articula dois termos que são o alvo da “formação”, isto é, são 
verdadeiros complementos nominais; terceira ocorrência – aqui o raciocínio 
anterior se repete, mas agora em relação à expressão “arenas de participação 
da sociedade”. 
Resposta – Item certo. 
20. (Cespe/SAD-PE/Analista Contábil/2010) “É o chamado efeito Médici, em 
alusão à explosão criadora deflagrada em Florença quando o clã Médici 
reuniu gente de toda uma série de disciplinas — escultores, cientistas, 
poetas, filósofos, pintores, arquitetos — na cidade. A interação de todos 
fez brotar novas ideias no cruzamento das disciplinas, o que deu origem 
ao Renascimento, uma das eras mais criativas da história.” 
O nome “alusão” e o verbo “deu” têm complementos introduzidos pela 
mesma preposição. 
Comentário – A questão tratou ao mesmo tempo de complementos nominal e 
verbal. O complemento nominal vem obrigatoriamente preposicionado; o 
complemento verbal que vem obrigatoriamente preposicionado é o objeto 
indireto. Eis, então, o complemento do nome “alusão”: “à explosão criadora”, e 
o complemento indireto do verbo “deu”: “ao Renascimento”, ambos 
introduzidos pela preposição “a”. 
Resposta – Item certo. 
21. (FGV/Potigás/Administrador Júnior/2006) Não, a política externa não pode 
se guiar por convicções e preferências partidárias. 
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O termo grifado acima desempenha função sintática de: 
(A) complemento nominal. 
(B) objeto indireto. 
(C) adjunto adverbial. 
(D) agente da passiva. 
(E) adjunto adnominal 
Comentário – Vamos combinar uma coisa: quando você identificar um 
pronome SE na frase, imediatamente analise o verbo ao qual ele está atrelado. 
Se o verbo for TD, muito provavelmente essa construção representa voz 
passiva sintética. Como toda voz passiva sintética pode ser transformada em 
voz passiva analítica, faça a devida transformação e comprove: 
- Não, a política externa não pode se guiar por convicções e 
preferências partidárias. (voz passiva sintética) 
- Não, a política externa não pode ser guiada por convicções 
e preferências partidárias. (voz passiva analítica) 
Nos dois casos, o sujeito “a política externa” sofre ou recebe a 
ação indicada pela locução verbal. E o termo em negrito é o desencadeador ou 
agente desse processo. Este é, pois, agente da passiva. 
Resposta – D 
Os atropelos da pressa 
 [...] Milhares de hectares de florestas são 
10 desmatados em apenas alguns dias pelos correntões 
dos tratores de esteira. [...] 
TRANCOSO, Alfeu, JB Ecológico, dez. 2008. (Adaptado) 
22. (Cesgranrio/Decea/Técnico em Informações Aeronáuticas/2009) Dentre as 
expressões destacadas abaixo, qual exerce a mesma função sintática de 
“... pelos correntões dos tratores de esteira.” (l. 10-11)? 
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(A) Lutou pelos direitos civis até o fim. 
(B) Contraiu a doença pelos contatos com os doentes infectados. 
(C) “O mundo dos afetos não passa pela regulagem dos megabits,” (l. 33-
34) 
(D) Chorava enquanto corria pelos corredores da escola. 
(E) Fomos informados da tragédia pelos repórteres. 
Comentário – A releitura do período é importante para a correta análise do 
termo destacado: 
Milhares de hectares de florestas são desmatados em apenas 
alguns dias pelos correntões dos tratores de esteira. 
Temos aqui o que a gramática chama de voz passiva analítica 
(ou verbal). Note que é sobre o termo “Milhares de hectares de florestas” 
(sujeito paciente) que recai a ação de desmatamento – expressa pela locução 
“são desmatados”. Nesse tipo de construção, o termo “pelos correntões dos 
tratores de esteira” (agente da passiva) desencadeia a ação verbal. Uma 
característica do agente da passiva é surgir sempre preposicionado. 
Na opção A, o termo destacado exerce função sintática de 
objeto indireto do verbo “lutou”. 
Nas alternativas B e D, os termos funcionam como adjuntos 
adverbiais e exprimem circunstâncias de causa e lugar. 
Em C, o verbo “passar” exprime a ideia de ser submetido ou 
submeter à ação de; é, pois, transitivo indireto. O termo destacado, seu 
complemento, funciona como objeto indireto. 
Resposta – E 
23. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Na passagem “Eugênio 
examinava-lhe as mudanças do rosto com comovida atenção.” (l. 10-11), 
o pronome oblíquo lhe exerce função sintática idêntica ao termo 
destacado em 
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(A) “Olívia se aproximou de Eugênio...” (l. 1) 
(B) “A enfermeira juntava os ferros.” (l. 3) 
(C) “A respiração voltava lentamente,” (l. 7) 
(D) “Vencera! Salvara a vida de uma criança!” (l. 12) 
(E) “Sentia-se leve e aéreo.” (l. 17) 
Comentário – Além de servir de complemento (objeto indireto) de verbos 
transitivos (Doei-lhe toda minha fortuna.), o pronome LHE também serve 
para indicar posse, a exemplo dos pronomes possessivos naturais (meu, 
nosso, vosso...). Nesse caso, a função sintática do LHE será de adjunto 
adnominal. É isso o que acontece na oração destacada no enunciado (Eugênio 
examinava as suas [= do “pequeno paciente”] mudanças do rosto com 
comovida atenção.). 
Na quarta alternativa, a locução “de uma criança” tem papel 
semelhante ao do pronome LHE, caracteriza as possibilidades designativas do 
substantivo “vida”, sintaticamente é outro adjunto adnominal. 
Nas demais opções, temos, respectivamente, objetoindireto, 
objeto direto, adjunto adverbial e predicativo do objeto direto (representado 
pelo pronome “se”, reflexivo). 
Resposta – D 
24. (Cesgranrio/Funasa/Agente Administrativo/2009) No Texto I, em “e 
controlar a epidemia crescente das doenças crônicas,” (l. 13-14), o 
termo destacado está ligado sintaticamente ao substantivo “epidemia”. 
O termo que desempenha função sintática idêntica ao destacado acima 
está no trecho: 
(A) “enquanto cerca de 300 milhões de adultos são obesos,” (l. 3-4) 
(B) “...que ajude as autoridades nacionais a enfrentar os problemas.” (l. 10-
11) 
OI OD
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(C) “– Para alcançar as Metas do Milênio estabelecidas pela ONU,” (l. 12-13) 
(D) “Todos eles estão mais expostos...” (l. 24) 
(E) “entre outras doenças ligadas ao excesso de peso.” (l. 26-27) 
Comentário – A locução “das doenças crônicas” tem valor adjetivo e serve 
para especificar ou delimitar o significado do substantivo “epidemia”; 
sintaticamente, funciona como adjunto adnominal do termo a que se refere. 
A mesma função desempenha o termo “nacionais” (alternativa B), que 
restringe o alcance semântico do substantivo “autoridades”. 
Em A, o termo “obesos” funciona como predicativo do sujeito. 
A dica é perceber o verbo de ligação ou copulativo “são”. Em C, o termo é 
agente da passiva da oração adjetiva reduzida de particípio (= que foram 
estabelecidas pela ONU). Em D, o termo é adjunto adverbal de intensidade. 
Em E, o termo é complemento nominal. 
Resposta – B 
7 [...] Na primeira década deste século, 
os avanços deram-se em direção a uma agenda social, voltada 
para a redução da pobreza e da desigualdade estrutural. Nos 
10 próximos anos, a questão da melhoria da qualidade do ensino 
deve ser uma obrigação dos governantes, sejam quais forem os 
ungidos pelas decisões das urnas. 
Jornal do Brasil, Editorial, 21/1/2010 (com adaptações). 
25. (Cespe/Inca/Cargos de Nível Médio/2010) O emprego de vírgula após 
“anos”, em “Nos próximos anos, a questão da melhoria da qualidade do 
ensino deve ser uma obrigação dos governantes” (l.9-11), justifica-se por 
isolar termo adverbial, com noção de tempo, deslocado do final para o 
começo do período. 
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Comentário – É isso mesmo! A expressão “Nos próximos anos” funciona como 
adjunto adverbial de tempo. Sua antecipação ocasionou o emprego da vírgula. 
A mesma função sintática exerce o termo “Na primeira década deste século”. 
Resposta – Item certo. 
Você perceberá ainda que a Cesgranrio (como a maioria das 
bancas examinadoras) não vem dando ênfase às nomenclaturas das orações, 
mas sim ao valor semântico delas em relação ao período. 
Tenho notado que muitos alunos sentem dificuldades de responder 
às questões de provas sobre orações porque desconhecem suas conjunções 
características e classificações. Sou contra aquele tipo de “decoreba” a que 
normalmente nos sujeitamos durante os tempos escolares. Você se deparará – 
só para dar um exemplo – com casos em que uma conjunção tipicamente 
adversativa introduz uma oração de valor semântico aditivo, e vice-versa. 
Decorar listas de conjunções até ajuda, mas não é tudo. Seja 
cauteloso e analise os sentidos das frases antes de assinalar a resposta. 
26. (FGV/TRE-PA/Técnico Judiciário/2011) Minha proposta é a de que o fundo 
partidário seja composto por uma quantia mínima para o partido manter 
uma estrutura básica. (L.29-31) 
A respeito do período acima, analise as afirmativas a seguir: 
I. O período poderia ser redigido, sem incorrer em inadequação gramatical 
ou semântica, da seguinte maneira: Minha proposta é que o fundo 
partidário seja composto por uma quantia mínima para o partido manter 
uma estrutura básica. 
II. O período é composto por três orações. 
III. No período há uma oração reduzida de particípio. 
Assinale 
(A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
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(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(C) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(D) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
(E) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas 
Comentário – Afirmativa I: correta, pois a retirada da expressão “a de” não 
prejudica a correção gramatical nem o sentido da frase. Em questões 
semelhantes, a melhor maneira de averiguarmos a veracidade do que o 
examinador diz é reescrever a passagem do jeito proposto – o que a banca já 
fez! Você notou algum problema? Nem eu. 
Afirmativa II: correta. O número de verbos (ou de locuções 
verbais) é igual ao número de orações. No período, temos: “é” (= oração 1); 
“seja composto” (= oração 2 – esta estrutura é uma locução verbal); 
“manter” (= oração 3). 
Afirmativa III: incorreta. O verbo “manter” está no infinitivo, o 
que caracteriza uma oração reduzida de infinitivo, e não de particípio. Sabe 
qual foi a maldade da banca? Ela se aproveitou da locução verbal “seja 
composto”, em que o verbo principal encontra-se no particípio. Mas aqui vai 
uma dica importantíssima: nas locuções verbais, você precisa olhar para o 
verbo auxiliar para notar o tempo e o modo. O principal sempre estará numa 
forma nominal (infinitivo, particípio ou gerúndio), mas o auxiliar sofrerá as 
flexões de tempo e modo. É o auxiliar que determina se a oração é reduzida ou 
desenvolvida (o verbo “seja” está desenvolvido, conjugado no modo 
subjuntivo). 
Resposta – E 
27. (FGV/TRE-PA/Analista Judiciário/2011) Também é certo, por outro lado, 
que, ao aumentarem a transparência do processo de tomada de decisões, 
as empresas adquirem o respeito das pessoas e comunidades que são 
impactadas por suas atividades e são gratificadas com o reconhecimento e 
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engajamento dos seus colaboradores e a preferência dos consumidores, 
em consonância com o conceito de responsabilidade social, o qual, é 
sempre bom lembrar, está se tornando cada vez mais fator de sucesso 
empresarial e abrindo novas perspectivas para a construção de um mundo 
economicamente mais próspero e socialmente mais justo. (L.27-39) 
O período acima é composto por 
(A) seis orações. 
(B) oito orações. 
(C) nove orações. 
(D) sete orações. 
(E) dez orações. 
Comentário – Basta contar o número de verbos (ou de locuções verbais) para 
chegar á resposta certa. Vamos lá: Também é certo, por outro lado, que, ao 
aumentarem a transparência do processo de tomada de decisões, as 
empresas adquirem o respeito das pessoas e comunidades que [são
impactadas] por suas atividades e [são gratificadas] com o reconhecimento 
e engajamento dos seus colaboradores e a preferência dos consumidores, em 
consonância com o conceito de responsabilidade social, o qual, é sempre bom 
lembrar, [está se tornando] cada vez mais fator de sucesso empresarial e 
abrindo novas perspectivas para a construção de um mundo economicamente 
mais próspero e socialmente mais justo. 
Resposta – C 
28. (Cespe/Correios/Agente de Correios/Carteiro/2011) Assinale a opção 
correspondente ao trecho em que há mais de uma oração. 
(A) “Aposto que ela vai adorar.” 
(B) “Vou mandar um cartão de dia dos namorados para a Susi Derkins.” 
(C) “Ela é uma gatinha.”(D) “Eu fiz um coraçãozão vermelho.” 
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(E) “Agora vou botar renda em volta.” 
Comentário – Para haver mais de uma oração, é necessário haver mais de 
um verbo com sentido próprio (dois verbos, duas orações, três verbos, três 
orações...) ou mais de uma locução adverbial. 
Alternativa A: “Aposto” = oração principal; “que ela vai 
adorar” = oração subordinada substantiva objetiva direta. O conjunto “vai 
adorar” é uma locução formada por verbo auxiliar + verbo principal. Note que 
ela pode ser substituída por adorará. 
Alternativa B: “Vou mandar” = locução verbal (Mandarei), 
uma oração. 
Alternativa C: “é” = um verbo, uma oração. 
Alternativa D: “fiz” = um verbo, uma oração. 
Alternativa E: “vou botar” = uma locução verbal (botarei), 
uma oração. 
Resposta – A 
29. (Cesgranrio/ANP/Analista Administrativo/2008) Os períodos abaixo 
contêm duas idéias contrastantes, SALVO 
(A) “...o Brasil deixou de ser um colônia fechada e atrasada para se tornar 
uma país independente.” (l. 5-7) 
(B) “... o balanço que a maioria dos estudiosos faz de D. João VI tende a ser 
positivo, apesar de todas as fraquezas pessoais do rei.” (l. 7-9) 
(C) “Não só pelo fato de elevar o Brasil a reino, mas também, e sobretudo, 
por lhe dar [...] as estruturas de uma nação propriamente dita.” (l. 16-19) 
(D) “Apesar da relutância em fazer conjecturas, boa parte dos historiadores 
concorda que o país simplesmente não existiria na sua forma atual.” (l. 
23-25) 
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(E) “...a Independência e a República teriam vindo mais cedo, mas a antiga 
colônia portuguesa se fragmentaria em um retalho de pequenos países 
autônomos,” (l. 25-28) 
Comentário – Nas alternativas B, D e E, as ideias contrastantes saltam aos 
olhos por causa da utilização dos conectivos apesar de e mas, cujos valores 
semânticos são de adversidade, oposição. Na alternativa A, mesmo sem a 
presença de conectivos semelhantes, o sentido contrastante é mantido em 
virtude da comparação entre a situação anterior e a atual do país. 
O par correlato não só... mas (ou como) também... exprime 
adição de ideias. 
Resposta – C 
30. (Cespe/STM/Analista Judiciário/Execução de Mandados/2011) Entre as 
orações que compõem o período “não é preciso trabalhar com esses 
temas, ou sequer saber que existem” (L.14-15) estabelece-se uma 
relação sintático- semântica de alternância. 
Comentário – Que bela questão! Muitos candidatos erraram a resposta 
porque se deixaram levar pela aparência. Em outras palavras, eles viram a 
conjunção “ou” articulando as orações e prontamente concordaram com o 
argumento do examinador, sem analisar a real relação existente entre os 
segmentos. 
A ideia é a seguinte: não é preciso trabalhar com esses 
temas nem ao menos saber que eles existem. Ficou melhor assim? Deu para 
perceber que a conjunção “ou”, no contexto, tem valor semântico de adição, 
como a conjunção nem? Vou escrever de outra forma: não é preciso trabalhar 
com esses temas e também não é preciso saber que eles existem. Então, o 
que você me diz agora? 
Resposta – Item errado. 
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 [...] 
 As formas de representação realizam outras mediações, 
constituem outras projeções e, carregadas de dubiedade e 
34 ambivalência, podem alcançar o homem (cidade versus campo; 
intelecto versus coração; razão versus sensibilidade), o povo, 
a Nação. No século XIX, o Brasil foi representado como um 
37 verdadeiro caleidoscópio. 
Márcia Regina Capelar Naxara. Cientificismo e sensibilidade romântica. 
Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2004, p. 24-35 (com adaptações). 
31. (Cespe/TRT-21ª Região/Analista Judiciário/2011) A estrutura sintática 
“constituem outras projeções” (l. 33) pode ser substituída, mantendo-se a 
correção gramatical e o sentido original do texto, por constituindo 
projeções. 
Comentário – No segmento original, há um somatório de ideias expressas 
pelo encadeamento de orações coordenadas: “...realizam... constituem... e... 
podem alcançar...”. A substituição proposta pela banca examinadora quebra 
essa cadeia e faz surgir segmento oracional com valor semântico de modo. 
Além disso, seria necessário empregar uma vírgula imediatamente após o 
termo projeções, para marcar a intercalação surgida: As formas de 
representação realizam outras mediações, constituindo projeções, e, 
carregadas de dubiedade e ambivalência, podem alcançar o homem...
Resposta – Item errado. 
[...] 
As visitas no hospital acontecem em média 
duas vezes por mês, mas o grupo pretende expandir a 
35 periodicidade das visitas. “Nós temos um carinho muito 
grande pelo Vital Brazil e já está em fase de discussão 
estabelecer um “plantão” aqui, para que possamos mar- 
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car presença com mais frequência no HMVB”, expli- 
 ca Lúcio. 
(Adaptado) 
Disponível em: http://www.plox.com.br/caderno/ci%C3%AAncia-esa% 
C3%BAde/terapia-do-humor-em-hospital-com-doutores-do-riso 
32. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) Em “As visitas no 
hospital acontecem em média duas vezes por mês, mas o grupo pretende 
expandir a periodicidade das visitas.” (l. 33-35), o conectivo destacado só 
NÃO pode ser substituído, devido a alterar o sentido original, por: 
(A) não obstante. 
(B) no entanto. 
(C) todavia. 
(D) contudo. 
(E) porquanto. 
Comentário – Com exceção de porquanto, todas as outras integram orações 
de valor semântico adversativo. Elas denotam ideias contrárias. Estabelecem 
uma oposição ou ressalva entre a oração anterior e a posterior. 
As orações articuladas pela conjunção porquanto
classificam-se como coordenadas explicativas (Estudem, porquanto a 
concorrência será acirrada), ou subordinadas causais (O concurso foi anulado 
porquanto o gabarito fora vendido). 
Uma explicação é posterior ao fato que a gerou; uma causa é 
sempre anterior à consequência gerada. Além disso, as orações explicativas 
normalmente aparecem após frases imperativas ou optativas. 
Fica aqui uma dica: porquanto = porque (subordinativa 
causal ou coordenativa explicativa) não deve ser trocada por conquanto
(subordinativa concessiva). Parece bobagem, mas os examinadores gostam de 
explorar essas diferenças em provas. 
Falar de si 
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Falar mal do outro parece fácil de entender. Mais 
que fazer uma crítica negativa, é intensificar a crítica 
ao ponto de, por meio dela, destruir o objeto criticado. 
Porém aquele que fala, mal ou bem, sempre fala de si 
5 mesmo. [...] 
TIBURI, Márcia. Revista vida simples. dez. 2008, 
pp.62-63. (Fragmento). 
33. (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Téc. de Administração/2009) “Porém 
aquele que fala, mal ou bem, sempre fala de si mesmo.” (l. 4-5). 
Por qual conector a conjunção destacada acima pode ser substituída sem 
que haja alteração de sentido? 
(A) Logo. 
(B) Pois. 
(C) Entretanto. 
(D) Porquanto. 
(E) Quando. 
Comentário – O conector (ou conjunção) destacado introduz segmento de 
valor semântico adversativo e integra o mesmo conjunto que as conjunçõesentretanto, mas, todavia, no entanto, contudo. 
A conjunção logo introduz oração conclusiva, assim como: 
portanto, por isso, por conseguinte. 
Pois pode dentar conclusão ou explicação, mas nunca 
contrariedade. Terá valor conclusivo quando surgir depois do verbo da oração 
que integra, destacada pela pontuação: 
Estudou intensamente; tirou, pois, o primeiro lugar. 
Seu valor explicativo será ressaltado quando surgir antes do verbo, ligado a 
ele sem a interferência da vírgula: 
Precisava tirar o primeiro lugar, pois estudou intensamente. 
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Cuidado também com o conectivo porquanto. Pode ele 
designar uma explicação: 
A criança devia estar doente, porquanto chorava bastante. 
ou uma causa: 
Não foi premiado, porquanto a isso não fez jus. 
A resposta correta dependerá do período sob análise. 
A conjunção subordinativa adverbial quando exprime 
circunstância de tempo: 
Quando ele chegou, ela já tinha ido embora. 
Resposta – C 
WILLY. Tribuna da Imprensa (RJ), 02 abr. 05. 
34. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) A primeira frase do personagem 
pode ser lida como uma hipótese formulada a partir da fala que faz a 
seguir. Apesar de não estarem ligadas por um conectivo, pode-se 
perceber a relação estabelecida entre as duas orações. O conectivo que 
deve ser usado para unir essas duas orações, mantendo o sentido, é 
(A) embora. 
(B) entretanto. 
(C) logo. 
(D) se. 
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(E) pois. 
Comentário – A frase final do personagem (“É o pais que mais faz economia 
em saúde, educação, habitação...”) serve como motivo ou justificativa para a 
suposição formulada anteriormente. Unindo os dois segmentos em apenas um 
período, a conjunção adequada para que a relação entre elas seja mantida é 
“pois”. 
Embora e entretanto denotam relações contrastantes, 
conflituosas. A primeira surge com frequência nas orações subordinadas 
adverbiais concessivas; a segunda, nas coordenadas adversativas. Logo 
integra segmento de valor semântico conclusivo, isto é, denota o desfecho 
natural de um fato. Se estabelece a condição para que algo se concretize. O 
emprego dessas conjunções não preservaria a coerência argumentativa 
original. 
Resposta – E 
35. (ESAF/Pref. de Natal-RN/Auditor do Tesouro/2008- adaptada) Julgue a 
proposição seguinte a respeito do emprego das estruturas lingüísticas no 
texto. 
A linguagem da mídia é uma das mais constantes 
formas de comunicação a que as pessoas têm acesso. 
Com os avanços da tecnologia, a produção de notícias 
escritas e faladas invade nosso cotidiano. O noticiário 
5 tem um papel social e político, assim como educacional: 
ao estarmos expostos a ele fazemos conexões e 
tentamos entender e explicar como acontecimentos 
relatados na mídia se relacionam com nossas vidas e 
com a sociedade como um todo. Entretanto, notícias 
10 são relatos de fatos e não o fato em si. [...] 
(Carmen Rosa Caldas-Coulthard. A imprensa britânica e a representação 
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da América Latina: recontextualização textual e prática social) 
O sinal de dois-pontos depois de “educacional” (l.5) introduz uma 
explicação; por isso poderia ser substituído por uma vírgula seguida de 
porque. 
Comentário – É verdade o que se afirma. O segmento após os dois-pontos 
serve de explicação do que foi declarado antes, por isso a substituição 
proposta pode muito bem ser feita. A conjunção porque, como indiquei acima, 
pode introduzir oração de valor explicativo, a qual vem separada por vírgula. 
Resposta – Item certo 
[...] 
36. (Cesgranrio/Bacen/Analista/2010) As duas orações enunciadas estão 
ligadas por conectivo adequado ao sentido expresso no texto em: 
(A) Acredito na existência de vida em outros planetas, mas tenho três 
adolescentes em casa. 
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(B) Acredito na existência de vida em outros planetas, pois tenho três 
adolescentes em casa. 
(C) Acredito na existência de vida em outros planetas, posto que tenho três 
adolescentes em casa. 
(D) Acredito na existência de vida em outros planetas, porém tenho três 
adolescentes em casa. 
(E) Acredito na existência de vida em outros planetas, não obstante ter três 
adolescentes em casa. 
Comentário – Aqui, temos dois períodos distintos e, em cada um deles, uma 
oração absoluta: “Acredito na existência de vida em outros planetas. Tenho 
dois adolescentes em casa”. Caso se queira unir as duas orações no mesmo 
período, a conjunção adequada é a que introduz valor semântico de 
explicação, pois a oração “Tenho três adolescentes em casa” justifica a crença 
que a personagem diz ter. Sendo assim, é a conjunção pois (letra B) que deve 
ser empregada. 
Mas, porém e não obstante traduzem noção de 
adversidade, contraste, oposição, ressalva; posto que (como se verá adiante, 
quando tratarmos das subordinadas adverbiais) tem valor semântico 
concessivo. 
Resposta – E 
OBSERVAÇÕES: 1 – “Não se deve classificar uma oração considerando 
apenas a conjunção que a introduz. 
Pediu-lhe a filha em casamento, e logo se arrependeu. 
Apesar da conjunção ‘e’ ser normalmente aditiva, 
percebe-se que a segunda oração é coordenada sindética adversativa; pois, 
nesse contexto, a conjunção ‘e’ apresenta valor de contraste, de oposição.” 
(João Domingues Maia) 
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2 – “Para a Nomenclatura Gramatical Brasileira, no entanto, 
vale a forma. A conjunção ‘e’ é aditiva e fim. [...] felizmente, essa visão 
limitada já está fora de moda. A classificação leva em conta o sentido efetivo.” 
(Ulisses Infante e Pasquale Cipro Neto) 
3 – “Há orações coordenadas assindéticas que possuem 
claramente valor de sindéticas, porque apresentam um conectivo 
subentendido. 
Fiz o possível para previnir-lhes o perigo; ninguém me ouviu. 
Fale baixo: não sou surdo. 
A terceira oração do primeiro período (‘ninguém me ouviu’) e a 
segunda do segundo período (‘não sou surdo’), apesar de formalmente 
assindéticas, já que não apresentam conjunção, têm sentidos bem marcados: 
a primeira tem valor semântico adversativo (equivale a ‘mas ninguém me 
ouviu’); a segunda, explicativo (equivale a ‘pois não sou surdo’). 
Por isso convém insistir em que você se preocupe mais com o 
uso efetivo das estruturas linguísticas do que com discussões às vezes 
intermináveis sobre questões de mera nomenclatura.” (Ulisses Infante e 
Pasquale Cipro Neto, com adaptçaões) 
Antes de passar adiante e tratar das orações subordinadas, quero 
exemplificar o que foi dito anteriormente. 
Marque a alternativa em que se observa a mesma relação de sentido de adição 
que se verifica entre as orações coordenadas em “Não nos deixeis cair em 
tentação, mas livrai-nos do mal”. 
a) Tem olhos, e não vê. 
 Tem boca, e não fala. 
b) — Você pode viajar sozinha, mas apenas por uma semana. 
c) Qualquer passo em falso, e você colocará tudo a perder! 
d) A nova secretária era competente, mas principalmente responsável. 
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Comentário – Na alternativa A, as orações coordenadas introduzidas pela 
conjunção “e” possuem claro valor semântico adversativo. Em B, a oração 
“mas apenas por uma semana” expressa a condição para que o fato 
mencionado anteriormente seja levado a efeito. A terceira alternativa 
apresenta oração coordenada que traduz a consequência imediata da 
realização do fato mencionado antes. Finalmente, é na última alternativa em 
que encontramos oração coordenada (“mas principalmente responsável”) com 
a mesma relação de sentido aditivo existente também na oração “mas livrai-
nos do mal”, no comando da questão. 
Resposta – D 
Como você pode perceber, não devemos nos limitar à análise fria e 
tradicional das conjunções durante o processo de classificação das orações. É 
fundamental, antes, perceber a relação semântica existente entre elas. 
Caso você ainda não esteja convencido, analise a questão 
seguinte. 
 [...] 
A OMS adverte que esse problema duplo não é 
simplesmente de países ricos ou pobres, mas está 
30 ligado ao grau de desenvolvimento de cada nação. 
O Globo,14 mar. 2006. 
37. (Cesgranrio/Funasa/Agente Administrativo/2009) Conjunções são 
importantes mecanismos para estabelecer a coesão dos textos, indicando 
a relação de sentido entre duas orações, por exemplo. 
No último período do Texto I, a conjunção “mas” (l. 29) estabelece uma 
relação de sentido com a oração imediatamente anterior, expressando 
uma ideia de 
(A) adição. 
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(B) causa. 
(C) finalidade. 
(D) proporção. 
(E) consequência. 
Comentário – Esta questão vem consagrar o emprego da conjunção MAS 
com valor semântico de ADIÇÃO. Muito cuidado com casos semelhantes! 
No período “A OMS adverte que esse problema duplo não é 
simplesmente de países ricos ou pobres, mas está ligado ao grau de 
desenvolvimento de cada nação.” o conectivo MAS não confronta o que foi dito 
anteriormente, não exprime ressalva; e sim acrescenta ou adiciona um “fato 
ou pensamento”. 
Resposta – A 
A partir de agora, os exercícios tratam das orações subordinadas, 
que podem exercer funções típicas de substantivos, advérbios e adjetivos. 
38. (FGV/TRE-PA/Analista Judiciário/2011) Voto consciente é aquele em que o 
cidadão pesquisa o passado dos candidatos, avalia suas histórias de vida e 
analisa se as promessas e os programas eleitorais são coerentes com as 
práticas dos candidatos e de seus partidos. (L.76-81) 
A respeito do período acima, analise a afirmativa a seguir: 
Há somente uma conjunção integrante. 
Comentário – Você notou que o verbo “analisa” (quem analisa analisa algo) é 
transitivo direto? Se já percebeu isso, então não há dificuldade de entender 
que o complemento dele é um objeto direto, certo? Esse objeto direto é 
representado pela seguinte oração: “se as promessas e os programas eleitorais 
são coerentes com as práticas dos candidatos e de seus partidos”. Ora, o 
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vocábulo se que introduz oração subordinada substantiva é denominado 
conjunção integrante. 
Você deve estar se perguntando que classificação recebe o 
vocábulo “que” na oração “em que o cidadão pesquisa o passado dos 
candidatos”. Ele é um pronome relativo, pois introduz oração subordinada 
adjetiva – esta nunca é introduzida por conjunção integrante. Na seção 
específica desta aula, darei mais detalhes sobre orações adjetivas. Aguarde. 
Resposta – Afirmativa certa. 
39. (FGV/TRE-PA/Analista Judiciário/2011) É importante desmistificar a ideia 
de que política é uma sujeira só e sem utilidade. (L.52-54) 
Em relação ao período acima, analise as afirmativas a seguir: 
I. É possível deslocar o vocábulo “só” para antes do verbo sem provocar 
alteração de sentido. 
II. Há uma oração subjetiva. 
III. Há uma oração completiva nominal. 
Assinale 
(A) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(B) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(C) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
(D) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(E) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
Comentário – Afirmativa I: incorreta. Não é possível fazer o tal deslocamento 
sem que o sentido da frase seja alterado. Na posição em que está, o vocábulo 
“só” tem valor adjetivo e qualifica o substantivo “sujeira”, assim como a 
locução adjetiva “sem utilidade”. Veja como ficaria com a mudança de posição 
do vocábulo: ...política só é uma sujeira... Agora, “só” tem valor adverbial e 
exprime ideia de exclusão (= apenas, somente). 
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Afirmativas II e III: corretas. Vamos proceder à análise das 
orações e confirmar a existência das orações subjetiva e completiva nominal: 
É importante = oração principal (o verbo dela é de 
ligação; o adjetivo importante funciona como predicativo do sujeito – mas qual 
é o sujeito?); 
desmistificar a ideia... = oração subordinada substantiva 
subjetiva (normalmente, este tipo de oração surge deslocada, depois da 
oração principal, a qual possui um verbo de ligação – veja tudo de outra 
maneira: Desmistificar a ideia... é importante); 
de que política é uma sujeira só e sem utilidade = oração 
subordinada substantiva completiva nominal (estas orações sempre vêm 
introduzidas por preposição e completam o sentido de um nome – no caso, o 
substantivo abstrato ideia). 
Resposta – A 
40. (ESAF/MF/Processo Seletivo Interno/2008 – adaptada) Analise a opção 
abaixo a respeito das estruturas lingüísticas do texto. 
Construída uma ciência ou uma teoria científica, 
mesmo com os maiores cuidados para garantir a 
sua objetividade, existe sempre o risco de que esse 
conhecimento científico possa ser usado de maneira 
5 ideologicamente implementada. 
 [...] 
(Adaptado de Carlos Lungarzo. O que é ciência, p. 83-84) 
Preserva-se a correção textual ao se retirar a conjunção “que”(l.3), e 
flexionar a forma verbal “possa”(l.4) no infinitivo. 
Comentário – Vá ao texto e faça a modificação sugerida pela banca: 
“... existe sempre o risco de (?) esse conhecimento científico poder ser usado 
de maneira ideologicamente implementada.” 
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Notou que, em outras palavras, a ESAF quis que você 
transformasse uma oração desenvolvida em oração reduzida (de infinitivo)? 
Bastou a retirada da conjunção integrante e a flexão do verbo indicado no 
infinitivo para que a transformação se concretizasse. 
Resposta – Item certo. 
 [...] 
10 alguns antes de dormir. Não é de hoje que nossa relação com os 
textos escritos é assim: eles têm formato próprio, suporte 
 [...] 
41. (IADES/SEAP-DF/Professor/2011-adaptada) Na linha 10, a conjunção 
integrante introduz uma oração que delimita à ideia expressa na oração 
anterior, iniciando uma oração subordinada com função de predicativo. 
Comentário – Não é difícil notar que a oração introduzida pela conjunção 
integrante “que” funciona como sujeito da oração anterior. Faça-se a seguinte 
pergunta: “O que não é de hoje?”. Eis a resposta: “Isso não é de hoje”. “Isso o 
quê?”. “Nossa relação...”. 
Resposta – Item errado. 
 [...] 
Essa postura equivocada tem raízes claras:é uma 
infeliz reedição do jeito de ensinar Língua Portuguesa que 
predominou durante a maior parte do século passado. A regra 
 [...] 
42. (IADES/SEAP-DF/Professor/2011 – adaptada) O terceiro parágrafo é 
iniciado por uma oração principal, seguida de outra apositiva, indicado 
pelo conteúdo de uma oração inteira. 
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Comentário – Observe os dois-pontos, sinal característico desse tipo de 
oração. Além disso, perceba que a oração seguinte serve para explicar, ampliar 
o significado da oração principal (“Essa postura equivocada tem raízes claras”). 
Resposta – Item certo. 
[...] Até o nosso presidente, diante dessa crise 
financeira atual, está-nos aconselhando a consumir 
15 mais, já que isso significa mais emprego. 
[...] 
TRANCOSO, Alfeu, JB Ecológico, dez. 2008. (Adaptado) 
43. (Cesgranrio/Decea/Técnico em Informações Aeronáuticas/2009) Na 
oração “já que isso significa mais emprego.” (l. 15), o termo destacado é 
substituível, sem alteração de sentido, por 
(A) embora. 
(B) não obstante. 
(C) porém. 
(D) visto que. 
(E) para que. 
Comentário – A locução conjuntiva já que integra orações denotativas de 
causa, a exemplo do que pode acontecer com visto que, como, porque, 
porquanto etc. 
Embora, porém e não obstante exprimem oposição ou 
contraste, impedimento ou obstáculo: 
Embora o Brasil seja um país de grandes riquezas, o padrão 
de vida do seu povo é um dos mais baixos do mundo. 
O Brasil é um país de grandes riquezas, porém o padrão de 
vida do seu povo é um dos mais baixos do mundo. 
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A locução para que indica a finalidade ou o objetivo do que se 
declara anteriormente: 
Estudemos com afinco para que sejamos aprovados. 
Resposta – D 
44. (ESAF/ANA/Analista e Especialista/2009 – adaptada) Em relação ao texto 
abaixo, analise as proposições a seguir. 
O tratamento de esgotos é fundamental para qualquer programa de 
despoluição das águas. Em grande parte das situações, a viabilidade 
econômica das estações de tratamento de esgotos (ETE) é 
reconhecidamente reduzida, em razão dos altos investimentos iniciais 
5 necessários à sua construção e, em alguns casos, dos altos custos 
operacionais. Por esses motivos que mesmo os países desenvolvidos 
têm incentivado financeiramente os investimentos de Prestadores de 
Serviços em ETE, como os Estados Unidos e países da Comunidade 
Europeia. No Brasil, o problema de viabilidade econômica do 
10 investimento público torna-se ainda mais agudo, devido à elevada 
parcela de população de baixa renda. No entanto, vale ressaltar que 
a água de qualidade também é um fator de exclusão social, uma vez 
 que a população de baixa renda dificilmente tem condições de comprar 
água de qualidade para beber ou até mesmo de pagar 
15 assistência médica para remediar as doenças de veiculação hídrica, 
decorrentes da ausência de saneamento básico. 
(http://www.ana.gov.br/prodes/prodes.asp) 
(A) Mantém-se a correção gramatical do período se a conjunção “No entanto” 
(ℓ. 11) for substituída por qualquer uma das seguintes: Porém, Todavia, 
Entretanto, Contudo. 
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(B) Estaria gramaticalmente correta a substituição de “uma vez que” (ℓ. 12 e 
13) por porquanto. 
Comentário – A conjunção “No entanto” inicia oração de valor semântico 
adversativo. A substituição dela pelas conjunções sugeridas pelo examinador 
preserva a correção gramatical do período. 
A oração principiada pela locução conjuntiva “uma vez que” 
exprime a causa ou o motivo de a água de qualidade também ser um fator de 
exclusão social. Porquanto também pode ser usada para substituir àquela 
locução sem que a correção gramatical seja prejudicada. Cuidado apenas com 
o fato de que porquanto pode, ainda, integrar oração coordenada sindética 
explicativa. 
Resposta – As duas proposições estão corretas. 
 [...] 
16 recolher. Não adiantou. Os protestos continuaram. A semana 
terminou sem que estivesse claro o futuro político do maior 
aliado dos Estados Unidos da América (EUA) no mundo árabe. 
 [...] 
Juliano Machado e Letícia Sorg. O grito árabe 
pela democracia. In: Época, 31/1/2011, p. 32 (com adaptações). 
45. (Cespe/TJ-ES/Cargos de Nível Superior/2011) No desenvolvimento da 
argumentação do texto, a oração “sem que estivesse claro o futuro 
político do maior aliado dos Estados Unidos da América (EUA)” (L.17-18) 
expressa circunstância de causa em relação à oração que a antecede. 
Comentário – Não! A relação é de modo. Como a semana terminou? De que 
maneira isso aconteceu? Interessante é que a NGB não relaciona este tipo de 
oração no rol das subordinadas adverbiais. Porém esclarecidos gramáticos – 
como Bechara, Cegalla e Rocha Lima, por exemplo – percebem tal 
circunstância. Veja dois exemplos colhidos em Bechara e Cegalla: Os 
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convidados saíram sem que fossem notados. Aqui viverás em paz, sem que
ninguém te incomode. 
Resposta – Item errado. 
46. (ESAF/SEFAZ-SP/APOFP/2009 – adaptada) Julgue a opção abaixo, que 
transcreve informações sobre o folclore paulista, quanto à correção 
gramatical e construção sintático-semântica coerente e coesa. 
Encontro de Folia de Reis. É tão expressiva a presença das Folias de 
Reis no Norte e Noroeste paulista em que muitos dos municípios da região 
realizam grandes Encontros de Folias de Reis e chegam a mobilizar acima 
de 50 grupos em cada um, afluxo de devotos e fartura de comezainas. 
Comentário – Há problema de coesão. A presença do advérbio de intensidade 
“tão” cria a expectativa da consequência do fato inicialmente anunciado (A 
presença das Folias de Reis no Norte e Noroeste paulista é tão expressiva 
que...). Essa consequência deve ser introduzida pela conjunção subordinativa 
adverbial consecutiva que, e não por “em que” (preposição + pronome 
relativo, que transmite ideia de lugar). Seja retirada, portanto, a preposição 
“em”, para que fique clara a noção de consequência. 
Resposta – Item errado. 
[...] Minha mãe fazia muito meias de lã para ele. 
4 Tantas que um dia ele observou: “Acho que a Mafalda pensa que 
eu sou uma centopeia”. [...] 
47. (IADES/PG-DF/Analista Jurídico/2011 – adaptada) No período “Tantas que 
um dia ele observou: ‘acho que a Mafalda pensa que eu sou uma 
centopeia.’” (linhas 4 e 5), as orações introduzidas pela conjunção “que” 
(linha 4) mantêm a mesma relação de sentido. 
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Comentário – O primeiro “que” introduz oração com sentido de consequência. 
O segundo e o terceiro complementam, respectivamente, os verbos “acho” e 
“pensa”. Portanto a relação de sentido da primeira oração introduzida pela 
conjunção é diferente. 
Resposta – Item errado. 
[...] 
Atividades de recreação e lazer estimulam o 
imaginário e a criatividade, facilitam a socialização e 
15 nos ajudam a combater o estresse. Mas, se tudo isso 
for o objetivo, perde a graça, deixa de ser brincadeira. 
Vira mais uma atividade produtiva a cumprir na 
agenda. Você só brinca de verdade (ainda que de 
mentirinha)

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